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13/02/2019

 Semeion = sinal
 Lógos = tratado, estudo

 Semiologia ou Propedêutica está


relacionada ao estudo dos sinais e
sintomas das doenças.

Prof.: Pedro Henrique de Moura A semiologia é muito importante para o


pedromoura.unibra@gmail.com diagnóstico da maioria das
Recife/2019 enfermidades.

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 Importância clínica da avaliação


DIAGNÓSTICO
Resultado final das
informações da
 Por que o fisioterapeuta deve realizar avaliação, que tem
como objetivo
a sua avaliação? determinar as
estratégias de
intervenção TRATAMENTO
➢ Fechar seu diagnóstico AVALIAÇÃO apropriadas Interação objetiva
➢ Traçar seu programa de tratamento Obtenção da RESULTADOS e hábil do
fisioterapeuta com
história,
➢ Progressão da doença realização de
Resultados da
abordagem do
o paciente,
utilizando recursos
análise, testes, paciente que incluem
fisioterapêuticos
medidas específicas a correção da
DESENVOLVER UM BANCO DE e exames para limitação funcional, que visam melhorar
a condição do
otimização da
DADOS obtenção de dados
satisfação e a indivíduo
prevenção primária ou
secundária

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Anamnese
Exame Físico
Exames Complementares

➢ Na avaliação clínica, é
importante diferenciar sinal de
sintoma!!

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É uma entrevista realizada pelo


 ANA  Trazer de volta profissional de saúde ao seu paciente,
 MNESE  Memória que tem a intenção de ser um ponto
inicial no diagnóstico da doença.
A anamnese pode ser conduzida
de duas formas:
 Relato Livre
 Anamnese Dirigida

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 Obter o máximo possível de informação


sobre a condição presente do paciente e
a sua história médica passada.
• Ajuda a focar o exame físico em uma parte
específica do corpo;
• Permite determinar a personalidade do paciente,
sua linguagem e capacidade cognitiva.
• Possibilita que o exame físico e o tratamento sejam
conduzidos com segurança.

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 OUTRAS FONTES: 1. Identificação


• Prontuários 2. QP – queixa principal
• Laudos 3. HDA – história da doença atual
• Resumos de encaminhamentos 4. HPP – história patológica pregressa
• Outros membros da equipe 5. História social e profissional
6. História Familiar
7. História medicamentosa

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É o início do relacionamento com o


paciente.
 Registra-se: nome, idade, sexo, etnia,
 Identificação
estado civil, profissão atual, profissão ➢ Nome ➢ Profissão
anterior, local de trabalho, naturalidade, ➢ Idade ➢ Local de
nacionalidade, residência atual e ➢ Sexo trabalho
residência anterior. ➢ Raça ➢ Naturalidade
➢ Estado civil ➢ Residência
➢ Outros)

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É o relato do paciente sobre o motivo que


DADOS PESSOAIS:
o levou a procurar a assistência
Identificação fisioterapêutica.
 É geralmente a descrição sintomática
Nome do paciente: Sexo:
Endereço: Telefone:
Data de nascimento:
Nacionalidade:
Estado civil:
Naturalidade:
dada pelo paciente.
Profissão Atual: Há quanto tempo?  São os sintomas relatados pelos quais o
Profissão Anterior: Há quanto tempo?
Diagnóstico/Médico responsável/Clínica de origem: paciente está procurando auxílio ou
Fisioterapeuta responsável:
Enfermaria/Leito/Registro :
Data da avaliação: orientação.

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 Descriçãodos acontecimentos recentes É o relato ou coleta de informações


relacionado com a QP. sobre doenças preexistentes ou
• Identificar o sintoma principal do paciente comorbidades.
• Identificar a época de início  Esclarecem o transcorrer da doença
• Usar esse sintoma como fio condutor da história atual ou justificam alterações
• Verificar se a história coletada tem início, meio encontradas na avaliação
e fim racionais.
fisioterapêutica.
 Devem incluir: doenças, cirurgias,
acidentes ou alergia importante.

