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I.

Conceitos Fundamentais de Arquivologia;


1º Bloco II. Arquivologia:
 Teoria das Três Idades.

I. Organização dos Arquivos Permanentes;


II. Gerenciamento de Informação Arquivística;
2º Bloco III. Planejamento do Sistema de Arquivamento;
IV. Fase do Gerenciamento de Informação.

I. Métodos de Arquivamento;
3º Bloco II. Diagnóstico e Avaliação Documental.

I. Avaliação;
4º Bloco II. Protocolos.

5º Bloco I. Exercícios Relativos ao Encontro.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUIVOLOGIA
Diferenças entre: Biblioteca, Museu e Arquivo.
É comum encontrar pessoas que pensam que um cervo arquivístico, bibliográfico e museológico sejam
basicamente a mesma coisa, o que é errada, já que são coisas distintas.

II. ARQUIVOLOGIA
A arquivologia estuda os princípios e as técnicas utilizadas para organizar, produzir, guardar, preservar e utilizar
os arquivos. Dessa forma, temos como princípios arquivísticos: proveniência, organicidade, indivisibilidade, unicidade
e cumulatividade.
 Proveniência:
É o princípio fundamental da teoria arquivística. Assim, segundo esse princípio os arquivos devem ser
organizados respeitando a origem dos documentos, também chamados de fundos dos documentos. Portanto, a partir
desse princípio que nasce a ideia de custodia territorial, ou seja, o arquivo deve ser mantido no território de origem.

 Organicidade:
Esse princípio diz que os arquivos devem refletir a estrutura da organização ao qual pertencem, ou seja, funções
e atividades mantendo as relações internas e externas.
 Indivisibilidade:
Está intimamente ligado ao princípio da proveniência, já que ele trata que nenhum arquivo deve ser disperso,
destruído, acrescentado ou diminuído de forma não autorizada.
 Unicidade:
Os arquivos possuem um caráter único em razão do contexto em que foram produzidos.
 Cumulatividade:
Esse princípio fundamenta que os arquivos formam uma progressão natural ligada a atividade e funções da
organização, ou seja, eles vão se acumulando, aumentando com o passar do tempo, já que os órgãos continuam a
produzir documentos.

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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
DICIONÁRIO ARQUIVÍSTICO
 Fundo: equivalente a arquivo.
 Fundo Fechado: quando o órgão que produzia os documentos não existe mais, foi extinto.
 Fundo Aberto: quando o órgão que produz os documentos ainda esta em funcionamento.
 Arquivo: conjunto de documentos produzidos por uma organização pública ou privada.
TEORIA DAS TRÊS IDADES
Dentro da arquivologia temos o ciclo vital arquivístico, que consiste em classificar os arquivos em fases ou estágio
pelos quais os arquivos passam dentro da instituição, que são: corrente, intermediária e permanente.
 Correntes:
Pode ser chamado também de primeira idade. Segundo Valette:
"constituído de documentos em curso ou consultados frequentemente, conservados nos escritórios ou em repartições
que os receberam e os produziram ou em dependências próximas de fácil acesso."
 Intermediários:
Também podendo ser chamados de segunda idade. A definição segundo Valette:
"constituído de documentos que deixaram de ser frequentemente consultados, mas cujos órgãos que os receberam e
os produziram podem ainda solicitá-los, para tratar de assuntos idênticos ou retomar um problema novamente
focalizado. Não há necessidade de serem conservados próximos aos escritórios"
 Permanentes:
Podendo ser chamados também de terceira idade, são definidos por Valette como:
"constituído de documentos que perderam todo valor de natureza administrativa e que se conservam em razão de
seu valor histórico ou documental e que constituem os meios de conhecer o passado e a sua evolução. Estes são os
arquivos históricos propriamente ditos, pois é nessa fase que os documentos são arquivados de forma definitiva"

