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PROF.: Itamar
Itamar Jesus
Jesus DISCIPLINA:
DISCIPLINA: CURSO:
CURSO:
Química
Química
ALUNO(A):
ALUNO(A): SÉRIE:
SÉRIE: 2º.
2º. DATA:
DATA:
ano
ano ___/___/16
___/___/16
S
olução é uma mistura homogênea composta por um soluto e um solvente. O soluto é a substância
que irá sofrer dissolução, enquanto que o solvente é a substância que servirá como meio para a
dissolução do soluto. Em uma solução contendo água e sal dissolvido, por exemplo, o sal
corresponde ao soluto, enquanto a água é o solvente. No caso de uma mistura de dois líquidos
(água + etanol, por exemplo), o soluto será o que está em menor quantidade.
O processo de dissolução envolve fatores energéticos e cinéticos (temas que serão estudados na
Unidade III). Os fatores energéticos dizem respeito à quantidade de energia liberada (processo
exotérmico) ou absorvida (processo endotérmico), enquanto que os fatores cinéticos envolvem os
modelos que explicam a solubilidade a partir das interações entre os constituintes de cada substância.
Atualmente, o modelo mais aceito para explicar a dissolução de uma substância (A) em outra (B) é o
que leva em conta o fato de que os constituintes daquelas substâncias estão em constante interação
eletrostática (atração e repulsão), que ocorre em três frentes:
Para que ocorra uma dissolução de um soluto A em um solvente B, é necessário que as energias
envolvidas na atração entre os constituintes de A+B superem as energias envolvidas em A+A e em B+B.
SOLUBILIDADE é a propriedade que informa a quantidade máxima de um soluto (A) que pode ser
completamente dissolvido em um solvente (B), em uma dada temperatura, numa certa pressão (quando
envolve substâncias gasosas).
Como se pode observar na tabela acima, existem substâncias que possuem solubilidades bastante
elevadas em água, como a sacarose, outras que possuem solubilidades bem pequenas, ou quase nulas,
como o cloreto de prata. As substâncias que possuem solubilidades muito baixas são classificadas como
praticamente insolúveis.
Normalmente, quando se adiciona uma quantidade de soluto superior ao que pode ser efetivamente
dissolvido, forma-se um sistema heterogêneo composto por uma solução saturada e um excesso de soluto
que não dissolveu. O soluto que aparece não dissolvido no sistema é chamado de corpo de chão, corpo
de fundo ou precipitado.
Para se formar uma solução supersaturada deve-se resfriar (de forma lenta, gradual e em repouso)
uma solução saturada já formada. Desta forma, há uma maior possibilidade do soluto permanecer dissolvido
mesmo quando a solubilidade diminui. Uma solução supersaturada é altamente instável. Qualquer
perturbação no sistema provoca a decantação do excesso de soluto que estava dissolvido.
Analisando o gráfico acima, vemos que há substâncias cuja solubilidade aumenta com o aumento da
temperatura (curva ascendente, dissolução endotérmica) e outra cuja solubilidade diminui com o aumento
da temperatura (curva descendente, dissolução exotérmica). Tomando a temperatura de 40 °C, e
comparando as curvas de solubilidade nesta temperatura, percebemos que a linha do KNO 3 (nitrato de
potássio) está mais acima do que as outras. Dizemos, então, que naquela temperatura o KNO 3 é mais
solúvel, enquanto que o Ce2(SO4)3 (sulfato de cério III) é o menos solúvel.
Há, ainda, casos de representação gráfica em que ocorre uma inflexão da curva, como mostra a
figura 3, a seguir.
Podemos perceber que antes da temperatura 40 °C, a curva sofre uma inflexão e decresce. Aquele
ponto de inflexão corresponde à perda de água que estava aderida à estrutura do sal. Observe que a
fórmula do sal na curva ascendente é Na 2SO4.10H2O (sulfato de sódio deca-hidratado). Já na curva
descendente, perdeu-se a indicação 10H2O (o sal foi desidratado). É importante que se diga que a água que
está aderida à estrutura do sal não é a água do solvente.
