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– S.O.M. –
ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
Trabalhos acadêmicos, projetos de pesquisa, monografias, dissertações, teses,
conforme a ABNT e especificações da Faculdade Jesuíta
Volume 2
4a edição revista e atualizada
Belo Horizonte
2019
Reitor: Prof. Dr. Geraldo Luiz De Mori SJ
Diretor do Departamento de Filosofia: Prof. Dr. Elton Vitoriano Ribeiro SJ
Diretor do Departamento de Teologia: Prof. Dr. Jaldemir Vitório SJ
Coordenador central de Pós-Graduação: Prof. Dr. Geraldo Luiz De Mori SJ
Diretor da Biblioteca Pe. Vaz (FAJE): Prof. Dr. Paulo César Barros SJ
Coordenadora da Biblioteca: Vanda Lúcia Abreu Bettio
Organização: Profa. Dra. Aparecida Maria de Vasconcelos
2 CITAÇÕES ...........................................................................................................12
2.1 CITAÇÃO DIRETA (TEXTUAL) ..........................................................................12
2.2 CITAÇÕES CURTAS .........................................................................................12
2.2.1 CITAÇÕES LONGAS ......................................................................................13
2.3 CITAÇÃO INDIRETA (LIVRE) ............................................................................13
REFERÊNCIAS ............................................................................................................70
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APRESENTAÇÃO
Maio de 2019
1
1 GUIA RÁPIDO DAS FORMATAÇÕES MAIS UTILIZADAS
1.2.1 Fonte
1.2.2 Espaçamentos
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Exemplo:
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1.2.3 Parágrafo
1.4 Sumário
O sumário é a enumeração, numa mesma lista, das divisões, seções e outras partes
da obra acadêmica, na mesma ordem e grafia em que o conteúdo se encontra no texto
do trabalho.
O título contendo apenas a palavra Sumário deverá estar centralizado e com o mesmo
tipo de fonte utilizado na redação do trabalho.
Os números indicativos das seções que compõem o sumário devem ser alinhados à
esquerda.
Os títulos e, se houver, subtítulos sucedem os números indicativos das seções.
Recomenda-se que sejam alinhados pela margem do título mais extenso. Isso vale
inclusive para elementos pós-textuais.
Constam no Sumário somente os elementos textuais (introdução, cada capítulo,
conclusão) e os pós-textuais (referências, apêndices, anexos, índices).
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Exemplo:
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1.5 Paginação
A contagem das páginas começa pela folha de rosto. As folhas pré-textuais (isto é,
todas as partes que vêm antes da introdução, como folha de rosto, agradecimentos,
resumo, sumário) são apenas contadas, porém não são numeradas. A numeração
deve ser exibida só a partir da Introdução, em algarismos arábicos. Os números de
página devem ser postos no canto superior direito da folha.
1.6 Impressão
1.7 Ênfases
Para enfatizar palavras, expressões ou trechos no texto de sua autoria, deve ser
adotado itálico ou negrito, mas não sublinhado.
Exemplo:
Ser e vida são uma dádiva que ao ser recebida se transforma em fazer próprio.
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2
2 CITAÇÕES
“As citações são trechos transcritos [...] retirados das publicações consultadas para
[...] o trabalho. São introduzidas no texto com o propósito de esclarecer ou
complementar as ideias do autor. A fonte de onde foi extraída a informação deve ser
citada obrigatoriamente” (FRANÇA; VASCONCELLOS, 2014, p. 136).
Tal indicação obrigatória da fonte (a referência) dever ser feita ou dentro do texto
principal (para trabalhos dos diversos cursos, monografia de bacharelado e
artigos científicos), ou em nota de rodapé (para dissertações e teses). Isso será
visto mais pormenorizadamente no tópico 4 (“Apresentação de referências”).
Ao citar textos em língua estrangeira, convém apresentar no corpo do texto a
tradução (textual ou livre) e, em nota de rodapé, colocar a transcrição no idioma do
documento original consultado (que pode ser uma tradução confiável, p.ex. do chinês
para o inglês). A inserção da tradução no texto aumenta a legibilidade e demonstra a
compreensão do conteúdo. A presença do texto na língua original em nota de rodapé
é para o leitor conferir a pertinência e exatidão da tradução. Pede-se sintetizar a
citação colocando, se necessário, colchetes p/ simplificar o texto traduzido.
Há dois tipos de citações: citação direta (textual, ipsis litteris) e citação indireta (livre).
As citações “de até três linhas” são inseridas no texto principal entre aspas duplas.
As aspas simples indicam uma citação que estava presente (com aspas duplas) no
texto original daquela citação. Assim, “as aspas duplas que eventualmente ocorrerem
dentro da citação são substituídas por aspas simples” (FRANÇA; VASCONCELLOS,
2014, p. 137; VADE-MÉCUM, 2012, p. 12).
Exemplo:
“Para ele (Jesus) é a fé que salva: ‘Tua fé te salvou’. Quanto ao encontro com Deus, ele
se dá no terreno da acolhida do outro” (FOSSION, 2015, p. 83).
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2.2.1 Citações longas
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3
3 REFERÊNCIAS: INDICAÇÕES GERAIS
Num trabalho acadêmico, o termo referência pode ter dois significados. Primeiro, ele
pode significar a indicação específica de uma obra individual que é fonte de onde se
retira uma citação. Segundo, o termo no plural (referências) pode designar toda
aquela lista de obras citadas que aparece no final do trabalho.
Uma referência (nos dois sentidos acima) reporta-se a textos que podem ser de
diversas categorias: artigos de periódicos, livros da Sagrada Escritura, livros
acadêmicos, documentos eletrônicos, etc.
Mas para que serve uma referência? Numa obra acadêmica ela é elemento
fundamental. A referência serve para que o leitor identifique a fonte da citação. Na
lista final das referências, a obra em questão deve aparecer com todos os dados
essenciais à sua identificação clara e precisa, para que o leitor que não conhece a
obra tenha todos os dados necessários para localizá-la e comprovar a citação que foi
feita pelo autor. Da lista final de referências, contudo, devem ser excluídas
informações suplementares desnecessárias para tal localização, tais como título
original ou tradutor.
