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SENTIDOS, CONCEITOS, FONTES, INFLUÊNCIAS, SISTEMAS E RJU

SENTIDOS DA ADM PÚB


Abrange:
Sentido  Órgãos de governo que exercem função política (estabelecimento, elaboração de Políticas Públicas
Amplo que embora subordinada à lei, dispõe de ampla discricionariedade);
 Órgãos e PJ que exercem função meramente administrativa(execução das Políticas Públicas)
Órgãos e PJ que exercem função meramente administrativa(execução das Políticas Públicas, programas de
Sentido
governo);
Estrito
Sentido mais comum, empregado no termo “administração pública”.
Sentido SUBJETIVO/ ORGÂNICO / FORMAL= SUJEITOS ou Estrutura da Administração Pública.
::: SOF ou [FORMA SUOR]
:::OAB (Quem faz): Órgão, Agente e Bens
OBS: Editado EXCLUSIVAMENTE pelo P.Executivo. → Sujeito ( quem REALIZA a atividade , ou seja , as
pessoas)
Sentidos
Sentido OBJETIVO/FUNCIONAL/ MATERIAL = OBJETO ou Atividade de atuação da Administração Pública.
:::OFM ou [O MATE FUNCIONA]
::: PISA (O que faz): Poder de polícia, Intervenção, Servi Púb, Atividade Fomento [De São Paulo até o PArá
eu vou sentir FOMI]
OBS: Editado por qualquer dos poderes → Objeto ( É a ATIVIDADE EXERCIDA , a maneira que é exercida
pelos agentes e órgãos)

Adotado pelo Brasil;


Somente é Administração Pública, o que o direito assim considera (órgãos da Adm Dir e entidades da Adm
Sentido Ind), independente da atividade que exerça.
Formal, É possível em tese existir entidades de Adm Ind vinculadas aos Poderes Leg e Jud.
Subjetivo
ou EP/SEM exploradoras de atividade econômica integram a Adm Ind, sem celeuma.
Orgânico
Crítica à Maria Sylvia Di Pietro: Considera a acepção subjetiva como o aparelhamento disposto pelo Estado
para a execução das atividades compreendias pela função adm. Esta definição é errada pois considera o
critério objetivo. Se fosse assim as EP/SEM exploradoras de atividade econômica não integrariam a Adm
Ind.
Conjunto de atividades próprias da função adm.
Refere-se à atividade exercida independente de quem a exerce.
Atividades próprias da Adm Púb:
 Serviço Público;
 Polícia Adm;
 Fomento;
Sentido
Material  Intervenção.
EP/SEM exploradoras de atividade econômica: Não são Adm Púb no sentido material;
Objetivo
Funcional Delegatários de serviços públicos: São consideradas.
ESTADO-EMPRESÁRIO: Atuação direta do Estado na economia;
Alguns autores consideram Adm Púb em sentido material (intervenção);
MA & VP: Não. Pois atividade da Adm Púb em sentido material são apenas as atividades sob regime
predominantemente público. Nesse caso trata-se de predominante regime privado. Estão adotando uma
concepção subjetiva (atribuindo relevância à pessoa que exerce a atividade)
Ano: 2012Banca: CESPEÓrgão: TRE-RJProva: Analista Judiciário - Área
O estudo da administração pública, do ponto de vista subjetivo, abrange a maneira como o Estado
participa das atividades econômicas privadas. Errada
Quest
Ano: 2013Banca: CESPEÓrgão: MIProva: Analista Técnico - Administrativo
Em sentido objetivo, a expressão administração pública denota a própria atividade administrativa exercida
pelo Estado. certa

Ano: 2013Banca: CESPEÓrgão: INPIProva: Analista de Planejamento - Direito


A expressão administração pública, em sentido orgânico, refere-se aos agentes, aos órgãos e às entidades
públicas que exercem a função administrativa. certa

Prova: CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Advogado


Em sentido subjetivo, a administração pública compreende o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas ao
qual a lei confere o exercício da função administrativa do Estado. Certa

A administração pública em sentido formal, orgânico ou subjetivo, compreende o conjunto de entidades,


órgãos e agentes públicos no exercício da função administrativa. Em sentido objetivo, material ou
funcional, abrange um conjunto de funções ou atividades que objetivam realizar o interesse público.
Certa

O poder de polícia e os serviços públicos são exemplos de atividades que integram o conceito de
administração pública sob o critério material. CESPE 2015

DIREITO ADM – CONCEITOS E CRITÉRIOS


a) Legalista ou Exegético: conjunto de leis administrativas que regulam a Administração Pública de um
Estado;
1) CRITÉRIO LEGALISTA/EXEGÉTICO/CAÓTICO/EMPÍRICO = Segundo Prof. Maria Sylvia Di Pietro: “Os
doutrinadores limitavam-se a compilar as leis existentes e a interpretá-las com base principalmente na
jurisprudência dos Tribunais administrativos, formando a chamada Escola Exegética, Legalista,
Empírica ou Caótica, ‘para a qual o Direito Administrativo era compreendido como sinônimo de direito
positivo’”. (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 41) - Professor Rafael Pereira - Juiz Federal (
professor do QC).
Logo, este critério (JÁ ULTRAPASSADO) tinha por escopo :
1) AFIRMAR que o DIREITO ADMINISTRATIVO era SINÔNIMO DE DIREITO POSITIVO;
2) O CONJUNTO DE LEIS ADMINISTRATIVAS desconsiderava os príncípios, doutrina e jusrisprudência.

b) do Poder Executivo: ramo do direito que regula os atos do Poder Executivo; preconiza que o Direito
Administrativo restringir-se-ia à conjunto de regras que disciplinas organização e funcionamento do
PODER EXECUTIVO. Esse conceito não fixou-se posto que PL e PJ exercem funções administrativas (
funções típicas e atípicas). ( tb ULTRAPASSADO)
Critérios

c) do Serviço Público: disciplina que regula a instituição, a organização e a prestação dos serviços
públicos;

d) das Relações Jurídicas: conjunto de normas que regulam as relações entre a Administração e os
administrados; Direito Administrativo é um conjunto de normas que rege relações entre a
ADMINISTRAÇÃO E OS ADMINISTRADOS.

