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Fenómeno de referenciação que permite estabelecer a relação formal de enunciação de uma mensagem por um
sujeito, nem espaço e num tempo determinado.
Pessoal – verbos na primeira pessoa, é assinalada através de pronomes pessoais e possessivos. Ex: eu, tu, nós, vós,
você, eles, ela…
Temporais – locuções adverbiais temporais e tempos verbais. Ex: aqui, ai, cá, lá, ali, este, isto, aquilo/estudei, ficarei
Espaciais – locuções adverbiais de lugar, indicam o espaço da enunciação. Ex: hoje, tarde
Formação de Palavras
Derivação – quando se acrescenta um sufixo e prefixo e a palavra muda de classe. Ex: feliz/felizmente
Modificação – quando se acrescenta um sufixo e/ou prefixo e a palavra muda de classe. Ex: feliz/infelizmente
Composição - morfológica (antiga aglutinação), palavra perde sons, ex. aguardente; Morfossintáctivo (antiga
justaposição), a palavra não perde sons, na sua maioria utiliza-se um hífen;
Empréstimo externo – usar uma palavra já existente para designar outra realidade. Ex. rato(animal) / rato
(computador);
Empréstimo interno – usar uma palavra originária de outra língua. Ex. croissant, lingerie, mother board;
Sigla – uma palavra formada pela primeira letra de cada palavra que a constitui, as siglas podem ser acronímia. Ex.
ONU, ESAG;
Amalgama – junção de duas palavras para designar outra realidade ex. informática (informação + automática) /
sistemática (sistema + automática);
Quando falamos, realizamos uma atividade que tem como objetivo provocar alterações no nosso interlocutor,
modificar um determinado estado de coisas.
Um ACTO DE FALA é precisamente uma ação verbal com uma intenção comunicativa:
TIPOS DE ACTOS DE FALA OBJECTIVOS VERBOS E EXPRESSÕES QUE LHE ESTÃO ASSOCIADAS
Traduzem uma posição, uma O locutor
ASSERTIVOS verdade assumida pela pessoa Afirma, nega, acredita, concorda, discorda, responde,
que fala. informa, sugere, admite, confessa, acha (possível,
Ex: Ele não é meu namorado. necessário, incrível...) está convicta
Exprimem uma realidade criada O locutor
pelo próprio ato de fala. Nomeia, declara, certifica (está associado a atos
DECLARATIVOS Ex: Declaro-vos marido e mulher. oficiais, como casamento, reuniões, julgamentos...)
Vamos começar a experiência.
Resumo da matéria da disciplina de Português – 10.ºAno essencial para os próximos anos
Funções Sintáticas
Sujeito
Simples – composto por apenas um grupo nominal ou pronome Ex. O João sai da escola / Eles vão ao cinema
Composto – constituído por mais do que um grupo nominal ou pronome Ex. Eu e a Alice vamos à escola / Ele e ela…
Nulo subentendido – Bati à janela / (eu) bati à janela; vamos a Lisboa / (nós) vamos a Lisboa;
Predicado
Verbo + Complementos - Ex. A Maria acordou. / Ela escreveu um postal aos papéis. / É ótimo que possas vir a pé.
Direto – “O quê?” – Ex. Ela escreveu uma carta aos pais / Ele comprou estas revistas
Indireto – “A quem?” – Ex. Ela escreveu uma carta aos pais / A Mariana telefonou à avó
Preposicional – preposição + nome – Ex. O Luís foi a Faro / Ela pôs o livro na estante.
Agente da passiva – pela…/ por… Ex. Isto foi feito por mim / O assaltante foi preso pela polícia
Adverbial – desempenhada por um grupo adverbial Ex. O Aluno portou-se muito mal / O Luís mora aqui.
Preposicional – utiliza-se uma preposição ou quantificador Ex. De certeza, ninguém o viu (modificador de frase)
Adverbial - utiliza-se um advérbio Ex. Ontem, o candidato discursou (modificador do grupo verbal)
Frásico – frase ligada ao verbo Ex. Antes que chegasses, lavei a loiça.
Predicativo
Do sujeito – atribui propriedades ao sujeito (verbos copulativos) Ex. A Gabriela é minha aluna /Eles pareciam felizes.