EXERCÍCIOS
01. O coeficiente de solubilidade de um sal é de 60 g por 100 g de água a 80 ºC. Determine a massa em
gramas desse sal, nessa temperatura, necessária para saturar 80 g de H2O.
a) 20 g.
b) 48 g.
c) 75 g.
d) 133,33 g.
e) 200 g.
03. Observe a figura abaixo, que representa a solubilidade, em g por 100 g de H 2O, de 3 sais
inorgânicos em determinada faixa de temperatura.
04. Considerando o gráfico abaixo, adicionam-se, separadamente, 40,0 g de cada um dos sais em 100 g
de H2O.
05. Seis soluções aquosas de nitrato de sódio (NaNO3), numeradas de I a VI, foram preparadas, em
diferentes temperaturas, dissolvendo-se diferentes massas de NaNO 3 em 100 g de água. Em
alguns casos, o NaNO3 não se dissolveu completamente.
06. Uma solução saturada de nitrato de potássio (KNO3) constituída, além do sal, por 100 g de água,
está à temperatura de 70 °C. Essa solução é resfriada a 40 °C, ocorrendo precipitação de parte do
sal dissolvido. Calcule:
Dado – solubilidade do KNO3:
07. A dissolução de uma quantidade fixa de um composto inorgânico depende de fatores tais como
temperatura e tipo de solvente. Analisando a tabela de solubilidade do sulfato de potássio (K 2SO4)
em 100 g de água (H2O), indique a massa de K2SO4 que precipitará quando uma solução saturada
for devidamente resfriada de 80 °C até atingir a temperatura de 20 °C.
a) 28,5 g.
b) 28,0 g.
c) 18,0 g.
d) 10,0 g.
e) 8,0 g.
08. Evapora-se completamente a água de 40g de solução saturada de nitrato de prata (AgNO 3) e obtém-
se 15g de resíduo sólido. O coeficiente de solubilidade do nitrato de prata para 100g de água, à
temperatura da solução inicial é:
a) 15 g AgNO3 / 100 g H2O.
b) 25 g AgNO3 / 100 g H2O.
c) 30 g AgNO3 / 100 g H2O.
Prof. Me. Itamar Jesus – Unidade 1 – Estudo das Soluções 5
d) 45 g AgNO3 / 100 g H2O.
e) 60 g AgNO3 / 100 g H2O.
09. Têm-se 540g de uma solução de sacarose (C12H22O11), saturada sem corpo de fundo a 50ºC. Qual a
massa de cristais que se separam da solução, quando ela é resfriada até 30ºC?
Dados – coeficiente de solubilidade da sacarose em água:
a 30ºC = 220g/100g H2O
a 50ºC = 260g/100g H2O
a) 28 g.
b) 40 g.
c) 55 g.
d) 60 g.
e) 84 g.
10. Uma solução saturada de sulfato de sódio (Na 2SO4), a 100ºC contém 42g do sal e 100g de água.
Essa solução foi aquecida até que se conseguisse a evaporação de ¼ da massa do solvente e, a
seguir, foi resfriada até a temperatura inicial. A respeito desse sistema, responda às seguintes
questões:
a) Que tipo de solução será obtida, se o resfriamento ocorrer sem agitação alguma?
c) Qual é a massa do corpo de chão obtido, se considerarmos que a massa do cristal é igual a 1g?
Quantidade de soluto
Concentração=
Quantidade de solução
a) Massa – expressa em gramas (g), miligramas (mg), quilogramas (kg), toneladas (t).
1 g 1000 mg
1 kg 1000 g
1 t 1000 kg
b) Volume – expresso em unidades cúbicas: metro cúbico (m 3), centímetro cúbico (cm3), decímetro
cúbico (dm3). Normalmente, utilizam-se unidades de medida de capacidade devido ao uso comum:
litro (L), mililitro (mL).
