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DE COMO MELHORAR
SUA COMUNICAÇÃO
NA VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL
Aprenda a desenvolver
relacionamentos de melhor qualidade,
em casa e na empresa
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INTRODUÇÃO
Comunicamos por muitas razões. Uma das principais é a necessidade de ser compreendido e de conseguir mudar
algo no outro com quem estamos interagindo. Por estratégias equivocadas na comunicação, acabamos frustrados
ao perceber que o outro não vai nos entender, como se não se importasse em nem tentar e de quebra ouvi-lo que
não está com a mínima intenção de arredar o pé do próprio ponto de vista.
Quanto mais refletir pela mesma ótica, mais reforça o mind-set que provoca o pro-
blema inicialmente. Como sair de todas estas ciladas?
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................ 2
DICA 3 Você controla as suas mensagens, mas não controla as mensagens dos outros ............................................ 6
DICA 8 Controle sua impaciência e ansiedade quando estiver no papel de ouvinte ................................................... 11
Faça uma reflexão! Se queimar esta etapa da comunicação, há um grande risco de criar
metas distorcidas, mensagens truncadas e uma escuta comprometida.
Para um diálogo eficiente é preciso estar claro o que se quer com a comunicação. “Onde
quero chegar com isso?” e “O que pretendo saber?” são perguntas que norteiam a meta de
comunicação. O bom comunicador tem claro para si o seu desejo de comunicação em
Pensar Falar qualquer âmbito social. Seja quando for falar com um filho ou cônjuge, no trabalho, com
seu chefe ou subordinado, você precisa ter definida a sua intenção de comunicação, ou
seja, o que você quer daquela pessoa.
Resultado da comunicação
Sentir Agir Para criar seu inventário pessoal e chegar à proposta da sua meta de comunicação, é pre-
ciso entender e responder as seguintes perguntas:
Como você está pensando? Como você está falando?
Como você está sentindo? Como você está agindo?
E depois desta reflexão, pergunte-se: para ter um resultado satisfatório para ambas as
partes, como ajustar o pensamento, o sentimento, a fala e os comportamentos para ter
uma comunicação bem sucedida?
Assim, será possível definir a melhor maneira de se comunicar com a finalidade de atingir
“ estado
a sua meta de comunicação. Livrando-se de qualquer percalço que seu lado emocional
Entenda seu próprio ponto de vista e
pode trazer pelo caminho do seu objetivo.
de espírito como um ponto de
partida na comunicação
”
Racional (meta) x Emocional (motivos e valores)
Unir seu universo interno ao externo é parte importante para a comunicação.
Qual resultado você quer no final? Qual resultado interessante você pode oferecer para o
seu interlocutor? Compreender o motivo da comunicação faz com que você aprenda a
cuidar da qualidade desta interação. Para isso, é preciso conhecer seu lado emocional,
revisar seus sentimentos para que eles não sejam fatores influenciadores no ato de fala.
Suas emoções podem fazer com que sua comunicação chegue à pessoa de forma agressi-
va, chegando até ao ponto da pessoa encarar como um ataque. Por isso, é tão importante
ser empático consigo mesmo.
Quem nunca experimentou uma comunicação que saiu às avessas? Entender as falhas e
ter empatia com a sua própria dificuldade neste aspecto é algo importante para o bem-es-
tar da forma de transmitir informações. Porque assim, você pode refletir e ver o que se
passa pela mente e pelo seu emocional, para conduzir o diálogo de forma saudável para
ambos os lados.
O bom comunicador está ciente desta troca no momento de fala e, por isso, se preocupa
X
não somente com a sua forma de passar a informação, mas também em como a outra
pessoa está no momento da comunicação.
A pessoa pode não estar em um bom dia, fator que precisa ser levado em consideração.
Estar triste, impaciente, com ansiedade… Inúmeros são os estados de humor que podem
interferir na comunicação. Não os deixe de lado.
Nunca culpe a outra pessoa pelo não entendimento da mensagem. Você também tem sua
parcela de responsabilidade. Ambos são corresponsáveis pela comunicação.
Você como comunicador é responsável pela mensagem que escolheu e pela maneira que
a entregou a outra pessoa. A pessoa, por sua vez, é responsável pela forma que recebe e
por como interpreta a mensagem.
É comum procurarmos culpados pela falha na comunicação. O culpado por não explicar
direito ou o culpado por não entender direito. Isso deve ser evitado por ambos os lados.
Não é uma busca por quem está mais certo ou mais errado, é preciso empenho mútuo
para entender a mensagem.
