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GABARITO AFA – MATEMÁTICA

Questão 01
Em uma turma de 5 alunos, as notas de um teste de matemática são números inteiros tais que a média
aritmética e a mediana são iguais a 5, e nenhum aluno errou todas as questões.
Sabendo que esse conjunto de notas é unimodal, com moda igual a 8, então a diferença entre maior nota e
a menor nota é um número que é divisor de

a) 14
b) 15
c) 16
d) 18
Gabarito: Letra A.

Sejam x1, x2, x3, x4, x5, em ordem crescente, as notas dos alunos. De acordo com o enunciado, sabemos
que:
x1 + x 2 + x3 + x 4 + x5
 5  x 1 + x 2 + x 3 + x 4 + x 5  25
5
Como a mediana (valor central nesse caso) é 5, então x3 = 5.
Ficamos com: x1 + x2 + x4 + x5 = 20.
Como o conjunto é unimodal, a nota 8 parece mais de uma vez. Já que só existem dois valores maiores que
a mediana, x4 = x5 = 8. Daí, x1 + x2 + 8 + 8 = 20 ⇒ x1 + x2 = 4.
Mas x1 ≠ x2, porque, se x1 = x2, teríamos um conjunto bimodal. Como nenhum dos alunos tirou zero, x1 = 1
e x2 = 3.
A diferença entre maior e menor nota é, portanto, 8 – 1 = 7, divisor de 14.

Questão 02
   3  
Seja a equação trigonométrica tg3x – 2 tg2x – tgx + 2 = 0, com x ∈  [0, 2[  , 
  2 2 
Sobre a quantidade de elementos distintos do conjunto solução dessa equação, é correto afirmar que são,
exatamente,

a) três
b) quatro
c) cinco
d) seis
Gabarito: Letra D.
tg3x – 2 tg2x – tgx + 2 = 0
tg2x (tgx – 2) – (tgx – 2) = 0
(tgx – 2)(tg2x – 1) = 0
Para que o produto seja igual a zero, temos:
tgx – 2 = 0 ou tg2x – 1 = 0
(I) (II)

1
OBJETIVAS – 24/6/18

Resolvendo (I) Resolvendo (II)


tg(x) – 2 = 0 tg2(x) – 1 = 0
tg(x) = 2. tg2(x) = 1
tg(x) = ±1.

2 soluções 4 soluções

  3 5 7 
S1 = {arctg(2), arctg(2) + p} S2 =  , , , 
4 4 4 4 
Sendo assim o conjunto solução será:

  3 5 7 
S  S1  S2  arctg( 2), arctg( 2)  , , , ,   6 soluções .
 4 4 4 4 

Questão 03
3x2  2x
Sobre a inequação  x 3 , considerando o conjunto universo U ⊂ IR, é INCORRETO afirmar que
x
possui conjunto solução

 *
a) unitário se U  x  IR x  0 e x  2 k , k    
b) vazio se U = [2, + ∞[


c) com infinitas soluções se U  x  IR x  2 k  1, k    

d) com infinitas soluções se U  x  IR* x  2 

2
GABARITO AFA – MATEMÁTICA
Gabarito: Letra B.
Restrição inicial: x ≠ 0.

Desenvolvendo a equação:
3x2  2x
 x3 
x
3x2  2x
  x3  0 
x


3x2  2x  x4
0

x 3 x  2  x3
0

x x

 x3 – 3x – 2 ≤ 0 
 (x + 1) (x2 – x – 2) ≤ 0 
 (x+1)2 (x – 2) ≤ 0

– – +
–1 0 2
S = {x *|x ≤ 2}

Assim, a única alternativa incorreta é a letra b, já que o conjunto solução é vazio apenas se U  ]2, + [;
note que x = 2 pertence ao conjunto solução da inequação.

Questão 04
Considere no plano de Argand-Gauss, os números complexos A e B, sendo A  x  2i, x  IR e B  1  i
Se no produto A · B tem-se Re(A · B) ≥ Im(A · B), então, sobre todos os números complexos A, é correto
afirmar que
a) seus afixos formam uma reta.
b) nenhum deles é imaginário puro.
c) o que possui menor módulo é o que tem o maior argumento principal.
d) existe A tal que A = B .
Gabarito: Letra C.
Se A = x  2i , então A  x  2;i x  I¡. Se B = 1  i  B  1  i. Dessa forma:

AB  ( x  2i)(1  i )  
x  2  i (2  x)

 I( A  B)  Im( A  B)

3
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Para que I¡(A · B) ≥ Im(A · B), devemos ter:


x + 2 ≥ 2 – x ⇒ x ≥ 0.
Como Im(A) = 2, o lugar geométrico dos números complexos A que satisfazem o problema é:

Dessa forma:
a) FALSA. Seus afixos formam uma semi-reta.
b) FALSA. A = 2i é uma das soluções.

c) VERDADEIRA. A  x 2  22 e, dessa forma, o menor valor de A ocorre para x = 0, complexo de


p 
argumento principal rad. Note que, para qualquer outro complexo A, devemos ter   rad.
2 2
2 2
d) FALSA. Nesse caso, A  B  x 2  22  12  ( 1)2  x 2   2  absurdo, já que x  I¡.

Questão 05
O domínio mais amplo da função real f definida por f(x)  loga ( x 2  3), em que a  ]0, 1[, é
a) [−2, 2]
b) ] − 2, 2[
c) ]  ,  2]  [2,  [
d)  2,  3    3 , 2
   

Gabarito: Letra D.

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f( x )  loga x 2  3 ; a  ]0,1[

a0ea1

2
 x  3  0  x  3 ou x   3 (i)
 2 2
loga ( x  3))  0  loga ( x  3)  loga 1 

 x 2  3  1, pois a  ]0,1[
Logo x 2  4  2  x  2 (ii)

(i)  (II) :

Df   2,  3  3 , 2
 

Questão 06
Considere no plano cartesiano os pontos A(2, 0) e B(6, –4) que são simétricos em relação à reta r.
Se essa reta r determina na circunferência x2 + y2 – 12x – 4y + 32 = 0 uma corda que mede n unidades
de comprimento, então n pertence ao intervalo
a) [4,5[
b) [3,4[
c) [2,3[
d) [1,2[
Gabarito: Letra A.
Sejam A e B simétricos em relação à reta r, temos:

A(2,0) r

ponto
médio

B(6, – 4 )

Calculando o ponto médio:


6 2 04
Pm   ,   Pm  ( 4,  2)
 2 2 
Sendo assim a reta suporte ao segmento AB tem coeficiente angular igual a:

5
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4  0
m  m   1.
62
Logo a reta r que é perpendicular a reta suporte de AB, terá coeficiente angular igual a 1.
Sendo assim, mr  1 e r : y  x  6
Seja a circunferência x2 + y2 – 12x – 4y + 32 = 0 e r uma corda desta circunferência, temos:
x2 + y2 – 12x – 4y + 32 = 0 ⇒ (x – 6)2 + (y – 2)2 = 8.

Sabendo que d é a distância do centro à reta r


n 1(6)  1( 2)  6 2
x d   2
2
1  ( 1) 2 2
d Por Pitágoras, temos:
2

 2  
2 2
2

 x2  2 2  x  6 ; log o, como n  2 x

n  2 6  4, 89  [4, 5[

Questão 07

Considere, no plano cartesiano, a figura abaixo, em que os segmentos horizontais são paralelos ao eixo Ox

e os segmentos verticais são paralelos ao eixo Oy .
y
C B
G F
K J
P N

Q
L M
H
D E
O (0,0) A x

Sabe-se que:
• os comprimentos de segmentos consecutivos da poligonal, que começa na origem O (0,0) e termina em
 1 
Q, formam uma progressão aritmética decrescente de razão r e primeiro termo a1, em que    r  0  ;
• dois comprimentos consecutivos da poligonal são sempre perpendiculares;  15 
• OA a=
= 1, AB a 2 , BC = a 3 , e, assim sucessivamente, até PQ = a16 .

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GABARITO AFA – MATEMÁTICA
Suponha que uma formiga parta da origem O (0,0), e percorra a trajetória descrita pela poligonal até chegar
ao ponto Q.
Com base nas informações acima, analise as proposições abaixo.
1
I. Se a1 = 1 e r = − , então a distância d percorrida pela formiga até chegar ao ponto Q é tal que
17 16
d = a1
2
II. Quando a formiga estiver na posição do ponto L (x,y), então x = –6r
III. Se a1 = 1, então de A até C, a formiga percorrerá a distância d = 2 + 3r
Quanto a veracidade das proposições, tem-se
a) apenas uma delas é verdadeira.
b) apenas duas são verdadeiras.
c) todas são verdadeiras.
d) nenhuma delas é verdadeira.
Gabarito: Letra C.
I) VERDADEIRA
15 1
a16  a1  15r  1  
16 16
 1
1 · 16
 a1  a16  · 16  16  17 17a1
d   
2 2 2 2
II) VERDADEIRA
Considere um trecho qualquer da forma:

x + 2r

x+r

X
x

A distância horizontal entre X e Y é x – (x + 2r) = –2r (constante)


Assim, xL – x0 = 3 · (–2r) ⇒ xL = –6r.
III) VERDADEIRA
A distância percorrida vale:
AB + BC = 1 + r + 1 + 2r = 2 + 3r.

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OBJETIVAS – 24/6/18
Questão 08
Para angariar fundos para a formatura, os alunos do 3o ano do CPCAR vendem bombons no horário do
intervalo das aulas.
Inicialmente, começaram vendendo cada bombom por R$ 4,00. Assim, perceberam que vendiam, em
média, 50 bombons por dia.
A partir dos conhecimentos que os alunos tinham sobre função, estimaram que para cada 5 centavos
de desconto no preço de cada bombom (não podendo conceder mais que 70 descontos), seria possível
vender 5 bombons a mais por dia.
Considere:
• p o preço de cada bombom;
• n o número de bombons vendidos, em média, por dia;
• x ∈ IN o número de reduções de 5 centavos concedidas no preço unitário de cada bombom; e
• y a arrecadação diária com a venda dos bombons.
Com base nessas informações, analise as proposições abaixo.

(02) O gráfico que expressa n em função de p está contido no segmento AB do gráfico abaixo.

400 A

50 B

0,5 4
(04) A maior arrecadação diária possível com a venda dos bombons, considerando os descontos de 5
centavos, ocorre quando concederem 35 descontos de 5 centavos.
(08) Se forem concedidos 20 descontos de 5 centavos, serão vendidos mais de 100 bombons por dia.
A soma das proposições verdadeiras é igual a:
a) 6
b) 10
c) 12
d) 14

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GABARITO AFA – MATEMÁTICA
Gabarito: Letra D.