DICIONÁRIO ARQUIVÍSTICO
 Prazo Prescricional: prazos em que a lei obriga os arquivos a ficarem guardados, prazos legais a serem
cumpridos.
 Prazos Precaucionais: prazos que a instituição pode optar por guardar os arquivos, prazos discricionários.
 Arranjo: organização de documentos nos arquivos permanentes.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. ORGANIZAÇÃO DOS ARQUIVOS PERMANENTES
Há dois tipos de atividades relacionadas a estruturação e implementação dos arranjos: atividades intelectuais (por
em ordem inteligível o acervo, normalmente feito com o auxílio de um organograma) e atividades físicas (relacionado
as atividades básicas como: colocar em caixas identificadas, acomodar em estantes entre outras).
Assim, os instrumentos utilizados para os arranjos dos arquivos permanentes equivalem á classificação realizada
nos arquivos correntes e intermediários. Os arranjos se estruturam baseados em cinco definições: Fundo, grupo,
Subgrupo, Série e Subsérie documental.
Para que os documentos inativos possam ser localizados e consultados é realizado um programa descritivo de
acervo, ou seja, desenvolve-se instrumentos de pesquisas, dos quais podemos destacar:
 Guia:
O mais amplo e utilizado instrumento de pesquisa, é desenvolvido de maneira prática e é considerado um
instrumento de pesquisa descritivo.
 Inventário:
É um instrumento parcial, traz uma descrição genérica e sumária, é desenvolvido de forma a descrever as partes
ou conjuntos documentais.
 Catálogo:
É realizado uma descrição unitária dos documentos de um conjunto ou série, essa descrição pode ou não estar
respeitando a ordem da classificação.
 Repertório:
É também conhecido como catálogo seletivo, pois traz uma relação seletiva de documentos pertencentes a um ou
mais arranjos no qual os documentos são descritos de forma minuciosa.
 Índice:
Nele consta nomes, assuntos e lugares organizados em ordem alfabética visando a remeter o leitor á localização
das respectivas anotações. Os índices podem ou não estar ligados a catálogos ou inventários.
 Edição de Fontes:
Nele consta o texto integral acompanhado ou não de estudos introdutório e fontes paralelas.

II. GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÃO ARQUIVÍSTICA


O gerenciamento de informação arquivística é um conjunto de técnicas para a produção, uso, avaliação de
arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, tendo como objetivo definir pela sua eliminação ou
guarda permanente.
Como objetivos do gerenciamento temos:
 Assegurar a administração, a destinação e a produção de documentos de forma eficiente.
 Garantir que a informação esteja disponível quando e onde for necessária, ou seja, em tempo hábil.
 Assegurar que a reprografia, processamento automatizado e outras técnicas, sejam utilizados de forma
adequada para a uma econômica e eficiente gerenciamento de informação.
 Garantir a eliminação de documentos que não possuam valor primário nem secundário, ou seja, não tenham
valor administrativo e nem cultural.
 Contribuir para o acesso há documentos que possuem valor histórico e cultural e que sejam guardados e
preservados de forma adequada.

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III. PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE ARQUIVAMENTO
Primeiramente antes de se implantar um gerenciamento de informação, necessita-se de um planejamento. Assim,
tem que ser definir um importante aspecto, há centralização ou a descentralização dos arquivos correntes, ou seja,
no planejamento a organização deve definir se os arquivos ficaram centralizados - reunidos em um arquivo central -
ou descentralizados - arquivados nos setores da organização.

Ao planejamento também cabe a função de definir a coordenação dos serviços arquivísticos organizacionais.
Assim, recomenda-se que haja uma centralização referente às normas, controle e orientação para evitar que haja
tratamento diferenciado aos arquivos de uma mesma instituição.
OBSERVAÇÃO
Como os arquivos correntes são aqueles que ainda estão em processo de tramitação, ou seja, são consultados
de modo frequente, eles devem ficar armazenados junto aos setores organizacionais que os produziram. Assim,
através de técnicas de gerenciamento de informação, também chamado de gestão de documentos, deve se
estabelecer padronização quanto ao tratamento dos arquivos, definindo-se um planejamento e implementando um
programa de gerenciamento de informação na organização. Dessa forma, já deve ser implementado nos setores um
Plano de Classificação de Documentos e uma Tabela de Temporalidade e Destinação dos Documentos (veremos
com mais calma esses tópicos a seguir).
Os arquivos intermediários têm sua principal função econômica, pois se torna muito caro manter esse tipo de
arquivo - semiativo, que possui baixo nível de consulta, ou seja, tem pouco interesse administrativo para a
organização que o produziu - nos setores de trabalho em que foram produzidos, já que isso necessitaria de um
espaço físico grande. Assim, é interessante guardar esses documentos em depósitos centralizados, pois seu
armazenamento é devido principalmente a prazos prescricionais e precaucionais. Mesmo estando em um deposito
central vale ressaltar que os arquivos intermediários continuam sendo de propriedade do departamento que o gerou e
que somente esse setor, ou alguém por ele autorizado, pode consultar os arquivos.
DICIONÁRIO ARQUIVÍSTICO
 Reprografia: é um conjunto de técnicas de reprodução e duplicação de documentos, não incluindo a
impressão. Exemplo: fotocópia, termografia, microfilmagem etc.

