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A presentação
Caro educador,
O conceito de currículo engloba as diferentes ações que norteiam as práticas escolares e, por isso, vai
além do conjunto de conteúdos e habilidades definidos para determinada área ou segmento. Portanto,
o currículo agrega várias dimensões, ou seja, vários aspectos significativos que envolvem o cotidiano da
escola.
O sistema de ensino NAME auxilia a comunidade escolar a fazer sua gestão do currículo. Este caderno
traz informações relativas a esse processo e às diferentes dimensões que o envolvem: fundamentação
teórica, composição e estrutura dos materiais didáticos; indicações para gestão do tempo; orientações
sobre avaliação da aprendizagem, didáticas específicas e formação continuada de professores e gestores;
matriz de conteúdos e habilidades de cada disciplina.
Esperamos que o Currículo NAME seja mais um instrumento para favorecer a melhoria da apren-
dizagem dos alunos.
Bom trabalho,
Equipe NAME
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S umário
Dimensão 1: Fundamentos teóricos...................................................................... 7
Proposta pedagógica ............................................................................................... 9
Percurso de ensino e aprendizagem ....................................................................... 21
Dimensão 2: Estrutura e organização .................................................................. 27
Kit NAME .................................................................................................................. 29
Carga horária ........................................................................................................... 39
Dimensão 3: Avaliação da aprendizagem ............................................................ 43
Propostas de avaliação ............................................................................................ 45
Dimensão 4: Formação Continuada ..................................................................... 49
NAME Interativo ...................................................................................................... 51
Dimensão 5: Didáticas específicas ........................................................................ 57
Língua Portuguesa .................................................................................................. 59
Matemática ............................................................................................................. 69
Ciências Naturais ...................................................................................................... 75
História .................................................................................................................... 83
Geografia ................................................................................................................. 91
Arte .......................................................................................................................... 97
Inglês ........................................................................................................................ 105
Educação Física ........................................................................................................ 109
Dimensão 6: Matriz curricular .............................................................................. 115
6º ano ...................................................................................................................... 117
7º ano ...................................................................................................................... 143
8º ano ...................................................................................................................... 171
9º ano ...................................................................................................................... 197
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D imensão 1
F undamentos teóricos
RACORN / SHUTTERSTOCK
• Proposta pedagógica
• Percurso de ensino e aprendizagem
FUSE/ THINKSTOCK
F undamentos teóricos
P roposta pedagógica
Fundamentos filosóficos: visão de educação
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• Necessidade de melhorar, no curto prazo, a qualidade das aprendizagens que a educação escolar está ofe-
recendo às crianças e aos jovens brasileiros.
• Importância da instrução como função da escola dentro de um processo educativo mais amplo, que essa
instituição compartilha com a família e com outras instâncias sociais.
• Paradigma curricular instituído nos artigos 32, 35 e 36 da LDB, que dá prioridade às competências e aos
resultados de aprendizagem.
• Necessidade de currículos detalhados e estruturados, com base no paradigma instituído pela LDB, para ga-
rantir um percurso de aprendizagem eficaz aos alunos da educação básica, em todas as disciplinas e em todos os
anos de estudo.
• Urgência de fortalecer o professor como condutor e mediador da relação dos alunos com o conhecimento,
suprindo as falhas de formação inicial com orientações seguras, assistência técnica e capacitação em serviço.
• Avaliação, gestão por resultados e prestação de contas como condição para a melhoria do serviço prestado
pela escola.
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conhecimento por esquemas mentais, por meio da mediação de elementos, observáveis ou não. Isso as diferencia
filosófica e metodologicamente do behaviorismo clássico, a quem interessam sobretudo as respostas do sujei-
to aos estímulos, deixando fora do campo de investigação da psicologia da aprendizagem os processos internos
mediados pelos estímulos.
• Na perspectiva cognitivista piagetiana, a aprendizagem se dá no exercício operacional da inteligência, em
que o indivíduo aprende a aprender, o que favorece o desenvolvimento de sua autonomia. Mas considerando
Vygotsky, o trabalho em equipe seria uma forma de cooperação e desenvolvimento que permite o agrupamento
de indivíduos em torno de uma investigação que lhes constitua um verdadeiro problema a ser resolvido. Não exis-
te nenhuma didática que seja puramente de atividades individuais nem mesmo uma que se limite apenas ao tra-
balho de grupo. Isso porque as implicações pedagógicas e didáticas das teorias de aprendizagem não são diretas,
nem imediatas e muito menos lineares. No mundo da teoria, é possível separar ideias; mas no mundo da prática,
sempre mais difuso e obscuro, as ideias teimosamente se sobrepõem, e poucas teorias podem ser deduzidas em
seu estado puro. Sempre se coloca em prática uma combinação, às vezes sensata, às vezes esdrúxula, de ideias
pertencentes a diferentes visões teóricas.
• Por ser difícil deduzir a prática, linearmente, da teoria, no caso da educação fica mais fácil distinguir uma
abordagem cognitivista de uma abordagem que lhe é diametralmente oposta, como a behaviorista. Mesmo
assim, não se pode garantir que práticas sugeridas pelo behaviorismo não se apresentem mescladas nesse
melting pot (caldeirão de conceitos) que é o mundo da prática.
• Pode-se, no entanto, afirmar, com razoável segurança, que a ideia do cognitivismo, de que aprender implica
assimilar o objeto a esquemas mentais, leva a propostas de ensino com base em proposições de problemas e
projetos de pesquisa e não em memorização de fórmulas, nomenclaturas e definições. A assimilação interna do
conhecimento supõe atividade do sujeito, o que, em consequência, significa que não se espera que ele devolva
o conhecimento literalmente igual àquele que assimilou, mas que construa um modo seu de apresentar e
representar o aprendido. Uma didática com essa característica tanto pode derivar de um enfoque piagetiano
como vygotskiano, por exemplo.
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Pressupostos pedagógicos: concepção de currículo
O NAME é resultado de um longo processo por meio do qual a prática pedagógica passou da concepção tra-
dicional do conteúdo como corpo estático, predominante até a primeira metade do século 20, para a concepção
do conteúdo curricular como recorte da cultura científica, artística e humanista do País e da humanidade, que
está em constante mutação, de acordo com novas evidências e contribuições que estão sendo produzidas nos
mais diversos âmbitos: universidades, gestão pública, institutos e fundações de pesquisa, intelectuais, escritores,
cientistas, prática social das profissões, entre outras.
Nessa perspectiva, o NAME, como qualquer outro material de apoio ao desenvolvimento de um currículo,
embora não adote a concepção do conhecimento como um corpo imutável de conhecimentos universais, assume
dois pressupostos educacionais que é preciso explicitar: o primeiro afirma que existe um corpo de conhecimentos
relevantes e socialmente definidos a ser ensinados e aprendidos; o segundo assume que a apropriação desses
conhecimentos pode favorecer a autonomia e a emancipação individual e social.
Em conclusão, se o NAME não adota a visão tradicional do conhecimento escolar como um corpo acabado de
verdades, do ensino como apenas instrução e da aprendizagem como apenas aceitação dessas verdades. Também
não aceita que o conhecimento escolar é, por definição, alheio à cultura e à identidade do aluno e que este tem
uma capacidade inata para construir seu próprio conhecimento sem qualquer referência ao saber acumulado pela
humanidade.
Uma vez esclarecidas concepções e pressupostos, duas opções são feitas para orientar a elaboração dos ma-
teriais do programa. A primeira refere-se à concepção de aprendizagem que tenha afinidade com a concepção de
currículo. A segunda opção trata das referências e dos conceitos organizadores dos conteúdos que vão condicionar
as escolhas de modelos de organização, de sequências, de atividades, de softwares e de outros suportes do pro-
cesso de ensinar e aprender.
O NAME adota uma concepção cognitivista de aprendizagem por considerá-la a mais compatível com a con-
cepção de currículo apresentada.
Coerente com tais concepções de currículo e com os fundamentos psicológicos cognitivistas, o currículo do
programa NAME tem como referência primeira as competências a ser constituídas pelos alunos, não os conteú-
dos a ser ensinados.
As competências referem-se:
• a um conjunto de estruturas ou elementos internos do sujeito (conceitos, operações mentais, valo-
res e atitudes, sentimentos e outros);
• à capacidade que o sujeito tem de mobilizar ou colocar em ação seu aprendizado;
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• à habilidade do sujeito para resolver uma situação ou problema com êxito.
As competências não podem se constituir sem os conteúdos que vêm do ambiente no qual o sujeito vive e
convive, sejam eles relativos à vida cotidiana, ao contato com outros, à prática social, à cultura no sentido amplo
ou ao currículo escolar. Segundo Perrenoud, a competência é:
• A aprendizagem que constitui competências é aquela na qual os conteúdos a aprender são revestidos de
significado, ou seja, estão dispostos em uma situação ou contexto que os torna plenos de significado por sua pro-
ximidade ou familiaridade com a experiência do sujeito que aprende.
• As competências, portanto, são aprendidas em situação e só podem ser avaliadas em situação, enfoque
que é incompatível com “aprendizagens” de memória verbal e literal e avaliações que solicitam a repetição do
memorizado. Em suma, para constituir competências, só são eficazes as aprendizagens em contexto. O texto a
seguir, de Lino de Macedo, dá mais precisão a essa característica da aprendizagem significativa.
Até pouco tempo, a grande questão escolar era a aprendizagem – exclusiva ou preferencial – de conceitos. Está-
vamos dominados pela visão de que conhecer é acumular conceitos; ser inteligente implicava articular logicamente
grandes ideias, estar informado sobre grandes conhecimentos, enfim, adquirir como discurso questões presentes
principalmente em textos eruditos e importantes. Nesses termos, dar aula podia ser para muitos professores um
exercício intelectual muito interessante. O problema é que muitos alunos não conseguem aprender nesse contexto,
nem se sentem estimulados a pensar, pois sua participação nesse tipo de aula não é tão ativa quanto poderia ser.
Hoje, essa forma de competência continua sendo valorizada, principalmente, no meio universitário. Mas,
com todas as transformações tecnológicas, sociais e culturais, uma questão prática, relacional, começa a
impor-se com grande evidência. Temos muitos problemas a resolver, muitas decisões a tomar, muitos proce-
dimentos a aprender. Isso não significa, obviamente, que dominar conceitos deixou de ser importante.
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Esse tipo de aula, insisto, continua tendo um lugar, mas cada vez mais torna-se necessário também o
domínio de um conteúdo chamado de “procedimental”, ou seja, da ordem do “saber como fazer”. Vivemos
em uma sociedade cada vez mais tecnológica, em que o problema nem sempre está na falta de informações,
pois o computador tem, cada vez mais, o poder de processá-las, guardá-las ou atualizá-las. A questão está
em encontrar, interpretar essas informações, na busca da solução de nossos problemas ou daquilo que temos
vontade de saber. (MACEDO, 1999).
• Identificar os contextos ou situações que têm relevância e pertinência para o aluno torna-se crucial para
que a motivação entre em ação e a aprendizagem aconteça. Por essa razão, na escola, é indispensável que se co-
nheça o aluno, a etapa de desenvolvimento em que ele está, suas características e necessidades, o meio em que
vive e com o qual partilha condutas, símbolos e valores, o universo de mensagens, informações e códigos que o
alcançam diariamente, as tendências e modismos do tempo que ele habita. É nessa experiência de vida do aluno
e de seu mundo que o ensino eficaz precisa buscar os contextos para dar sentido aos conteúdos do currículo.
• Acumular informações e dados pode ser um processo solitário. A aprendizagem significativa, por outro
lado, porque só acontece em contexto, é quase sempre um processo interativo, de diálogo e negociação de sen-
tidos com os elementos presentes no contexto: informações, pessoas, valores, meios de comunicação, família e
grupos de referência, mídias, autores de textos ou mensagens, entre outros. Essa característica do currículo refe-
renciado em competências reforça sua identidade com a concepção cognitivista de aprendizagem.
• O contexto, portanto, não é obrigatoriamente imediato e concreto. Para as crianças e jovens de hoje, obje-
tos ou fatos longínquos no espaço ou no tempo podem ser mais significativos do que aqueles com que convivem
no cotidiano. Imagens e símbolos fazem parte do universo juvenil hoje, de modo tão abstrato que seriam incom-
preensíveis até para adultos de algumas décadas atrás. Contextualizar não é infantilizar, nem adotar uma postura
simplista de que só o imediato e cotidiano pode dar sentido aos conteúdos escolares.
• O currículo por competências segue, na sua organização, a lógica dos resultados de aprendizagem, não a
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lógica das disciplinas ou das áreas de conhecimento. Os conteúdos curriculares são indispensáveis, mas não são
fins em si mesmos e sim meios para a constituição de competências. As competências organizadoras do currículo
são definidas em dois níveis:
– competências para aprender, que devem ser constituídas em todas as disciplinas ou áreas de conhe-
cimento e em todas as atividades de aprendizagem, também chamadas de competências transversais; são
essas competências para aprender, ou transversais, que permitem estabelecer relações, extrapolar, inferir, identi-
ficar aspectos relevantes, e o melhor exemplo dessas competências são as avaliadas pelo ENEM;
– habilidades, que decorrem do nível estrutural das competências e referem-se a capacidades instru-
mentais, ao saber fazer; as habilidades são as competências expressas segundo as disciplinas ou tipo de conhe-
cimento nas ciências, nas artes, nas linguagens.
• O currículo estruturado por competências estabelece a relação entre os conteúdos curriculares, agrupados
em disciplinas ou áreas de conhecimento, e as competências e habilidades, que fazem com que o aluno se torne
capaz de efetivar o que aprendeu ou agir de modo autônomo diante de um problema ou de uma situação que
demanda conhecer e saber fazer.
• É nesse sentido que o NAME atribui um papel emancipador do conhecimento, como afirma Perrenoud
(1999).
A própria essência de uma cultura geral não será preparar os jovens para entender e transformar o
mundo em que vivem? Por que a cultura iria tornar-se menos geral, se a formação não passasse apenas pela
familiarização com as obras clássicas ou pela assimilação de conhecimentos científicos básicos, mas também
pela construção de competências que permitem enfrentar com dignidade, com senso crítico, com inteligên-
cia, com autonomia e com respeito pelos outros as diversas situações da vida? Por que a cultura geral não
prepararia para enfrentar os problemas da existência?
• No NAME, a competência transversal mais importante é a de ler, interpretar e produzir diferentes tipos de
textos, a qual pode ser considerada uma megacompetência, por ser condição para a aprendizagem de todas as
demais.
• Pressupõe também que o desenvolvimento da competência de leitura e produção de textos não deve se
limitar à Língua Portuguesa, nem mesmo à área de linguagens. Deve ser constituída em todas as atividades de
todas as disciplinas que constituem o currículo.
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• Além da competência de escrita e leitura, o NAME está referenciado nas competências e habilidades avalia-
das pela Prova Brasil e pelo ENEM. No percurso de aprendizagem traçado, os conteúdos e atividades constantes do
NAME são sempre passos em direção das competências que vão sendo construídas como competências básicas
de natureza similar às avaliadas nessas provas. É oportuno lembrar que não é só no ensino médio que as compe-
tências avaliadas pelo ENEM são desenvolvidas. Se esse processo não se iniciar desde a educação infantil, os três
anos do ensino médio não serão suficientes para dar conta de aprendizagens que devem ocorrer ao longo da es-
colaridade básica. É preciso, assim, que todas as etapas escolares, desde a educação infantil, estejam em sintonia
com o enfoque do ENEM.
• Para demarcar esse percurso, são sempre informados, ao professor, os objetivos da disciplina no currículo
como um todo, os objetivos da disciplina no ano e no bimestre. E em cada caderno de aluno e de professor, as
unidades são iniciadas informando o que se espera que seja aprendido.
• O NAME foi preparado sob o princípio de que o professor precisa, tanto quanto os alunos, constituir compe-
tências para aprender, até como condição para constituir competências para ensinar. Por essa razão, os cadernos
do professor do NAME vão muito além de replicar os conteúdos e atividades do caderno do aluno, para funcionar
como recurso de capacitação continuada. Incluem textos e atividades com o objetivo de:
– aprofundar e enriquecer os conteúdos a ser ensinados;
– justificar e fundamentar as atividades propostas para os alunos;
– indicar relações dos conteúdos com outras disciplinas e sugerir atividades interdisciplinares;
– fornecer fontes complementares para leitura e pesquisa.
O NAME como apoio do currículo
Da mesma forma que as competências são organizadoras do currículo, o currículo é o organizador da escola,
o articulador entre todos os recursos – professores, materiais, instalações, tempo e espaço – que devem ser co-
locados à disposição da aprendizagem dos alunos.
O NAME apoia o currículo ao garantir o alinhamento das pessoas e recursos que atuam na educação escolar
por meio das propostas que seguem.
• Integração horizontal dos conteúdos curriculares, que é o diálogo de cada disciplina com as demais, em um
processo que pode conduzir a projetos e trabalhos interdisciplinares.
• Articulação vertical dos conteúdos curriculares, ou a continuidade da escolaridade de um ano para outro, de
modo que exista um percurso de aprendizagem durante a vida escolar e não conteúdos estanques em cada ano.
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• Possibilidade de retomar conteúdos em diferentes anos do ensino fundamental, adaptando-os ao nível de
desenvolvimento cognitivo dos alunos.
Além da integração entre as disciplinas e da articulação dos conteúdos nos diferentes anos do ensino fun-
damental, o NAME dispõe de recursos para apoiar outras funções vitais do currículo descritas a seguir.
• Abrir caminho para a comunicação e colaboração entre unidades escolares pertencentes a uma mesma
rede ou sistema de ensino, tanto público quanto privado.
• Tornar mais transparentes as expectativas de aprendizagem, ou o que o aluno deve aprender em cada ano ou
etapa de escolaridade, permitindo maior controle das instâncias de gestão superior, da família ou da comunidade.
• Indicar, para o professor, o que deve ser levado em conta nas avaliações formativas durante o processo de
ensino e aprendizagem.
• Deixar claro o que será objeto de avaliação externa, como a Prova Brasil ou outras do gênero.
• Conectar a escola com seu ambiente institucional (instâncias superiores da gestão educacional) e com seu
ambiente cultural, que são as fontes ou contextos aos quais os conteúdos curriculares podem ser remetidos para
ganhar significância para o aluno.
• Tornar mais objetivas as necessidades de capacitação em serviço.
Currículo em Ação, Projeto Pedagógico e Gestão do Currículo
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– garante um material básico e comum para alunos e professores;
– garante o acompanhamento por ano de escolaridade e por área ou disciplina;
– permite acompanhamento individual de classes e professores;
– facilita a identificação de dificuldades específicas, tanto de professores como de aluno,s e o planejamento
da recuperação;
– dispõe de assessoria pedagógica aos gestores e professores;
– oferece formação continuada aos gestores e professores.
• Por tudo isso, o NAME não é uma receita pronta, mas um conjunto articulado de conteúdos, atividades
e procedimentos, a ser colocados em ação de modo harmônico, avaliados e experimentados em um diálogo
permanente dos educadores entre si e destes com o Projeto Pedagógico da escola e com a equipe de assessores
pedagógicos do NAME.
• O principal fundamento didático do NAME diz respeito à aprendizagem em contexto: a abordagem por
competências implica o conceito de aprendizagem como um processo situacional, ou seja, a aprendizagem signi-
ficativa se dá em situação ou contexto e só em situação ou contexto pode ser avaliada.
• À Gestão do Currículo cabe criar tempos e espaços de reflexão coletiva da equipe escolar, nos quais esse
princípio seja discutido, contestado, reforçado, exemplificado, um processo que deverá permitir apontar alternati-
vas ou modos diversos de alcançar o mesmo objetivo, flexibilizando o que está previsto no NAME e dando espaço
para a criatividade dos professores que estiverem preparados para construir alternativas próprias.
• Coerente com a natureza da aprendizagem em contexto, o NAME foi elaborado tendo como princípio a
parcimônia dos conteúdos apresentados.
• Isso implica que a Gestão do Currículo deverá estar atenta:
– ao tempo e às diferenças de tempo de aprendizagem;
– a eventuais necessidades de complementar conteúdos;
– à necessidade de trabalhar os conteúdos com ritmo mais lento, utilizando inclusive a estratégia de redis-
tribuí-los por bimestres ou anos, a fim de dar tempo para classes ou alunos mais lentos, ou para superar dificul-
dades pontuais;
– às oportunidades para realizar atividades ou projetos interdisciplinares.
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Referências bibliográficas
COLL, César e MARTÍN, Elena et. al. Aprender conteúdos & desenvolver capacidades.
Porto Alegre: ArtMed, 2004.
NAVAS, Julián Jesús Luengo; TRUJILLO, Antonio Luzón; SÁNCHEZ, Mónica Torres. Las reformas educativas
basadas en el enfoque por competencias: una visión comparada. Profesorado. Revista de Curriculum
y formación del profesorado también en Human Resources Development International, 8(1), 27-46.
MACEDO, Lino de. Competências e habilidades: elementos para uma reflexão pedagógica.
Manuscrito não publicado. São Paulo: Instituto de Psicologia, USP, 1999, p. 48.
PERRENOUD, Phillipe. Construir as competências desde a escola. Art Med, Porto Alegre, 1999.
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GOODLUZ / THINKSTOCK
F undamentos teóricos
específicas.
Professor: sões de comunicação e expressão reais ou facção destes textos — é preciso conscientizar os Sobre leitura extraclasse, sempre haverá suges-
em simulações significativas: um sistema de alunos desde as séries iniciais de que a produção tões de obras mencionadas no caderno do profes-
A língua é uma das formas mais elaboradas de lin-
notações gráficas, de possibilidades de co- não é um castigo e sim um momento de comunica- sor e de outras obras já citadas também no material
guagem. Assim, ensinar e aprender a língua materna
municação e de capacidades de expressão ção; reescrever o texto deve ter o desafio em melho- do aluno que podem ser localizadas em suas bio-
é entrar neste mundo de representações, comunica-
diferentes da representação oral da sua lín- rá-lo e é preciso que os alunos encarem isso como grafias e notas bibliográficas. A grande maioria das
ção e expressão; é entrar no mundo da cultura pela
gua materna, mesmo que o registro escrito uma atividade em que se evolui aos poucos. Nem obras utilizadas neste material são parte do acervo
porta da frente e poder manter com ela uma relação
ou a leitura em alguns casos seja realizado sempre uma intervenção coletiva traz resultados sa- MEC/PNLL que foi enviado às escolas públicas de
de representação, comunicação e expressão a par-
por outros; tisfatórios, procure variar tais procedimentos didáti- todo o país; portanto, a recomendação mais enfáti-
tir dos significados construídos no seu tempo, no seu
3. tomar consciência, pouco a pouco, de como cos: cada aluno tem suas particularidades de escrita ca que podemos dar acerca da escolha de leituras
espaço, na sua inteligência e no seu sentimento. Isso
é constituído o sistema linguístico de que e estilo, assim como estágios de aprendizagem. é “diversidade”.
quer dizer que apenas o domínio dos elementos
faz uso, para poder explorá-lo melhor, nas Procure, dentre as atividades de produção do bi-
linguísticos não é suficiente, é necessário que na
suas representações oral e escrita; mestre, deixar que uma seja exposta coletivamen-
escola, de forma sistematizada, e nos outros espaços Bibliografia comentada
4. usar a língua, oral e escrita, como instru- te com a intervenção da classe é importante que
de vida, haja ampliação permanente do repertório ABDALA, Benjamin Jr. Introdução à análise nar-
mento de acesso e interação com o conjun- percebam o andamento dos outros. Em uma outra
cultural, portanto de sentidos. rativa. São Paulo: Scipione, 1995.
to da produção humana, nas suas vivências produção, você poderá escrever na lousa e apontar
A prática escolar deve dar sentido à aprendiza- O objetivo desse livro é suprir a necessidade de
e especialmente na relação com os conhe- os problemas, pedindo à classe as soluções possí-
gem da língua portuguesa na articulação dela com conhecer melhor esse tema específico de literatura,
cimentos construídos pelas diferentes áreas veis; contudo, programe-se sempre para que pelo
a produção das outras áreas de conhecimento e trazendo informações básicas, devidamente expli-
de saber do conhecimento socialmente re- menos duas produções sejam individuais e tutora-
com as vivências não escolares dos seus alunos. cadas e interpretadas. Para o autor, analisar pres-
conhecido; das pelo professor, uma vez que este também é um
O texto a ser ouvido e lido, falado e escrito não supõe argumentar, defender o ponto de vista críti-
5. contextualizar a sua produção de comunica- momento de avaliação.
é “de e para Língua Portuguesa”, e sim para
mentais.
• ler, embora ainda não saiba ler; e
linguagens que a criança e o jovem utilizam, desde • escrever, apesar de ainda não saber escre- de uma educação linguística voltada para a inclu-
muito cedo. A interação comunicativa e a expres- Estrutura do material de Língua Portuguesa ver. são social e pelo reconhecimento e valorização da
são humana criaram um conjunto de sistemas que (EF II): Em ambas é necessário que ele ponha em diversidade cultural brasileira.
em articulação conformam um universo simbólico “O estabelecimento de eixos organizadores dos jogo tudo o que sabe sobre a escrita para poder Combater o preconceito linguístico na escola im-
que caracteriza a natureza humana. Alguns destes conteúdos de Língua Portuguesa no ensino funda- realizá-las”. (idem, p. 83) plica, ao mesmo tempo, ampliar o repertório verbal
sistemas ou manifestações têm tratamento didático mental parte do pressuposto de que a língua se re- dos aprendizes, garantindo a eles, antes de tudo,
próprio no universo das disciplinas escolares, como aliza no uso, nas práticas sociais; que os indivíduos Por isso, o eixo “escrever” pressupõe que o alu- o acesso a múltiplas formas de falar e de escrever,
as manifestações artísticas ou o sistema de repre- se apropriam dos conteúdos, transformando-os em no tenha interiorizado situações de “falar”, “escu- desde as manifestações mais espontâneas e au-
sentação da linguagem matemática. Entretanto, a conhecimento próprio, por meio da ação sobre eles; tar” e “ler” contidas nos itens anteriores: “conversa tênticas da cultura popular até o cânone literário e
maioria desses sistemas não encontra no currícu- que é importante que o indivíduo possa expandir sobre o texto”, ‘‘os textos no contexto”, “conceito/ a cultura erudita.
lo recortes próprios, embora seja importantíssimo sua capacidade de uso da língua e adquirir outras conexão” e “além do texto”. Numa sociedade historicamente pouco demo-
considerá-los na educação escolar, em especial, que não possui em situações linguisticamente sig- Ainda a título de esclarecer a estrutura do ma- crática como a brasileira, essa tarefa exige, muitas
na disciplina de Língua Portuguesa. nificativas, situações de uso de fato. terial, propomos durante a resolução de exercícios: vezes, um tom veemente, e este livro assume sem
O ensino da Língua Portuguesa no ensino fun- A linguagem verbal, atividade discursiva que é, sequências e sugestões didáticas para que seu rodeios uma postura política em favor dos que sem-
damental, assim, deve ter seis objetivos básicos: tem como resultado textos orais ou escritos. Textos caderno do professor torne-se também um “ma- pre ficaram à margem do poder dizer. Na página
1. ampliar o domínio da língua materna nas que são produzidos para serem compreendidos. nual de educação” e não somente um caderno de pessoal do autor, www.marcosbagno.com.br, há
dimensões de comunicação e expressão Os processos de produção e compreensão, por respostas. O item “texto com conteúdo”, como já artigos, dele e também de outros autores, sobre o
reais ou em simulações significativas, na sua vez, se desdobram respectivamente em ativi- foi explicado, tem o objetivo de auxiliar o professor tema da variação linguística.
sua representação oral; dades de fala e escuta, leitura e escrita. Quando em questões de dúvida sobre o conteúdo e dando
2. iniciar e ampliar a aprendizagem de um se afirma, portanto, que a finalidade do ensino de referências bibliográficas a respeito de temas mais BECHARA, Evanildo. Moderna gramática por-
novo sistema de representação desta lín- Língua Portuguesa é a expansão das possibilida- complexos, bem como indicação de sites para que tuguesa. 37o. ed. Rio de Janeiro: Lucerna/ Nova
gua, a representação escrita, nas dimen- des do uso da linguagem, assume-se que as capa- o professor possa aprimorar sua didática. Fronteira,2009.
ISBN 978-85-7859-399-5
P1 P4
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Objetivos específicos de
Com a evolução dos estudos linguísticos e das Objetivos de ensino-aprendizagem do 4. Reconhecer os elementos essenciais de Organização do tempo
pesquisas em língua portuguesa, é difícil termos primeiro bimestre: uma notícia.
uma gramática completa que pudesse dar conta 5. Reconhecer os aspectos semânticos e dis- Professor:
1. Comparar textos, identificando semelhan-
deste progresso. A edição, atualizada segundo a cursivos da conjunção coordenada. Você terá aproximadamente nove semanas para
ças e diferenças quanto ao conteúdo e à
ensino-aprendizagem.
nova ortografia, revista pelo professor Evanildo desenvolver as atividades propostas neste caderno,
forma.
Bechara, eminente estudioso e pesquisador de Capítulo 4: Por dentro e por fora dos con-
2. Desenvolver estratégias de leitura. o que corresponde a aproximadamente 45 aulas.
nosso idioma, ajuda a preencher essa lacuna. tos…
3. Produzir e recriar textos com as caracterís- Considere o quadro a seguir no momento de
ticas do gênero ( conto maravilhoso e mito) 1. Reconhecer os aspectos semânticos e dis- planejar o bimestre.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamen-
bem como suas situações de produção. cursivos da conjunção subordinada.
tal. Parâmetros curriculares nacionais: língua por- Capítulos Quantidade de aulas
4. Conhecer e consultar dicionário e verbete 2. Entender a função do espaço e do ambien-
tuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997.
de enciclopédia de maneira rápida e efi- te na narrativa.
Salienta-se aqui a importância da leitura dos Apresentação 1 aula
ciente. 3. Observar o cinema (curta-metragem) como
PCN como fonte de reflexão sobre o ensino da lín-
5. Desenvolver habilidade de leitura de texto linguagem mista e híbrida. Capítulo 1 8 aulas
gua e a importância da bibliografia contida no do-
não verbal. 4. Reconhecer os elementos de um texto pa-
cumento. O texto na íntegra encontra-se também Capítulo 2 8 aulas
6. Aprimorar a exposição oral, exercitando-a rodístico.
disponível na página do Ministério da Educação.
por meio da argumentação, interação ver- 5. Apreciar um poema também como fonte Capítulo 3 8 aulas
bal e leitura. narrativa.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teo- Capítulo 4 8 aulas
7. Conceituar advérbio, preposição e conjun- 6. Relacionar as várias versões de uma mes-
ria, análise e didática. São Paulo: Moderna, 2000.
ção. ma narrativa. Redação 10 aulas
Obra de referência naquilo que propõe o sub-
8. Observar, conhecer e respeitar aspectos da 7. Conhecer os elementos do conto maravi-
título, em linguagem clara e simples consegue in- Sistematização 2 aulas
dicar e analisar as obras infantojuvenis que são pluralidade cultural da língua, relacionados lhoso
de fato fundamentais, além de propor textos que à história e países de Língua Portuguesa. Total 45 aulas
Sumário
explicam os gêneros com os quais o professor co- Objetivos específicos de ensino-apren-
P5 P6
Página do aluno
Capítulo
dos alunos.
Neste capítulo, conheceremos qual o Nada lhe faltava: ele tinha construído
Warszawa (Varsóvia), e hoje ela é a capital
papel do herói em um mito e estudare- sozinho a sua própria cabana e uma
da Polônia.
mos preposições. boa canoa que atravessava com ligei-
reza as turbulentas águas do Vístula. WIERZHOWSKI, Letícia e KLACEWIZ,
Ana. O dragão de Arwel. 2. ed. 5. Depois de muito angustiar-se, que de-
Você já ouviu falar em sereias? Você Wars também esculpira excelentes re- cisão Wars toma?
Rio de Janeiro: Record, 2006, p. 21-27.
provavelmente já escutou histórias sobre mos do tronco de uma árvore que der-
seres que são metade mulher, metade rubara com seu machado, e tecera sua
peixe. própria rede de pesca usando os juncos
Neste capítulo, vamos ler textos em que que proliferavam na beira do rio.
Além de ser trabalhador, o jovem Wars
Para continuar
as sereias aparecem na cultura de vários
do capítulo.
a sereia narrador nos apresenta Wars. Quais são
amava, era-lhe também um bom amigo.
suas principais características físicas e psi-
Assim Wars apreciava muito a sua vida,
cológicas?
e sempre que a noite era de lua, ele saía
a pescar, quedando-se por horas na so- 7. Quando, em uma narrativa, há um pon-
lidão das águas prateadas, apreciando to alto em que acontece algo inesperado,
a serenidade daquela terra rica e boa, e chamamos esta parte do texto de clímax.
ouvindo os ruídos que vinham, distantes Aconteceu algo inesperado quando os dois
e apagados, das profundezas da mata. personagens se abraçaram?