O modo de fazer referência é diferente de acordo com a categoria do trabalho. Há uma
maneira a ser empregada em trabalhos dos diversos cursos, projetos, TCCs
(monografias de bacharelado) e artigos, e outra a ser utilizada em dissertações de
mestrado e teses de doutorado.
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Ao se utilizar o sistema autor-data no texto principal, deve-se colocar a referência
completa daquela obra na lista final de referências bibliográficas.
Exemplos:
No texto principal:
Segundo McBrien (2000, p. 393) “João Paulo II considerou sua eleição para papa
providencial, uma compensação pelos sofrimentos dos poloneses durante o século XIX
e depois sob os nazistas e os comunistas no século XX”.
Na lista de referências aparecerá o título completo:
MCBRIEN, Richard P. Os papas: de São Pedro a João Paulo II. São Paulo: Loyola,
2000.
No texto principal:
Ambas as funções constituem poder para a ação e formam a dupla face do desejo: “a
emoção é o desejo enquanto vida e o hábito enquanto estrutura” (CASAROTTI, 2008,
p. 266).
Na lista de referências aparecerá assim:
CASAROTTI, Eduardo. Paul Ricœur: una antropología del hombre capaz. Córdoba:
EDUCC, 2008.
No texto principal:
“A humanidade não é o universo: como poderia prescindir de valores comuns? O
homem não é um átomo: é um ser vivo, é um ser racional, é um ser sociável; como
poderia prescindir a moral?.” (COMTE-SPONVILLE; FERRY, 1999, p. 37).
Na lista de referências aparecerá o título completo:
COMTE-SPONVILLE, André; FERRY, Luc. A sabedoria dos modernos: dez questões
para o nosso tempo. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Para dissertações e teses as referências são feitas em notas de rodapé. Nesse caso
há duas opções que servem para referir qualquer tipo de obra escrita, seja ela em
papel ou em formato digital (livros, capítulos, verbetes, artigos, etc.). Podem ser
utilizados o sistema autor-data ou o sistema autor-título, sempre indicando em
seguida a página referida:
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SOBRENOME AUTOR + título da publicação abreviado + página consultada
Exemplo: McGRATH, Inventing the universe, p. 45.
Todo trabalho acadêmico poderá ter notas de rodapé. Elas são indispensáveis em
TCCs (monografias de bacharelado), dissertações de mestrado e teses de doutorado.
“As notas de rodapé destinam-se a prestar esclarecimentos [...] que não devem ser
incluídos no texto, para não interromper a sequência lógica da leitura. [...]. As notas
se localizam na margem inferior da mesma página onde ocorre a chamada numérica
recebida no texto” (FRANÇA; VASCONCELLOS, 2014, p. 150-151).
Em dissertações e teses, a cada novo capítulo a numeração das notas de rodapé deve
recomeçar de “1” (um). As notas de rodapé distinguem-se em dois tipos: de referência
e de explicação.
São as notas que indicam fontes bibliográficas e que permitem ao leitor identificar de
onde aquilo foi retirado. Nas notas de rodapé também podem ser incluídas a
transcrição na língua original de uma citação traduzida no texto principal. Essa
transcrição em nota de rodapé de um texto na língua original é altamente
recomendável em dissertações e teses. Isso permite ao leitor comprovar que o autor
do trabalho realmente entendeu o que aparece ali escrito. Nesse caso limite-se o mais
possível a extensão da citação direta, colocando-se apenas o essencial.
São comentários e/ou explicações pessoais, ou orientações para leitura, etc., feitas
pelo autor do trabalho, mas que sobrecarregariam ou tirariam o foco caso fossem
postas no texto principal.
De acordo com a ABNT, quando se referencia uma obra pela primeira vez em nota de
rodapé, a referência vem com todos os dados bibliográficos obrigatórios. Porém, nas
referências posteriores, aparecem apenas os dados essenciais, seguidos da página ou
páginas que se reportam à referência em questão.
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Exemplo:
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4
4 REFERÊNCIAS: OS ELEMENTOS COMPONENTES
Na maioria das vezes uma entrada tem um ou mais autores pessoais. Nesse caso
inicia-se a entrada pelo sobrenome do autor em maiúsculas, seguido do prenome,
abreviado ou não.
Para autores oriundos de tradições que assim o fazem (que representam a maioria
das vezes), havendo mais de um sobrenome é o último que inicia a entrada. Para
autores de tradição hispanófona, o primeiro sobrenome é o que inicia a entrada, e o
segundo pode ou não ser omitido. Alguns autores (sobretudo aqueles com
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reconhecimento internacional) padronizam a união de seus dois sobrenomes com um
hífen, o que deve ser respeitado ao se fazer a referência.
Deve-se adotar em todas referências o mesmo padrão para a apresentação dos
prenomes. Ou o prenome é escrito por extenso em todas as entradas, ou vem
empregada somente a inicial do prenome em todas elas.
Alguns prenomes parecem sobrenomes, mas devem ser tratados como prenomes
mesmo assim.
a) Um só autor
Exemplos:
VAZ, Henrique C. de Lima.
BOFF, Leonardo.
BOFF, L.
MARCONI, Marina de Andrade.
BAENA BUSTAMANTE, Gustavo.
BAENA, Gustavo.
HERCULANO-HOUZEL, Suzana.
SOARES, Afonso Ligório.
BRANDÃO, Ignácio de Loyola.
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● Sobrenomes compostos de nobreza
São tratados como um só sobrenome.
Exemplo:
AMAT DE GRAVESON, Ignace.
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4.1.2 Entrada por autor-entidade
Não raro quem aparece assumindo a autoria de uma obra é uma entidade, ao invés
de pessoas físicas. Tal entidade deve aparecer na referência como autora da obra.
c) Entidade pública
Quando a entidade é de natureza pública, seu nome é precedido pelo órgão superior
ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence.
