Professional Documents
Culture Documents
MOSSORÓ-RN-BRASIL
Agosto de 2009
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ARIDO
MOSSORÓ-RN-BRASIL
Agosto de 2009
Ficha catalográfica preparada pelo setor de classificação e
catalogação da Biblioteca ―Orlando Teixeira‖ da UFERSA
93f.: il.
CRB-5/1033
ALLYSSANDRA MARIA LIMA RODRIGUES
BANCA EXAMINADORA:
______________________________________________
Prof. Dr. Gustavo Henrique Gonzaga da Silva (UFERSA)
Orientador
_______________________________________________
Profa. Dra. Danielle Peretti Filgueira (UERN)
Conselheira
__________________________________________________
Profa. Dra. Celicina Maria da Silveira Borges Azevedo (UFERSA)
Conselheira
DADOS CURRICULARES DO AUTOR
Will Durant
Montaigne
Konrad Lorenz
DEDICATÓRIA
DEDICO
Aos meus pais Vicente e Terezinha, pelo dom da vida e por todos os
ensinamentos, e aos meus irmãos Rodrigues Neto e João Paulo pelo apoio e
companheirismo em todos os momentos.
A ONG Terra Viva, nas pessoas de Jucy e Maria José, por todo o apoio
operacional nas coletas.
Aos meus alunos da Rede Municipal de Ensino e aos meus colegas da Escola
Municipal da Raimunda Nogueira da Couto, em especial à Márcia Jales pela
compreensão e força.
A todos aqueles que por falha da memória, esqueci de citar, mas que foram de
fundamental importância.
SUMÁRIO
Página
SUMÁRIO......................................................................................................................... x
LISTA DE TABELAS ........................................................................................................ xii
LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................ xii
Resumo geral................................................................................................................ xv
Summary.......................................................................................................................... xvii
ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO............................................................................. 19
CAPÍTULO 1 – ASPECTOS DA BIOLOGIA E ECOLOGIA DO MOLUSCO
Anomalocardia brasiliana (GMELIN, 1791) (BIVALVIA, VENERIDAE) (REVISÃO 20
BIBLIOGRÁFICA.)......................................................................................
1 INTRODUÇÃO GERAL............................................................................................ 20
1.1 MOTIVOS PARA O DESENVOLVIMENTO DESTE ESTUDO................................ 20
1.2 HIPÓTESE............................................................................................................... 21
1.3 OBJETIVO GERAL .................................................................................................. 21
1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................... 21
2 ASPECTOS DA BIOLOGIA E ECOLOGIA DO MOLUSCO Anomalocardia
brasiliana (GMELIN, 1791) (BIVALVIA, VENERIDAE).................................................... 23
Resumo...................................................................................................................... 23
Summary ................................................................................................................... 24
Resumo...................................................................................................................... 44
xi
Summary................................................................................................................... 45
4 INTRODUÇÃO............................................................................................................ 46
5 MATERIAL E MÉTODOS........................................................................................... 48
6 RESULTADOS........................................................................................................... 51
6.1 PARÂMETROS ABIÓTICOS................................................................................... 51
6.1.1 Temperatura......................................................................................................... 51
6.1.2 Salinidade........................................................................................................... 52
LISTA DE TABELAS
CAPÍTULO 2
LISTA DE FIGURAS
CAPÍTULO 2
Figura 1 - Locais de coleta de Anomalocardia brasiliana nas praias de Barra e
Pernambuquinho/Grossos RN..........................................................................................
48
Figura 2 - Delineamento esquemático do transcecto com seus respectivos pontos
de coleta ...........................................................................................................................
49
Figura 3 - Valores de temperatura de água (ºC) encontradas na praia de
Pernambuquinho e Barra durante os meses de coleta (2007-2008)................................
51
Figura 4 - Temperatura (ºC) para as duas praias nos diferentes meses do ano..............
52
Figura 5 - Variação da salinidade (‰) para as duas praias nos diferentes meses do
ano.....................................................................................................................................
52
Figura 6 – Valor médio de salinidade (‰) para as duas praias nos diferentes meses do
ano..........................................................................................................................