Houve então uma noite que Wars saiu
em pescaria; era uma noite especial, nun-
ca se vira uma lua como aquela cheia, 2. Quem Wars encontra ao pescar em
Então os bosques e as florestas se es- redonda e luminosa, feito um disco de luz uma noite de lua cheia? Que descrição te-
palhavam por todos os recantos da Polô- no céu negro. Wars, em sua canoa, apre- mos desta personagem?
nia, e as pessoas viviam em choupanas ciava cada instante daquela noite tão bo-
muito afastadas umas das outras, pois nita, enquanto esperava pacientemente
ainda o homem não havia inventado a ci- para recolher a rede que havia lançado
Desdobramento e contextua-
8. Ao redor da cabana de Wars e Sawa, o
dade nem a maioria das coisas que se ao Vístula. E qual não foi o espanto do
que aconteceu com o passar dos anos?
conhece atualmente. Naquele tempo anti- jovem pescador quando, das águas pra-
go, um jovem pescador de nome Wars vi- teadas, emergiu uma linda moça e pôs- 3. Em que local a história transcorre?
31 33
22
3. O autor cita a fonte de onde tirou a in-
formação ou apenas a sugere?
Para finalizar
O que aprendi
Autoavaliação sobre o
Conteúdos
conteúdo estudado.
no capítulo 2 4. Podemos dizer qual a localização do
Mito verbete, isto é, se o verbete fala de uma se-
reia europeia, africana ou de povos amerín-
Biografia
dios? Como?
Herói épico
Notas
Preposição
Aedo
Para casa
Leia a nota a seguir, veiculada em uma
Cadernos de apoio
Seguem explicações sobre o percurso de ensino e aprendizagem dos cadernos de apoio, que complementam
46
os conteúdos do material regular, seja explorando de forma diversificada aspectos já estudados, seja oferecendo
novas propostas de estudo.
Página do professor
Orientações
4 Resolva cada expressão numérica:
Exercício 7 6 O funcionário de uma loja de aquá-
a) (6 + 5) · 7 rios vai transportar um aquário que
Verifique se os = 11 · 7 = 77 um cliente comprou. Para proteger
o aquário, o funcionário preten-
alunos consideram
b) 12 + 25 – (3+1) · 5 de colocar um protetor de isopor
os dois cubinhos no = 12 + 25 – 4 · 5 = em cada uma de suas arestas. Se o
= 12 + 25 – 20 = aquário tem o formato de um pa-
28
23
Anotações
8 Dê a coordenada que cada letra representa.
10 D
9
8 B
7
em tamanho reduzido.
2
1 E
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A = (2, 6); B = (4, 8); C = (5, 5); D = (7, 10); E = (7, 1); F = (10, 4)
9 Paulo deve sair de sua casa que está assinalada pelo ponto A e chegar à casa de
seu amigo que fica no ponto B do mapa a seguir.
A N
Andar dois quarteirões na direção norte, virar na direção oeste e andar dois
17
Cadernos de apoio
Página do aluno
Apresentação do conteúdo a
2o bimestre
L íngua Portuguesa
ser trabalhado no bimestre com
10 D
S equência 4
9
8 B
B
a) quei__a f) rou__inol
b) fai__a g) trou__e
d) bai__o
e) cai__a
i) bai__ela
j) amei__a
tar o conteúdo do bimestre. O trajeto indica por quantos e quais quarteirões Paulo deverá passar.
Descreva o trajeto que Paulo deve seguir usando os pontos cardeais.
31 17
24
25
WAVEBREAKMEDIA LTD / THINKSTOCK
D imensão 2
E strutura e organização
• Kit NAME
• Carga horária
DON BAYLEY / SHUTTERSTOCK
E strutura e organização
K it NAME
6º ANO
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
Português / Português
Matemática/ Português
Matemática
/ Ciências / Português
Matemática
/ Ciências/ Matemática
/ Ciências / Ciências
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADBACAADDABCCAB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADBACAADDABCCAB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADBACAADDABCCAB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADBACAADDABCCAB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADBACAADDABCCAB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADBACAADDABCCAB> História<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADBACAADDABCCAB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADBACAADDABCCAB> / Geografia História / Inglês
/ Inglês Geografia
História / Inglês
Geografia
História / Inglês
Geografia
201260061 201260061 201260061
6 Ano - 1o Bimestre
o
201260061
6 o Ano - 1o Bimestre
6 o Ano - 1o Bimestre
6 o Ano - 1o Bimestre
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1 NAME_EF_AnosIniciais_6ano_alunoV.indd
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1 1 05/11/12 18:04 05/11/12 18:04 05/11/12 18:04 05/11/12 18:04
Arte Semestral
ENSINOENSINO
FUNDAMENTAL
FUNDAMENTAL
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
Arte Arte
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADBACAADDAACDAB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADBACAADDAACDAB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADBACAADDAACDAB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADBACAADDAACDAB> 6 o Ano - 1o 6
Semestre
o
Ano - 1o Semestre
201260064 201260064
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1 1 05/11/12 18:04 05/11/12 18:04
29
VOLUME REMESSA CAPA
Caderno de Apoio:
Português, Matemática, Ciências, História, Semestral
Geografia, Inglês
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADBACAADDAACCBB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADBACAADDAACCBB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADBACAADDAACCBB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADBACAADDAACCBB> Caderno deCaderno
Apoio de Apoio
201260067 201260067 6 o Ano - 1o Semestre
6 o Ano - 1o Semestre
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1 1 05/11/12 18:04 05/11/12 18:04
Educação Física:
Anual
Manual do professor
Tabela de Inglês:
Irregular verbs, helpful words, false Anual
cognate words
30
E strutura e organização
K it NAME
7º ANO
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
Português / Português
Matemática/ Português
Matemática
/ Ciências / Português
Matemática
/ Ciências/ Matemática
/ Ciências / Ciências
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBACABDAADDAAADAD>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBACABDAADDAAADAD>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBACABDAADDAAADAD>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBACABDAADDAAADAD>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBACABDAADDAAADAD>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBACABDAADDAAADAD> História<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBACABDAADDAAADAD>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBACABDAADDAAADAD> / Geografia
/ Inglês História / Inglês Geografia
História / Inglês
Geografia
História / Inglês
Geografia
201270044 201270044 201270044
7 Ano - 1o Bimestre
o
201270044
7 o Ano - 1o Bimestre
7 o Ano - 1o Bimestre
7 o Ano - 1o Bimestre
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1 NAME_EF_AnosIniciais_7ano_alunoV.indd
1 NAME_EF_AnosIniciais_7ano_alunoV.indd
1 1 05/11/12 18:01 05/11/12 18:01 05/11/12 18:01 05/11/12 18:01
Arte Semestral
ENSINOENSINO
FUNDAMENTAL
FUNDAMENTAL
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
Arte Arte
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBACABDAADDABACBC>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBACABDAADDABACBC>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBACABDAADDABACBC>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBACABDAADDABACBC> 7 o Ano - 1o 7
Semestre
o
Ano - 1o Semestre
201270048 201270048
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1 1 05/11/12 18:01 05/11/12 18:01
31
VOLUME REMESSA CAPA
Caderno de Apoio:
Português, Matemática, Ciências, História, Semestral
Geografia, Inglês
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBACABDAADDADACAB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBACABDAADDADACAB> Caderno deCaderno
Apoio de Apoio
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBACABDAADDADACAB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBACABDAADDADACAB>
201270051 201270051 7 o Ano - 1o Semestre
7 o Ano - 1o Semestre
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1 1 05/11/12 18:00 05/11/12 18:00
Educação Física:
Anual
Manual do professor
Tabela de Inglês:
Irregular verbs, helpful words, false Anual
cognate words
32
E strutura e organização
K it NAME
8º ANO
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
Português / Português
Matemática/ Português
Matemática
/ Ciências / Português
Matemática
/ Ciências/ Matemática
/ Ciências / Ciências
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBBCABCAADDAACDBA>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBBCABCAADDAACDBA>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBBCABCAADDAACDBA>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBBCABCAADDAACDBA>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBBCABCAADDAACDBA>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBBCABCAADDAACDBA> História<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBBCABCAADDAACDBA>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBBCABCAADDAACDBA> / Geografia História / Inglês
/ Inglês Geografia
História / Inglês
Geografia
História / Inglês
Geografia
201280060 201280060 201280060
8 Ano - 1o Bimestre
o
201280060
8 o Ano - 1o Bimestre
8 o Ano - 1o Bimestre
8 o Ano - 1o Bimestre
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1 NAME_EF_AnosIniciais_8ano_alunoV.indd
1 1 05/11/12 17:48 05/11/12 17:48 05/11/12 17:48 05/11/12 17:48
Arte Semestral
ENSINOENSINO
FUNDAMENTAL
FUNDAMENTAL
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
Arte Arte
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBBCABCAADDABDCAA>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBBCABCAADDABDCAA>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBBCABCAADDABDCAA>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBBCABCAADDABDCAA> 8 o Ano - 1o 8
Semestre
o
Ano - 1o Semestre
201280063 201280063
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1 1 05/11/12 17:48 05/11/12 17:48
33
VOLUME REMESSA CAPA
Caderno de Apoio:
Português, Matemática, Ciências, História, Semestral
Geografia, Inglês
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBBCABCAADDAADDAA>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBBCABCAADDAADDAA> Caderno deCaderno
Apoio de Apoio
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBBCABCAADDAADDAA>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBBCABCAADDAADDAA>
201280066 201280066 8 o Ano - 1o Semestre
8 o Ano - 1o Semestre
NAME_EF_AnosIniciais_8ano_CadernoApoio_aluno.indd
NAME_EF_AnosIniciais_8ano_CadernoApoio_aluno.indd
1 1 05/11/12 17:48 05/11/12 17:48
Educação Física:
Anual
Manual do professor
Tabela de Inglês:
Irregular verbs, helpful words, false Anual
cognate words
34
E strutura e organização
K it NAME
9º ANO
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
Português / Português
Matemática/ Português
Matemática
/ Ciências / Português
Matemática
/ Ciências/ Matemática
/ Ciências / Ciências
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADABCAADDAACDAB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADABCAADDAACDAB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADABCAADDAACDAB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADABCAADDAACDAB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADABCAADDAACDAB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADABCAADDAACDAB> História<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADABCAADDAACDAB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADABCAADDAACDAB> / Geografia História / Inglês
/ Inglês Geografia
História / Inglês
Geografia
História / Inglês
Geografia
201290064 201290064 201290064
9 Ano - 1o Bimestre
o
201290064
9 o Ano - 1o Bimestre
9 o Ano - 1o Bimestre
9 o Ano - 1o Bimestre
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1 1 06/11/12 15:17 06/11/12 15:17 06/11/12 15:17 06/11/12 15:17
Arte Semestral
ENSINOENSINO
FUNDAMENTAL
FUNDAMENTAL
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
Arte Arte
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADABCAADDAACCBB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADABCAADDAACCBB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADABCAADDAACCBB>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADABCAADDAACCBB> 9 o Ano - 1o 9
Semestre
o
Ano - 1o Semestre
201290067 201290067
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NAME_EF_AnosIniciais_9ano_alunoH.indd
1 1 06/11/12 15:17 06/11/12 15:17
35
VOLUME REMESSA CAPA
Caderno de Apoio:
Português, Matemática, Ciências, História, Semestral
Geografia, Inglês
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS FINAIS
ANOS FINAIS
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADABCAADDAAABDC>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADABCAADDAAABDC>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADABCAADDAAABDC>
<AADDAAADDAAADDAABCCBBACCBADABCAADDAAABDC> Caderno deCaderno
Apoio de Apoio
201290070 201290070 9 o Ano - 1o Semestre
9 o Ano - 1o Semestre
NAME_EF_AnosIniciais_9ano_CadernoApoio_aluno.indd
NAME_EF_AnosIniciais_9ano_CadernoApoio_aluno.indd
1 1 06/11/12 15:16 06/11/12 15:16
Educação Física:
Anual
Manual do professor
Tabela de Inglês:
Irregular verbs, helpful words, false Anual
cognate words
36
37
EDYTA PAWLOWSKA / SHUTTERSTOCK
38
E strutura e organização
C arga horária
O currículo NAME está organizado em quatro bimestres, distribuídos em 30 semanas ao longo do ano letivo.
Desse modo, a comunidade escolar tem possibilidades de realizar a gestão do tempo para desenvolver seus
próprios programas definidos no projeto político-pedagógico.
Seguem propostas para gestão do tempo em bimestres, semanas e número de aulas por disciplina.
Gestão do tempo: bimestres e semanas
Recesso
Recesso
39
Gestão do tempo: 25 aulas semanais
Sugestão 1 Sugestão 2
Disciplina Número de aulas semanais Disciplina Número de aulas semanais
Língua Portuguesa 5 Língua Portuguesa 5
Matemática 5 Matemática 5
Ciências 3 Ciências 2
História 3 História 2
Geografia 3 Geografia 2
Inglês 2 Inglês 2
Arte 2 Arte 2
Educação Física 2 Educação Física 2
Projetos da escola 3
Aulas semanais 25 Aulas semanais 25
40
41
LORRAINE SWANSON / SHUTTERSTOCK
D imensão 3
A valiação da aprendizagem
• Propostas de avaliação
MONKEYBUSINESSIMAGES / THINKSTOCK
A valiação da aprendizagem
P ropostas de avaliação
O currículo NAME contempla o desenvolvimento das competências e habilidades indicadas nos documentos
oficiais do MEC, avaliadas no SAEB/Prova Brasil e em outras avaliações externas. Além disso, tal como exposto na
Dimensão 6 – Matriz Curricular, nosso currículo vai além dessas matrizes, uma vez que é completo, engloba todas
as disciplinas e promove o desenvolvimento de habilidades que extrapolam aquilo que normalmente é avaliado
externamente.
No material regular e nos cadernos de apoio, essas habilidades são trabalhadas de forma recorrente em
todas as disciplinas, buscando a formação emancipatória do aluno e seu bom desempenho escolar. Já no
Livro dos Descritores e nas avaliações (ver quadro a seguir), as habilidades são avaliadas em forma de itens criados
nos moldes oficiais, permitindo que o aluno se familiarize com a rotina de estudos e tenha contato com modelos
de avaliações às quais será submetido. Por isso, esses simulados, como o próprio nome sugere, simulam a situa-
ção real desses processos e são criados a partir de matriz correspondente.
No portal (www.netname.com.br), há também um sistema por meio do qual professores e gestores podem
acessar simulados de anos anteriores, postar resultados das provas aplicadas, analisar os dados gerados, nortear
as ações de replanejamento, identificando aspectos já consolidados e pontos críticos a serem favorecidos em
novas situações de aprendizagem dos alunos.
Cabe destacar que essas ações oferecidas não podem substituir a existência de avaliações internas, elaboradas
pelo próprio professor, que atendem a necessidades contínuas de investigação das dificuldades e conquistas dos
alunos, favorecendo sua aprendizagem.
45
AVALIAÇÃO MATRIZ DISCIPLINAS ANOS PERÍODOS CAPAS
Língua Portuguesa
Matemática
2º bimestre
Ciências
Avaliação Semestral Matriz NAME 6º ao 9º anos 4º bimestre
História
Geografia
Inglês
Língua Portuguesa
Redação
Matemática
Ciências
SARESP
SIMAVE ou
Avaliação Estadual 7º e 9º anos 3º bimestre
Prova Brasil
Língua Portuguesa
Redação
Matemática
História
Geografia
Língua Portuguesa
Avaliação Prova Matemática
Prova Brasil 9º ano 3º bimestre
Brasil* Ciências
* Disponível de modo impresso apenas nos anos letivos em que há edição oficial da Prova Brasil.
46
47
PURESTOCK / THINKSTOCK
D imensão 4
F ormação continuada
• NAME Interativo
ABLEIMAGES / THINKSTOCK
F ormação continuada
N AME Interativo
Formação continuada de professores e gestores
A formação de professores tem sido apontada como um importante fator de transformação das práticas
escolares e melhoria da aprendizagem dos alunos. Além disso, é também consensual que a formação docente é
um dos elementos responsáveis por insucessos e desafios da educação.
Nesse sentido, rupturas, reducionismos, segmentações e descontinuidades no processo de formação docente
são pontos nevrálgicos a ser superados no desenvolvimento e na atuação profissional.
A fragmentação dos conteúdos das ciências da educação, a organização de cursos com disciplinas desarticula-
das, a separação entre teoria e prática como momentos distintos da graduação são características presentes na
formação inicial dos professores nos cursos de licenciatura e Pedagogia, que distanciam as referências científicas
da realidade escolar e descontextualizam as práticas educativas e habilidades técnicas a ser desenvolvidas, essen-
ciais a todo exercício profissional.
Frequentemente, essas são também características presentes na formação continuada de educadores, que
tornam o professor mero receptor passivo de conteúdos e práticas alheias às suas necessidades e ao seu desen-
volvimento profissional, pois apresentam viés administrativo, voltado para as necessidades organizacionais das
redes de ensino, com descontinuidade entre cursos e caráter transmissivo.
Atualmente, nas mais distintas áreas de atuação, requerem-se profissionais comprometidos com uma for-
mação permanente a fim de apresentar soluções à complexa realidade do mercado de trabalho e atender a ela.
Isso não é diferente para os profissionais da educação, especialmente da escola pública de qualidade.
A fim de superar os primeiros desafios da formação inicial, apontados anteriormente, bem como melho-
rar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas, é preciso promover processos de formação continuada de
educadores que criem espaços de construção de sentidos próprios na escola, que propiciem à equipe de gestores
e professores não apenas entrar em contato com novos conhecimentos e práticas pedagógicas, mas também
promover discussões, reflexões que levem a ações mais significativas para o contexto da escola, ou seja, processos
que tenham a escola como eixo norteador e local privilegiado de formação, que considerem e articulem as
51
necessidades formativas dos professores e gestores, coloquem os educadores como corresponsáveis pela formação
e promovam espaços institucionalizados de trabalho coletivo.
Entendemos a formação docente como um processo complexo, permanente e dinâmico, que requer siste-
matização e organização com abordagem curricular integradora e aglutinadora de diversos modos e maneiras de
conduzir os processos de ensino-aprendizagem na relação professor e aluno. Concebemos como imprescindível o
professor apropriar-se do seu processo de formação, atribuindo novos sentidos e (re)construindo saberes profis-
sionais imersos e inerentes a sua coletividade e a sua realidade escolar.
O NAME oferece para professores e gestores a oportunidade de realizarem formação continuada em
educação de forma on-line, modelo inovador em sistemas de ensino. Trata-se do nosso Centro Virtual de Formação
Continuada em Educação, o NAME Interativo. Além do acesso aos conhecimentos técnicos e científicos, o programa
também tem por objetivo:
indicar práticas de ensino que complementam a matriz curricular do NAME;
complementar a formação e as contribuições pedagógicas oferecidas na escola ou no município;
fortalecer a identidade e os compromissos da escola como espaço de educação e formação de crianças,
jovens e adultos;
discutir questões educacionais de destaque no cenário nacional para que a prática docente esteja efetiva-
mente relacionada a um contexto mais amplo;
contribuir para o letramento digital dos professores e gestores.
Os municípios parceiros do sistema de ensino podem utilizar recursos disponíveis no NAME Interativo, um
acervo virtual de aprendizagem colaborativa, que proporciona aulas, participação em fóruns e plantões, realização
de atividades em sala de aula e exposição em mural.
52
Aulas
As aulas, com duração média de 30 minutos, são ministradas por especialistas no assunto e possibilitam
diferentes abordagens: estudo de diretrizes e conceitos relativos a cada segmento, discussão de metodologias de
ensino articuladas com o currículo NAME, debate sobre temas de destaque no cenário nacional e realização de
oficinas para confecção de materiais pedagógicos.
As aulas são postadas gradativamente ao longo do período de duração dos módulos e estarão disponíveis a
partir da data prevista em calendário.
Fórum
Cada módulo apresenta um fórum, espaço virtual permanentemente aberto para discussão de assuntos
relacionados à aula e para postagem de dúvidas, comentários e reflexões. O fórum encerra-se na mesma data de
término do módulo. Após esse período, é possível visualizar as postagens, mas não é possível fazer novas contri-
buições.
Plantão on-line
O plantão on-line consiste em um chat entre o tutor do módulo e os parceiros, para que o atendimento seja
feito em tempo real. Cada segmento tem um plantão semanal, para que todos possam discutir questões relati-
vas aos módulos em andamento. Os plantões ocorrem em horários pré-definidos no cronograma.
Atividade
A atividade proposta está sempre relacionada aos temas debatidos no módulo. Ela é voltada para a prática
docente e/ou gestora, de modo que o parceiro possa aplicar o conteúdo da formação continuada na sua sala de
aula ou na escola. Para todas as atividades propostas, há uma devolutiva que é enviada ao parceiro pela equipe
de tutoria. O parceiro que opta pela entrega da atividade deve fazer a postagem até a data máxima estipulada
no cronograma.
Mural
O mural é o espaço destinado à exposição de avisos, à indicação de referências bibliográficas, à postagem de
textos complementares. Nesse espaço, também são disponibilizadas devolutivas de atividades selecionadas como
representativas de boas práticas desenvolvidas pelos parceiros e professores participantes.
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Módulos
Essas ferramentas estão organizadas em módulos temáticos específicos para cada segmento de ensino:
educação infantil, ensino fundamental (anos iniciais) e ensino fundamental (anos finais).
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D imensão 5
D idáticas específicas
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• Língua Portuguesa
• Matemática
• Ciências Naturais
• História
• Geografia
• Arte
• Inglês
• Educação Física
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D idáticas específicas
L íngua Portuguesa
A língua é uma das formas mais elaboradas de linguagem. Assim, ensinar e aprender a língua materna e
entrar neste mundo de representações, comunicação e expressão é entrar no mundo da cultura pela porta da
frente e poder manter com ela uma relação de representação, comunicação e expressão a partir dos significados
construídos no seu tempo, no seu espaço, na sua inteligência e no seu sentimento. Isso quer dizer que apenas o
domínio dos elementos linguísticos não é suficiente, é necessário que na escola, de forma sistematizada,
e nos outros espaços de vida, haja ampliação permanente do repertório cultural, portanto de sentidos.
A prática escolar deve dar sentido à aprendizagem da Língua Portuguesa na articulação dela com a produção
das outras áreas de conhecimento e com as vivências não escolares dos seus alunos.
O texto a ser ouvido e lido, falado e escrito não é “de” e “para” Língua Portuguesa, e sim para
comunicar, expressar e representar o universo cultural e humano de cada pessoa, na sua relação
consigo e principalmente com o outro.
Numa dimensão de área, a Língua Portuguesa, como um sistema linguístico, interage com outras linguagens
não verbais e verbais. Sua vivência pedagógica não pode ser pensada no mundo escolar de forma desarticulada,
desvinculada dessas outras linguagens que a criança e o jovem utilizam desde muito cedo. A interação comuni-
cativa e a expressão humana criaram um conjunto de sistemas que, em articulação, conformam um universo
simbólico que caracteriza a natureza humana. Alguns desses sistemas ou manifestações têm tratamento didáti-
co próprio no universo das disciplinas escolares, como as manifestações artísticas ou o sistema de representação
da linguagem matemática. Entretanto, a maioria desses sistemas não encontra, no currículo, recortes próprios,
embora seja importantíssimo considerá-los na educação escolar, em especial, na disciplina de Língua Portuguesa.
Assim, o ensino da Língua Portuguesa, no Ensino Fundamental, deve ter seis objetivos básicos:
1. ampliar o domínio da língua materna nas dimensões de comunicação e expressão reais ou em simulações
significativas, na sua representação oral;
2. iniciar e ampliar a aprendizagem de um novo sistema de representação dessa língua, a representação
escrita, nas dimensões de comunicação e expressão reais ou em simulações significativas: um sistema
de notações gráficas, de possibilidades de comunicação e de capacidades de expressão diferentes da
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representação oral da sua língua materna, mesmo que o registro escrito (ou a leitura), em alguns casos,
seja realizado por outros;
3. tomar consciência, pouco a pouco, de como é constituído o sistema linguístico de que faz uso, para poder
explorá-lo melhor, nas suas representações oral e escrita;
4. usar a língua, oral e escrita, como instrumento de acesso e interação com o conjunto da produção
humana, nas suas vivências e especialmente na relação com os conhecimentos construídos pelas
diferentes áreas de saber do conhecimento socialmente reconhecido;
5. contextualizar a sua produção de comunicação, expressão e representação em Língua Portuguesa no
tempo em que vive, nos diferentes espaços em que atua e nos diversos lugares sociais que ocupa;
6. articular a linguagem verbal com as outras linguagens, ampliando a capacidade de representação,
comunicação e expressão das crianças e dos jovens.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, temos:
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Não basta deixar que as crianças falem; apenas o falar cotidiano e a exposição ao falar alheio não garan-
tem a aprendizagem necessária. E preciso que as atividades de uso e as de reflexão sobre a língua oral estejam
contextualizadas em projetos de estudo, quer sejam da área de Língua Portuguesa, quer sejam das demais
áreas do conhecimento.
A linguagem tem um importante papel no processo de ensino, pois atravessa todas as áreas do conheci-
mento, mas o contrário também vale: as atividades relacionadas às diferentes áreas são, por sua vez, funda-
mentais para a realização de aprendizagens de natureza linguística. (Idem, p. 34.)
Portanto, no material que temos em mãos, professor, nas atividades intituladas “Conversa sobre o texto”, é
necessário considerar como o aluno expõe suas respostas de maneira clara, contudo deve-se lembrar sempre de
que, com a ajuda do professor, ele deverá articular e melhorar sua performance oral, assim como sua capacidade
de escutar o outro.
Isso não significa que possa dizer qualquer coisa ou dar qualquer resposta, mas que o aluno deve ser orientado
dentro das possibilidades de respostas coerentes em relação às perguntas propostas no material didático.
Mesmo que a opção do professor, em seu manejo de classe, seja apenas falar e escutar, também é importan-
te que o registro escrito apareça na lousa para que aquilo que foi dito tenha um registro escrito e claro para os
alunos do Ensino Fundamental (anos iniciais) e Ensino Fundamental (anos finais). Ouvir as respostas dos alunos e
depois discutir com eles as mais coerentes, para logo após registrar por escrito a conclusão retirada da discussão,
são excelentes recursos didáticos. Caso não tenha todos os alunos alfabetizados em sua totalidade, ainda assim
é adequado que se faça o registro por meio de frases curtas, para que possam localizar-se entre o que foi dito e
o que está escrito.
Por isso, quando intitulamos o bloco “Conversa sobre o texto”, queremos dizer que o professor é o mediador
e o orientador desse bloco do material que privilegia dois eixos: falar e escutar; mas que também deve incluir
escrever e ler, conforme os vários níveis de aprendizagem que sua classe poderá apresentar nas séries iniciais do
Ensino Fundamental. Em resumo: entre o segundo ano e o quinto ano do Ensino Fundamental, o aluno deverá,
gradativamente, ter autonomia para redigir suas respostas, baseadas em discussões coletivas e compartilhadas
entre o aluno, a classe e o professor; entre o sexto e o nono ano do Ensino Fundamental, o aluno deverá elaborar
suas respostas oralmente ou por escrito a partir da análise e reflexão própria, mas considerando sempre a palavra
do outro, concordando com ela ou não.
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Os textos no contexto
Mas tudo isso parte de um pressuposto que é o eixo ler. Um trabalho de leitura deve abordar gêneros
diversificados de textos; por isso “Os textos no contexto”, para que enfoques diferentes de interpretação possam
proporcionar o desenvolvimento de estratégias e habilidades para o aprender a “ler”.
E bom lembrar que, na maioria das vezes, a escola se detém apenas na avaliação de leitura: perguntas e res-
postas sobre o texto ou a capacidade de ler em voz alta e ter entonação; isso também é importante. Entretanto,
é necessário e mais produtivo estabelecer estratégias, pois é com esse intuito que as questões do “Conversa
sobre o texto” e “Os textos no contexto” são elaboradas: levantar hipóteses, comparar, apreender o tema,
traduzir símbolos, estabelecer relações entre forma e conteúdo, identificar recursos expressivos do gênero textual
e intertextualidade. Procuramos valorizar neste material todos esses enfoques.
Conceito/conexão
Nesse tópico do caderno, procuramos apresentar ao aluno não um sistema fechado com regras e definições,
mas a língua como um processo dinâmico e em constante mudança.
Construir o conceito gramatical parte de um fato linguístico que tenha ocorrido em um dos textos abordados
pela unidade, seja ele literário ou não. É importante levar os alunos a refletir sobre a organização da língua por
meio da análise. Quando dizemos análise, não queremos dizer exercícios até a exaustão, nem concordamos com
a abolição da gramática nas aulas.
O objetivo desse tópico do caderno é apresentar uma nomenclatura, mas não esgotá-la, pois sabemos que
muitos conceitos da gramática normativa são discutíveis. O que se quer com o ensino da gramática, aquela cha-
mada de textual, é: explorar, comparar, analisar e construir conceitos em situações funcionais da linguagem; daí
a diversidade de textos, para observar como os autores usaram determinados aspectos em seus textos. Sempre
que houver dificuldade em determinado tópico gramatical, indicamos a bibliografia comentada para consulta ou,
então, o professor vai encontrar a indicação dentro do próprio caderno com o título “Texto com conteúdo”, em
que explicamos as possibilidades gramaticais de determinada questão com maior ou menor grau de dificuldade.
A maior parte dos “exercícios” desse item concentra-se em sala de aula e espera-se que o professor conduza a
resolução de acordo com as dificuldades da classe, coletivamente. Muitas vezes sugerimos o item “Atividade para
casa” com as mesmas situações, quando julgamos necessário que algo seja revisto ou memorizado, de acordo
com a circunstância de aprendizagem, individualmente. É importante garantir que os alunos tenham acesso a
materiais de consulta como minigramáticas, dicionários e outros tipos de textos que possam auxiliá-los quanto
ao esclarecimento de dúvidas. Vale lembrar que, na escola, os conteúdos relacionados à dimensão gramatical
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devem ser relacionados “às dimensões pragmática e semântica da linguagem [...] e precisam ser tratados de ma-
neira articulada e simultânea no desenvolvimento das práticas de produção e recepção de textos”. (Idem, p. 78.)
Além do texto
Entendemos que o cruzamento de linguagens é essencial para o enriquecimento e formação de um escritor e
leitor crítico; para isso, ao elaborarmos o item “Além do texto”, tivemos por objetivo ampliar o estudo comparado do
texto verbal a outro tipo de texto, ou seja, textos de outras áreas de conhecimento, enfatizando outras artes – arqui-
tetura, pintura, escultura, música, cinema – sempre que possível. Por meio da comparação entre os outros textos do
capítulo e o que se apresenta no fim, o aluno deverá ampliar seu repertório cultural e assim o de leitura; além do que,
deve aprender a estabelecer diferenças e semelhanças quanto ao tema e à forma, assim como desenvolver uma pos-
tura crítica diante de outras formas textuais. Espera-se que o aluno, tendo isso de maneira sistematizada, amplie seu
repertório; portanto, produza textos (no caderno de redação) com mais profundidade e adequação à sua escolaridade.
Produção de texto
O conhecimento a respeito de questões dessa natureza [da produção de textos] tem implicações radicais na
didática da alfabetização. A principal delas é que não se deve ensinar a escrever por meio de práticas centradas
apenas na codificação de sons em letras. Ao contrário, é preciso oferecer aos alunos várias oportunidades para apren-
derem a escrever em condições semelhantes às que caracterizam a escrita fora da escola. É preciso que se coloquem
as questões centrais da produção desde o início: como escrever, considerando, ao mesmo tempo, o que pretendem
dizer e a quem o texto se destina – afinal, a eficácia da escrita se caracteriza pela aproximação máxima entre a inten-
ção de dizer, o que efetivamente se escreve e a interpretação de quem lê. É preciso que aprendam os aspectos nota-
cionais da escrita (o princípio alfabético e as restrições ortográficas) no interior de um processo de aprendizagem dos
usos da linguagem escrita. É disso que se está falando quando se diz que é preciso “aprender a escrever, escrevendo”.
Para aprender a escrever, é necessário ter acesso à diversidade de textos escritos, testemunhar a utilização
que se faz da escrita em diferentes circunstâncias, defrontar-se com as reais questões que a escrita coloca a
quem se propõe produzi-la, arriscar-se a fazer como consegue e receber ajuda de quem já sabe escrever. Sendo
assim, o tratamento que se dá à escrita na escola não pode inibir os alunos ou afastá-los do que se pretende;
ao contrário, é preciso aproximá-los, principalmente quando são iniciados “oficialmente” no mundo da escrita
por meio da alfabetização. Afinal, esse é o início de um caminho que deverão trilhar para se transformarem em
cidadãos da cultura escrita. (Idem, p. 48.)
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Considerando tais orientações, o caderno de redação – como um item de produção de texto – busca privilegiar
situações didáticas que tenham interação com os demais componentes de cada capítulo do caderno de Língua
Portuguesa: a diversidade e a contextualização são estratégias para que a escrita possa se concretizar.