IV. FASE DO GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÃO


Existem três fases básicas do gerenciamento de informação:
 Produção:
Trata-se da criação de documentos pelas organizações em razão de suas atividades. Nesta fase, é importante
ressaltar a importância de gerenciar os processos de geração de documentos visando a evitar a criação ou a
reprodução, de forma desnecessária, de documentos. Também devem ser desenvolvidos modelos para a
documentação da organização, conforme a necessidade da mesma, assim, evita-se a criação de documentos inúteis
e otimiza-se os serviços de reprografia.
 Utilização:
Nesta fase inclui-se de protocolo, de organização e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária
e também as normas para acesso aos documentos - como empréstimo ou consulta - e recuperação de informações.
 Avaliação e destinação:
Nesta fase há a analise e a avaliação dos documentos visando a estabelecer os prazos de guarda, definindo
quais documentos serão enviados para o arquivo permanente e quais serão destruídos, por isso essa é considerada
a mais complexa das três fases do gerenciamento.

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I. MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO
Arquivamento é técnica de como será acondicionado e armazenado os documentos, ou seja, o arquivamento
corresponde á forma como os documentos serão armazenados, visando a obter precisamente a sua localização no
futuro. Assim, o arquivamento pode ser dividido em dois sistemas: direto e indireto.
 Direito: É quando a localização dos documentos é encontrada de forma direta, ou seja, é encontrado
diretamente no local onde se encontra arquivado.
 Indireto: É quando se necessita consultar antes outro lugar para se encontrar a localização do documento,
como por exemplo um índice ou código.
Os principais métodos utilizados para organizar um arquivo são:
 Alfabético: ordena-se a partir do nome existente no documento;
Esse método presa pelo ordenamento de pastas e fichas pela ordem alfabética, divididas por guias divisórias
(essas devem ser assinaladas com anotações que façam referência aos documentos ali arquivados), e também
devem respeitar as normas gerais para a alfabetação.

1. Quando se tratar de nomes de pessoas físicas deve considerar primeiramente o sobrenome depois o nome.
2. Sobrenomes que forem compostos com hífen por um substantivo e um adjetivo não devem ser separados.
3. Também seguem a regra dos sobrenomes compostos por substantivo e um adjetivo os sobrenomes compostos
com as palavras: Santa, Santo ou São.
4. Há preferência para as inicias abreviativas de prenomes na classificação de sobrenomes iguais.
5. Não serão considerados os artigos e preposições.
6. Serão considerados como parte integrante do último sobrenome, mas não serão utilizados para consideração
alfabética os sobrenomes que demonstrem grau de parentesco como: Filho, Junior ou Neto.
7. Não serão considerados os títulos na hora da alfabetização, os mesmos devem ser colocados entre parênteses
após o nome completo.
8. Serão considerados pelo último sobrenome os nomes estrangeiros.
9. É facultativo considerar as partículas dos nomes estrangeiros, contudo é comum considerá-las se forem grafadas
com letra maiúscula.
10. São registrados pelo penúltimo sobrenome os nomes espanhóis, já que estes se referem ao sobrenome da
família do pai.
11. Serão registrados como são apresentados os nomes orientais (chineses, árabes ou japoneses).
12. Nomes de pessoas jurídicas (empresas, instituições e órgãos do governo) devem ser transcritos como se
apresentam, contudo não serão contados para a ordenação os artigos e preposições.
13. Os números romanos ou arábicos devem aparecer no fim entre parênteses quando presentes em títulos de
congressos ou conferências.
 Numérico: que pode ser dividido em:
 Numérico simples: ordenado conforme o número relativo ao documento;
Para esse método são conferidos aos documentos um número que será utilizado para o arquivamento. Para que
os documentos possam ser encontrados é feito um índice alfabético onde pode-se descobrir qual número foi
conferido ao documento, esse índice é chamado também de anomástico.