4, 00  p
x
0, 05
 4, 00  p 
n  50    · 5  50  ( 4  p) · 100  450  100p
 0, 05 

(02) VERDADEIRA
O máximo de x ocorre para o mínimo de p:
4  pmín
x máx   70  Pmín  0, 5
0, 05
p  0, 5  n  450  100 · 0, 5  400
p  4, 00  n  450  100 · 4  50

(04) VERDADEIRA

y  n · p   450  100p  p  450p  100p2


450
pv   2, 25
2 ·  100 
4, 00  2, 25
Nesse caso, x   35
0, 05

(08) VERDADEIRA
4, 00  p
x  20  20   p  3, 00
0, 05
n  450  100 · 3, 00  150 bombons
Logo, 02 + 04 + 08 = 14.

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OBJETIVAS – 24/6/18
Questão 09
a 6
Considere a∈ IR e os polinômios P( x )  x  26 x 3  27 e A(x) = 2x2 + 4x + a, tais que seus gráficos se
2
intersectam
 em um único ponto de ordenada nula. Sabendo também que, graficamente, A(x) tangencia o
eixo Ox, analise as afirmativas abaixo e escreva V para verdadeira e F para falsa.

( ) O gráfico de P(x) corta o eixo Ox em dois pontos.
( ) Os afixos das raízes de P(x) que possuem menor módulo formam um triângulo cujo perímetro mede
3 3 unidades de comprimento.
( ) A soma das raízes imaginárias de P(x) é igual a –2
A sequência correta é
a) V – V – V
b) V – F – F
c) F – V – F
d) F – V – V
Gabarito: Letra A.

a 6
P( x )  x  26 x 3  27 e A(x) = 2x2 + 4x + a
2
De acordo com o enunciado, “os gráficos se intersectam em um único ponto de ordenada nula”, isso
significa que os polinômios têm uma única raiz em comum.

Sabendo que A(x) tangencia o eixo Ox, isso significa que D = 0 no polinômio A(x).
Então,
A(x) = 2x2 + 4x + a
D = 16 – 4 · 2 · a = 0
a=2
A(x) = 2x2 + 4x + 2
A(x) = 2 (x+1)2
Logo, –1 é a raiz de A(x).

P(x) = x6 – 26x3 – 27
Sendo x3 = y ⇒ y2 – 26y – 27 ⇒ (y + 1) (y – 27) = 0
Assim
x 3  1  ou x 3  27 
 
 x 1  1  x1  3
 
   2
  x 2  cis   x 2  3cis
 3  3
 5  4
 x 3  cis 3  x 3  3cis 3

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GABARITO AFA – MATEMÁTICA
Afirmativa 1 – VERDADEIRO

P(x) corta o eixo Ox em x = –1 e x = 3.
Afirmativa 2 – VERDADEIRO
As raízes de menor módulo são: 1, cis
 5
, cis
3 3
Im
 3
t
 2
 IR
–1
 3
t  2


3 9
t2    t2  3  t  3
4 4
Portanto, 2p  3  3  3  2p  3 3

Afirmativa 3 – VERDADEIRO
A soma das raízes de p(x), usando as relações de Girard, é zero.
Como as raízes reais são 3 e –1, a soma das raízes reais é igual a 2; logo a soma das raízes imaginárias
é –2.
Portanto, V – V – V.

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OBJETIVAS – 24/6/18
Questão 10
No ano de 2017, 22 alunos da EPCAR foram premiados na Olímpíada Brasileira de Matemática das Escolas
Públicas (OBMEP).
Desses alunos, 14 ganharam medalhas, sendo 3 alunos do 3o esquadrão, 9 do 2o esquadrão e 2 do
1o esquadrão. Os demais receberam menção honrosa, sendo 2 alunos do 3o esquadrão, 4 do 2o esquadrão
e 2 do 1o esquadrão.
Para homenagear os alunos premiados, fez-se uma fotografia para ser publicada pela Nascentv em uma
rede social.
Admitindo-se que, na fotografia, os alunos que receberam menção honrosa ficaram agachados, sempre
numa única ordem, sem alteração de posição entre eles, à frente de uma fila na qual se posicionaram os
alunos medalhistas, de modo que, nesta fila:
• as duas extremidades foram ocupadas somente por alunos do 2o esquadrão que receberam medalha;
• os alunos do 1o esquadrão, que receberam medalha, ficaram um ao lado do outro; e
• os alunos do 3o esquadrão, que receberam medalha, ficaram, também, um ao lado do outro.
Marque a alternativa que contém o número de fotografias distintas possíveis que poderiam ter sido feitas.
a) (72) · 9!
b) (144) · 9!
c) (288) · 9!
d) (864) · 9!

Gabarito: Letra D.
O enunciado nos diz que a ordem dos alunos que ganharam menção honrosa está fixa e, assim, só
precisamos definir a ordem dos alunos que ganharam medalhas. De acordo com as condições:
I. Como 9 alunos do 2o esquadrão ganharam medalhas, temos 9 possibilidades para uma das
extremidades e 8 para a outra ⇒ 9.8 no total.
II. Considere que AB do 1o esquadrão permanecem juntos e os alunos CEF do 3o esquadrão também
permanecem juntos. Devemos, então, permutar:

AB CEF GHIJKLM (9 elementos)


Não se esqueça de permutar os elementos dentro das caixinhas, já que (A, B) e (C, E, F) podem aparecer
em qualquer ordem dentro delas.
Assim, para essas condições, vem: 9! · 2! · 3!
TOTAL: 9 · 8 · 9! · 2! · 3! = (864) · 9!

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GABARITO AFA – MATEMÁTICA
Questão 11
Considere o sistema abaixo
1 2 1
 a 2  b 2  c2  9

2 1 1
 2  2  2 3
a b c
3 1 2
 a 2  b 2  c2   4

Sabendo-se que a, b e e são números reais não nulos, é INCORRETO afirmar que
a) |a| + |b| + |c| ∈ ( – )
b) a2 + b2 + c2 > 2
 a2 1 3 
  1
c) O determinante da matriz  0 b2 4  é igual a 6
 0 0 c2 
 
1 1 1
d) + + é par.
a 2 b 2 c2

Gabarito: Letra B.
1 1 1
Façamos= x=
, 2 y, 2 = z. . Assim, temos os sistema linear:
a2 b c
x + 2y + z = 9 (I)
2x + y – z = 3 (II)
3x – y – 2z = –4 (III)
Fazendo:
(I) + (II) ⇒ 3(x + y) = 12 ⇒ x + y = 4
2(I) + (III) ⇒ 5x + 3y = 14

De onde vem:
1 1
x = 1, y = 3, z = 2  a 2  1, b2  , c2 
3 2
1 1
a) VERDADEIRA. |a| + |b| + |c|= 1 + + ∈ ( – ), já que é um número irracional.
3 2
1 1 11
b) FALSA. a2 + b2 + c2 = 1    , que é menor que 2.
3 2 6
c) VERDADEIRA. O determinante de uma matriz triangular é o produto dos elementos da diagonal principal;
1 1 1
no caso, a  b  c  1    .
2 2 2

3 2 6
1 1 1
d) VERDADEIRA. 2  2  2  1  3  2  6, que é par.
a b c

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OBJETIVAS – 24/6/18
Questão 12
No plano cartesiano, os focos F1 e F2 da elipse são pontos diametralmente opostos da circunferência λ e
coincidem com as extremidades do eixo real de uma hipérbole equilátera β.
É INCORRETO afirmar que
α∩β∩λ=∅
λ ∩ β {F1, F2}
α ∩ β ={A, B, C, D}, sendo A, B, C, D pontos distintos.
α∩β≠∅

Gabarito: Letra D.
x 2 y2
  1
36 32
Calculando F1 e F2:
Sabendo que na elipse a2 = b2 + c2, temos que:
36 = 32 + c2 ∴ c = 2
Logo
F1 (–2, 0) e F2 (2, 0).
*Como F1 e F2 são pontos diametralmente opostos da circunferência λ.
Então,
y

F1 F2
x ⇒ λ: x2 + y2 = 4
(–2, 0) (2, 0)

*Como F1 e F2 coincidem com as extremidades do eixo real de um equilátera β


Então
y

F1 F2 x 2 y2
⇒β: − =1
x 4 4

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GABARITO AFA – MATEMÁTICA
y

4 2
A C

–6 F1 –2 2 F2 6 x

D
B
−4 2

a) α ∩ β ∩ λ = ∅
Como o eixo menor da elipse(α) é 4 2 e o raio da circunferência (λ) é 2, podemos afirmar que λ está
inteiramente de α, não havendo interseção.

b) λ ∩ β = {F1, F2}
Segundo a figura acima percebe-se que a alternativa encontra-se correta.

c) α ∩ β = {A, B, C, D}, sendo A, B, C, D pontos distintos.


Conforme observado na figura acima, podemos afirmar que a alternativa está correta.

d) α ∩ λ ≠ ∅
A interseção entre a elipse (a) e a circunferência (λ) é vazia, o que torna a afirmativa INCORRETA.

15
OBJETIVAS – 24/6/18
Questão 13
Considere as matrizes
 sen x 1   sen x sen x 
A  e B
 1 sen x   1 3 
Se o determinante do produto matricial AB é um número real positivo ou nulo, então os valores de x, no
ciclo trigonométrico, que satisfazem essa condição estão representados em

a) c)

b) d)

Gabarito: Letra B.
 sen x 1   sen x sen x 
A , B
 1 sen x   1 3 
 sen2 x  1 sen2 x  3 
 A B    , sabemos que det(A · B) ≥ 0
 0  4 sen x 
Logo det(A · B) = (sen2x – 1) · (–4 sen x) ≥ 0
4 sen x  0  sen x  0

  sen x =1
( I)  2   sen x   1
sen x  1  0  sen x  1
2
 ou
 sen x   1
 
4 sen x  0  sen x  0
( II )  2  0  sen x  1
sen x  1  0   1  sen x  1
(I) ∪ (II):

16
GABARITO AFA – MATEMÁTICA
Questão 14
Considere no plano cartesiano abaixo representadas as funções reais f : ] m, –m ] →  e
g : [ m, –m [ – {v} → 
y
g –m

–p
f
–s
a
m t b s 0 –t –m
u r k –n v x
c
j
f
p g
Nas afirmativas abaixo, escreva V para verdadeira e F para falsa.
O conjunto imagem da função g é dado por Im(g) = ]p, – m]
A função h definida por h(x) = f(x ) · g(x) assume valores não negativos somente se x ∈ [t, b] ∪ [r, O]
A função j definida por j(x) = g(x ) – p é maior que zero para todo x ∈ ([m, –m [–{v})
A sequência correta é
F–F–V
F–V–V
V–V–F
V–F–F

Gabarito: Letra A.
( F ) Como Dg = [m, –m[ – {v}, o elemento j não pertence à imagem de g e, assim, Im(g) = ]p, –m] – {j}
( F ) Repare que, no intervalo [–n, v[, f(x) < 0 e g(x) ≤ 0 e, dessa forma, f(x) · g (x) ≥ 0.
Logo, x ∈ [t, b] ∪ [r, 0] ∪ [–n, v[.
(V)C  omo p < 0, a função j(x) = g(x) – p faz cada ponto do gráfico de g deslocar-se para cima uma
distância igual a |p|, ficando integralmente acima do eixo x.