Não podemos controlar a forma de comunicação do outro. Não podemos garantir que o
nosso modo de se comunicar é a adequado para que a mensagem seja entendida plena-
mente, sem ruídos. No entanto, podemos influenciar melhor na comunicação procurando
entender como o outro receberá a informação.
Saiba e entenda o que você quer falar, porém compreenda o que o outro
busca nessa interação.
Colocar-se no lugar do outro é uma forma poderosa (e eficiente) para que você se torne
um comunicador claro e objetivo. E isso não é apenas pelo coração, seu lado emocional, é
preciso ser mais dinâmico levando em consideração:
Além de administrar suas emoções, é necessário entender que a razão não tem dono. Em
situações de conflitos, por exemplo, o outro também precisa receber a devida atenção e
ter espaço para falar. É fundamental desenvolver a capacidade de respeitar opiniões
divergentes e considerar a individualidade de cada pessoa.
Ao reconhecer sinais verbais e não verbais, como a entonação da voz e expressões faciais,
você desenvolve competências humanas que melhoram sua relação intrapessoal e
interpessoal. Consequentemente, organiza seus pensamentos e a forma sobre como
continuará um diálogo.
Naturalmente procuramos ler a linguagem não verbal para entender o que chama-
mos de “meta-mensagens”, que nos ajudam a entender a mensagem verbal.
“Vem conversar comigo no final do dia” pode ter vários significados – uma paquera, uma
advertência, uma ameaça ou um convite. As palavras em si não contêm significado o sufi-
ciente para uma compreensão correta. O ser humano usará a linguagem não verbal –
expressões faciais, postura, respiração, olhares, tom de voz, enfim, todo o conjunto com-
portamental para extrair significado. Muita comunicação no dia a dia desanda por conta
de equívocos de leitura destes sinais. “ A comunicação eficiente
Ao reconhecer que não existe apenas o seu jeito de resolver problemas, você aprende
é colaborativa ”
novas maneiras de olhar e solucionar embates. É importante ser um bom ouvinte.
Após ouvir o que o outro tem para dizer, você aciona o seu pensar e sentir a respeito do
assunto em discussão, além de gerar e ganhar a confiança. Já que um diálogo envolve
“ Falta de atenção no
dois ou mais indivíduos - cada um com suas respectivas perspectivas, inseguranças e obje-
tivos diferentes - Como lidar com essas diferenças? Uma das alternativas é controlar sua
relacionamento gera impaciência e ansiedade para demostrar o que quer.
conflitos desnecessários ”
Não entre no mérito emocional, não manipule as emoções da pessoa e nem mesmo as
suas para alcançar algum conforto. Ao querer derrubar o argumento do outro, você se
afasta do seu melhor estado, perde de vista a meta e prejudica a comunicação.
Espere o indivíduo terminar o discurso, absorva o que ele disse, esclareça o que não enten-
deu para, finalmente, apresentar seu argumento e alcançar sua meta de comunicação. Para
socializar conhecimento e expandir seu potencial, não faça e não siga leituras mentais,
ou seja, pré-conceitos que podem prejudicar todos os tipos de relacionamentos.
?
Essa distorção interfere na sua percepção do que o outro
está transmitindo realmente
Ao racionalizar suas leituras mentais, você esvazia-se do seu apego aos pré-conceitos
para realmente ouvir as mensagens da outra pessoa sem pré-planejar sua resposta. Caso
receba uma informação em estado comprometido, sua mente aplica estratégias para der-
rubar o argumento do outro. Se você “achou” algo por meio da sua “leitura mental”, faça
algo simples: pergunte se esta impressão está correta ou não ao seu interlocutor. Você se
surpreenderá com os resultados. Simples assim!
Fazer com o que o outro entenda a causa pela qual discorda dele pode ser um combustível
para encontrarem uma solução, terem tempo para estruturar novas estratégias ou até
mesmo fechar alguma negociação.
Ao reconhecer essa diferença, você aprimora seu entrosamento com familiares, amigos e
parceiros de trabalho, além de melhorar a qualidade de vida.
e esquecem o objetivo da comunicação. Não gaste a sua energia quando as pessoas não
estão dispostas a mudar seu próprio ponto de vista, mesmo que equivocadas. Aproveite
sua capacidade humana de lidar com os impasses.
Ao mostrar que “concorda que discorda”, você fortalece sua empatia, maturidade e descontrói
a crença de que sempre precisa ter consenso para alcançar sucesso pessoal e profissional.
Como referência em PNL na América Latina, a entidade tem como objetivo me-
lhorar a comunicação intra e interpessoal em todos os tipos de relacionamen-
to, considerando o que transcende a palavra.
Para conhecer mais sobre nossa equipe e especialidades, acesse nosso site -
www.pnl.com.br - e nos acompanhe nas redes sociais.
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