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Optativa – Geotecnia

das fundações
G U I L HERM E V E N TORI M F E R R ÃO
GV E NTORI M@HOT MAI L.COM
Sistemas de fundações – Estrutura x solo
2.1 Fundações profundas

Figura 08 – Forças existentes (Bicalho, 2015)


2.1 Tipos de Fundações
Segundo a NBR 6122:2010
•Fundação Superficial (rasa ou direta) - Fundação em que a carga é transmitida ao terreno,
predominante pelas pressões distribuídas sob a base da fundação e em que a profundidade de
assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da
fundação; compreende as sapatas, os blocos, as sapatas associadas, os “radiers” e as vigas de
fundação.
•Fundações Profundas - Aquelas em que o elemento de fundação transmite a carga ao terreno
pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de atrito do fuste) ou por
uma combinação das duas, e está assente em profundidade em relação ao terreno adjacente
superior ao dobro de sua menor dimensão em planta e no mínimo 3,0m.
2.2 Capacidade de Carga de Fundações
Superficiais
Segundo Cintra e Aoki (2011)

O aumento da força P, irá provocar o surgimento


de uma superfície potencial de ruptura no interior
do maciço do solo. Na iminência da ruptura,
teremos a mobilização da resistência máxima do
sistema sapata – solo, que denominamos de
CAPACIDADE DE CARGA
2.1 – Tipos de Ruptura
• Ruptura Geral (Tombamento da sapata)
• Sapata tende a girar, levantando uma porção do solo para cima do terreno
• Solos mais resistentes e menos deformáveis;
• Areias compactas a muito compactas;
• Argila rijas a muito rija
2.1 – Tipos de Ruptura
• Ruptura por puncionamento
• Solos mais deformáveis e menos resistentes;
• Penetração das sapatas e ocorrência de recalques elevados;
• Areias fofas a pouco compactas;
• Argila muito mole a mole
2.1 – Tipos de Ruptura
• Ruptura local
• Comportamento não apresenta mecanismo típico;
• Caso intermediário entre ruptura geral e por puncionamento;
• Areias medianamente compactas;
• Argilas médias.
Métodos para estimar a capacidade de
carga
NBR6122:2010 – Projeto e execução de fundações
Considerações sobre as tensões admissíveis
1)Métodos teóricos
2)Métodos semi empíricos
3)Prova de carga sobre placa
3 Fórmula de Terzaghi

Figura 11 - Zonas de cisalhamento radial e linear

O cálculo da capacidade de carga do solo pode ser feito por diferentes métodos e processos,
embora nenhum deles seja matematicamente exato.
3.1 Fórmula de Terzaghi

Figura 11 - Zonas de ruptura segundo teoria de Terzaghi (Fonte: Yamunequi 2013)


3.1 Fórmula generalizada de Terzaghi

Ruptura Geral
𝟏
𝒑𝒓 = 𝒔𝒄 . 𝒄. 𝑵𝒄 + . 𝜸. 𝒔𝜸 . 𝑩. 𝑵𝜸 + 𝒔𝒒 . 𝜸. 𝒉. 𝑵𝒒
𝟐

Ruptura por puncionamento: Sapata Sc Sq Sy


Mesma fórmula da ruptura Geral, porem Corrida 1 1 1
com novos valores de coesão e ângulo
de atrito Retangular 1+(B/L).(Nq/Nc) 1 + (B/L).tgθ 1 – 0,4.(B/L)
c* = (2/3).c
tgθ* = 2/3 tg θ Circular ou 1+(Nq/Nc) 1 + tgθ 0,6
quadrada
3.1 Fatores de capacidade de carga
Tabela 03 - Fatores de capacidade de carga segundo Vesic (1975).
3.1 Parâmetros do solo
Coesão: Peso específico de solos
Argilas: c = 10Nspt (kpa) argilosos

Areia: c = 0 Nspt Consistência Peso Específico (kN/m³)


<2 Muito mole 13
Ângulo de atrito: 3–5 Mole 15
6 – 10 Média 17
De Godoy (1983)
11 – 19 Rija 19
Θ = 28 + 0,4Nspt
>20 Muito Rija 21
3.1 Parâmetros do solo

Peso específico de solos arenosos

Peso específico (kn/m³)


Nspt Compacidade
Areia Seca Úmida Saturada
<5 Fofa
Pouco 16 18 19
5–8
compacta
Medianamente
9 – 18 17 19 20
compacta
19 – 40 Compacta
Muito 18 20 21
> 40
Compacta

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