53
Figura 7 - Pluviosidade da região de Grossos/RN no período de março/2007 a
maio/2008. (Fonte: F. Souto Indústria, Comércio e Navegação S.A.)..............................
54
Figura 8 - Granulometria da Praia de Barra......................................... ............................
55
Figura 9 - Granulometria da Praia de Pernambuquinho...................... ............................
55
Figura 10 – Valores médios de granulometria do sedimento das praias de
Pernambuquinho e Barra..................................................................................................
56
Figura 11 – Valores médios das classes texturais (%) encontrados nos pontos de
coleta do transcecto na praia de Barra. ...........................................................................
57
Figura 12 – Valores médios das classes texturais (%) encontrados nos pontos de
coleta do transcecto na praia de Pernambuquinho...........................................................
58
xiii
ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO
1 INTRODUÇÃO GERAL
1.2 HIPÓTESE
Capítulo 01:
(Revisão Bibliográfica)
Submetida para publicação: Boletim do Instituto de Pesca
22
RESUMO
Atualmente existe uma tendência de desenvolvimento de exploração de recursos
biológicos. O manejo dos recursos biológicos se constitui numa tarefa complexa e o
conhecimento sobre a relação etnobiológica em comunidades tradicionais poderá
servir de base para um modelo de uso menos impactante desses recursos. A
exploração de recursos marinhos tem sido uma atividade rotineira das comunidades
costeiras, tendo passado de uma atividade equilibrada e aceitável, praticada
principalmente em nível de subsistência e como complementação de renda, visando
não somente o retorno econômico, mas também, melhorias nas condições sociais. O
molusco bivalve Anomalocardia brasiliana há décadas vem sendo coletado nas
praias do município de Grossos – RN e comercializado pelos pescadores locais. No
entanto, são escassas as informações sobre os aspectos da biologia e ecologia
populacional desta espécie na região. Neste contexto, este trabalho aborda a
biologia e ecologia do molusco A. brasiliana na região do estuário do rio Apodi-
Mossoró/RN, bem como aspectos do ecossistema de praias e a dinâmica costeira.
SUMMARY
cinquenta gêneros e doze subfamílias (CANAPA et al. 1996); essa diversidade está
relacionada à grande variedade de habitats para os quais estão adaptados, como
praias arenosas, areno-lodosas, manguezais e fundos arenosos em ambientes
coralíneos (CANTERA, 1991). Esta espécie possui concha com formato trigonal,
inflada, sólida, com uma forte carena radial delimitando a região dorsal posterior de
sua concha. Apresenta umbos no terço anterior, angulosos, lúnula cordiforme,
delimitada por sulco sutil. Seu escudo tem uma conferência longa, ampla, delimitada
por uma quilha inconspícua. A escultura é constituída por costelas comarginais
baixas que se estreitam ou bifurcam próximo à carena e se prolongam pelo declive
posterior, e por estrias radiais fracas. Sua coloração externa apresenta variáveis tons
de creme, com desenhos de cores variadas, formando desenhos diversos, em faixas
radiais ou ziguezagues, com margem interna livre espessa denticulada. Os músculos
adutores posteriores e adutor anterior possuem cicatrizes arredondadas e oval-
alongadas, respectivamente (DENADAI et al., 2006).
REFERÊNCIAS
GIANUCA, N.M. Zonação e produção nas praias arenosas do litoral sul e sudeste
do Brasil: síntese dos conhecimentos. In: SIMPÓSIO SOBRE ECOSSISTEMAS
DA COSTA SUL E SUDESTE BRASILEIRO, Academia de Ciências de São
Paulo, v. 1, p. 313-332, 1987.
MARTINS, V.S.; SOUTO, F.J.B. Uma análise biométrica de bivalves coletados por
marisqueiras no manguezal de Acupe, Santo Amaro, Bahia: Uma abordagem
etnoconservacionista. Sitientibus Série Ciências Biológicas 6 (Etnobiologia),
98-105, 2006.