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OBJETIVAS – 24/6/18
Questão 15
Pela legislação brasileira, atualmente os ditos “jogos de Azar” estão proibidos. Tais jogos são, na maioria
das vezes, sustentados pelas perdas dos jogadores que financaim os que vão ter sorte. Esses jogos têm
por condição de existência que, na diferença entre as probabilidades de sorte e azar, predomine o azar.
Ainda que proibidos, bancas de alguns desses jogos são comumentes encontradas em festas populares
Brasil afora.
Exemplo desses jogos é quele em que o jogador tem 1 bolinha para lançar sobre uma rampa, levemente
inclinada, bolinha para lançar sobre uma rampa, levemente inclinada, e deverá acertar uma das “casinhas”
numeradas de 1 a 6 Geralmente, o dono da banca de jogo impões condições para que o jogador ganhe
em prêmio.
Suponha que uma condição de sorte seja, desconsiderando quaisquer outras influências, lançar a bolinha
três vezes sucessivas de modo que, ao final dos três lançamentos, seja observado que a soma dos
números das casinhas é igual a 12.

Desse modo, a probabilidade de se ter sorte nesse jogo é:

a) menor que 3%
b) maior que 8% e menor que 10%
c) maior que 11 % e menor que 13%
d) superior a 13%

Gabarito: Letra C.

Considere que os números obtidos nos três lançamentos sejam x1, x2, x3. Temos as condições:
x1 + x2 + x3 = 12
1 ≤ x1, x2, x3 ≤ 6

Se fossem realizados mais de 3 lançamentos, poderíamos usar soluções inteiras para resolver o problema.
Porém, nesse caso, podemos encontrar todas as soluções:
4 + 4 + 4, 4 + 5 + 3, 4 + 6 + 2, 5 + 6 + 1, 5 + 5 + 2, 6 + 3 + 3

Para cada caso, devemos considerar as permutações dos resultados (tirar 4, 5, 3 e 3, 5, 4 são casos
diferentes, por exemplo), já que a ordem dos lançamentos importa.
O total de casos favoráveis é, portanto:
1 + 3! + 3! + 3! + 3 +3 = 25.
O total de casos possíveis é 63 = 216 (6 possibilidades de números para cada bola).
25
Dessa forma, p   11, 57%.
216

18
GABARITO AFA – MATEMÁTICA
Questão 16
Um objeto de decoração foi elaborado a partir de sólidos utilizados na rotina de estudos de um estudante
de matemática.
Inicialmente, partiu-se de um cubo sólido de volume igual a 19.683 cm3
Do interior desse cubo, retirou-se, sem perda de material, um sólido formado por dois troncos de pirâmide
idênticos e um prisma reto, como mostra o esquema da figura a seguir.

• as bases maiores dos troncos estão contidas em faces opostas do cubo;


• as bases dos troncos são quadradas;
• a diagonal da base maior de cada tronco está contida na diagonal da face do cubo que a contém e
mede a sua terça parte;
• a diagonal da base menor de cada tronco mede a terça parte da diagonal da base maior do tronco; e
• os troncos e o prisma têm alturas iguais.

Assim, o volume do objeto de decoração obtido da diferença entre o volume do cubo e o volume do sólido
esquematizado na figura acima, em cm3, é um número do intervalo.

a) [ 17200 , 17800].
b) ]17800,18400].
c) ]18400 , 19000].
d) ]19000,19600].
Gabarito: Letra A.
(Volume)cubo = 19.683 cm3 → a3 = 19.683 → a = 27 cm.

L
(Diagonal da face)cubo = 27 2 cm.
x (Diagonal da base maior)tronco = 9 2 cm. → L = 9 cm
 (Diagonal da base menor)tronco = 3 2 cm. → l = 3 cm
x

19
OBJETIVAS – 24/6/18

h
(Volume)sólido = 2 · · (A B+A b + A B · A b )+l 2 · x ⇒
3
x
⇒2· · (L2 +l 2 + L2 · l 2 ) + l 2 · x =
3
= 2 · 3 (81+ 9 + 27) + 9 · 9 = 783 cm3

→ (Volume)cubo – (Volume)sólido = 19.683 – 783 = 18.900 cm3

Comentário de matemática
A prova de matemática deste ano apresentou um bom nível de dificuldade, com questões
condizentes com o tempo destinado a elas. Destacamos como questões mais difíceis: 16, que
tornava-se trabalhosa se o candidato não soubesse a fórmula do volume do tronco da pirâmide,
e 14, que exigia bastante atenção e um conhecimento mais técnico de função. Diferentemente de
outros anos, notamos a ausência de uma questão de geometria plana. Por fim, parabenizamos a
banca da AFA pela excelente prova, que certamente selecionará os melhores candidatos.

Equipe de matemática

– Daniel Santanelli
– Fernando Kling
– Hugo Leonardo
– Thiago Degenring

20
GABARITO AFA – MATEMÁTICA

21
OBJETIVAS – 24/6/18
Directions: Answer questions 17 to 32 according to the text.

TEXT
WHY DO SUPERVILLAINS FASCINATE
US? A PSYCHOLOGICAL PERSPECTIVE
Why are we fascinated by supervillains? Posing
the question is much like asking why evil itself intrigues
us, but there’s much more to our continued interest in
supervillains than meets the eye.
5 Not only do Lex Luthor, Dracula and the Red Skull
run unconstrained by conventional morality, they exist
outside the limits of reality itself. Their evil, even at its
most realistic, retains a touch of the unreal.
10 But is our fascination with fantastic fiends1
healthy? From a psychological perspective, views vary
on what drives our enduring interest in superhuman bad
guys.
Shadow confrontation: Psychiatrist Carl Jung
15 believed we need to confront and understand our own
hidden nature to grow as human beings. Healthy
confrontation with our shadow selves can unearth new
strengths (e. g., Bruce Wayne creating his Dark Knight
persona to fight crime), whereas unhealthy attempts at
confrontation may involve dwelling on or unleashing the
20 worst parts of ourselves.
Wish fulfillment: Sigmund Freud viewed human
nature as inherently antisocial, biologically driven by the
undisciplined id’s pleasure principle to get what we
want when we want it – born to be bad but held back by
25 society. Even if the psyche fully develops its ego
(source of self-control) and superego (conscience),
Freudians say the id still dwells2 underneath, and it
wishes for many selfish things – so it would love to be
supervillainous.
30 Hierarchy of needs: Humanistic psychologist
Abraham Maslow held that people who haven’t met
their most basic needs will have difficulty maturing. If
starved for food, you’re unlikely to feel secure. If
starved for love and companionship, you’ll have trouble
35 building self-esteem. People who dwell on their deficits
may envy and resent others who have more than they
do. Some people who are unable to overcome social
shortcomings fantasize about obtaining any means,
good or bad, to satisfy every need and greed.

22
GABARITO AFA – INGLÊS

40 Conditioning: Ivan Pavlov would say we can learn


to associate supervillains with other things we value –
like entertainment, strength, freedom or the heroes
themselves. Behaviorist B.F. Skinner would likely argue
that we can find it reinforcing to watch or read about
45 supervillans, but without knowing what’s reinforcing
about them, that’s a bit like saying it’s rewarding
because it’s rewarding.
Our Motivations for Seeking Out Supervillains
Throughout history, humans have been captivated
50 by stories of heroes facing off against superhuman
foes3. But what specific rewards, needs, wishes and
dark dreams do supervillains satisfy?
Freedom: Superpowered characters enjoy
freedoms the rest of us don’t. Nobody can arrest
55 Superhuman unless he lets them (at least not without
kryptonite handcuffs). As much time as supervillains
spend locked up, they seem to escape as often as they
please, to run unconstrained by rules and regulations.
Cosplayers who dress like Wonder Woman and
60 Captain America can’t do any crazy thing that crosses
their minds without seeming to mock and insult our
heroes, whereas those dressed as villains get to go
wild. Supervillainy feels liberating.
Power: Maybe you envy the power these evil
65 characters wield4. While that’s also a reason to adore
superheroes, good guys don’t ache to dominate.
Stories like Watchmen and Kingdom Come show how
heroes become menaces5 when they try to take over.
So when dreaming of superpowers, maybe you relate
70 to characters who dream of power as well, from the
Scarecrow (who controls individuals’ fears) to Doctor
Doom (who’s perpetually out to dominate the world).
Better villain than victim. Physiologically, anger
activates us and feels better than anxiety of fear. One
75 who feels victimized and cannot figure out constructive
ways to stand up, be strong or become heroic might
twist the need for self-assertion into destruction.
Alternately, a healthy person simply might focus on how
all characters assert themselves in any given story.

