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Você pode estar cansado de ler blogs e sites dando pitaco em como você deve estudar e
prometendo as melhores técnicas para aprender o conteúdo, mas quando existe
respaldo científico ficamos muito mais atentos ao que pode nos auxiliar de fato. É o
caso de uma pesquisa divulgada na revista científica Psychological Science in the Public
Interest no ano passado. Eles mostraram as dez técnicas mais comuns de
aprendizagem e avaliaram o grau de efetividade destas técnicas para a real absorção do
conteúdo.
Alguns resultados são surpreendentes. Você vai ficar espantado de saber, por exemplo,
que grifar textos e lê-los diversas vezes nem tem tanto poder assim no processo de
aprendizagem. Ainda assim, todas as formas de estudo são válidas. Listamos abaixo,
portanto, a lista destas 10 técnicas por ordem de maior relevância. A fonte de tradução
foi o site mude. Nu. Confira:
O estudo mostrou que a técnica é mais efetiva se utilizada durante o aprendizado, e não
após o estudo.
5) Interrogação elaborativa (utilidade: moderada) A técnica de interrogação
elaborativa consiste em criar explicações que justifiquem por que determinados fatos
apresentados no texto são verdadeiros.
Seguindo o exemplo que demos pouco antes, em vez de decorar um mnemônico como
SoCiDiVaPlu, o ideal seria perguntar-se por que o Brasil adota a dignidade da pessoa
humana como fundamento da República? E buscar a resposta na origem do estado
democrático de Direito e na adoção do princípio da dignidade da pessoa humana pelas
principais democracias ocidentais após a Revolução Francesa.
Note que esse tipo de estudo requer um esforço maior do cérebro, pois concentra-se em
compreender as causas de determinado fato, investigando suas origens.
O estudo mostrou que os resumos são úteis para provas escritas, mas não para provas
objetivas.
Embora tenha sido classificado como de utilidade baixa, a técnica de resumir ainda é
mais útil do que grifar e reler textos. O paper diz que a técnica pode ser uma estratégia
efetiva para estudantes que já são hábeis em produzir resumos.
Isso não invalida completamente o uso de mapas mentais para estudos, já que esses
consistem além de desenho a conexão de ideias e conceitos.
Assuntos que não se adaptam bem a geração de palavras-chaves não conseguiram ser
bem aprendidos com o uso de mnemônicos. Então, utilize-os em casos específicos e
pouco tempo antes de teste.