1 L 1 dm3
1 mL 1 cm3
1 m3 1000 L
1 L 1000 mL
massa( g)
d=
volume (c m3)
Por exemplo, se dizemos que a densidade do ferro é 7,9 g/cm 3, estamos afirmando que cada 1
cm3 de ferro (volume) possui uma massa igual a 7,9 g. Logicamente, se quisermos saber a massa
de 2 cm3 de ferro, encontraremos 15,8 g – e assim por diante.
Um cuidado óbvio, mas muito importante, que precisamos tomar é perceber que a densidade se
refere à massa e ao volume do mesmo material. No exemplo citado, massa do ferro e volume do
ferro. Muitas vezes precisaremos transformar massa de solução em volume de solução, e vice-
versa. Para isso, usaremos a densidade da solução (normalmente informada nas questões).
massa (g)
MM=
quantidade de matéria(mol)
Por exemplo, a fórmula que representa o nitrato de prata é AgNO 3. As massas atômicas dos
elementos que constituem o nitrato de prata são: Ag=108; N=14; O=16. Calculando a massa molar
do AgNO3, encontramos 170 g/mol. Isto significa que cada 1 mol de nitrato de prata possui uma
massa igual a 170 g. Logicamente, se queremos saber a massa de 2 mol, encontraremos 340 g –
e assim por diante.
Como as relações entre as quantidades de soluto e solução são diretamente proporcionais, pode-se
realizar o cálculo das concentrações das soluções com o uso de uma ferramenta matemática muito simples:
a regra de três simples. Para isso, deve-se ter atenção dobrada ao texto do enunciado da questão para
identificar as grandezas e as quantidades envolvidas no problema. Então, organizam-se os dados e
procede-se a aplicação do modelo matemático (a regra de três). Lembre-se sempre, na hora de construir a
regra de três: massa debaixo de massa, volume debaixo de volume, mol debaixo de mol. Domine as
unidades de medida, porque serão elas que informarão quais as grandezas envolvidas no cálculo.
Estudaremos 4 unidades de concentração de soluções: g/L, mol/L, % e ppm. Vejamos o que cada
unidade tem a dizer-nos.
a) g/L A concentração é calculada pela relação entre a massa do soluto (em gramas) e o volume
da solução (em litros). Assim, quando se diz que a concentração de uma solução de cloreto de
sódio é igual a 12,4 g/L, significa que cada litro de solução contém uma massa de cloreto de sódio
igual a 12,4 g.
c) % A concentração é calculada pela relação entre uma certa quantidade de soluto e 100
unidades de quantidade de solução. A definição das grandezas envolvidas dependerá do contexto
do cálculo.
d) Partes por milhão (ppm) A concentração é calculada pela relação entre uma certa quantidade
de soluto e 1 milhão de unidades de quantidade de solução. Normalmente, essa quantidade é
expressa em unidades de massa (g). Quando se diz, por exemplo, que a concentração de uma
solução de fluoreto de cálcio (CaF2) é 0,002 ppm, quer dizer que cada 1 milhão de gramas de
solução (correspondente a 1 tonelada) contém 0,002 gramas de fluoreto de cálcio.
Obs.: Muitas vezes as questões envolvem quantidade de água, ao invés da quantidade da solução.
Quando o soluto é sólido, por exemplo, um sal, pode-se considerar a quantidade de água igual à quantidade
de solução, já que a adição do sólido, nesses casos, não modificará o volume da solução de forma
considerável. No entanto, quando tanto o soluto quanto o solvente estão no mesmo estado de agregação
(ou ambos sólidos, ou líquidos), a quantidade de solução será a soma das quantidades de soluto e solvente.
EXERCÍCIOS
12. Calcule a massa de ácido nítrico (HNO3) necessária para a preparação de 150 mL de uma solução
de concentração 50 g/L.