McLACHALAN, A.; JARAMILLO, E.; DEFEO, O.; DUGAN, J.; RUYCK, A.;
COETZEE, P. Adaptations of bivalves to different beach types. Jour. Exp. Mar.
Biol. Ecol., 187:147-160, 1995.
Capítulo 02:
RESUMO
SUMMARY
The bivalve mollusc Anomalocardia brasiliana decades has been collected on the
beaches of the municipality of Coarse - RN and marketed by local fishers. However,
there is little information on the ecology of this species in the region. In this context,
this study evaluated and compared the populations of A. brasiliana on two beaches
located near the region of estuary Apodi / Rio Grande do Norte - RN (04o 55' 50'' S;
37o 09' 30'' W) with the following objectives: (i) determine the population dynamics of
A. brasiliana during different times of the year, (ii) estimate the population parameters
of this species, from frequency data length, and (iii) list the characteristics of
temperature, salinity, rainfall and sediment grain size distribution and abundance of
these individuals (iv) evaluate the estimate of growth and seasonality. Collections
were carried out from March/2007 to May/2008 beaches of Barra and the city of
Pernambuquinho Coarse - RN. At each point were performed transcectos of 180
meters in the intertidal region and collected samples of sediment and molluscs. The
samples were taken during the low tides and for the collections of the bodies used a
circular sink with 0.0192 square meters in size for the sediment sample used a
delimiter of galvanized iron with 5.6 cm diameter 10 cm deep. The nonparametric
Kruskal-Wallis and Mann-Whitney were used to verify the existence of significant
differences between the abundance of A. brasiliana on the beaches of Barra and
Pernambuquinho in different collection periods and the growth parameters were
obtained using the routines included in FISAT II (FAO / ICLARM Stock Assessment
Tools). Were found in two sampling sites during the period of March/07 the maio/08,
averages of 1215 individuals/m2 A. brasiliana Beach Bar and 773 individuals/m2
Pernambuquinho the beach with a length ranging from 1 to 28 mm, and the most
frequent subjects with length of 22 to 24 mm. When comparing the abundances of A.
brasiliana, significant differences were found between the beaches, only the months
of January, April and May 2008. In analyzing the parameters of growth, confirmed the
presence of three cohorts for the two study sites. You can also check that there was a
decrease in the abundance of A. brasiliana, especially during the rainy season of the
year 2008, which probably was associated with the amount of sediment and the sharp
drop in salinity. This disturbance probably could have affected the populations of this
species in the region, especially the populations located on the beach of
Pernambuquinho.
4 INTRODUÇÃO
O estudo sobre moluscos bivalves tem repercutido bastante nos últimos anos,
sobretudo em relação a sua biologia e ecologia. Muitas espécies de bivalves estão
presentes em áreas intermareais e são amplamente distribuídas ao longo da costa
brasileira, principalmente em enseadas, baías e estuários (BOEHS et al., 2008). Em
virtude de algumas espécies serem muito exploradas, estudos sobre a biologia de
bivalves marinhos são importantes para o estabelecimento de programas de manejo,
visando favorecer a manutenção de estoques naturais e, assim, contribuir para o
desenvolvimento de atividades extrativistas e de maricultura (MOREIRA, 2007). A
exploração dos estoques naturais de moluscos, sobretudo a espécie Anomalocardia
brasiliana é realizada em diversos locais da costa brasileira servindo como alimento
para as comunidades extrativistas e para comercialização (RIGHETTI, 2006).
A espécie A. brasiliana é conhecida por vários nomes populares, dentre os
quais “berbigão”, “vôngole”, “maçunin”, “chumbinho”, “búzio”. A espécie é dióica,
porém não apresenta dimorfismo macroscópicos das gônadas (BOEHS et al., 2008).
