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LIÇÃO 9 – SEJA SANTO, FUJA DO PECADO | Levítico 18.6-18; 1 Tessalonicenses 4.

3-5

I – UM MODO DE VIDA SANTIFICADO

2. É proibido o relacionamento sexual entre familiares (vv. 6-18). Muitos parentes moravam juntos em um
mesmo espaço, era comum a convivência entre três a cinco gerações e dezenas de pessoas com laços consanguíneos
convivendo juntas. Por isso, esse estilo de vida precisava de regras, limites para se evitar comportamentos maléficos,
pecaminosos, inclusive na área sexual. O texto de Levítico 18.6-18 lista uma série de proibições dadas ao chefe, cabeça
do grupo familiar. O líder do clã tinha a responsabilidade de fazer cumprir as advertências divinas e quando não, tomar as
devidas providências. Tais práticas eram abominação ao Senhor, e o povo de Deus não poderia jamais aceitar os padrões e
as práticas dos povos vizinhos.
3. A proibição de relações sexuais de origem ritual (vv. 19-24). Na antiguidade existia uma relação muito forte
entre a prática sexual e os rituais religiosos, em especial nos ritos de fertilidade, visando a bênção sobre as estações, as
colheitas e os rebanhos. Nos rituais de fertilidade, os cananeus sacrificavam criancinhas ao deus chamado Moloque (Lv
20.2-5). Tais práticas eram abomináveis ao Senhor. Outra prática religiosa detestável para Deus era a homossexualidade, e
quem praticasse qualquer tipo de união abominável seria extirpado do povo (Lv 18.29). Em o Novo Testamento a
homossexualidade também é condenada (Rm 1.27-32). É importante ressaltar que a reprovação bíblica é para a prática, o
que não significa a rejeição das pessoas que as praticam. Deus sempre deixa o caminho aberto para todos que se
arrependem dos seus pecados e desejam se aproximar dEle para santificar sua vida.

II – FOMOS CHAMADOS PARA SERMOS SANTOS

1. Diga não ao adultério (Lv 18.20). O adultério é condenado tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. A
palavra “adultério” vem do latim adulterium e significa literalmente “dormir em cama alheia”. Pode ser definido como o
relacionamento sexual entre uma pessoa casada com outra que não seja seu cônjuge. Na atualidade, alguns podem até
achar tal prática “normal”, mas a Palavra de Deus nos diz: “Não adulterarás (Êx 20.14; Dt 5.18). A advertência bíblica
contra o adultério vai além do relacionamento extraconjugal, pois trata de uma proibição de toda a forma de prostituição,
toda concupiscência, pensamentos impuros e lascivos (Mt 5.27,28). A pena para esse delito era bem severa: a morte (Lv
20.10; Dt 22.22), pois, o objetivo de tal advertência e punição era resguardar a vida familiar.
2. Diga não à prostituição. Dois termos são utilizados para definir as relações sexuais ilícitas, o substantivo
porneia e o verbo moicheia. Esses termos aparecem nas Escrituras Sagradas para designar toda a sorte de impureza
sexual, como por exemplo, orgia (Nm 25.1; 1 Co 10.8), incesto (1 Co 5.1) e práticas homossexuais (Jd 7). O termo
porneia às vezes também é traduzido por adultério. Já o verbo moicheia é usado especificamente para indicar adultério.
Ele nunca é aplicado à prostituição. Logo o substantivo porneia não tem um significado muito específico, portanto é
utilizado de forma genérica para identificar várias práticas de promiscuidade sexual, enquanto o substantivo moicheia é
utilizado de forma mais específica para identificar o adultério. As Escrituras Sagradas empregam os termos, porneia e
moicheia, de forma metafórica com o objetivo de descrever a infidelidade dos israelitas para com o Senhor (Ez 16.31b;
Os 3.1).
3. Diga não ao homossexualismo. Deus abomina a prática homossexual e tal prática no Antigo Testamento era
punida com a morte (Lv 18.22; 20.13) e é proibida em toda a Escritura Sagrada (Rm 1.24-28; 1 Tm 1.10). Na Nova
Aliança, o assunto é tratado na esfera espiritual, por isso quem comete tal prática não sofre a pena capital, mas caso não
se arrependa e deixe tal prática não poderá herdar a salvação (1 Co 6.10). Todos são alvos do amor de Deus (Jo 3.16) e do
nosso respeito e consideração, mas nós não concordamos e não aceitamos a prática homossexual, pois fere os princípios
da Palavra de Deus. Também não podemos nos esquecer de que a recomendação de Jesus era e é: “Vai-te e não peques
mais” (Jo 8.11).
4. Diga não ao pecado. Em 1Ts 4.3, Paulo afirma que a vontade de Deus para o seu povo é a santificação.
Quando aceitamos Jesus como nosso único e suficiente Salvador, somos imediatamente justificados diante de Deus.
Porém, a santificação, que vem em seguida à conversão, não é instantânea, mas um processo contínuo. Caso contrário,
não haveria motivo para Paulo exortar os tessalonicenses quanto à vontade de Deus, que é a nossa santificação. O
apóstolo identifica e mostra em quais áreas os crentes tessalonicenses haviam falhado no processo de santificação. Ele faz
uma advertência em relação à vida familiar ao afirmar que é preciso “possuir o seu vaso em santificação” (1 Ts 4.4,5).
Existem duas interpretações possíveis nesta afirmação paulina: a primeira diz que “vaso” é o corpo do cônjuge (1 Pe 3.7)
e a segunda, que é o seu próprio corpo (Rm 6.13; 1 Co 9.27). No primeiro caso, fica evidente que o fato de estar casado
não dá plena liberdade para se ter um relacionamento sexual com o cônjuge sem observar os preceitos e os padrões
divinos de santidade. O relacionamento conjugal deve ser com entendimento, respeito e devida honra. Muitos,
infelizmente, depois de casados, tratam o seu marido ou esposa, como se fosse um mero objeto de prazer pessoal. A
segunda interpretação afirma ser a entrega do corpo, que foi separado para Deus, para cometer imoralidade fora do
casamento.
Jovem, você que deseja se casar precisa estar consciente de que no casamento deve haver respeito, dignidade e
amor, a fim de que sejamos santos e irrepreensíveis em toda a nossa maneira de viver, aguardando a volta do Senhor Jesus
Cristo.

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