13. Considere duas latas do mesmo refrigerante, uma na versão “diet” e outra na versão comum. Ambas
contêm o mesmo volume de líquido (300 mL) e têm a mesma massa quando vazias. A composição
do refrigerante é a mesma em ambas, exceto por uma diferença: a versão comum contém certa
quantidade de açúcar, enquanto a versão “diet” não contém açúcar (apenas massa desprezível de
um adoçante artificial). Pesando-se duas latas fechadas do refrigerante, foram obtidos os seguintes
resultados:
14. O limite máximo de “ingestão diária aceitável” (IDA) de ácido fosfórico, aditivo em alimentos, é de 5
mg/kg de massa corporal. Calcule o volume de refrigerante, contendo ácido fosfórico na
concentração de 0,6 g/L, que uma pessoa de 60 kg deve ingerir para atingir o limite máximo de IDA.
15. Um aditivo para radiadores de automóveis é composto de uma solução aquosa de etilenoglicol.
Sabendo que em um frasco de 500 mL dessa solução existem cerca de 5 mol de etilenoglicol
(C2H6O2), qual a concentração dessa solução em g/L?
Massas atômicas: C=12, H=1, O=16.
a) 0,010 g/L.
b) 0,62 g/L.
c) 3,1 g/L.
d) 310 g/L.
e) 620 g/L.
16. Com a finalidade de tornar os refrigerantes do tipo “cola” mais agradáveis, é adicionado ácido
fosfórico numa concentração de 0,6 g/L de refrigerante. Qual é o número máximo de latinhas de 350
mL desses refrigerantes que um indivíduo de 42 kg pode ingerir por dia?
Nota: É recomendado que o limite máximo de ingestão diária de ácido fosfórico seja de 5 mg/kg de
peso corporal.
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
17. Tem-se um frasco de soro glicosado, a 5,0% (solução aquosa de 5,0% em massa de glicose). Para
preparar 1,0 kg desse soro, quantos gramas de glicose devem ser dissolvidos em água?
a) 5,0.10-2 g.
b) 0,50 g.
c) 5,0 g.
d) 50,0 g.
e) 5,0.102 g.
18. Uma pessoa usou 34,2 g de sacarose (C12H22O11) para adoçar seu cafezinho. O volume de cafezinho
adoçado na xícara foi de 50 mL. Qual foi a concentração da sacarose nesse cafezinho?
Massas atômicas: C=12, H=1, O=16.
a) 0,5 mol/L.
b) 1,0 mol/L.
c) 1,5 mol/L.
19. Para a prevenção de cáries, em substituição à aplicação local de flúor nos dentes, recomenda-se o
consumo de "água fluoretada". Sabendo que a porcentagem, em massa, de fluoreto de sódio na
água é de 2.10-4 %, um indivíduo que bebe 1 litro dessa água, diariamente, terá ingerido uma
massa desse sal igual a: (densidade da água fluoretada: 1,0 g/mL).
a) 2.10-3 g.
b) 3.10-3 g.
c) 4.10-3 g.
d) 5.10-3 g.
e) 6.10-3 g.
20. “Vamos dar um pau no cólera” (campanha publicitária anticólera). Isto é possível com o uso de uma
solução aquosa de hipoclorito de sódio (NaCℓO) a uma concentração mínima de 1,5.10-5 mol/L.
Partindo-se de uma solução 0,1 mol/L de hipoclorito e considerando o volume de uma gota igual a
0,05 mL, indique a alternativa que apresenta o número de gotas desta solução, por litro de água,
necessário para atingir aquela concentração mínima.
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES
Adição de água
Obs.: Já compreendemos que a adição de solvente faz com que a concentração de uma solução
diminua. Por outro lado, é lógico raciocinar que a retirada de solvente faz com que a concentração da
solução aumente. Um solvente pode ser retirado por vaporização (evaporação, ebulição ou calefação).
Quando o solvente vaporiza, o soluto permanece. Isso explica a formação de grandes montes de sal depois
que a água do mar represada evapora.
