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10 de Fevereiro de 2006
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1. Apresentação Geral
No projecto das construções há que seguir três princípios essenciais definidos desde os
tempos dos romanos: segurança/resistência, funcionalidade/condições de serviço e
elegância/beleza, para além da eficiência económica, que tem vindo a ganhar maior
relevância nos tempos modernos.
As juntas de betonagem surgem, nas estruturas betonadas in situ, como uma consequência
natural do faseamento e do processo construtivo e, nas estruturas pré-fabricadas, sempre
que existe necessidade de dar continuidade aos diversos elementos estruturais pré-
moldados. Ora, sem excluir outras alternativas, a concepção de alternativas com pré-
fabricação e continuidade de betão estrutural é, em nosso entender, a melhor forma de
assegurar robustez, hipersticidade e fiabilidade.
A análise dos efeitos destas ligações, com juntas de betonagem, no comportamento global e
na durabilidade das estruturas, é, ao nível da investigação, um tema relativamente recente,
associado ao incremento da pré-fabricação e da industrialização do sector da construção.
Também por esta razão, os códigos e manuais mais actuais só agora apresentam
recomendações mais específicas para o seu dimensionamento e pormenorização.
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e nos cortes transversais é possível identificar no tabuleiro as vigas e as pré-lajes pré-
fabricadas.
Km=0+219.043
Z=484.200 (**)
2
3
2
3
Km=1+075.000
Z=477.742 (**)
a)
476.00
475.30
473.20
473.00
472.80
7.00
1.00 5.00 1.00
0.50 2.00 2.00 0.50
i=2.5% i=2.5%
Km=0+188.640
Z=489.763 (**)
Terreno
Natural
486.50 W5
2
5.19
b)
Km=13+270.933
Z=483.451 (**) 2
481.00
Figura 1 – Passagens Superiores com apoio central e tabuleiro executado com pré-fabricação
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Nas fotografias das figuras 2 e 3 ilustra-se, em fase de execução, a solução referida
anteriormente com ligação contínua do tabuleiro aos elementos verticais. Na figura 2 é
apresentada uma vista geral da obra sendo de realçar na figura 3 a continuidade de
armaduras do pilar lamina ao tabuleiro e os apoios metálicos provisórios (figura 3a) para as
vigas pré-fabricadas.
Na figura 4 é ilustrado o pormenor da ligação das vigas sobre o apoio notando-se a carlinga
ligeiramente mais baixa que as vigas, para permitir um melhor pormenor de entrega das
armaduras na carlinga, e o ferro de empalme em U para assegurar a continuidade de
armadura longitudinal inferior. É, também de notar neste pormenor que a viga pré-fabricada
não transmite directamente a carga ao apoio definitivo.
(a) (b)
Figura 3 – Passagem Superior na A23. (a) Apoios provisórios das vigas pré-fabricadas; (b) Vista
inferior após betonagem da zona de ligação
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Figura 4 – SCUT da Beira Interior – pormenor de ligação na secção dos apoios
Na figura 5 apresenta-se uma disposição de uma secção transversal tipo de vigas I pré-
fabricadas pré-tensionadas de um tabuleiro executado com pré-lajes. A armadura treliçada
da laje tipo 1 assegura, para além da ligação entre os betões de idades diferentes (função
exlusiva da armadura no caso da laje tipo 2), o equilíbrio da consola na fase de betonagem
do tabuleiro.
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Figura 5 – Solução tipo de pré-lajes num tabuleiro com vigas I
Realce-se também que um faseamento deste tipo, com variação da secção transversal e do
sistema estrutural longitudinal, durante a construção, provoca, devido à fluência de betão,
uma redistribuição inevitável de tensões e/ou esforços ao longo do tempo que devem ser
analisadas.
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Figura 6 – Exemplo de um faseamento construtivo de um viaduto com vigas de secção em I e pré-
esforço de continuidade na laje
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Nas figures 7 e 8 ilustra-se mais um caso típico de recurso à pré-fabricação de tabuleiros de
pontes, com junção das vigas entre si por uma ligação pré-esforçada com barras curtas e
betonagem local da zona de união das vigas com os aparelhos de apoio definitivos.