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É a descrição sobre os hábitos de vida, as  Conjunto de dados relativos aos


condições socioeconômicas e culturais do antecedentes pessoais fisiológicos e
paciente.
 Devem identificar os seguintes aspectos:
antecedentes familiares.
• Alimentação • Antecedentes pessoais fisiológicos: informações
• Habitação pessoais sobre a gestação, nascimento,
• Profissão ou ocupação atual e anterior desenvolvimento físico e psíquico.
• Atividade física • Antecedentes familiares: informações sobre a
• Hábitos (tabagismo, etilismo) saúde ou doenças dos pais, irmãos, filhos e
• Nível socioeconômico e escolaridade cônjuge.
• Vida conjugal e familiar

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 Indagação e registro sobre quais são os  Local tranquilo


 Boa iluminação
medicamentos utilizados rotineiramente
 Privacidade
pelo paciente, para que o fisioterapeuta
 Olhar no mesmo nível
tenha conhecimento quanto ao controle  Distância confortável
da doença de base ou das comorbidades entre entrevistador e
que possam interferir no fisio entrevistado.
diagnóstico ou no tratamento
fisioterapêutico.

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O examinador deverá conduzir a entrevista,  Sempre deve se seguir a ordem de


para manter o foco nas informações perguntas abertas (elas dão liberdade
pertinentes e para uma boa administração
do tempo. para uma resposta ilimitada).
 Usar terminologia leiga, de modo que  Seguidas por perguntas focadas (que
sejam facilmente compreendidas pelo limitam a resposta a um sintoma, mas
paciente. ainda com certa liberdade para a
 Fazer uma pergunta por vez e certificar-se
quantidade de informação).
de que obteve resposta antes de prosseguir.
 Finalizar com perguntas fechadas
 Ter a mente aberta e não tirar conclusões
precipitadas sobre os sintomas e o (específicas e com uma única
diagnóstico. possibilidade de resposta).

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 Perguntas compostas – duas ou mais


perguntas feitas sem tempo do paciente
responder cada uma delas.

ABERTAS FOCADAS FECHADAS  Perguntas induzidas – que incluem uma


possibilidade de resposta na pergunta.

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 Use uma sequência de perguntas


abertas.
 Deixe as perguntas fechadas para o final.
 Selecione um local privado.
 Ouça atentamente e demonstre.
 Faça uma pergunta de cada vez.
 Ouça com a intenção de avaliar o grau
atual de entendimento e conhecimento
do cliente sobre sua condição clínica
atual.

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 Elimine informações desnecessárias e  Não tire conclusões precipitadas.


fale com o cliente no seu nível de  Não interrompa a conversa quando o
compreensão. cliente estiver falando.
 Encoraje o cliente a fazer perguntas.  Não destrua perguntas abertas úteis com
 Correlacione os sinais e sintomas com a perguntas fechadas.
história clínica e com os achados  Não use jargões profissionais ou
objetivos a fim de eliminar doença médicos.
sistêmica.  Não exagere a sua reação à informação
apresentada.

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 Não utilize reações, expressões faciais ou PERGUNTA INDUZIDA:


gestos que indicam aprovação ou Dói assim que você sai da cama?
desaprovação, surpresa ou interesse
repentino. REFORMULANDO A PERGUNTA:
 Não use perguntas que possam induzir o Quando as suas costas doem?
cliente. A dor é difícil de ser descrita e
pode ser mais fácil para o cliente se
concordar com uma afirmação
parcialmente correta.

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PERGUNTA INDUZIDA: PERGUNTA INDUZIDA:


A sua dor se irradia para a perna? Você tem dor na região lombar?

REFORMULANDO A PERGUNTA: REFORMULANDO A PERGUNTA:


Você sente essa dor em algum outro Aponte o local exato da sua dor.
lugar?

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A anamnese é um documento de
fundamental importância para o
fisioterapeuta, pois propicia
O que é um exame físico?
administração dos resultados. Inspeção

 Uso de testes padronizados, instrumentos


Ausculta
funcionais, questionários no relato da Palpação
Medidas Testes Específicos
dor, força ou amplitude de movimento
em uma escala quantificável é definido
como medida dos resultados.