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 Cronológico: ordenado conforme a data do documento;
Esse método leva em consideração uma data, normalmente a da produção do documento. Podemos citar como
exemplo da utilização desse método o arquivo de notas fiscais, onde arquivo leva em consideração o dia, mês e ano.
 Dígito-terminal: ordenado conforme os dois últimos dígitos de um número do documento;
Geralmente utilizado no arquivo de documentos que possuem um grande volume e em situações em que os
mesmos possuam um número muito grande.
 Geográfico: ordenado conforme o local de produção do documento.
É utilizado como parâmetro para o arquivo o lugar de procedência do documento, ou seja, onde ele foi produzido.
Para facilitar a organização no caso de nomes de cidades deve-se levar em consideração:
 Quando as cidades forem do mesmo estado primeiro começa-se pela capital (mesmo que ela não seja a
primeira se formos considerar uma ordem alfabética).
 Essa mesma lógica devemos usar quando refere-se a cidades de um país, devemos primeiro começar pela
capital do mesmo.
 Porem, quando as cidades estão espalhadas em diferentes estados devemos levar em consideração apenas
a ordem alfabética e colocar as siglas dos estados, entre parênteses, após o nome da cidade (não necessita
colocarmos primeiramente as capitais).
 Ideográfico: ordenado conforme o assunto do documento.
Nesse método deve-se levar em consideração o assunto do documento, e para ter eficiência exige-se a
interpretação dos documentos e um vasto conhecimento das atividades da organização. Assim, podemos dividir esse
método em duas categorias: alfabética e numérica.
 Alfabética: essa categoria subdivide-se em dicionário e enciclopédia.
 Numérica: subdivide-se também em duas categorias: decimal e dúplex.

II. DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO DOCUMENTAL


DIAGNÓSTICO
Primeiramente, antes de implementar alguma técnica administrativa para a realização do arquivamento, é
necessário fazer um diagnóstico da situação presente para que possa se planejar uma ação futura. Assim,
diagnóstico pode ser definido como uma análise detalhada da organização procurando saber mais informações
sobre:
 Existência de alguma norma ou manual de arquivo;
 Localização das instalações físicas;
 Valores dos documentos e espaço físico disponível e ocupado no momento;
 Condição de armazenamento dos documentos;
 Recursos Humanos;
 Natureza dos arquivos;
 Métodos de arquivamentos já adotados;
 Procedimentos e formas de acesso a informação;
 Controle de consultas;
 Estado de preservação e conservação dos documentos.
Dessa forma, podemos concluir que o diagnóstico seria uma forma de encontrar falhas e problemas no processo
de arquivamento que possam estar dificultando ou impedindo o eficiente funcionamento do arquivo.

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I. AVALIAÇÃO
A avaliação documental é realizada com o intuito de definir os prazos de guarda dos documentos corrente e
intermediários e se os mesmos devem ser destinados a guarda permanente ao a eliminação. Assim, com esse
processo é criada a Tabela de Temporariedade dos Documentos.
Tabela de Temporariedade dos Documentos: é um instrumento onde determina-se prazos e condições de
guarda dos documentos.
Esse processo está vinculado a legislação, já que deve cumprir os prazos legais de armazenamento de alguns
documentos, assim como esta ligado a discricionariedade da organização, quando cumpre os prazos estabelecidos
pela empresa para manter em arquivo alguns documentos.