Anomalocardia brasiliana distribui-se desde as Índias Ocidentais até o Uruguai,
ocorrendo em toda costa brasileira (RIOS, 1994). Apresenta hábito alimentar cavador
superficial e habita áreas protegidas da ação de ondas e de correntes, tanto na faixa
entremarés como no infralitoral raso, onde se enterra superficialmente no substrato
lodoso ou areno-lodoso (POLI et al., 2004). Dentre os estudos já efetuados sobre a
biologia e a ecologia dessa espécie, estão os realizados no litoral do Estado de São
Paulo (NARCHI, 1966, 1972, 1974 e 1976; HIROKI, 1977; SCHAEFFER-NOVELLI,
1976, 1980; ARRUDA-SOARES et al., 1982; LEONEL et al., 1983), em Santa
Catarina (PEZZUTO e ECHTERNACHT, 1999; BOEHS e MAGALHÃES, 2004), na
Paraíba (GROTTA e LUNETTA, 1980), na Baía de Todos os Santos (PESO, 1980),
no Ceará (ARAÚJO e ROCHA-BARREIRA, 2004; BARREIRA e ARAÚJO, 2005), no
Rio Grande do Norte (CARNEIRO, 1994), em Londres (ORTON, 1920 e MORTON,
1991), nas Índias Ocidentais Francesas e Antilhas (MONTI et al., 1991; MOUËZA et
al., 1999).
Anomalocardia brasiliana consegue formar bancos naturais em habitats com
fundos areno-lodosos de enseadas, baías e desembocaduras de estuários
(PEZZUTO e ECHTERNACHT, 1999; RIOS, 1994). Esta espécie pode ser
classificada como eurihalina e euritérmica (SCHAEFFER-NOVELLI, 1976; LEONEL
46
5 MATERIAL E MÉTODOS
MAR
10
Pontos de coleta
09
08
Sedimento coletado
07
06
Amostras de A. brasiliana
05
04 _____
20 m
03
___
02
20 m Distância entre os pontos
01
6 RESULTADOS
6.1.1 Temperatura
40
35
Temperatura (%)
30
Pernambuquinho
25
20
15
10
5 Barra
0
fev/08
nov/07
mar/07
abr/07
ago/07
abr/08
mai/07
jun/07
out/07
jul/07
set/07
dez/07
jan/08
mar/08
mai/08
Meses do ano
33
32.5
temperatura (º C)
Valor médio de
32
31.5
31
30.5
30
Pernambuquinho Barra
Locais de coleta
6.1.2 Salinidade
60
50
Salinidade (‰)
40
Pernambuquinho
30
20
10
Barra
0
fev/08
nov/07
mar/07
abr/07
ago/07
mai/07
jun/07
out/07
jul/07
set/07
dez/07
abr/08
jan/08
mar/08
mai/08
Meses do ano
42
Valor médio de salinidade
41
40
39
(‰)
38
37
36
35
Pernambuquinho Barra
Locais de coleta
400 378.5
P rec ipitaç ão (mm)
350
300
250
197.5
200 162
147.5
132
150
104.5
79
100
50
0 0 0 0 0 0 5 0
0
08
/07
/0 7
/0 8
/07
/0 7
/08
7
7
8
07
/07
/07
/08
07
jul/0
0
fe v/
jun/
ja n/
ou t/
s e t/
no v
ab r
ab r
mar
mar
ag o
mai
mai
de z
Mes es de c oleta
100
Cascalho
Areia grossa e
60 muito grossa
40
Areia média
20 Areia fina
0
Silte, argila e areia
fev/08
nov/07
mar/07
abr/07
out/07
dez/07
jan/08
mar/08
abr/08
mai/07
jun/07
ago/07
jul/07
set/07
mai/08
muito fina
Meses do ano
100%
Cascalho
Classe textural (%)
80%
Areia grossa e
60% muito grossa
Areia média
40%
ago/07
mai/07
jun/07
jan/08
mar/08
abr/08
jul/07
set/07
out/07
dez/07
mai/08
muito fina
Meses do ano
100
Cascalho
Classe textural (%)
80
Areia grossa e
muito grossa
60
Areia média
40
Areia fina
20
Silte, argila e areia
muito fina
0
Pernambuquinho Barra
Locais de coleta
100%
Areia fina
20%
Silte, argila e areia
0% muito fina
0m
20 m
40 m
60 m
80 m
100 m
120 m
140 m
160 m
180 m
Pontos de coleta
Figura 11 – Valores médios das classes texturais (%) encontrados nos pontos de coleta do transcecto
na praia de Pernambuquinho.