Grande parte do trabalho com a produção textual está centrada no momento em que o aluno traz a sua
produção de casa ou a elabora em classe, coletiva ou individualmente, conforme a proposta de cada capítulo. É a
partir desse momento que o professor torna-se peça fundamental, por dois motivos: um, ele é o leitor do texto
do aluno naquela situação; dois, é o professor quem melhor pode interferir basicamente no conteúdo para que
este se torne claro, conciso e coeso, porque é o professor que tem conhecimentos da disciplina para intervir, su-
gerir, substituir, cortar ou inserir dados em um texto. Claro que os demais alunos da sala também podem ajudar
naquilo que se convencionou chamar de “refacção”, contudo ainda é o professor o principal norteador e mediador
dessas ações.
Se, na sua estrutura, o material tem, em média, uma produção textual para cada semana do bimestre, é
necessária uma certa organização para a refacção desses textos – é preciso conscientizar os alunos, desde os anos
iniciais, de que a produção não é um castigo e sim um momento de comunicação; reescrever o texto deve ter o
desafio em melhorá-lo e é preciso que os alunos encarem isso como uma atividade em que se evolui aos poucos.
Nem sempre uma intervenção coletiva traz resultados satisfatórios, então procure variar tais procedimentos
didáticos: cada aluno tem suas particularidades de escrita e estilo, assim como estágios de aprendizagem.
Procure, dentre as atividades de produção do bimestre, deixar que uma seja exposta coletivamente com a in-
tervenção da classe; é importante que percebam o andamento dos outros. Em uma outra produção, você poderá
escrever na lousa e apontar os problemas, pedindo à classe as soluções possíveis; contudo, programe-se sempre
para que pelo menos duas produções sejam individuais e tutoradas pelo professor, uma vez que este também
é um momento de avaliação. Oriente sempre os alunos para que busquem a autoavaliação ainda no rascunho,
muitas “atividades exigem uma atenção à análise – tanto quantitativa como qualitativa – da correspondência
entre segmentos falados e escritos. São situações privilegiadas de atividade epilinguística, em que, basicamente
(embora nem sempre), o aluno precisa:
• ler, embora ainda não saiba ler;
• escrever, apesar de ainda não saber escrever.
Em ambas é necessário que ele ponha em jogo tudo o que sabe sobre a escrita para poder realizá-la”. (Idem, p. 83.)
Por isso, o eixo “escrever” pressupõe que o aluno tenha interiorizado situações de “falar”, “escutar” e “ler” contidas
nos itens anteriores: “Conversa sobre o texto”, “Os textos no contexto”, “Conceito/conexão” e “Além do texto”.
Ainda a título de esclarecer a estrutura do material, propomos, durante a resolução de exercícios: sequên-
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cias e sugestões didáticas para que seu caderno do professor torne-se também um “manual de educação” e não
somente um caderno de respostas. O item “Texto com conteúdo”, como já foi explicado, tem o objetivo de
auxiliar o professor em questões de dúvida sobre o conteúdo, dando referências bibliográficas a respeito de temas
mais complexos, bem como indicação de sites, para que o professor possa aprimorar sua didática. Na “Bibliografia
comentada”, há notas sobre algumas obras de referência em cada bimestre, as quais julgamos importantes ser
de conhecimento do professor.
Sobre leitura extraclasse, sempre haverá sugestões de obras mencionadas no caderno do professor e de
outras obras já citadas também no material do aluno, que podem ser localizadas em suas biografias e notas
bibliográficas. A grande maioria das obras utilizadas neste material são parte do acervo MEC/PNLL, que foi enviado
às escolas públicas de todo o País; portanto, a recomendação mais enfática que podemos dar acerca da escolha
de leituras é diversidade.
Bibliografia comentada
ABDALA JR., Benjamin. Introdução à análise narrativa. São Paulo: Scipione, 1995.
O objetivo desse livro é suprir a necessidade de conhecer melhor esse tema específico de literatura, trazendo
informações básicas, devidamente explicadas e interpretadas. Para o autor, analisar pressupõe argumentar,
defender o ponto de vista crítico, que é a sua razão de ser. O volume aborda as formas narrativas, o foco, a ação,
a personagem, o espaço e o tempo, com exemplos e textos críticos.
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BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucerna/Nova Fronteira, 2009.
Com a evolução dos estudos linguísticos e das pesquisas em língua portuguesa, é difícil termos uma gramá-
tica completa que possa dar conta desse progresso. A edição atualizada segundo a nova ortografia, revista pelo
professor Evanildo Bechara, eminente estudioso e pesquisador de nosso idioma, ajuda a preencher essa lacuna.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise e didática. São Paulo: Moderna, 2000.
Obra de referência naquilo que propõe o subtítulo, em linguagem clara e simples, consegue indicar e analisar
as obras infantojuvenis que são de fato fundamentais, além de propor textos que explicam os gêneros com os
quais o professor cotidianamente trabalha em sala de aula.
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MONKEYBUSINESSIMAGES
D idáticas específicas
M atemática
O texto a seguir mostra a abrangência da Matemática no nosso cotidiano.
[…] quando a gente desperta, já caminhando para o banheiro, já começa a fazer cálculos matemáticos.
Quando a gente olha o relógio, por exemplo, já estabelece a quantidade de minutos que se tem, se acordou
mais cedo, se acordou mais tarde, para saber exatamente a hora em que vai chegar à cozinha, que vai tomar
o café da manhã, a hora que vai chegar o carro que vai nos levar ao seminário, para chegar às oito.
Quer dizer, ao despertar os primeiros movimentos, lá dentro do quarto, são movimentos atematicizados.
FREIRE, P. e D’AMBROSIO. In: Vídeo gravado como parte do programa do 8th
International Congress on Mathematical Education. Sevilha/Espanha,1996.
Parece ser um grande contrassenso que uma disciplina fundamental e obrigatória na maioria das escolhas
profissionais e que está tão diretamente ligada ao nosso dia a dia possua uma das mais elevadas taxas de insu-
cesso escolar. A maioria dos alunos tem uma visão muito negativa da Matemática, considerando-a de pouco
interesse para as suas vidas, muito difícil, apenas compreensível para os mais “dotados”. São poucos que a encaram
como desafiante ou interessante.
Essa visão influencia os desempenhos não muito positivos que observamos na disciplina de Matemática.
Mas esse não é o único fator que a leva ao insucesso. A visão que se tem da Matemática como perfeita, exata,
com fórmulas e resoluções únicas e pensamentos “formatados” é um dos principais fatores para o desencanto
e afastamento dos alunos.
Esse é um grande desafio no ensino de Matemática: incentivar os alunos a se sentir estimulados a aprender,
a pensar e a utilizar a linguagem matemática em diferentes situações.
A Matemática na escola
A importância da Matemática vai além de ser parte integrante do currículo escolar mundial. Ela sempre teve
uma presença forte e diversificada na sociedade e, hoje, mais do que em outras épocas, é possível perceber que
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o conhecimento e o desenvolvimento de saberes matemáticos causam forte impacto na vida da sociedade con-
temporânea por meio dos avanços tecnológicos: computadores, meios de transporte, satélites, GPS, aparelhos
de comunicação, robótica, aparelhos utilizados na Medicina etc. Por essa ótica, é possível sentir que a Matemática
é viva, isto é, ela se renova, se constrói, se atualiza.
Essa deve ser a visão da Matemática que acontece na sala de aula. Os alunos devem ter à sua disposição ati-
vidades que favoreçam e refinem a sua capacidade de observação, de organização, de análise, de leitura crítica das
informações, contribuindo para o desenvolvimento do pensamento abstrato. Mas, para que os alunos se sintam
estimulados, motivados para realizar as atividades, a comunicação escrita e a oral devem ter uma linguagem acessí-
vel e próxima à deles. Esse aspecto é fundamental, pois a linguagem matemática não é natural. Podemos até dizer
que ela é artificial, uma vez que não surge tão naturalmente como a língua materna. Por ser artificial, a linguagem
matemática requer uma alfabetização específica oral, utilizando o vocabulário fundamental da Matemática de
forma que os alunos possam expressar suas ideias, seus conceitos e suas resoluções da forma mais precisa possível.
Da mesma maneira, requer uma alfabetização escrita, utilizando os símbolos matemáticos de tal modo que
os alunos registrem suas resoluções e estratégias, empregando-as de forma correta e com compreensão.
Em suma, no processo ensino-aprendizagem da Matemática deve haver um espaço reservado ao tratamento
da linguagem matemática. Esse tratamento deve ser feito a partir da realidade do aluno, pois, tanto quanto a
Matemática, a linguagem específica para trabalhar com ela não pode ser olhada como algo pronto e acabado,
mas em constante ebulição, sempre em construção.
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Atividades
As atividades foram elaboradas de forma a serem estimulantes e motivadoras, dentro das possibilidades dos
alunos e com linguagem simples, sem perder o rigor científico. Procurou-se elaborar enunciados e orientações claras para
que o aluno compreenda o que está sendo solicitado e, dessa forma, possa se sentir incentivado a se envolver no
processo de resolvê-los. É importante observar que a clareza dos enunciados não torna as atividades menos desafiadoras.
Muitas atividades foram retiradas do Saresp, Saeb, Pisa, Olimpíada Brasileira de Matemática; dessa forma, os
alunos se habituam a diferentes enunciados e formas de abordagem de um mesmo assunto.
As atividades envolvem jogos, brincadeiras, desafios, problemas não convencionais, gráficos, tabelas e uso de
material concreto. Além dos diferentes contextos em que as atividades são apresentadas, há uma ampla diversi-
dade de objetivos, tais como:
• investigar os conhecimentos prévios dos alunos sem a pretensão de se determinar tudo o que eles sabem;
• avaliar o grau de entendimento dos alunos em relação a determinado conteúdo;
• ampliar o conhecimento dos alunos em relação a determinado conteúdo;
• relacionar o conteúdo que está sendo trabalhado com outros já aprendidos;
• trabalhar os conteúdos em diferentes situações, linguagens, enunciados e objetivos;
• incentivar o aluno a ler, compreender o que está sendo solicitado, prestar atenção em sua resolução,
selecionar e estabelecer relações entre as informações.
Informações teóricas
A teoria foi organizada em forma de texto, com linguagem direta e simples, sem perder o rigor científico. Essa
forma de organizar o texto tem como objetivo levar o aluno a ler em Matemática e compreender a linguagem
que é utilizada tanto em atividades quanto em textos mais científicos. Por isso, é interessante que os alunos leiam
os textos e discutam o que entenderam.
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Bibliografia comentada
IFRAH, G. Os números: a história de uma grande invenção. 3. ed. São Paulo: Globo, 1989.
Resumida mas completa história da Matemática, acompanhando a evolução do raciocínio de nossos ances-
trais desde a Pré-História, passando por civilizações como a dos egípcios, babilônios, fenícios, gregos, romanos,
hebreus, maias, chineses, hindus e árabes.
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BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Matemática. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Fundamental, 1997.
A preocupação fundamental dos PCN em relação à área de Matemática é a de que o aluno possa construir seu
conhecimento e assim gerar possibilidades reais em relação à sua própria cidadania e à sua capacidade crítica, para
influir no meio social. As ideias básicas contidas nesse documento refletem, muito mais do que a mera mudança
de conteúdos, uma mudança de filosofia de ensino e de aprendizagem, como não poderia deixar de ser. Apontam
para a necessidade de mudanças urgentes não só quanto ao que ensinar, mas, principalmente, na maneira de
ensinar, avaliar e organizar as situações de ensino e de aprendizagem.
ZUNINO, D. L. A Matemática na escola: aqui e agora. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
A maioria dos estudantes não consegue relacionar os cálculos que realizam em sua vida cotidiana com o
conjunto de regras que na escola chamam Matemática, as quais são mais ou menos arbitrárias e muitas vezes
incompreensíveis. Além disso, as inovações pedagógicas que enfatizam a operação intelectual da criança no lugar
da reprodução de mecanismos isolados não parecem refletir-se ainda na aprendizagem da Matemática; assim,
muitas crianças renunciam à possibilidade de pensar a respeito do que estão aprendendo, e muitos se acostuma-
ram a colocar em prática certos procedimentos sem perguntar sobre as razões que lhes deram origem. Não terá
chegado, então, a hora de aprender Matemática sem renunciar a pensar? Não será o momento de reposicionar a
Matemática como ciência em permanente evolução, otimizando seu aproveitamento escolar e, principalmente,
extraescolar?
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JUPITERIMAGES / THINKSTOCK
D idáticas específicas
C iências Naturais
Por que estudar as Ciências Naturais
O objetivo do estudo das Ciências Naturais, ou seja, das Ciências físicas, químicas e biológicas, ligadas à
natureza, é melhorar a qualidade de vida individual e coletiva, oferecendo a oportunidade de formar cidadãos
conscientes, participativos e solidários, preservando a pluralidade cultural. A educação nas Ciências Naturais está,
consequentemente, vinculada à construção e à consolidação de uma sociedade plural e democrática.
O aluno, ao se apropriar de conceitos e métodos próprios da Ciência, compreende melhor os fenômenos na-
turais que o cercam e assume uma postura crítica diante da inter-relação entre os seres humanos e a natureza.
O modo de pensar que resulta do estudo das Ciências Naturais permite, assim, que o aluno desenvolva uma nova
forma de entender o mundo, distanciando-o de especulações meramente intuitivas e não científicas. A familia-
ridade com a concepção de mundo em formação-evolução estimula o aluno a analisar objetivamente os fenô-
menos naturais, a formular hipóteses e a testá-las, mesmo que de maneira elementar. Aprendendo a criticar as
possíveis conclusões dessas hipóteses, poderá aplicar os conceitos adquiridos na solução de situações ou de pro-
blemas concretos. Assim, a compreensão do mundo que resulta do estudo das Ciências Naturais auxilia o aluno
a enfrentar, de maneira consciente e ética, os desafios relacionados ao mundo do trabalho ou ao seu dia a dia.
A informação/desinformação científica
O aluno precisa lidar, atualmente, com uma quantidade grande de informações de qualidade variável e de
valores de rápida circulação. Assim, os objetivos educacionais devem ser dirigidos ao perfil do aluno na infância e
na adolescência, fases hoje compreendidas não como transição, mas como qualquer uma das outras fases, que
têm em comum interferências culturais e biológicas diversas. Nesse contexto, segundo os PCN, a escola deve se
voltar à construção de cidadãos:
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O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades amplia-se ainda mais
no despertar do novo milênio e aponta para a necessidade de se construir uma escola voltada para a forma-
ção de cidadãos. Vivemos numa era marcada pela competição e pela excelência, onde progressos científicos
e avanços tecnológicos definem exigências novas para os jovens que ingressarão no mundo do trabalho [...]
(BRASIL, 1997)
As inúmeras informações obtidas por meio dos onipresentes meios eletrônicos permitem ao aluno compa-
rar várias fontes e, muitas vezes, discordar das interpretações apresentadas em classe, sem a devida crítica das
fontes utilizadas. A tensão gerada por esse tipo de confronto pode desmotivar o aluno e afastá-lo do conteúdo
formal, frequentemente considerado, nesse caso, desinteressante pelos alunos. O professor, por sua vez, deve ser
capaz de resgatar esse aluno por meio de atividades e abordagens que demonstrem a importância do conteúdo
formal em questão, evitando o distanciamento entre a realidade do cotidiano do aluno e a sala de aula. Os PCN
nos alertam para essa situação:
A despeito de sua importância, do interesse que possa despertar e da variedade de temas que
envolve, o ensino de Ciências Naturais tem sido frequentemente conduzido de forma desinteressante e pouco
compreensível. (BRASIL, 1997)
Esse resgate torna-se possível quando o aluno apreende conteúdos importantes a partir de fenômenos que
observa em seu cotidiano. A partir dessa aproximação, não é difícil levar ao aluno o conhecimento científico siste-
matizado, afastando-o do sensacionalismo jornalístico. As últimas novidades da ciência e da tecnologia veiculadas
pelos meios de comunicação devem ser usadas, do ponto de vista pedagógico, apenas como ponto de partida. É
importante também a abordagem interdisciplinar, fundamentada em situações concretas.
Outra técnica de estudo envolve a comparação entre as ideias científicas ao longo do tempo. A análise das
transformações históricas dessas ideias permite ao aluno aprender a analisar os conhecimentos científicos em
seu contexto histórico, e a entender como eles foram construídos e acumulados ao longo do tempo. Ao observar
sua constante evolução à luz das influências de cada época, o aluno aprenderá que a ciência é também um pro-
cesso social sempre em construção, e que as ideias, nas suas mais diversas formas e contextos culturais, devem
ser respeitadas e valorizadas.
Espera-se que as interações entre alunos, professores e comunidade escolar permitam que o aluno se
torne um cidadão capaz de analisar situações e de aplicar seus conhecimentos na solução de diferentes desafios ao
longo de sua vida, seja no trabalho, seja na interação com outros membros da comunidade.
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Além da compreensão dos conteúdos formais, espera-se que o aluno possa intervir na sociedade, emitindo
opiniões e apresentando soluções para questões cotidianas de diferentes complexidades, desde a decisão de
separar ou não o lixo em casa até o questionamento do uso de embriões em pesquisas científicas.
O aluno deve ser, além disso, capaz de interpretar e avaliar informações veiculadas pela mídia e de questionar
criticamente os fatos relacionados à ciência e à tecnologia. Nesse sentido, ele deve conseguir relacionar o conheci-
mento científico anterior com as novas descobertas, uma vez que o uso de novas tecnologias transforma a natu-
reza, a relação das sociedades com a natureza e a própria vida em sociedade. Se o aluno for capaz de compreender
o papel da tecnologia no mundo de hoje, perceberá claramente a adequação e a viabilidade de sua utilização na
vida individual e coletiva, participando como cidadão consciente das decisões de sua comunidade, intervindo de
forma crítica na abordagem de temas como saúde e conservação ambiental.
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Um exemplo desse tipo de abordagem é o estudo do ciclo da água, tema que envolve os aspectos físicos,
químicos e geológicos do movimento da água na natureza, integrando-o aos problemas ambientais e sociais
da atualidade. Questões como seca, escassez de água potável e enchentes podem ser problematizadas para o
resgate de informações prévias do aluno e a subsequente atuação do professor como mediador na construção do
conhecimento formal. Perguntas bem colocadas chamam o aluno à reflexão e o desafiam a resgatar seus conhe-
cimentos para responder a elas, aprendendo mais a respeito e sintetizando seus conhecimentos em uma nova
totalidade, mais próxima do “espírito científico”, permitindo-lhe reformular e complementar suas ideias iniciais.
Essa abordagem aumentará o alcance educativo do tema, pois o aluno encontrará uma justificativa prática para
o seu estudo, entendendo melhor o porquê daquilo estar sendo estudado. Outro benefício desse processo é que o
professor consegue, desde o início, detectar o que os alunos já sabem, o que enseja o planejamento mais
adequado de sua atuação como mediador.
Se o ensino de Ciências Naturais está associado à formação crítica e democrática do aluno, ele deve, no fim
do processo, ser capaz de usar os conhecimentos adquiridos, de compreender o mundo que o cerca e de aplicar
esse saber no seu dia a dia. Mais importante ainda, ele será um indivíduo capaz de repensar constantemente sua
visão de mundo, perseverando na busca de mais conhecimentos, continuamente disposto a questionar e sempre
ciente de seus limites, conforme aconselha os PCN (BRASIL, 1997):
[...] Mostrar a Ciência como elaboração humana para uma compreensão do mundo é uma meta para o
ensino da área na escola fundamental. Seus conceitos e procedimentos contribuem para o questionamento
do que se vê e se ouve, para interpretar os fenômenos da natureza, para compreender como a sociedade nela
intervém utilizando seus recursos e criando um novo meio social e tecnológico. É necessário favorecer o desen-
volvimento de postura reflexiva e investigativa, de não aceitação, a priori, de ideias e informações, assim como
a percepção dos limites das explicações, inclusive dos modelos científicos, colaborando para a construção da
autonomia de pensamento e de ação. [...]
Currículo NAME
O currículo NAME procura auxiliar o professor dentro das características atuais da educação, respeitando
seu histórico de vida, sua formação acadêmica e suas condições de trabalho. Cada professor deve, à sua maneira,
problematizar e contextualizar os assuntos, identificando e utilizando os conhecimentos prévios dos alunos, pro-
curando, sempre que possível, fazer uso de temas transversais, como saúde, ambiente e temáticas sociais. Para
isso, foi preservado o conteúdo básico de Ciências Naturais, mantendo-se a concepção de aprendizagem proposta
pelos PCN, seja ela conceitual, atitudinal, seja procedimental:
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A abordagem dos conhecimentos por meio de definições e classificações estanques que devem ser
decoradas pelo estudante contraria as principais concepções de aprendizagem humana, como, por exemplo,
aquela que a compreende como construção de significados pelo sujeito da aprendizagem, debatida no
documento de Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Quando há aprendizagem significativa, a
memorização de conteúdos debatidos e compreendidos pelo estudante é completamente diferente daquela
que se reduz à mera repetição automática de textos cobrada em situação de prova. (BRASIL, 1997)
Assim, o material não enfoca fatos, definições e nomenclaturas a serem decorados, uma vez que pouco cola-
boram na formação das habilidades. Ele dá espaço para que o professor estimule a participação dos alunos e para
que eles apresentem suas opiniões e seus conhecimentos prévios sobre o que está sendo trabalhado. Isso pode
ser instigado por meio da leitura e da interpretação de textos, da organização das informações e da produção de
respostas em grupo, e também por meio da comparação das diferentes conclusões dos grupos, permitindo assim
uma interação recíproca entre o saber e o saber fazer.
Para essa estratégia ser bem-sucedida, o aluno precisa ser encorajado a levantar hipóteses e a pesquisar
informações em diferentes fontes, para que lhe seja possível reformular e reavaliar sempre seu conhecimento.
É necessário tomar cuidado para que a problematização não ocorra apenas no início das atividades, mas ao longo
de todo o processo, no qual devem aparecer oportunidades de o aluno ser incentivado a pensar e a resolver
problemas, condição necessária para que tenhamos um aluno atuante, que sabe pensar, aprender e fazer.
Outra característica do material é a abordagem de diversos assuntos em diferentes momentos e em dife-
rentes séries, sempre respeitando o desenvolvimento cognitivo do aluno. Assunto tratado nos anos iniciais do
Fundamental pode ser retomado e ampliado nos anos finais, por exemplo, o que permite avaliar a evolução das
competências e habilidades do aluno ao longo dos anos.
Espera-se, assim, que o nosso material contribua para a reflexão e para o aperfeiçoamento da atividade
docente, ajudando a formar o aluno consciente, participativo e solidário que todos almejamos.
Bibliografia comentada
CACHAPUZ, A.; PRAIA, J.; JORGE, M. Da educação em Ciência às orientações para o ensino das
Ciências: um repensar epistemológico. Ciência & Educação, v.10, n. 3, p. 363-381, 2004.
Nesse artigo, os autores discutem inicialmente a construção epistemológica da educação em Ciências como
área interdisciplinar. Em seguida, são desenvolvidos argumentos de natureza curricular e de política educativa que
lançam luz sobre a finalidade e a quem se destina a educação em Ciências.
79
FOUREZ, G. Crise no ensino de Ciências? Investigações em ensino de Ciências, v. 8, n. 2, p. 109-123, 2003.
Gerárd Fourez propõe, nesse trabalho, um revisão crítica sobre os principais problemas enfrentados pelo
ensino de Ciências na atualidade ao realizar uma reflexão sobre os objetivos da educação científica e os desafios
presentes na escola.
BIZZO, N.; CHASSOT, A. Ensino de Ciências – pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2013.
Essa obra aborda, entre outros temas, a origem das espécies e do homem, a dimensão dos conteúdos nas
disciplinas científicas, as relações entre o saber popular e o saber científico, a interdisciplinaridade e a transver-
salidade. Para isso, os autores transitam entre história, filosofia e ensino de Ciências. Consideramos essa leitura
fundamental para a formação de professores de Ciências no contexto brasileiro.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Fundamental, 1997.
Segundo o próprio Ministério da Educação, os Parâmetros Curriculares Nacionais são a referência básica para a
elaboração das matrizes de referência. Os PCN foram elaborados para difundir os princípios da reforma curricular e
orientar os professores na busca de novas abordagens e metodologias. Eles traçam um novo perfil para o currícu-
lo, apoiado em competências básicas para a inserção dos jovens na vida adulta; orientam os professores quanto
ao significado do conhecimento escolar quando contextualizado e quanto à interdisciplinaridade, incentivando o
raciocínio e a capacidade de aprender.
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RYAN MCVAY / THINKSTOCK
D idáticas específicas
H istória
O ensino de História deve permitir ao aluno a compreensão e caracterização de seu tempo e realidade, por
meio da comparação com outros tempos e realidades. Pela História, o aluno deve ser capaz de reconhe-
cer os fios que o unem ao passado coletivo de sua sociedade. Assim, ele poderá identificar a si e
ao outro por relações de aproximação ou de distanciamento, de semelhança ou de diferença, de
permanência ou de ruptura.
Para isso, cumpre evitar que a explicação histórica privilegie um único sujeito, individual ou coletivo, sinalizan-
do para a trama de relações sociais nas quais e pelas quais esse sujeito é constituído.
Dois cuidados aqui devem merecer particular atenção. De um lado, recusar determinações de qualquer tipo
(biológica, social, espacial). De outro, não aceitar explicações que enalteçam apenas virtudes ou vontades pessoais
e desconsiderem os contextos nos quais os acontecimentos ganham sentido.
Por relacionar-se aos processos de construção de identidade, a matéria de História é alvo de questionamen-
tos frequentes. A noção de identidade implica reconhecer-se como pertencente a um grupo, a um lugar, a uma
realidade; significa, também, reconhecer o pertencimento do outro a um lugar diferente. Em outras palavras, os
processos de construção de identidades vinculam-se à questão da cidadania.
Mas o ensino de História não ensina a ser cidadão; tampouco o faz qualquer outro conteúdo ou campo
disciplinar. A construção de conhecimentos nos vários campos do saber promove uma visão qualitativamente
diferenciada do mundo, um reconhecimento de sua temporalidade, uma compreensão da vida como algo mais
que trajeto natural, previsível e, por vezes, predeterminado.
Nesse sentido, o ensino de História deve permitir que o aluno reconheça a historicidade do conceito de cida-
dania com o qual trabalhamos, pensado na modernidade como campo de ampliação de direitos civis, políticos,
sociais, culturais etc. Nossa noção de cidadania se diferencia da dos gregos antigos, por exemplo, para os quais ser
cidadão implicava ser homem, livre, proprietário e nascido em uma determinada cidade.
Por fim, no que se refere à questão da identidade, é preciso acautelar-se contra os perigos do chamado
multiculturalismo; o principal deles, entendemos, é a negação do outro e o fechamento sobre si, promovendo um
agravamento das relações no lugar da necessária convivência respeitosa com o diferente.
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Sobre os documentos históricos
Os documentos históricos são a matéria-prima para o trabalho do historiador. Quando ele se interessa por
um determinado assunto, passa a buscar materiais relacionados: documentos oficiais, fotografias, quadros, revis-
tas, jornais, canções, depoimentos de pessoas, processos jurídicos, leis, laudos médicos, roupas, utensílios, enfim,
materiais que o auxiliem a se aproximar do tema. Além da pesquisa documental – que pode ser realizada em
acervos públicos ou privados –, é preciso, também, dialogar com os estudos que já foram feitos sobre o tema ou
assuntos próximos, sobre o período estudado e sobre os sujeitos e grupos sociais envolvidos.
O documento, entretanto, é antes um indício do passado do que seu espelho. A ideia da fidelidade do docu-
mento em relação ao acontecimento passado é atualmente questionada. Vamos trabalhar alguns exemplos para
melhor esclarecer.
Suponhamos que o tema de estudo sejam os índios dos Estados Unidos e o processo de expansão territorial
daquele país. Como fontes, são utilizados filmes da indústria cinematográfica hollywoodiana.
Se tomarmos os filmes de faroeste dos anos 1950, cujo astro principal era John Wayne, certamente teremos
uma imagem dos índios atrelada a violência, crueldade e brutalidade – negativa, portanto.
Se considerarmos como fontes um conjunto de filmes produzidos desde a década de 1980, a imagem será
outra, com a inversão dos papéis de mocinho e bandido. Essas produções não são retratos fiéis do que ocorreu
durante o processo de expansão do território dos Estados Unidos até sua margem oeste, no oceano Pacífico. Mas
elas trazem indícios tanto sobre essa expansão quanto sobre como os norte-americanos, ao longo do século XX,
pensaram seu passado e seus conflitos com os primeiros habitantes do território.
Assim, os filmes revelam os momentos em que foram produzidos e a situação do país em cada um desses
momentos. Os filmes de faroeste dos anos 1950-1970 estão ligados ao contexto da Guerra Fria e a um esforço em
reiterar uma visão positiva da presença norte-americana, encarada como sinônimo de civilização e progresso. Já
os filmes feitos a partir dos anos 1980 remetem a um período de revisão dessa imagem, promovido, em especial,
pelo impacto da derrota dos Estados Unidos na guerra do Vietnã, pelo movimento hippie e outros processos de
participação política.
Outro exemplo que pode ajudar a entender esse caráter do indício do documento é a necessidade de precisar os
seus contextos de produção. Em Jundiaí, cidade paulista próxima à capital do estado, há uma série de discussões a
respeito da origem de seus fundadores, Rafael de Oliveira e Petronília Antunes. Para alguns, eles foram bandeirantes
em busca de ouro e outros metais preciosos, desbravadores do sertão e, portanto, corajosos, audazes, destemidos.
Para outros, eles estariam em situação irregular, pois sua expedição não contava com o reconhecimento e aceitação
da Coroa portuguesa. Por fim, há os que afirmam que o casal fugiu de São Paulo por conta de um delito cometido, o
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que explicaria o nome da santa padroeira da cidade, Nossa Senhora do Desterro. Até o momento, não há documen-
tos que possam comprovar uma dessas versões. Existem, sim, discursos calorosos de defesa de uma ou outra. No
fundo, colocam a mesma questão: mais que a descoberta de uma versão legítima, importa compreender o porquê
dos conflitos, ligados à construção, sempre contemporânea, da própria identidade da cidade e de suas tradições.
Nesse sentido, “macular” o passado da cidade é impor a ela um destino e um presente piores. Enaltecer a
grandeza dos fundadores significa criar um mito de origem do qual todos os jundiaienses seriam atualmente
mandatários. Como se vê, o documento não fala por si, tampouco só sobre o tempo pretérito.
Do mesmo modo, é possível tomar os poemas de Luís Vaz de Camões, particularmente Os lusíadas, para
entender o processo de expansão marítima portuguesa nos séculos XV e XVI. Mais que a verdade sobre o acontecido,
o texto de Camões, transformado em documento histórico, revela a imagem que os portugueses procuravam
construir de si mesmos.
É preciso olhar para as fontes com apurado senso crítico, pois os acontecimentos são construídos pelo narra-
dor. Mergulhado em seu tempo, ele produz registros que, sem serem absolutamente falsos, também não refle-
tem a realidade. Os documentos têm a marca do tempo em que são formulados.
Desde o século XX, a palavra “documento” passou a se referir a indícios registrados por escrito, ilustrados,
transmitidos de forma sonora ou imagética, entre outras. Essa revolução documental esteve também ligada à
revisão do sentido da História, pois era cada vez mais claro que ela não poderia limitar-se ao estudo das ações
dos reis e outros estadistas, à esfera política institucional. Era preciso provar que todos têm e fazem História e tal
mudança promoveu a expansão da noção de documento para campos que, até então, eram vistos como “ficcio-
nais”, como a literatura; ou banais, como os objetos de uso cotidiano.
Essas transformações se relacionam com a própria História do século XX, uma vez que as duas grandes
guerras mundiais colocaram em xeque a crença na verdade e na ciência como critérios para a organização das
sociedades. São mudanças recíprocas e processos dialéticos: mudam os sujeitos produtores de conhecimento e
mudam as sociedades nas quais esses conhecimentos são produzidos e legitimados.
A expansão do conceito de documento histórico se fez acompanhar também por uma crítica ao seu status
de prova, e o século XX conheceu, nesse sentido, um processo de crítica documental bastante intenso: o docu-
mento é produto de uma sociedade ou de um grupo, das disputas entre vários grupos sociais em um mesmo
tempo, resultado de escolhas. A máquina fotográfica digital e os arquivos de imagens de nossos computadores
são bons exemplos disso: batemos muitas fotos, passamos todas para o arquivo do computador e, com o tempo,
deletamos aquelas de que não gostamos, que se tornaram superadas ou remetem a momentos que desejamos
esquecer. Embora nosso gesto não esteja, necessariamente, ligado à produção de documentos históricos, implica
seleção e mostra que as pistas que temos do passado não são aleatórias.
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No trabalho com a documentação, duas variáveis se colocam. De um lado, a seleção documental feita pelo
historiador, um sujeito de seu tempo que age de modo não aleatório. De outro, as seleções, os cortes e os acrés-
cimos feitos pelos sujeitos que ele deseja estudar nos registros que, de alguma forma, acabaram por permanecer.
Nas palavras de Jacques Le Goff, as fontes históricas são dotadas, elas próprias, de historicidade:
[...] O documento não é inócuo. É antes de mais nada o resultado de uma montagem, consciente ou
inconsciente, da história, da época, da sociedade que o produziram, mas, também, das épocas sucessivas
durante as quais ele continuou a ser manipulado, ainda que pelo silêncio. [...] O documento é monumento.