Exemplo:
BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Departamento...
IBGE. Centro de Serviços Gráficos
BELO HORIZONTE. Prefeitura Municipal.
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4.1.3 Entrada pelo título
Há obras que não apresentam seu autor. Nesse caso, o que aparece em maiúscula é
a primeira palavra (sem contar artigos definidos ou indefinidos, nem numerais) do
título. Nesse caso, tal título não aparece em itálico.
Os livros da Bíblia sempre têm a entrada pelo título do livro, ainda que o nome do
autor seja o próprio título do livro, ou conste no título. Numa entrada dessas nunca
se coloca o nome do hagiógrafo (Mateus, Marcos, Paulo, Tiago, etc.) na posição de
autor. Utiliza-se a grafia com a qual o título do livro aparece na versão da Bíblia que
foi utilizada (JUDITE, ou LIVRO de Judite). Se o título do livro bíblico tiver número,
deve ser empregada a grafia com a qual este aparece na obra (1A CARTA de João, ou
PRIMEIRA Carta de João). Depois do título do livro é que se coloca, do modo
costumeiro, a referência da versão da Bíblia que foi empregada.
Exemplos:
RELIGIÃO e Cristianismo: manual de cultura religiosa. 2.ed. Porto Alegre: Instituto
de Teologia e Ciências Religiosas – PUCRS, 1977.
BÍBLIA de Jerusalém. 11.ed. São Paulo: Paulus, 2016.
LIVRO de Judite. In: Bíblia Sagrada. 18.ed. Brasília: CNBB; São Paulo: Canção Nova,
2017. p. 546-562.
ISAÍAS. In: Bíblia de Jerusalém. 11.ed. São Paulo: Paulus, 2016. p. 1254-1361.
APOCALIPSE. In: Bíblia de Jerusalém. 11.ed. São Paulo: Paulus, 2016. p. 2142-2168.
EVANGELHO segundo Marcos. In: Bíblia Sagrada. 18.ed. Brasília: CNBB; São Paulo:
Canção Nova, 2017. p. 1242-1266.
1A CARTA de João. In: Bíblia Sagrada. 18.ed. Brasília: CNBB; São Paulo: Canção
Nova, 2017. p. 1504-1509.
SEGUNDA Epístola aos Coríntios. In: Bíblia de Jerusalém. 11.ed. São Paulo: Paulus,
2016. p. 2017-2030.
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Exemplo:
NOTÍCIAS [da] Paróquia S. José, São Venceslau, SP.
4.3 Edição
4.5 Editora
“Havendo duas editoras, registram-se as duas com seus respectivos locais; mais de
duas, apenas a primeira ou a de maior destaque deverá ser indicada. Sendo as duas
editoras do mesmo local, registram-se as duas separadas por dois pontos ou como
figurar no documento” (Ibid., p.166).
Exemplo:
Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Atlas
Rio de Janeiro: EDUERJ: Contraponto
Brasília: UNB/Imprensa Oficial
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4.6 Data
A indicação da data é um elemento essencial; nunca deve faltar. Se a data não estiver
disponível na obra, na entrada deve ser fornecida pelo menos uma data aproximada
entre colchetes, como no exemplo em seguida:
[1957 ou 1958]: um ano ou outro
[1981?] para data provável
[1978] data certa, obtida através de pesquisa em outras fontes
[entre 1914 e 1918] intervalos menores de 20 anos
[197-] para década certa
[197-?] para década provável
[18--] para século certo
[18-?] para século provável
Caso o livro faça parte de uma coleção, o nome desta aparece no final da referência
colocado entre parênteses.
Exemplo:
TEILHARD DE CHARDIN, Pierre. Le phénomène humain. Paris: Seuil, 1955. (Oeuvres
de Teilhard de Chardin, 1).
24
5
5 REFERÊNCIAS: ANÁLISE DE EXEMPLOS COMPLETOS
Exemplo:
LIBANIO, João Batista. Introdução à vida intelectual. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2001.
(Humanística, 1).
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5.3 Referências em sequência a diversas obras do mesmo autor
(Atenção: o que vai dentro dos parênteses são notas referentes a coleção ou série).
Exemplo:
LIBANIO, João Batista; MURAD, Afonso. Introdução à Teologia: perfil, enfoques,
tarefas. 9.ed. São Paulo: Loyola, 2014.
Como deveria ficar uma citação da obra acima, por exemplo da página 10, que faço
no texto do meu trabalho utilizando o sistema autor-data?
Exemplo:
(LIBANIO; MURAD, 2014, p. 10).
Exemplo:
BARBAGLIO, Giuseppe; FABRIS, Rinaldo; MAGGIONI, Bruno. Os Evangelhos (I):
Mateus e Marcos. São Paulo: Loyola, 1990. (Bíblica Loyola, 1).
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No exemplo acima, os diversos elementos têm os seguintes significados:
SOBRENOME, Título Obra Subtítulo Imprenta Coleção
Nome (em itálico) (sem itálico)
BARBAGLIO, G.;
Os Evangelhos (I): Mateus e Marcos. São Paulo: Loyola, (Bíblica Loyola, 1).
FABRIS, R.;
1990.
MAGGIONI, B.
Exemplo:
BECKER, Fernando et al. Apresentação de trabalhos escolares. 6.ed. Porto Alegre:
Prodil,1982.
● Em obras de entidade, a entrada, de modo geral, é pelo seu próprio nome, por
extenso.
Exemplos:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
PONTIFÍCIA COMISSÃO BÍBLICA. Inspiração e verdade da Sagrada Escritura: a
palavra que vem de Deus e fala de Deus para a salvação do mundo. São Paulo:
Paulinas, 2014.
Exemplos:
NASCIMENTO, Fernando; SALLES, Valter (Orgs.). Paul Ricoeur: ética, identidade e
reconhecimento. São Paulo: Loyola; Rio de Janeiro: PUC Rio, 2013.