100%
Areia fina
20%
0%
Silte, argila e areia
muito fina
0m
20 m
40 m
60 m
80 m
100 m
120 m
140 m
160 m
180 m
Pontos de coleta
Figura 12 – Valores médios das classes texturais (%) encontrados nos pontos de coleta do transcecto
na praia de Barra.
2000
1800
1600
A. brasiliana (indivíduos/m2)
1400
1200
1000
800
600
400
Barra
200
Pernambuquinho
0
mar/07
mai/07
mar/08
mai/08
abr/07
jun/07
ago/07
jul/07
nov/07
dez/07
jan/08
abr/08
set/07
out/07
fev/08
Mês
Barra Pernambuquinho
40 40
30 Março/07 30 Março/07
20 N=190 20 N=149
10 10
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
40
40
30 Abril/07
30
Abril/07
N=235
20
N=131
20
10
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
40
30
Maio/07 40
20 N=227 30 Maio/07
10
20
N=123
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
40
40
30
Junho/07
30 Junho/07 N=138
20
20 N=227
10
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
40
40
30
Julho/07
30 Julho/07 N=103
20
20
N=259
10
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
40
Frequência (%)
40 Agosto/07
Frequência (%)
30
30
Agosto/07 20
N=123
N=212
20 10
10 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
40
30
Setembro/07
40
N=135
30 Setembro/07 20
20
N=186 10
0
10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
0 40
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
40
Outubro/07 30 Outubro/07
30
N=211 20 N=101
20
10
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
40
40
Novembro/07
Novembro/07 30
30
N=114
20
N=183 20
10
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
40
40
30
Dezembro/07
30
Dezembro/07 N=104
20
20
N=211 10
0
10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
40 40
Janeiro/08 Janeiro/08
30 30
N=174 N=79
20
20
10
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
40
40
30
Fevereiro/08
30 Fevereiro/08
20 N=97
20
N=215
10
10 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
40
40
30
Março/08
30 Março/08 N=109
20
20
N=230
10
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
40
40
30 Abril/08
30 Abril/08
N=64
20 N=346 20
10
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
40 40
30
Maio/08 Maio/08
30
20
N=242 N=8
20
10
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
Figura 14 - Freqüências de comprimento (mm) de Anomalocardia brasiliana nas Praias de Barra e Pernambuquinho,
respectivamente entre março/07 a maio/08.
60
30 35
25
Nº de indivíduos
Nº de indivíduos
25 Março/07 30 Abril/07
Nº de indivíduos
20
Maio/07
20 N=149 25 N=131 N=123
20 15
15
15
10 10
10
5 5 5
0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
30
20 25
Nº de indivíduos
25 Junho/07
Nº de indivíduos
Nº de indivíduos
Julho/07 20 Agosto/07
20 N=138 15 N=103
N=123
15
15
10
10 10
5
5 5
0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
30 14
18
Nº de indivíduos
Nº de indivíduos
25 Setembro/07 12 Novembro/07
16
Nº de indivíduos
14 12 14
Nº de indivíduos
Nº de indivíduos
12 Dezembro/07 12 Fevereiro/08
Nº de indivíduos
10
10 Janeiro/08 N=97
N=104 10
8
8 N=79
8
6 6 6
4 4 4
2 2
2
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
Comprimento (mm) Comprimento (mm) Comprimento (mm)
18
10 3,5
16
Nº de indivíduos
9
Nº de indivíduos
Maio/08
Nº de indivíduos
14 Março/08 8
3
Abril/08 N=8
12 N=109 7 2,5
10 6 N=64
2
8 5
4 1,5
6
3 1
4
2
2 1 0,5
0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
Nº de indivíduos
Nº de indivíduos
40 N=235
Nº de indivíduos
N=190 60 60
35 Maio/07
30 50 50
N=227
25 40 40
20 30 30
15
20 20
10
5 10 10
0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
60 70 40
Nº de indivíduos
60 35
Nº de indivíduos
