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Livro: As marcas de Deus.

Como determinar se uma mensagem, um ministério ou uma


estratégia são verdadeiramente de Deus.
Autor: George Otis Jr.
Término da leitura: 06 de maio de 2016

Resumo:
A transformação pessoal deve necessariamente preceder a transformação da
comunidade, e isso não pode ocorrer à parte de uma revelação dos caminhos e do
caráter de Deus.

1) A necessidade de discernimento
- logos, marcas e marcas registradas
- rosquinhas e receitas falsas
Não é a aparência das coisas que determina seu valor, mas a forma como
olhamos para elas.

- mestres da porta lateral


Gera uma multidão de seguidores e poucos, ou nenhum, discípulo maduro.

- auditórios com coceira no ouvido


- ouvir a Deus requer tempo
Deus nos deu tudo de que necessitamos para o sucesso – se nós reduzirmos a
velocidade e ouvirmos, se pararmos e observarmos.

- respeite o semáforo de Deus


Disposição de Deus para interagir conosco está sempre baseada na pureza do
nosso coração.

2) O som correto
- notas dissonantes
- o comunicador articulado
Este é o modo de Deus. Ele sempre se concentra em assuntos específicos.
Quando ele fala de um assunto, não ficamos imaginando o que ele está pensando.
Qualquer mensagem que venha verdadeiramente de Deus será direta; ela nos
levará a uma conclusão. Se o que estamos ouvindo é repetitivo, desconexo, ambíguo,
confuso ou genérico, provavelmente é a hora de virar a cabeça para outra direção.

- mais que uma sensação


- escondendo-se na abstração
Freqüentemente a razão pela qual não estamos dispostos a ouvir uma palavra
específica de Deus é que a sua especificidade nos conduz a uma obrigação. Ela acaba
com nossa ociosidade espiritual ao expor nossos esconderijos. Ela nos força a um
momento de decisão: seguiremos a Deus ou buscaremos nossos próprios interesses?
As diversas igrejas tem oferecido um refúgio para os que fogem de Deus.
Por essa razão, aqueles que servem como seus porta-vozes estão mais
propensos a serem rejeitados com violência do que recebidos como libertadores.

- a autoridade deve ser manifesta


As palavras autoridade e interpretação não são sinônimas.
A pregação moderna raramente é tão penetrante. Isto porque, na busca da
nossa atenção, a forma suplantou a substância.

- conhecendo a voz de Deus

3) O livro aberto
- indo alem da capa
Muitos ministros são abertos e envolventes até serem questionados.

- que o seu sim seja sim


Não há necessidade de os ministérios fazerem rodeios – e aqueles que o fazem
revelam ou a falta de confiança no chamado de Deus ou a presença de planos ocultos.

- fatos duvidosos
- galanteio versus manipulação
Isso não contesta a validade dos apelos ao altar per se. Ao contrário, é um
lembrete de que devemos deixar o Noivo fazer a corte.
O modo como uma pessoa é buscada indica as intenções de quem o busca.

4) O trono refletido
Muitos líderes de ministérios não estão mais interessados nas marcas
registradas de Deus; ao contrário, estão brigando para gravar seus próprios nomes em
projetos e eventos de alto nível.

- o espírito do “pavonismo”
- caminhos errados e sinais perdidos
“O pregador que ama estar diante do público dificilmente se encontra
preparado espiritualmente para estar diante dele” Tozer
Uma mensagem ou ministério de Deus apontará na direção dos céus tão certo
como a agulha de uma bússola gira na direção do norte verdadeiro.

- servos transparentes
- lidando com a unção
A benção continuada pode às vezes fazer parecer que um ministério rejeitado
manteve o favor de Deus
Um ministério verdadeiro levará em direção ao céu. É o destino, não o vaso ou
o veículo, que conta.

5) o bom remédio
- amor que constrange
Nós somos o seu jardim e ele pretende cuidar de nós. Às vezes o processo será
invasivo. Alguma porção de pancadas, puxões e talhos fazem parte.
O maravilhoso a respeito do amor de Deus, contudo, é que mesmo que
façamos uma escolha imperfeita e acabemos em uma estrada que nunca pretendemos
seguir, o seu divino computador automaticamente recalcula o melhor caminho para a
nossa vida a partir dessa posição.
Quando ele fala conosco, pode não ser o que desejemos ouvir, mas sempre
será o que precisa ser dito.

- o que a carne deseja


Aquele que é contrário ao Espírito é contrário à realidade. O Espírito diz: “Este
mundo não é o seu lar. Você é apenas um peregrino de passagem”. A carne diz:
“Vamos acampar!”. O Espírito diz: “Morra para si mesmo para que possa viver”. A
carne diz: “Viva agora porque você vai morrer!”.
“A questão não é sempre ´Deus pode`? e sim ´É vontade e propósito de Deus?`.
Se insistirmos o bastante em nossos interesses, Deus poderá simplesmente dar-nos o
que desejamos.