23
OBJETIVAS – 24/6/18

80 Better villain equals better hero: A hero only


appears as heroic as the challenge he or she must
overcome. Great heroes require great villains. Without
supercriminals, the world’s finest heroes seem like
overpowered brutes nabbing thugs6 unworthy of them.
85 Through myths, legends and lore across time, we have
needed heroes who rise to the occasion, overcome
great odds7 and take down giants.
Facing our fears: Instead of dreading the
darkness, you might reduce that dread by shining a
90 light and seeing what’s out there. Fiction can help us
feel empowered and enlightened without literally
traipsing into mob hangouts8 and poorly lit alleyways9.
Exploring the unknown: Our need to challenge
the unknown has driven the human race to cover the
95 globe. This powerful curiosity makes us wonder about
everything that baffles10 us, including the world’s worst
fiends. Knowledge is power, or at least feels like it.
When gritty details repulse us, exploring evil through the
filter of fiction can help us contemplate humanity’s
100 worst without turning away or dwelling almost
voyeuristically on real human tragedy. Even when the
fiction is about improbable people doing impossible
things, the story’s fantastic nature reassures us that this
cannot happen – and therefore we don’t have to turn
105 away.
Supervillains’ Ultimate Purpose
In the end, our interest in supervillains can be
healthy or unhealthy. Even the more maladaptive
reasons for such fascination tend to arise from
110 motivations that were originally healthy and natural –
frustrated drives that went the wrong way.
Remember, though, that superheroic fiction
ultimately begins and ends with the heroes. Comic book
writers and artists create supervillains, who move in and
115 out as guest stars and supporting cast, first and
foremost to reveal how heroic the comics’ stars can be.
(Adapted from https://www.wired.com/2012/07/why-do-supervillains-fascinate-us/)
Glossary:
1. fiend – an evil and cruel person
2. to dwell – remain
3. foe – an enemy
4. to wield – influence, use power
5. menace – threat
6. to nab thugs – arrest criminals

24
GABARITO AFA – INGLÊS
7. odds – probability
8. to traipse into mob hangouts – walk among places where gangs, criminals meet
9. poorly lit alleyways – narrow road or path with little light
10. to baffle – confuse somebody completely

Questão 17
One of the messages below is mentioned in the text. Mark it.
a) We have to face and know ourselves deeply in arder to become better.
b) ln fact, we are conditioned to expect more from the heroes.
c) A psychological study states that people have been intrigued by the question whether we are fiends ar
not.
d) Superheroes are empowered despite dominating the world.
Gabarito: Letra A
Apresenta a resposta na linha 13, quando o autor diz que “shadow confrontation: psychiatrist Carl Jung
believes we need to confront and understand our own hidden nature to grow as human beings.”

Questão 18
Mark the INCORRECT alternative.
“[...] there’s much more to our continued interest in supervillains than meets the eye.”
(lines 3 and 4)
If there’s more to something than meets the eye, it means that
a) it’s more difficult to understand.
b) you are conscious of what is around you.
c) it involves more things than you thought at the beginning.
d) the situation is not as simple as it seems to be.
Gabarito: Letra B.
A letra B diz que nós estamos conscientes daquilo que nos circunda, logo a citação não concorda com
“there’s much more to our continued interest in...”

Questão 19
“Not only do Lex Luthor, Dracula and the Red Skull run unconstrained by conventional morality [...]”
(lines 5 and 6)
The highlighted word from the sentence above is used
a) to perform an action
b) as an auxiliary verb of the clause.
c) To emphasize the verb.
d) To avoid repeating a verb.

25
OBJETIVAS – 24/6/18
Gabarito: Letra B.
A questão trabalha a inversão negativa onde colocamos o auxiliar na frente porque a expressão “not only”
atrai o auxiliar “do”.

Questão 20
Mark the alternative which has the sentence below correctly reported.
“[...]is our fascination with fantastic fiends healthy?” (lines 9 and 10)
The author
a) replied: “is our fascination with fantastic fiends healthy?”
b) said that their fascination with fantastic fiends had been healthy.
c) told the readers their fascination with fantastic fiends has been healthy.
d) asked if people’s fascination with fantastic fiends was healthy.
Gabarito: Letra D.
Questão de discurso indireto, onde temos uma pergunta no discurso direto que quando se apresenta no
direto, temos “asked if people’s fascination...”.

Questão 21
According to what drives people’s interest in supervillains, the text mentions
a) the conscious knowledge that supervillains reinforce things we value (Pavlov and Skinner)
b) the negative side people need to hide to grow as human beings (Carl Jung).
c) the undisciplined principle controlled by society (Sigmund Freud).
d) people’s lack of necessity of food, security and love (Abraham Maslow).
Gabarito: Letra D.
Encontramos essa resposta quando o autor menciona das linhas 31 a 33: “Abraham Meslow held the
people...”

Questão 22
The sentences below are used in the interrogative form. Mark the one that is grammatically correct.
a) Why does evil itself intrigues us (lines 2 and 3)
b) Who run unconstrained by conventional morality? (line 6)
c) Who exist outside the limits of reality itself? (lines 6 and 7)
d) What drives our enduring interest in superhuman bad guys? (lines 11 and 12)
Gabarito: Letra D.
A letra B encontra-se correta por usar o verbo na terceira pessoa do singular porque a pergunta deseja
saber “o que”.

26
GABARITO AFA – INGLÊS
Questão 23
Mark the option in witch the underlined word makes it clear that the subject and the object are the same.
a) [...] they exist outside the limits of reality itself (lines 6 and 7)
b) [...] like entertainment, strength, freedom or the heroes themselves (lines 42 and 43)
c) [...] become heroic might twist the need for self-assertion into destruction. (lines 76 and 77)
d) [...] all characters assert themselves in any given story. (line 79)
Gabarito: Letra D.
A questão deseja saber qual pronome concorda com o sujeito. Portanto, temos “themselves”, que concorda
com “all characters”.

Questão 24
The sentence “[...] Abraham Maslow held that people who haven’t met their most basic needs will have
difficulty maturing.” (lines 31 and 32) means the psychologist believes that
a) If people don’t become mature, they will have trouble meeting their basic needs.
b) If Abraham Maslow hadn’t met his basic needs, people would have had difficulty maturing.
c) Unless people fulfill their basic necessities, getting mature won’t be easy for them.
d) Unless one gets their basic necessities, they won’t have difficulty maturing.
Gabarito: Letra C.
A questão pede a condicional negativa “unless”. Logo, a frase a pergunta é a mesma que: unless people
fulfill their basic necessities, getting mature won’t be easy for them.”

Questão 25
Identify the option that summarizes the item “freedom” (lines 53 to 63).
a) We need to abbey rules and regulations that the superpowered characters follow too.
b) We look for supervillainy in order to feel that we can behave the way we want.
c) Supervillains shouldn’t insult our heroes.
d) Nobody can arrest a superhero ou a supervillain.
Gabarito: Letra B.
A palavra “freedom” significa que nós procuramos por uma vilania para sentirmos que podemos nos
comportar a forma que queremos.

27
OBJETIVAS – 24/6/18
Questão 26
“[...]Wonder Woman and Captain America can’t do any crazy thing [...] whereas those dressed as villains
get to go wild.” (lines 59 to 63). The highlighted word is closest in meaning to
a) but.
b) where.
c) therefore.
d) though.
Gabarito: Letra A.
A questão apresenta duas orações de ideias opostas, logo a conjunção “but” encaixa-se por indicar
concessão.

Questão 27
Mark the option in witch the sentence is an example of passive voice.
a) Sigmund Freud viewed human nature as inherently antisocial, biologically driven by the undisciplined
id’s pleasure principle. (lines 21 and 23)
b) People who haven’t met their most basic needs will have difficulty maturing. (lines 31 and 32)
c) Humans have been captivated by stories of heroes facing off against superhuman foes. (lines 49 and 51)
d) We have needed heroes who rise to the occasion, overcome great odds and take down. (lines 85 to 87)
Gabarito: Letra C.
A estrutura da voz passiva está corretamente presente na frase.

Questão 28
In the paragraph “Better villain equals better hero” (lines 80 to 84), the author DOESN’T
a) make a comparison.
b) count number of features.
c) indicate that someone is necessary.
d) describe characters.
Gabarito: Letra B.
O trecho não faz referência a nenhuma contagem.

Questão 29
In the sentence “when gritty details repulse us [...]” (line 98), the underlined word means
a) harmful.
b) unknown.
c) unpleasant but true.
d) impossible.

28
GABARITO AFA – INGLÊS
Gabarito: Letra C.
Uma dos vários entendimentos para palavra “gritty” é o que podemos entender no texto como uma
situação difícil ou desagradável mas real. Na linha 98 o texto informa que há detalhes que são difíceis ou
desagradáveis, mas que são reais.

Questão 30
Read the statements below and mark the option that contains the correct ones according to the text.
I. Vulnerable people may have their self-esteem affected.
II. Everybody infatuated with antagonists.
III. In a psychological perspective, antiheroes aren’t despised all by the public.
IV. The author reminds us that funny writers created supervillains stories.
V. We have cherished defeated heroes and victorious antiheroes.

a) Only sentences I, II and IV are correct.


b) Only sentences I and III are correct.
c) Only sentences II, III and V are correct.
d) Only sentences IV and V are correct.
Gabarito: Letra B.
Pessoas vulneráveis podem ser afetadas, segundo a primeira declaração. Além disso, a frase número 3 diz
que numa perspectiva psicológica os anti-heróis não são desprezados pelo público, muito pelo contrário,
pois eles são amados.

Questão 31
Mark one of the statements below LACKS the content of the text. Mark it.
a) Our curiosity makes us wonder what we’ve already understood.
b) According to the author’s perspective on superheroes, they can be both heroes and fiends.
c) Heroes depend on villains to succeed.
d) A part of our unconscious mind would desire to be a villain.
Gabarito: Letra A.
O texto não menciona que a nossa curiosidade nos faz querer saber o que já está entendido.

Questão 32
The author concludes that
a) superheroes have been the supporting cast, not the stars anymore.
b) our motivations for seeking out supervillains are originally unhealthy.
c) supervillains are created to prove how heroic and powerful the superheroes are.
d) comic book writers create supervillains to overcome superheroes.
Gabarito: Letra C
Os super-vilões existem para valorizar os super-heróis.

29
OBJETIVAS – 24/6/18
Comentário de inglês
A prova da AFA foi muito acima da expectativa, exigindo do aluno uma grande elasticidade de vocabulário,
embora as questões de gramática tenham sido no padrão esperado.

Professor de Inglês
– Antonio Donizeti

30
GABARITO AFA – FÍSICA
Questão 33
Três partículas, A, B e C, movimentam-se, com velocidades constantes, ao longo de uma mesma direção.
No instante inicial, t0 = 0, a distância entre A e B vale x, entre B e C vale y, conforme indica a figura a seguir.
A

x y

Em t = 2 s, a partícula A cruza com a partícula B. Em t = 3 s, a partícula A cruza com a partícula C. A


partícula C alcançará a partícula B no instante dado pela relação

a) 6y .
2 –x

b) 6( y – x) .
2 – 3x

c) – x.
3x

3y
d) .
–x

Gabarito: Letra A.

Calculando a velocidade relativa:


d d
V*RELVREL== * VREL =
∆t ∆t
 * VREL = dx   x 
VA – VB =∆ t I V–V = I
Entre A e 2B:   A A Be C:2
Entre 
   
VV V– –V V= x
x+y I  x+y
= = II VAV–A –VCV=
C= II
 AA BC
A B
23    3 
 
 V – V =I) x+y
(Equação II (Equação II)
 A C
3 

31
OBJETIVAS – 24/6/18
Subtraindo II de I:
x+y x
VA  VC  ( VA  VB )  
3 2
2 x  2y 3 x 2y  x
 VC  VB    (EquaçãoIII)
6 6 6

Callculando a velocidade relativa entre B e C :


y
VB  VC 
t
Substituindo a equação III :
2y  x y 6y
  t 
6 t 2y  x

Questão 34
Uma partícula, de massa 1 kg, descreve um movimento circular uniformemente variado, de raio 2,25 m,
iniciando-o a partir do repouso no instante to = O.