EXERCÍCIOS
21. Que volume de água se deve adicionar a 250 mL de solução com 2 mol/L de hidróxido de sódio
(NaOH), a fim de obter uma solução final com concentração igual a 0,5 mol/L?
a) 200 mL.
b) 350 mL.
c) 500 mL.
d) 750 mL.
e) 1000 mL.
22. Submetendo-se 3 L de uma solução 1 mol/L de cloreto de cálcio (CaCl2) à evaporação até um
volume final de 400 mL, qual será sua nova concentração?
a) 3,00 mol/L.
b) 4,25 mol/L.
c) 5,70 mol/L.
d) 7,00 mol/L.
e) 7,50 mol/L.
23. Uma criança precisa tomar 15 gotas de um antitérmico diluídas em água. Considere desprezível, na
solução formada, o volume das gotas adicionadas à água. Identifique a alternativa incorreta:
a) A concentração de 15 gotas do medicamento diluído para 20 mL de solução equivale ao dobro
da concentração das mesmas 15 gotas diluídas para 40 mL de solução.
b) A concentração de 15 gotas do medicamento diluído para 20 mL de solução é três vezes maior
que a concentração de 5 gotas diluídas para o mesmo volume de solução.
c) A concentração do medicamento em uma gota antes da diluição em água é menor que a
concentração em 15 gotas, também antes da diluição em água.
d) A quantidade de medicamento ingerido independe do volume de água utilizado na diluição.
e) A concentração do medicamento em cada gota independe da diluição.
24. A 100 g de solução de ácido sulfúrico (H 2SO4) 90% massa/massa, são adicionados 400 g de água.
Qual a porcentagem de ácido sulfúrico, em massa, na solução obtida?
a) 9 %.
b) 18 %.
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c) 36 %.
d) 45 %.
e) 90 %.
25. Aqueceu-se um frasco contendo uma solução aquosa de sulfato de cobre II (CuSO4), 5.10–2 mol/L. O
aquecimento foi interrompido quando restavam 100 mL de uma solução aquosa de CuSO 4, 1,2
mol/L. Determine o volume da solução inicial e o volume da água perdida pelo aquecimento.
a) 230 mL.
b) 240 mL.
c) 1000 mL.
d) 2300 mL.
e) 2400 mL.
26. Um dos grandes problemas das navegações do século XVI referia-se à limitação de água potável
que era possível transportar numa embarcação. Imagine uma situação de emergência em que
restaram apenas 300 L de água potável (considere-a completamente isenta de eletrólitos). A água do
mar não é apropriada para o consumo devido à grande concentração de NaCl (25 g/L), porém o soro
fisiológico (10 g NaCl/L) é. Se os navegantes tivessem conhecimento da composição do soro
fisiológico, poderiam usar a água potável para diluir água do mar de modo a obter soro e assim
teriam um volume maior de líquido para beber.
a) Que volume total de soro seria obtido com a diluição se todos os 300 litros de água potável
fossem usados para este fim?
c) Uma maneira que os navegadores usavam para obter água potável adicional era recolher água
de chuva. Considerando-se que a água da chuva é originária, em grande parte, da água do mar,
como se explica que ela possa ser usada como água potável?
27. Diluição é uma operação muito empregada no nosso dia-a-dia, quando, por exemplo, preparamos
um refresco a partir de um suco concentrado.
Considere 100 mL de determinado suco em que a concentração do soluto seja de 0,4 mol.L –1. O
volume de água, em mL, que deverá ser acrescentado para que a concentração do soluto caia para
0,04 mol.L–1, será de:
a) 1000 mL.
b) 900 mL.
c) 500 mL.
d) 400 mL.
e) 100 mL.
28. Num certo dia, um tanque para tratamento de resíduos químicos continha, quando cheio, 3 gramas
de um dado sal numa concentração de 0,5 M. Hoje a concentração desse sal no tanque cheio é de
2,5 M. Qual a massa do sal no tanque?