e) Teleológico ou Finalístico: sistema formado por princípios jurídicos que disciplinam a atividade do
Estado para o cumprimento de seus fins; ATIVIDADE ADMINISTRATIVA voltada para os FINS.

f) Negativista ou Residual: estudo de toda atividade do Estado que não seja legislativa ou jurisdicional;
preconiza que o Direito Administrativo RESTRINGE-SE à ATIVIDADE A SER EXERCIDA excluindo-se a
ATIVIDADE LEGISLATIVA E JUDICIÁRIA. ( tb ULTRAPASSADO)

g) da Administração Pública: conjunto de normas que regulam a Administração Pública (Hely Lopes
Meirelles).
QUEST:TJ/CE/2014/AA LETRA C -Para a escola exegética, o direito administrativo tinha por objeto a
compilação das leis existentes e a sua interpretação com base principalmente na jurisprudência dos
tribunais administrativos.
Direito Administrativo consiste na disciplina jurídica responsável pelo estudo das normas
administrativas (leis, decretos, regulamentos) de um determinado país. Esta definição padece por não
esclarecer o que são normas administrativas e também por reduzir o Direito Administrativo a um
amontoado de leis, deixando de fora o importante papel dos princípios jurídicos.
De acordo com o critério legalista, o direito administrativo compreende o conjunto de leis
administrativas vigentes no país, ao passo que, consoante o critério das relações jurídicas, abrange o
conjunto de normas jurídicas que regulam as relações entre a administração pública e os
Critério
administrados. Essa última definição é criticada por boa parte dos doutrinadores, que, embora não a
Legalista
considerem errada, julgam-na insuficiente para especificar esse ramo do direito, visto que esse tipo de
Escola
relação entre administração pública e particulares, também se faz presente em outros ramos.
Legalista
Teoria
considera que o Direito Administrativo resume-se ao conjunto da legislação administrativa existente
Exegética
no país. Tal critério é reducionista, pois desconsidera o papel fundamental da doutrina na identificação
dos princípios básicos informadores do ramo.

surgiu quando a disciplina foi criada, começou a ser definida. Para essa teoria, o direito administrativo
simplesmente estuda a lei seca. O direito administrativo é só isso? Claro que não. A teoria exegética é
superada. Mais do que aplicação de lei, mais do que uso de lei seca o que temos, mais do que tudo,
são princípios. A partir daí vários outros critérios/teorias foram sendo definidos. Está teoria também é
denominada de empírica ou caótica.

Direito Administrativo é o conjunto de normas que regem as relações jurídicas entre a Administração e
os administrados. O critério é insuficiente porque há outras disciplinas jurídicas que também têm esse
mesmo objetivo, a exemplo do direito constitucional e tribuário. Além disso, essa noção deixa de fora
as normas referentes à organização interna da Administração, à atividade por ela executada e à
disciplina jurídica atinente aos bens públicos.

esse critério dizia que temos que separar as relações jurídicas do Estado. E dentro desse critério o
Critério das direito administrativo se preocupava com todas as relações jurídicas do Estado. É relação jurídica do
Relações Estado, é direito administrativo. Pergunta-se: se todas as relações do Estado estão no direito
Jurídicas administrativo, para que serve o direito tributário? Para que servem os outros ramos do direito
público? É amplo e irrestrito demais. Agora, não há dúvida. Nós nos preocupamos com as relações
jurídicas, mas não com todas. Então, esse princípio não é completamente falso; mas todas as relações,
não.

com base nesse critério, pretende-se definir Direito Administrativo como a disciplina das relações
jurídicas entre a Administração Pública e o particular. A insuficiência do critério é clara, pois todos os
ramos do Direito Público possuem relações semelhantes e, além disso, muitas atuações
administrativas não se enquadram no padrão convencional de um vínculo interpessoal, como é o caso
da expedição de atos normativos e da gestão de bens públicos.
Segundo a escola da puissance publique, as prerrogativas e os privilégios que o Estado possui frente ao
particular constituem um critério definidor do direito administrativo. CESPE 2017

* Questão de Analista Judiciário do mesmo concurso: A escola da puissance publique distingue-se da


escola do serviço público por conceituar o direito administrativo pela coerção e pelas prerrogativas
Puissance inerentes aos atos de império, diferenciando-os dos atos de gestão. C (TRF-1 AJAJ 2017).
Publique
"puissance publique" = autoridade pública.
TEORIA DA PUISSANCE PUBLIQUE= "poder público" acima do cidadão !!!!!!

Na escola Puissance Publique , existe uma dicotomia entre Atividades de Autoridade e Atividade de
Gestão. Naquelas, há uma verticalidade, colocando o Estado acima do particular; nesta, o Estado está
numa situação horizontal com o particular, regendo-se, majoritáriamente, pelo direito privado.

Siginifica o poder do Estado em face dos administrados. "As prerrogativas e os privilégios que o Estado
possui frente ao particular constituem um critério definidor do direito administrativo". Dá fundamento
à supremacia do interesse público sobre o privado.

Só considera Dir Adm os atos de Império (distingue atos de Império-superioridade/verticalidade de


atos de gestão-igualdade/horizontalidade)

* A escola da puissance publique analisa a administração pública com base na ideia de autoridade
pública, ou seja, aquela atuação com base nos atos de império, diferente dos atos de gestão, que são
aqueles atos em que a Administração Pública atua no mesmo nível que o particular. {Fonte:
Supremo.tv}

* Na escola da puissance publique, parte-se da distinção entre atividades de autoridade e atividades


de gestão. Naquelas, o Estado atua com autoridade sobre os particulares, tomando decisões
unilaterais, regidas por um direito exorbitante do comum; por outro lado, nas atividades de gestão, o
Estado atua em posição de igualdade com os cidadãos, regendo-se pelo direito privado.

Escola do Não há essa distinção.


serviço
público
Critério defendida por Velasco, Fleiner e DiPietro.
Negativo o direito administrativo tem como objeto a soma das atividades desenvolvidas para a realização dos
(ou residual fins estatais, excluídas a legislação e a jurisdição.
: Tem por objetivo disciplina o serviço público, surgiu na França inspirada na jurisprudência do
Conselho de Estado, segundo a qual a competência dos tribunais administrativos passou fixada em
função da execução de serviços públicos.