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Do complemento direto – atribui propriedades ao complemento direto Ex. Os professores acham o aluno simpático
/ Eles tratavam a vizinha por avó.
Ex. Miguel, dás-me a bola? / O Cristiano, não me diga que se enganou outra vez.
Complemento do nome
Complemento frásico do nome – Ex. A necessidade de encontrar culpados levou a precipitação da polícia.
Modificador do nome
Restritivo - (antigo atributo) normalmente aparece entre vírgulas. Ex. Os escuteiros, simpáticos, brincaram com as
crianças.
Homónimas – (Palavras homónimas); som e grafia iguais; Ex. são (verbo) / corpo são
Homofonia – (Palavras homófonas); som igual, grafia diferente; Ex. hera / era
Homografia – (Palavras homógrafas); som diferente, grafia idêntica (os acentos não contam);
Figuras de Estilo
Antítese – sentido contrário e difícil de definir, por vezes pode ser igual ao oxímero e vice-versa
Comparação – consiste em estabelecer uma relação de semelhança através de uma palavra ou expressão
comparativa ou de verbos a ela equivalentes “parecer”, “lembrar”, “sugerir”…
Metáfora – comparação sem a partícula “como”, ”parece”… “A vazante atinge o seu máximo. A casa é uma concha
abandonada pela maré”
Personificação – consiste em atribuir características próprias de pessoas, a animais, coisas e ideias; “O vento geme”
Hipérbole – consiste no emprego de termos exagerados, para realçar determinada realidade; “Chove a potes”
Resumo da matéria da disciplina de Português – 10.ºAno essencial para os próximos anos
Orações não finitas – utilização de verbos com os tempos verbais no infinitivo (viver, estar, rir), gerúndio (falando,
cantando, trabalhando) ou particípio passado (terminado, comprado);
Orações finitas – quaisquer outros tempos não utilizados nas orações não finitas;
Orações coordenadas (cada uma delas pode existir por si só e não depende de uma outra)
Classes e Subclasses
Próprios José, Tejo, Torres Novas… Animados portugueses, cão Não animados Portugal, poesia
Comuns rapaz, cidade, bola, rádio Humanos Ana, rapariga Não humanos Portugal, peixe
DETERMINANTES
QUANTIFICADORES
Afetivos biformes Apresentam duas formas distintas para o masculino e para o feminino
Ex. um rapaz corajoso/ uma rapariga corajosa
Adjetivos uniformes Apresentam a mesma forma para os dois géneros, tanto para o masculino como
para o feminino. Ex. Um rapaz alegre/ uma rapariga alegre
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Pessoais Tónicos Eu, tu, você, ele/ela, nós, vós, vocês, eles/elas; mim, ti, si
Atónicos Me, te, se, nos, vos, lhe, lhes, o, a, os, as
Este, esta, estes, estas
Aquele, aquela, aqueles, aquelas
O outro, a outra, os outros, as outras
Demonstrativos O mesmo, a mesma, os mesmos, as mesmas
(o, a) tal, (os, as) tais
Isto, isso, aquilo, tal
O (ex. Tenho três vizinhos, O do rés-do-chão é simpático)
Meu, minha, meus, minhas
Teu, tua, teus, tuas Um possuidor
Possessivos Seu, sua, seus, suas
Nosso, nossa, nossos, nossas
Vosso, vossa, vossos, vossas Vários possuidores
Seu, sua, seus, suas
Algum, alguma, alguns, algumas
Nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhuma
Todo, toda, todos, todas
Muito, muita, muitos, muitas
Indefinidos Outro, outra, outros, outras
Pouco, pouca, poucos, poucas
Tanta, tanto, tantas, tantos
Qualquer, quaisquer
Alguém, ninguém, nada, tudo, outrem
Qual, quais
Quanto, quanta, quantos, quantas
Interrogativos (o) que, quem (o) quê
Porque, porquê
Como
Onde
O qual, a qual, os quais, as quais
Quanto, quanta, quantos, quantas
Relativos Que
Quem
Onde
VERBO
ADEVÉRBIO
De negação Não
Adjuntos Lugar Abaixo, acima, adiante, aí, além, ali, aquém, aqui, atrás, através, cá, defronte, dentro, detrás,
fora, junto, lá, longe, onde, perto…
Tempo Agora, ainda, amanha, antes, breve, cedo, depois, então, hoje, já, jamais, logo, nunca, ontem,
outrora, sempre, tarde…
Modo Assim, bem, debalde, depressa, devagar, mal melhor, pior e muitos dos advérbios terminados
em –ment, como amavelmente, lentamente.