Em t = 2 s, o módulo de sua velocidade vetorial ( v ) é de 6 m/s, conforme figura abaixo.

v
2,25 m

A intensidade da força resultante sobre a partícula, no instante t = 1 s, em N, vale:

a) 1.
b) 5.
c) 9.
d) 12.

32
GABARITO AFA – FÍSICA
Gabarito: Letra B.
Como o movimento é uniformemente variado, temos que o corpo está sujeito a uma aceleração angular
constante:
ωF = ωO + α t , onde α é a aceleração angular

Como o corpo parte do repouso: ω0 = 0

ωf VF
Sendo assim: =α
α =α
α
t R
t
Substituindo os dados do enunciado:
6 4
  rad/s2
2, 25 · 2 3
Analizando as forças que atuam na partícula em t= 1 s:

Ft Ft = mat
V Fcp= macp

A força tangencial será:


4
Ft= m · (α · R) = 1 · · 2,25=3 N
3 Fcp
A força centrípeta será:
V2 4
2

Fcp= m · = m · ω2 R = m (α t)2 · R = 1  ·1 · 2,25 = 4 N


R 3 
Logo a força total será:
   
F  Fcp  Ft  F= Fcp 2  Ft 2  5 N .

33
OBJETIVAS – 24/6/18
Questão 35
Considere dois sistemas térmicos A e B constituídos de corpos perfeitamente esféricos, em condições
normais de temperatura e pressão, conforme figura abaixo.

1 2
5 7

3 4
6 8

A B

No sistema A, as esferas 1, 2, 3 e 4 são pequenas gotas esféricas de água pura com massa respectivamente
iguais a 1 g, 2 g, 4 g e 8 g. O sistema B é constituído das esferas maciças e homogêneas 5, 6, 7 e 8 de
mesmo material, de calor específico constante igual a 0,2 cal/g°C e massa específica igual a 2,5 g/cm3.
Os volumes dessas esferas são conhecidos e valem, respectivamente, 4, 5, 7 e 16 cm3. Nessas condições,
o número máximo de esferas do sistema A que podem ser permutadas simultaneamente com esferas do
sistema B, de maneira que os sistemas A e B continuem com a mesma capacidade térmica inicial e com
o mesmo número de esferas, é

a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
Gabarito: Letra C.
Devemos calcular as capacidades térmicas no sistema A:
m1 = 1 g C1 = 1 cal/°C *C = m · c
m2 = 2 g C2 = 2 cal/°C m=m·V
m3 = 4 g C3 = 4 cal/°C
m4 = 8 g C4 = 8 cal/°C

Agora devemos calcular as capacidades térmicas no sistema B:


m5 = 2,5 · 4 = 10 g C5 = 10 · 0,2 = 2 cal/°C
m6 = 2,5 · 12,5 g C6 = 12,5 · 0,2 = 2,5 cal/°C
m7 = 2,5 · 7 = 17,5 g C7 = 17 · 0,2 = 3,5 cal/°C
m4 = 2,5 · 16 = 40 g C8 = 40 · 0,2 = 8 cal/°C

Perceba que devemos achar uma troca que maximize as permutações:


C4 = C8
C2 + C3 = C6 + C7 3 Permutações.

34
GABARITO AFA – FÍSICA
Questão 36
Uma esfera, de dimensões desprezíveis, sob ação de um campo gravitacional constante, está inicialmente
equilibrada na vertical por uma mola. A mola é ideal e se encontra com uma deformação x, conforme
ilustrado na figura 1.

Figura 1

O sistema esfera-mola é posto, em seguida, a deslizar sobre uma superfície horizontal, com velocidade
constante, conforme indicado na figura 2. Nessa situação, quando o ângulo de inclinação da mola é q, em
relação à horizontal, sua deformação é y.

Direção do
movimento


Figura 2

Nessas condições, o coeficiente de atrito cinético entre a esfera e a superfície horizontal vale

cos 
a) x
 sen 
y

x
b)
y

x sen q
c)
x + y cos q

y cos q
d)
x sen q

35
OBJETIVAS – 24/6/18
Gabarito: Letra A.

I) Situação 1:
Fel

mg
Para o equilíbrio: Fel = P  kx = mg ⇒ x = (*)
k

II) Situação 2:
N
Fel

Fat

• Equilíbrio vertical:
Fel senq + N = P ⇒ N = mg – ky senq

• Equilíbrio horizontal:
ycos
Fat = Fel cosθ ⇒ µcN = kycosθ ⇒ µc(mg – ky senθ) = ky cosq ⇒ µMc =

mg
 ysen
k
ycos cos 
Substituindo (*): c   c 
x  ysen x
 sen
y

36
GABARITO AFA – FÍSICA
Questão 37
A montagem da figura a seguir ilustra a descida de uma partícula 1 ao longo de um trilho curvilíneo.
Partindo do repouso em A, a partícula chega ao ponto B, que está a uma distância vertical H abaixo do
ponto A, de onde, então, é lançada obliquamente, com um ângulo de 45° com a horizontal.

1
1 2
A h
H 1 2

1 45°
B

A partícula, agora, descreve uma trajetória parabólica e, ao atingir seu ponto de altura máxima,
nessa trajetória, ela se acopla a uma partícula 2, sofrendo, portanto, uma colisão inelástica.
Essa segunda partícula possui o dobro de massa da primeira, está em repouso antes da colisão e está presa
ao teto por um fio ideal, de comprimento maior que H, constituindo, assim, um pêndulo. Considerando que
apenas na colisão atuaram forças dissipativas, e que o campo gravitacional local é constante. O sistema
formado pelas partículas 1 e 2 atinge uma altura máxima h Igual a:

H
a) .
3
H
b) .
9
H
c) .
16
H
d) .
18

Gabarito: Letra D.

I. Conservando a energia do corpo 1 de A até B:


mVB2
mgH =  VB  2gH .
2
II. Lançamento oblíquo do corpo 1 a partir de B. No ponto do choque, há somente velocidade horizontal:
V 2 2
Vx = B ⇒ Vx = 2gH = gH .
2 2

37
OBJETIVAS – 24/6/18
III. Conservando a quantidade do movimento no choque entre 1 e 2:

   V gH
Qi = Q f  mVX = (m+2m)V  V= x  V=
3 3
IV. Conservação de energia do sistema (1 + 2) até altura máxima:

 gH 
 
3mV 2
V 2  3 
= 3mghmax  hmax =  hmax =   h =H.
max
2 2g 2g 18

Questão 38
Um armário, cujas dimensões estão indicadas na figura abaixo, está em repouso sobre um assoalho plano
e horizontal.

F Linhas de ação da força F


2h CM
H
h

 

Uma pessoa aplica uma força F constante e horizontal, cuja linha de ação e o centro de massa (CM) do
armário estão num mesmo plano vertical. Sendo o coeficiente de atrito estático entre o assoalho e o piso
do armário igual a μ e estando o armário na iminência de escorregar, a altura máxima H na qual a pessoa
poderá aplicar a força para que a base do armário continue completamente em contato com o assoalho é:
a) l .

l
b) .
μ
h
c) .

h
d) μ .

38
GABARITO AFA – FÍSICA
Gabarito: Letra B.
F

H P
h
Fat

  N

Obs.: A atuação da normal será nessa posição, pois no caso limite somente a quina estará em contato.
Como dito no enunciado, o assoalho está na eminência de escorregar.
Equilíbrio na horizontal:
Fat = F

Equilíbrio na vertical:
P=N
Logo:
F=μ·P

Analisando agora a altura de aplicação da força para que o assoalho não perca contato com o solo.
Deve-se fazer momento em relação a quina direita inferior, pois no caso limite, ali será a atuação da normal:
F · H = P· l
P·l l
H= 
F P
l
H= .


39
OBJETIVAS – 24/6/18

Questão 39
Um feixe de luz monocromática incide em uma interface perfeitamente plana formada por dois meios com
índices de refreção absolutos n1 e n2 com n2 > n1, conforme a figura abaixo.

Esse feixe dá origem a dois outros feixes, o refletido R1’, com intensidades I1 e I1’, respectivamente.
π
O ângulo de incidência q1, q1 < , originando dois novos feixes, o refletido R2 e o refratado R2’ de
6
intensidades, respectivamente I2 e I2’.
Considere que os meios sejam perfeitamente homogêneos, transparentes e isótropos, que não haja
dissipação da energia incidente, nem absorção de luz na interface.
Nessas condições, são feitas as seguintes afirmativas sobre as intensidades dos raios refletidos e
refratados.

I. I1 > I1’ e I2 < I2’


II. I1 > I2 e I1’ > I2’
III. I1 < I1’ e I2 > I2’
IV. I1 < I2 e I1’ > I2’
V. I1 < I1’ e I2 < I2’

Assim são corretas as afirmativas


a) I e II
b) III e IV
c) IV e V
d) II e III

40
GABARITO AFA – FÍSICA

Gabarito: ANULADA.
As leis de Fresnell e Brewster mostram que, em geral, o aumento do ângulo de incidência implica o aumento
da intensidade do raio refletido. Dessa forma, I1 < I2. Como não há absorção nem perda de energia, I1 < I2
implica I1’ < I2’, pois quanto menor a intensidade do raio refletido, maior é a intensidade do raio refratado.
Então, a afirmativa IV é verdadeira.
Então, as únicas opções possíveis são as letras B e C, ou seja, temos que descobrir se I2 > I2’ ou I2 < I2’.
Em geral, para materiais práticos, como o vidro, o coeficiente de reflexão – razão entre a intensidade da
π
luz refletida e da luz incidente – é menor do que 20% para ângulos de até rad (daí o dado númerico do
6
enunciado), o que significa que, para esses materiais, menos de 20% da luz é refletida – ou seja, mais de
80% é refratada. Logo, para esses materiais, a intensidade da luz refratada é maior, o que implica I2’ > I2 e
nos dá a alternativa C como correta.
Porém, certamente existem materiais em que o coeficiente citado é maior que 50% para ângulos menores
π
que rad, o que possibilitaria a veracidade de I2 > I2’ e, consequentemente, a opção B como correta.
6
Logo, a banca deve apresentar como opções corretas as alternativas B e C.

Porém, sugerimos a anulação da questão, visto que as Leis de Brewster e Fresnell não fazem parte do
conteúdo programático cobrado no concurso.

