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Material Teórico
Coesão e Coerência: Princípios de Textualidade
Revisão Textual:
Profa. Esp. Márcia Ota
Coesão e Coerência: Princípios
de Textualidade
• Introdução
• Coesão e Coerência Textuais
• A Pontuação como Aliada da Produção de Sentidos nos Textos
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Apreender os conceitos de coesão e coerência, como princípios de
textualidade para a produção de sentidos na leitura e na escrita;
· Desenvolver o domínio de mecanismos linguísticos que auxiliem a
manter o princípio da coesão, utilizando-os como estratégias para a
leitura e a escrita, tendo em vista a produção de sentidos;
· Compreender a coerência como princípio de textualidade que
abrange de forma global o texto e saber aplicar recursos e estratégias,
considerando o compartilhamento de conhecimentos prévios entre
produtor e leitor, tendo em vista a produção de sentidos.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão,
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE Coesão e Coerência: Princípios de Textualidade
Introdução
Nesta unidade, trataremos da coesão e da coerência como princípios de
textualidade, de uma perspectiva linguística, mas sem esquecer que a construção da
coesão e da coerência se dá, também, na interação entre interlocutores, por meio do
compartilhamento de conhecimentos prévios, sob as determinações socioculturais e
históricas do contexto. Além disso, é importante considerar a coesão e a coerência
como dois importantes princípios de textualidade que se atualizam no texto de
forma interdependente e intercondicionante para viabilizar a produção de sentidos,
tanto na produção quanto na recepção de textos (ANTUNES, 2005, p.179).
Texto 1
Lá dentro havia uma fumaça espessa que não deixava que víssemos ninguém.
Texto 2
Fazendo sucesso com a sua nova clínica, a psicóloga Iracema Leite Ferreira
Duarte, localizada na Rua Campo Grande, 159. (Notícia da coluna social do
Correio do Mato Grosso)
Você observou algo “estranho” neles? Ou seja, você percebeu alguma incoerência?
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Se não, que tal ler mais uma vez?
Percebeu?
No texto 2, o problema está na ordem das palavras proposta pelo produtor que
gera um sentido, no mínimo, estranho. Pela forma como está organizada, a frase dá
a entender que é a psicóloga que está localizada à rua Campo Grande, 159 e não a
sua clínica. Leia mais uma vez o trecho, se não havia percebido essa “estranheza”.
Você conseguiu produzir algum sentido para o texto que leu acima? Certamente
que não. Isso aconteceu porque não podemos reconhecer nesse texto nem uma
continuidade, da qual decorre a coesão, nem uma unidade, que dá coerência ao texto.
As ideias expostas não estão relacionadas entre si, não expressam uma intenção do
produtor de produzir sentidos e nem recorrendo a nossos conhecimentos prévios
e a contextos socioculturais e históricos conseguimos atribuir um sentido ao texto.
Agora, leia mais um texto:
Subi a porta e fechei a escada.
Tirei minhas orações e recitei meus sapatos.
Desliguei a cama e deitei-me na luz.
Tudo porque
Ele me deu um beijo de boa noite.
(autor anônimo)
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UNIDADE Coesão e Coerência: Princípios de Textualidade
Coesão Textual
De que trata, então, a coesão textual? De acordo com Antunes (2005), a função
da coesão é preservar a continuidade dos textos para que se efetive a unidade do
sentido e das intenções de nossa interação verbal. Em grande parte, isso ocorre por
meio de elementos formais, que assinalam o vínculo entre os vários componentes
das orações, dos períodos, dos parágrafos, num contínuo encadeamento.
Assim, quando construímos um texto falado ou escrito, usamos alguns
mecanismos e recursos que a língua nos oferece para organizar nossas ideias de
forma clara, usando elementos de conexão entre os parágrafos de um texto, entre
os períodos de cada parágrafo, entre as orações de cada período de forma que as
ideias estejam bem amarradas, permitindo ao leitor reconhecer a progressão das
informações e a continuidade do texto.
Leia, com atenção, o trecho seguinte:
Os amigos que me restam são de data mais recente; todos foram estudar a
geologia dos campos-santos. Quanto às amigas, algumas datam de quinze
anos, outras de menos, e quase todas creem na mocidade. Duas ou três
fariam crer nela aos outros, mas a língua que falam obriga muita vez a
consultar os dicionários, e tal frequência é cansativa (Texto de Machado de
Assis, Dom Casmurro, adaptado para o exemplo).