Mas para que uma avaliação seja feita de forma correta e eficiente primeiramente deve ser realizado a
classificação dos documentos visando a arquivar corretamente os arquivos em suas classes.
Como benefícios da avaliação documental podemos destacar:
 Eficiência administrativa;
 Eliminação de documentos inúteis;
 Agilidade na hora de encontrar um documento ou informação, pois há redução do volume de documentos;
 Previa identificação dos documentos de guarda permanente.

II. PROTOCOLOS
Quando refere-se a protocolos no âmbito da Arquivologia, devemos dividi-lo primeiramente em dois: o próprio
setor de protocolos e ao tratamento e classificação dos documentos em ostensivos e sigilosos. A primeira refere-se
as funções e importâncias do setor de protocolo dentro de uma organização, já a segunda esta ligada as diversas
situações em que os documentos podem ser classificados dentro do setor de protocolos.
O SETOR DE PROTOCOLO
O setor de protocolo é responsável pelo recebimento das correspondências e demais documentos, pela
protocolização e tramitação dos processos. Este setor é típico da fase corrente, pois é nessa fase que os
documentos possuem grande tramitação. Assim, ele pode ser considerado a porta de entrada e saída de documentos
de uma organização.
As atividades desenvolvidas pelo setor de protocolo podem ser resumidas em:
 Recebimento de documentos: é a porta de entrada de documentos vindo de terceiros na organização.
Esse recebimento pode dar-se por malote, correio ou balcão, ou seja, centraliza todo o recebimento de
documentação vinda de terceiros, destinadas a organização, por isso é considerada como uma porta de entrada de
documentos.
 Registro e Autuação: é o processo de protocolização.
Trata-se do procedimento de cadastramento dos documentos em um sistema de controle, atribuindo a ele um
número, chama-se esse processo de protocolização. O setor de protocolos é responsável também pela autuação de
documentos provenientes de setores da própria organização dando inicio a processos administrativos internos.
 Classificação:
Nessa etapa o protocolo efetua a identificação e análise do assunto do documento, visando a classificá-lo de
acordo com o plano de classificação da instituição.

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 Expedição e distribuição:
Essa etapa destina-se ao envio dos documentos, recebidos pelo setor de protocolo, aos seus respectivos
destinatários. Quando for de caráter interno será chamado de distribuição, mas quando for direcionada a outra
instituição será chamado de expedição.
 Controle de movimentação:
O setor de protocolo é responsável pela tramitação dos documentos, ou seja, identifica os setores por onde o
documento passou. Esses dados são importantes para saber em que setor o documento encontra-se no momento e
qual os últimos andamentos realizados.
SIGILOSOS E OSTENSIVOS
Ostensivo é aquele documento em que a divulgação de seu conteúdo não prejudica a administração, esses
documentos também podem ser chamados de ordinários.
Já os sigilosos, como o próprio nome sugere, são documentos cujo conteúdo deve ser de conhecimento restrito,
ou seja, necessita de medidas especiais para a sua custódia e divulgação. Dessa forma, há quatro graus de sigilo:
1. Ultrassecreto: assuntos que requeiram altíssimo grau de segurança e cujo conteúdo só deve ser de
conhecimento de pessoas intimamente ligadas ao assunto. Pertencem normalmente a esse grau de sigilo,
assuntos relacionados a políticas governamentais de alto nível e segredos de Estado.
2. Secretos: assuntos que exigem um grau alto de segurança e que o conteúdo pode ser acessando por pessoas
que estejam intimamente ligadas ao assunto, ou que possuam autorização para o acesso. São normalmente
classificados como secretos documentos relacionados á: plano e medidas governamentais.
3. Confidencial: envolvem assuntos que não necessitam de um alto grau de segurança, porem o conhecimento do
conteúdo por pessoas não autorizadas pode gerar embaraços administrativos ou prejuízos a um individuo. São
caracterizadas como confidencial os documentos referentes a pessoal, finanças e outros, cujo sigilo deva ser
mantido por interesse das partes envolvidas.
4. Reservado: é o menor grau de sigilo, mas o conteúdo de seus documentos não deve ser de conhecimento do
público em geral. São caracterizadas nessa categoria os planos, programas e projetos e as suas ordens de
execução.