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 Inspeção Para realizar a inspeção, é


necessário:

➢ Dispor de iluminação adequada;


➢ Definição ➢ Descobrir (desnudar) a região
a ser inspecionada;
➢ Tipos de inspeção ➢ Conhecer as características da
- Inspeção Panorâmica área examinada
- Inspeção Localizada

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 Tipos de Palpação
➢ Palpação com a mão
 Palpação espalmada (uma ou ambas)

➢ As informações são obtidas ➢ Palpação com uma das


através dos sentidos tato e mãos superpondo-se à
pressão outra

➢ Percebem-se modificações de ➢ Palpação com as polpas


textura, espessura, consistência, digitais e porção ventral
volume, dureza, além da percepção dos dedos
da elasticidade, verificação da
presença de edema, etc.

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 Tipos de Palpação  Tipos de Palpação


➢ Puntipressão
➢ Palpação com o ➢ Vitropressão
dorso dos dedos ➢ Fricção com algodão

➢ Digitopressão

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 Ausculta  Ausculta
➢ Exame de sons pulmonares e
cardíacos, exame do abdome ➢ Sons pulmonares
➢ Sons pulmonares normais: patológicos:

a) Sopro glótico- passagem do a) Sibilos


b) Estertores
ar pela traquéia
c) Roncos
b) Murmúrio vesicular- causado
pela distensão do pulmão

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 PARÂMETRO DE IDENTIFICAÇÃO  Objetivo: Estabelecer confiabilidade e


CIENTÍFICA validade no mais alto nível possível
 Confiabilidade: Habilidade de medir o
É o teste no qual o procedimento, os aparatos,
e a classificação são determinadas e fixas de fenômeno consistentemente. Um
forma que os mesmos procedimentos são teste/instrumento é confiável se ele mede
seguidos precisamente durante cada consistentemente sobre condições que
administração do teste.” Cronbach, 1970 poderiam causar erros.

 Uniformização: garante a consistência da  Validade: É a propriedade da medida que


administração do teste. responde a seguinte questão: “Em qual grau
este teste mede aquilo que pretende medir?

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ESCALA DE ATIVIDADES BÁSICAS DA VIDA DIÁRIA (KATZ)

1- BANHO
I- Não recebe assistência.
A- Assistência para uma parte do corpo.
D- Não toma banho sozinho.

Vantagens na utilização de Testes:


2- VESTUÁRIO
• I- Veste-se sem assistência.
A- Assistência para amarrar sapatos.
D- Assistência para vestir-se.

• Padronização de condutas 3- HIGIENE PESSOAL


I- Vai ao banheiro sem assistência.
A- Recebe assistência para ir ao banheiro.

Possibilidade de medidas de evolução ou


D- Não vai ao banheiro para eliminações fisiológicas.
• 4- TRANSFERÊNCIA
I- Deita, levanta e senta sem assistência.
involução terapêutica quantitativamente A - Deita, levanta e senta com assistência.
D- Não levanta da cama.
5- CONTINÊNCIA

• Possibilidade de comparações I- Controle esfincteriano completo.


A – Acidentes ocasionais.
D- Supervisão, uso de cateter ou incontinente.

Criação de uma linguagem comum


6- ALIMENTAÇÃO
• I- Sem assistência.
A - Assistência. para cortar carne/manteiga no pão.
D- Com assistência, ou sondas, ou fluidos IV.
I- Independência
A- Dependência parcial
D- Dependência totaL
Adaptado de: Katz, S. et al., JAMA 1963;185(12):914-916.

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➢ Rx
E.V.A. ➢ Eletroencefalograma (EEG)
➢ Eletromiografia (EMG)
➢ Eletrocardiograma (ECG)
➢ Teste ergométrico e
Ergoespirométrico
➢ Tomografia computadorizada
➢ Ressonância magnética
➢ Exames laboratoriais

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 Também chamados de sinais cardinais,


proporcionam medidas quantitativas da
função cardiovascular e respiratória.
 São importantes indicadores do estado
fisiológico do corpo, e refletem a função
dos órgãos internos.