Resulta do esforço das sociedades históricas para impor ao futuro – voluntária ou involuntariamente – de-
terminada imagem de si próprias. No limite, não existe um documento-verdade.
Todo documento é mentira. [...] É preciso começar por desmontar, demolir esta montagem, desestru-
turar esta construção e analisar as condições de produção dos documentos-monumentos.
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Por isso sugerimos que, no trabalho cotidiano com a matéria História e também em processos de avaliação, essa
habilidade seja valorizada na forma de atividades que exijam leitura de documentos escritos, orais e iconográficos,
evitando a utilização de estratégias que impliquem memorização e reprodução de informações.
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Cuidados metodológicos e conceituais a observar
O currículo NAME está também baseado nestas premissas:
• Cumpre trabalhar a historicidade dos conceitos sinalizando para o fato de que eles não são fechados.
• O ensino de História deve estar atento ao levantamento e à análise documental, evitando-se a simples
descrição de processos históricos.
• As atividades a serem propostas devem estar integradas aos conteúdos. Por isso, sugere-se evitar que elas
sejam deixadas exclusivamente para o fim, na forma de roteiro de questões. Essas atividades devem ser elabora-
das de modo a promover habilidades de observação, de investigação, de análise, de síntese, de criação, de com-
paração, de interpretação, de avaliação, entre outras.
• Textos e ilustrações utilizados pelo professor em sala ou presentes no material didático não podem veicular
ou incentivar qualquer tipo de preconceito.
• O conhecimento histórico não deve ser utilizado para doutrinação religiosa, política ou ideológica.
• A História não deve aparecer como resultado da ação de personagens singulares.
• Deve-se romper com o eurocentrismo que, durante séculos, caracterizou os estudos históricos.
O caderno do professor apresentará orientações e referências bibliográficas sempre que necessário, e o mate-
rial de cada bimestre trará indicações bibliográficas sobre os conteúdos tratados em cada um deles.
Consulte, no fim do caderno, os títulos utilizados como referência para a produção deste volume. A seguir, há
uma bibliografia básica que poderá orientar o seu trabalho no ensino de História.
Bibliografia comentada
BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1997.
Aborda a complexidade da tarefa do professor ao lecionar para alunos com dificuldades para estabelecer
relações com tempos históricos. O saber histórico na sala de aula estimula a discussão e a reflexão sobre o ensino
de História.
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
Trata-se da Inquisição e das culturas popular e erudita do século XVI, relatadas pela história real de Menocchio,
o moleiro. De acordo com a The New York Review of Books, “o trabalho de reconstrução é brilhante, o estilo extre-
mamente agradável e, no fim do livro, o leitor que seguiu os passos de Carlo Ginzburg, em seu passeio através da
mente labiríntica do moleiro de Friuli, abandonará com pesar a companhia dessa estranha personagem”.
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HOBSBAWM, Eric. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
O livro discorre sobre armadilhas e métodos da História. Eric Hobsbawm é um crítico privilegiado do mundo
moderno, pois nasceu durante a Primeira Guerra Mundial, em 1916, assistindo, assim, ao desenrolar de quase
todo o século XX – e continua seu trabalho durante o século XXI. Além da noção de progresso no conhecimento
histórico, a obra traz o estudo das relações entre passado, presente e futuro. O autor apresenta suas reflexões
sobre o papel do historiador, problemas da atualidade e uso ideológico do discurso histórico.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: História. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Fundamental, 1997.
Os PCN de História aprofundam as discussões no tocante à utilização do tempo, da cronologia oficial (o esta-
belecimento da linha cronológica), ao desenvolvimento da consciência humana, por meio das relações entre iden-
tidades individuais, sociais e coletivas e relacionando-se o particular e o geral, construindo as noções de diferenças
e semelhanças e de continuidade e permanência. Um dos objetivos mais relevantes quanto ao ensino de História
relaciona-se à questão da identidade. É de grande importância que os estudos de História sejam pautados na
construção da noção de identidade. O ensino de História deve permitir que os alunos se compreendam, com base
em suas próprias representações e na época em que vivem, inseridos em um grupo e, ao mesmo tempo, resga-
tem a diversidade e pratiquem uma análise crítica da memória que lhes é transmitida.
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LORRAINE SWANSON / SHUTTERSTOCK
D idáticas específicas
G eografia
Até a metade do século XX, o ensino de Geografia era descritivo, decorativo e baseava-se no modelo “a Terra
e o Homem”. Nas últimas décadas, desenvolveu-se a construção de uma nova maneira de abordar as questões
relacionadas à Geografia física/humana ou Geografia geral/regional, entre outras, caminhando no sentido de
torná-la mais dinâmica e levando em conta a realidade em que vivem os seres humanos.
Essas novas abordagens receberam forte influência da Geografia francesa e de sua renovação, iniciada nos
movimentos de 1968. No Brasil, teve origem nas ações contra a ditadura militar e na ascensão do capitalismo
promovido por esse regime, além das práticas de repressão policial, de tortura e de cerceamento do pensamento
crítico, que se estabeleciam como desdobramentos da Guerra Fria.
A Geografia crítica, como é designada, propôs-se a reconstruir o saber geográfico por meio da leitura do real, isto
é, do espaço geográfico com suas tensões e contradições, considerando também as relações de poder e dominação.
Esse engajamento defende o rompimento da neutralidade, representada pelo pensamento tradicional, que
deixava de lado os problemas sociais, alegando que essas questões não seriam geográficas, mas apenas objeto
das Ciências Sociais. A Geografia crítica buscou um comprometimento com a justiça social, com a correção
das desigualdades socioeconômicas e das disparidades regionais, fazendo do saber geográfico um instrumento
poderoso desse processo. A necessidade dessa nova abordagem, assumida pela Geografia crítica, está diretamente
ligada às mudanças substanciais ocorridas na segunda metade do século XX. Ela se enraizou e floresceu em um
contexto de revisão de ideias e valores, que tem origem no movimento intelectual ocorrido em maio de 1968, na
França, nas lutas pelos direitos civis, nos Estados Unidos, nas severas críticas à intervenção americana no Vietnã,
no surgimento e na expansão do movimento feminista, no ecologismo e na crise do socialismo.
No início do século XXI, uma nova produção acadêmica propõe abordagens que consideram as relações singulares
dos homens em sociedade. Buscam-se explicações mais plurais, que promovam a intersecção da Geografia com outros
campos do saber, como a Antropologia, a Sociologia, a Economia, a Política e o Direito, assim como com as Ciências
da Natureza. É fundamental, nessa nova abordagem, que o aluno se sinta participante do processo de construção da
sociedade e enxergue a si mesmo como agente cidadão consciente e, portanto, sujeito transformador e autônomo.
Assim, essa nova Geografia propõe como modelo explicar para compreender e, para isso, é
fundamental que a formação do aluno se dê por meio do aprender a conhecer, aprender a fazer,
aprender a conviver e aprender a ser.
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A nova Geografia aprimorou-se nos anos 1980 e ganhou corpo entre os alunos nos anos 1990. Rompeu-se,
dessa forma, o padrão de um saber supostamente neutro, sendo substituído por outro, que visa a uma tomada
de consciência, validando-a como ciência social engajada e atuante. Tais transformações vieram alicerçadas pela
revolução técnico-científica, pelo processo de globalização dos mercados e pelas graves preocupações ambientais.
Buscando compreender melhor essas mudanças, a Geografia ensinada nas escolas passou a incorporar a
conexão dos fenômenos, relacionando-os com a natureza apropriada pelos seres humanos. Ao buscar compreender
as relações sociais, econômicas e políticas em suas diversas escalas, a nova Geografia rompe com a dicotomia
sociedade/natureza, descaracterizando a noção do espaço como uma entidade absoluta, no qual as coisas acon-
tecem por si mesmas. Vale, a partir de então, o espaço “relacional”, aquele que estabelece conexão com outros
objetos. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, o objeto de estudo da Geografia é o espaço
geográfico, assim definido por Milton Santos:
O conjunto indissociável de sistemas de objetos (redes técnicas, prédios, ruas) e de sistemas de ações
(organização do trabalho, produção, circulação, consumo de mercadorias, relações familiares e cotidianas)
que procura revelar as práticas sociais dos diferentes grupos que nele produzem, lutam, sonham, vivem e
fazem a vida caminhar. (SANTOS, 1999, p. 60.)
As ideias propostas nesta apresentação levam em consideração os fundamentos de uma Geografia da atua-
lidade. Deve-se, portanto, compreendê-la como uma ciência do presente, inspirada na realidade contemporânea
e que permita ao jovem estudante entender o mundo.
Essa nova concepção de Geografia, aqui defendida, incorpora um segundo momento, quando os desafios
impostos pelas transformações do meio técnico-científico-informacional – inserido em sala de aula e fora dela –
promoveram uma conexão on-line e passaram a influir e modificar o local, regional e global ao mesmo tempo.
Para Morin, o mundo:
[...] torna-se cada vez mais um todo. Cada parte do mundo faz, mais e mais, parte do mundo, e o mun-
do, como um todo, está cada vez mais presente em cada uma das partes. Isto se verifica não apenas para as
nações e povos, mas para os indivíduos.
Assim como cada ponto de um holograma contém a informação do todo do qual faz parte, também,
doravante, cada indivíduo recebe e consome informações e substâncias oriundas de todo o Universo.
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O encurtamento das distâncias, associado à expansão dos meios de transporte, tanto de pessoas e mercado-
rias como de informações, assim como as alterações promovidas no mundo do trabalho permitem a cada mo-
mento vislumbrar-se um leque de aproximações capazes de romper com as barreiras culturais, pondo em contato
mundos diferentes. Essa nova concepção de espaço influencia os modos de agir e pensar da humanidade como
um todo. A esse respeito, Giddens enfatiza:
[...] A comunicação eletrônica instantânea não é apenas um meio pelo qual notícias ou informações são
transmitidas mais rapidamente. Sua existência altera a própria estrutura de nossas vidas, quer sejamos ricos
ou pobres. Quando a imagem de Nelson Mandela pode ser mais familiar para nós que o rosto de nosso vizinho
de porta, alguma coisa mudou na natureza da experiência cotidiana. [...]
Portanto, o ensino de Geografia ganha uma nova dimensão de espaço – o espaço virtual – que, de acordo
com Harvey (1992, p. 219), imprime uma compressão do tempo-espaço de formato radical, influenciando inclusive
a maneira como representamos o mundo para nós mesmos.
Nesse sentido, a nova Geografia materializa-se em uma concepção de ensino diferenciada, em que seus
conteúdos específicos, ao interagirem com os de outras ciências, possibilitam ao aluno a ampliação de um conhe-
cimento autônomo e abrangente. Também é fundamental desenvolver-se uma atitude de respeito aos saberes
que o estudante traz à escola, adquiridos em seu meio cultural, pois é certo que envolve uma variada gama de
discussões com temas da atualidade, como a urgência ambiental, os diferentes níveis de bem-estar das populações,
as questões de saúde pública, as políticas assistenciais, greves, desemprego, globalização, relações internacionais,
conflitos de diferentes ordens e crises econômicas, entre outros.
Essas questões, presentes diariamente em jornais, reportagens de televisão, manchetes de revistas e na rede
mundial de computadores, compõem o cenário no qual os jovens vivem e atuam. Esses cenários devem se trans-
formar em contextos para a discussão e a compreensão do mundo que os cerca em todas as suas dimensões.
São essas as necessidades essenciais que mobilizam formas de pensar e de agir de um cidadão do século XXI, que
muitas vezes é ator principal de seu tempo e, em outras, coadjuvante e observador crítico do que ocorre no mundo.
O estudo da Geografia exige a habilidade de leitura de diferentes gêneros de textos: mapas, quadros, tabelas,
gráficos e imagens como fontes de conhecimento geográfico. Cabe ao professor criar diferentes oportunidades
para que os alunos exercitem os procedimentos adequados para a leitura de cada um desses textos, como
também para o desenvolvimento de habilidades de observação, descrição e comparação.
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A disciplina de Geografia também busca o desenvolvimento da competência leitora e da competência escri-
tora como elas estão definidas nos descritores de Língua Portuguesa da Prova Brasil.
Neste material didático, o caderno do professor trará orientações e referências bibliográficas sempre que isso
se fizer necessário, e o material de cada bimestre trará indicações bibliográficas sobre os conteúdos tratados em
cada um deles.
Espera-se que o papel da Geografia como componente curricular permita ao aluno desenvolver:
• sua “alfabetização geográfica”, possibilitando-lhe manipular noções de espaço, paisagem
natural apropriada, além das que lhe darão suporte para compreender as relações socioespaciais e
sociopolíticas em suas diferentes escalas;
• a compreensão do mundo atual por meio das diversas apropriações dos lugares, suas
interações e contradições, pelas formas de organização do espaço que dão sentido à compreensão
das forças econômicas e dos valores socioculturais construídos historicamente e em suas diferentes
escalas.
Bibliografia comentada
GIDDENS, Anthony. Mundo em descontrole. São Paulo: Record, 2000.
Nesse livro, Giddens explica os efeitos das mudanças globais em nossas vidas. Dividido em cinco blocos –
Globalização, Risco, Tradição, Família e Democracia –, o livro estuda as mudanças pelas quais passaram culturas
tradicionais, o choque entre a busca de integração e o fundamentalismo, as intolerâncias religiosas e as identidades
étnicas e nacionais, as incertezas criadas pelo processo de unificação em escala planetária. Giddens cria uma
história íntima da contemporaneidade, apontando as mudanças já perceptíveis nos papéis de gênero, no casamento
e no núcleo familiar.
MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia – pequena história crítica. São Paulo: AnaBlume, 2003.
Bertolt Brecht indaga: “Que tempos são esses, quando falar sobre árvores é quase um crime? Pois significa
silenciar sobre tanta injustiça”. A indagação brechtiana aflora, com intensidade, na última década, para os geó-
grafos preocupados com a justiça social, em vários lugares do mundo. A Geografia quase sempre falou de árvores.
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Ao falar dos homens, colocou-os como elementos da paisagem, analisou-os como se analisam árvores e rochas.
É essa a memória incômoda que acompanha o pensamento geográfico. Sua dissecação no presente, quando
essa disciplina vive um amplo processo renovador, é um pressuposto para a construção do saber geográfico mais
generoso, orientado no sentido do progresso social.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2001.
Esse pequeno grande livro aborda temas fundamentais para a educação contemporânea, por vezes ignorados
ou deixados à margem dos debates sobre a política educacional. Estamos certos de que a leitura dos “saberes”
de Morin conduzirá à revisão das práticas pedagógicas da atualidade, tendo em vista a necessidade de situar a
importância da educação na totalidade dos desafios e incertezas de nosso tempo.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Geografia. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Fundamental, 1997.
Os PCN de Geografia mostram que o Ensino Fundamental de crianças e de adolescentes, desde as primeiras
etapas da escolaridade, deve ter como objetivo mostrar a eles que cidadania é também o sentimento de
pertencer a uma realidade em que as relações entre sociedade e natureza formam um todo integrado, do qual
ele é membro participante e pelo qual é responsável, tornando-se comprometido historicamente com os valores
humanísticos.
VESENTINI, José William (org.). O ensino de Geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004.
Trata-se de uma coletânea de textos ou ensaios, redigidos especialmente para essa obra, de vários autores –
todos geógrafos e educadores – que abordam a realidade e as perspectivas do ensino da Geografia neste novo
século em alguns países selecionados: no Brasil (J. W. Vesentini), nos Estados Unidos (Susan Hardwick), na França
(Isabelle Lefort), na Espanha (Xose M. S. Gonzales), em Portugal (Emília S. Lemos), no México (Javier C. Rincon),
além de um texto que mostra a importância da multidisciplinaridade e do ensino do meio (de Nidia Nacib Pontus-
chka) e um outro que traça um histórico do ensino da Geografia no Brasil (de Vania Vlach).
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MONKEYBUSINESSIMAGES / THINKSTOCK
D idáticas específicas
A rte
A partir das décadas de 1980 e 1990, a arte como fonte de conhecimento (arte-educação) passa a integrar o
currículo escolar, ocupando um lugar compatível com as outras disciplinas, abrangendo produção, história, crítica
e estética da arte.
No início dos anos 1990, Ana Mae Barbosa, educadora especializada em Arte, afirmou que “a prática sozinha
se mostra impotente para formar o apreciador e o fruidor de arte”. Além disso, ela ressaltou que “a ausência do
contato com padrões avaliativos [...], através da sua história, impede que aquele que apenas realiza sua catarse
emocional seja capaz de ser um consumidor crítico da arte não só de agora, mas do futuro também”.
Ela defende a existência de um processo de alfabetização pelo qual devem passar nossos alunos em sala de
aula, enfatizando a leitura da palavra, dos gestos, das ações, das imagens, das necessidades, dos desejos, das
expectativas de nós mesmos e do mundo em que vivemos, pois, segundo ela, “o papel da aula deve ser o de trans-
formar os alunos em melhores pensadores em arte, melhores consumidores, espectadores, almas.”(Getty Center
for education in the Arts, 1989, p. 137.)
Enfatizando essa proposta, a autora faz a seguinte reflexão.
Por que arte-educação? Porque, sem ela, a maior parte das crianças não vai ter acesso à arte e ao
desenvolvimento de habilidades que ela possibilita. Podemos alijar nossas crianças de seu legado cultural ou
podemos torná-las participantes do nosso processo artístico e cultural. Que crianças e que cultura queremos?
97
Conceito básico
Conteúdos curriculares
Ensinar aos alunos conteúdos adequados à faixa etária, levando em consideração três eixos norteadores: a
produção, a fruição e a reflexão.
Produção: refere-se ao fazer artístico e ao conjunto de questões a ele relacionadas, no âmbito do fazer do
aluno e dos produtores sociais de Arte.
Fruição: refere-se à apreciação significativa da Arte e do universo a ela relacionado. Tal ação contempla a
fruição da produção dos alunos e da produção histórico-social em sua diversidade.
Reflexão: refere-se à construção de conhecimento sobre o trabalho artístico pessoal dos colegas e sobre a
Arte como produto da história e da multiplicidade das culturas humanas, com ênfase na formação cultivada do
cidadão.
Alguns dos pontos que se destacam no ensino de Arte são apresentados a seguir.
98
• Arte na sociedade, considerando os seus produtores, as produções e suas formas de documentação,
preservação e divulgação em diferentes culturas e momentos históricos.
Aproveitando a possibilidade de interagir com outras disciplinas, o ensino da Arte pode ser visto como uma
maneira de enriquecer conhecimentos diversos.
A educação para a arte como tema transversal
A área de Arte, dada a própria natureza de seu objeto de conhecimento, apresenta-se como um campo
privilegiado para o tratamento de temas transversais.
O ensino de Arte oferece uma flexibilidade que permite sua adaptação a diferentes propostas pedagógicas.
Projetos afinados com a proposta pedagógica da escola
Uma das modalidades de orientação didática em Arte é o trabalho realizado dessa forma.
Linguagens artísticas
Os diferentes códigos e formatos com que se pode trabalhar a Arte são lembrados e melhor esclarecidos nas
palavras de uma especialista:
Artes visuais, música, teatro, dança, artes audiovisuais se constroem na criação de linguagens, elaboradas
com códigos que se fazem signos artísticos. O estudo das produções artísticas nos coloca em contato com a
singularidade do modo de produção da linguagem da arte; seja para a compreensão da passagem, por exem-
plo, da arte moderna para a arte contemporânea, seja para perceber e compreender as diferentes singula-
ridades da linguagem da pintura quando estamos diante de uma obra de Michelangelo, de Van Gogh ou de
Pollock. Ao mesmo tempo, o estudo da linguagem da arte nos faz parceiros estéticos quando interpretamos
e criamos significação para uma obra que olhamos e que nos olha. Por isso que certos saberes, habilidades,
sensibilidades só se formam inventivamente quando feitos experimentos nas linguagens artísticas, seja como
fazedor ou leitor de práticas artísticas.
FINI, Maria Inês (Coord.). Proposta curricular do estado de São Paulo: Arte. p. 187. São Paulo: SEE, 2008.
99
A Arte na escola
Há muitas maneiras de se considerar o estudo de arte e de suas linguagens. Quando se trata disso, alguns
pontos merecem ser observados.
• Mais do que objetos de conhecimento, as linguagens são meios para o conhecimento. O homem conhece
o mundo por meio de suas linguagens, de seus símbolos. À medida que ele se torna mais competente nas
diferentes linguagens, torna-se mais capaz de se conhecer, assim como a sua cultura e o mundo em que vive.
• O ser humano é um ser de linguagens, as quais são tanto meios de produção da cultura quanto parte
fundamental desta.
Por cultura entendemos a urdidura de muitos fios que se interligam constantemente e que respondem às
diferentes formas com que nos relacionamos com as coisas de nosso mundo, com os outros seres humanos
e com os objetos e as práticas materiais de nossa vida. Cultura é, assim, uma trama tecida por um longo
processo acumulativo que reflete conhecimentos originados da relação dos indivíduos com as diferentes
coisas do mundo.
• Somos herdeiros de um longo processo acumulativo, que constantemente se amplia e se renova, sem
anular a sua história, refletindo, dessa forma, o conhecimento e a experiência adquiridos pelas gerações
anteriores. É a manipulação adequada e criativa desse patrimônio cultural que possibilita as inovações e as
invenções humanas, assim como o contínuo caminhar da sociedade.
• Como manifestações culturais, a literatura e a arte não devem ser reduzidas a listagens de escolas, de
autores e suas características.
O ensino de arte não pode equivaler nem ao conhecimento histórico nem à mera aquisição de repertório,
muito menos a um fazer por fazer desvinculado da reflexão e do tratamento da informação. No ensino das
diversas linguagens artísticas não se pode mais abandonar quer o eixo da produção (eixo poético), quer o da
recepção (eixo estético) ou o da crítica.
Proposta curricular do estado de São Paulo, p. 38. São Paulo: SEE, 2008.
Processo de criação
Na maioria das vezes, as considerações sobre a criação em Arte são ancoradas na ideia de genialidade e de va-
lorização do “dom artístico”. Por isso, estudar os processos de invenção e criação abre as portas da compreensão
do que vem a ser o trabalho do criador. Trabalho árduo e solitário, que começa com projetos, esboços, estudos,
100
protótipos, escolha da matéria com a qual se vai trabalhar, e envolve a entrega à fantasia, ao estado permanente
de atenção criativa, à obstinação do fazer/refazer/fazer repetidas vezes, ao silêncio e ao isolamento.
A criação em Arte se forma fazendo, descobrindo como se cria. Ela envolve, além do estudo e do domínio das
linguagens artísticas, técnicas apuradas e grande dedicação.
O artista e a matéria
A Arte é feita nas combinações de matérias. Em qualquer das linguagens, a matéria é a consistência física da
Arte. O material escolhido, submetido ao processo de criação do artista, abandona sua forma original crua e se
transforma, na passagem para o simbólico, em objeto de arte. Estudar a transformação da matéria das criações
artísticas nos aproxima da poética dos artistas.
A forma é o conteúdo
A indivisível questão da forma e do conteúdo nos revela signos e sentidos estéticos. Onde está a forma, sabe-
-se o conteúdo. O conteúdo nasce como tal no próprio ato em que nasce a forma, e a forma não é mais que a
expressão acabada do conteúdo.
Patrimônio cultural
As obras de Arte são bens culturais que compõem a memória do coletivo, apresentando a história humana
e o pensamento estético-artístico. Elas são o testemunho de nossa presença – nossos sonhos, nossas crenças,
nosso fazer estético, nossa cultura – e, quando se tornam parte de nossas vidas, enriquecem e ampliam nossa
sensibilidade e nossa visão de mundo. Ao estudar Arte com foco na ideia de patrimônio cultural, compreendemos
essas heranças como referências de quem somos. Assim, patrimônio e preservação são sinônimos.
A estética e a estésica
Investigar o papel do artista na sociedade, sob o olhar da filosofia, da psicologia e da sociologia, pode ampliar
e embasar a nossa compreensão da experiência estética e estésica do fazer artístico e seu sistema simbólico ou
social, além de oferecer outras referências para o nosso olhar como intérpretes da cultura.
101
• A experiência de fazer formas artísticas e tudo que entra em jogo nessa ação criadora: recursos
pessoais, habilidades, pesquisa de materiais e técnicas, a relação entre perceber, imaginar e realizar um
trabalho de arte.
• A experiência de fruir formas artísticas, utilizando informações e qualidades perceptivas e imaginativas
para estabelecer um contato, uma conversa em que as formas signifiquem coisas diferentes para cada
pessoa.
• A experiência de refletir sobre a arte como objeto de conhecimento, na qual importam dados sobre a
cultura em que o trabalho artístico foi realizado, a história da arte e os elementos e princípios formais que
constituem a produção artística, tanto de artistas quanto dos próprios alunos.
Bibliografia comentada
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. 10. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
O autor, crítico e ensaísta italiano foi o último representante de uma tradição que corresponde historicamen-
te aos movimentos modernos da Arte. Em sua obra, ele procura o sentido da arte na sua história, mais do que
em faculdades inatas ou em princípios absolutos, levando tal orientação até as últimas consequências: se a Arte
é um fenômeno histórico, não há garantia de que ela seja eterna.
BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da Arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 1991.
Ao tratar da questão do aprendizado da história da Arte, a autora trata também da necessidade de um
relato que abrisse espaço à contextualização econômica, política e social, contrapondo-se a uma concepção linear
da história interessada apenas na evolução das formas artísticas através do tempo. O objetivo de sua proposta
é formar o critério dos espectadores, nesse caso das crianças, a fim de propiciar-lhes a compreensão dos códigos
regentes, aos quais só uma elite cultural e social tinha acesso.
102
JANSON, H. W.; JANSON, Anthony F. Iniciação à história da Arte. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Um panorama fascinante do desenvolvimento artístico do homem, partindo da arte das cavernas de nossos
mais remotos ancestrais e chegando às expressões modernas da criatividade humana, que se reflete na Arte e na
arquitetura atuais.
VARGAS, Lisete Arnizaut Machado de. Escola em dança: movimento, expressão e Arte. Porto Alegre: Mediação, 2007.
A autora defende a tese de que a dança deve fazer parte dos currículos escolares nacionais, pois auxilia na
formação de sujeitos mais sensíveis e no desenvolvimento da criatividade.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Arte. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Fundamental, 1997.
Os PCN de Arte, em síntese, tem o objetivo de desenvolver e aprimorar a experimentação e a exploração das
linguagens artísticas, de forma individual e coletiva, com foco na percepção, imaginação, emoção, investigação,
sensibilidade e reflexão; utilizar materiais, instrumentos e procedimentos artísticos, usando-os e contextuali-
zando-os na vida prática, em um clima de respeito com os demais e de aceitação crítica; exercitar a discussão, a
sensibilidade, argumentando e apreciando Arte com sensibilidade; identificar e compreender diferentes funções
da Arte, do trabalho e da produção dos artistas, entre outros.
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D idáticas específicas
I nglês
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais para Língua Estrangeira (será lido como PCN LE), o ensi-
no de uma segunda língua deve ser balizado pela sua função social. Oferecer ao aluno a oportunidade de desen-
volver sua capacidade de se engajar e engajar outros no discurso, de modo a poder agir no mundo social por meio
de uma segunda língua, cumpre com o principal objetivo citado anteriormente.
É importante citar também o papel essencial do aprendizado de uma língua estrangeira no que tange à
questão da alteridade. Conhecer outra língua não possibilita ao aluno apenas a comunicação, mas também o
entendimento e percepção dele próprio como ser humano e cidadão no mundo plural em que está inserido, com
diferentes valores culturais, políticos e sociais.
Como proposto pelos PCN LE, esse engajamento discursivo e essa percepção de mundo se darão com o
desenvolvimento de, pelo menos, uma habilidade comunicativa. Desde a elaboração do documento, a leitura vem
sendo considerada a habilidade que mais condiz com a realidade de ensino de Língua Estrangeira no País, seja pela
sua acessibilidade, seja pela possibilidade de trabalho em sala de aula.
No entanto, com o advento da tecnologia, com a aproximação entre povos e culturas e também pelo próprio
estudo e desenvolvimento de novas metodologias de ensino de Língua Estrangeira, outras habilidades começam
a ser consideradas no contexto escolar, tais como a oralidade, a compreensão auditiva e a produção escrita.
Não apenas as habilidades, mas também os conteúdos devem ser definidos a fim de cumprir com os pressu-
postos já citados. Para isso, os conteúdos que abrangem os anos finais do Ensino Fundamental são organizados
em quatro eixos: conhecimento de mundo, conhecimento sistêmico, tipos de textos e atitudes. (Parâmetros
Curriculares Nacionais para Língua Estrangeira, p. 71.)
Após uma breve explanação sobre os pressupostos trazidos pelos PCN LE, nos quais está pautada a funda-
mentação teórica deste material, partiremos para apresentação e orientação do material regular e Caderno de
Apoio dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental.
Nos anos iniciais, o trabalho com Inglês como Língua Estrangeira se dá principalmente pela oralidade. Esse
trabalho está focado no desenvolvimento da pronúncia, apresentação de vocabulário dentro de um contexto
maior e utilização das functions (funções comunicativas – razão ou propósito para comunicação, por exemplo,
fazer sugestão, oferecer, perguntar sobre o tempo, sobre a cor favorita, convidar para uma atividade) e functional
exponents (frases e orações usadas para a realização de uma função comunicativa, por exemplo, Let’s... – expoente
para a função comunicativa de sugerir).
105
A sequência didática contará com a apresentação de um diálogo para contextualizar o conteúdo a ser
estudado, seguido de exercícios que apresentam e/ou concretizam o vocabulário contido na unidade, um exercício de
autoavaliação, que deverá ser orientado e acompanhado pelo professor no fechamento de cada capítulo trabalhado
(não necessariamente a cada aula), e uma atividade para casa, que será solicitada ao aluno a critério do professor.
Para os anos finais do Ensino Fundamental, o professor contará com o material regular e o Caderno de Apoio.
Ambos os materiais oferecem uma ampla oportunidade de trabalho com a habilidade de leitura, seguindo as
orientações trazidas pelos PCN LE. Contudo, a oralidade e a produção escrita também encontrarão seu espaço
no Caderno de Apoio, complementando o trabalho do professor no que diz respeito às habilidades de recepção
(reading) e produção (speaking e writing).
O trabalho com texto estará presente na abertura de cada unidade, podendo ser usado como “pretexto” para
apresentação do conteúdo a ser estudado ou como ferramenta própria para o desenvolvimento da habilidade de
leitura. As outras habilidades (skimming, scanning, reading for details) serão o foco do trabalho quando da última
situação mencionada.
Para a leitura efetiva de um texto em Língua Estrangeira será necessária a organização do trabalho em três
etapas: pré-leitura, leitura e pós-leitura. De acordo com os PCN LE, a pré-leitura consiste na “sensibilização do
aluno em relação aos possíveis significados a serem construídos na leitura com base na elaboração de hipóteses”.
(BRASIL, 1977, p. 92.) O conhecimento de mundo será ativado nessa etapa ao se explorarem o título, figuras,
desenhos, organização textual, autoria e contextualização de tempo e espaço. A etapa seguinte, leitura pro-
priamente dita, tem por objetivo fazer com que o aluno projete seus conhecimentos de mundo e textual nos
elementos sistêmicos do texto (itens lexicais e gramaticais). Para finalizar, a etapa da pós-leitura é caracterizada
por atividades de compreensão e discussão sobre o texto, trazidas pelo material ou propostas pelo professor de
acordo com a necessidade de seus alunos.
Atividades e exercícios de compreensão escrita, que orientam o trabalho com as outras habilidades e sistema-
tizam as etapas descritas anteriormente, poderão ser encontrados no material regular e de apoio para os anos
finais do Ensino Fundamental.
Uma grande variedade de textos, adaptados de jornais, revistas, sites específicos, e também textos originais,
elaborados e escritos para este material, serão encontrados tanto no material regular quanto no Caderno de Apoio.
Atividades para desenvolvimento das habilidades oral (speaking) e de produção de texto (writing) estarão pre-
sentes principalmente no Caderno de Apoio. É importante observar que a sequência dos exercícios propostos está
diretamente ligada ao desenvolvimento efetivo das habilidades e conteúdos. Na maioria dos capítulos, a habili-
dade de leitura será seguida pela oralidade e finalmente pela produção escrita. Deixar de trabalhar alguma dessas
etapas ou alterar sua ordem deverá ser uma decisão tomada a partir de um critério muito cuidadoso e com obje-
tivos muito claros por parte do professor, para que o trabalho em um nível mais amplo não seja comprometido.
106
Para finalizar, oferecemos a seguir algumas bibliografias que podem auxiliar o trabalho do professor em sala
de aula e também ajudá-lo em seu próprio desenvolvimento profissional na área de ensino de Língua Estrangeira.
Bibliografia comentada
BONNER, M.; FUCHS, M. Grammar express. Longman.
Material para consulta e estudo individual com explicações sobre o uso das estruturas gramaticais da Língua
Inglesa. Exercícios para fixação são apresentados em um contexto maior a partir de diálogos e textos.
HARMER, J. How to teach English – An introduction to the practice of english language teaching. Longman, 1998.