EXERCÍCIOS
Arquivo é a guarda sistemática de informações que servirão de base para pesquisas futuras. A esse respeito, julgue
o item que se segue:
1. Reservado, confidencial, secreto e ultrassecreto são graus de sigilo aplicados a documentos que necessitam de
medidas especiais de guarda e divulgação.
A respeito dos procedimentos administrativos, julgue o item subsequente.
2. As correspondências consideradas ostensivas são classificadas, pelo grau de sigilo, em confidenciais, sigilosas e
ultrassecretas.

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3. Dentro do gênero de documentos escritos, a correspondência merece tratamento especial, podendo ser, quanto
à natureza do assunto, ostensiva ou sigilosa. A respeito de natureza do assunto de uma correspondência ser
ostensivo, analise:
I. a classificação de ostensivo é dada aos documentos cuja divulgação não prejudica a administração.
II. a classificação de ostensivo é dada aos documentos que, por sua natureza, não necessitam ser de
conhecimento restrito.
III. a classificação de ostensivo é dada aos assuntos que requeiram excepcional grau de segurança.
IV. a classificação de ostensivo é dada aos assuntos que, embora não requeiram alto grau de segurança, seu
conhecimento por pessoa não autorizada pode ser prejudicial a um indivíduo.
V. a classificação de ostensivo é dada aos documentos que podem ser de conhecimento público.
É correto o que consta APENAS em:
a) II, IV e V.
b) I, II e III.
c) II, III, IV e V.
d) III, IV e V.
e) I, II e V.
Acerca do arquivo, julgue os itens a seguir.
4. A entrada de um documento em um ministério, por exemplo, exige seu registro em um sistema de protocolo
manual ou informatizado esse registro é realizado com o objetivo de se extrair informações especificas de acesso
(data, número do documento, destinatário, origem, assunto, etc.) do documento para controle.
5. Para se garantir o controle de tramitação de documentos dentro do TEM, é necessário que os setores de trabalho
registrem o andamento dos mesmos no sistema de protocolo - manual ou informatizado, entretanto isso deve ser
feito apenas para os processos que exigem tal formalidade.
6. As atividades típicas do protocolo não incluem o (a):
a) Recebimento de correspondência.
b) Abertura de processo.
c) Distribuição de documentos.
d) Preparação de instrumentos de descrição.
7. Os arquivos correntes e as atividades de controle, como o protocolo, podem ser centralizadas ou
descentralizadas.
GABARITO
1 - CORRETO
2 - ERRADO
3-E
4 - CORRETO
5 - ERRADO
6-D
7 - CORRETO

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I. RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
1. Todos os documentos de arquivo estão vinculados a um ciclo vital que compreende três idades. Na segunda
idade, são mantidos os papeis que ultrapassaram seu prazo de validade jurídico-administrativo, e que ainda
podem ser utilizados, mas apenas pelo seu:
a) Acumulador
b) Orientador
c) Produtor
d) Pesquisador
e) Diretor
2. Quanto ao arquivo intermediário podemos afirmar que:
a) É subordinado técnica e administrativamente ao arquivo corrente.
b) A economia é a razão principal para sua criação.
c) Os documentos nessa fase tem uma classificação diferente da que lhes foi dada nos arquivos correntes.
d) Armazenam principalmente, documentos de valor histórico e secundário.
e) O acesso aos documentos é publico, não havendo nenhuma restrição ao se uso.
3. Evitar o congestionamento dos arquivos permanentes com documentos que ainda não chegaram á idade de
serem custodiados ou que serão destruídos ao fim dos prazos indicados para a eliminação é um objetivo do
arquivo:
a) Corrente
b) Inativo
c) Intermediário
d) De gestão
e) Ativo
4. Os arquivos correntes são:
a) Formados por documentos com valor secundário.
b) Armazenados em depósitos centralizados, localizados distantes dos setores de trabalho onde foram acumulados.
c) Transferidos, após o final de sua utilização, aos arquivos permanentes, onde aguardam a destinação final.
d) Formados por documentos com prazos precaucionais esgotados.
e) Alocados perto dos seus usuários diretos, devido a grande possibilidade de uso que apresentam, e são
conhecidos também como arquivos ativos.
5. Acerca do gerenciamento da informação e das três idades documentais, assinale a opção correta:
a) O arquivo corrente é constituído de documentos com grande possibilidade de uso e com valor primário.
b) Os documentos de idade intermediaria são os que são consultados frequentemente e aos quais se tem livre
acesso.
c) O arquivo permanente é formado por documentos de valor administrativo, legal ou fiscal.
d) O arquivo intermediário, conhecido também como arquivo inativo, é resultante da transferência de documentos
do arquivo corrente.
e) O recolhimento de documentos no arquivo intermediário deve ser feito após o encerramento do valor probatório
desses documentos.