Junho/07
Nº de indivíduos
50 Julho/07 Agosto/07
N=227 50 30
40 N=259 N=212
40 25
30 20
30
20 15
20
10
10 10 5
0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
35
Nº de indivíduos
30 50 40
Setembro/07 45
Nº de indivíduos
25 35
Nº de indivíduos
N=186 40 Outubro/07 Novembro/07
35 30
20 N=211 N=183
30 25
15 25 20
20
10 15
15
5 10 10
5 5
0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
35
40
Nº de indivíduos
30 Janeiro/08 35
35
Nº de indivíduos
N=174 Fevereiro/08
Nº de indivíduos
Dezembro/07 25 30
30
25 N=215
25 N=211 20
20
20 15
15 15
10
10 10
5
5 5
0 0
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
35 45 50
Nº de indivíduos
Nº de indivíduos
30 Março/08 40 Maio/08
Nº de indivíduos
Abril/08 40
25 N=230 35 N=242
30 N=346
20 30
25
15 20 20
10 15
10 10
5 5
0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
1000
750
A. brasiliana
500
250
0
jul/07
jun/07
set/07
jan/08
fev/08
out/07
abr/07
abr/08
mai/07
mai/08
nov/07
dez/07
ago/07
mar/07
mar/08
Mês
Figura 17 - Valores medianos e quartis inferior (25%) e superior (75%) de abundância de A. brasiliana
na praia de Barra nos diferentes meses de coleta. Letras distintas indicam diferenças significativas
(p<0,05).
(a)
2000 (a) Praia de Pernambuquinho
(a)
1800
1600
)2
(a)
(a) (a)
1400
(a) (a)
1200 (a) (a) (a) (a)
1000
(indivíduos/m
(a)
800
600
A. brasiliana
400
(b)
(b)
200
0
jul/07
jun/07
set/07
jan/08
fev/08
out/07
abr/07
abr/08
nov/07
dez/07
mai/07
mai/08
ago/07
mar/07
mar/08
Mês
Figura 18 - Valores medianos e quartis inferior (25%) e superior (75%) de abundância de A. brasiliana
na praia de Pernambuquinho nos diferentes meses de coleta. Letras distintas indicam diferenças
significativas (p<0,05).
2500
Barra (a)
2250 Pernambuquinho
(a)
2000 (a)
(a)
(a) (a)
)2
(a)
1750
(a) (a)
(a)
(a) (a)
1500 (a) (a)
(a) (a) (a)
(a) (a)
(a)
1250 (a)
(a)
(indivíduos/mA. brasiliana
(a) (a)
(a) (a) (a)
1000
(b)
750
500
0
jul/07
jun/07
jan/08
abr/07
set/07
out/07
fev/08
abr/08
mai/07
ago/07
nov/07
dez/07
mai/08
mar/07
mar/08
Mês
Figura 19 - Valores médios e desvios padrão de abundância de A. brasiliana nas praias de Barra e de
Pernambuquinho, respectivamente, durante as coletas. Letras distintas indicam diferenças
significativas (p<0,05) pelo teste Mann – Whitney para cada mês de coleta.
Abundância (ind/m2)
Março/07
Abundância (ind/m2)
500
Abundância (ind/m2)
500
600
400 500 400
0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pontos de coleta Pontos de coleta Pontos de coleta
900
1200
800 600
Abundância (ind/m2)
Julho/07
Abundância (ind/m2)
1000 700
Junho/07
Abundância (ind/m2)
500
600 Agosto/07
800
500 400
0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pontos de coleta Pontos de coleta Pontos de coleta
700
800
600
600 Setembro/07
Abundância (ind/m2)
700
Abundância (ind/m2)
Outubro/07 Novembro/07
Abundância (ind/m2)
500 600 500
0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pontos de coleta Pontos de coleta Pontos de coleta
700
700 800
600
Abundância (ind/m2)
Abundância (ind/m2)
500 500 600
400 500
400
400
300 300
300
200 200
200
100 100 100
0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pontos de coleta Pontos de coleta Pontos de coleta
1200
800 700
Abril/08
Abundância (ind/m2)
700 1000
Março/08 600 Maio/08
Abundância (ind/m2)
Abundância (ind/m2)
0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pontos de coleta Pontos de coleta Pontos de coleta
2
Figura 20- Abundância (ind/m ) de Anomalocardia brasiliana na Praia de Barra entre os 10 pontos de
coleta dos transcectos nos meses de março/07 a maio/08.