Figura 8 – Pormenor da ligação na secção dos apoios na obra indicada na figura anterior
Na figura 9 está representada uma solução mais tradicional com recurso a vigas pré-
fabricadas com pré-esforço de pós-tensão, parte a aplicar com a viga isostática, e outra
parte com o estabelecimento de continuidade.
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Figura 9 – Pormenor de ligação com pré-esforço contínuo
Na figura 10 apresenta-se uma ligação com continuidades em betão armado de vigas pré-
fabricadas do projecto do SATUOeiras com uma variação local de altura e com betonagem
in situ da ligação e da parte superior da viga em todo o comprimento da armadura
longitudinal principal. Neste caso a questão de ligação de betão de idades diferentes coloca-
se longitudinal e transversalmente.
Finalmente na figura 12 apresenta-se o aspecto final daquela obra com uma carnagem
lateral que assegura uma inserção estética, com a geometria dos pilares e no seu conjunto,
muito favorável.
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Figura 10 – Ligação com continuidade em betão armado entre vigas pré-fabricadas no SATUOeiras
POST-TENSION CABLES
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Figura 12 – Aspecto final de um troço do Viaduto do SATUO com a carnagem bem inserida com a
geometria dos pilares
O recobrimento nominal deve ser o valor especificado nos desenhos. É definido como um
recobrimento mínimo, cmin (ver 4.4.1.2), mais uma margem de cálculo para as tolerâncias de
execução, ∆cdev (ver 4.4.1.3):
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2.2.1 Recobrimento mínimo Cmin (§4.4.2 do EC2)
Requisito de aderência
*: Se a máxima dimensão do agregado for superior a 32 mm, cmin,b deve ser aumentado de 5 mm.
10 mm ≥ ∆cdev ≥ 5 mm
A tensão tangencial nas juntas de betonagens em diferentes datas deve, além dos requisitos
de verificação ao esforço transverso, satisfazer também o seguinte:
vEdi ≤ vRdi
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vEdi = β VEd / (z bi)
em que:
em que:
σn tensão devida ao esforço normal exterior mínimo na junta, que pode actuar
simultaneamente com o esforço transverso, positivo se de compressão, com σn < 0,6
fcd, e negativo se de tracção. Quando σn é de tracção, c fctd deve ser considerado igual
a 0.
ρ = As / Ai
bi
bi
bi
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As área da secção de armaduras que atravessa a junta incluindo a das armaduras de
esforço transverso (caso existam), com amarração adequada de ambos os lados da junta.
Ai área da junta
α definido na Figura 6.9 e deve ser limitado de modo que 45° ≤ α ≤ 90°
45 ≤ α ≤ 90
h2 ≤ 10 d N Ed
C
A
α
V Ed
d 5 mm
h1 ≤ 10 d V Ed
B C
≤ 30
NOTA: É de referir que a expressão de VRdi se fundamenta num mecanismo de atrito com
coeficientes, µ, entre os agregados por efeito de uma compressão perpendicular à
superfície devido a uma eventual componente exterior, σN, e à componente de
equilíbrio da força de tracção mobilizada nas armaduras, ρ fyd sen α (ver figura 14).
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No caso em que a junta possa ficar significativamente fissurada, c deve ser considerado
igual a 0 para juntas lisas e rugosas e igual a 0,5 para juntas indentadas. Por outro lado, sob
acções dinâmicas ou que envolvam fadiga, os valores de c devem ser reduzidos de metade.
c fctd + µ σ n
a) b)
Figura 16 – Armadura de resistência ao corte da ligação tipo de uma viga pré-fabricada com a laje
superior (a) e tensões do modelo global de esforço transverso vendo-se que a componente vertical
das compressões contribui para a compressão ao longo da junta (b)
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do comportamento global da viga, impor uma componente de compressão axial à superfície
da junta.
Para a transferência de esforços transversos na interface entre dois betões, por exemplo,
entre um elemento pré-fabricado e betão colocado in situ, ver ponto 2.3.
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2.5.2 Ligações que transmitem esforços de flexão ou de tracção (§10.9.4.5 do EC2)
A armadura deve ser contínua através da ligação e ser amarrada nos elementos adjacentes.