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Vamos observar os elementos de coesão do texto:
a) Os principais referentes (sujeitos/tema de quem/que se fala) do texto são:
amigos e amigas.
b) Destacamos, a seguir, os elementos de coesão relacionados a esses referen-
tes: todos, algumas, outras, todas, duas, três, nela (mocidade), muita vez,
tal frequência.
No primeiro período (frase inicial até o primeiro ponto final), o pronome todos
remete a amigos (sujeito de restam e são), concordando em pessoa e número com
esse sujeito.
Já no segundo período (segunda frase que termina com ponto final), cujo sujeito
é o substantivo amigas, os pronomes algumas, outras, todas remetem a tal
sujeito; os numerais duas e três também. O termo nela retoma a expressão na
mocidade, evitando sua repetição. E, para retomar muita vez, o autor usou a
expressão sinônima tal frequência.
Explicação: O pronome relativo correto deve ser cujos, pois existe a ideia de
posse entre os alunos e seus conhecimentos: Os alunos cujos conhecimentos
foram desenvolvidos...
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UNIDADE Coesão e Coerência: Princípios de Textualidade
c) conjunção:
Explicação: A conjunção portanto está mal empregada, o que causa uma rela-
ção inadequada entre os períodos e um estranho sentido ao texto. A ideia que se
quer expressar é de oposição (democracia x repressão) e não de conclusão. Logo,
o emprego correto é no entanto, mas ou porém. Veja a diferença:
O uso indevido dos elementos coesivos, como nos exemplos anteriores, leva
à falta de coerência na argumentação, já que os conectivos não estabelecem as
relações adequadas.
Coesão referencial
A) A Coesão referencial por substituição se dá por diferentes recursos, a saber:
1. Pelo uso de pronomes pessoais de 3ª pessoa (retos e oblíquos),
possessivos, demonstrativos; por expressões adverbiais que indicam
localização (a seguir, acima, abaixo, anteriormente, aqui, onde); por
numerais e artigos, para citação e retomada de elementos do próprio texto.
Esses recursos podem se referir a elementos já citados no texto ou facilmente
identificáveis pelo leitor. Podem também se referir, por antecipação, a
elementos que serão citados na sequência do texto. Observe os exemplos:
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a) Paulo e José apresentam gostos afins. Apesar disso, têm personalidades
diferentes. Este não manipula as pessoas para gostarem das mesmas coisas;
aquele o faz.
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UNIDADE Coesão e Coerência: Princípios de Textualidade
Explicação: O termo Air Bag está sendo retomado no texto pelas palavras
equipamento e dispositivo que são sinônimos entre si e reiteram o primeiro,
garantindo a progressão temática do texto.
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Sem dúvida, o princípio da coesão é essencial para alcançarmos os objetivos em
nossa interação verbal. Vamos ver, a seguir, outros mecanismos e recursos para
estabelecer a coesão nos textos?
II. Coesão sequencial
Para esse tipo de problema não ocorrer em seu texto, crie o hábito de fazer a
revisão do texto antes de enviar ao destinatário ou publicar, observando se suas
palavras, orações e períodos estão adequadamente relacionados.
c) Outra forma de se estabelecer a coesão sequencial ocorre pelo uso de
marcadores temporais (expressões e partículas temporais como: hoje,
no dia seguinte, na próxima semana), expressões ordenadoras (por um
lado, em primeiro lugar, no parágrafo seguinte) e correlação dos tempos
verbais (pretérito perfeito e futuro do pretérito, pretérito perfeito e pretérito
imperfeito etc.).
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UNIDADE Coesão e Coerência: Princípios de Textualidade
[...] Houve um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal
oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas
flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem
brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que
pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém
minha alma ficava completamente feliz. [...]
Explicação:
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Dessa forma, é possível ver quantas correlações são necessárias para produzir
um texto coeso. Já na leitura, é preciso identificar e analisar essas correlações
para atribuir sentidos ao que se lê. Mais uma vez, ressaltamos a importância
da participação ativa do leitor que traz para o processo de leitura todos os seus
conhecimentos, inclusive o linguístico/gramatical.