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DUFFY, Kathleen (Ed.). Rediscovering Teilhard’s Fire. Philadelphia: Saint Joseph’s
University Press, 2010.
Um mesmo autor pode escrever uma obra de título único que se subdivide em mais
de um volume.
Exemplos:
GESCHÉ, Adolphe. Dieu pour penser. 2e éd. Paris: Cerf, 2001-2007. 7 v.
______. Dieu pour penser: Dieu. 2e éd. Paris: Cerf, 2001. v. 3.
“7 v.” quer dizer que a obra de vários volumes está sendo referenciada como um todo.
“v. 3.” quer dizer que apenas o volume 3 que eu consultei está sendo referenciado.
(Atenção: não coloque aspas em nenhum título, a não ser que no sumário do livro o
título do artigo esteja destacado).
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● Volume de uma obra em diversos volumes de autores diferentes
Exemplo:
WIEDERKEHR, Dietrich. Cristologia sistemática. In: FEINER, Johannes; LÖHRER,
Magnus. Mysterium salutis: compêndio de dogmática histórico-salvífica. Petrópolis:
Vozes, 1973. v. III/3. 2.
- Partes das quais o nome do autor aparece também como responsável por toda a
obra:
FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. In: FREUD, Sigmund. Obras
psicológicas. Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 21.
BUYST, Ione. Celebrar é preciso. In: BUYST, Ione; SILVA, José Ariovaldo da. O
mistério celebrado: memória e compromisso I. São Paulo: Paulinas; Valencia: Siquem,
2003. p.11-24.
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Nos exemplos acima, os diversos elementos têm os seguintes significados:
Autor da Título Autoria Obra (tít. + imprenta) Parte Obs.
secção
FREUD, O mal-estar na In: FREUD, Obras psicológicas. Rio de Janeiro: v. 21.
Sigmund civilização. Sigmund Imago, 1996.
BUYST, Celebrar é In: BUYST, Ione; O mistério celebrado: memória e p.11-
Ione preciso SILVA, José compromisso I. São Paulo: Paulinas; 24
Ariovaldo da Valencia: Siquem, 2003
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Exemplo:
VASCONCELOS, Aparecida Maria de. A extensão da cristogênese em Teilhard de
Chardin: “Omnia in ipso constant” (Cl 1,17). 2015. 331 p. Tese (Doutorado em
Teologia) – Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, Belo Horizonte, 2015.
Quando o primeiro exemplo acima for citado dentro do trabalho mediante o sistema
autor-data, a referência aparecerá apenas assim:
(VOIGT, 2002, p. 771)
31
Exemplo:
AMAZONÍA: nuevos caminos para la Iglesia y para una ecología integral. Documento
preparatorio del Sínodo de los Obispos para la Asamblea Especial sobre la Región
Panamazónica. Bollettino [della] Sala Stampa della Santa Sede, Vaticano, Viernes
06.08.2018. Disponível em:
<https://press.vatican.va/content/salastampa/es/bollettino/pubblico/2018/06/
08/panam.pdf>. Aceso em: 02 jan. 2019.
No texto principal, documentos eletrônicos que tenham autor, data e página podem
ser referidos como qualquer outra publicação. Caso contrário, a referência vai para
nota de rodapé. Muitas vezes os documentos eletrônicos não possuem número de
página. Nesses casos as referências feitas no texto principal devem apresentar a
indicação “não paginado”.
Se o documento eletrônico for acessível mediante um link, na lista final de referências
deve ser acrescentada a URL que permite tal acesso. Deve ser indicada também a
data em que foi feito o último acesso via internet, pois frequentemente os materiais
disponibilizados on-line não estão ali em caráter permanente, mas sim de maneira
efêmera ou transitória.
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● Homepage institucional:
Exemplo:
CIVITAS. Coordenação de Simão Pedro P. Marinho. Desenvolvido pela Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais, 1995-1998. Apresenta textos sobre
urbanismo e desenvolvimento de cidades. Disponível em: <http//
www.gcs.net.com.br/oamis/civitas>. Acesso em: 27 nov. 1998.
● Mensagem eletrônica:
Exemplo:
BARROCA, Marta (barroca@ufmg.br). Versão eletrônica de manuais [mensagem
pessoal]. Mensagem recebida por biblio@ufmg.br em 12 set. 2002.
EDITORA UFMG. Setor de Marketing. (editora@ufmg.br). Lançamento do livro “Os
sons do rosário”, de Glaura Lucas [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por
junialfranca@ufmg.br em 28 nov. 2002.
● Arquivo em disco:
Exemplo:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc: normas
para apresentação de trabalhos. Curitiba, 7 mar. 1998. 5 disquetes 3½”, Word for
Windows 7.0.
5.17 Entrevistas
33
Entrevistas coletivas: quando várias pessoas são entrevistadas ao mesmo
tempo, a referência deve ter a entrada pelo nome do entrevistador.
Exemplo:
CASTELLO BRANCO, Lúcia. Encontro com escritoras portuguesas. Boletim do
Centro de Estudos Portugueses, Belo Horizonte, v. 13, n. 16, p. 103-114, jul./dez.
1993. Entrevista.
34
6
6 ABREVIATURAS E SIGLAS
35
CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
DCE - Encíclica de Bento XVI Deus Caritas est
DGAE - Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil
DV - Constituição Dogmática Dei Verbum
GS - Constituição Pastoral Gaudium et Spes
LG - Constituição Dogmática Lumen Gentium
NT – Novo Testamento
S. Th. - Suma Teológica
VS - Carta encíclica Veritatis Splendor
36
6.2 Livros e obras bíblicas
6.3 Periódicos
37
RIBLA Revista de Interpretação Bíblica Latino-americana, Petrópolis
RLAT Revista Latinoamericana de Teología, San Salvador
RThom Revue Thomiste, Toulouse
RTL Revue Théologique de Louvain
SalTer Sal Terrae, Madrid
ScTh ScriptaTheologica, Pamplona
SEDOC Serviço de Documentação, Petrópolis
Teoc Teocomunicação, Porto Alegre
ThX TheologicaXaveriana, Bogotá
TS Theological Studies, Milwaukee
ZKTh Zeitschrift für katholische Theologie, Innsbruck
39
LG Lumen Gentium, Concílio Vaticano II, Constituição dogmática sobre a
Igreja
SC Sacrosanctum Concilium, Concílio Vaticano II, Constituição sobre a
Sagrada Liturgia.