Disjuntos Certamente, efetivamente, naturalmente, realmente, possivelmente, provavelmente,
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PREPOSIÇÃO
Palavras invariáveis que exprimem relações entre duas partes de uma oração que dependem uma da outra.
com por
em
conforme salvo
a exceto
contra sem
ante entre
consoante segundo
após mediante
de sob
até para
desde sobre
perante
durante trás
Explicação:
Palavra invariável, pertencente a uma classe fechada de palavras, que pode ter como complemento quer frases,
quer grupos nominais, quer advérbios, mas que obriga qualquer grupo nominal que ocorra como seu complemento
a apresentar Caso oblíquo ((i), (ii)).
Exemplos:
(i) Ele quer jogar [contra mim].
(ii) *Ele quer jogar [contra eu].
O seguinte conjunto de palavras é normalmente listado como constituindo o conjunto das preposições em
Português:
a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
1. As preposições distinguem-se das conjunções subordinativas pelo facto de poderem ter um grupo nominal
como seu complemento, o que não acontece com as conjunções subordinativas:
(i) [A acreditar no João], o Miguel venceu a prova.
(ii) [A Londres] irei certamente.
2. Algumas preposições podem ainda distinguir-se das conjunções subordinativas pelo facto de poderem
coocorrer com conjunções subordinativas completivas (se coocorrem, não são, portanto, elementos da mesma
classe):
(iii) Ele apercebeu-se [de [preposição] que [conjunção] o Pedro estava cansado].
3. Finalmente, e embora tanto preposições como conjunções coordenativas possam introduzir grupos nominais,
o grupo nominal complemento de uma preposição apresenta Caso Oblíquo, enquanto o grupo nominal introduzido
por uma conjunção coordenativa apresenta Caso nominativo:
(iv) O João [e [conjunção] eu] vamos hoje ao cinema.
(v) [A [preposição] mim] ninguém oferece nada.
4. Alguns verbos exigem que os / alguns dos seus complementos sejam grupos preposicionais cujo núcleo é uma
preposição também ela escolhida pelo verbo (fenómeno a que se tem chamado "regência de preposições" pelos
verbos):
(vi) ir a x, assistir a x
(vii) concordar com x, compactuar com x
(viii) gostar de x, duvidar de x
(ix) acreditar em x, morar em x
(x) distribuir x por y, dividir x por y
CONJUNÇÃO
As conjunções são palavras invariáveis que servem para articular/ligar frases ou elementos semelhantes da
mesma frase.
Há dois tipos de conjunções: coordenativas e subordinativas.
Conjunções coordenativas – ligam dois elementos semelhantes da mesma frase ou duas frases da mesma natureza,
independentes gramaticalmente mas entre as quais existe uma relação.
Ex. : Alguns rapazes e algumas raparigas foram ao cinema. / Hoje foram ao cinema, mas amanhã vão ao
teatro.
Conjunções subordinativas – ligam duas frases, uma das quais está subordinada, ou seja, depende de outra. As
conjunções subordinativas introduzem as frases subordinadas.
INTERJEIÇÃO
Interjeições são palavras com que, de maneira espontânea, exprimimos vivamente as nossas emoções. São
frequentes nas frases exclamativas e costumam ser acompanhadas de ponto de exclamação.
Ex. Ah! que grande asneira fizeste.
Surpresa Ah! Oh! Ih! Olá! Olé! Ena! Chiça! Caramba! Diabo! Credo! Cáspita! Essa agora! Meu Deus!
Aplauso Ah! Oh! Eia! Upa! Viva! Vamos! Coragem! Bravo! Bis! Apoiado! Força! Muito bem!
Alegria Ah! Oh!
Chamamento Ó! Eh! Pst! Pchiu! Olá! Socorro! Ó da guarda! Aqui d´el-rei!
Dor Ai! Ui! Ah! Oh! Ai de mim! Pobre de mim!
~ NOTAS ~
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