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Sistema Somestésico

Isabel de P.A. David


Sistema Somestésico ou Somatosensorial

Somestesia
soma (corpo)
aesthesia (sensibilidade)

“Combinação subsistemas
que transmitem ao cérebro
sinais sobre vários aspectos
do corpo”
Sistema Somestésico

• Funções Exteroceptivas (tato)

1. Mecanorecepção
2. Termorecepção
3. Nocicepção
Sistema Somestésico
• Funções Proprioceptivas

- Informações vestibulares e músculo-esqueléticas


Proprioceptores

Fuso muscular

Órgão Tendinoso de
Golgi

Mecanoceptores das
articulações
Sistema Somatosensorial

• Funções Interoceptivas

-Monitoramento permanente da sensibilidade visceral:

- distensão mecânica, dor

- pH, hipoxia, hipercapnia, hipoglicemia, hipoosmolaridade,


atividade imunológica e hormonal.
Tato
Mecanoreceptores
Adaptação Rápida

Adaptação Lenta
RECEPTORES
Campo Receptor
Discriminação entre dois pontos
Terminações
nervosas livres

Termoceptores:
-Frio e calor

Nociceptores:
- Mecânicos
- Térmicos
- Químicos
- Polimodais
Termoceptores

Calor (30-45oC) e Frio (10-25oC)


Fibra Aferente Primária
Organização da Medula Espinhal

Corno Dorsal

Corno Ventral
Coluna Intermédio-Lateral
Organização da Medula Espinhal
Dermátomo

Área da pele
inervada por um
único segmento da
medula.
Herpes zoster
doença viral causada pelo Herpesvirus varicellae, o mesmo causador da varicela (catapora).
Algumas pessoas não desenvolvem imunidade total ao vírus que fica hospedado nos gânglios
sensitivos. O herpes manifesta-se cutaneamente com essas erupções nos respectivos dermátomos.
Vias de Sensibilidade Somática

Giro pós-central (S1)

Via da Coluna Dorsal ou


lemniscal
(tato discriminativo e
propriocepção)
Via Espinotalâmica
Antero-lateral
(tato grosseiro, temperatura e
dor)
Síndrome de Brown-Séquard: conjunto de sintomas sensoriais e
motores que se seguem a uma lesão unilateral da medula.

Via Espinotalâmica Via da Coluna Dorsal


Via da Coluna Dorsal ou lemniscal

Figura 7.5. Organização


do sistema epicrítico. O
SNC à direita mostra os
planos de corte (números
circulados) ilustrados à
esquerda. Acompanhe o
percurso da informação
que se origina no pé, na
mão e no nariz,
respectivamente,
ascendendo através das
vias espinhais (planos 1 a
3) e trigeminais até o bulbo
(plano 4). No bulbo estão
os neurônios de segunda
ordem, que cruzam e
projetam ao tálamo (plano
5). No tálamo estão os
neurônios de terceira
ordem, que projetam ao
córtex cerebral.
Via da Coluna Dorsal ou lemniscal
Somatotopia

Penfield – (décadas de 30 a 50)


Homúnculo Sensorial
Reorganização cortical após lesão periférica
Representação da mão 2 meses
Representação da após a amputação do dígito 3
mão em SI

Merzenich et. al. (1984)


Hipóteses para o Reorganização

• Formação de conexões neurais novas.

• Conexões preexistentes entre áreas adjacentes


são desmascaradas.
Reorganização após lesão periférica em humanos

Plasticidade em pessoas com


membros amputados

V.S. Ramachandran
Membro fantasma

• Ocorre em 95 % dos amputados

• Aparecimento imediato (75%), mas pode demorar dias ou semanas.

• Em 30% pode demorar décadas para desaparecer.

• Pode incorporar experiências sensoriais prévias a amputação


Ex. Objetos e dores pré-existentes (Halligan et al., 1993)

• Pessoas que nasceram sem membro também apresentam a sensação


fantasma (Sadah & Melzak, 1994).
Plasticidade cortical em humanos
Sensação Referida

Ramachandran et al. (1992)


Causa da Sensação Referida

Braço

Mão

Face
Fisiologia da Dor
Diferença entre dor (percepção consciente) e nocicepção
(processo sensorial)
Nociceptores

a. Terminações Nervosas Livres


b. Alto limiar de ativação
Dor aguda (rápida) e crônica (lenta)
Nociceptores
polimodais
Nociceptores
térmicos e
mecânicos
Dor referida

Lâmina V
DOR REFERIDA
Hiperalgesia → redução do limiar para dor

Substâncias sensibilizadoras (reduzem o limiar de ativação)→ prostaglandinas, prostaciclinas


Substancias algogênicas (ativam nociceptores)→ bradicinina, histamina, íons potássio
Ácido acetilsalisílico → inibe a formação de prostaglandina, prostaciclinas
6. Vias ascendentes → Sistema Espinotalâmico Antero-lateral

tálamo
Dor central
Projeções corticais

Purves (2010)
Craig A.D. (2003)
Regulação da dor (Analgesia)

Teoria da comporta espinhal


Regulação da dor (Analgesia)
Vias descendentes de controle da dor

Via
descendente
de regulação
da dor
(+)

5HT Núcleos da rafe


(-)
Opióides Endógenos → Endorfinas, encefalinas e dinorfinas
Receptores:

Papoula:
Ópio

Morfina:
Agonista µ
Corno dorsal da medula espinhal

Inibição pré-sináptica da
lib. de glutamato e
substância P

Inibição pós-
sináptica pelo
aumento da
condutância de K+

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