* Sentido Amplo: Serviço público abrange todas as funções do Estado, sem distinguir o regime jurídico
Critério do
a que se sujeita.
Serviço
consideravaoserviçopúblicoemsentidoamplo,abrangendotodasasfunçõesdoEstado(inclusive a
Público
judiciária);. (Duguit e Bonnard)

* Sentido Estrito: Serviço público abrange a atividade material exercida pelo Estado para a satisfação
das necessidades coletivas, sob regime do direito público (Gaston Jéze)
critérios para conceituação de Direito Administrativo - ESCOLA DO SERVIÇO PÚBLICO (França)
"o direito público se resume às regras de organização e gestão dos serviços públicos. Ele,
Para Duguit acompanhado de Bonnard (1953:1-8), considera o serviço público como atividade ou organização, em
(1911:40 sentido amplo, abrangendo todas as funções do Estado, sem distinguir o regime jurídico a que se
sujeita essa atividade." [...]
Gaston "ao contrário, considera o serviço público como atividade ou organização, em sentido estrito,
Jèze abrangendo a atividade material exercida pelo Estado para satisfação de necessidades coletivas, com
(1948:3- submissão a regime exorbitante do direito comum". [...]
39),
Maurice quem teorizou, inicialmente, o princípio da moralidade administrativa em uma de suas notas à
Hauriou em jurisprudência do Conselho de Estado Francês. De acordo com ele (Hauriou) a Administração e seus
1914 agentes têm de atuar na conformidade de princípios éticos.
Critério de hoje fala-se muito em políticas públicas. Como são escolhidas, como são implementadas, etc. Quem
distinção estuda qual é a melhor política pública para o Brasil? Se é o Fome Zero, se é o Auxílio Creche, se é o
entre a Salário Família. O direito administrativo não estuda o aspecto social do Estado, mas o aspecto jurídico
atividade do Estado. Definida a política, por exemplo, o Fome Zero, o direito administrativo entra para estudar
jurídica e a como vai ser administrada essa política, como vai ser realizado o cadastramento. Nós aqui, não
atividade estudamos o estado social, a melhor política pública, estudamos o Estado jurídico. Estudamos a
social do atividade jurídica do estado. Como o passe-idoso será implementado juridicamente, isso sim, é objeto
Estado do direito administrativo. Esse critério também foi aceito, mas também foi dito insuficiente. Precisa
ser complementado.
FONTE: LFG INTENSIVO I (FERNANDA MARINELA)

FONTES
O direito administrativo consiste em um conjunto de regramentos e princípios que regem a atuação da
administração pública, sendo esse ramo do direito constituído pelo seguinte conjunto de fontes: CESPE
Fontes
2017
A - lei em sentido amplo e estrito, doutrina, jurisprudência e costumes.
Segue resumo sobre as FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO (professor Fabiano Pereira _ Ponto dos
Concursos)

-----------------------------------------

1ª FONTE = LEI ( em sentido amplo) abrangendo:

A) ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS: Ex: ECs, LCs, LOs, MPs, LDs (Leis Delegadas), Decretos, Resoluções

B) ATOS NORMATIVOS SECUNDÁRIOS: Ex: atos administrativos=PORTARIAS, INSTRUÇÕES NORMATIVAS,


DECRETOS REGULAMENTARES

----------------------------------------------------

2ª FONTE: JURISPRUDÊNCIA = CONJUNTO REITERADO DE DECISÕES DOS TRIBUNAIS. Ex: INFORMATIVOS


STF E STJ;

OBS: Enquanto a JURISPRUDÊNCIA é consIderada FONTE SECUNDÁRIA no Direito Administrativo, a


SÚMULA VINCULANTE é considerada FONTE PRIMÁRIA.

---------------------------------------------------------
Res
3ª FONTE: COSTUMES= Conjunto de regras informais (=não escritas): Suprem lacunas ou deficiências na
legislação administrativa.

OBS: Não são admitidas se CONTRA LEGEM (violadoras da legalidade); PRAETER LEGEM (além da lei),mas
estas são admitidas em hipóteses especiais.

-------------------------------------

4ª FONTE: DOUTRINA = opinião de juristas, cientistas e teóricos do direito. ( Ex: Di Pietro, Hely Lopes)

ESCLARECE E EXPLICA.

----------------------------------------

5ª FONTE: PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO= POSTULADOS UNIVERSALMENTE RECONHECIDOS ( podem ser


implícitos ou explicitos). Ex: Boa fé objetiva, Legítima Confiança, Segurança Jurídica.

----------------------------------------

Fonte: Resumo professor Fabiano Pereira -Ponto dos Concursos - AFRFB 2016
FONTES FORMAIS são aquelas que constituem propriamente o direito aplicável. constituem propriamente
Formais e
o direito aplicável, abrangendo CF, lei, regulamento, outros atos normativos da AP, bem como,
Mat
parcialmente, a jurisprudência.
(Macete > jaRleco)

-Jurisprudência (Efeito Vinculante)

-Atos Normativos da Adm

-Regulamentos

-Constiruição
-Lei

----------------------//----------------------//--------------------//-------------------//----------------//--------------------//-------
------------//-------------

FONTES MATERIAIS são as que promovem ou dão origem ao direito aplicável. promovem ou dão origem
ao direito aplicável, abrangendo doutrina, jurisprudencia e princípios gerais.
(Macete > JUDO COm PRINCIPe)

-Jurisprudência (Efeito Ñ Vinculante

-Doutrina

-Costumes

-Princípios Gerais do Direito


FONTES DIRETAS/ IMEDIATAS/ ORGANIZADAS/ PRIMÁRIAS ---------------------> SÃO AS LEIS EM SENTIDO
AMPLO

FONTES INDIRETAS/ MEDIATAS/ INORGANIZADAS/ SECUNDÁRIAS -----------> SÃO OS COSTUMES, A


JURISPRUDÊNCIA E A DOUTRINA.