É interessante verificar que a expressão da resistência por efeito de ferrolho, Du, dada pela
expressão seguinte, é equivalente à da resistencia de uma estaca num solo coesico (ver
figura 19):
( )
Du = 1.35 ⋅ 1 + 9 ⋅ ε 2 − 3 ⋅ ε ⋅ d b2 ⋅ fsy ⋅ fcc ⋅ 1 −
σs
fsy
com ε=
e
db
f
⋅ cc
fsy
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Figura 17 – Acção do mecanismo de interbloqueamento de inertes
Figura 18 – Rotura por esmagamento do betão na vizinhança da armadura e cedência do aço por
flexão
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σs
Na expressão anterior é de salientar que o termo 1 - f tem em consideração que se a
sy
armadura está a ser mobilizada por um outro efeito, por exemplo uma tracção aplicada à
secção, é reduzida a sua participação como componente de resistência ao corte.
Para poder avaliar melhor as características da influência da flexão no corte das juntas e
tentar dar uma resposta mais fundamentada e quantificada a estas questões, foi
desenvolvido um trabalho experimental que é apresentado e justificadado no ponto seguinte.
Os modelos preparados para serem ensaiados consistiram em duas vigas com 3.00m de
vão, de secção em I, com um apoio simples e outro simulando uma situação de
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continuidade, sujeitas a uma carga concentrada P aplicada a uma distância tal, que os
esforços transversos fossem aproximadamente iguais nos dois apoios. O troço central da
viga foi pré-fabricado e ligado aos apoios por intermédio de troços betonados em segunda
fase (Figura 20 e 21).
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O dispositivo experimental utilizado é apresentado nas figuras 22 e 23.
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Figura 24 – Alçado das armaduras longitudinais de todas as vigas e dos estribos das vigas V1P e V1REF
Figura 25 – Secções Transversais de todas as vigas e edos estribos das vigas V1P e V1REF
Armaduras de Flexão
- )
Apoio de Continuidade (Mmáx 4φ12+6φ8+2φ6 8,1 4φ6 1,1
+
Aplicação da Carga (Mmáx.) 4φ6 1,1 4φ16+4φ12+4φ10 15,7
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As vigas diferenciam-se pela quantidade de armadura transversal e pelo facto de terem ou
não juntas de betonagem (ver quadro 2).
Juntas Estribos
500
■ D1 (V1P)
400 ■ D1 (V1REF)
Força C1 (kN)
300
200
100
0
0 2 4 6 8 10
Deslocamentos (mm)
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500
■ L8 (V1P)
■ L8 (V1REF)
400
… εy
Força C1 (kN)
300
200
100
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
Extensões (1/1000)
500
■ L3 (V1P)
■ L3 (V1REF)
400 … εy
Força C1 (kN)
300
200
100
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
Extensões (1/1000)
O tipo de rotura verificado nestes dois ensaios foi por esforço transverso com rotura dos
estribos (ver figura 29), sem qualquer influência de qualquer das juntas.
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Figura 29 – Colapso da viga V1REF no tramo do lado esquerdo em tudo semelhante à da viga V1P
Verificou-se, então, nestes dois ensaios, que o comportamento foi em tudo semelhante, em
termos de capacidade resistente, modo de rotura e até do comportamento em serviço. Por
outro lado, a resistência ao corte, dada pela expressão regulamentar ao longo da superfície
da junta, só é justificável considerando a participação da armadura traccionada ou pela
compressão (de igual valor àquela) devido à flexão.
25/41
800
700
600
Força C1 (kN)
500
■ D1 (V2P)
■ D1 (V2REF)
400
300
200
100
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Extensões (1/1000)
O aspecto da fendilhação na viga V2P, é apresentado nas figuras 31 e 32 na zona das juntas
junto ao apoio de continuidade e no apoio simples, respectivamente. É interessante notar a
fenda vertical ao longo da junta na figura 31 que mostra que o aspecto geral da fendilhação
foi afectado pela menor resistencia do betão ao longo da junta.