Esse material traz ideias e exemplos práticos sobre o ensino de inglês como língua estrangeira, que poderá ser
usado para consulta individual, em um trabalho conjunto para reflexão sobre a prática em sala de aula ou mesmo
para treinamento de professores.
MURPHY, R. English grammar in use – Third Edition. Cambridge University Press.
Material para consulta com explicações sobre o uso das estruturas gramaticais da Língua Inglesa. Exercícios
podem ser usados para fixação de conteúdo gramatical.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Língua Inglesa. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Fundamental, 1997.
Salienta-se aqui a importância da leitura dos PCN como fonte de reflexão sobre o ensino da língua e a
importância da bibliografia contida no documento. O texto, na íntegra, encontra-se também disponível na página
do Ministério da Educação.
SCHOENBERG, I. E. Focus on grammar – A basic course for reference and practice. Longman, 1994.
Material com explicações concisas, mas que oferece exercícios contextualizados que ajudam no entendimento
e uso das estruturas gramaticais.
ZAOROB, M. L.; CHIN, E. Games for grammar practice. Cambridge University Press.
Oferece atividades práticas para ensino de gramática. A ênfase em atividades que necessitam de cooperação
e trabalho em grupo faz com o aprendizado de itens e estruturas gramaticais se torne mais dinâmico e desafia-
dor. As atividades sugeridas são acompanhadas de orientações para o professor em relação ao conteúdo, grau de
dificuldade, tempo e materiais necessários. A maioria das atividades é fotocopiável.
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D idáticas específicas
E ducação Física
Quem não se lembra das palavras de incentivo “Corre...”, “Corre...”, ou de o professor jogar a bola e dizer:
“Quem quer jogar?”. Nem sequer havia uma base esportiva ou se analisava a criança. Não vai muito longe... Quem
não se lembra daquela criança que ficava sempre de escanteio por falta de habilidade ou de incentivo? Assim era
a Educação Física tempos atrás.
Essa concepção de “vamos fazer qualquer coisa” começou a mudar. Governo e líderes escolares começaram
a enxergar a Educação Física como forte aliada de outras matérias e perceberam que o esporte poderia mudar a
vida de muitas crianças, propiciando seu desenvolvimento integral.
Hoje ainda existem muitas concepções erradas sobre essa disciplina escolar. Uma delas é de que a Educação
Física seria direcionada somente para crianças habilidosas (descobrir talentos), enquanto as demais não receberiam
atenção do professor. Outra concepção é de que o professor de sala, mesmo sem a devida habilitação, poderia dar
aula de Educação Física (quebra-galho). Outra é de que a Educação Física só se baseia em modalidades esportivas.
Essas ideias estão sendo superadas graças à visão de novos educadores, que enxergam, na atividade física, o
desenvolvimento motor, cognitivo e socioafetivo.
Em 1998, os PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) apontaram a importância da prática de brincadeiras,
jogos, esportes, ginásticas, lutas, atividades rítmicas e expressivas e da aquisição de conhecimento sobre o corpo,
exaltando a importância da Educação Física bem trabalhada e elaborada no espaço escolar.
Alguns educadores físicos ficam restritos somente a algumas modalidades esportivas, principalmente àquelas
mais conhecidas no Brasil, como futebol, vôlei e basquete, e se esquecem de que todo aluno tem o direito de ter
acesso à cultura corporal. Não sabemos ainda o porquê, se é falta de conhecimento, de motivação, de espaço
e até mesmo por comodismo, mas uma coisa é certa: o educador físico que age assim passou a perder espaço,
pois hoje as escolas, tanto públicas como particulares, começaram a valorizar o profissional diferenciado, aquele
que faz a coisa acontecer de forma diferente, que inicia seu trabalho analisando e programando suas atividades,
valorizando o desenvolvimento de cada fase e de cada faixa etária do educando.
É por meio dessa visão que elaboramos nosso Manual do professor de Educação Física com índice de atividade,
para que cada professor se oriente por ela e tenha uma base de onde começar. Analisaremos cada objetivo da
Educação Física: o desenvolvimento cognitivo, físico e social da criança, o tipo de atividade proposta para cada uma
delas e a programação anual para cada segmento.
109
A história da Educação Física
A Educação Física passou por várias transformações desde o século passado, mas nenhuma delas foi tão
abrangente quanto a dos dias atuais: temos auxílio da mídia, respaldo da escola e do governo, embora muitas
vezes faltem recursos para modernizar e aperfeiçoar os profissionais.
No século XIX, comandada por militares, ela era conhecida por ginástica e tinha como objetivo a saúde (físico
saudável e equilíbrio orgânico).
Em 1851, por meio da reforma de Couto Ferraz, a Educação Física tornou-se obrigatória nas escolas dos
municípios da Corte, contrariando pais e responsáveis. Em 1882, Rui Barbosa defendeu o projeto de reforma de
Leôncio de Carvalho, que incluía a ginástica nas escolas e equiparava os professores dessa disciplina aos das outras
disciplinas, pois sua ideia era ter um corpo saudável para sustentar a atividade intelectual.
No início do século XX, a Educação Física foi incluída nos currículos escolares dos estados da Bahia, Ceará,
Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo. Começou a ser vista como desenvolvimento integral do ser
humano. Nesse período, era baseada em métodos europeus (movimentos naturais). Na década de 1930, o exér-
cito começou a comandar o movimento em prol do “ideal”. A Educação Física passou a se mesclar com objetivos
patrióticos e de preparação pré-militar.
Em 1937, a prática passou a ser obrigatória pela Constituição, mas, ainda assim, era tida como adestramento
físico para a defesa da nação e para o cumprimento dos deveres da economia. Também ganhou um novo
contexto: fortalecer o trabalhador, melhorando sua capacidade produtiva, e desenvolver o espírito de cooperação
em benefício da coletividade. A partir de 1961, ocorreu a tendência tecnicista, na qual a atividade era considerada
como uma prática voltada para os desempenhos técnico e físico do aluno. Na década de 1970, mais uma vez a
atividade passou a ser militar, com a função de preparar o jovem para a integração nacional. Em 1971, a Educação
Física passou a ser chamada de modelo piramidal, pois não tinha muita especificidade, exceto descobrir alunos
talentosos a partir da quinta série (atual 6º ano), para competirem dentro e fora do País.
Somente na década de 1980, a Educação Física escolar começou a priorizar aulas para a primeira, segunda,
terceira e quarta séries e também para a pré-escola, pois se começou a observar a relevância do desenvolvimento
psicomotor e não do esporte de alto rendimento.
Em 1996, a LBD assumiu a importância da Educação Física no currículo da educação básica, ajustando as faixas
etárias e as condições da população escolar, deixando facultativa a atividade para o curso noturno. Dessa forma,
a Educação Física devia ser praticada da primeira à oitava série (atualmente, do primeiro ao nono ano) e não
somente da quinta à oitava (atualmente, do 6º ao 9º ano), como anteriormente.
A proposta da Fins é que a Educação Física seja fonte de cultura corporal.
110
Temas abordados na Educação Física
A Educação Física é uma disciplina como qualquer outra e, assim como as demais, é necessário que se
respeitem os conteúdos propostos pelos PCN e pela escola. Podem-se trabalhar temas fundamentados em datas
comemorativas, em motivos de higiene, de cidadania, de sexualidade etc. O educador não pode se esquecer de
que não trabalha só o físico, mas também o cognitivo e o social das crianças, e esses temas, na aula de Educação
Física, podem ser trabalhados de forma prazerosa e estimulante para o educando e para o educador. É importante
que o educador não deixe de abordar esses temas, pois a Educação Física, como citamos anteriormente, não con-
siste apenas de jogos.
111
Alguns valores a serem trabalhados e estimulados na aula de Educação Física são:
• respeito a si mesmo e aos outros;
• respeito às regras e às normas;
• sociabilidade;
• confiança e liderança;
• trabalho em equipe;
• organização e participação;
• superação e autocontrole;
• honestidade e fraternidade.
Dessa forma, com esses propósitos, incorporada aos valores educativos da escola, a Educação Física se mostra
competente, nas suas particularidades, para contribuir com a formação de jovens saudáveis física e mentalmente.
Bibliografia comentada
DARIDO, Suraya Cristina; SOUZA JÚNIOR, Osmar Moreira de. Para ensinar Educação Física:
possibilidades de intervenção na escola. Campinas: Papirus, 2007.
Com a preocupação de tornar a aula de Educação Física uma proposta mais abrangente, que não se res-
tringisse a jogos de futebol, vôlei e basquete como em muitas escolas, Suraya e Osmar tratam, nessa obra, dos
conteúdos da área por meio de várias sugestões e propostas de atividades. O livro apresenta leitura, curiosidades,
vivências e questões para discussões, que vão além das modalidades mais tradicionais, passando pela ginástica,
dança, lutas, jogos, brincadeiras, e também pelo cuidado com a saúde. É um livro completo e útil para profissio-
nais da área e para interessados em desenvolver uma prática estimulante, bem-sucedida e de qualidade. Integra o
aluno à cultura corporal de movimento, que é um campo bem mais amplo, interessante, estimulante e inclusivo.
SOARES, Carmen Lúcia et al. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
Essa obra fornece fundamentos teóricos para apreensão dos conhecimentos por parte dos professores,
auxiliando-os a pensar autonomamente. Aborda questões teórico-metodológicas da Educação Física escolar, para
cada um dos graus de ensino, tratando dos jogos, da ginástica e do esporte como matérias e conteúdos curricu-
lares. Seleciona, sistematiza e organiza o trabalho escolar.
112
DAOLIO, Jocimar. Da cultura do corpo. Campinas: Papirus, 1995.
A abordagem desse autor sobre a cultura do corpo é baseada na antropologia e na cultura do movimento.
A obra, inspiradora e provocativa, é resultado da adaptação da dissertação de mestrado defendida pelo autor em
1992, na Universidade de São Paulo. O livro analisa o trabalho do professor, reconstruindo o universo de represen-
tações sociais que fundamenta, rege e orienta sua prática educativa.
BORSARI, José Roberto. Educação Física da pré-escola à universidade. São Paulo: EPU, 1980.
Esse livro oferece aos professores elementos que auxiliam a organização dos cursos de Educação Física nas
escolas, abrangendo todos os níveis de ensino. Ele apresenta um planejamento sequenciado para o desenvolvi-
mento das atividades, além de sugestões de programas, enriquecidos com exercícios variados e ilustrações. Como
complemento, a obra orienta sobre como aproveitar melhor os recursos materiais e as instalações esportivas de
que a escola dispõe.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Fundamental, 1997.
Segundo o próprio Ministério da Educação, os Parâmetros Curriculares Nacionais são a referência básica para
a elaboração das matrizes. Os PCN foram elaborados para difundir os princípios da reforma curricular e orientar os
professores na busca de novas abordagens e metodologias. Eles traçam um novo perfil para o currículo, apoiado
em competências básicas para a inserção dos jovens na vida adulta; orientam os professores quanto ao signifi-
cado do conhecimento escolar quando contextualizado e quanto à interdisciplinaridade, incentivando o raciocínio
e a capacidade de aprender.
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D imensão 6
M atriz curricular
• Ano e disciplina:
conteúdos e habilidades
MONKEYBUSINESSIMAGES / THINKSTOCK
M atriz curricular
Oralidade: exposição oral, argumentação, Aprimorar a exposição oral, exercitando-a por meio de argumentação,
interação verbal e leitura. interação verbal e leitura do tema abordado.
Gramática: conceito de linguagem, língua, Conceituar linguagem, língua, código, variação linguística, fonema e letra.
código, variação linguística, fonema e letra, Identificar as marcas linguísticas do locutor e do interlocutor de um
palavra composta, expressões populares, texto.
pontuação, prefixos. Conceituar língua nativa e segunda língua.
Usar devidamente os sinais de pontuação.
Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação.
117
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições
ou substituições que contribuem para a sua continuidade.
2º Bimestre Gêneros textuais (estrutura e/ou função Analisar e/ou criar textos com as caraterísticas do gênero estudado, bem
social e/ou condições de produção/recepção): como suas situações de produção e recepção.
narrativa de memórias, mapa, foto, ilustra- Reconhecer as diferentes formas de se lidar com uma informação na
ção, edição cinematográficas, prosa poética, comparação intertextual de textos de mesmo tema, em função das
poema, texto publicitário, texto jornalístico e condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
texto informativo. Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Localizar informações explícitas e implícitas em um texto.
Identificar o uso do narrador em primeira pessoa.
Distinguir elementos da prosa poética.
Entender o uso de figurino e de caracterização de personagens.
Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos construtivos da
narrativa.
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma
determinada palavra ou expressão.
Observar, conhecer e respeitar aspectos da pluralidade cultural da
língua, relacionados à história e aos países de língua portuguesa.
Oralidade: exposição oral, argumentação, Aprimorar a exposição oral, exercitando-a por meio da argumentação,
interação verbal e leitura. interação verbal e leitura do tema abordado.
Gramática: substantivo, adjetivo e sua Reconhecer aspectos gramaticais: substantivo e sua classificação;
classificações; flexão de substantivo e adjeti- adjetivo e sua classificação.
vo; revisão de tópicos relacionados à variação Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos
linguística. ortográficos e/ou morfossintáticos.
Utilizar aspectos semânticos da flexão de substantivo e adjetivo.
Recordar tópicos relacionados à variação linguística.
118
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Caderno de Apoio Criar textos com as caraterísticas do gênero estudado.
(Conteúdo complementar) Identificar tema e tese de texto para elaboração de resumo.
Gêneros textuais (estrutura e/ou função social Organizar e esquematizar dados para elaboração de resumo.
e/ou condições de produção/recepção): refe-
rência bibliográfica, resumo.
3º Bimestre Gêneros textuais (estrutura e/ou função social Analisar e/ou criar textos com as caraterísticas do gênero estudado, bem
e/ou condições de produção/recepção): mapa, como suas situações de produção e recepção.
fotografia, texto teatral, poema, notícia, rese- Reconhecer as diferentes formas de se lidar com uma informação na
nha e texto informativo. comparação intertextual de textos de mesmo tema, em função das
condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Identificar os elementos do texto teatral (rubricas, ato, entonação).
Identificar o conflito narrativo, bem como as categorias tempo/época e
espaço/ambiente.
Entender a caracterização de personagens na prosa.
Reconhecer e apreciar obra clássica e suas diversas formas de
adaptação.
Observar, conhecer e respeitar aspectos da pluralidade cultural da
língua, relacionados à história e a países de língua portuguesa.
Oralidade: exposição oral, argumentação, Aprimorar a exposição oral, exercitando-a por meio de argumentação,
interação verbal e leitura. interação verbal e leitura do tema abordado.
Gramática: conceituação e classificação de ar- Conceituar e reconhecer aspectos semânticos do artigo, do numeral e
tigo, numeral, pronome; tópicos de variedade do pronome.
linguística. Reconhecer aspectos gramaticais: artigo e sua classificação; numeral e
sua classificação.
Reconhecer e utilizar os aspectos semânticos dos pronomes.
Reconhecer elementos de variação linguística.
Estabelecer relações entre as partes de um texto, identificando repetições
ou substituições que contribuem para a sua continuidade.
119
Bimestres Conteúdos Habilidades
3º Bimestre Gramática: ortografia (uso de senão e se não). Aplicar conceitos da gramática em exercícios estruturais de ortografia.
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos
ortográficos.
4º Bimestre Gêneros textuais (estrutura e/ou função Analisar e/ou criar textos com as caraterísticas do gênero estudado, bem
social e/ou condições de produção/recepção): como suas situações de produção e recepção.
fotografia; ilustrações; pintura; poema; his- Reconhecer as diferentes formas de se lidar com uma informação na
tória em quadrinhos; texto informativo, texto comparação intertextual de textos de mesmo tema, em função das
teatral. condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Reconhecer elementos do texto dramático (rubricas, ato, entonação).
Identificar os elementos do texto informativo.
Distinguir elementos do texto poético.
Entender as relações entre o texto verbal e o não verbal.
Observar, conhecer e respeitar aspectos da pluralidade cultural da
língua, relacionados à história e aos países de língua portuguesa.
Oralidade: exposição oral, argumentação, Aprimorar a exposição oral, exercitando-a por meio de argumentação,
interação verbal e leitura. interação verbal e leitura do tema abordado.
Gramática: verbo, estrutura, tempos e Reconhecer aspectos gramaticais: o verbo e sua estrutura; modo indicati-
modos. vo e seus tempos; modo subjuntivo e seus tempos.
Utilizar e reconhecer os aspectos semânticos do modo subjuntivo e seus
tempos.
Gramática: ortografia (uso de C ou SC). Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos
ortográficos.
120
M atriz curricular
6o ano – Matemática
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre BLOCO NÚMEROS E OPERAÇÕES BLOCO NÚMEROS E OPERAÇÕES
Sistemas de numeração decimais. Reconhecer a composição e a decomposição de números naturais em
Cálculos mental: operações com números sua forma polinomial.
naturais. Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas
Algoritmos e propriedades (elemento neutro, ordens.
propriedade associativa, propriedade comutati- Resolver problema com números naturais com envolvimento de
va e propriedade distributiva) das operações. diferentes significados das operações (adição, subtração, multiplicação e
Expressões numéricas. divisão).
Utilizar a calculadora para realizar cálculos.
Reconhecer as propriedades das operações elementares (adição,
subtração, multiplicação e divisão).
Calcular o valor de expressões numéricas
Realizar, mentalmente, cálculos de operações com números naturais.
121
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre BLOCO NÚMEROS E OPERAÇÕES BLOCO NÚMEROS E OPERAÇÕES
Potenciação: cálculo e propriedades. Efetuar cálculos com números inteiros com envolvimento das opera-
Radiciação: cálculo e propriedades. ções (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação).
Divisores e o máximo divisor comum (MDC) de Resolver problemas com números inteiros com envolvimento das opera-
dois ou mais números. ções (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação).
Múltiplos e o mínimo múltiplo comum (MMC) Estabelecer relações entre números naturais, tais como “ser múltiplo
de dois ou mais números. de”, “ser divisor de”, e reconhecer números primos e números compos-
Números primos. tos.
Sequências numéricas. Resolver problemas com envolvimento de frações.
Critérios de divisibilidade. Resolver problemas com porcentagem.
Frações. Estabelecer, num problema, trocas entre cédulas e moedas do sistema
Porcentagem. monetário brasileiro, em função de seus valores.
122
Bimestres Conteúdos Habilidades
3º Bimestre BLOCO GRANDEZAS E MEDIDAS BLOCO GRANDEZAS E MEDIDAS
Ângulos. Reconhecer ângulos como mudança de direção ou giros, identificando
ângulos retos e não retos.
123
M atriz curricular
Poluição ambiental e suas consequências para Identificar efeitos da poluição na atmosfera, como a produção de chuva
a saúde. ácida, a inversão térmica, a intensificação do efeito estufa e a rarefação
da camada de ozônio.
Identificar as doenças transmitidas pelo ar.
Navegação aérea: de Santos Dumont à Associar eventos históricos à evolução da tecnologia aeroespacial.
conquista do espaço.
124
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Distribuição da água na superfície terrestre. Descrever a importância da água para a vida, reconhecendo seu uso na
Presença de água no ar, nos alimentos e no agricultura, indústria, transporte, produção de energia elétrica etc.
corpo humano. Reconhecer e avaliar o ciclo da água e sua importância para a
Utilização da água. manutenção da vida no planeta.
Geração de energia elétrica. Representar a molécula de água.
Estados físicos da água. Diferenciar os estados físicos da água.
3º Bimestre Propriedades e classificação da água. Descrever as propriedades da água, seu uso e processos de tratamento.
Tipos de tratamento de água. Reconhecer doenças transmitidas por meio da água.
Densidade, empuxo e vasos Diferenciar densidade de empuxo e descrevê-los.
comunicantes. Reconhecer os aspectos geológicos do planeta Terra, identificando as
Capilaridade e tensão superficial. camadas componentes de sua superfície.
Saneamento básico e doenças transmitidas Compreender o processo de formação do solo.
pela água.
Camadas e estrutura do planeta Terra.
Caderno de Apoio Verificar o efeito protetor exercido pela cobertura vegetal por meio de
(Conteúdo complementar) experimentação.
Permeabilidade dos solos; efeito da cobertura Comparar a permeabilidade de amostras de solos por meio de experi-
vegetal na proteção do solo. mentação.
125
M atriz curricular
6o ano – História
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Diferentes realidades históricas. Perceber como diferentes realidades contribuem para a construção
da História.
O fator tempo nos acontecimentos históricos. Entender a importância do tempo para a organização dos aconteci-
A divisão do tempo. mentos históricos.
Desenvolver habilidades de observação, investigação e comparação.
Classificar, cronologicamente, os principais períodos que dividem a
História das sociedades ocidentais.
Inter-relação entre ciências. Nomear as ciências que auxiliam nos estudos históricos.
126
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Contatos entre europeus e nativos da América. Avaliar a importância da carta de Pero Vaz de Caminha para o conhe-
cimento da população indígena no momento do contato.
Reconhecer as características dos indígenas brasileiros no momento
do contato.
Identificar os principais troncos linguísticos indígenas da atualidade.
3º Bimestre Relação homem-natureza: a cultura. Identificar as diversas formas de relacionamento humano com a
natureza e entre seus semelhantes.
Entender o que é cultura.
O Crescente Fértil e as primeiras civilizações: Caracterizar as primeiras formas de Estado e o ambiente em que se
Mesopotâmia e Egito. desenvolveram.
Diferenciar propriedade coletiva de propriedade do Estado, compa-
rando as características das comunidades primitivas e as das primeiras
civilizações.
Reconhecer a origem das desigualdades sociais no surgimento do
Estado, da guerra e da escravidão.
Localizar, no mapa, a região hoje correspondente aos antigos terri-
tórios mesopotâmico e egípcio.
Compreender a influência da religião nas sociedades mesopotâmica e
egípcia antigas.
Conhecer a cultura e a sociedade da Mesopotâmia e do Egito Antigo.
Relacionar a organização social da Mesopotâmia e do Egito com o
ambiente em que se desenvolveram.
Estabelecer relações entre o passado e o presente de tais sociedades
por meio da herança cultural legada ao Ocidente.
As civilizações fenícia, hebraica e persa. Conhecer a cultura e a sociedade dos fenícios, dos hebreus e dos
persas.
Localizar, no mapa, a região hoje correspondente às antigas Fenícia,
Palestina e Pérsia.
Relacionar a organização social dos hebreus, dos fenícios e dos persas
com o ambiente em que se desenvolveram.
Estabelecer relações entre o passado e o presente de tais sociedades
por meio da herança cultural legada ao Ocidente.
4º Bimestre A cultura grega antiga. Identificar o conceito de herança cultural por meio da leitura, da
discussão e da reflexão das diversas formas de o ser humano se
relacionar em sociedade.
Diferenciar pensamento mítico de pensamento racional.
Compreender a importância do conhecimento para a construção de
uma sociedade melhor.
Estabelecer relações entre o passado grego e as sociedades atuais
por intermédio da herança cultural legada ao Ocidente.
127
Bimestres Conteúdos Habilidades
4º Bimestre Sociedade na Grécia Antiga. Localizar, no mapa, a região correspondente à Grécia Antiga.
Desenvolver um olhar crítico em relação à sociedade.
Reconhecer as relações de trabalho e poder entre as diferentes
classes sociais.
Política na Roma Antiga: Monarquia, República Entender os conceitos de Monarquia, República e Império.
e Império. Relacionar a posse da terra com o poder político na Roma Antiga.
O legado cultural romano. Estabelecer relações entre o passado romano e as sociedades atuais
por meio da herança cultural legada ao Ocidente (cristianismo, Direito).
128
M atriz curricular
6o ano – Geografia
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Origem e formação do Universo. Analisar como as diversas formas de explicação da origem do Universo
evoluíram ao longo do tempo.
Formação do Sistema Solar. Identificar alguns corpos celestes e comparar a Terra aos demais
planetas do Sistema Solar.
Formação dinâmica da superfície terrestre. Relacionar alguns movimentos terrestres à circulação magmática.
Relacionar as origens do relevo com os movimentos internos terrestres.
2º Bimestre Biosfera (litosfera, atmosfera e hidrosfera). Identificar, no cotidiano, objetos produzidos com minerais.
Minerais e rochas.
Formação e composição da litosfera.
129
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Escala geológica de tempo.
Estrutura geológica.
Diferentes tipos de rochas. Compreender o relevo como resultado de forças criadoras (internas) e
Agentes internos e externos responsáveis modeladoras (externas).
pela modelagem do relevo terrestre. Relacionar deslizamentos de terra com a forma de relevo.
Identificar as formas de relevo.
Influência dos movimentos de rotação e Compreender a interferência direta dos movimentos realizados pelo
translação da Terra sobre a circulação atmos- planeta Terra na distribuição de calor por toda a superfície terrestre.
férica e sobre o ciclo das estações do ano.
Zonas climáticas terrestres. Compreender os elementos que compõem a dinâmica climática terrestre.
Elementos e fatores determinantes nos tipos
de clima da Terra.
Diferenças entre áreas de conservação e de Diferenciar os conceitos de preservação e conservação, refletindo sobre
preservação. a viabilidade desses conceitos.
Relação entre homem e meio ambiente. Reconhecer as características da Terra como ambiente natural e
identificar o impacto das ações humanas sobre esse ambiente.
130
Bimestres Conteúdos Habilidades
3º Bimestre As primeiras atividades humanas e a cons- Descrever a formação do espaço geográfico em diferentes momentos
trução do espaço geográfico. históricos.
Desenvolvimento das atividades agrícolas e
aparecimento das cidades.
Atividade agrícola e seus impactos ambientais.
Diferenças entre os espaços agrícola e urbano. Diferenciar os principais aspectos caracterizadores dos espaços rural e
Impactos ambientais nas áreas urbanas. urbano.
Conceitos de lugar, paisagem, território,
espaço natural e espaço geográfico.
Impactos ambientais decorrentes das ativida- Compreender os principais impactos das ações humanas no campo e na
des humanas nesse ambiente. cidade.
Evolução do meio urbano, caracterizando os
elementos que constituem a cidade.
Diferenças entre os meios urbano e rural.
Impactos ambientais nas áreas urbanas.
As atividades humanas na cidade.
Impactos nas áreas rurais.
Unicef e as Metas do Milênio.
Eventos locais, regionais e globais. Compreender possíveis repercussões mundiais geradas por eventos locais.
Evolução da cartografia e principais conven- Compreender a cartografia e sua importância para as análises carto-
ções utilizadas em leitura e em interpretação gráficas.
de mapas. Conhecer as principais convenções cartográficas e os elementos básicos
de um mapa.
131
M atriz curricular
6o ano – Arte
Semestres Conteúdos Habilidades
1º Semestre A dança como forma de expressão artística e Observar e vivenciar três dimensões da dança.
corporal. Apresentar em grupo atividades de dança.
Três dimensões da dança. Participar e interagir plenamente nas atividades coletivas.
A plasticidade do corpo e diferentes formas de Experimentar a plasticidade do corpo.
andar. Explorar diferentes formas de andar, considerando a velocidade.
Aprender a trabalhar o ritmo do corpo.
Trabalhar corporalmente com situações do dia a dia em três níveis
diferentes: baixo, médio e alto.
Partitura musical: melodia (representação Reconhecer em uma partitura musical: a melodia (representação
gráfica horizontal) e harmonia (representação gráfica horizontal) e harmonia (representação gráfica vertical).
gráfica vertical). Cantar as canções: “A carrocinha” e “Duas cirandas”, respeitando
Canções do folclore nacional: “A carrocinha” e afinação e andamento.
“Duas cirandas”. Escutar sons com recursos de jogos.
Sons com recursos de jogos. Reconhecer o que é uma ciranda e quem é Lia de Itamaracá.
A ciranda: tipo de dança e música originária do Desenvolver percepção auditiva com o recurso de jogos em grupo.
Nordeste.
132
Semestres Conteúdos Habilidades
2º Semestre Arte rupestre. Conhecer arte rupestre e Parque Nacional Serra da Capivara.
Parque Nacional Serra da Capivara: Patrimônio
mundial da humanidade.
Pintura rupestre: arte da Pré-história, símbolo
da arte primitiva.
Tintas feitas com corantes naturais para dese- Produzir tintas com corantes naturais.
nho e pintura. Desenhar e pintar utilizando as tintas produzidas.
Aspectos da vida e obra de Frans Krajcberg. Apreciar e conhecer aspectos da vida e obra de Frans Krajcberg e de
Regina Silveira: suas instalações. Regina Silveira.
Apreciar imagens das esculturas feitas pelo artista Frans Krajcberg.
Produzir trabalhos dentro e fora da sala de aula utilizando sombras
(luz natural e luz artificial).
Desenhar e pintar a sombra das árvores, pessoas ou objetos.
Projetar sombras de objetos sobre papéis pretos e observar formas
produzidas de acordo com o ângulo da lanterna.
Utilizar técnica de Frans Krajcberg – relevos em papel.
Teatro de sombras: história da origem. Produzir, em grupo, um teatro de sombras com diferentes materiais
Passo a passo para a criação de um teatro de (pano, luz e adereços).
sombras: história, formas de apresentação, Avaliar, com os demais alunos do grupo, o resultado das apresenta-
personagens, cenário, palco, luz e música. ções.
Data comemorativa contextualizada: Natal. Cantar uma canção em inglês mantendo o andamento e a afinação.
Cantando uma canção em inglês: “Jingle bells”. Traduzir para a língua portuguesa a letra da canção.
133
M atriz curricular
6o ano – Inglês
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Cumprimentos e apresentações. Esclarecer as formas de cumprimentos e apresentações.
Praticar pequenos diálogos.
Objetos escolares. Nomear e distinguir os diversos objetos escolares: pen, pencil, backpack etc.
Pronomes demonstrativos: this e that. Identificar os pronomes e utilizá-los na localização dos objetos escolares.
Pronomes pessoais. Enunciar e registrar os pronomes pessoais: I, he, she, it, they.
2º Bimestre Utensílios domésticos. Nomear e distinguir os diversos utensílios domésticos: table, computer, TV etc.
Países. Nomear e distinguir os diversos países: United States of America, Italy etc.
Pronomes pessoais. Enunciar e registrar os pronomes pessoais: I, you, he, she, it, we, you, they.
Verbo to be – afirmativa. Recordar e aplicar o verbo to be na forma afirmativa: am, is, are.
Substantivos no plural (ortografia). Reconhecer e aplicar as regras de ortografia para formação do plural dos
substantivos.
134
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Caderno de Apoio Praticar o exemplo fornecido, com personalização da informação dada a partir
(Conteúdo complementar) da habilidade de produção escrita.
Atividade prática – This is Joe. He is
English.
Vocabulário sobre aparelhos eletrônicos. Identificar e classificar substantivos e verbos relacionados ao vocabulário
relativo a aparelhos eletrônicos.
3º Bimestre Cores. Nomear e distinguir as cores: black, purple, pink, blue, green etc.
Verbo to be – afirmativa, negativa e Recordar e aplicar o verbo to be nas formas afirmativa, negativa e
interrogativa. interrogativa.
Utensílios de mesa. Nomear e distinguir os utensílios de mesa: fork, napkin, glass, plate etc.
Boas maneiras à mesa. Esclarecer as formas de boas maneiras à mesa.
Praticar pequenos diálogos.
4º Bimestre Verbo no present simple. Registrar e aplicar os verbos no presente simples, com atenção às regras para
3ª pessoa do singular no afirmativo.
Advérbios e expressões de tempo. Registrar e aplicar os advérbios e expressões de tempo no presente simples.
Profissões. Nomear e distinguir algumas profissões: singer, actress, soccer player etc.
Meios de transporte. Nomear e distinguir alguns meios de transporte: train, truck, car etc.
Preposições. Diferenciar e aplicar algumas preposições relacionadas à posição: on, under, in.
Verbo there to be: there is – there are. Esclarecer e praticar o verbo there to be.
135
M atriz curricular
Recreação: vôlei pega. Reconhecer as regras específicas de cada modalidade aplicadas durante o jogo.
Iniciação – basquetebol: controle do Compreender e desenvolver os fundamentos das modalidades desportivas.
corpo e manejo da bola, passes, recepção Vivenciar os fundamentos específicos de cada modalidade em situações de jogo.
e arremessos, drible e rebote, sistema Vivenciar os elementos técnicos e táticos básicos de cada modalidade esportiva.
ofensivo e defensivo, regras. Saber aplicar táticas em situações de jogo.
Jogo desportivo. Vivenciar as atividades lúdicas que envolvam as capacidades motoras: coorde-
Iniciação – voleibol: fundamentos, toque nação, agilidade, equilíbrio estático e recuperado.
por cima, posicionamento, quadra e Vivenciar jogos e brincadeiras.
rodízio. Participar ativamente de todas as situações e procurar o êxito pessoal e do
grupo.
Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e valores.
Vivenciar ações corporais de acordo com as possibilidades, visando ao êxito
nelas.
Reconhecer o próprio desempenho e dos demais, tendo como referência o
esforço realizado.
Adotar atitudes éticas em qualquer situação de jogo.
Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
Perceber e respeitar as diferenças individuais e os limites do outro para uma
convivência coletiva segura.
Interagir adequando-se ao contexto, seja ele competitivo, recreativo, seja
cooperativo.