Prof. Pedro Henrique de Moura

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 São eles: Temperatura, Respiração, Pulso  Fornecem informações úteis quando


Arterial e Pressão Arterial realizadas e registradas em intervalos
 Importante integrante da avaliação
periódicos de tempo em vez de
 Variações excessivas + outros sinais e
sintomas = significado clínico
consistirem apenas avaliações isoladas.
 Objetivo da mensuração dos sinais vitais

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 Os diferentes padrões de estilo de vida e


as características dos pacientes influem
nas alterações das medidas dos sinais
vitais.
ESTILO DE VIDA CARACTERÍSTICAS DO
PACIENTE
• INGESTA DE CAFEÍNA • ESTADO HORMONAL
• TABAGISMO • IDADE
• DIETA • SEXO
• CONSUMO DE ÁLCOOL • HISTÓRIA FAMILIAR

• RESPOSTA AO ESTRESSE

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 INDICADORES CLÍNICOS QUE  Dificuldade para respirar, falta de ar, sensação


JUSTIFICAM A AFERIÇÃO DOS SINAIS desconfortável de estar sem fôlego, gerado
por mecanismos fisiológicos, psíquicos, sociais
VITAIS: e ambientais.
1. DISPNÉIA  Incluir na anamnese:
2. FADIGA E SÍNCOPE • Descrição da dispneia
3. DOR OU DESCONFORTO TORÁCICO • O que provoca?
4. PALPITAÇÕES (batimento cardíaco irregular) • O que alivia?
5. CIANOSE • Surgimento súbito ou gradual?
6. CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE • Posição influencia?
7. EDEMA MMII • Hora do dia influencia?
• Revisar medicamentos que está usando.

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A síncope é uma perda temporária de  Dor torácica é a sensação de dor ou


consciência em razão de redução do fluxo desconforto percebida de diversas formas,
sanguíneo cerebral, com perda do tônus mas com localização na região anterior ou
posterior do tórax.
postural e rápida recuperação espontânea.  Incluir na anamnese:
 Incluir na anamnese:
• Descrição do desconforto
• Descrição da fadiga ou síncope • Onde se localiza? Irradia?
• O que provoca o surgimento? • Gravidade em uma escala de 1 a 10
• O que alivia? • O que provoca e o que alivia?
• Revisar medicamentos. • Já ocorreu antes?
• O repouso faz cessar?
• Súbito ou gradual?
• Revisar medicamentos

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A palpitação é sensação de que o coração está A cianose é uma coloração azulada da pele
pulando uma batida, irregular, ou batendo causada por uma oxigenação insuficiente do
muito rápido ou muito forte. sangue.
 Incluir na anamnese:  Observações:
• Obter descrição das palpitações • Cianose central: observada pela inspeção das
• Identificar o ritmo cardíaco mucosas; indica um desvio de sangue não-
• Sensação de batimentos pulados ou coração oxigenado para a circulação arterial.
disparado? • Cianose periférica: observada pela inspeção dos
• O que provoca e o que alivia? membros; associada com vasoconstrição em
• Revisar medicamentos
resposta ao frio e geralmente não é uma
manifestação clínica séria.

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 Claudicação intermitente é uma sensação


dolorosa, cãimbra ou cansaço, localizada
principalmente nos músculos da panturrilha, em
um ou ambos os membros inferiores.
 Incluir na anamnese e exames adicionais:
• Obter descrição da dor na perna
• Localize a área da dor
• Verificar pulsos femoral, poplíteo, pedal
• Verificar cor e temperatura das pernas
• O que provoca? O que alivia?
• Avaliar gravidade numa escala de 1 a 10
• Verificar qualidade da dor
• Revisar medicamentos

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A temperatura corporal  Homeotermia – capacidade de manter a


representa o equilíbrio temperatura do corpo constante.
entre o calor produzido  Sistema Termorregulador – tem o
ou adquirido pelo propósito de manter a temperatura
corpo e o calor que o corporal constante.
corpo perde.