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6. A respeito dos arquivos intermediários, assinale a opção correta:
a) O acesso aos documentos no arquivo intermediário é aberto ao público.
b) As características provisórias do arquivamento intermediário impedem a aplicação da tabela de temporalidade.
c) Os arquivos intermediários são constituídos, fundamentalmente, por documentos com valor informativo.
d) Os documentos do arquivo intermediário são mantidos por conta dos prazos prescricionais e precaucionais e
aguardam a destinação final: eliminação ou guarda permanente.
e) Os arquivos intermediários são formados por documentos que perderam a vigência administrativa, mas são
providos de valor histórico-cultural.
7. Com relação ao arquivo permanente, assinale a opção correta:
a) A função de um arquivo permanente é reunir, conservar, arranjar, descrever e facilitar a consulta aos documentos
b) Os documentos do arquivo permanente tem valor primário decrescente
c) O acesso aos documentos do arquivo permanente é feito com a autorização do órgão acumulador
d) As atividades intelectuais no arranjo de documentos estão relacionadas ao acondicionamento e a fixação de
etiquetas de identificação nas unidades de armazenamento
e) O tratamento da documentação permanente deve ser feito a partir da aplicação do princípio da territorialidade,
um dos princípios fundamentais da arquivologia
8. Sobre o ciclo vital dos arquivos de instituições públicas é correto afirmar:
a) Os documentos correntes se destinam à consulta de agentes internos e externos, graças à divulgação de seu
conteúdo em instrumentos de pesquisa.
b) A avaliação deve ocorrer na fase permanente, quando os documentos não mais interessam ao órgão produtor e
podem ser facilmente descartados.
c) Os depósitos intermediários servem para armazenar documentos com mais de cinco anos, quando deixam de ter
qualquer valor probatório.
d) As ações de conservação e restauração de documentos, com vistas à sua longa duração, são típicas da primeira
idade.
e) A vigência e a frequência de uso determinam a permanência dos arquivos correntes junto aos órgãos produtores.
9. Os arquivos acumulados por determinada instituição devem manter, a todo custo, sua individualidade, sem que
seus documentos sejam misturados aos de origem diversa. Tal recomendação é conhecida, no âmbito da
Arquivologia, como princípio da:
a) ordem original
b) destinação
c) temporalidade
d) territorialidade
e) proveniência
10. No processo de avaliação, entende-se por transferência a passagem dos documentos para o:
a) arquivo corrente
b) arquivo permanente
c) arquivo intermediário
d) serviço de protocolo
e) setor de descarte
11.

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A guarda dos arquivos se inscreve na duração, no tempo longo da vida dos homens e das instituições, ao
contrário das necessidades da comunicação, da informação e, em geral, da documentação, que são orientadas
para a atualidade e o imediato. Neste trecho de seu livro Arquivos para quê? (São Paulo, 2010), Bruno Delmas
refere-se ao binômio.
a) arquivos públicos e arquivos privados
b) arquivo permanente e arquivo corrente
c) arquivologia e ciência da informação
d) arranjo e descrição
e) atividades-fim e atividades-meio
12. Ao contrário dos museus, bibliotecas e centros de documentação, que formam seus acervos a partir do
mecanismo da coleção, os documentos de arquivo são reunidos por processo de:
a) sucessão
b) alienação
c) reintegração
d) acumulação
e) prescrição
GABARITO
1-C
2-B
3-C
4-E
5-A
6-D
7-A
8-E
9-E
10 - C
11 - B
12 - D

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