Fonte direta/primária/organizada (força cogente):

LEIS (em sentido amplo), SÚMULAS VINCULANTES E TRATADOS INTERNACIONAIS

→ LEI ( em sentido amplo) abrangendo:

A) Atos normativos primários: ECs, LCs, LOs, MPs, LDs (Leis Delegadas), Decretos, Resoluções
Dir e Ind
B) Atos normativos secundários: atos administrativos (portarias, instruções normativas, decretos
regulamentares)

→ O Poder Executivo aplica a lei de ofício (Poder Dinâmico). Não gera coisa julgada, pois não é atividade
contenciosa.

→ O Poder Judiciário aplica a lei mediante provocação (Poder Estático). Gera coisa julgada, pois é atividade
contenciosa.

Fonte indireta/secundária/inorganizada (força persuasiva):

JURISPRUDÊNCIA, SÚMULAS e DOUTRINA

PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO


→ Postulados universalmente reconhecidos (podem ser implícitos ou explícitos). ex: boa fé objetiva,
legítima confiança, segurança jurídica.

COSTUMES e PRAXE ADMINISTRATIVA

→ Conjunto de regras informais, não escritas que suprem lacunas ou deficiências na legislação
administrativa.

→ Admitidos: Secundum legem (previstos na própria lei) e Praeter legem (visam o preenchimento de
lacunas normativas)

→ Não é admitido: Contra legem (direcionam-se em sentido contrário ao que dispõe a lei).

De forma indireta, no direito administrativo, as fontes inorganizadas (também chamadas de: fontes
secundárias/menores/indiretas) influem na produção do direito positivo, apesar de as atividades
opinativas (doutrina) e interpretativas (jurisprudência) serem consideradas fontes que influem nessa
produção.
A lei é a fonte primária do Direito Administrativo, ao passo que a jurisprudência, a doutrina e os costumes
são fontes secundárias, informais. Com efeito, as fontes secundárias influenciam na produção do direito
administrativo, na medida em que o legislador se utiliza dos costumes, da jurisprudência e da doutrina
para elaborar novas leis. Cita-se, como exemplo, a Lei 9.784/99, que “incorporou” vários entendimentos
jurisprudenciais sobre o tema. Logo, podemos afirmar que as fontes inorganizadas influem na produção do
direito positivo, ou seja, do direito previsto nas leis.

Gabarito : correto.

ESTRATÉGIA CONCURSOS
FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO:

FONTE PRIMÁRIA: Lei e as Decisões judiciais de caráter vinculante (efeito "ERGA OMNES").

FONTE SECUNDÁRIA: Doutrina, Costumes Administrativo e Jurisprudência.


Primária e
Secundári
FONTES DIRETAS/ IMEDIATAS/ ORGANIZADAS/ PRIMÁRIAS ------------------------> LEIS EM SENTIDO AMPLO.
a

FONTES INDIRETAS/ MEDIATAS/ SECUNDÁRIAS ----------------------------------------> JURISPRUNDÊNCIA,


COSTUMES E A DOUTRINA
Inorganiz INORGANIZADAS = FONTE NÃO ESCRITA = COSTUME, PRAXE ADMINISTRATIVA.
adas
Entre as fontes de direito administrativo, as normas jurídicas administrativas em sentido estrito são
consideradas lei formal e encontram sua aplicabilidade restrita à esfera político-administrativa. ERRADO.
CESPE 2018

Lei formal é aquela oriunda do Poder Legislativo, sujeita ao rito constitucional para aprovação de leis.

Lei
Formal
Essas leis NÃO SE LIMITAM apenas à esfera político-administrativa, já que PODEM ATINGIR também a
ESFERA PRIVADA das pessoas.

Entre as fontes de direito administrativo, as normas jurídicas administrativas em sentido estrito são
consideradas lei formal e encontram sua aplicabilidade restrita à esfera político-administrativa.
Normas jurídicas administrativas em sentido estrito são os decretos, portarias, resoluções administrativas,
etc.

Lei Formal: atos normativos provenientes de órgão dotado de competência legislativa com observância
das formalidades necessárias para sua elaboração, tais como lei ordinária, lei delegada e lei
complementar.

A Lei em sentido amplo é toda norma geral e obrigatória, emanada de qualquer órgão que tenha o poder
de legislar, é toda a manifestação escrita da norma jurídica, mesmo que não emane do Poder Legislativo.
Ex.: A constituição, os Decretos e os Regulamentos. Assim, lei em sentido amplo é todo o direito escrito.

A lei em sentido estrito, é o ato emanado do Poder Legislativo, é a norma geral e obrigatória
emanada do Poder Legislativo. Neste sentido falamos em Leis ordinárias e leis constitucionais, ou, apenas
as leis ordinárias, eis que a Constituição é elaborada pelo legislativo com poderes especiais.

Lei em sentido material - é referente a conteúdo, é aquela que possui matéria de lei, é aplicável a todos,
mas pode ser originada de qualquer órgão que tenha o poder de legislar. Ex.: Constituição, Decretos,
Regulamentos. Não são órgãos do Poder Legislativo.

Lei em sentido formal - é quando parte do Legislativo, qualquer que seja seu conteúdo, pode ser ou
não geral, atingir ou não a todos. É lei porque formalmente é um ato emanado do Poder Legislativo, não
importa o seu conteúdo.

Portanto as normas jurídicas administrativas não são consideradas lei formal pois essas são
oriundas do Poder Legislativo, sujeita ao rito constitucional para aprovação de leis. E sua aplicabilidade
não esta restrita apenas à esfera político-administrativa, já que podem atingir também a esfera privada
das pessoas.
A jurisprudência é o posicionamento reiterado dos órgãos do Poder Judiciário sobre determinada matéria,
constituindo FONTE INDIRETA do direito administrativo. Com efeito, em regra, a ADMINISTRAÇÃO e os
demais órgãos do Judiciário NÃO SÃO OBRIGADOS A SEGUIR A JURISPRUDENCIA, uma vez que esta segue
apenas de orientação para as decisões.

Ressalva-se, porém, que alguns autores entendem que as súmulas vinculantes e as decisões com eficácia
erga omnes (ADIN, ADC, etc.) são consideradas fontes primárias, uma vez que possuem efeito vinculante.
Mas esta é a exceção, e não a regra.