6.7 Entidades
APOCALIPSE. In: Bíblia de Jerusalém. 11.ed. São Paulo: Paulus, 2016. p. 2142-
2168.
40
BENTO XVI, Papa. Carta encíclica Deus caritas est. São Paulo: Paulinas, 2005.
BENTO XVI, Papa. Exortação apostólica pós-sinodal Verbum Domini. Roma: 2010.
Disponível em: <http://w2.vatican.va/content/benedict-
xvi/pt/apost_exhortations/documents/hf_ben-xvi_exh_20100930_verbum-
domini.html>. Acesso em: 10 mar. 2019.
BÍBLIA de Jerusalém. 11.ed. São Paulo: Paulus, 2016.
BÍBLIA Sagrada Africana: texto sagrado da Bíblia da Difusora Bíblica. Luanda
(Angola): Paulinas, [2004].
BÍBLIA Sagrada. 18.ed. Brasília: CNBB; São Paulo: Canção Nova, 2017.
BÍBLIA Sagrada: Antigo e Novo Testamento [...] por João Ferreira de Almeida. Ed.
rev. e atual. no Brasil. Rio de Janeiro: Sociedade Bíblica do Brasil, 1969.
BÍBLIA Sagrada: nova versão internacional. São Paulo: Sociedade Bíblica
Internacional, 2000.
BÍBLIA. Tradução Ecumênica. Nov. ed. rev. e corr. São Paulo: Paulinas: Loyola,
1995.
1A CARTA de João. In: Bíblia Sagrada. 18.ed. Brasília: CNBB; São Paulo: Canção
Nova, 2017. p. 1504-1509.
CARTA de Judas. In: Bíblia Sagrada. 18.ed. Brasília: CNBB; São Paulo: Canção
Nova, 2017. p. 1512-1513.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. 6.ed. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Paulinas:
Loyola, 1993.
CÓDIGO de Direito Canônico. São Paulo: Loyola, 2001.
COMISIÓN TEOLÓGICA INTERNACIONAL. Documentos 1969-1996: Veinticinco
años de servicio a la teología de la Iglesia. Madrid: BAC, 1998. (Biblioteca de
Autores cristianos, 587).
CONCÍLIO VATICANO II. Compêndio do Vaticano II: constituições, decretos e
declarações. 29.ed. Coordenação de Frederico Vier. Petrópolis: Vozes, 2000.
CONCÍLIO VATICANO II. Constituciones, decretos, declaraciones, documentos
pontifícios complementarios. Madrid: Editorial Católica, 1965. (Biblioteca de
Autores Cristianos, 252).
CONCÍLIO VATICANO II. Dei Verbum: constituição dogmática sobre a revelação
divina. 5.ed. São Paulo: Paulinas, 2000. (A Voz do Papa, 37).
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Campanha da Fraternidade
2019: texto-base. Brasília: CNBB, 2018.
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Comunidade de
comunidades: uma nova paróquia: a conversão pastoral da paróquia. 5.ed. São
Paulo: Paulus, 2015.
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Iniciação à vida cristã:
itinerário para formar discípulos missionários. 2.ed. Brasília: CNBB, 2018.
41
CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ. Carta aos bispos da Igreja Católica
sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais –homosexualitatis
problema. Roma, 1986. Disponível em: <www.vatican.va>. Acesso em: 26 dez. 2015.
CONGREGAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO CATÓLICA. Orientações para a utilização
das competências psicológicas na admissão e na formação dos candidatos ao
sacerdócio. Roma, 2007. Disponível em: <www.vatican.va>. Acesso em: 30 out.
2015.
CONSELHO EPISCOPAL LATINO-AMERICANO. A Igreja na atual transformação da
América Latina à luz do Concílio: conclusões da II Conferência Geral do Episcopado
Latino-Americano, Medellín, 1968. Petrópolis: Vozes, 1970.
CONSTITUCIÓN Pastoral Gaudium Spes sobre la Iglesia en el mundo actual. In:
CONCILIO VATICANO II. Constituciones, decretos, declaraciones, documentos
pontifícios complementarios. Madrid: Editorial Católica, 1965. p. 209-356.
(Biblioteca de los auctores cristianos, 252).
CONSTITUIÇÃO Dogmática Dei Verbum. In: CONCÍLIO VATICANO II. Compêndio
do Vaticano II: constituições, decretos e declarações. 29.ed. Coordenação de
Frederico Vier. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 124-147.
CONSTITUIÇÃO Dogmática Lumen Gentium. In: CONCÍLIO VATICANO II.
Compêndio do Vaticano II: constituições, decretos e declarações. 29.ed.
Coordenação de Frederico Vier. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 9-123.
DENZINGER, H. Compêndio dos símbolos, definições e declarações de fé e moral.
Traduzido com base na 40ª edição alemã (2005), aos cuidados de Peter
Hünermann, por José Marino Luz e Johan Konings. São Paulo: Paulinas/Loyola,
2007.
EPÍSTOLA aos Efésios. In: Bíblia de Jerusalém. 11.ed. São Paulo: Paulus, 2016. p.
2039-2047.
EVANGELHO segundo Marcos. In: Bíblia Sagrada. 18.ed. Brasília: CNBB; São
Paulo: Canção Nova, 2017. p. 1242-1266.
FRANCISCO, Papa. Carta encíclica Laudato Si´: sobre os cuidados com a casa
comum. Petrópolis: Vozes, 2015.
INTRODUÇÃO a Jeremias. In: Bíblia Sagrada. 18.ed. Brasília: CNBB; São Paulo:
Canção Nova, 2017. p. 969-970.