Abundância (ind/m2)
700 800
Abundância (ind/m2)
Março/07 600
Abundância (ind/m2)
600 700 Maio/07
500
500 600
400 500
400
300 400
300
200 300
200
200
100 100
100
0 0
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pontos de coleta Pontos de coleta Pontos de coleta
800 600
450
700
Abundância (ind/m2)
Julho/07
Abundância (ind/m2)
500 400
Junho/07
Abundância (ind/m2)
600 350 Agosto/07
400
500 300
700
Abundância (ind/m2)
600 500
Setembro/07 450
600
500
Abundância (ind/m2)
Abundância (ind/m2)
400 Outubro/07 500
400 350 Novembro/07
400
300
300
250 300
200 200
150 200
100
100
100
0 50
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pontos de coleta Pontos de coleta Pontos de coleta
Abundância (ind/m2)
Dezembro/07
Abundância (ind/m2)
150 150
100
100 100
50
50 50
0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pontos de coleta Pontos de coleta Pontos de coleta
600
700 80
Abundância (ind/m2)
Abundância (ind/m2)
400 60
500
50
300 400
40
300
200 30
200
20
100
100 10
0 0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pontos de coleta Pontos de coleta Pontos de coleta
2
Figura 21 - Abundância (ind/m ) de Anomalocardia brasiliana na Praia de Pernambuquinho entre os
10 pontos de coleta do transcecto nos meses de março/07 a maio/08.
67
onde,
t(L) = idade
t0 = parâmetro relacionado com o comprimento do molusco ao nascer.
k = coeficiente de crescimento
ln= logaritmo
L=comprimento
L = comprimento padrão assintótico
Assim, a equação de crescimento em comprimento pode ser descrita da
seguinte forma:
onde:
Lt= comprimento predito na idade t
L∞=comprimento assintótico
K= constante de crescimento
C= amplitude de oscilação de crescimento sazonal
t0=idade quando o indivíduo apresenta comprimento zero
ts= idade no início da primeira oscilação de crescimento.
Através da equação inversa de Von Bertalanfy para análise estimada da
estrutura comprimento-idade, mostrou que a captura de A. brasiliana nas coletas da
Praia de Pernambuquinho, concentrou-se nos indivíduos de 4,88 anos (Tabela 1),
assumindo t0=0.
Tabela 1 - Estrutura idade - comprimento médio (mm) de A. brasiliana oriundo das coletas na Praia de
Pernambuquinho entre março/2007 a maio/2008.
Comprimento médio Idade Relativa
(mm) (anos)
1 0.074
2 0.144
3 0.220
4 0.299
5 0.381
6 0.467
7 0.556
8 0.649
9 0.746
10 0.849
11 0.956
12 1.070
13 1.190
14 1.317
15 1.453
16 1.598
17 1.754
18 1.922
19 2.105
20 2.306
21 2.529
22 2.778
23 3.061
24 3.389
25 3.778
26 4.257
27 4.880
28 5.772
70
Tabela 2 - Estrutura idade - comprimento médio (mm) de A. brasiliana oriundo das coletas na Praia de
Barra entre março/2007 a maio/2008.