30. Uma solução aquosa foi diluída, passando de 10% para 5%, em massa, de ácido sulfúrico (H 2SO4).
Qual é a relação entre a massa final e a inicial da água contida na solução?
Ocorre quando duas ou mais soluções com concentrações diferentes são reunidas em um mesmo
recipiente. Após a reunião das soluções, uma nova solução é obtida, com uma nova concentração.
+
Solução 1 Solução 2 Solução 3
Soluto m1 Soluto m2 Soluto m3 = m1 + m2
Solução V1 Solução V2 Solução V3 = V1 + V2
Concentração C1 Concentração C2 Concentração C3
m1 m2 m3
C1 = C2 = C3 =
V1 V2 V3
m1=C1 . V 1 m2=C 2 . V 2 m3=C 3 . V 3
A massa do soluto na solução 3 é a soma das massas dos solutos nas soluções
1 e 2. Portanto:
C1 . V 1+C 2 .V 2=C 3 .V 3
EXERCÍCIOS
31. Misturam-se 50 mL de solução com 3 g/L de ácido clorídrico (HCl) com 150 mL de solução com 2 g/L
do mesmo ácido. Qual é a concentração da solução resultante?
a) 2,00 g/L.
b) 2,25 g/L.
32. Qual a concentração mol/L de uma solução de hidróxido de sódio (NaOH) formada pela mistura de
60 mL de solução a 5 mol/L, com 300 mL de outra solução da mesma base, a 2 mol/L?
a) 1,5 mol/L.
b) 2,0 mol/L.
c) 2,5 mol/L.
d) 3,5 mol/L.
e) 5,0 mol/L.
33. Qual é o volume de uma solução de hidróxido de sódio 1,5 mol/L que deve ser misturado a 300 mL
de uma solução 2 mol/L da mesma base, a fim de torná-la solução 1,8 mol/L?
a) 200 mL.
b) 20 mL.
c) 2000 mL.
d) 400 mL.
e) 350 mL.
34. Juntando-se 100 g de solução a 20% em massa com 150 g de solução a 10% em massa, do mesmo
soluto, qual será a porcentagem em massa da solução final?
a) 10 %.
b) 14 %.
c) 15 %.
d) 18 %.
e) 20 %.
35. Qual é a concentração mol/L de uma solução de ácido sulfúrico (H 2SO4) obtida pela mistura de 30
mL do ácido a 60% em massa, de densidade igual a 1,47 g/mL, com 20 mL do mesmo ácido 5
mol/L?
36. Um químico precisa preparar 80 mL de uma solução ácida 3,0 mol/L, misturando duas soluções de
ácido forte HX: uma com concentração 5,0 mol/L e outra, 2,5 mol/L. O volume necessário da solução
5,0 mol/L é:
a) 8 mL.
b) 10 mL.
c) 16 mL.
d) 20 mL.
e) 32 mL.
37. Em um balão volumétrico de 1000 mL, juntaram-se 250 mL de uma solução 2,0 mol/L de ácido
sulfúrico (H2SO4) com 300 mL de uma solução 1,0 mol/L do mesmo ácido e completou-se o volume
até 1000 mL com água destilada. Determine a concentração mol/L da solução resultante.
38. Um volume de 200 mL de uma solução aquosa de glicose (C6H12O6) de concentração igual a 60 g/L
foi misturada a 300 mL de uma solução de glicose de concentração igual a 120 g/L.
Determine a concentração, em g/L, da solução final.
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39. Uma solução aquosa 2 mol/L de NaCl de volume 50 mL foi misturada a 100 mL de uma solução
aquosa de NaCl 0,5 mol/L. Calcule a concentração em mol/L da solução resultante.
40. “Para obter 600 mL de solução 0,20 mol/L de NaOH, podem-se misturar 400 mL de solução X mol/L
de NaOH com Y mL de solução 0,40 mol/L da mesma base.”