Convém utilizar sempre expressões que retomem o que foi dito anteriormente
para estabelecer a coesão. Cuidar, com especial atenção, da conexão de orações
subordinadas introduzidas por pronomes relativos regidos de algum tipo de
preposição, para não haver o uso inadequado de (1) o/a qual por que/quem e
de (2) onde por em que para ligar orações; deve-se evitar, ainda, o uso recorrente
do (3) gerúndio. Os três exemplos citados são comumente usados na língua falada,
mas, na modalidade escrita, devem ser evitados rigorosamente.
A correção desse uso inadequado de três verbos, entre eles o último no gerúndio
(forma nominal do verbo que termina por ‘ndo’), para uma resposta assertiva deve
ser: “vamos passar”, “vamos enviar”. A ideia a ser transmitida é: “Vamos resolver
agora!” Portanto, diante de situações como essas, o ideal é ser pontual e transmitir
confiança, do contrário, corremos o risco de perder o atendimento e o cliente.
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UNIDADE Coesão e Coerência: Princípios de Textualidade
Observe tudo o que vimos até aqui sobre coesão no quadro síntese que
preparamos a seguir:
Em Síntese Importante!
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Coerência Textual
A coerência é um princípio de textualidade ligado à possibilidade de o texto
funcionar em sua comunicabilidade. É, portanto, um princípio que não se prende
apenas às determinações gramaticais da língua e a mecanismos linguísticos,
mas que os pressupõe. Em outras palavras, a coerência não depende só de
conhecimentos linguísticos “e tem como limite a funcionalidade do que é dito, os
efeitos pretendidos, em função dos quais escolhemos esse ou aquele jeito de dizer
as coisas,” como afirma Irandé Antunes (2005, p.176).
Por que esta mensagem é estranha? A resposta é simples: é porque ela é uma
mensagem incoerente. Afinal, a empresa não pode exigir que os empregados
apresentem cartão de identificação duas semanas antes de disponibilizá-los. Existe,
neste texto, uma contradição, uma incoerência. O texto, portanto, não pode fazer
sentido para aqueles que o leem.
A coerência permite que o texto faça sentido para os leitores. Ela diz respeito
à possibilidade de estabelecer, no texto, alguma forma de unidade ou relação.
Observe, ainda, o seguinte exemplo: “Minha cidade é muito famosa e eu vou
todos os dias ao cinema, por isso as ruas são todas arborizadas e eu tomo
sorvete na escola”.
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UNIDADE Coesão e Coerência: Princípios de Textualidade
Não podemos reconhecer a coerência nesse pequeno texto porque não existe
nenhuma relação entre as ideias: a cidade ser famosa; eu ir ao cinema todos os
dias, as ruas serem arborizadas, nem o fato de eu tomar sorvete na escola. Os fatos
não mantêm relação entre si, não constroem uma unidade de sentido.
A coerência tem a ver, também, com as possibilidades que o leitor tem para
interpretar determinados tipos de textos. Leia este outro exemplo:
“Da mesma forma que, com a percepção visual, algumas teorias auditivas
enfatizam ou a comparação com o modelo ou a detecção da característica em
um nível sensorial. Essas teorias ascendentes são denominadas teorias passivas,
pois são baseadas na filtragem dos sons para características apenas no nível
sensorial, sem processamento cognitivo em nível superior”.
Para nós, que não dominamos a área de psicologia, fica difícil compreender
esse texto; não estabelecemos sua coerência pelo fato de não possuirmos os
conhecimentos necessários para a construção de seus sentidos.
Não Contradição não introdução de elemento que contradiga o que já foi enunciado anteriormente.
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desastrosas consequências maléficas que podem advir da utilização
inadequada e incorreta dos recursos naturais de que dispomos neste
nosso planeta e que são acessíveis a nós.
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Leia o texto a seguir, criado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), para
um anúncio comemorativo dos 100 anos dessa associação, para compreender
melhor o que queremos dizer sobre o uso da pontuação:
A VÍRGULA
NÃO, ESPERE.
NÃO ESPERE.
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ISSO, SÓ ELE RESOLVE.
ACEITO, OBRIGADO.
ACEITO OBRIGADO.
Percebeu como o uso da vírgula, para citar apenas uma possibilidade de emprego
da pontuação, pode ser responsável por criar efeitos de sentido no texto? E como
é uma questão de estilo e não de correção gramatical?