Comprimento médio Idade
(mm) (anos)
1 0.058
2 0.118
3 0.181
4 0.246
5 0.314
6 0.384
7 0.458
8 0.536
9 0.617
10 0.702
11 0.793
12 0.888
13 0.989
14 1.097
15 1.213
16 1.337
17 1.472
18 1.619
19 1.780
20 1.959
21 2.159
22 2.388
23 2.654
24 2.971
25 3.366
26 3.885
27 4.651
28 6.134
71
30 30
Novembro/07
Frequência (%)
25
Frequência (%)
25
Dezembro/07
20 20
15 15
10 10
5 5
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
30 30
Janeiro/08
Frequência (%)
25 Frequência (%) 25
Fevereiro/08
20 20
15 15
10 10
5 5
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
30
Março/08
Frequência (%)
25
20
15
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Comprimento (mm)
8 DISCUSSÃO
9 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
DEFEO, O.; CASTILLA J.C. More than one bag for the world fishery crisis and keys
for co-management successes in selected artisanal Latin American shellfisheries.
Reviews in Fish Biology and Fisheries, 15:265–283, 2005.
HIROKI, K. On the resistance of isolated bivalve gill pieces to oxygen deficiency and
hydrogen sulphide. Bolm. Fisiol. Animal Univ. S. Paulo, São Paulo, 1: 9-20, 1977.
80
MALIAO, R. J.; WEBB, E. L.; JENSEN, K. R. A survey of stock of the donkey’s ear
abalone, Haliotis asinina L. in the Sagay Marine Reserve, Philippines: evaluating the
effectiveness of marine protected area enforcement. Fisheries Research, 66, p. 343-
353, 2004.
PICKETT, S.T.A.; WHITE, P.S. The ecology of natural disturbance and patch
dynamics. Academic Press, Orlando, Flórida, 1985.
PIMM, S.L. The complexity and stability of ecossistem. Nature, v. 307, p. 321-326,
1984.
RIOS, E.C. Coastal brazilian shells. Rio Grande, Fundação Cidade do Rio Grande,
255 p, 1994.
ANEXOS
84
ANEXO B - O bivalve Anomalocardia brasiliana coletado nas duas praias da região estuarina (Foto: A.
Rodrigues).
2
ANEXO G – Retirada da amostra dos indivíduos (coletor circular com 0,0192 m )
APÊNDICES
91
A - Valor para cada mês e média aritmética dos meses de temperatura da água - Tágua (º C) encontrados na praia de Barra e Pernambuquinho
durante os meses de coleta (2007-2008).
mar abr maio jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr maio Média dos
meses
Pernambuquinho 31,5 30,1 32,2 32,6 31,5 29,9 28,3 28,6 29,9 31,5 31,3 33,4 34,8 32,4 34,2 31,2
Barra 34,4 33,7 32,4 33,8 32,4 32,1 28,4 33,3 31,1 35,2 31,8 32,9 34,0 32,7 33,5 32,7
92
B - Valor para cada mês da classe textural (%) encontrada na praia de Barra durante os meses de coleta (2007-2008)
Meses de coleta Silte, argila e areia muito fina Areia fina Areia média Areia grossa e muito grossa Cascalho
mar 30 30 8 12 20
abr 24 42 5 18 11
maio 50 19 4 19 8
jun 28 36 4 22 10
jul 28 13 3 13 43
ago 34 21 4 14 27
set 31 18 3 12 36
out 40 13 5 14 28
nov 41 21 8 17 13
dez 30 35 7 12 15
jan 20 18 7 11 44
fev 35 30 7 14 14
mar 28 13 5 15 39
abr 35 27 9 21 8
maio 25 16 7 19 33
93
C - Valor para cada mês da classe textural (%) encontrada na praia de Pernambuquinho durante os meses de coleta (2007-2008)
Meses de coleta Silte, argila e areia muito fina Areia fina Areia média Areia grossa e muito grossa Cascalho
mar 26 40 4 14 16
abr 35 46 5 6 8
maio 41 43 2 11 3
jun 38 37 4 14 7
jul 45 20 2 8 25
ago 50 25 4 10 11
set 44 31 3 11 11
out 33 38 4 10 15
nov 29 45 6 12 8
dez 42 32 10 8 8
jan 16 46 10 9 19
fev 18 58 6 12 6
mar 20 39 9 11 21
abr 12 58 8 15 7
maio 14 58 6 13 9
94