Prof. Herbert Almeida


Jurisp
Questão. A jurisprudência administrativa constitui fonte direta (primeiro erro) do direito administrativo,
razão por que sua aplicação é procedimento corrente na administração e obrigatória (segundo erro) para o
agente administrativo, cabendo ao particular sua observância no cotidiano.

"A jurisprudência, representada pelas reiteradas decisões judiciais em um mesmo sentido, usualmente
indicada como fonte secundária do direito administrativo, por influenciar de modo significativo a
construção e a consolidação desse ramo do direito.

Embora as decisões judiciais, como regra, não tenham aplicação geral (eficácia erga omnes), nem efeito
vinculante – portanto, somente se imponham às partes que integraram o respectivo processo -, há que
ressalvar que nosso ordenamento constitucional estabelece que as decisões proferidas pelo Supremo
Tribunal Federal nas ações integrantes do controle abstrato de normas (ação direta de
inconstitucionalidade, ação de direta de inconstitucionalidade por omissão, ação declaratória de
constitucionalidade e arguição de descumprimento de preceito fundamental) produzem eficácia contra
todos e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário à administração pública e
indireta, nas esferas federal, estadual e municipal (CF, art. 102, §1° e §2°)." (Direito Administrativo
Descomplicado – Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo – 2014 – página 6)
O direito administrativo no Brasil não se encontra codificado, isto é, os textos administrativos não estão
reunidos em um só corpo de lei, como ocorre com outros ramos do nosso direito (Código Penal, Código
Civil). As normas administrativas estão espraiadas no texto da Constituição, em diversas leis, ordinárias e
Codificaçã
complementares, e ainda em muitos outros diplomas normativos, a exemplo de decretos-leis, medidas
o
provisórias, regulamentos e decretos do Poder Executivo, circunstância que muito dificulta a obtenção de
um conhecimento abrangente, bem como a formação de uma visão sistemática, orgânica, desse
importante ramo do direito.""Vicente de Paulo e Marcelo Alexandrino.
NÃO SE RESTRINGE AO DIREITO PÚBLICO. O ARTIGO 173 DA CONSTITUIÇÃO ESTABELECE O REGIME DE
Dir Púb
DIREITO PRIVADO PARA AS EMPRESAS PÚBLICAS E AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA PRESTADORAS
ou
DE ATIVIDADE ECONÔMICA. O REGIME ADOTADO É HÍBRIDO, PORÉM COM PREDOMINÂNCIA NO DIREITO
Privado
PRIVADO.
Os costumes são fontes do Direito Administrativo. Conforme Alexandre Mazza: "No Direito Administrativo,
somente a lei constitui fonte primária na medida em que as demais fontes (secundárias) estão a ela
subordinadas. Doutrina, jurisprudência e costumes são fontes secundárias. Lucia Valle Figueiredo não
admite que os costumes sejam fontes do Direito Administrativo (visão minoritária) (Curso de direito
administrativo, p. 46). (...)"
Costume
Costumes administrativos são fontes secundárias.

Costumes sociais são fontes indiretas.


A lei é fonte primária do direito, sendo que o costume, fonte secundária, não é considerado fonte do
direito administrativo. ERRADO. CESPE 2014
A CESPE considera a classificação que está no livro do Diogo de Figueiredo. Na prova do MCT-FINEP, em
2009, para Analista, a CESPE considerou CORRETA a seguinte questão: O costume e a praxe administrativa
Praxe
são fontes inorganizadas do direito administrativo, que só indiretamente influenciam na produção do
direito positivo.
2016 O decreto federal é uma fonte primária do direito administrativo, haja vista o seu caráter geral,
abstrato e impessoal.
Certa

2016 A lei é uma fonte primária e deve ser considerada em seu sentido amplo para abranger inclusive os
regulamentos administrativos.
certa

2017 Conforme a doutrina, diferentemente do que ocorre no âmbito do direito privado, os costumes não
constituem fonte do direito administrativo, visto que a administração pública deve obediência estrita ao
princípio da legalidade.
Quests
Errada

Ano: 2018 Banca: Órgão: Provas: Julgue o item que se segue, a respeito de aspectos diversos
relacionados ao direito administrativo.
A jurisprudência administrativa constitui fonte direta do direito administrativo, razão por que sua
aplicação é procedimento corrente na administração e obrigatória para o agente administrativo, cabendo
ao particular sua observância no cotidiano.

Ano: 2017 Banca: Órgão: Prova: Acerca do direito administrativo, julgue o item que se segue.
Conforme a doutrina, diferentemente do que ocorre no âmbito do direito privado, os costumes não
constituem fonte do direito administrativo, visto que a administração pública deve obediência estrita ao
princípio da legalidade.

Ano: 2016 Banca: Órgão: Prova: Considerando as fontes do direito administrativo como sendo aquelas
regras ou aqueles comportamentos que provocam o surgimento de uma norma posta, assinale a opção
correta.

ADM PÚB CONCEITOS E SENTIDOS


Sentido Amplo: abarca as funções Políticas e Administrativas
Sentido Estrito: apenas funções Administrativas
Res
Sentido Subjetivo => "Quem" executa (Órgãos, Agentes, Entidades)
Sentido Objetivo => "O que" é feito (Serviço Publico, Intervenção, Polícia Adm, etc)
Conceito funcional, material e objetivo (FUMOB) da Administração Pública

DE (SP) AO PARÁ DA FOMI

serviços públicos
polícia administrativa
fomento
Obj
intervenção

No sentido objetivo, material ou funcional, a expressão administração pública consiste na própria função
administrativa exercida pelos órgãos, entidades e agentes que integram a
Administração Pública. Estuda-se as atividades finalísticas exercidas pela administração, a exemplo do
fomento, serviço público, polícia administrativa e intervenção administrativa, e não a sua composição e
estruturação
Conceito formal, orgânico e subjetivo (FOS) da Administração Pública
OAB
Órgãos
Subj
Agentes
Bens
bons estudos
Ano: 2012Banca: CESPEÓrgão: TRE-RJProva: Analista Judiciário - Área
O estudo da administração pública, do ponto de vista subjetivo, abrange a maneira como o Estado
participa das atividades econômicas privadas.
Errada

Ano: 2013Banca: CESPEÓrgão: MIProva: Analista Técnico - Administrativo


Em sentido objetivo, a expressão administração pública denota a própria atividade administrativa exercida
pelo Estado.
certa