41
OBJETIVAS – 24/6/18

Questão 40
Duas lentes esféricas delgadas 1 e 2, com índices de refração n1 e n2, respectivamente são usadas para
observar a figura plana mostrada abaixo, quando o observador, objeto e lente estão imersos em um meio
homogêneo, transparente e isótropo com índice de refração n maior do que os índices n1 e n2 serão

Objeto Imagem lente 1 Imagem lente 2


As imagens observadas são apresentadas nas figuras 1 e 2 em comparação com1o objeto observado.
Figura Figura 2

Objeto Imagem lente 1 Imagem lente 2


Figura 1 Figura 2

Se a mesma observação for realizada, porém com o observador, objeto e lente imersos em um outro
meio com índice de refração n’ menor do que n1 e n2, das opções abaixo a que apresenta as imagens que
poderão ser observadas, respectivamente, pelas lentes 1 e 2 são

a)

b)

c)

d)

42
GABARITO AFA – FÍSICA
Gabarito: Letra A.

Como a figura 1 mostra inversão da imagem em relação ao objeto, a lente 1 deve ser convergente quando
n>n1. Analogamente, pela figura 2, como a imagem representada é menor e direita, a lente 2 deve ser
divergente quando n > n2.
Então, para n’ < n1 e n’ < n2, a lente 1 será divergente e a lente 2 será convergente.
Como lente divergente só forma imagem direita e menor, a única opção possível é a letra A.

Questão 41
Num instante t0 = 0 um capacitor de 2,5 mF, totalmente descarregado, é ligado a uma fonte de 12 V por
meio de uma chave Ch que é colocada na posição 1, conforme figura abaixo.
1 2
Ch

12 V 2,5 mF 1Ω

Em um determinado instante t1, o capacitor fica completamente carregado.


Nessas condições, são feitas as seguintes afirmativas:
I. Ao colocar a chave do circuito na posição 2, o capacitor será descarregado através do resistor de 1 W,
e sua diferença de potencial decrescerá exponencialmente com o tempo, até completar o processo de
descarga.
II. Com a chave do circuito na posição 1, para que qualquer instante do tempo t, tal que t ≥ t1, o capacitor
sofre um processo de carga, em que a corrente no circuito vai diminuindo linearmente com o tempo e tem
sua intensidade nula quando t = t1.
III. A energia potencial armazenada no capacitor no instante do tempo t1 vale 0,18 J.
São verdadeiras as afirmativas
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
Gabarito: Letra C.
Primeiramente, vamos analisar cada uma das afirmações separadamente:
t
v 0 RC
I – Verdadeira – A corrente na descarga do capacitor é dada por i  · e , portanto a DDP é dada por
t r
V  Vo · e RC .

43
OBJETIVAS – 24/6/18
II – Falsa – Durante o processo de carregamento do capacitor, a corrente varia de forma exponencial.
III – Verdadeira – Vamos calcular a energia potencial armazenada no capacitor:
CV 2 2, 5 · 103 ·144
Ep   Ep   2, 5 · 72 · 103 J
2 3
Ep  180 · 103  0,18 J

Questão 42
Um corpo de massa m = 1 kg movimenta-se no sentido horário, ao longo de uma trajetória circular de
raio A, em movimento circular uniforme com velocidade angular igual a 2 rad/s, conforme a figura abaixo.

Nessas condições, os sistemasmassa-mola oscilando em movimento harmônico simples, a partir de


t = 0, que podem representar o movimento dessa partícula, respectivamente, nos eixos x e y, são

a)

b)

44
GABARITO AFA – FÍSICA

c)

d)

Gabarito: Letra .C.

Sabemos que o movimento circular projetado resulta em um MHS. Para acharmos o K do MHS, uma opção
é analisarmos o período:
Tcircular  TMHS
 m 2 m
 2   2
 k 2 k
1 m
 k  4m  4N/m
4 k
Perceba que:

45
OBJETIVAS – 24/6/18

k eq  2  2  4  k eq  4 N / m

Todas as opções representam valores adequados para a constante da mola, agora devemos analisar, qual
configuração resulta em um movimento no sentido horário.

a) x

Anti-horário
y

b)
x

Anti-horário

c) x

Horário

d)
x

Anti-horário

46
GABARITO AFA – FÍSICA
Questão 43
A figura abaixo representa dois harmônicos A e B, de frequências, respectivamente, iguais a fA e fB, que
podem ser estabelecidos em uma mesma corda, fixa em suas extremidades, e tracionada por uma força
de módulo F.

Harmonico A

Harmonico B
fA
Nessas condições, a mesma razão, entre as frequências , pode ser obtida entre as frequências das
fB
ondas estacionárias representadas nos tubos sonoros abertos e indênticos A’ e B’, indicados na opção

A’

B’

A’

B’

A’

B’

A’

B’

47
OBJETIVAS – 24/6/18
Gabarito: Letra D.
VA VA
Para o harmônico A: lA= LA ⇒ = LA ⇒ fA =
fA LA

3 3 VB 3 VB
Para o harmônico B: lB = LB ⇒ = LB ⇒ fB =
2 f
2 B 2 LB
fA V 2 LB
Portanto, a razão será:  A 
fB L A 3 VB

Como a tração e a corda são iguais: VA = VB e LA = LB.


f 2
Logo: A =
fB 3
Para um tubo de tamanho L aberto nas duas extremidades sendo V a velocidade de propagação do som,
um harmônico K terá frequência dada por:
K k KV KV
L   L  fK  .
2 2 fK 2L

fA ' K A
Como V e L se mantém constantes: =
fB' K B
KA 2
Para manter a razão: = .
KB 3
A única opção que satisfaz é a letra D.

48
GABARITO AFA – FÍSICA
Questão 44
Duas partículas eletrizadas A e B, localizadas num plano isolante e horizontal a, estão em repouso e
interligadas por um fio ideal, também isolante, de comprimento l igual a 3 cm, conforme ilustrado na
figura abaixo.

A

B
α

A partícula A está fixa e B pode mover-se, sem quaisquer resistências sobre o plano. Quando B, que tem
massa igual a 20 g, está em repouso, verifica – se que a força tensora no fio vale 9 N. Imprima – se certa
velocidade na particula B, que passa a descrever um movimento circular uniforme em torno de A, de tal
forma que a força tensora no fio altera – se para 15 N. Desprezando as ações gravitacionais, enquanto
a tensão no fio permanecer igual a 15 N, pode – se afirmar que a energia do sistema, constituido das
partículas A e B, será, em J, de

0,09.
0,18.
0,27.
0,63.

Gabarito Letra D.

I) Na situação de equilibrio:

T Fel
2
Fel= T ⇒ K Q = T ⇒ KQ­2 = Td2 = 9 · (3 · 10–2)2 = 81 · 10–4(SI)
α2
II) Na situação em que B descreve um movimento circular em torno de A:

m V2 m V2
T’ – Fel = ⇒ 15 – 9 = ⇒ mV2 = 18 · 10–2(SI)
R 3 ·10−2

T’ Fel
B
III) Energia total:
m V 2 K Q 2 18 ·104
Esistema = EC + EP =    0, 09  0, 27  ESISTEMA  0,36 J
2 d 3 ·102

49
OBJETIVAS – 24/6/18
Questão 45
Três condutores cilíndricos 1, 2 e 3, de mesmo material e mesmo comprimento, sendo os condutores 2 e
3 ocos, têm suas seções retas apresentadas na figura a seguir.

r
r
r
r 2r

1
2
3
A respeito das resistências elétricas R1, R2, e R3, dos condutores 1, 2, e 3, respectivamente, pode – se
afirmar que
R3 = R2 = R1
R3 < R2 < R1
R3 = R2 < R1
R3 > R2 > R1
Gabarito: Letra B.

Pela 2a lei de Ohm:


l
1) R1 =
r2

l l
2) R2 = 
(2 r)2   r 2 3  r 2

l l
3) R3 = 
(3 r)  (2r) 5  r 2
22

Logo:
R1 > R2 > R3

50
GABARITO AFA – FÍSICA
Questão 46
Duas estações E1 e E2 são interligadas por uma linha telefônica constituída por dois cabos iguais, cada um
com comprimento L = 30 km, conforme ilustrado na figura 1.
Estação E1 L Estação E2
Estação E1 L Estação E2

A C
A C
B D
B D

Figura 1
Figura 1

Durante uma tempestade, uma árvore caiu sobre um dos cabos fazendo um contato elétrico com a terra.
Para localizar onde a árvore caiu e reparar o defeito, um técnico procedeu da seguinte forma: uniu os
terminais C e D na estação E2, e na estação E1, interligou os terminais A e B por reostatos R1 e R2 associados
em paralelo com um gerador. As resistências de R1 e R2 foram ajustadas de tal forma que o amperímetro A
não indicou a passagem de corrente elétrica, conforme esquematizado na figura 2.

Queda da
Estação E1 d Queda Estação E2
Estação E1 d árvoreda Estação E2
árvore
A
A C
B C
B D
A D
A

Gerador
Gerador
Figura 2
Figura 2
Considere que os contatos elétricos, as ligações com a terra e o amperímetro têm resistências elétricas
desprezíveis e que R1 e R2 valem, respectivamente, 4,5 kW e 1,5 kW.
Nessas condições, o ponto onde a árvore tocou o fio se localiza a uma distância d, em relação à estação
E1, em km, igual a
a) 7,5
b) 12
c) 15
d) 20

51
OBJETIVAS – 24/6/18
Gabarito: Letra C.
Redesenhando o circuito:
30 km




A C

R1 R3
Gerador
F A
R2 R4 R5
E
D
B


 d

Considerando que há resistência na linha telefônica e que a Terra possa ser representada por um resistor
ligando os pontos E e F:

A
R1 R3 + R5
V
RTerra
F E

R2
R4

Sendo a corrente que passa pela Terra nula, o circuito possui uma ponte de Wheatstone equilibrada. Logo:
R1 · R4 = R2 (R3 + R5)
3R4 = (R3 + R5)
Como as resistências são proporcionais ao comprimento do fio:
3 · d = (30 + 30 – d)

d = 15 km

52
GABARITO AFA – FÍSICA
Questão 47
Uma espira condutora E está em repouso próxima a um fio retilíneo longo AB de um circuito elétrico
constituído de uma bateria e de um reostato R, onde flui uma corrente i, conforme ilustrado na figura abaixo.
A

i E
d

+ –
Bateria B
R

Considerando exclusivamente os efeitos eletromagnéticos, pode-se afirmar que a espira será


a) repelida pelo fio AB se a resistência elétrica do reostato aumentar.
b) atraída pelo fio AB se a resistência elétrica do reostato aumentar.
c) sempre atraída pelo fio AB independentemente de a resistência elétrica do reostato aumentar ou diminuir.
d) deslocada paralelamente ao fio AB independentemente de a resistência elétrica do reostato aumentar
ou diminuir.
Gabarito: Letra B.
A corrente elétrica que flui de A para B gera campo magnético em todos os pontos do redor do fio, incluindo
os pontos no interior da espira e na própria espira. Ao alterar o valor da resistência elétrica do reostato, o
campo magnético em todos os pontos se altera, uma vez que a fórmula para o cálculo é dada pela seguinte
expressão:
·i
B
4 r
Como consequência da variação do campo magnético, uma vez que a área da espira é constante, ocorre
uma variação do fluxo magnético na espira, o que ocasiona o aparecimento de uma corrente induzida.
Com o aumento da resistência elétrica, há uma diminuição da corrente que flui de A para B, gerando uma
diminuição do fluxo magnético que sai do papel. Dessa forma, a corrente induzida na espira circula em
sentido anti-horário, visando anular essa variação de fluxo. Com o surgimento de uma corrente induzida na
espira, na presença de campo magnético, originam-se forças nos fios da espira:

53
OBJETIVAS – 24/6/18

... iind
A

i F2

F1 iind iind

B
... d1 iind
d2

Como d1 < d2, então F1 > F2, pois o campo magnético gerado pela corernte que flui de A para B é
 
inversamente proporcional à distância do fio. Como a força é dada pela fórmula F  i ·   B, então, a espira
será atraída.