Ponto de interrogação: marca o fim de uma frase interrogativa direta: Quantos anos você tem?
Ponto de exclamação: marca o fim de frases optativas, exclamativas ou imperativas: Que saudades de minha casa!
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UNIDADE Coesão e Coerência: Princípios de Textualidade
O candidato promete:
a) gerar mais empregos;
b) incentivar a agricultura;
c) acabar com a corrupção.
Dois-pontos
Anunciam e introduzem uma enumeração, uma citação ou um esclarecimento:
Disse o Ministro das Comunicações: “Em breve, todo o país será unido pela
informação”.
Reticências
1. Indicam interrupções da frase e demonstram determinados estados emotivos:
Vírgula
A vírgula é usada:
1. Para separar aposto (esclarecimento de um termo anterior) e vocativo
(chamamento):
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2. Para separar termos coordenados:
Obs.: as orações introduzidas pela conjunção “e” podem separar-se por vírgulas
nos seguintes casos:
· Se os sujeitos das orações forem diferentes: Os culpados foram eles, e nós
fomos punidos.
· Se houver repetição enfática do e: E suspira, e geme, e sofre, e sua.
7. Para separar orações adjetivas explicativas (as que apresentam
explicação sobre um termo anterior):
O presidente que ama seu povo está preocupado com a distribuição de renda.
O presidente, que ama seu povo, está preocupado com a distribuição de renda.
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10. Para marcar a elipse do verbo, por ele ser idêntico ao da oração anterior:
ATENÇÃO
Não se usa vírgula:
1. Entre o sujeito e seu predicado: Muitas cidades da Europa ficam nas montanhas.
Essa é uma síntese que você deve consultar para colocar em prática, sempre
que tiver a tarefa de produzir textos na Norma Urbana de Prestígio, o que na
graduação ocorre com frequência, não é mesmo? E com certeza, você levará esses
aprendizados para a sua vida profissional, o que pode ser decisivo para o sucesso
em um concurso ou para que você se destaque em sua atuação na área, concorda?
Então, comece a trabalhar para isso desde já!! Bons estudos e ... sucesso!!
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Para ampliar e aprofundar seus conhecimentos sobre esses dois princípios de textualidade,
indicamos algumas leituras que você encontra na biblioteca virtual da Universidade e outras
que você pode acessar na Internet.
Sites
Nos três links, a seguir, você encontrará textos curtos que retomam os conceitos que
vimos a respeito da coesão e da coerência e vários exemplos de sua aplicação ou de
recursos linguísticos que auxiliam para a sua construção no texto.
https://goo.gl/3QAyOk
https://goo.gl/s1jmdI
https://goo.gl/MnLrsQ
Livros
Além disso, você pode aprofundar ainda mais seus conhecimentos lendo os seguintes
livros, que você encontra na biblioteca virtual da universidade, escritos por autoras e
linguistas brasileiras que são referência na área:
Coesão e coerência textuais
FAVERO, Leonor L. Coesão e coerência textuais. 11ª Ed. São Paulo: Ática, 2009.
(e-book)
Construção dos Sentidos
KOCH, I.G.V. O Texto e a Construção dos Sentidos. 10ª ed., São Paulo: Editora
Contexto, 2012. (e-book)
Leitura
Coerência: A sua redação precisa fazer sentido
no link a seguir, você encontra um artigo científico que aborda a coesão e a coerência
em seu aspecto também cognitivo, isto é, nas operações mentais que elaboramos
na memória e que estão implicadas na construção desses princípios de textualidade
quando lemos, falamos e escrevemos. A autora, Carmen Elena das Chagas, vai abordar
“estratégias e procedimentos eficientes para conseguir alcançar a unidade do texto”.
https://goo.gl/6qXWwp
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UNIDADE Coesão e Coerência: Princípios de Textualidade
Referências
ANTUNES, I. Lutar com Palavras – coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005.
GARCEZ, L. Técnicas de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São
Paulo: Martins Fontes, 2004, p. 112-5.
________.O Texto e a Construção dos Sentidos. 10ª ed., São Paulo: Editora
Contexto, 2012.
TERRA, Ernani. Curso Prático de Gramática. São Paulo. Editora Scipione, 1991.
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