Ano: 2013Banca: CESPEÓrgão: INPIProva: Analista de Planejamento - Direito


A expressão administração pública, em sentido orgânico, refere-se aos agentes, aos órgãos e às entidades
Quest
públicas que exercem a função administrativa.
certa

Prova: CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Advogado


Em sentido subjetivo, a administração pública compreende o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas ao
qual a lei confere o exercício da função administrativa do Estado.
Certa

A administração pública em sentido formal, orgânico ou subjetivo, compreende o conjunto de entidades,


órgãos e agentes públicos no exercício da função administrativa. Em sentido objetivo, material ou
funcional, abrange um conjunto de funções ou atividades que objetivam realizar o interesse público.
certa
INFLUÊNCIAS DO DIREITO ESTRANGEIIRO
No direito alemão , segundo Maria Di Pietro, o direito administrativo brasileiro herdou a inspiração para
aplicação do princípio da segurança jurídica, especialmente sob o aspecto subjetivo da proteção à confiança,
parece ter encontrado inspiração o tema dos conceitos jurídicos indeterminados e do principio da
razoabilidade (relacionados com a matéria de interpretação e discricionariedade administrativa). Sob esse
aspecto também foi grande a contribuição da doutrina portuguesa e espanhola, que, como o direito
brasileiro, caminharam para a positivação do direito administrativo.;

· Do direito francês, herdou o conceito de serviço público, a teoria doas atos administrativos com o
atributo da executoriedade, as teorias sobre responsabilidade civil do Estado, o principio da legalidade, a
teoria dos contratos administrativos, as formas de delegação da execução de serviços públicos, a ideia de
que a Administração Pública se submete a um regime jurídico de direito público, derrogatório e exorbitante
do direito comum, que abrange o binômio autoridade/ liberdade.;

Estrang · Do direito italiano, recebeu o conceito de mérito, o de autarquia e entidade paraestatal (dois
vocábulos criados no direito italiano) , a noção de interesse público e o próprio método de elaboração e
estudo do direito administrativo, mais técnico- cientifico do que pragmático do direito francês. Com efeito,
ao lado dos alemães , os autores italianos muito contribuíram, não só aqui, mas em outros países, para a
mudança do próprio método de estudo do direito administrativo; este, sendo de formação jurisprudencial,
era elaborado a partir de casos concretos, sem muita preocupação com a sistematização; a doutrina alemã e
a italiana contribuíram para a adoção de um método técnico-científico.;

· Do sistema da common law , o direito administrativo brasileiro herdou o principio da unidade de


jurisdição, o mandado de segurança e o mandado de injunção, o principio do devido processo legal,
inclusive, mais recentemente, em sua feição substantiva, e que praticamente se confunde com o principio
da razoabilidade, hoje já aplicado no direito brasileiro. Em fins do século XX, também herdou do sistema
common law o fenômeno da agencificação e a própria ideia de regulação”.

Em tempos de crise nacional, os rumos das relações, sociais e jurídicas, têm se tornados incertos.
Compromissos antes assumidos pela Administração Pública, seja com as empresas ou com os cidadãos, são
abruptamente suspensos e planos são desconstituídos por força de contingências politicas e econômicas.

Muito comum que novas decisões acabem sendo tomadas administrativamente, cortando adicionais de
servidores, alterando jornadas de trabalho, extinguindo expedientes e desconstituindo relações jurídicas.

Todavia, o futuro não pode ser assim tão incerto no plano dos direitos, mesmo porque não vivemos mais
num Estado déspota onde a vontade de um particular faz as leis e seu arbítrio o comportamento estatal. A
expressão que consagra esse despotismo – L’État c’est moi (O Estado sou eu) – famosa fala do Rei francês
Luis XIV – não prevalece mais num Estado Democrático de Direito, onde as atitudes de um Estado
representam a vontade formalizada de um povo simbolizado por seus representantes democraticamente
eleitos.
Víuva de
Berlim Por isso, esse mesmo povo que é o detentor de todo o poder do Estado – não existe, nesse sentido,
expressão melhor do que aquela constante nos termos do parágrafo único do artigo 1º de nossa
Constituição Federal – espera de seu Estado a concretização de compromissos assumidos, os quais, muitas
vezes, firmados em relações jurídicas de muito tempo atrás, perpetuados pelo tempo e acreditados como
sólidos.

O Brasil, como jovem República Democrática, tem muito que aprender com outros países
democraticamente mais experientes, inclusive no campo jurídico. Talvez por isso valha a pena trazer um
ensinamento vindo da Alemanha de 1956, quando o caso de uma viúva naquele país trouxe um precedente
jurídico que mudou a forma de pensar da Administração Pública.

Vamos ao caso: a dita senhora, residente da banda Oriental da Alemanha, foi advertida pela Administração
Pública do lado Ocidental alemão que era beneficiária de um direito à pensão decorrente do falecimento de
seu marido. Muito grata, a viúva se dirigiu ao lado Ocidental a fim de formalizar o recebimento de sua
pensão, por lá passando a residir. Certa feita, entretanto, após muitos anos, a mesma administração que lhe
deferira os benefícios reviu o procedimento adotado e, então, chegou a conclusão de que o citado beneficio
havia sido dado de modo ilegal, razão pela qual sua anulação era imponível. O caso chegou à máxima
instância decisória administrativa da Alemanha – o Tribunal Administrativo Superior de Berlim – que decidiu
manter o benefício, mesmo que suas raízes tivessem sido reconhecidamente ilegais. A razão invocada foi
muito mais do que a lei, mas a confiança da viúva, que mudara toda a estrutura de sua vida por ter confiado
na pretensão que haviam lhe ofertado e acreditado na legitimidade do que obtivera, razão pela qual a
abrupta retirada seria ofensa à boa-fé da cidadã.

O caso alemão, em ampla significação, trata de segurança jurídica, um dever imposto ao Estado frente aos
seus cidadãos de manter uma postura uniforme, coesa, de ideias e comportamento coerente, sem
rompantes, cortes abruptos de benefícios ou sustações inesperadas de direito. Doutro lado, o instituto da
segurança jurídica corresponde ao direito de todo cidadão de viver e se sentir numa sociedade onde seus
direitos sejam conhecidos e seguramente efetivados, a despeito de quaisquer eventos externos ou reveses
internos.