Questão 48
O eletroscópio de folhas é um aparelho utilizado para detectar cargas elétricas. Ele é constituído de uma
placa metálica que é ligada, através de uma haste condutora elétrica, a duas lâminas finas e bem leves. Se
as duas lâminas estiverem fechadas, indica que o eletroscópio está descarregado (Figura 1), se abertas,
indica a presença de cargas elétricas (Figura 2).

placa

haste

lâminas

Figura 1 Figura 2

54
GABARITO AFA – FÍSICA
Considere o eletroscópio inicialmente carregado positivamente e que a placa seja feita de zinco. Fazendo-se
incidir luz monocromática vermelha sobre a placa, observa-se que a abertura das lâminas
a) aumenta muito, pois a energia dos fótons da luz vermelha é suficiente para arrancar muitos elétrons da
placa.
b) aumenta um pouco, pois a energia dos fótons da luz vermelha é capaz de arrancar apenas alguns
elétrons da placa.
c) diminui um pouco, pois a energia dos fótons da luz vermelha é capaz de arrancar apenas alguns prótons
da placa.
d) não se altera, pois a energia dos fótons da luz vermelha é insuficiente para arrancar elétrons da placa.
Gabarito: Letra D.
Inicialmente, as lâminas metálicas estão positivamente carregadas e, portanto, abertas. Com a incidência
de luz sobre a placa de zinco, elétrons poderiam ser retirados, de acordo com a equação do efeito
fotoelétrico. No entanto, a energia mínima necessária para retirar um elétron de uma placa de zinco
carregada negativamente exige uma frequência no espectro ultravioleta. Como na questão a placa está
carregada positivamente, esta energia se torna maior, pois os elétrons retirados seriam atraídos de volta
para a placa. Como a frequência da luz vermelha é menor que a luz ultravioleta, então a abertura das
lâminas não se altera.

Comentário de Física
A prova de física deste ano apresentou uma abordagem mais conceitual, exigindo do candidato detalhes
teóricos profundos em alguns casos. Parabenizamos a banca pela prova, que certamente selecionará os
candidatos mais bem preparados.

Equipe de Física
– Lucas Scheffer
– Pedro Lameirão
– Tarcisio Cruz
– Victor Milaré

55
GABARITO AFA – LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO I

VIOLÊNCIA: PRESENTE E PASSADO DA HISTÓRIA

Vilma Homero
Ao olhar para o passado, costumamos imaginar
que estamos nos afastando dos tempos da “barbárie pura
e simples” para alcançar uma almejada “civilização”,
calcada sobre relações livres e fraternas, típicas do
5 homem culto. Um olhar sobre a história, no entanto, põe em
xeque esta visão utópica. Organizado pelos historiadores
Regina Bustamante e José Francisco de Moura, o livro
Violência na História, publicado pela Mauad Editora com
apoio da FAPERJ, reúne diversos ensaios que mostram,
10 ao longo do tempo, diferentes aspectos da violência,
propondo uma reflexão mais demorada sobre o tema. Nos
ensaios reunidos no livro, podemos vislumbrar como,
desde a antiguidade e ao longo da história humana, a
violência se insere, sob diversos vieses, nas relações
15 de poder, seja entre Estado e cidadãos, entre livres e
escravos, entre homens e mulheres, ou entre diferentes
religiões. “Durante a idade Média, por exemplo, vemos
como a violência se manifesta na religiosidade, durante
o movimento das cruzadas ou, hoje, no caso dos
20 movimentos sociais, como ela acontece em relação aos
excluídos das favelas. O sentido é amplo. A desigualdade
social, por exemplo, é um tipo de violência; a expropriação
do patrimônio cultural, que significa não permitir que a
memória cultural de determinado grupo se manifeste,
25 também”, prossegue a organizadora. (...) A própria palavra
“violência”, que etimologicamente deriva do latim vis, com
significado de força, virilidade, pode ser positiva em termos
de transformação social, no sentido de uma violência
revolucionária, usado como forma de se tentar transformar
30 uma sociedade em determinado momento. (...) Essas
variadas abordagens vão aparecendo ao longo do livro.
(...) Na Roma antiga, as penas, aplicadas após
julgamento, ganhavam um sentido religioso. Despido de
sua humanidade, o réu era declarado homo sacer. Ou
35 seja, sua vida passava a ser consagrada aos deuses.
Segundo a pesquisadora Norma Mendes, “havia o
firme propósito de fazer da morte dos condenados um
espetáculo de caráter exemplar, revestido de sentido
religioso e de dominação, cuja função era o reforço,

1
OBJETIVAS – 24/6/18

40 manutenção e ratificação das relações de poder.” (...) O


historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva é um dos
que traz a discussão para o presente, analisando as
transformações políticas do último século. “Desde Voltaire
até Kant e Hegel, acreditava-se no contínuo
45 aperfeiçoamento da condição humana como uma
marcha inexorável em direção à razão. (...) O Holocausto,
perpetrado em um dos países mais avançados e cultos à
época, deixou claro que a luta pela dignidade humana é
um esforço contínuo e, pior de tudo, lento. (...) E,
50 sobretudo, mais de 50 anos depois da II Guerra Mundial,
a ocorrência de outros genocídios – Ruanda, lugoslávia,
Camboja etc. – leva a refletir sobre a convivência entre
os homens nesse começo do século XXI.” O historiador
prossegue: “De forma paradoxal, a globalização, conforme
55 se aprofunda e pluga os homens a escalas planetárias, é
fortemente acompanhada pelo localismo e o particularismo
religioso, étnico ou cultural, promovendo ódios e
incompreensões crescentes. Na Bósnia ou em Kosovo, na
Faixa de Gaza ou na Irlanda do Norte, a capacidade de
60 entedimento chegou a seu mais baixo nível de tolerância,
e transpor uma linha, imaginária ou não, entre bairros
pode representar a morte.” Como nem tudo se limita às
questões políticas e às guerras, o livro ainda analisa as
formas que a violência assume nas relações de gênero,
65 na religião, na cultura e aborda também a questão dos
direitos humanos, vista sob a perspectiva de diferentes
sistemas culturais.
(http://www.faperj. br/?id=1518,2,4, Acesso em 05 de março de 2018.)

2
GABARITO AFA – LÍNGUA PORTUGUESA
Questão 49
Da leitura global do texto, só é correto o que se afirma em:

a) O Holocausto e a outros genocídios do século XXI comprovam que a humanidade ainda está vivendo
imersa na “bárbarie pura e simples”.
b) A globalização determina ainda mais o aciramento das diferenças, o que dimunui o nível de tolerânica
entre as pessoas.
c) Os ensaios que constituem o livro Violência na História trazem exemplos que enfatizam tanto o lado
negativo, quando o positivo da violência.
d) A busca por uma “civilização” na qual relações livres, iguais e fraternas promovam a dignidade humana
é um esforço contínuo e lento.

Gabarito: Letra D.

Tendo em vista a leitura global do texto, pode-se inferir que a “civilização”, em que se observam relações
livres, iguais e fraternas, promovendo a dignidade humana, só poderá ser fruto do esforço contínuo e lento
dos povos.

Questão 50
Assinale a alternativa em que o termo em destaque foi utilizado com a função de apresentar um juízo de
valor.

a) “...chegou a seu mais baixo nível de tolerânica, e transpor uma linha, imaginária ou não, entre bairros...”
(l. 60 e 61).
b) “Ou, hoje, no caso dos movimentos sociais, como ela acontece em relação aos escluídos das favelas.”
(l. 19 a 21)
c) “...deixou claro que a luta pela dignidade humana é um esforço contínuo e, pior de tudo, lento.” (l. 48
e 49)
d) “Um olhar sobre a história, no entanto, põe em xeque esta visão utópica.” (l. 05 e 06)

Gabarito: Letra C.

A expressão “juízo de valor” significa “um julgamento feito a partir de percepções individuais, tendo como
base fatores culturais, sentimentais, ideologias e pré-conceitos pessoais, normalmente relacionados aos
valores morais.” Assim, percebe-se que o enunciador deixa transparecer seu juízo de valor, ao empregar a
expressão “pior de tudo”.

3
OBJETIVAS – 24/6/18
Questão 51
Pela leitura do texto, pode-se inferir que o livro Violência na História apresenta textos que

a) justificam apenas as ações violentas praticadas pelos homens ao longo da história, desde a Antiguidade.
b) trabalham questões de gêneros e cidadania como principais fatores de violência.
c) questionam, principalmente, sobre o destino da humanidade, abordando a questão dos direitos
humanos.
d) apontam a trajetória da violência bem como analisam a forma de sua incidência em vários segmentos
sociais.

Gabarito: Letra D.

O livro “Violência na História” reúne vários ensaios que mostram diferentes aspectos da violência ao longo
do tempo, analisando sua incidência em vários segmentos sociais.