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Junta B
48º
33º
f1 17º
f2
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Figura 34 – Modelo de superfície de rotura verificada na viga V2P
600
480
VRm (kN)
360
120
VZC (kN)
0
0 5 10 15 20 25
εy εs (‰)
Figura 35 – Simulação teórica de evolução de resistência de corte da zona comprimida VZC, do efeito
de ferrolho e interbloqueamento de inertes VF+I e total VRm, em particular a partir da cedência da
armadura longitudinal
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4. Comportamento à Flexão
O dimensionamento das estruturas à flexão com elementos pré-fabricados deve seguir os
critérios gerais de obras totalmente betonadas in situ. No entanto, deve ter-se em atenção
que o método construtivo influencia o comportamento da obra e, consequentemente, os
modelos de cálculo que o projectista deve adoptar.
definida com frequência a expressão seguinte, onde S1 representa os esforços logo após
corresponde aos esforços a tempo infinito após redistribuição por acção da fluência:
ϕ
S∞ = S1 +
1 + χϕ (S 2 - S1 ) ; χ ≅ 0.7 a 0.9
ϕ
σ∞ = σ1 +
1 + χϕ (σ
2 - σ1 )
Em relação a esta formulação havia algumas questões que se colocavam tais como:
O estudo desenvolvido deu resposta a estas questões e serviu para comparar critérios de
dimensionamento conforme se resume seguidamente.
No trabalho realizado foi desenvolvida uma metodologia que propõe uma reformulação do
coeficiente acima referido e que torna a avaliação mais rigorosa, válida para situações de
alteração da secção transversal (Figura 36a), das condições de continuidade estrutural
(Figura 36b) ou ambas.
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Secção Inicial
p
Estrutura Inicial
Secção final p
Estrutura Final
a)
b)
Figura 36 – Alteração da secção estrutural (a) e das condições do sistema continuidade estrutural (b)
Assim, o sistema estrutural evolui sendo composto no início por uma viga pré-esforçada pré-
moldada (elemento primário), colocada em obra de forma simplesmente apoiada, a qual
constitui o sistema estrutural a tempo zero (figura 37).
Elemento primário p
secção 1
A colocação do betão complementar conduz a que, após realizada a presa deste elemento,
a secção transversal do sistema estrutural evolutivo seja alterada, passando o elemento
primário e complementar a trabalhar em conjunto.
Também as condições de apoio do sistema estrutural podem, nesta fase, ir sendo alteradas
quer por sistemas de ligação das vigas (ver figura 8), quer pela betonagem de elementos
complementares sobre os apoios que restrinjam a liberdade de rotação destes.
O sistema estrutural 1 pode ser diferente para cada acção sendo definido como aquele
existente a quando da aplicação dessa mesma carga. Por exemplo na fase de colocação de
pré-lajes sobre as vigas pré-fabricadas o sistema 1 é coincidente com o sistema estrutural
inicial (figura 37).
Ao sistema estrutural que caracteriza a estrutura após presa de todo o betão do tabuleiro
designa-se por sistema estrutural 2 e é esquematicamente apresentado na Figura 38.
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Elemento
complementar
Elemento primário p
secção 2
Pelo princípio da sobreposição de efeitos, a análise das várias acções pode ser efectuada
de forma independente sendo os seus resultados adicionados para obtenção do resultado
final.
Dado o elemento primário ser de uma forma genérica pré-esforçado, os efeitos desse pré-
esforço terão de ser tidos em conta ao longo de toda a vida do sistema estrutural evolutivo,
devendo ser considerados nos sistemas estruturais 1 e 2.
∆ϕ1
M∞,j = Mj,1 +
[1+(χϕ)1]ef (M j,2 - Mj,1 )
∆ϕ1
σ∞,j = σ1,j +
[1+(χϕ)1]ef (σ2,j - σ1,j )
1 = (1 + ϕ ) 1 + ∆ϕ 1
R∞ 1,0
R1 j1
R2
δ∞ = (1 + ϕ1,0) δ1 + ∆ϕ1 δ2
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Refira-se que o índice j, corresponde a cada acção devendo os seus efeitos ser calculadas
nos sistemas 1 e 2, depois ponderadas pelas expressões indicadas e finalmente somados.
E1,t0
[1+(χϕ)1]ef = [1+χ1(∞, t1) . ϕ1(∞, t1)] . E
1,t1
5. Estudo Analítico
A metodologia desenvolvida foi aplicada a um caso de uma ponte já projectada e executada
e representada em alçado e corte na figura 7.