Reconhecer e valorizar as experiências trazidas pelos colegas do meio
sociocultural.
Relacionar-se com cordialidade e respeito pelos companheiros, quer no papel
de parceiros, quer no de adversários.
Construir identidade de grupo, respeitando os outros em noções de coletividade
e respeito às regras.
*O material didático de Educação Física é exclusivo para o professor. A matriz curricular da disciplina agrupa conteúdos e habilidades únicos para 6º e 7º anos e para
8º e 9º anos.
136
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Iniciação – voleibol: passe de frente, de Reconhecer as regras específicas de cada modalidade aplicadas durante o jogo.
costas, de lado e suspensão, manchete, Compreender e desenvolver os fundamentos das modalidades desportivas.
saque por cima e por baixo, regras. Vivenciar os fundamentos específicos de cada modalidade em situações de jogo.
Jogo desportivo: voleibol. Vivenciar os elementos técnicos e táticos básicos de cada modalidade
esportiva.
Queimada. Saber aplicar táticas em situações de jogo.
Vivenciar as atividades lúdicas que envolvam as capacidades motoras:
coordenação, agilidade, equilíbrio estático e recuperado.
Vivenciar jogos e brincadeiras.
Participar ativamente de todas as situações e procurar o êxito pessoal e do
grupo.
Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e valores.
Vivenciar ações corporais de acordo com as possibilidades, visando ao êxito
nelas.
Reconhecer o próprio desempenho e dos demais, tendo como referência o
esforço realizado.
Adotar atitudes éticas em qualquer situação de jogo.
Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
Perceber e respeitar as diferenças individuais e os limites do outro para uma
convivência coletiva segura.
Interagir adequando-se ao contexto, seja ele competitivo, recreativo, seja
cooperativo.
Reconhecer e valorizar as experiências trazidas pelos colegas do meio
sociocultural.
Relacionar-se com cordialidade e respeito pelos companheiros, quer no papel
de parceiros, quer no de adversários.
Construir identidade de grupo, respeitando os outros em noções de coletividade
e respeito às regras.
137
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Vivenciar os fundamentos de cada modalidade.
Vivenciar os fundamentos das provas de atletismo, consolidando-os.
Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
Interagir adequando-se ao contexto, seja ele competitivo, recreativo, seja
cooperativo.
Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e valores.
Compreender o esporte como direito social.
3º Bimestre Ginástica de solo: rolamento para frente Realizar e analisar, as destrezas elementares de acrobacia, dos saltos, do solo
e para trás, estrela, parada de mãos com e dos outros aparelhos, em esquemas individuais e/ou de grupo, aplicando os
três apoios, salto no plinto longitudinal, critérios de correção técnica, expressão e combinação, e apreciando os esquemas
plinto transversal, trave de equilíbrio. de acordo com esses critérios.
Desenvolver força, coordenação motora, equilíbrio, flexibilidade, percepção
espacial e ritmo.
Desenvolver coragem, autoconfiança, cooperação, espírito de iniciativa e
liderança.
Reconhecer as próprias limitações e as do outro nas diversas situações
corporais.
Iniciação – handebol: controle do corpo, Reconhecer as regras específicas de cada modalidade aplicadas durante o jogo.
manejo da bola e passe, arremessos, siste- Compreender e desenvolver os fundamentos das modalidades desportivas.
ma ofensivo e defensivo, regras, minitor- Vivenciar os fundamentos específicos de cada modalidade em situações de jogo.
neio de handebol. Vivenciar os elementos técnicos e táticos básicos de cada modalidade esportiva.
Saber aplicar táticas em situações de jogo.
Semana da Pátria: campeonato de voleibol Vivenciar as atividades lúdicas que envolvam as capacidades motoras: coorde-
e campeonato de futsal. nação, agilidade, equilíbrio estático e recuperado.
Vivenciar jogos e brincadeiras.
Participar ativamente de todas as situações e procurar o êxito pessoal e do
grupo.
Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e valores.
Vivenciar ações corporais de acordo com as possibilidades, visando ao êxito
nelas.
138
Bimestres Conteúdos Habilidades
3º Bimestre Reconhecer o próprio desempenho e dos demais, tendo como referência o
esforço realizado.
Adotar atitudes éticas em qualquer situação de jogo.
Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
Perceber e respeitar as diferenças individuais e os limites do outro para uma
convivência coletiva segura.
Interagir adequando-se ao contexto, seja ele competitivo, recreativo, seja
cooperativo.
Reconhecer e valorizar as experiências trazidas pelos colegas do meio
sociocultural.
Relacionar-se com cordialidade e respeito pelos companheiros, quer no papel
de parceiros, quer no de adversários.
Construir identidade de grupo, respeitando os outros em noções de coletividade
e respeito às regras.
4º Bimestre Iniciação X futsal: domínio, controle, con- Reconhecer as regras específicas de cada modalidade aplicadas durante o jogo.
dução da bola, passe, finalizações, lances Compreender e desenvolver os fundamentos das modalidades desportivas.
essenciais. Vivenciar os fundamentos específicos de cada modalidade em situações de jogo.
Jogo adaptado: tênis futebol. Vivenciar os elementos técnicos e táticos básicos de cada modalidade esportiva.
Minitorneio de futsal. Saber aplicar táticas em situações de jogo.
Circuito de atividades (bolas, cones, cordas, Vivenciar as atividades lúdicas que envolvam as capacidades motoras: coorde-
pneus e colchões). nação, agilidade, equilíbrio estático e recuperado.
Vivenciar jogos e brincadeiras.
Participar ativamente de todas as situações e procurar o êxito pessoal e do
grupo.
Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e valores.
Vivenciar ações corporais de acordo com as possibilidades, visando ao êxito
nelas.
Reconhecer o próprio desempenho e dos demais, tendo como referência o
esforço realizado.
Adotar atitudes éticas em qualquer situação de jogo.
Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
Perceber e respeitar as diferenças individuais e os limites do outro para uma
convivência coletiva segura.
Interagir adequando-se ao contexto, seja ele competitivo, recreativo, seja
cooperativo.
Reconhecer e valorizar as experiências trazidas pelos colegas do meio
sociocultural.
Relacionar-se com cordialidade e respeito pelos companheiros, quer no papel
de parceiros, quer no de adversários.
Construir identidade de grupo, respeitando os outros em noções de coletividade
e respeito às regras.
139
Bimestres Conteúdos Habilidades
4º Bimestre Semana da Criança – gincana. Conhecer e praticar jogos tradicionais populares de acordo com os padrões
Oficina de materiais recicláveis: peteca e culturais característicos.
ioiô. Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e
Brincadeiras antigas: amarelinha, corda, construtivas com os outros.
corre-cotia, cabra-cega, batata-quente, Atuar em duplas, pequenos e grandes grupos.
forca, jogo da velha. Saber pegar, passar e lançar a bola com as mãos.
Recreação: cabeça ball.
Jogos: dama, xadrez e boliche. Conhecer e aplicar regras de dama, boliche e xadrez.
Entender e contextualizar a história do xadrez.
Conhecer e compreender o jogo de xadrez no seu contexto.
Analisar jogos de outros enxadristas e suas estratégias.
Interagir adequando-se ao contexto, seja ele competitivo, recreativo, seja
cooperativo.
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MONKEY BUSINESS IMAGES / SHUTTERSTOCK
M atriz curricular
Uso do dicionário e verbete de enciclopédia. Conhecer e consultar o dicionário e verbete de enciclopédia de maneira
rápida e eficiente.
Oralidade: exposição oral, argumentação, Aprimorar a exposição oral, exercitando-a por meio de argumentação,
interação verbal e leitura. interação verbal e leitura do tema abordado.
Gramática: advérbio, preposição, conjunção. Observar e empregar aspectos gramaticais relacionados a advérbio,
preposição e conjunção.
Conceituar advérbio, preposição e conjunção.
Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por
conjunção, advérbio e preposição.
143
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Caderno de Apoio Criar textos com as caraterísticas do gênero estudado.
(Conteúdo complementar) Pesquisar e selecionar dados para elaboração de textos.
Gêneros textuais (estrutura e/ou função social Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato em reportagens.
e/ou condições de produção/recepção): repor- Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para
tagem, declaração, atestado. sustentá-la.
Gramática: ortografia (uso de homônimos). Aplicar conceitos da gramática em exercícios estruturais de ortografia
(uso de homônimos).
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
2º Bimestre Gêneros textuais (estrutura e/ou função social Analisar e/ou criar textos com as caraterísticas do gênero estudado, bem
e/ou condições de produção/recepção): diário, como suas situações de produção e recepção.
notícia, mito, sinopse, provérbio, poema Reconhecer as diferentes formas de se lidar com uma informação na
visual. comparação intertextual de textos de mesmo tema, em função das
condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Conhecer os elementos do mito.
Observar e empregar aspectos semânticos: neologismo e trocadilho.
Entender a função da descrição na cena em diversas artes.
Identificar a linguagem poética como estratégia de articulação textual no
relato.
Interpretar textos não verbais por meio de ícone.
Reconhecer os tipos de discurso na narrativa e o desfecho narrativo.
Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos construtores da
narrativa.
Identificar a função do herói na narrativa.
Reconhecer elementos e características da notícia: lide, sublide, seção,
veracidade.
Identificar o provérbio como fonte oral.
Observar, conhecer e respeitar aspectos da pluralidade cultural da
língua, relacionados à história e aos países de língua portuguesa.
Oralidade: exposição oral, argumentação, inte- Aprimorar a exposição oral, exercitando-a por meio de argumentação, de
ração verbal e leitura. interação verbal e de leitura do tema abordado.
Gramática: frase, oração, período, tipos de Compreender o funcionamento da sintaxe da língua portuguesa nos
sujeito e predicado. quesitos: frase, oração e período.
Conceituar frase, oração, período, tipos de sujeito e predicado.
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
144
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Caderno de Apoio Criar textos com as caraterísticas do gênero estudado.
(Conteúdo complementar)
Gêneros textuais (estrutura e/ou função social
e/ou condições de produção/recepção):
abaixo-assinado, requerimento.
Aspectos semânticos discursivos relacionados Aplicar conceitos da gramática em exercícios estruturais de ortografia
à língua: ortografia (uso de parônimos). (uso de parônimos).
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
3º Bimestre Gêneros textuais (estrutura e/ou função Analisar e/ou criar textos com as caraterísticas do gênero estudado, bem
social e/ou condições de produção/recepção): como suas situações de produção e recepção.
ilustração, fotografia, escultura, filme, música, Reconhecer as diferentes formas de se lidar com uma informação na
romance de ficção científica, os textos infor- comparação intertextual de textos de mesmo tema, em função das
mativo, publicitário e jornalístico, poema, condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
provérbio, conto. Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso.
Identificar o tema de um texto.
Identificar a tese de um texto.
Conhecer o poema como gênero.
Identificar a poesia e o provérbio como fonte oral.
Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos da narrativa.
Formular síntese, tradução de símbolos, relações entre forma e conteúdo.
Entender a música como um componente da narrativa.
Conhecer as motivações de um capítulo de romance de ficção científica.
Reconhecer a fotografia como intertexto.
Criar títulos com coerência.
Identificar a função de adjunto adnominal na construção do texto.
Reconhecer um dos elementos da descrição: a caricatura.
Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao
mesmo fato ou ao mesmo tema.
Reconhecer título e legenda.
Apreciar uma fotografia ou uma inscrição como fonte narrativa.
Observar, conhecer e respeitar aspectos da pluralidade cultural da
língua, relacionados à história e a países de língua portuguesa.
Oralidade: exposição oral, argumentação, inte- Aprimorar a exposição oral, exercitando-a por meio de argumentação,
ração verbal e leitura. interação verbal e leitura do tema abordado.
145
Bimestres Conteúdos Habilidades
3º Bimestre Gramática: verbo de ligação, predicativo do Observar e empregar conceitos gramaticais relacionados aos aspectos
sujeito, adjunto adnominal, predicado nomi- grafotipográficos do texto em prosa e em verso: rimas, interjeições.
nal, pontuação. Conceituar predicativo do sujeito, verbo de ligação, adjunto adnominal e
predicado nominal.
Compreender o funcionamento da sintaxe da língua portuguesa nos
quesitos: verbos de ligação e predicativo do sujeito.
Conceituar predicado nominal.
Reconhecer aspectos semânticos e discursivos dos textos informativo,
publicitário e jornalístico.
Entender a função da elipse do verbo em um texto.
Observar diferentes alfabetos e inscrições como linguagem mista e híbrida.
Utilizar a pontuação adequadamente.
Identificar o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação.
Gramática: ortografia (uso de a/há). Aplicar conceitos da gramática em exercícios estruturais de ortografia
(uso de parônimos).
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
4º Bimestre Gêneros textuais (estrutura e/ou função Analisar e/ou criar textos com as caraterísticas do gênero estudado, bem
social e/ou condições de produção/recepção): como suas situações de produção e recepção.
canção de ninar, conto popular, história Reconhecer as diferentes formas de se lidar com uma informação na
em quadrinhos, fotografia, mapa, pintura, comparação intertextual de textos de mesmo tema, em função das condi-
mito, os textos publicitário, informativo, ções em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
instrucional. Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Formular hipóteses, relações de causa, consequência, de temporalidade e
espacialidade, generalização, síntese.
Produzir um painel a partir de uma pesquisa.
Localizar informações explícitas em um texto.
Identificar as marcas linguísticas do locutor e do interlocutor de um texto.
Reconhecer a paródia.
Identificar efeitos de ironia ou humor em paródias.
Identificar contexto histórico em conto.
Entender as características persuasivas de um texto publicitário.
Discernir os elementos de uma trama e relacioná-los a outros textos
(HQ e mito).
Entender as características persuasivas de um texto publicitário.
146
Bimestres Conteúdos Habilidades
4º Bimestre Observar, conhecer e respeitar aspectos da pluralidade cultural da
língua, relacionados à história e países de língua portuguesa.
Entender história em quadrinhos como narrativa visual.
Compreender a narrativa como forma de expressão histórica, cultural e
crítica.
Uso do dicionário e verbete de enciclopédia. Conhecer e consultar o dicionário de maneira rápida e eficiente.
Oralidade: exposição oral, argumentação, inte- Aprimorar a exposição oral, exercitando-a por meio de argumentação,
ração verbal e leitura. interação verbal e leitura do tema abordado.
Gramática: princípios de seleção e combinação Apropriar-se dos princípios de seleção e combinação de palavras na
de palavras na análise morfossintática; valores análise morfossintática.
semânticos dos termos da oração. Identificar variante linguística.
Entender as relações semânticas promovidas pelas classes de palavras.
Reconhecer e aplicar os valores semânticos dos termos da oração.
Estabelecer relações entre as partes de um texto, identificando repetições
ou substituições que contribuem para a sua continuidade.
Recursos expressivos e figuras de linguagem Entender as relações textuais em que ocorrem as figuras de linguagem
(ironia, onomatopeia, metáfora). (ironia, onomatopeia, metáfora) na composição da linguagem poética em
prosa e verso.
Compreender a narrativa por meio de recursos poéticos, como figuras de
linguagem.
Compreender a função do modo imperativo do verbo nos vários gêneros
textuais (os textos publicitário, informativo, instrucional).
Gramática: ortografia (uso de onde/aonde). Aplicar conceitos da gramática em exercícios estruturais de ortografia
(uso de onde/aonde).
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
147
M atriz curricular
7o ano – Matemática
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre BLOCO NÚMEROS E OPERAÇÕES BLOCO NÚMEROS E OPERAÇÕES
Números inteiros: adição, subtração, multi- Efetuar cálculos com números inteiros com envolvimento das operações
plicação, divisão, potenciação e radiciação. (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação).
Expressões numéricas. Resolver problema com números inteiros com envolvimento das opera-
ções (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação).
Efetuar cálculo de expressões numéricas.
148
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre BLOCO NÚMEROS E OPERAÇÕES BLOCO NÚMEROS E OPERAÇÕES
Números inteiros: adição, subtração, multi- Efetuar cálculos com números inteiros com envolvimento das operações
plicação, divisão, potenciação e radiciação. (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação).
Números racionais: adição, subtração, multi- Resolver problema com números inteiros com envolvimento das opera-
plicação, divisão, potenciação e radiciação. ções (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação).
Efetuar cálculos com números racionais com envolvimento das operações
(adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação).
Resolver problema com números racionais com envolvimento das opera-
ções (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação).
149
Bimestres Conteúdos Habilidades
3º Bimestre Mediana. Identificar e interpretar informações transmitidas por meio de gráficos.
Moda. Calcular e interpretar a média aritmética, a mediana e a moda de um
Tabelas. conjunto de dados.
Gráficos.
150
M atriz curricular
Fluxo de energia no ambiente: fotossíntese e trans- Reconhecer o metabolismo, a reprodução, a excitabilidade e o ciclo
formação de energia. vital como características fundamentais dos organismos.
Diferenciar organismos unicelulares de pluricelulares.
Descrever o fluxo de energia entre os seres vivos.
151
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Bactérias e cianobactérias. Caracterizar a estrutura morfofisiológica de bactérias, algas,
Algas. protozoários, fungos e liquens.
Protozoários. Reconhecer a importância ecológica, econômica, alimentar e/ou
Fungos. médica de bactérias, algas, protozoários, fungos e líquens.
Líquens.
4º Bimestre Diversidade das plantas: briófitas, pteridófitas, Identificar características gerais, estratégias de reprodução e
gimnospermas e angiospermas. importância ecológica de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e
angiospermas.
Caderno de Apoio (Conteúdo complementar) Constatar a atuação dos vasos condutores em um ramo de uma
Atividade prática – pigmentação em flores brancas; planta angiosperma por meio de experimentação.
força das raízes. Observar a força do crescimento das raízes e de suas ramificações
por meio de experimentação.
152
M atriz curricular
7o ano – História
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Organização e desenvolvimento da Europa medieval. Conceituar Idade Média.
Definir o período histórico medieval.
Analisar textos e mapas relacionados à organização e ao desenvol-
vimento da Europa medieval.
Sociedade, economia e política na Europa medieval. Comparar aspectos das relações socioeconômicas e políticas entre si
da Europa medieval, à época dos povos germânicos.
As relações de dependência na sociedade feudal. Situar-se no espaço geográfico do modelo de sociedade feudal.
Comparar aspectos do feudalismo, como atividades econômicas,
relações de trabalho e relações sociais, com as referências do
contexto atual.
Analisar a influência e as contribuições da Igreja católica na Europa
medieval.
O Império Franco. Analisar a aliança dos francos com a Igreja católica como fator de
sobrevivência e permanência desse povo na Europa medieval.
Associar o fim do Império Franco à consolidação do feudalismo.
153
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Renascimento comercial e urbano, Guerra dos Cem Estabelecer a diferença entre a organização política do sistema
Anos e centralização política. feudal e a organização política dos Estados modernos.
Compreender o processo de fortalecimento do poder dos reis em
diferentes países da Europa, no fim da Idade Média, e as forças que
os apoiaram nesse processo.
Perceber a importância da expansão do comércio e da Guerra dos
Cem Anos durante a centralização monárquica.
3º Bimestre As sociedades americanas antes e depois dos Conhecer as características fundamentais da América nas dimen-
europeus. sões sociais, materiais e culturais como meio de construção da noção
de identidade.
Localizar, no mapa, os territórios onde se desenvolveram as princi-
pais sociedades americanas.
Colonização da América pelos espanhóis. Conhecer dados da sociedade espanhola do século XV.
Localizar, no mapa, os territórios americanos colonizados pelos
espanhóis.
Relacionar as riquezas minerais do território americano com o inte-
resse espanhol.
Estabelecer relações entre o passado e o presente.
Colonização da América por ingleses e franceses. Conhecer dados das sociedades inglesa e francesa do século XVI.
154
Bimestres Conteúdos Habilidades
3º Bimestre Localizar, no mapa, os territórios americanos colonizados pelos
ingleses e franceses.
Compreender os interesses dos ingleses e dos franceses no territó-
rio americano.
Relacionar colonização com exploração.
Diferenciar colônias de exploração de colônias de povoamento.
Estabelecer relações entre o passado e o presente.
4º Bimestre Portugal e a América portuguesa. Localizar, no mapa, a região hoje correspondente a Portugal.
Caracterizar o ambiente da Europa no fim da Idade Média.
Estabelecer os fatores que favoreceram a navegação portuguesa.
Compreender a parcela de participação de cada instituição (Igreja,
Estado, empresa mercantil) para a expansão marítima.
Primeiros seres humanos no território brasileiro: a Localizar, no mapa da América do Sul, os diversos povos indígenas
caça, a coleta e a agricultura de subsistência. habitantes do território.
Conhecer os usos da terra a partir de suas diferentes formas de
apropriação.
Identificar os locais de povoamento e suas relações com o mar, os
rios e o relevo.
Cultura dos povos indígenas. Estabelecer relações entre o passado dessas sociedades e o presente,
por meio da memória cultural (arte, pintura corporal, mitos, ritos).
Entender a produção de utensílios, adornos, ferramentas e armas
como cultura material.
155
Bimestres Conteúdos Habilidades
4º Bimestre Ocupação do território brasileiro. Compreender as estratégias para o povoamento do território
brasileiro.
Camadas sociais do Brasil colonial. Reconhecer as várias camadas sociais da colônia: homens livres,
proprietários de terras e/ou de escravos; comerciantes; pobres;
escravos; clérigos; funcionários públicos.
A formação do povo brasileiro.
Localizar dados demonstrativos da presença dos vários povos
formadores da identidade brasileira.
156
M atriz curricular
7o ano – Geografia
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Formação do território nacional. Reconhecer a evolução da configuração territorial brasileira ao longo
do tempo.
Cartografia. As diferentes formas de representa- Comparar as fronteiras atuais com as fronteiras do passado.
ção dos fenômenos manifestados no espaço. Reconhecer e interpretar as principais convenções cartográficas e
os diferentes tipos de mapas.
157
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Relevo, hidrografia, clima e vegetação do Brasil. Relacionar a vegetação a um determinado tipo de clima.
Domínios morfoclimáticos. Identificar o desmatamento promovido pelas principais atividades
As alterações produzidas pelos seres humanos. humanas.
A questão ambiental.
Fatores influenciadores dos climas brasileiros.
Classificação climática brasileira.
Os impactos das atividades humanas nas altera-
ções do clima.
3º Bimestre Miscigenação entre as culturas indígena, portu- Caracterizar a formação étnica brasileira.
guesa e negra.
Principais fluxos migratórios. Características da
população brasileira.
Modo de vida do indígena antes do choque Reconhecer a importância dos legados culturais indígena, português
cultural com o homem branco. e negro na cultura brasileira.
Formação do mameluco.
Alterações no modo de vida indígena e português.
Introdução do elemento africano, sua cultura e
sua resistência.
Cruzamento de culturas, dando origem a uma
cultura diversificada e sincrética.
Principais fluxos imigratórios para o Brasil e suas Compreender as causas dos fluxos migratórios.
causas e características.
Conceitos de populoso e povoado. Identificar os principais grupos de imigrantes vindos para o Brasil.
Dinâmica da população brasileira e sua dispersão Identificar as principais áreas de destino dos imigrantes brasileiros.
territorial.
Conceitos de ecúmeno e anecúmeno.
Principais fatores que determinam a fixação de Identificar os principais fluxos populacionais entre as regiões brasilei-
população em determinada área. ras e compreender suas causas.
Diferenciar população absoluta de população relativa.
Ler e interpretar gráficos setorizados.
158
Bimestres Conteúdos Habilidades
4º Bimestre Redes urbanas. Criar condições para que o aluno compreenda a importância das
redes urbanas no contexto econômico atual.
Conceituar conurbação, metrópole e megalópole.
Desenvolvimento das cidades. Relacionar as alterações dos fluxos entre as cidades com as transfor-
mações técnico-científicas.
Hierarquia urbana brasileira e problemas Identificar problemas urbanos e possíveis soluções.
urbanos socioambientais. Diferenciar município de cidade.
Compreender a hierarquia urbana.
Matriz energética e fatores responsáveis pela Relacionar o modelo energético brasileiro aos aspectos naturais.
localização das usinas. Compreender as vantagens e desvantagens de determinadas fontes
energéticas.
Meios de transporte e desenvolvimento das Analisar e comparar as principais redes de transporte no território
telecomunicações, do telégrafo à internet. brasileiro.
Identificar os custos de cada rede de transporte no Brasil.
Comparar o acesso digital da população em diferentes estados brasi-
leiros.
159
M atriz curricular
7o ano – Arte
Semestres Conteúdos Habilidades
1º Semestre Arquitetura moderna brasileira: Oscar Criar desenhos de imaginação, memória e observação. Reconhecer
Niemeyer, a vida e obra de um renomado algumas obras de Oscar Niemeyer.
arquiteto; Palácio da Alvorada, em Brasília; Apreciar a obra Quarto em Arles, do pintor Van Gogh.
Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte e Casa Desenhar a partir de um ditado de uma obra de arte.
das Canoas, no Rio de Janeiro. Compor o próprio quarto de memória, observando-o depois.
Desenhos de memória, observação e imagina- Comparar os resultados dos desenhos do quarto.
ção: o ponto, a linha, o plano e o croqui. Fazer um desenho de observação do quadro Quarto em Arles, de Van
História da Arte: apreciação da obra Quarto em Gogh.
Arles, do pintor Van Gogh.
História da Arte: apreciação da obra Número Desenhar utilizando linhas. Classificar as linhas em: retas, curvas,
32, de Jackson Pollock, e de trechos do filme sinuosas e finas.
Polloc. O uso das linhas: linhas retas, curvas, Fazer uma atividade com barbante e guache a partir da apreciação do
sinuosas e finas. trabalho do artista Pollock.
Expressar sentimentos e desejos por meio do uso das linhas: espessu-
ra, duração, intensidade, ritmo e tensão das linhas.
Reconhecer o trabalho de Jackson Pollock, assistir a trechos do filme
sobre o artista e conhecer um pouco a sua vida.
Diferentes formas de escrever para a dança. Identificar diferentes formas de escrever para a dança.
A labanotação: o registro dos movimentos da Fazer um desenho coreográfico.
dança criado por Rudolf Laban, maior teórico da
dança do século XX; desenho coreográfico.
Notação musical e canto: “Aquarela do Brasil”, Aprender a cantar “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso.
de Ary Barroso.
Códigos da notação musical.
160
Semestres Conteúdos Habilidades
2º Semestre Arte barroca. Ler o poema e escutar a música “As quatro estações, Concerto n° 1 –
O poema e a música “As quatro estações, A primavera”, de Vivaldi.
Concerto n° 1 – A primavera”, de Vivaldi.
O que representa o Barroco nas Artes plásticas Reconhecer o que foi o Barroco nas Artes plásticas e na música.
e na música. Pesquisar em grupo os pintores do Barroco.
Os pintores do período barroco: Dança dos Relacionar a música “Concerto n° 1 – A primavera”, de Vivaldi, com a
aldeões, de Peter Paul Rubens (1636–1640). obra de Rubens, Dança dos aldeões.
Apreciação da música de Bach. Desenhar a primavera, com inspiração na música e na poesia de Vi-
As obras de Aleijadinho e os aspectos biográfi- valdi e no quadro de Rubens.
cos do artista. Escutar duas obras de Johann Sebastian Bach: “Sonata em sol menor,
Os 12 profetas de Aleijadinho: patrimônio da para flauta e piano”, e “Suíte nº 3 – Ária da quarta corda”.
humanidade. Reconhecer algumas obras de Aleijadinho e aspectos biográficos do
artista.
Fazer esculturas de concreto celular ou gesso.
A origem do Dia do Professor: A canção “O pro- Aprender a letra e a música da canção “O professor”, de Amílson
fessor”, de Amílson Godoy, pianista e maestro, Godoy e Celso Viáfora.
e Celso Viáfora, compositor, intérprete, violonis- Conhecer a origem do Dia do Professor.
ta e arranjador. Fazer uma homenagem aos professores.
Artes visuais: escultura do século XX – móbiles. Assistir a vídeos do escultor Alexander Calder.
A vida e obra de Alexander Calder. Acessar sites e conhecer aspectos da vida e obra do artista.
Construir móbiles utilizando arame.
A canção folclórica “London Bridge”. Cantar a canção folclórica “London Bridge”, fazendo interdisciplinari-
Repertório de escuta musical e memória dade com a língua inglesa.
melódica, ouvido harmônico, senso rítmico e Desenvolver o canto a três vozes.
afinação. Cantar mantendo o andamento e a afinação.
Traduzir a letra de “London Bridge”.
161
M atriz curricular
7o ano – Inglês
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Verbo no present continuous. Demonstrar a estrutura de present continuous em um diálogo.
Praticar pequenos diálogos no present continuous.
Roupas. Nomear e distinguir algumas peças do vestuário: dress, boots, skirt etc.
Comparação: present continuous e Demonstrar a diferença entre o present continuous e o simple present com
present simple. execução de exercício em que o aluno assinala a melhor opção.
Futuro imediato. Esclarecer o uso do futuro simples – going to – para expressar acontecimentos
no futuro imediato.
Atividades cotidianas. Nomear e distinguir atividades cotidianas: go on a hike, wash the dishes etc.
Caderno de Apoio Utilizar diálogos para o aluno encontrar o respectivo par na classe.
(Conteúdo complementar)
Atividade prática – Let’s party; What
are you goingto do...
2º Bimestre Alimentos e bebidas. Nomear e distinguir alguns alimentos e bebidas: egg, bread, milk, coffee etc.
Dias da semana. Nomear e identificar os dias da semana: Monday, Tuesday, Wednesday etc.
Meses do ano. Nomear e identificar os meses do ano: January, February, March etc.
Estações do ano. Nomear e identificar as estações do ano: Winter, Summer, Spring, Autumn etc.
162
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Nome de animais. Nomear e identificar alguns animais: dog, fish, cat etc.
Verbo to have – presente simples: Apresentar o verbo to have com associação a perguntas referentes à posse de
afirmativa, negativa e interrogativa. algum animal de estimação.
Membros da família. Nomear e identificar os membros da família: father, mother, brother etc.
4º Bimestre Leis dos Estados Unidos. Apresentar algumas leis americanas para introduzir o tópico seguinte.
Verbos modais can e could: afirmativa, Esclarecer e demonstrar o uso dos verbos modais can e could.
negativa e interrogativa.
Revisão dos verbos to be e to have no Reafirmar o uso dos verbos to be e to have no presente e introduzir o passado
presente simples e introdução deles nas formas afirmativa, negativa e interrogativa.
no passado nas formas afirmativa,
negativa e interrogativa.
Significado de alguns sinais de aviso.
Leis dos Estados Unidos.
163
M atriz curricular
Recreação: vôlei pega. Reconhecer as regras específicas de cada modalidade aplicadas durante o jogo.
Iniciação – basquetebol: controle do Compreender e desenvolver os fundamentos das modalidades desportivas.
corpo e manejo da bola, passes, recepção Vivenciar os fundamentos específicos de cada modalidade em situações de
e arremessos, drible e rebote, sistema jogo.
ofensivo e defensivo, regras. Vivenciar os elementos técnicos e táticos básicos de cada modalidade esporti-
Jogo desportivo. va.
Iniciação – voleibol: fundamentos, toque Saber aplicar táticas em situações de jogo.
por cima, posicionamento, quadra e Vivenciar as atividades lúdicas que envolvam as capacidades motoras: coorde-
rodízio. nação, agilidade, equilíbrio estático e recuperado.
Vivenciar jogos e brincadeiras.
Participar ativamente de todas as situações e procurar o êxito pessoal e do
grupo.
Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e valores.
Vivenciar ações corporais de acordo com as possibilidades, visando ao êxito
nelas.
Reconhecer o próprio desempenho e dos demais, tendo como referência o
esforço realizado.
Adotar atitudes éticas em qualquer situação de jogo.
Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
Perceber e respeitar as diferenças individuais e os limites do outro para uma
convivência coletiva segura.
Interagir adequando-se ao contexto, seja ele competitivo, recreativo, seja
cooperativo.
Reconhecer e valorizar as experiências trazidas pelos colegas do meio socio-
cultural.
Relacionar-se com cordialidade e respeito pelos companheiros, quer no papel
de parceiros, quer no de adversários.
Construir identidade de grupo, respeitando os outros em noções de coletivida-
de e respeito às regras.
164
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Iniciação – voleibol: passe de frente, de Reconhecer as regras específicas de cada modalidade aplicadas durante o jogo.
costas, de lado e suspensão, manchete, Compreender e desenvolver os fundamentos das modalidades desportivas.
saque por cima e por baixo, regras. Vivenciar os fundamentos específicos de cada modalidade em situações de
Jogo desportivo: voleibol. jogo.
Queimada. Vivenciar os elementos técnicos e táticos básicos de cada modalidade esportiva.
Saber aplicar táticas em situações de jogo.
Vivenciar as atividades lúdicas que envolvam as capacidades motoras:
coordenação, agilidade, equilíbrio estático e recuperado.
Vivenciar jogos e brincadeiras.
Participar ativamente de todas as situações e procurar o êxito pessoal e do
grupo.
Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e valores.
Vivenciar ações corporais de acordo com as possibilidades, visando ao êxito
nelas.
Reconhecer o próprio desempenho e dos demais, tendo como referência o
esforço realizado.
Adotar atitudes éticas em qualquer situação de jogo.
Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
Perceber e respeitar as diferenças individuais e os limites do outro para uma
convivência coletiva segura.
Interagir adequando-se ao contexto, seja ele competitivo, recreativo ou coope-
rativo.
Reconhecer e valorizar as experiências trazidas pelos colegas do meio
sociocultural.
Relacionar-se com cordialidade e respeito pelos companheiros, quer no papel
de parceiros, quer no de adversários.
Construir identidade de grupo, respeitando os outros em noções de coletivida-
de e respeito às regras.
Atletismo (aperfeiçoamento): corrida de
resistência, corrida de velocidade, salto Entender a história do atletismo.
em distância, campeonato de atletismo. Reconhecer as regras das provas de atletismo.
Desenvolver as técnicas e táticas das provas de atletismo.
Vivenciar corridas, saltos, arremessos e lançamentos do atletismo.
Realizar saltos, corridas e lançamentos, segundo padrões simplificados,
cumprindo corretamente as exigências elementares, técnicas e regulamentares.
Desenvolver o trabalho em equipe.
Desenvolver capacidade de reagir a comandos.
Ter compromisso pelo desenvolvimento e aperfeiçoamento das habilidades
específicas relacionadas ao atletismo.
Realizar ações corporais de acordo com as possibilidades, visando ao êxito nelas.
Reconhecer o próprio desempenho e dos demais, tendo como referência o
esforço realizado.
Vivenciar os fundamentos de cada modalidade.
Vivenciar os fundamentos das provas de atletismo, consolidando-os.
165
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
Interagir adequando-se ao contexto, seja ele competitivo, recreativo, seja
cooperativo.
Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e valores.
Compreender o esporte como direito social.
Ensaio da festa junina. Valorizar e vivenciar diferentes manifestações de cultura corporal e rítmica
Dança folclórica popular: quadrilha. relacionadas à dança, presentes no cotidiano.
Participar de danças simples ou adaptadas, pertencentes a manifestações
populares, folclóricas ou de outro tipo presentes no cotidiano.
Reconhecer a pluralidades das manifestações culturais da dança.
Participar da execução e criação de coreografias simples e em grupo.
Vivenciar processos de criação dos passos na dança.
Vivenciar a dança em eventos escolares.
Reconhecer a dança como meio de desenvolver valores e atitudes.
3º Bimestre Ginástica de solo: rolamento para frente Realizar e analisar as destrezas elementares de acrobacia, dos saltos, do solo
e para trás, estrela, parada de mãos com e dos outros aparelhos, em esquemas individuais e/ou de grupo, aplicando os
três apoios, salto no plinto longitudinal, critérios de correção técnica, expressão e combinação, e apreciando os esque-
plinto transversal, trave de equilíbrio. mas de acordo com esses critérios.
Desenvolver força, coordenação motora, equilíbrio, flexibilidade, percepção
espacial e ritmo.
Desenvolver coragem, autoconfiança, cooperação, espírito de iniciativa e
liderança.
Reconhecer as próprias limitações e as do outro nas diversas situações
corporais.
Iniciação – handebol: controle do corpo, Reconhecer as regras específicas de cada modalidade aplicadas durante o jogo.
manejo da bola e passe, arremessos, Compreender e desenvolver os fundamentos das modalidades desportivas.
sistema ofensivo e defensivo, regras, Vivenciar os fundamentos específicos de cada modalidade em situações de
minitorneio de handebol. jogo.
Semana da Pátria: campeonato de Vivenciar os elementos técnicos e táticos básicos de cada modalidade esportiva.
voleibol e campeonato de futsal. Saber aplicar táticas em situações de jogo.
Vivenciar as atividades lúdicas que envolvam as capacidades motoras: coorde-
nação, agilidade, equilíbrio estático e recuperado.
Vivenciar jogos e brincadeiras.
Participar ativamente de todas as situações e procurar o êxito pessoal e do
grupo.
Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e valores.
Vivenciar ações corporais de acordo com as possibilidades, visando ao êxito
nelas.
Reconhecer o próprio desempenho e dos demais, tendo como referência o
esforço realizado.
Adotar atitudes éticas em qualquer situação de jogo.
166
Bimestres Conteúdos Habilidades
3º Bimestre Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
Perceber e respeitar as diferenças individuais e os limites do outro para uma
convivência coletiva segura.
Interagir adequando-se ao contexto, seja ele competitivo, recreativo, seja
cooperativo.
Reconhecer e valorizar as experiências trazidas pelos colegas do meio
sociocultural.
Relacionar-se com cordialidade e respeito pelos companheiros, quer no papel
de parceiros, quer no de adversários.
Construir identidade de grupo, respeitando os outros em noções de
coletividade e respeito às regras.
4º Bimestre Iniciação X futsal: domínio, controle, con- Reconhecer as regras específicas de cada modalidade aplicadas durante o jogo.
dução da bola, passe, finalizações, lances Compreender e desenvolver os fundamentos das modalidades desportivas.
essenciais. Vivenciar os fundamentos específicos de cada modalidade em situações de
Jogo adaptado: tênis futebol. jogo.
Minitorneio de futsal. Vivenciar os elementos técnicos e táticos básicos de cada modalidade esportiva.
Circuito de atividades (bolas, cones, Saber aplicar táticas em situações de jogo.
cordas, pneus e colchões). Vivenciar as atividades lúdicas que envolvam as capacidades motoras:
coordenação, agilidade, equilíbrio estático e recuperado.
Vivenciar jogos e brincadeiras.
Participar ativamente de todas as situações e procurar o êxito pessoal e do
grupo.
Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e valores.
Vivenciar ações corporais de acordo com as possibilidades, visando ao êxito
nelas.
Reconhecer o próprio desempenho e dos demais, tendo como referência o
esforço realizado.
Adotar atitudes éticas em qualquer situação de jogo.
Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
Perceber e respeitar as diferenças individuais e os limites do outro para uma
convivência coletiva segura.
Interagir adequando-se ao contexto, seja ele competitivo, recreativo, seja
cooperativo.
Reconhecer e valorizar as experiências trazidas pelos colegas do meio
sociocultural.
Relacionar-se com cordialidade e respeito pelos companheiros, quer no papel
de parceiros, quer no de adversários.
Construir identidade de grupo, respeitando os outros em noções de
coletividade e respeito às regras.
Semana da Criança – gincana. Conhecer e praticar jogos tradicionais populares de acordo com os padrões
culturais característicos.
167
Bimestres Conteúdos Habilidades
4º Bimestre Oficina de materiais recicláveis: Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e
peteca e ioiô. construtivas com os outros.
Brincadeiras antigas: amarelinha, corda, Atuar em duplas, pequenos e grandes grupos.
corre-cotia, cabra-cega, batata-quente, Saber pegar, passar e lançar a bola com as mãos.
forca, jogo da velha.
Recreação: cabeça ball.
Jogos: dama, xadrez e boliche. Conhecer e aplicar regras de dama, boliche e xadrez.
Entender e contextualizar a história do xadrez.
Conhecer e compreender o jogo de xadrez no seu contexto.
Analisar jogos de outros enxadristas e suas estratégias.
Interagir adequando-se ao contexto, seja ele competitivo, recreativo, seja
cooperativo.
168
169
LISA F. YOUNG / SHUTTERSTOCK
M atriz curricular
8 o ano – Português
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Gêneros textuais (estrutura e/ou função social Analisar e/ou criar textos com as caraterísticas do gênero estudado,
e/ou condições de produção/recepção): haicai, bem como suas situações de produção e recepção.
texto jornalístico, texto publicitário, biografia, Reconhecer as diferentes formas de se lidar com uma informação na
história em quadrinhos, gravura, escultura, comparação de textos de mesmo tema, em função das condições em
fotografia. que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Reconhecer o texto biográfico.
Entender as partes que compõem um livro.
Aprimorar a leitura do texto em linguagem poética.
Reconhecer a articulação entre linguagem verbal e não verbal em
textos publicitários.
Ler textos não verbais: escultura, arte rupestre e arquitetura.
Localizar informações explícitas em um texto.
Entender as articulações entre tempo e espaço nas descrições narra-
tivas.
Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos construtivos
da narrativa.
Observar como a linguagem poética se configura na prosa por meio
da comparação.
Formular hipóteses, relações de causa, consequência, de temporali-
dade e espacialidade, generalização, síntese; explicitação do conteúdo
implícito.
Observar, conhecer e respeitar aspectos da pluralidade cultural da
língua, relacionados à história e países de língua portuguesa.
Oralidade: exposição oral, argumentação, inte- Aprimorar a exposição oral, exercitando-a por meio de argumenta-
ração verbal e leitura. ção, interação verbal e leitura.
Gramática: princípios de seleção e combinação Conhecer e apropriar-se dos princípios de seleção e combinação de
de palavras, transitividade verbal, complemen- palavras.
tos verbais e complemento nominal. Entender as relações textuais em que a transitividade verbal ocorre,
assim como os complementos verbais e o complemento nominal.
171
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
Construir o conceito de transitividade verbal.
2º Bimestre Gêneros textuais (estrutura e/ou função social Analisar e/ou criar textos com as caraterísticas do gênero estudado,
e/ou condições de produção/recepção): diário, bem como suas situações de produção e recepção.
blog, história em quadrinhos, pintura, mapa, Reconhecer as diferentes formas de se lidar com uma informação na
foto, biografia, texto informativo. comparação de textos de mesmo tema, em função das condições em
que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Formular hipóteses, relações de causa, consequência, temporalida-
de e espacialidade, generalização, síntese; explicitação do conteúdo
implícito.
Conhecer e consultar mapa, pintura e foto como texto não verbal.
Reconhecer a articulação entre linguagem verbal e não verbal em
histórias em quadrinhos.
Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso.
Construir o conceito do gênero diário.
Entender o gênero diário também como documento histórico e como
ficção.
Reconhecer o texto biográfico no diário.
Observar as marcas textuais do gênero diário.
Identificar as marcas linguísticas do locutor e do interlocutor de um
texto.
Formular críticas de textos informativos.
Observar, conhecer e respeitar aspectos da pluralidade cultural da
língua, relacionados à história e aos países de língua portuguesa.
Oralidade: exposição oral, argumentação, inte- Aprimorar a exposição oral, exercitando-a por meio de argumenta-
ração verbal e leitura. ção, interação verbal e leitura do tema abordado.
172
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Gramática: princípios de seleção e combinação Conhecer e apropriar-se dos princípios de seleção e combinação de
de palavras, transitividade verbal, aposto e palavras.
vocativo; pontuação. Conceituar aposto e vocativo.
Usar os sinais de pontuação com adequação.
Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação.
Reconhecer siglas e abreviaturas.
Entender as relações textuais em que os sinais de pontuação são
exigidos, bem como o aposto e o vocativo.
Gramática: regras gerais de pontuação; concor- Aplicar conceitos da gramática em exercícios estruturais de pontua-
dância nominal. ção e concordância nominal.
3º Bimestre Gêneros textuais (estrutura e/ou função social Analisar e/ou criar textos com as caraterísticas do gênero estudado,
e/ou condições de produção/recepção): roman- bem como suas situações de produção e recepção.
ce policial, conto, crônica, história em quadri- Reconhecer as diferentes formas de se lidar com uma informação na
nhos, roteiro cinematográfico, sinopse, texto comparação de textos de mesmo tema, em função das condições em
informativo, texto teatral. que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Construir o conceito do gênero romance policial e seus principais
elementos.
Formular hipóteses, relações de causa e consequência, de temporali-
dade e espacialidade.
Entender rubricas, pontuação e descrição de cenário como um recur-
so da sintaxe na construção de um texto teatral.
Entender as histórias de enigmas como ficção na sua forma de HQ,
crônica ou roteiro cinematográfico.
Observar sinopse e texto informativo com criticidade.
Reconhecer a articulação de intenção e omissão na linguagem.
Entender as marcas textuais do gênero em foco, assim como os
aspectos grafotipográficos presentes nos textos: discurso indireto livre.
Entender o conto também como documento histórico-social.
Observar, conhecer e respeitar aspectos da pluralidade cultural da
língua, relacionados à história e aos países de língua portuguesa.
173
Bimestres Conteúdos Habilidades
3º Bimestre Oralidade: exposição oral, argumentação, inte- Aprimorar a exposição oral, exercitando-a por meio de argumenta-
ração verbal e leitura. ção, interação verbal e leitura do tema abordado.
4º Bimestre Gêneros textuais (estrutura e/ou função social Analisar e/ou criar textos com as caraterísticas do gênero estudado,
e/ou condições de produção/recepção): roman- bem como suas situações de produção e recepção.
ce, conto, notícia, artigo de revista, almanaque, Reconhecer as diferentes formas de se lidar com uma informação na
verbete de dicionário, poema, letra de música, comparação de textos de mesmo tema, em função das condições em
epístola, notícia, texto publicitário. que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Formular hipóteses, relações de causa e consequência, de temporali-
dade e espacialidade.
Produzir uma página de almanaque.
Entender o gênero epistolar como parte também do gênero narrativo.
Reconhecer o uso da intratextualidade.
Ler notícia com criticidade.
Observar aspectos grafotipográficos no texto.
Observar as marcas textuais do gênero notícia.
Interpretar o gênero lírico nas suas várias formas: poema e letra de
música.
Observar, conhecer e respeitar aspectos da pluralidade cultural da
língua, relacionados à história e aos países de língua portuguesa.
Oralidade: exposição oral, argumentação, inte- Aprimorar a exposição oral, exercitando-a por meio de argumenta-
ração verbal e leitura. ção, interação verbal e leitura do tema abordado.
174
Bimestres Conteúdos Habilidades
4º Bimestre Gramática: princípios de combinação e seleção Conhecer e apropriar-se dos princípios de seleção e combinação de
de palavras no uso de adjunto adverbial; sinais palavras no uso de adjuntos adverbiais.
de pontuação. Reconhecer o adjunto adverbial na construção textual.
Reconhecer os principais termos da oração na construção textual.
Entender as relações textuais em que os sinais de pontuação são
exigidos.
Identificar o sentido decorrente do uso de pontuação.
175
M atriz curricular
8 o ano – Matemática
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre BLOCO NÚMEROS E OPERAÇÕES BLOCO NÚMEROS E OPERAÇÕES
Fatoração de expressões algébricas. Realizar a fatoração de expressões algébricas.
Produtos notáveis. Reconhecer a representação geométrica dos produtos notáveis.
Simplificar expressões algébricas com envolvimento de produtos notáveis
e fatoração.
176
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre BLOCO GRANDEZAS E MEDIDAS BLOCO GRANDEZAS E MEDIDAS
Perímetro de figuras planas. Calcular o perímetro de diferentes polígonos.
Número de diagonais de um polígono. Resolver problema com envolvimento do cálculo de perímetro de figuras
Soma dos ângulos internos de um polígono. planas.
Calcular o número de diagonais.
Calcular a soma dos ângulos internos e externos de um polígono.
Resolver problemas em diferentes contextos, com envolvimento das
relações métricas dos triângulos retângulos (Teorema de Pitágoras).
177
Bimestres Conteúdos Habilidades
4º Bimestre BLOCO GRANDEZAS E MEDIDAS BLOCO GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de ângulos. Calcular as medidas de ângulos internos de triângulos congruentes.
178
M atriz curricular
3º Bimestre Sistema nervoso. Associar estrutura e função dos sistemas nervoso, sensorial e glan-
Sentidos: tato, olfato, paladar, audição e visão. dular.
Sistema glandular. Caracterizar os sistemas nervoso, sensorial e glandular, compreen-
dendo o seu funcionamento.
Reconhecer as relações entre o sistema nervoso e a percepção de
estímulos por meio dos sentidos.
Relacionar a regulação interna do organismo com a atuação dos
sistemas nervoso e glandular.
179
Bimestres Conteúdos Habilidades
4º Bimestre Caderno de Apoio Constatar o reflexo patelar por meio de experimentação.
(Conteúdo complementar) Constatar a mudança aparente de posição de objetos focalizados de
Atividade prática – verificação do reflexo patelar; acordo com a mudança na visualização.
visão binocular e paralaxe; discriminação de Identificar as partes do corpo em que há uma maior concentração
pontos na pele. de receptores táteis.
4º Bimestre Sistema genital humano. Associar estrutura e função dos componentes do sistema genital
Fecundação. humano.
Doenças sexualmente transmissíveis. Caracterizar o sistema genital humano, compreendendo o seu
Introdução à genética. funcionamento.
Drogas. Reconhecer e descrever as principais doenças sexualmente
transmissíveis.
Compreender a importância de métodos contraceptivos e a proteção
contra DST.
Identificar e descrever conceitos relacionados à hereditariedade.
Descrever a primeira Lei de Mendel.
180
M atriz curricular
8 o ano – História
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Revoluções Inglesas (século XVII). Compreender as condições históricas responsáveis pelas Revoluções
Inglesas do século XVII.
Perceber realidades políticas remanescentes das Revoluções Inglesas.
Liberalismo no século XIX. Conhecer os efeitos dos movimentos liberais da Europa no século XIX.
Lutas operárias e teorias sociais. Discutir a condição do operário após a Revolução Industrial.
Caracterizar cada uma das correntes de pensamentos dos movimentos
operários.
181
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Compreender as propostas de cada uma das teorias sociais.
Perceber as diferentes classes sociais e a necessidade de se estabelecer
direitos iguais.
Relacionar a elaboração das teorias sociais com a organização operária
no mundo.
3º Bimestre O processo de independência das Treze Colônias Localizar geograficamente o território original das Treze Colônias
Inglesas na América. Inglesas da América.
Identificar as razões que levaram à autonomia as Treze Colônias
Inglesas da América.
Reconhecer as ideias iluministas que influenciaram o processo de
independência das Treze Colônias Inglesas da América.
O processo de independência da América Identificar as razões que levaram as colônias espanholas à luta de
espanhola. independência.
Reconhecer a influência das ideias iluministas no processo de
independência das colônias espanholas.
Reconhecer as diferenças territoriais do período colonial para o período
independente.
Compreender o caudilhismo.
182
Bimestres Conteúdos Habilidades
4º Bimestre O Primeiro Reinado brasileiro (1822-1831). Estudar o Primeiro Reinado como o período de organização e consoli-
dação do Estado brasileiro.
Comparar as características econômicas, políticas e sociais do Primeiro
Reinado com as do período anterior.
Identificar as questões políticas envolvidas no processo de reconheci-
mento da independência do Brasil.
Determinar as causas dos atritos do imperador com a Assembleia
Constituinte.
Reconhecer o caráter centralizador e elitista da Constituição de 1824.
Discutir as causas da abdicação de D. Pedro I.
O Período Regencial brasileiro (1831-1840). Abordar o Período Regencial como uma fase de grande agitação política.
Conhecer as principais revoltas que abalaram o Brasil durante o Período
Regencial.
Os Estados Unidos da América no século XIX. Identificar o significado e as implicações do Destino Manifesto e da
Doutrina Monroe.
Estudar as principais características do processo de expansão territorial
norte-americano.
Reconhecer a Guerra Civil como parte do processo de organização do
Estado nacional norte-americano.
Relacionar o processo de abolição da escravidão com as lutas pelos direi-
tos civis da população negra norte-americana, ocorridas no século XX.
Conhecer a importância de Martin Luther King Jr. e de Thurgood
Marshall na luta pelos direitos civis da população negra norte-america-
na, na segunda metade do século XX.
183
M atriz curricular
8 o ano – Geografia
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Utilização de mapas, quadros, gráficos, tabelas, Compreender a evolução histórica das diferentes formas de representa-
documentos pessoais, textos diversos, fotogra- ção cartográfica.
fias e imagens como fontes de conhecimento Diferenciar as formas de projeções, apontando as principais característi-
geográfico. cas de cada uma delas.
Formas e representações do mundo. Aspectos Relacionar as diferentes formas de representação com os avanços
históricos e projeções cartográficas. tecnológicos.
Reconhecer os reflexos dos interesses políticos, estratégicos, econômi-
cos e ideológicos de quem os produziu nas representações cartográficas.
Formação e modelação dos continentes. Compreender a não ocorrência dos contornos atuais dos continentes
no passado geológico.
Relacionar os movimentos tectônicos com os movimentos de circulação
magmática.
Relacionar os processos endógenos com a formação do relevo terrestre.
Relacionar os processos exógenos com a modelação do relevo terrestre.
Compreender os processos de formação dos diferentes tipos de solo.
Redes hidrográficas e geomorfologia fluvial. Distinguir uma rede de uma bacia hidrográfica.
Relacionar o maior crescimento populacional com a revolução agrícola.
Caracterizar a hidrografia brasileira e suas principais bacias.
Identificar, em um mapa, as bacias hidrográficas brasileiras.
Identificar as partes que integram uma bacia hidrográfica.
2º Bimestre Problemas relacionados aos recursos hídricos. Compreender a distribuição da água no mundo.
Fontes poluidoras e possíveis consequências Entender os mecanismos que determinam o ciclo hidrológico.
para o meio. Reconhecer as diferentes formas de poluição da água.
Analisar os problemas decorrentes do estresse hídrico.
184
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Problemática ambiental. Analisar as principais ações humanas que contribuem para o processo
Propostas e acordos para redução da degrada- de poluição atmosférica.
ção ambiental no Brasil e no mundo. Compreender os conceitos de sustentabilidade, preservação e conserva-
ção ambiental.
Descrever as principais políticas ambientais do Brasil.
Caracterizar as relações internacionais sobre a preocupação ambiental.
Analisar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.
3º Bimestre Regionalização do continente americano. Definir o conceito de região e sua importância para os estudos de
Geografia.
Principais aspectos humanos e naturais, com Diferenciar os critérios de divisão do continente americano.
ênfase na América Latina.
Divisão da América, conceitos de desenvolvi- Caracterizar os principais aspectos dos países subdesenvolvidos e dos
mento e subdesenvolvimento. desenvolvidos.
Relacionar o tipo de ocupação dos países da América com o atual nível
de desenvolvimento.
Principais características humanas e físicas da Definir os aspectos físicos gerais da América do Sul e as suas subdivisões.
América do Sul. Caracterizar os aspectos humanos das Guianas.
Descrever os aspectos humanos da América andina.
Explicar os aspectos humanos da América platina.
Formação territorial dos Estados Unidos, desde Relacionar o tipo de ocupação dos Estados Unidos com o seu processo
sua ocupação até os dias atuais. de formação territorial.
Descrever os principais acontecimentos históricos responsáveis pela
consolidação da hegemonia estadunidense.
185
Bimestres Conteúdos Habilidades
4º Bimestre Compreender como os acontecimentos do pós-guerra fortaleceram os
Estados Unidos.
Caracterizar o papel atual dos Estados Unidos no cenário internacional.
Conceituar as transnacionais.
Conceito de transnacionais e formação de Compreender a formação dos blocos econômicos e seus principais
blocos econômicos, com ênfase nos principais objetivos.
blocos presentes no continente americano. Identificar os principais blocos econômicos da América.
Caracterizar o Nafta e o Mercosul quanto aos seus objetivos e
enfrentamentos.
186
M atriz curricular
8 o ano – Arte
Semestres Conteúdos Habilidades
1º Semestre A produção de sons usando o próprio corpo: Pesquisar e produzir sons utilizando o próprio corpo.
composições utilizando sons e movimentos Compor utilizando sons produzidos pelo corpo e pelos movimentos.
produzidos pelo corpo; percepção auditiva; Reconhecer som de alguns instrumentos tradicionais.
música “When the saints go marching in”. Ouvir e identificar gravações de instrumentos acústicos.
Aprender a canção When the saints go marching in”.
Apreciação da obra Onça pintada n° 1, de Leda Apreciar obra Onça pintada n° 1, da artista Leda Catunda.
Catunda (pintura com tinta acrílica sobre um Criar trabalho inspirado na obra da artista.
cobertor). Pintar tecido estampado interferindo em partes da estampa.
A perspectiva desenvolvida com os estudos do Criar efeito de profundidade por meio de exercícios.
Renascimento e com a geometria descritiva no Desenvolver conceito de profundidade por meio de trabalho interdis-
século XVIII. ciplinar com Matemática.
Efeito degrau, sobreposição de formas, varia- Observar efeitos que ajudam a visualizar a composição como um
ção de escala, funcionamento da perspectiva espaço tridimensional.
linear, pontos de fuga. Observar o efeito degrau, a sobreposição de formas e a variação de
escala.
Observar pontos de fuga das imagens. Museu de Arte de São Paulo
(Masp): fachada lateral externa e pátio interno do Convento do Carmo.
O estudo da perspectiva e os artistas do Renas- Apreciar obra A última ceia e outras obras de Leonardo da Vinci.
cimento. Desenvolver uma pesquisa sobre o artista Leonardo da Vinci.
A perspectiva na obra A última ceia, de Leo-
nardo da Vinci.
187
Semestres Conteúdos Habilidades
1º Semestre Diferentes planos de uma paisagem: o primeiro Fazer exercícios de observação de planos e sua relação com escalas e
plano. proporção.
O elevador Lacerda em Salvador. Perceber diferentes planos no espaço e o que é primeiro plano.
Linha do horizonte e ponto de fuga. Apreciar foto da Praia de Guarajuba, na Bahia, e obra Avenida em
Os elementos da perspectiva tonal: a perspecti- Middelhamis, de Meindert Hobbema.
va a partir do uso das cores. Pesquisar imagens na internet, jornais e revistas para encontrar
Apreciação da obra Ciprestes em Cagnes, de ponto de fuga e linha do horizonte.
Henry Edmond Cross (1990). Localizar linha do horizonte e ponto de fuga na obra Avenida em
Middelhamis.
Desenhar e pintar utilizando os elementos da perspectiva tonal.
Frevo: como e onde surgiu; passos básicos da Conhecer o que é frevo. Desenvolver passos básicos de dança.
dança. Spok Frevo Orquestra, em Recife, e a Apreciar a orquestra de frevo do Recife, Spock Frevo Orquestra.
música “Quero-quero” (frevo). Dançar o frevo “Quero-quero”e cantar junto com ele.
2º Semestre História da música popular brasileira (MPB): Conhecer o período da história da MPB: bossa nova – compositores e
bossa nova e seus principais compositores e intérpretes.
intérpretes. Pesquisar em grupo sobre diferentes autores da bossa nova.
Fazer apresentação para grupos de alunos, projetando vídeos e
selecionando músicas importantes da época.
A origem dos cinemas nacional e internacional: Reconhecer aspectos da origem dos cinemas nacional e internacional.
Tomas Edison, Lumière. Assistir a filmes: A chegada do trem na estação; The Lumiere
Cinema mudo: Charles Chaplin. Brothers’ – First films – 1895; Viagem à lua – Georges Méliès – 1902;
Primeiros estúdios cinematográficos no Brasil; Georges Méliès – Les cartes vivantes – 1904.
companhia cinematográfica Vera Cruz.
Cantiga folclórica norte-americana: Cantar música “Oh! Susanna”, mantendo andamento e afinação.
“Oh! Susanna”. Desenvolver o canto.
Traduzir letra da música.
188
M atriz curricular
8 o ano – Inglês
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Imperativo. Esclarecer e demonstrar o uso do imperativo em uma situação real:
receita de bolo.
Auxiliar do: afirmativa, negativa e interrogativa. Esclarecer e explicar o uso do auxiliar do por meio de exercícios
direcionados.
Cômodos da casa e mobiliário. Identificar e nomear palavras relacionadas aos cômodos da casa e
mobiliário: living-room, kitchen, bathroom etc.
Simple past: afirmativa, negativa e interroga- Demonstrar o uso do passado simples em contexto e aplicar as
tiva. formas afirmativa, negativa e interrogativa na formação de sentenças.
3º Bimestre Pronomes pessoais: sujeito e objeto. Explicar os pronomes sujeito e objeto. Empregar os pronomes em
exercício específico.
189
Bimestres Conteúdos Habilidades
3º Bimestre Expressões com how. Demonstrar e explicar o uso de how na formação de question
Tipos de livros. words. Aplicar as expressões com how em exercício específico.
Identificar e nomear alguns tipos de livros: almanac, novel etc.
Caderno de Apoio Introduzir e aplicar alguns adjetivos e expressões para dar opinião
(Conteúdo complementar) sobre livros.
Expressões e adjetivos para dar opinião sobre
livros.
4º Bimestre Instrumentos musicais. Identificar e nomear alguns instrumentos musicais: guitar, drums,
piano etc.
Simple future: afirmativa, negativa e Demonstrar e esclarecer o uso do futuro simples: will.
interrogativa. Praticar a estrutura com base em exercícios ilustrativos.
Simple conditional: afirmativa, negativa e inter- Demonstrar e esclarecer o uso do futuro condicional: would.
rogativa. Praticar a estrutura com base em exercícios ilustrativos.
190
M atriz curricular
191
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Atletismo – corrida: aperfeiçoamento das Entender a história do atletismo.
técnicas. Reconhecer as regras das provas de atletismo.
Desenvolver as técnicas e táticas das provas de atletismo.
Vivenciar corridas, saltos, arremessos e lançamentos do atletismo.
Realizar saltos, corridas e lançamentos, segundo padrões simplificados,
cumprindo corretamente as exigências elementares, técnicas e regulamentares.
Desenvolver o trabalho em equipe.
Desenvolver capacidade de reação a comandos.
Ter compromisso com o desenvolvimento e aperfeiçoamento das habilidades
específicas relacionadas ao atletismo.
Realizar ações corporais de acordo com as possibilidades, visando ao êxito
nelas.
Reconhecer o próprio desempenho e dos demais, tendo como referência o
esforço realizado.
Vivenciar os fundamentos de cada modalidade.
Vivenciar os fundamentos das provas de atletismo, consolidando-os.
Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
Interagir adequando-se ao contexto seja, ele competitivo, recreativo, seja
cooperativo.
Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e valores.
Compreender o esporte como direito social.
192
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Aula-jogo – basquete. Reconhecer as regras de cada modalidade aplicadas durante o jogo.
Aula-jogo – vôlei. Compreender e desenvolver os fundamentos das modalidades desportivas.
Recreação com exercícios combinados. Vivenciar os fundamentos específicos de cada modalidade em situações de
Interclasses (equipes masculinas, femini- jogo.
nas e mistas). Vivenciar os elementos técnicos e táticos básicos de cada modalidade esportiva.
Saber aplicar táticas em situações de jogo.
Vivenciar as atividades lúdicas que envolvam as capacidades motoras:
coordenação, agilidade, equilíbrio estático e recuperado.
Vivenciar jogos e brincadeiras.
Participar ativamente de todas as situações e procurar o êxito pessoal e do
grupo.
Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e valores.
Vivenciar ações corporais de acordo com as possibilidades, visando ao êxito
nelas.
Reconhecer o próprio desempenho e dos demais, tendo como referência o
esforço realizado.
Adotar atitudes éticas em qualquer situação de jogo.
Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
Perceber e respeitar as diferenças individuais e os limites do outro para
uma convivência coletiva segura.
Interagir adequando-se ao contexto, seja ele competitivo, recreativo, seja
cooperativo.
Reconhecer e valorizar as experiências trazidas pelos colegas do meio
sociocultural.
Relacionar-se com cordialidade e respeito pelos companheiros, quer no
papel de parceiros, quer no de adversários.
Construir identidade de grupo, respeitando os outros em noções de
coletividade e respeito às regras.
3º Bimestre Teste físico e de habilidade: coordenação Conhecer as regras específicas de cada modalidade.
motora de agilidade e resistência geral. Reconhecer as regras de cada modalidade aplicadas durante o jogo.
Handebol – aperfeiçoamento: manejo de Compreender e desenvolver os fundamentos das modalidades desportivas.
bola e passes, drible e arremesso, ataque Vivenciar os fundamentos específicos de cada modalidade em situações de
e defesa. jogo.
193
Bimestres Conteúdos Habilidades
3º Bimestre Aula-jogo: handebol: técnicas de marca- Vivenciar os elementos técnicos e táticos básicos de cada modalidade esportiva.
ção e desmarcação, técnicas 5 x 1 e 4 x 2. Saber aplicar táticas em situações de jogo.
Aula-jogo: modalidade a escolher. Vivenciar as atividades lúdicas que envolvam as capacidades motoras:
Futsal – fundamentos: técnicas de marca- coordenação, agilidade, equilíbrio estático e recuperado.
ção e desmarcação. Vivenciar jogos e brincadeiras.
Semana da Pátria: campeonato de Participar ativamente de todas as situações e procurar o êxito pessoal e do
handebol e campeonato de futsal. grupo.
Fases do jogo. Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e valores.
Futebol de campo – aperfeiçoamento. Vivenciar ações corporais de acordo com as possibilidades, visando ao êxito
nelas.
Reconhecer o próprio desempenho e dos demais, tendo como referência o
esforço realizado.
Adotar atitudes éticas em qualquer situação de jogo.
Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
Perceber e respeitar as diferenças individuais e os limites do outro para
uma convivência coletiva segura.
Interagir adequando-se ao contexto, seja ele competitivo, recreativo, seja
cooperativo.
Reconhecer e valorizar as experiências trazidas pelos colegas do meio socio-
cultural.
Relacionar-se com cordialidade e respeito pelos companheiros, quer no papel
de parceiros, quer no de adversários.
Construir identidade de grupo, respeitando os outros em noções de coletivi-
dade e respeito às regras.
