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@ mvrropucéo
Nos capftulos anteriores, nossa preocupagdo era descrever a distribuigao
de valores de uma tinica varidvel. Com esse objetivo, aprendemos 2 calcular
medidas de tendéncia central e variabilidade.
Quando, porém, cons:deramos observacbes de duas ou mais variéveis,
surge um novo problema: as relagbes que podem existir entre as variéveis es-
tudadas, Nesse caso, as medidas estudadas ndo sio eficientes,
Assim, quando consideramos varidveis como peso e altura de um grupo
6e pessoas, uso do cigarro e incidéncia do cfncer, vocabulério e compreensdo
a leitura, domindncia ¢ sabmiss4o, procuramos verificar se existe alguma
relaclo entre as varidveis ce cada um dos pares € qual o grau dessa relagéo.
Para isso, € necessario o conhecimento de novas medidas.
Sendo a relagdo entre as variaveis de natureze quantitativa, a correla-
co é 0 instrumento adequsdo para descobrir e medir essa relacdo.
Uma ver caracterizade a relagio, procuramos descrevé-la através de uma
fungdo matemética. A regress € o instrumento adequado para a determina-
G40 dos pardmetros dessa funglo.
NOTA:
+ Ficaremos restritos as relaghes entre duas vatidveis (correlagdo simples).
2 CORRELAGAO
2.1, Relagdo funcional e relagao estatistica
Como sabemos, 0 perimetro e o lado de um quadrado esto relacionados.
A relagdo que os liga é perfsitamente definide e pode ser expressa por meio de
uma sentenga matemética:
2p = at
onde 2p € 0 perimetro ¢ & ¢ 0 lado,
|
r
|
|
|
|
09.11 —Conelagdoetegreste 149
Atribuindo-se, entio, um valor quelquer af, é possivel determinar exata-
‘mente 0 valor de 2p.
Consideremos, agora, a relagio que existe entre 0 peso e a estatura de
tum grupo de pessoas. E evidente que essa relagio ndo & do mesmo tipo da
anterior; ela é bem menos precisa. Assim, pode acontecer que a estaturas dife-
rentes correspondam pesos iguais ou que & estaturas iguais correspondam pe-
sos diferentes. Porém, em média, quanto maior a estatura, maior 0 peso.
AAs relagbes do tipo perimetro-lado so conhecidas como relagies fun-
ionais e as do tipo peso-estatura, como relagGes estatisticas,
“Quando das variéveis esto ligadas por uma rela
zemos que existe correlagio entre elas
NOTA
+ As relagdes funcionais sio um caso limite das relagdes estas
2.2, Diagrama de dispersio
Consideremos uma amostra aleatéria, formada por dez dos 98 alunos de
tuma classe de faculdade A ¢ pelas notas obtidas por eles em Matemétics ¢
Estatistica:
TABELA 11.1
NOTAS
Ne | “matematica | ESTaTisnica
be) wo
oF 5.0 60
08, 80 80
24 10 80
38 100 10,0
a 50 50
58 70 no
59 90 80
n 30 40
80 30 60
2 20 20
Representando, em um sistema cocrdenado cartesiano ortogonal, 08 pa-
res ordenados (X, y,), obtemos uma nuvem de pontos que denominamos dia-
grama de dispersio. Esse diagrama nos fornece uma idéia grosseira, porém
‘til, da correlagto existente:150 EswteMcArAoR 0 ve
2.8. Correlagdo linear
Os pontos obides,visos em conjunto,formam uma elipse em diagonal
Podemos imaginar que, quanto mais fina fora elipse, mais clu se sear
fmaréde uma eta. Demos, eto, que a corelato deforma eligtice einen
“imagem uma rea, sendo, por isso, denominaca correlagto Iecar
E possivel verficarquea cada correla esd associada come “imagem”
uma relagéo funcional, Por esse motivo, as relagdes funcionsle slo can,
relagées perfetas
rete
vA imagem
|
Como a correlagao em extudo tem como “imagem”
uma reta ascendente,
cla € chamada correlacio linear positiva,
a4
eal
“Hoses Gap. 1 Conelogdo segiengo 181
Assim, uma correlagao é
42. linear positiva se os pontos do diagrama tém como
rela ascendente;
b. linear negativa se os pontos tm como “
dente;
& mlo-linear se 0s pontos tém como “imagem” uma curva,
Se 08 pontos apresentam-se dispersos, ndo oferecendo uma
definida, conclufmos que ndo hé relacto alg
‘Temos, entdo:
“imagem” uma
imagem” uma reta descen-
“imagem”
yuma entre as varisveis em estudo,
do hd corslagso
2.4. Coeficiente de correlagao linear
O instrumento empregado para a medida da correlagio linear é 0 coefi-
ciente de correlagdo. Esse coeficiente deve indicar o grau de intensidade to
Sorteacio entre duas varidves e, ainda, c sentido dessa comelagdo (positive
‘ou negativo).
Faremos uso do coeficiente de correacio de Pearson, que é dado por
‘onde n € 0 niimero de observagies,
Os valores limites de r so
le +1, isto, 0 valor de r pertence ao inter.
valo (-1, +1)
1@CCCHCCCH AMMA emeeneen.-- ~~~ ---_ |evvvecee
182 esuwionca rhea, < °
Assim:
a, se a correlagio entre duas variaveis € perfeita e positive, entio r = +1;
b. se a correlaglo € perfeita e negativa, entio r
cc. se nll hé correlagio entre as variéveis, entio r =
Logicamente:
ase
+1, hé uma correlagio perfeita e positiva entre as varidveis;
1, ha uma correlagdo perfeita e negativa entre as varidveis;
¢. ser = 0, ov niio ha correlago entre as varidveis, ov a relagio que
porventura exista no é linear.
b.ser
NOTAS:
+ Para que uma relagio possa ser descrita por meio do coeficiente de correlagio de
Pearson € imprescindivel que ela se aproxime de uma fungio linear. Uma maneira
prética de verificarmos a Hinearidade da relagio ¢ a inspego do diagrama de dis-
perso: se a elipse apresenva saliGncias ou reentrincias muito acentuadas, provavel-
mente trat-ée de correlagio curvilinea,
+ Para podermos trar algurras conclusdes significativas sobre comportamento si-
‘multineo das variéveis analisadas, € necessério qt
o6