INTRODUÇÃO aos Profetas. In: Bíblia de Jerusalém. 11.ed. São Paulo, Paulus,
2016. p. 1230-1253.
ISAÍAS. In: Bíblia de Jerusalém. 11.ed. São Paulo: Paulus, 2016. p. 1254-1361.
JEREMIAS. In: Bíblia Sagrada. 18.ed. Brasília: CNBB; São Paulo: Canção Nova,
2017. p. 970-1033.
JOÃO PAULO II, Papa. Pronunciamentos do Papa no Brasil: textos apresentados
pela CNBB. Petrópolis: Vozes, 1980.
JOÃO PAULO II, Papa. Exortação apostólica pós-sinodal Christifidelis Laici. Roma:
1988. Disponível em: http://w2.vatican.va/content/john-paul-
ii/pt/apost_exhortations/documents/hf_jp-ii_exh_30121988_christifideles-
laici.html. Acesso em: 28 fev. 2019.
42
MISSAL ROMANO restaurado por decreto do Segundo Concílio Ecumênico
Vaticano Segundo [...]. Tradução portuguesa da 2ª edição típica realizada e
publicada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil com acréscimos
aprovados pela Santa Sé. 3.ed. São Paulo: Paulus; Petrópolis: Vozes, 1992.
PONTIFÍCIA COMISSÃO BÍBLICA. A interpretação da Bíblia na Igreja: discurso de
Sua Santidade Papa João Paulo II e documento da Pontifícia Comissão Bíblica.
8.ed. São Paulo: Paulus, 2009.
SEGUNDA Epístola aos Coríntios. In: Bíblia de Jerusalém. 11.ed. São Paulo:
Paulus, 2016. p. 2017-2030.
TOMÁS de Aquino. Suma Teológica: a fé, a esperança, a caridade, a prudência: II
seção da II parte, questões 1-56. São Paulo: Loyola, 2004. v.5.
VICARIATO EPISCOPAL PARA A AÇÃO PASTORAL DA ARQUIDIOCESE DE BELO
HORIZONTE. Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra: diretrizes da ação
evangelizadora da Arquidiocese de Belo Horizonte. Coordenação de Pe. Áureo
Nogueira de Freitas. Belo Horizonte: FUMARC, 2017.
43
7
7 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO
7.1 Capa
44
45
7.2 Folha de rosto
MONOGRAFIA
46
PROJETO DE PESQUISA
Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Teologia
[Filosofia] da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, como parte das
exigências para admissão ao Mestrado [ao Doutorado].
MONOGRAFIA
Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Juventude
[Espiritualidade Cristã e Orientação Espiritual] da Faculdade Jesuíta de
Filosofia e Teologia, como requisito parcial para obtenção do título de
Especialista em Teologia [Filosofia].
DISSERTAÇÃO
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia
[Teologia] da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, como requisito
parcial para obtenção do título de Mestre em Filosofia [Teologia].
TESE
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Teologia da Faculdade
Jesuíta de Filosofia e Teologia, como requisito parcial para obtenção do título
de Doutor em Teologia.
47
Graduação
48
Graduação
49
Pós-Graduação
50
Pós-Graduação
51
Pós-Graduação
52
Pós-Graduação
53
Pós-Graduação
54
Pós-Graduação
55
7.5 Resumo e palavras-chave ou descritores (NBR 6028)
RESUMO
Este artigo fornece uma visão de como abordar uma cristologia em perspectiva
descolonial. Tal tarefa supõe um “descentramento epistêmico” na doutrina e na
pregação. O tema da “descolonização epistemológica da teologia” tem chamado a
atenção devido ao apelo de se fazer uma outra teologia. Contudo, apesar de diversas
reflexões, no domínio cristológico percebe-se a carência de um estudo mais organizado
de como se dá aí o processo de descolonização. Nosso objetivo é, pois, investigar e
compreender como se constrói o caminho rumo a tal tarefa. A análise da proposta
compreende três abordagens: a “repatriação” da fé cristã ao seu berço
neotestamentário originário, pelo viés de uma inculturação da fé cristã no centro da
cultura helênica e na doutrina calcedoniana. A seguir, o modo de como entrar
descolonialmente na cristologia. Por fim, como se dá esse processo a nível das religiões.
Conclui-se que o irreformável, visitado criticamente e confrontado com os apelos do
momento, continua balizando as cristologias contemporâneas num exercício criativo,
descentrado de discursos totalitários, mas sempre apoiado no coração da fé cristã.
56
8
8 ORIENTAÇÕES E MODELO PARA PROJETO DE MONOGRAFIA
Antes de elaborar o projeto, o aluno deve ter estudado o tema, de modo a ter alguma
questão que queira aprofundar. Depois, fale com o professor que deseja ter como
orientador. É desejável que o aluno consulte na versão atual do “Ano Acadêmico” da
Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia a indicação das áreas, linhas e projetos de
pesquisa da Faculdade, com vista a adequar seu assunto a algum dos projetos
constantes ali.
57
III Breve resumo:
Explicar, em um texto com dimensões entre 5 a 10 linhas, o título e subtítulo de tal
modo que se perceba realmente o núcleo da questão.
IV Objetivos:
Principal: objeto central da pesquisa, a hipótese ou intuição a ser demonstrada.
Objetivos complementares ou secundários: que se deduzem do principal, o que a ele
se relacionam como complementares. Eles podem também estar relacionados com o
objeto a ser desenvolvido/demonstrado em cada capítulo.
V Método:
O método mais comum em Filosofia e Teologia é o da pesquisa bibliográfica.
VIII Cronograma:
Deve-se apresentar uma previsão das fases principais:
- Prazo para a pesquisa básica.
- Quando será a submissão do esquema detalhado a quem o orienta.
- Quando a primeira parte da redação será submetida a quem o orienta.
- Quando a redação final do conjunto será submetida a quem o orienta.
- A entrega na Secretaria, no prazo estabelecido.