4º Bimestre Treinamento, arremate, posicionamento Reconhecer as regras específicas de cada modalidade aplicadas durante o
de defesa. jogo.
Treinamento de passes e cabeceios. Compreender e desenvolver os fundamentos das modalidades desportivas.
Aperfeiçoamento de técnicas ofensivas e Vivenciar os fundamentos específicos de cada modalidade em situações de
defensivas. jogo.
Aplicações táticas: saída ofensiva, lateral, Vivenciar os elementos técnicos e táticos básicos de cada modalidade
tiro de canto, livre e penal. esportiva.
Jogo desportivo: futebol de campo ou Saber aplicar táticas em situações de jogo.
futsal. Vivenciar as atividades lúdicas que envolvam as capacidades motoras:
coordenação, agilidade, equilíbrio estático e recuperado.
Vivenciar jogos e brincadeiras.
Participar ativamente de todas as situações e procurar o êxito pessoal e do
grupo.
Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e valores.
Vivenciar ações corporais de acordo com as possibilidades, visando ao êxito
nelas.
Reconhecer o próprio desempenho e dos demais, tendo como referência o
esforço realizado.
194
Bimestres Conteúdos Habilidades
4º Bimestre Adotar atitudes éticas em qualquer situação de jogo.
Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
Perceber e respeitar as diferenças individuais e os limites do outro para
uma convivência coletiva segura.
Interagir adequando-se ao contexto, seja ele competitivo, recreativo, seja
cooperativo.
Reconhecer e valorizar as experiências trazidas pelos colegas do meio socio-
cultural.
Relacionar-se com cordialidade e respeito pelos companheiros, quer no
papel de parceiros, quer no de adversários.
Construir identidade de grupo, respeitando os outros em noções de coletivi-
dade e respeito às regras.
Ginástica rítmica (bambolê, bolas, fitas, Compor, realizar e analisar as destrezas elementares de acrobacia, dos sal-
bastões). tos, do solo e dos outros aparelhos, em esquemas individuais e/ou de grupo,
Ginástica olímpica (estrela, parada de aplicando os critérios de correção técnica, expressão e combinação, e apre-
mão, apoio, rolamento). ciando os esquemas de acordo com esses critérios.
Festival de ginástica. Desenvolver força, coordenação motora, equilíbrio, flexibilidade, percep-
Circuito de materiais. ção espacial e ritmo.
Interclasse. Desenvolver coragem, autoconfiança, cooperação, espírito de iniciativa e
liderança.
Reconhecer as próprias limitações e as do outro nas diversas situações cor-
porais.
195
EMBERIZA / SHUTETRSTOCK
M atriz curricular
197
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Uso do dicionário. Conhecer e consultar o dicionário de maneira rápida e eficiente.
Oralidade: exposição oral, argumentação, inte- Aprimorar a exposição oral, exercitando-a por meio de argumentação,
ração verbal e leitura. interação verbal e leitura.
Recursos expressivos e figuras de linguagem: Reconhecer e aplicar as figuras: metonímia, hipérbole, reticência,
metonímia, metáfora, comparação, hipérbole, elipse, metáfora, comparação, paronomásia, onomatopeia, repetição,
reticência, elipse, paronomásia, onomatopeia, inversão, antítese, eufemismo, polissíndeto, personificação, perífrase,
repetição, ironia, inversão, antítese, eufemis- ironia, sinestesia.
mo, polissíndeto, personificação, perífrase, Estabelecer relações entre o uso da figura de linguagem e a produção
sinestesia. de sentido do texto.
Entender e reconhecer as relações textuais em que ocorrem as figuras
de linguagem.
Gramática: concordância verbal, regência ver- Aplicar conceitos da gramática em exercícios estruturais de
bal, regência nominal. concordância verbal, regência verbal, regência nominal.
2º Bimestre Gêneros textuais (estrutura e/ou função social Analisar e/ou criar textos com as caraterísticas do gênero estudado,
e/ou condições de produção/recepção): texto bem como suas situações de produção e recepção.
dramático, pintura, fotografia, escultura, cine- Reconhecer as diferentes formas de se lidar com uma informação na
ma, texto de cordel, mito. comparação de textos de mesmo tema, em função das condições em que
ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Formular hipóteses, relações de causa, consequência, de temporalidade
e espacialidade.
Conhecer e usar elementos do gênero dramático: sonoplastia, cenário,
figurino, rubrica, iluminação, marcação de cena.
Desenvolver habilidade de leitura de linguagem não verbal e linguagem
mista: pintura, fotografia, escultura, cinema.
Ler e identificar a narrativa em prosa.
Entender as características do gênero dramático: rubrica, diálogo,
figurino, cenário, linguagem, sonoplastia, iluminação.
Discernir os elementos de uma trama e relacioná-los a outros textos.
Perceber as notações da tragédia.
198
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Identificar os elementos de um mito.
Ler e entender os recursos grafotipográficos do gênero dramático.
Compreender notações de humor e ironia no gênero dramático.
Reconhecer e aplicar os valores semânticos das conjunções
coordenativas.
Entender e reconhecer a intertextualidade como um recurso comum a
todas as artes e linguagens.
Reconhecer os elementos do texto de cordel.
Ler a intenção na fotografia.
Observar, conhecer e respeitar aspectos da pluralidade cultural da
língua, relacionados à história e aos países de língua portuguesa.
Oralidade: exposição oral, argumentação, inte- Aprimorar a exposição oral, exercitando-a por meio de argumentação,
ração verbal e leitura. interação verbal e leitura dramatizada.
Gramática: princípios de seleção e combinação Compreender a função do período composto por coordenação em um
de palavras em períodos compostos por coorde- texto.
nação; valores semânticos dos conectivos. Entender as relações semânticas promovidas pelas conjunções
coordenativas aditivas e adversativas.
Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas
por conjunções.
Conhecer e apropriar-se dos princípios de seleção e combinação de
palavras em períodos compostos por coordenação, bem como os valores
semânticos dos conectivos.
Recursos expressivos e figuras de linguagem: Entender as relações textuais em que ocorrem as figuras de linguagem
metáfora e comparação. na composição da linguagem poética em prosa e verso.
Reconhecer a metáfora como elemento articulador da linguagem
poética em prosa e verso.
Reconhecer e aplicar as figuras: metáfora e comparação.
Compreender a narrativa por meio de recursos poéticos, como as
figuras de linguagem.
Reconhecer efeito de sentido decorrente da escolha de uma
determinada palavra ou expressão.
199
Bimestres Conteúdos Habilidades
3º Bimestre Gêneros textuais (estrutura e/ou função social Analisar e/ou criar textos com as caraterísticas do gênero estudado,
e/ou condições de produção/recepção): gênero bem como suas situações de produção e recepção.
épico, entrevista, texto de memórias, texto Reconhecer as diferentes formas de se lidar com uma informação na
dramático, poema, conto contemporâneo. comparação de textos de mesmo tema, em função das condições em que
ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Formular hipóteses, relações de causa, consequência, de temporalidade
e espacialidade.
Conhecer e usar alguns elementos do gênero narrativo: espaço e
tempo.
Ler e identificar a narrativa em dois planos: histórico e mitológico.
Entender as características do gênero épico por meio da prosa contempo-
rânea.
Discernir os elementos de uma trama e relacioná-los a outros textos,
como o mito.
Reconhecer a memória ficcional como elemento articulador do texto
em prosa.
Localizar informações explícitas em um texto.
Produzir uma entrevista.
Compreender a narrativa por meio de recursos poéticos.
Perceber as notações de dramaticidade.
Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos construtivos da
narrativa.
Identificar os elementos tempo e espaço na narrativa épica e no conto
contemporâneo.
Produzir um poema cujo tema seja uma fotografia.
Compreender a narrativa como forma de expressão histórica e crítica.
Entender e reconhecer a intertextualidade como recurso de aborda-
gem temática.
Produzir um episódio narrativo com coesão e coerência na sequência
narrativa proposta.
Observar, conhecer e respeitar aspectos da pluralidade cultural da
língua, relacionados à história e aos países de língua portuguesa.
Oralidade: exposição oral, argumentação, Aprimorar a exposição oral, exercitando-a por meio de argumentação,
interação verbal e leitura. interação verbal e leitura dramatizada.
Gramática: princípios de seleção e combinação Conhecer e apropriar-se dos princípios de seleção e combinação de
de palavras em períodos compostos por subor- palavras em períodos compostos por subordinação, bem como os valores
dinação; valores semânticos dos conectivos. semânticos dos conectivos.
200
Bimestres Conteúdos Habilidades
3º Bimestre Compreender a função do período composto por subordinação: orações
subordinadas substantivas.
Entender as relações semânticas promovidas pelo pronome relativo nas
orações subordinadas adjetivas.
Reconhecer e aplicar os valores semânticos das orações subordinadas
adverbiais.
Estabelecer relação lógico-discursiva presente no texto, marcada por
advérbios.
Gramática: ortografia e vícios da linguagem Aplicar conceitos da gramática em exercícios estruturais de ortografia e
(pleonasmo, cacofonia, eco, ambiguidade, vícios da linguagem.
cacografia, estrangeirismo, arcaísmo). Reconhecer o efeito decorrente da escolha de uma determinada palavra
ou expressão.
4º Bimestre Gêneros textuais (estrutura e/ou função social Analisar e/ou criar textos com as caraterísticas do gênero estudado,
e/ou condições de produção/recepção): pintura, bem como suas situações de produção e recepção.
fotografia, ilustração, textos publicitários, Reconhecer as diferentes formas de se lidar com uma informação na
textos informativos, textos jornalísticos, comparação de textos de mesmo tema, em função das condições em que
romance, poema, artigo de periódico eletrônico. ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Identificar o tema de um texto.
Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso.
Formular hipóteses, relações de causa, consequência, de temporalidade
e espacialidade.
Conhecer e usar alguns elementos do gênero narrativo: narrador,
conflito no enredo, tempo e espaço.
Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos construtivos da
narrativa.
Desenvolver habilidade de leitura de linguagem não verbal: pintura,
fotografia e ilustração.
Identificar a trama argumentativa em textos publicitários e
informativos.
Entender as relações textuais em que ocorrem as figuras de
linguagem na composição da linguagem poética em prosa e em verso,
especialmente a ironia.
Ler e identificar elementos do romance em um capítulo quase integral.
Entender as características do gênero narrativo por meio da prosa
contemporânea, em especial o narrador.
201
Bimestres Conteúdos Habilidades
4º Bimestre Discernir os elementos de uma trama argumentativa e relacioná-los a
outros textos.
Ler poema sobre o tema proposto.
Ler artigo de periódico eletrônico.
Compreender a narrativa por meio de seus elementos: tempo e conflito.
Identificar os elementos de persuasão de um texto publicitário.
Ler imagens: ilustração, foto.
Reconhecer e aplicar os valores semânticos da pontuação em períodos
compostos.
Identificar o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação.
Ler a pintura como um texto não verbal.
Identificar a trama argumentativa em um texto informativo/jornalístico.
Entender e reconhecer a intertextualidade como um recurso em uma
abordagem temática.
Produzir uma antologia poética com coesão e coerência a partir de um
tema proposto.
Observar, conhecer e respeitar aspectos da pluralidade cultural da
língua, relacionados à história e a países de língua portuguesa.
Oralidade: exposição oral, argumentação, Aprimorar a exposição oral, exercitando-a por meio de argumentação,
interação verbal e leitura. interação verbal e leitura dramatizada.
Gramática: princípios de seleção e combinação Conhecer e apropriar-se dos princípios de seleção e combinação de
de palavras em períodos compostos por palavras em períodos compostos por subordinação e coordenação, bem
subordinação e coordenação; oração como os valores semânticos dos conectivos e o uso de pontuação.
subordinada desenvolvida e reduzida; valores Reconhecer orações subordinadas desenvolvidas e reduzidas.
semânticos dos conectivos; pontuação. Compreender a função do período composto por subordinação: orações
desenvolvidas e reduzidas.
Entender as relações semânticas nos períodos compostos por
coordenação e subordinação.
Compreender a narrativa/romance como forma de expressão histórica e
crítica (sátira).
Gramática: revisão geral (ortografia, concor- Aplicar conceitos da gramática em exercícios estruturais de ortografia e
dância, regência, acentuação gráfica, vícios de vícios da linguagem.
linguagem, colocação pronominal). Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
202
Bimestres Conteúdos Habilidades
Anual Livro dos Descritores Matriz SAEB/PROVA BRASIL
Textos de diferentes gêneros como texto-base Localizar informações explícitas em um texto.
de itens. Estabelecer relações entre as partes de um texto, identificando
repetições ou substituições que contribuem para a sua continuidade.
Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
Inferir uma informação implícita em um texto.
Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propaganda,
quadrinho, foto etc.)
Identificar o tema de um texto.
Identificar a tese de um texto.
Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para
sustentá-la.
Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos construtivos da
narrativa.
Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do
texto.
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Identificar as marcas linguísticas do locutor e do interlocutor do texto.
Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas
por conjunção, advérbio etc.
Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de
outras notações.
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma
determinada palavra ou expressão.
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
Reconhecer as diferentes formas de se lidar com uma informação na
comparação de textos de mesmo tema, em função das condições em que
ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao
mesmo fato ou ao mesmo tema.
203
M atriz curricular
9o ano – Matemática
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre BLOCO NÚMEROS E OPERAÇÕES BLOCO NÚMEROS E OPERAÇÕES
Números racionais. Resolver problema com números racionais com envolvimento das
Números irracionais. operações (adição, subtração, multiplicação e divisão).
Números reais. Representar os números reais geometricamente na reta numerada.
Sequência de Fibonacci. Efetuar cálculos simples com valores aproximados de radicais.
Radiciação: cálculo e propriedades. Resolver problemas com envolvimento da sequência de Fibonacci.
204
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre BLOCO ESPAÇO E FORMA BLOCO ESPAÇO E FORMA
Ângulos internos de um polígono. Calcular a soma dos ângulos internos de um polígono.
Razão e proporção em geometria. Reconhecer a semelhança entre figuras planas, a partir da
congruência das medidas angulares e da proporcionalidade entre as
medidas lineares correspondentes.
205
Bimestres Conteúdos Habilidades
4º Bimestre BLOCO NÚMEROS E OPERAÇÕES BLOCO NÚMEROS E OPERAÇÕES
Equação do 2º grau na forma fracionária. Calcular as raízes de equações do 2º grau, biquadrada e irracional.
Equação biquadrada. Resolver sistemas de equações do 2º grau.
Equação irracional. Resolver problema com envolvimento de equação de 2º grau ou
Sistema de equações do 2º grau. sistema de equações do 2º grau.
206
Bimestres Conteúdos Habilidades
Anual Estabelecer, num problema, trocas entre cédulas e moedas do
sistema monetário brasileiro, em função de seus valores.
Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras
planas, desenhadas em malhas quadriculadas.
Resolver problema envolvendo cálculo ou estimativa de áreas de
figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.
207
M atriz curricular
Aplicações e características das funções químicas. Reconhecer aplicações práticas das funções químicas.
208
Bimestres Conteúdos Habilidades
3º Bimestre Padrões de medida do Sistema Internacional de Conhecer e identificar unidades de medidas e suas aplicações em
Unidades (SI). situações concretas.
Grandezas escalares e grandezas vetoriais. Descrever as leis de Newton e aplicá-las a situações reais.
Energia e movimento. Descrever e prever o movimento de partículas e objetos.
Cinemática escalar. Calcular tempo de percurso, deslocamento, velocidade e aceleração
Leis de Newton e gravitação. de movimentos.
Compreender a relatividade entre movimento e repouso.
Relacionar o princípio da conservação de energia com a realização de
trabalho e a conversão de formas de energia.
Compreender a lei da gravitação universal.
4º Bimestre Energia térmica: calorimetria, dilatação e transfe- Conhecer e distinguir os diversos tipos de energia, com percepção
rência. de sua presença e importância na vida prática.
Energia luminosa e fenômenos ópticos. Descrever o funcionamento de circuitos elétricos e ímãs.
Espelhos e lentes. Reconhecer os fenômenos ópticos.
Energia elétrica e magnetismo: eletrização, Diferenciar calor de temperatura e estabelecer relação entre esses
circuitos elétricos e ímãs. conceitos e suas unidades de medida.
Constatar a dilatação de materiais provocada pela mudança de
temperatura.
Descrever o funcionamento de lentes e espelhos.
209
M atriz curricular
9o -ano – História
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre A República brasileira e sua primeira fase: a Compreender as condições históricas responsáveis pela Proclamação
República Velha (1889-1930). da República no Brasil.
Compreender o processo de transição do Império para a República no
Brasil.
Analisar e interpretar mapas, quadros, gravuras, charges, linhas do
tempo e textos históricos.
Entender e analisar a importância da organização política dos
cidadãos para a concretização de um momento histórico.
Conhecer e analisar os movimentos sociais, rurais e urbanos,
ocorridos durante a República Velha.
Identificar as condições que levaram à crise da República Velha.
Relacionar a crise da República Velha com a crise das oligarquias rurais.
2º Bimestre A Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Estudar as condições históricas responsáveis pela Primeira Guerra
Mundial.
Caracterizar o sistema de alianças militares da Primeira Guerra Mundial.
Compreender o conceito de pan-eslavismo e pangermanismo.
Compreender as consequências do fim da Primeira Guerra.
As Revoluções Russas de 1917. Estudar as condições históricas responsáveis pela Revolução Russa.
Estabelecer a relação entre a Primeira Guerra Mundial e o processo
revolucionário russo.
Compreender as organizações políticas dos revolucionários e as
propostas de cada um deles.
Analisar as mudanças sociais, políticas e econômicas decorrentes da
execução de um governo de cunho socialista.
210
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre A Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Estudar as condições históricas responsáveis pela Segunda Guerra
Mundial.
Caracterizar o sistema de alianças militares da Segunda Guerra
Mundial.
Compreender o papel desempenhado pela Alemanha para o início do
conflito mundial.
Conhecer cada uma das etapas do conflito.
Avaliar as causas e os efeitos dos lançamentos das bombas atômicas
sobre as cidades japonesas.
Analisar as consequências da Segunda Guerra Mundial.
A Repúbica brasileira: a Era de Getúlio Vargas Identificar o processo de modernização econômica e os direitos
(1930-1945). trabalhistas.
Discutir a influência das ideias nazifascistas sobre o Brasil da Era Vargas.
Relacionar o governo de Vargas ao populismo.
Apresentar a participação do Brasil na Segunda Guerra, ao lado dos
Estados Unidos, como fator de desgaste do Estado Novo varguista.
Identificar as causas do afastamento de Getúlio Vargas.
Conhecer as causas da crise política estabelecida durante o governo
democrático de Getúlio Vargas.
211
Bimestres Conteúdos Habilidades
3º Bimestre A República no Brasil: governo militar Reconhecer as características autoritárias do regime militar no Brasil.
(1964-1985). Identificar os presidentes militares e caracterizar seus respectivos
governos.
Analisar o processo lento, gradual e progressivo de redemocratização
do Brasil.
4º Bimestre Organização social do capitalismo e do Localizar, no mapa, as regiões tratadas neste capítulo.
socialismo. Relacionar as formas de organização social do capitalismo e do
socialismo.
Nova ordem de poder no século XXI. Compreender a nova ordem de poder político e militar no século XXI.
América Latina nos séculos XX e XXI. Refletir sobre o papel da mídia e do consumo de massa no contexto
latinoamericano.
Compreender os problemas sociais da América Latina no contexto da
globalização.
A República brasileira: de 1985 aos dias atuais. Referenciar e localizar cronologicamente os acontecimentos das
últimas décadas no Brasil.
Entender a abertura política e o movimento das Diretas Já!
Relacionar a situação brasileira ao contexto neoliberal e globalizado.
A Nova República brasileira (1985-) Compreender mudanças econômicas e políticas ocorridas após os
governos Sarney, Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma
Roussef.
212
M atriz curricular
9o ano – Geografia
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Relações de poder e ordem geopolítica mundial. Compreender as principais características da Revolução Industrial.
Revolução Industrial e seus reflexos no espaço Relacionar a apropriação do espaço geográfico com as transforma-
geográfico. ções promovidas pela Revolução Industrial.
Caracterizar o modo de produção fordista.
Tendência de formação de blocos de poder e Analisar os processos responsáveis pela atual fase do capitalismo
organismos internacionais. (globalização).
Compreender as diferentes formas de respostas dos espaços ao
processo de globalização.
Compreender as funções dos principais organismos internacionais.
Contextualizar o surgimento de alguns desses organismos.
Relacionar a fase atual do capitalismo com a formação de blocos
econômicos.
Diferenciar as fases de integração de blocos.
Compreender a evolução histórica da formação da UE.
Compreender o funcionamento de algumas instituições supranacio-
nais da UE.
Reconhecer a fase de integração econômica da Asean.
Reconhecer a fase de integração da Apec.
Analisar as dificuldades de integração da UA.
Ler e analisar uma tabela.
2º Bimestre Organização dos espaços geográficos da Europa. Compreender e classificar as principais formas de relevo europeias.
Estruturas econômicas, geopolíticas e culturais Entender a relação entre tipos climáticos e vegetações da Europa.
dos povos. Relacionar a capacidade de alteração do ambiente com o desenvolvi-
mento técnico-tecnológico europeu.
Perceber a intensa degradação dos recursos naturais da Europa.
Principais características do relevo da Europa, Compreender as principais dinâmicas populacionais europeias, como
clima e vegetação. a redução da natalidade e o envelhecimento populacional.
213
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Características da população europeia. Entender a contradição no fato de a Europa depender de
trabalhadores imigrantes, embora os considere inferiores.
Relacionar as motivações e os conflitos decorrentes do aumento da
xenofobia na Europa.
3º Bimestre África. Aspectos históricos, dificuldades políti- Compreender e classificar os principais biomas africanos.
cas, econômicas e sociais da atualidade. Entender a classificação de regiões africanas, incluindo seus critérios.
Organização dos espaços geográficos da África. Perceber que a riqueza natural do continente está em processo de
grande exploração e degradação.
Compreender como a formação dos países africanos não respeitou a
organização preexistente da população.
Estruturas econômicas, geopolíticas e culturais Entender a relação entre a situação econômica atual da África e o seu
dos povos africanos. passado de colonização.
Perceber que a colonização deixou heranças que prejudicam até hoje
o continente africano, como os conflitos étnicos atuais.
Reconhecer a influência da colonização na economia africana
contemporânea.
Debater a noção de superioridade cultural do homem branco europeu
e de inferioridade do povo africano.
Identificar as principais atividades econômicas africanas.
Perceber a África do Sul como uma economia emergente do
continente.
Relacionar o quadro generalizado de pobreza, fome e doenças na
África com os processos políticos e econômicos de sua história.
Identificar as principais dificuldades sociais da África.
4º Bimestre Ásia. Aspectos naturais, históricos, políticos, Compreender a enorme diversidade paisagística da Ásia.
econômicos e sociais. Distinguir as diversas sub-regiões asiáticas, percebendo como os
aspectos naturais e históricos contribuem para as características
políticas, econômicas e sociais dos países do continente.
Entender a relação entre relevos, tipos climáticos e vegetações asiáticas.
Compreender a formação da cordilheira do Himalaia como um
processo tectônico.
Compreender que o Japão, com uso de tecnologia, conseguiu vencer
as dificuldades naturais de seu território, tornando¬se uma economia
desenvolvida.
214
Bimestres Conteúdos Habilidades
4º Bimestre Organização dos espaços geográficos da Ásia, Entender a importância geopolítica da região durante a Guerra Fria.
articulada com as estruturas econômicas Compreender o intenso e rápido crescimento econômico dos Tigres
globais. Asiáticos.
Compreender o duplo processo revolucionário marcante da história
recente da China.
Entender as consequências do grande desenvolvimento econômico
chinês, sobretudo as sociais e as ambientais.
Compreender as diferenças entre mundo árabe e mundo islâmico.
Entender a questão palestina como um conflito territorial.
Conhecer a emergência de conflitos recentes no Oriente Médio.
215
M atriz curricular
9o ano – Arte
Semestres Conteúdos Habilidades
1º Semestre História da Arte da primeira metade do Estudar história da Arte da primeira metade do século XX.
século XX: fauvismo, expressionismo, cubismo e Identificar principais características do fauvismo.
arte abstrata. Pesquisar os principais representantes desse movimento artístico.
Principais características do fauvismo por meio Apreciar a obra O Papagaio e a sereia, de Henri Matisse.
da análise de obras de Henry Matisse, Paul Fazer releitura da obra usando as cores características do movimento
Gauguim e Georges Braque. fauvista, por meio da técnica de recorte e colagem.
As composições de Matisse.
O expressionismo e seus traços subjetivos. Analisar e apreciar obras do expressionismo e seus artistas: Edvard
Apreciação das obras O grito, de Edvard Munch, Munch, Van Gogh, Candido Portinari e Paul Cézanne.
e Noite estrelada, de Van Gogh.
O cubismo e dois de seus artistas: Georges Reconhecer algumas obras do cubismo e dois de seus artistas: Georges
Braque e Pablo Picasso. Braque e Pablo Picasso.
Identificar características do cubismo na pintura de Picasso.
Características da arte abstrata. Apreciar obras de arte abstrata e seus respectivos expoentes: Wassily
Apreciação e análise de obras de arte abstrata. Kandinsky, Pieter Mondrian e Kasimir Malevich.
Técnica de colagem. Relacionar e comparar as semelhanças nos trabalhos desses pintores.
Coletar diferentes materiais para criar uma composição.
Identificar e comparar as características dos movimentos estudados.
Os teatros fundados nas décadas de 1940 e Reconhecer a importância dos teatros fundados nas décadas de 1940
1950: Teatro Brasileiro de Comédia, Teatro de e 1950 para o desenvolvimento do moderno teatro nacional: Teatro
Arena e Teatro Oficina; os artistas da época que Brasileiro de Comédia, Teatro de Arena e Teatro Oficina.
ainda fazem cinema, teatro e televisão. Identificar artistas da época que continuam fazendo cinema, teatro e
televisão.
Pesquisar como o teatro se estabeleceu no Brasil.
Os cineastas brasileiros: Walter Salles, Leon Reconhecer cineastas brasileiros: Walter Salles, Leon Hirszman, Glauber
Hirszman, Glauber Rocha. Rocha.
O Cinema Novo: Deus e o diabo na terra do Sol Conhecer o que é Cinema Novo.
e Vidas secas. Assistir a trechos dos filmes mais representativos sobre esse movimento.
216
Semestres Conteúdos Habilidades
1º Semestre A MPB e o movimento tropicalista. Cantar um arranjo vocal; identificar, memorizar e cantar as três
vozes da música “Palco”, de Gilberto Gil.
Ampliar o conhecimento sobre o repertório da música popular brasileira
(MPB).
Estudar o movimento tropicalista.
Artes visuais: animação; Conhecer alguns processos de animação: desenho animado, stop motion
criação de desenhos animados; o trabalho de e 3D.
roteiristas, desenhistas, animadores, músicos e Criar personagens desenhando, comparando roteiro e storyboard (com o
diretores na criação de um desenho animado; desenho Pescaria, da série PinguiNics), com análise de trilhas musicais.
a construção de personagens; o movimento de Conhecer outro desenho da série: Pingui Nics.
andar de dois personagens; criação do cenário, Fazer um roteiro, storyboard, a análise da trilha musical e outros sons.
o roteiro e o storybard; a trilha sonora; a trilha Ajudar na produção de animação stop motion com massinha – roteiro,
sonora do PinguiNics; a animação em stop personagem, storyboard, sequência de movimentos e utilização de
motion: sequência de animação feita com software.
massinha; animações em 3D: exemplos de
animação em 3D.
A música “Merrily we roll along”: a 1ª, 2ª e 3ª Cantar a música “Merrily we roll along”.
vozes da música; o arranjo vocal em três vozes. Trabalhar separadamente a 1ª, 2ª e 3ª vozes da música.
Trabalhar um arranjo vocal a três vozes.
217
M atriz curricular
9o ano – Inglês
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Os graus comparativo e superlativo. Explicar o uso dos graus comparativo e superlativo com base na
leitura de um texto. Aplicar o conteúdo aprendido em exercícios
específicos.
Animais selvagens.
Identificar e nomear alguns animais selvagens com base na leitura
de um texto: lion, lemur, giraffe etc.
Plural do substantivo.
Registrar o uso do plural com base no texto lido e no vocabulário
aprendido e esclarecer as diferentes formas de pluralização.
Revisão: comparativo e superlativo.
Revisar o conteúdo dos graus comparativo e superlativo.
Question tags.
Explicar o conceito de question tags e aplicar o conhecimento à
resolução de exercícios específicos.
2º Bimestre Preposição de movimento. Introduzir algumas preposições que indicam movimento: up, down,
around etc.
Aplicar o conteúdo aprendido em exercício específico.
Introduzir algumas preposições que indicam lugar: in, next to, far
from etc.
Aplicar o conteúdo aprendido em exercício específico.
Revisão: past simple tense. Revisar o passado simples com base na leitura de um texto.
Profissionais de estúdio de TV. Identificar e nomear pessoas que trabalham em um estúdio de TV:
actress, technician, actor etc.
218
Bimestres Conteúdos Habilidades
3º Bimestre Revisão: past simple tense. Revisar o passado simples com base na leitura de um texto.
Aplicar o conteúdo revisado à execução de exercícios específicos.
Present perfect. Esclarecer o uso do presente perfeito com base em uma música.
Demonstrar a compreensão do conteúdo com aplicação em exercícios
específicos.
Comparar o conceito Have you ever...? com associação ao presente
perfeito.
Identificar e comparar o uso do present perfect e passado simples.
4º Bimestre Pronome relativo. Introduzir e esclarecer o uso do pronome relativo com base em um
texto.
219
M atriz curricular
220
Bimestres Conteúdos Habilidades
1º Bimestre Construir identidade de grupo, respeitando os outros em noções de
coletividade e respeito às regras.
221
Bimestres Conteúdos Habilidades
2º Bimestre Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
Interagir adequando-se ao contexto, seja ele competitivo, recreativo, seja
cooperativo.
Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e
valores.
Compreender o esporte como direito social.
222
Bimestres Conteúdos Habilidades
3º Bimestre Teste físico e de habilidade: coordenação Conhecer as regras específicas de cada modalidade.
motora de agilidade e resistência geral. Reconhecer as regras de cada modalidade aplicadas durante o jogo.
Handebol: aperfeiçoamento, manejo de Compreender e desenvolver os fundamentos das modalidades
bola e passes, drible e arremesso, ataque e desportivas.
defesa. Vivenciar os fundamentos específicos de cada modalidade em situações
Aula-jogo – handebol: técnicas de marcação de jogo.
e desmarcação, técnicas 5 x 1 e 4 x 2, Vivenciar os elementos técnicos e táticos básicos de cada modalidade
aula-jogo: modalidade a escolher. esportiva.
Futsal: fundamentos, técnicas de marcação Saber aplicar táticas em situações de jogo.
e desmarcação. Vivenciar as atividades lúdicas que envolvam as capacidades motoras:
Semana da Pátria: campeonato de coordenação, agilidade, equilíbrio estático e recuperado.
handebol e campeonato de futsal. Vivenciar jogos e brincadeiras.
Fases do jogo. Participar ativamente de todas as situações e procurar o êxito pessoal e
Futebol de campo – aperfeiçoamento. do grupo.
Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e
valores.
Vivenciar ações corporais de acordo com as possibilidades, visando ao
êxito nelas.
Reconhecer o próprio desempenho e dos demais, tendo como referência
o esforço realizado.
Adotar atitudes éticas em qualquer situação de jogo.
Reconhecer e valorizar atitudes não discriminatórias.
Perceber e respeitar as diferenças individuais e os limites do outro para
uma convivência coletiva segura.
Interagir adequando-se ao contexto, seja ele competitivo, recreativo, seja
cooperativo.
Reconhecer e valorizar as experiências trazidas pelos colegas do meio
sociocultural.
Relacionar-se com cordialidade e respeito pelos companheiros, quer no
papel de parceiros, quer no de adversários.
Construir identidade de grupo, respeitando os outros em noções de
coletividade e respeito às regras.
4º Bimestre Treinamento de arremate, posicionamento Reconhecer as regras específicas de cada modalidade aplicadas durante o
de defesa. jogo.
Treinamento de passes e cabeceios. Compreender e desenvolver os fundamentos das modalidades
Aperfeiçoamento de técnicas ofensivas e desportivas.
defensivas. Vivenciar os fundamentos específicos de cada modalidade em situações
Aplicações táticas: saída ofensiva, lateral, de jogo.
tiro de canto, livre e penal. Vivenciar os elementos técnicos e táticos básicos de cada modalidade
Jogo desportivo: futebol de campo ou esportiva.
futsal. Saber aplicar táticas em situações de jogo.
Vivenciar as atividades lúdicas que envolvam as capacidades motoras:
coordenação, agilidade, equilíbrio estático e recuperado.
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Bimestres Conteúdos Habilidades
4º Bimestre Vivenciar jogos e brincadeiras.
Participar ativamente de todas as situações e procurar o êxito pessoal e
do grupo.
Reconhecer o potencial do esporte no desenvolvimento de atitudes e
valores.
Vivenciar ações corporais de acordo com as possibilidades, visando ao
êxito nelas.
Reconhecer o próprio desempenho e dos demais, tendo como referência
o esforço realizado.
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