- a praga e a cruz
Este é o modo de Deus. Até que estejamos preparados para render-nos
completamente a ele, ele nos provará fielmente.
Mas nos agarramos à nossa vida porque não estamos ainda convencidos de que
o remédio de Deus é bom.

- falsos profetas e curadores negligentes


Ninguém gera seguidores por vender óleo de rícino ou fazer tratamento de
canal. Muitos escritores e pregadores modernos admitem a necessidade de tais coisas,
mas limitam suas práticas de “cura” a vitaminas e bandeides. Eles preferem ser
benquistos que verdadeiramente úteis.
Há Samuéis, Natãs e Miqueias lá fora; apenas não estamos interessados na
mensagens deles
- evitando os perigos do novo Egito

6) o pão fresco
Deus é, e sempre foi, um Criador. A criatividade é sua natureza, sua própria
essência. É impossível para ele produzir ou apresentar um ministério que seja
desgastado, monótono, sem graça ou rotineiro.
- rotinas como substitutos
O papel da rotina é sustentar uma tradição, e não transmitir algo novo.
Eles tem religião, mas não relacionamento. Seus rituais tornam-se um
substituto para um Deus ausente. (sobre aqueles que buscam religião de ritual e
rotina)

- o que é criativo?
Em sua apressada busca da excelência, esquecem que o minstério criativo não
está na obsessão pelos detalhes, e sim em fazer discípulos.
O mundo precisa de pão fresco, mas a Igreja precisa dele primeiro. Não
podemos oferecer a outros o que nós mesmos não temos.
Apenas quando consumimos o verdadeiro pão da vida, e somos consumidos
por ele, é que finalmente entendemos a verdadeira criatividade.

- manteiga para o pão real


Ministros realmente criativos sempre capturam duas coisas: conceitos difíceis e
atenção do público.

- fanfarrões e odres de vinho


- interpretando a realidade
Como cada flor delicada e cada crepúsculo dourado falam eloqüentemente do
magnífico poder e caráter de Deus, assim também deve fazer cada canção ou sermão
verdadeiramente criativo.

- o forno divino
A criatividade de Deus é a essência do seu caráter. Deus está em movimento,
Guinness lembra-nos, portanto a nossa fé deve manifestar certa inquietação. Se uma
mensagem ou ministério não manifesta novidade, não pode afirmar ter sido assada no
divino forno.

7) a videira frutífera
O fruto é apresentado por toda a Bíblia como um símbolo de vida, saúde,
benção e realizações.

- caráter e colheita
Nas Escrituras, o fruto pode estar relacionado tanto à colheita (almas
alcançadas para Cristo) quando ao caráter (a manifestação das características de
Cristo)
O talento pode ser reconhecido e até apreciado, mas devemos reservar nossa
estima para homens e mulheres de caráter.

- videiras, lobos e fiqueiras


O resultado desta nova tolerância tem sido um padrão corroído de santidade
que tem, em muitos casos, repelido a presença do Espírito Santo.
Vidas ou ministérios infrutíferos são aqueles que deixaram de transmitir a vida
divina a outros.

- medindo o sucesso
Apenas medir a quantidade não nos diz se o fruto é bom ouj mau.
A atenção está focada no fruto da promoção (quantidade de ouvintes) e não no
fruto do Espírito (caráter de Cristo).

- frutos verdes
O crescimento da igreja não é mau, mas também não é sinônimo de
crescimento do Reino (transformação da comunidade).
Conquistar convertidos é um boa coisa, mas a menos e até que eles sejam
transformado em discípulos a vitória não está madura ainda.

- ilusões de libertação
Mas não há evidências, nas Escrituras ou em qualquer outro lugar,de que Deus
recompense esforços tão insignificantes( leia-se: preguiçosos). Ele nos treinará para
pular mais alto, mas não abaixará a barra. A fidelidade não substitui a produção de
frutos. Não somos chamados para irmos pelo mundo todo e sermos fiéis; somos
chamados para fazer “discípulos de todas as nações”.
Como crianças brincando de faz de conta, muitos guerreiros de oração fazem
afirmações ousadas e grandiosas porque sabem que não precisarão comprová-las.
Deus não estará interessado em “decisões por Cristo” (sejam apelos pela TV ou
mãos levantadas em uma cruzada em massa) se esses indivíduos não continuarem e se
tornarem discípulos.

8) a rocha firme
A sétima (e última) marca registrada de Deus é a rocha firme, um símbolo
onipresente de proteção, provisão e constância.