Tamanho e apresentação
Um projeto de monografia deve ter no máximo duas páginas. O papel é A4, a letra
Times New Roman 12, espaçamento entre linhas 1,5. Veja o modelo em seguida:
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Modelo de Projeto de Monografia
PROJETO DE MONOGRAFIA
Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia
Aluno: José Maria da Silva
Belo Horizonte, 20 de agosto de 2019
A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO
SEGUNDO A “INTRODUÇÃO À TEOLOGIA” DE JOÃO BATISTA LIBANIO
Orientador:
Área de concentração:
Linha de pesquisa:
Projeto de Pesquisa:
Resumo
João Batista Libanio vê a Introdução à Teologia como z x c v b n m a q w e r t y u i
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g h k l. Consideramos enfim as críticas a esta concepção.
Objetivos
Objetivo geral: mostrar um exemplo claro de conceptualização da Teologia da
Libertação no ambiente brasileiro.
Objetivos específicos: conhecer melhor a história da Teologia e da pastoral no Brasil
nos decênios recentes.
Esquema provisório
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I: A discussão atual em torno da Teologia da Libertação
CAPÍTULO II: Análise do conceito de Teologia da libertação segundo a “Introdução
à Teologia” de J. B. Libanio
CAPÍTULO III: Reflexão sistemático-crítica
CONCLUSÃO
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Bibliografia básica
LIBANIO, João Batista. Introdução à Teologia: perfil, enfoques, tarefas. 9.ed. São
Paulo: Loyola, 2014.
PALACIO, Carlos. Deslocamentos da Teologia, mutações do cristianismo: a teologia
aos 40 anos do Vaticano II. São Paulo: Loyola, 2001. (CES, 12).
BOFF, Leonardo. Da libertação: o sentido teológico das libertações sócio-históricas.
2.ed. Petrópolis: Vozes, 1980. (Teologia, 19).
Cronograma:
Pesquisa básica: ago.-set. 2019.
Submissão do esquema detalhado ao Orientador: set. 2019.
Redação primeira a ser submetida ao Orientador: abr. 2020.
Redação final submetida ao Orientador: jun. 2020
Entrega na Secretaria, no prazo estabelecido: 25 ago. 2020.
_________________________ __________________________
Aprovação pelo Orientador Assinatura do Aluno(a)
60
9
9 MODELO DE PROJETO DE PESQUISA PARA DISSERTAÇÃO OU TESE
Crie um título e subtítulo provisórios. Eles servirão para registro de seu projeto, mas
poderão ser modificados, até a ocasião de entrega do texto final, em função do
progresso do trabalho.
61
O título identifica o objeto material (tal fato, teoria ou texto); o subtítulo especifica o
objeto formal, o ângulo de visão ou de abordagem (“sob o aspecto de...”; “como visto
por...”; “segundo...”; “nos escritos de...”).
O título (com o subtítulo) não deve ultrapassar 20 palavras, inclusive para não
complicar o registro na Secretaria e no Currículo Lattes.
Exemplo em Filosofia:
[em elaboração]
Exemplo em Teologia:
As autoafirmações “Eu sou” de Jesus no Quarto Evangelho segundo a exegese do
século XXI.
9.2 Objetivo (“em vista de quê”/Para quê?) – Extensão máxima total: 25 linhas
Note-se que por objetivo refere-se aqui ao que aparecerá explicitamente no conteúdo
do texto. Não se trata de objetivos em âmbitos que transcendem ou vão além do
conteúdo do texto, como seriam por exemplo: “Obter um título acadêmico” ou
“Realizar um sonho pessoal”. Estas são coisas que se encontram para lá do conteúdo
do texto, e por isso não servem aqui.
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outros elementos subordinados buscam-se atingir? O trabalho será feito em vista de
que outros pontos complementares que aparecerão explicitados naquele texto?
Para obter a formulação dos objetivos complementares ou secundários podem ser
seguidas duas vias. Uma é obter um objetivo complementar a partir de cada capítulo
que consta do plano provisório que está sendo apresentado no projeto. Nesse caso,
cada capítulo forneceria um objetivo complementar a ser perseguido rumo a
consecução do objetivo maior e principal do trabalho. Outra via é a especificação de
questões secundárias que atravessam ou acompanham o trabalho todo, e não apenas
cada capítulo individual.
Exemplo em Filosofia:
[em elaboração]
Exemplos em Teologia:
1) Verificar o valor epistemológico do historicismo fundamentalista.
2) Examinar o estilo retórico da autopredicação figurativa.
3) Relevar as consequências pastorais do literalismo.
63
9.4 Estado da questão (“da arte”) e “ponta” da pesquisa – 1 a 3 páginas
O estado da questão, status quaestionis ou estado da arte é uma breve exposição das
posições recentes em torno do assunto. Caso seja necessário, faça nessa breve
exposição um recuo até as teses “clássicas” pressupostas pelas opiniões recentes, as
quais naquelas se baseiam ou contra elas reagem.
O status quaestionis apresentado no projeto é apenas provisório. Deverá ser
retomado, de modo mais completo e aprofundado, como primeiro capítulo da
dissertação ou tese acabadas.
No status quaestionis não basta simplesmente elencar em ordem cronológica os
estudos (livros ou artigos) recentes. É preciso mostrar como eles interagem entre si e
com as posições clássicas. Que novidades eles propõem, e como elas são acolhidas
no âmbito (filosófico ou teológico) acadêmico? É ocasião para revelar de modo
sintético os efeitos desses estudos anteriores, mostrando como são eles recebidos
num âmbito mais amplo.
Esta parte deve mencionar as obras relevantes dos últimos anos. O número concreto
desses anos pode ser variável em função do assunto. Alguns assuntos são
aprofundados apenas raras vezes no lapso de meio século, outros enchem as
bibliotecas em cinco anos. A abrangência deste status quaestionis deve ser discutida
com um entendido no assunto, preferencialmente quem orienta o projeto.