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 Tipos de Termômetro ESTIMULADO PELO FRIO


REDUZ A PERDA DE CALOR Vasoconstricção Cutânea
Alteração Postural
AUMENTA A PRODUÇÃO DE CALOR  Atividade Muscular
Liberação de Tiroxina

ESTIMULADO PELO CALOR


AUMENTA A PERDA DE CALOR Vasodilatação Cutânea
 Procedimento para avaliação da Transpiração
temperatura corporal
REDUZ A PRODUÇÃO DE CALOR  Atividade Muscular
 Liberação de Tiroxina

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 Hora do Dia
 Idade
 Fator emocional
 Exercícios
 Ciclo menstrual
 Gestação
 Temperatura ambiente
 Ingestão de alimentos quentes ou
gelados

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 Acredita-se que o aumento da temperatura A febre é desencadeada quando o valor


corporal ajude o corpo a combater a estabelecido no termostato orgânico
doença ou infecção. aumenta.
 Pirexia – é a elevação da temperatura  Essa elevação é causada pela influência de
corporal normal, mais comumente pirógenos (substâncias que induzem a
chamada de febre. febre).
 Hiperpirexia e hipertermia – são termos  Os pirógenos são secretados
descritos como uma febre extremamente primariamente por bactérias tóxicas, ou
alta, geralmente acima de 41,1oC. liberados por tecido corporal em
degeneração.

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 Variam com o nível de distúrbio do  Com elevações maiores na temperatura


centro termorregulador e com o estágio (hiperpirexia), podem ocorrer
específico da febre. Podem incluir: desorientação, confusão, convulsões ou
– Cefaleia – Inquietação – Fraqueza coma.
– Calafrios – Constipação – Insônia  Estes sintomas são mais comuns em
– Tremor – Sudorese crianças abaixo de 5 anos de idade.
– Perda de – Sede
apetite – Aumento da
– Náusea frequência
– Irritabilidade do pulso e FR

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 Hipotermia – situação causada por  Diminuição da frequência de pulso e da


exposição prolongada ao frio. Ocorre frequência respiratória
uma diminuição da taxa metabólica e  Pele fria e pálida
queda gradual da temperatura corporal.  Cianose
 A função do centro termorregulador fica  Diminuição da sensibilidade cutânea
comprometida com temperaturas abaixo  Depressão das respostas mentais e
de 34,4oC, e é completamente perdida musculares
com temperaturas abaixo de 29,4oC.  Sonolência

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 Foi estabelecida uma média estatística ou TERMÔMETRO CLÍNICO DE VIDRO


temperatura normal de 37oC medida  Consistem em um tubo de vidro com uma ponta

oralmente para a temperatura corporal em bulbosa cheia de mercúrio.


uma população adulta.  Ao entrar em contato com o calor, o mercúrio se

 Existem situações cotidianas, atividades ou


expande e sobe na coluna de vidro.
 O refluxo do mercúrio descendo pelo tubo é
particularidades individuais que
impedido por um estreitamento na base
influenciam na temperatura corporal (hora
 Deve ser agitado com vigor antes de ser usado
do dia, idade, emoções, exercício, ciclo novamente.
menstrual, gestação, local de aferição,
ingesta de alimentos quentes e frios).

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TERMÔMETRO CLÍNICO DIGITAL TERMÔMETRO CLÍNICO INFRAVERMELHO


Seu sensor infravermelho capta a temperatura através
 Um gabinete plástico envolve um 
da radiação emitida pelo paciente, o sinal elétrico é
circuito eletrônico alimentado por uma levado para um chip programado e com cálculos feitos
bateria semelhante a de um relógio, e o por seu programa emite o valor real da temperatura
corporal na tela LCD.
mesmo possui um sensor de temperatura
da extremidade mais fina do
equipamento.

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 Um coração saudável de adulto bate em


O pulso é a onda de sangue na artéria média 70 vezes por minuto (70bpm),
criada pela contração do ventrículo
esquerdo durante o ciclo cardíaco. uma frequência que fornece circulação
 Com cada contração, o sangue é bombeado contínua de aproximadamente 5 a 6 litros
para dentro da aorta já cheia. A elasticidade de sangue através do corpo.
permite expansão e novo suprimento.  O pulso pode ser palpado sempre que
 O sangue é então forçado para fora e flui
uma artéria superficial possa ser
através das artérias sistêmicas.
 Sua onda ou varredura é sentida como
estabilizada sobre uma superfície óssea.
PULSO.

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Na monitoração do pulso é dada atenção  FATORES


QUE INFLUENCIAM A
específica para a verificação de três FREQUÊNCIA DE PULSO:
parâmetros: • Idade
1. FREQUÊNCIA – número de batimentos por • Sexo
minuto. • Estado emocional
2. RITMO – descreve o intervalo entre os
• Nível de atividade
batimentos. Deve ser regular ou constante. • Biotipo
3. VOLUME – quantidade de sangue
empurrado através da ártéria durante cada
contração ventricular. Pode ser fraco
(tênue) ou forte (cheio).