Fase 3: Betonagem da laje numa faixa de 6.00 m para cada lado dos apoios
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Como é conhecido a dispensa dos cordões de pré-esforço por pré-tensão pode ser regulado
pela introdução de baínhas de PVC com comprimentos maiores ou menores a partir das
extremidades (ver figura 40)
yi
Na figura 41 representam-se a soma das tensões calculadas nos sistemas 1 e 2 para todas
as acções que actuam antes de finalizada a estrutura, relembrando-se que o sistema
estrutural 1 pode ser diferente para cada acção. Assim, neste caso na fase de construção de
parte do tabuleiro sobre os apoios a estrutura inicial é a das vigas isoladas contínuas ao
passo que para o peso próprio das vigas e do pré-esforço é um modelo simplesmente
apoiado.
É de notar naquela figura que o valor das tensões a tempo infinito se encontra entre a soma
dos efeitos das acções nos sistemas estruturais 1 e no sistema final (sistema 2).
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Tensões Vi (kPa)
(cargas permanentes e pré-esforço inicial)
5000 fctm = 3800
-5000
tensão Vi (kPa)
-10000
-15000
-20000
x [m]
Apoios SE1 SE2 tinf fctm
Tensões Vi (kPa)
-5000
tensão Vi (kPa)
-10000
-15000
-20000
x [m]
Apoios t1 - min t1 - max Tinf - min Tinf - max fctm
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Momentos (kNm)
x [m]
-15000
-10000
-5000
5000
10000
15000
20000
Com o objectivo de analisar a influência, por um lado, das características do betão e, por
outro lado, avaliar da possibilidade de optimização do traçado de cabos procedeu-se a duas
análises complementares:
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Nº de cordões de pré-esforço efectivo
70
60
50
40
N
30
20
10
P0,eff,med
N
P0max
Análise Base,
39 92%
endurecimento rápido
Análise A 36 70%
Análise Base,
58 91%
endurecimento rápido
Análise A 52 67%
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Tensões Vi (kPa)
-5000
tensão Vi (kPa)
-10000
-15000
-20000
x [m]
Apoios Análise A - min Análise Base (endur. rápido) - min Análise A - max Análise Base (endur. rápido) - max fctm
Tensões Vi (kPa)
6000
fctm = 3800
4000
2000
-2000
-4000
-6000
-8000
-10000
x [m]
Apoios t1 - min t1 - max tinf - min tinf - max fctm
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5.2 Influência do processo construtivo
Fase 4: Betonagem da laje numa faixa de 6.00 m para cada lado dos apoios
Análise C
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Sistema estrutural longitudinal Secção no vão Secção no apoio
Análise D
80
70
60
50
40
N
30
20
10
Apoios Projecto original Análise Base com Endurecimento Rápido Análise A Análise C Análise D
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A distribuição de tensões obtidos, após o processo de optimização, para os casos de
adopção dos processo de construção C e D são apresentadas, respectivamente, nas figuras
49 e 50. De referir que se asseguram critérios de dimensionamento equivalentes.
Tensões Vi (kPa)
6000
fctm = 3800
4000
2000
0
0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00
-2000
-4000
-6000
-8000
x [m]
Apoios t1 - min t1 - max tinf - min tinf - max fctm
Tensões Vi (kPa)
6000
fctm = 3800
4000
2000
0
0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00
-2000
-4000
-6000
-8000
x [m]
Apoios t1 - min t1 - max tinf - min tinf - max fctm
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Finalmente no quadro 4 apresentam-se o número de cordões necessários para cada solução
e as características do diagrama de dispensas adoptado para os cordões de pré-tensão.
P0,eff,med
N
P0max
Análise A 36 70%
Vão de 26,0m
Análise C 38 69%
Análise D 42 77%
Análise A 52 67%
Vão de 35,0m
Análise C 58 67%
Análise D 70 76%
Referências:
Eurocode 2: Design of Concrete Structures – Part 1: General Rules and Rules for Buildings;
Comité Européen de Normalisation; prEN 1992-1-1; 2002
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