SISTEMAS ADMINISTRATIVOS
* Regime adotado pelo Estado para ctrl dos atos adm ilegais ou ilegítimos.
Todos os litígios (administrativos ou de interesses exclusivamente privados) podem ser levados ao Judiciário,
detentor da jurisdição.
Apenas o Poder Judiciário detém a competência exclusiva para dizer o direito aplicável ao caso concreto em
caráter definitivo, com força da chamada coisa julgada.
Não veda a existência de solução de litígios no âmbito adm. Assegura que ainda que o litígio tenha sido
iniciado na esfera adm, pode, irrestritamente, ser levado à apreciação do Judiciário.
As decisões são sujeitas à revisão pelo Judiciário, pois não ostentam a característica de definitivas.
Sistema Administrativo Inglês ou de Unicidade de Jurisdição: é aquele em que todos os litígios –
administrativos ou que envolvam interesses exclusivamente privados – podem ser levados ao Poder
Judiciário, único que dispõe de competência para dizer o direito aplicável aos casos litigiosos, de forma
SISTEMA definitiva, com força da chamada coisa julgada. Diz-se que somente o Poder Judiciário tem jurisdição, em
INGLÊS sentido próprio. Possibilidade de controle pelo Poder Judiciário. De acordo com Matheus Carvalho, “a
adoção do sistema de jurisdição única não implica a vedação à existência de solução de litígios na esfera
Unicidad administrativa. Ao contrário, a Administração Pública tem poder para efetivar a revisão acerca dos seus atos,
e de independentemente de provocação de qualquer interessado. Ocorre que a decisão administrativa não
jurisdiçã impede que a matéria seja levada à apreciação do Poder Judiciário”.
o PODER-DEVER DE AUTOTUTELA ADM: A Adm Púb pode realizar o ctrl de legalidade dos atos adm editados
Sistema pela própria Adm Púb que os editou, tendo o dever de anulá-los caso constate a existência de vício.
de
jurisdiçã Sistema adotado no Brasil, conforme o PR. da inafastabilidade da jurisdição ou unicidade da jurisdição (art.
o única 5º, XXXV, CF), com status de cláusula pétrea.
Sistema
Hipóteses que o OJ exige exaurimento ou utilização inicial da via adm, como condição para acessar o PJ:
de ctrl
judicial  Justiça Desportiva – O Poder Judiciário só admite ações relativas à disciplina e às competições
desportivas depois de esgotadas as instâncias deste órgão de nat. adm.
 Súmula Vinculante – Ato adm ou omissão da Adm Púb q a contrarie só pode ser alvo de reclamação
no STF após egotadas as vias adm.
 Habeas Data – Para caracterizar o ‘interesse de agir” faz-se necessário a prova do anterior
indeferimento do pedido de informação de dados pessoais ou omissão de atendimento.
ATOS POLÍTICOS – Atos ou deciões enquadrados como atos adm em sentido próprio mas que não se
sujeitam à apreciação jud.
Exemplos:
 Sanção ou veto de projeto de lei pelo Ch Poder Executivo;
 Estabelecimento de determinadas políticas públicas (diretrizes govenamentais);
 Julgamento de impeachment do PR. Rep. pelo SF sem possibilidade de revisão jud do mérito.
SISTEMA Veda o conhecimento pelo Judiciário de atos da Adm Púb que sujeitam-se à chamada jurisdição especial do
FRANCÊS
Dualidade de contencioso adm, formada por Tribunais de índole adm, coexistindo com a jurisd. comum;
jurisdição
Sistema do
contencioso Sistema Administrativo Francês ou de Dualidade de Jurisdição ou do Contencioso Administrativo: é aquele
administrati em que se veda o conhecimento pelo Poder Judiciário de atos da administração pública, ficando esses atos
vo sujeitos à jurisdição especial do Contencioso Administrativo, formada por Tribunais de índole administrativa.
Nesse Sistema há uma dualidade de jurisdição: a Jurisdição Administrativa (formada por tribunais de
natureza administrativa, com plena jurisdição em matéria administrativa) e a Jurisdição Comum (formada
pelos órgãos do Poder Judiciário, com competência de resolver os demais litígios). A Administração tem o
controle pela Administração. Excepcionalmente, o Judiciário poderá interferir: poder geral de cautela/
repressão penal/ propriedade privada (rol exemplificativo). É formado por tribunais de natureza
administrativa.

# O Brasil adere qual sistema? O Brasil acolheu o sistema de jurisdição única. Nós tivemos um momento em
que se tentou introduzir o sistema do contencioso administrativo com a EC 7/77, mas não saiu do papel.
BRASIL Desde a origem, o Brasil adota a jurisdição única. Nós não devemos pensar na criação de um sistema misto,
já que os dois sistemas, em verdade, são mistos, incluindo o controle pela Administração e pelo Judiciário, o
que os diferencia é a predominância de controle.

REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO


DIREITO PRIVADO: Característica marcante do Direito Privado é a RELAÇÃO JURÍDICA DE IGUALDADE
estabelecida entre as partes. Essa relação jurídica de igualdade também é chamada de RELAÇÃO
JURÍDICA HORIZONTAL.

---- > O direito privado irá regular as relações entre particular (PF OU PJ) ----------------------------
particular (PF ou PJ)

Regime Jurídico do Direito Privado:

· Princípio da Igualdade + Princípio da Autonomia da Vontade;

· Relação entre particulares é horizontal;

· Faz tudo, desde que não esteja proibido em lei.

Púb e Priv
DIREITO PÚBLICO: A característica marcante do Direito Público é a RELAÇÃO JURÍDICA DE DESIGUALDADE
estabelecida entre os polos. Assim sendo, no direito público as partes são tratadas com distinção de
direitos, obrigações e responsabilidades. Essa relação jurídica de desigualdade também é chamada de
RELAÇÃO JURÍDICA VERTICAL. Aqui é encontrado o princípio da SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO.