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O pulso periférico
pode ser monitorado
em vários locais do
corpo.
 As artérias superficiais
localizadas sobre uma
superfície óssea são
mais fáceis de palpar e
denominam-se “pontos
de pulso”.

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 TEMPORAL: superior e lateral ao canto  CARÓTIDA: de cada lado do pescoço


externo do olho anteriormente abaixo da linda do lóbulo
 Usado quando o pulso radial é auricular, entre o músculo ECOM e a traqueia.
 Usado em paradas cardíacas, em bebês e para
inacessível. monitorar o fluxo sanguíneo para o cérebro.

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 BRAQUIAL: face medial da cavidade  RADIAL: face radial do punho na base


ante cubital. do polegar.
 Usado para monitorar a pressão  Facilmente acessível, usado para
sanguínea. monitoração do pulso de rotina.

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 FEMORAL: região inguinal.  POPLÍTEO: atrás do joelho.


 Usado em parada cardíaca e para  Mais fácil de palpar com leve flexão do
monitorar a circulação dos membros joelho.
inferiores.  Usado para monitorar a circulação dos
MMII.

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 PODAL:face dorsal, medial, do pé. O pulso periférico é monitorado pela


 Usada
para monitorar a circulação do palpação utilizando-se as pontas dos 3
membro inferior. primeiros dedos;
 Coloque os 3 dedos bem distribuídos e
firmemente sobre o local do pulso;
 Use pressão suficiente para sentir o pulso
com precisão.
 Conte o pulso durante 30 segundos e
multiplique por 2.
 Observe: ritmo, volume e qualidade.

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 Método Direto ▪ Método Indireto

- Palpatório
(Riva-Rocci)

- Auscultatório
Catéter de Swan-Ganz (Korotkoff)

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A força que o sangue exerce contra a


parede de um vaso é denominada
pressão arterial.
 Pressão Sistólica – pressão mais alta
exercida pelo sangue contra as paredes
arteriais (durante a contração
ventricular).
 Pressão Diastólica – pressão mais baixa
exercida contra as paredes arteriais
quando o ventrículo relaxa.

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 Recomenda-se que o paciente fique na


postura sentada.
 Expor o braço do paciente e colocar ao
nível do coração com cotovelo estendido.
 Colocar o manguito em torno do braço,
aproximadadamente 2,5 a 5 cm acima da
fossa antecubital (centro do manguito
alinhado com a arteria braquial)
 Colocar o diafragma do estetoscópio sobre
a artéria.

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 Fechar a válvula e bombear ao manguito


até o nanômetro registrar 20 mmHg
acima da pressão sistólica esperada.
 Liberar a válvula com cuidado deixando
o ar sair lentamente.
 Anotar o ponto no qual o primeiro som é
ouvido (pressão sistólica)
 Continuar soltando o ar cuidadosamente
e anotar o ponto no qual o som
desaparece (pressão diastólica).

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 É o número de incursões respiratórias


em um minuto (rpm).

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 MATERIAIS NECESSÁRIOS ETAPAS DO PROCEDIMENTO


 Realizar a higienização das mãos;
• Relógio de pulso ou de parede que tenham  Explicar o procedimento ao paciente e/ou
demonstrador de segundos. acompanhante;
 Posicionar o paciente de forma confortável;
• Caneta e papel.
 Colocar a mão no pulso radial do paciente como
se fosse controlar o pulso e disfarçar,
observando os movimentos respiratórios
durante um minuto;
 Realizar a higienização das mãos;
 Registrar o procedimento realizado e anotar o
valor encontrado no prontuário do paciente.

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Adultos:
 Bradipneico: <12 rpm
 Eupneico: 12 a 22 rpm
 Taquipneico: >22 rpm
Crianças:
 Bradipneico: <20 rpm
 Eupneico: 20 a 25 rpm
 Taquipneico: >25 rpm
Recém Nascidos:
 Bradipneico: <30 rpm
 Eupneico: 30 a 60 rpm
 Taquipneico: >60 rpm

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