- a constante divina
Como o maciço de Gibraltar, mensagens ou ministérios baseados no reino
durarão de “geração em geração”.
Se uma mensagem ou movimento é verdadeiramente de Deus, será implacável,
removendo as “coisas abaladas... para que as coisas que não são abaladas
permaneçam” (Hb 12.27)

- modismos e fundamentos
Sem nenhuma raiz para sustentá-los, a maioria murcha e morre sob o calor da
adversidade.
Muitos cristãos se arriscam com base em um promessa que não tem aplicação
nenhuma à sua situação. Eles se dispõem a andar na água sem um “vem” divino sob os
seus pés. A coisa só piora quando estes indivíduos assumem para si mesmos a tarefa
de chamar outros à água.
Onde não há expectativa, não há fé.

- alicerces fortes precisam de tempo


Muitos dos grandes líderes passaram longas temporadas a sós com Deus antes
de serem enviados aos ministérios que por fim os tornariam famosos.
Ministros que evitam a experiência do deserto ou ignoram as disciplinas dos
devocionais diários com Cristo não podem esperar liderar ou discipular outros com
eficácia.

- vasos temporários e a verdade viva


É o ministério ou a verdade que permanece e não necessariamente a estrutura
ou o veículo que transmite esse ministério.
O fato é que nenhum homem, por mais talentoso ou devoto que seja, é
indispensável para a obra do Reino.

9) Dois caminhos
Outros cristãos defendem que, embora haja espaço para projetos, eles não
substituem a presença manifesta de Deus

- a paixão ocidental pelos projetos


Os projetos são parte integral da estratégia de Deus para liberar sua graça a um
mundo que precisa dela
Podem até se tornar ídolos. Isso acontece quando nos focamos na mecânica da
ação, e não em seu propósito.

- empreendedores espirituais: porque tenho medo deles


Há a tendência de muitos cristãos considerarem resultados físicos como sinais
da aprovação de Deus.
“A grande deusa Números é adorada com devoção fervorosa, e todas as coisas
religiosas são submetidas ao seu exame”. Julgamos os resultados com base no volume,
e não no valor.
“O chamado e a vaidade tornaram-se tão próximos que muitas pessoas
confundem os dois”
O que defendo apenas é que os líderes mais eficazes e seguros são aqueles que
detestam o pedestal.
“Aquilo do qual fazemos parte é maior do que a nossa parte”
As escrituras não se desculpam pelo aumento e pela abundância, desde que
não sejam obtidos à custa do caráter e da obediência.

- sensível ao que busca ou sensível ao Espírito?


Um ótimo exemplo é a afirmação de que “o ministério não consiste de
projetos, mas de pessoas”. Embora poucos cristãos questionem este argumento, o
som dele é melhor que a substância. É bom para tirar o foco dos projetos, mas
destacar os que buscam pode nos distrair da centralidade de Cristo. Nosso foco deve
estar naquele que atrais os pecadores, e não nos pecadores que são atraídos.
“Ministérios não são sobre pessoas; são sobre Deus atraindo pessoas”.
Desesperados por resultados, dão lugar justamente ao que se esforçam em
repudiar-projetos.
O público frequentemente recebe o que quer, e não o que precisa. O apelo é
feito às suas emoções, e não ao seu entendimento. Eles pedem regras flexíveis e cultos
rápidos, e nós também fazemos isso.
Os evangelistas modernos não precisam mais de refinamento teológico ou
conteúdo moral, mas devem ser capazes de vender.
Esse foco excessivo no planejamento costuma indicar um nível de incredulidade
na suficiência de Deus.

- Do projeto à presença – e de volta!


Uma alta percentagem dos cristãos de hoje vê os projetos como uma maneira
de manter as coisas funcionando. Eles podem acreditar que o seu Deus invisível
somente trabalhará se eles puderem enxergar algum meio visível pelo qual ele o fará.
Os projetos evangelísticos, representam uma forma sutil de iniciativa humana;
na melhor, pesca com anzol diante da pesca com rede. Podem trazer resultados, mas
serão sempre limitados pelo teto da capacidade humana. Se o objetivo é
simplesmente o crescimento da igreja (medido pelo aumento de membros), os
projetos podem funcionar; mas, se a meta for desenvolver totalmente o crescimento
do Reino (medido pela transformação da comunidade), então as iniciativas humanas
invariavelmente fracassarão.
A vitória vem “não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito” (Zc 4,6).
Essa fórmula de sucesso não mudou nos últimos 2500 anos. Se nós verdadeiramente
desejamos ver o Reino de Deus manifesto em nossas comunidades, o primeiro item da
nossa lista de tarefas – na verdade, nosso único “plano e projeto” – deve ser atrair Sua
presença.

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