-----> O direito público irá regular o interesse público contra o interesse particular

Regime Jurídico do Direito Público:

· Supremacia do interesse público + Indisponibilidade do interesse Público;

· Relação entre o Estado e o particular é vertical (hierarquia);

· Estado deve velar a proteção incondicional dos bens e interesses da coletividade;

· Faz só o que a lei permite;


Fonte: Direito Administrativo Fácil - Wander Garcia
Regime de Dir Púb aplicável a órgãos, entidades da Adm Púb,além da atuação dos seus agentes.
São poderes/restrições especiais exercidos/sofridos pela Adm Púb, o q inexiste nas relações privadas.
Taduzem-se pelos PR da Supremacia do interesse púb e da Indisponibilidade do interesse púb.

O regime jurídico-administrativo pode ser resumido em duas expressões:

· Prerrogativas - Supremacia do interesse público. São sinais de força (poderes). Ex: desapropriação.

Definição · Restrições/Sujeições - Indisponibilidade do Interesse Público. Representam deveres. Ex:


cumprimento da finalidade pública.

Resulta em um binômio poder-dever ou dever-poder de agir do Estado.

O princípio da supremacia do interesse público, metaforicamente, significa que a Administração Pública é


colocada em posição vertical (diferenciada) quando comparada aos particulares, como já dito. No caso
de confronto entre o interesse individual e o público, este é que, em regra, prevalecerá, tendo em conta
ser mais amplo. Ou de outra forma: o grupo (o coletivo) é mais importante do que o indivíduo.
Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-GO Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa
O regime jurídico-administrativo brasileiro está fundamentado em dois princípios dos quais todos os demais
decorrem, a saber: o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado e o princípio da
indisponibilidade do interesse público. CERTO

Prova: CESPE - 2014 - MTE - ContadorDisciplina: Direito Administrativo


A supremacia do interesse público sobre o privado e a indisponibilidade, pela administração, dos interesses
públicos, integram o conteúdo do regime jurídico-administrativo. CERTO

Prova: CESPE - 2013 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações - AdvogadoDisciplina: Direito


Administrativo
Quest O regime jurídico-administrativo pauta-se sobre os princípios da supremacia do interesse público sobre o
particular e o da indisponibilidade do interesse público pela administração, ou seja, erige-se sobre o binômio
“prerrogativas da administração — direitos dos administrados”. CERTO

Prova: CESPE - 2012 - PC-AL - Agente de PolíciaDisciplina: Direito Administrativo


A supremacia do interesse público sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público se constituem em
supraprincípios, que refletem a dualidade existente no exercício da função administrativa. CERTO

Prova: CESPE - 2009 - TCU - Analista de Controle Externo - Auditoria de Obras Públicas - Prova 1Disciplina:
Direito Administrativo
O regime jurídico-administrativo fundamenta-se, conforme entende a doutrina, nos princípios da supremacia do
interesse público sobre o privado e na indisponibilidade do interesse público. CERTO
Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: AGU Prova: CESPE - 2013 - AGU - Procurador Federal
Relativamente ao princípio da reserva legal e ao princípio da legalidade, julgue os itens
Disciplina
subsequentes.
mento
Como decorrência do princípio da legalidade, a organização e o funcionamento da
administração federal somente podem ser disciplinados por lei. [Errado]

Dentre as competências privativas do chefe do Poder Executivo, a CF trata do Decreto autônomo, que
inclusive pode ser delegado à Ministros de Estado, Advogado geral da União, e Procurador Geral da
República:

A) O Chefe do Poder Executivo poderá dispor, mediante decreto, sobre a organização e o funcionamento
da administração pública, desde que não importe aumento de despesa e criação de órgãos públicos

B) O Chefe do Poder Executivo poderá extinguir cargos públicos, mediante decreto, desde que vagos.

Portanto, a lei não é o único instrumento válido para disciplinar a organização e o funcionamento da
administração pública federal, o decreto executivo também é viável.

CONSTITUCIONALIZAÇÃO
“[...] a constitucionalização do Direito Administrativo acarreta o reconhecimento da normatividade
primária dos princípios constitucionais (princípio da juridicidade) e a centralidade dos direitos
fundamentais, com a redefinição da ideia de supremacia do interesse público sobre o privado; a
superação da concepção liberal do princípio da legalidade como vinculação positiva do administrador à
lei e a consagração da vinculação direta à Constituição; a possibilidade de controle judicial da
discricionariedade a partir dos princípios constitucionais; e o reforço da legitimidade democrática da
Administração por meio de instrumentos de participação dos cidadãos na tomada de decisões
administrativas.” FONTE: Curso de Direito Administrativo, do Professor Rafael Oliveira.

A CONSTITUCIONALIZAÇÃO do Direito Administrativo pode ser entendida em dois sentidos:

1) elevação, ao nível constitucional, de matérias antes tratadas por legislação infraconstitucional;


Este primeiro sentido teve início já com a Constituição de 1934, e fortaleceu-se consideravelmente com
a Constituição de 1988.
Nada mais signinifica que a exponencial quantidade de matérias de Direito Administrativo tratadas em
nível constitucional.

2) irradiação dos efeitos das normas constitucionais por todo o sistema jurídico [ GABARITO ]
É autoexplicativo, né? A constitucionalização de princípios e valores passou a orientar a atuação dos três
Poderes do Estado, assim, os institutos que já existiam começaram a ser vistos com os olhos da
Constituição e seus princípios.
Neste segundo sentido de constitucionalização do Direito Administrativo ressalta-se a produção de
reflexos intensos sobre o princípio da legalidade (que resultou consideravelmente ampliado) e a
discricionariedade (que resultou consideravelmente reduzida).
FONTE MARIA SYLVIA, 2017, PAG 56

Com a promulgação da Constituição de 1988, houve a inserção de inúmeros temas de Direito


Administrativo no próprio texto constitucional, retirando das entidades federativas a capacidade de
disciplinar diversos temas fundamentais pertinentes à realidade administrativa.

São exemplos de temas administrativos que foram constitucionalizados na CF/88:

a) desapropriação (arts. 5º, XXIV, 182 e 184);

b) requisição (art. 5º,XXV);

c) processo administrativo (art. 5º, LIV, LV e LXXVIII);


d) organização administrativa (arts.18 e ss.);

e) princípios da Administração Pública (art. 37);

Fonte: MAZZA

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