Embora o acento esteja mais no “mapa” das principais opiniões ou visões acerca do
tema, claro que no estado da questão se mencionam as obras (livros ou artigos) mais
relevantes (que significam uma contribuição original na discussão). Não é preciso
mencionar todos os estudos que tocam no assunto, porque muitos são apenas
repetições das contribuições marcantes. O projeto não é o lugar de se fazer longas
citações formais. Basta apontar de modo sucinto o significado das principais
contribuições na reflexão filosófica ou teológica. Ao individuar determinada opinião
de um autor (de preferência por citação conceitual), inclua a referência de fonte em
forma abreviada (autor-data-página) no texto (não em nota de rodapé), cuidando que
a referência bibliográfica completa se encontre no fim do projeto.
Além de constatar o estado da questão (ou seja, como está a discussão), é preciso,
sobretudo para o doutorado, indicar em que sentido ou direção você pretende
contribuir para o avanço da reflexão em Filosofia ou Teologia. Isso se chama a “ponta”
de sua pesquisa. Essa “ponta”, porém, pressupõe sólido conhecimento daquilo que
está sendo discutido, o estado da questão. Se não houver esse sólido conhecimento
sua contribuição corre o risco de ser irreal (por falta de base) ou, ao contrário, inócua,
por repetir apenas aquilo que já é conhecimento notório (o que seria “chover no
molhado”).
64
9.5 Método e delimitação – Extensão máxima: 25 linhas
Exemplo em Filosofia:
[em elaboração]
65
Exemplo em Teologia:
Ao tratar dos milagres de Jesus não examinaremos as condições físicas de sua
possibilidade, mas, acolhendo o testemunho dos evangelistas a respeito da
ocorrência, examinaremos o sentido religioso e literário que eles têm no texto
evangélico.
Não examinaremos a cientificidade linguístico-histórica das etimologias
heideggerianas, mas o sentido que Heidegger evoca através de suas considerações
etimológicas.
Limitar-nos-emos apenas à bibliografia de [tal] confissão religiosa, que por si só
fornece abundante material de pesquisa. Utilizaremos apenas autores
compreendidos entre [tal e tal] ano, ou década, ou até [tal] ano, ou a partir de [tal]
período, ou que desenvolveram suas reflexões em [tal] continente.
Descreva brevemente, na forma de uma lista dos pontos principais, a estrutura que
em princípio se pensa que o texto final possuirá. Elabore, de maneira logicamente
ordenada e em sequência, todos os elementos que serão pesquisados e transformados
em texto redigido. Lembre-se que é um plano provisório, e essa lista certamente
sofrerá alterações posteriores. A estrutura do plano poderá ser modificada a qualquer
momento em função do progresso da pesquisa ou da redação.
Leve em consideração o lema clássico: “Ordo inventionis non est ordo expositionis”.
Isso quer dizer: “A ordem de concepção (da descoberta, criação, e nesse sentido
invenção) não é a ordem da exposição (da apresentação, descrição)”. O trabalho deve
manifestar ambas as dimensões:
1- “Ordo inventionis”: como serão encontrados e coletados os dados.
2- “Ordo expositionis”: a ordem lógica em que serão expostos/explanados.
Há diversos modos de conceber o plano da futura obra. O plano provisório poderá ser
apresentado com estrutura mais sintética e com capítulos grandes. O plano poderá
também ser mais analítico ou pormenorizado, com capítulos ou tópicos menores,
66
porém em maior quantidade. A opção por um ou outro modo será feita na
dependência da maneira de se trabalhar, assim como da própria matéria a ser
apresentada. A tradicional proporcionalidade entre todos os capítulos (isto é, todos
os capítulos com mais ou menos o mesmo tamanho) é um critério relativo, pois nem
todas as matérias podem ser tratadas em capítulos aproximadamente iguais.
67
9.8 Cronograma – Meia página
Para ser realista, calcule de trás para frente (em ordem cronológica inversa), a partir
da data de entrega máxima fixada pelo Programa de Pós-Graduação (que não é a data
da defesa!), o tempo (considerável!) necessário para a redação e as correções finais,
as redações provisórias, até chegar aos momentos iniciais (leitura e coleta de dados).
Então coloque isso num esquema, mas agora elaborado na ordem cronológica real,
começado pelos trabalhos iniciais e terminando na data da entrega (não da defesa)
da dissertação ou tese na Secretaria da Pós-Graduação. Não se deve detalhar demais,
pois seria irreal.
68
9.10 Folha de rosto do projeto para Pós-Graduação
69
10
REFERÊNCIAS2
CHAVES, Marco Antônio. Projeto de pesquisa: guia prático para monografia. 4.ed. Rio
de Janeiro: Wak, 2007. p. 38-39.
2 As obras e demais documentos serão referenciados em uma única lista com os títulos em
ordem alfabética. Não há subdivisão na listagem, tipo: fontes, bibliografia principal,
secundária, outros. Quando há várias obras de um mesmo autor é para referenciá-las em
ordem cronológica, da antiga para a atual. Exemplo: primeiro a de 1979, depois a de 1981
e enfim a de 1988.
70
FACULDADE JESUÍTA DE FILOSOFIA E TEOLOGIA. Vade-Mécum para pesquisa e
redação em Filosofia e Teologia. Belo Horizonte, 2015. Apostila não publicada.
FARINA, Rafaello. Metodologia: Avviamento alla tecnica del lavoro scientifico. 4.ed.
Roma: Ateneo Salesiano, 1986. p. 156-159.
FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização
de publicações técnico-científicas. 9.ed. Belo Horizonte: UFMG, 2014.
LIBANIO, João Batista. Introdução à vida intelectual. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2002.
p. 69. (Humanística 1).
SILVA, José Maria da; SILVEIRA, Emerson Sena da. Apresentação de trabalhos
acadêmicos: normas e técnicas. 2.ed. atualizada de acordo com as normas da ABNT.
Petrópolis: Vozes, 2007.
71
11
ANEXO A – Abreviaturas dos meses em diversos idiomas
72
12
ANEXO B – Fichamento
1) Fichas bibliográficas: contém cada uma a referência completa de uma obra a ser
consultada.
73