Questão 52
Assinale a alternativa em que a palavra ou expressão sugerida entre parênteses, ao substituir o que está
destacado, provoca significativa mudança de sentido no texto I.

a) “E, sobretudo, mais de 50 anos depois da II Guerra Mundial, a ocorrência de outros genocídios...” (l.
49 a 51) – (acima de tudo)
b) “De forma paradoxal, a globalização, conforme se aprofunda e pluga os homens...” (l. 54 e 55) – (à
medida que).
c) “... a violência se insere, sob diversos vieses, nas relações de poder, seja entre Estado e cidadões...”
(l. 13 a 15) – (sob diversas linhas de pensamento)
d) “Nosensaios reunidos no livro, podemos vislumbrar como, desde a antiguidade e ao longo da história...”
(l. 11 a 13) – (antever)

Gabarito: Letra D.

A palavra “vislumbrar” significa “enxergar parcial, indistinta ou fracamente”; “entrever”; a palavra “antever”
significa “ver antes”, “observar com antecedência”.

4
GABARITO AFA – LÍNGUA PORTUGUESA
Questão 53
Assinale a alternativa cuja palavra em destaque possui sentido denotativo.

a) “De forma paradoxal, a globalização, conforme se aprofunda e pluga os homens a escalas planetárias...”
(l. 54 e 55)
b) “Um olhar sobre a história, no entanto, põe em xeque esta visão utópica.” (l. 05 e 06)
c) “(...) Na Roma antiga, as penas, aplicadas após julgamento, ganhavam um sentido religioso.” (l. 32 e
33)
d) “...acreditava-se no contínuo aperfeiçoamento da condição humana como uma marcha inexorãvel em
direção à razão.” (l. 44 a 46)

Gabarito: Letra C.

As palavras “pluga”, “olhar” e “marcha” foram empregadas com sentido conotativo. Tendo em vista o
contexto em que cada uma foi utilizada, podemos atribuir a elas os respectivos sentidos: “ligar”, “tendo
como perspectiva” e “caminhada”. Já a palavra “penas”, com sentido denotativo, significa “sanções
aplicadas”, “castigos”.

Questão 54
O uso do conectivo em destque está corretamente justificado em:

a) “...um espetáculo de carácter exemplar, revestido de sentido religioso e de dominação, cuja função era
o reforço(...) das relações de poder.” (l. 37 a 40) – Conecta oração, estabelencendo uma relação de
posse.
b) “...a violência se insere, sob diversos vieses, nas relações de poder...” (l. 13 a 15) – Acrescenta
aspecto locativo.
c) “Ou seja, sua vida passava a ser consagrada aos deuses.” (l. 34 e 35) – Introduz sentido de alternância.
d) “Como nem tudo se limita às questões políticas e às guerras, o livro ainda analisa as formas que a
violência assume...” (l. 62 a 64) – Estabelece conexão temporal.

Gabarito: Letra A.

Comentários acerca dos itens incorretos:

b) A preposição “sob”, na expressão “sob diversos vieses” transmite a idéia de “tendo como base”.
c) A palavra “ou”, na realidade, integra a expressão “ou seja”, denotando explicação.
d) A palavra “ainda” indica a ideia de inclusão, podendo ser substituída por “também”.

5
OBJETIVAS – 24/6/18
Questão 55
A conjunção ou liga duas palavras ou orações estabelecendo diferentes relações semânticas, como
exclusão, alternância ou, até mesmo, inclusão. Assinale a alternativa em que a relação de sentido
estabelecida é DIFERENTE das demais.

a) “...é fortemente acompanhada pelo localismo e o particularismo religioso, étnico ou cultural...” (l. 55 a
57)
b) “Na Bósnia ou em Kosovo, na Faixa de Gaza ou na Irlanda do Norte, a capacidade de entendimento...”
(l. 58 a 60)
c) “... chegou a seu mais baixo nível de tolerância, e transpor uma linha, imaginária ou não, entre bairros...”
(l. 60 a 61)
d) “...seja entre Estado e cidadãos, entre livre e escravos, entre homens e mulheres, ou entre diferentes
religiões.” (l. 15 a 17)
Gabarito: Letra C.

Nas alternativas a), b) e d), a conjunção “ou” manifesta ideia de inclusão; na alternativa c), a ideia de
exclusão.

Questão 56
No texto, percebe-se a citação de vários nomes e lugares. Assinale a alternativa que analisa adequadamente
a função dessas citações.

a) “Organizado pelos historiadores Regina Bustamante e José Francisco Moura...” (l. 06 e 07) – Os
nomes se referem aos autores nos quais as ideias desenvolvidas no livro foram baseadas.
b) “Segundo a pesquisadora Norma Mendes...” (l. 36) – A citação nominal serve para indicar a ordem
sequencial dos autores apresentados e que respaldam as ideias presentes no livro.
c) “O historiador Francisco Carlos Texeira da Silva...” (l. 40 e 41) – O nome da pessoa, acompanhado da
profissão, serve como argumento de autoridade para consolidar as ideias presentes no texto.
d) “Desde Voltaire até Kant e Hegel...” (l. 43 e 44) – Os nomes apresentados referem-se a filósofos cujas
ideias estão sendo refutadas no livro.

Gabarito: Letra D.

Vamos analisar as alternativas:


a) “Regina Bustamante e José Francisco Moura” são os organizadores do livro que contém diversos
ensaios de historiadores.
b) Em “Segundo a pesquisadora Norma Mendes”, a citação nominal não serve para indicar a ordem
sequencial de autores que respaldam as ideias presentes no livro, e sim pra fazer referência às ideias da
referida autora.
c) Em “O historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva...”, o nome da pessoa acompanhado da profissão,
simplesmente situa o referido historiador entre os que trazem a discussão para o presente, tendo como
base as transformações políticas do último século.

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GABARITO AFA – LÍNGUA PORTUGUESA
d) Em “Desde Voltaire até Kant e Hegel”, de fato os nomes apresentados referem-se a filósofos cujas
ideias estão sendo refutadas no livro, pois os referidos nomes aparecem na citação (entre aspas) retirada
dele. Assim, pode-se inferir a possibilidade de ocorrência de uma conjunção coordenativa adversativa
na seguinte passagem: “[porém] O Holocausto, perpetrado em um dos países mais avançados e cultos
à época (...)”. Com base nesse argumeto, constatamos que há oposição ao que pensavam os referidos
filósofos acerca do “aperfeiçoamento da condição humana como uma marcha inexorável em direção à
razão.”

Questão 57
As estruturas sublinhadas são recursos linguísticos usados com variadas funções semânticas. Assinale a
alternativa em que essa função NÃO foi analisada adequadamente.

a) “...relações livres, iguais e fraternas, típicas do homem culto.” (l. 4 e 5) – resumir os elementos que
foram listados anteriormente.
b) “...homo sacer. Ou seja, sua vida passava a ser consagrada aos deuses. (l. 34 e 35) – explicar o termo
que o antecede.
c) “...ocorrência de outros genocídios – Ruanda lugoslávia, Camboja, etc.” (l. 51e 52) – exemplificar
enumerando o termo antecendente ao qual se refere.
d) “... o livro Violência na história, publicado pela Mauad Editora com apoio da FAPERJ, reúne diversos
ensaios...” (l. 07 a 09) – acrescentar um dado novo ao termo antecedente.

Gabarito: Letra A.

A expressão “típicas do homem culto” não constitui um aposto resumitivo. Observe que os adjetivos
“livres”, “iguais”, “fraternas” e “típicas” formam uma série de adjuntos adnominais do substantivo
“relações”. Além disso, o adjetivo “típicas” determina a ocorrência da preposição “de” (regência nominal),
o que torna o termo “do homem culto” o seu complemento nominal.

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OBJETIVAS – 24/6/18
TEXTO II
Gabriel, o Pensador

Que tiro foi esse?


Não, não vou cair no chão, pelo menos agora
Eu também sou brincalhão, mas brincadeira tem hora
Lá fora, no meu Rio, cada vez mais gente chora
05 E cada vez mais gente boa tem vontade de ir embora
O Rio que a gente adora comemora o carnaval
E a violência apavora, ou você acha normal?
A boca que explode, o silêncio do medo
O suspiro da morte banal
10
O lamento de um povo que implora
Por uma vitória do bem sobre o mal
Atenção: confusão, invasão
Tiroteio fechando a avenida outra vez
Muita bala voando e acertando
15 Até mesmo as crianças; às vezes, bebês
Criança, meu irmão, não é estatística, é gente
(...)
E os valores são invertidos
Se o desonesto é malandro
20 O menor também quer ser bandido
Alguns, né, a minoria.
(...)
A mãe desmaiou no enterro
Você não desmaiaria?
25 Que força você teria para enterrar o seu garoto?
Que forças ainda temos
Pra nos amar uns aos outros?

E nos armar de indignação por justiça e educação


(...)
30 Pra que essas crianças não tenham morrido em vão
Sofia, Maria Eduarda, Caíque, Fernanda
Arthur, Paulo Henrique, Renan
Eduardo, Vanessa, Vitor
Esses foram ano passado
35 Quem será que vai ser amanhã?
(https://genius.com/13846436. Acesso em 24 de fevereiro 2018)

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GABARITO AFA – LÍNGUA PORTUGUESA
Questão 58
Analise as afirmativas abaixo sobre a canção-protesto de Gabriel, o Pensador.

I. É possível depreender da leitura do texto a existência de dois Rios de Janeiro, que se contrapõem.
II. A valorização da malandragem é apontada como um dos fatores responsáveis pela disseminação da
violência em nossa sociedade.
III. Verbos no futuro do pretérito do indicativo são uitlizados, para apresentar suposições – que dependem
de outro fato que talvez nem aconteça – com o objetivo de criar empatia no leitor com a dor das famílias
das vítimas.
IV. A força expressiva dos verbos “A boca que explode, o silêncio do medo / O suspiro da morte banal”
consiste na utilização concomitante da metáfora, da metonímia e da personificação numa mesma
imagem de violência e dor.
Estão corretas as proposições
a) I e II apenas.
b) I, II e IV apenas.
c) II e III apenas.
d) I, II, II e IV.
Gabarito: Letra D.

Os itens I, II, III, e IV, por si sós, já trazem os devidos esclarecimentos.

Questão 59
De acordo com a leitura do texto, as alternativas complementam corretamente o termo abaixo, EXCETO

O eu lírico
a) afirma que já não temos mais forças para lutar pelo fim da violência.
b) vê a possibilidade de ele mesmo vir a ser uma vítima de disparo de arma de fogo.
c) sabe que ainda mais mortes ocorrerão até que sejamos capazes de controlar a violência urbana.
d) aponta a educação e a justiça como possíveis soluções para o conflito abordado na canção.
Gabarito: Letra A.

Comentários acerca dos itens incorretos:


b) “vê a possibilidade de ele mesmo vir a ser uma vítima de disparo de arma de fogo.”
Parte do texto:
“Não, não vou cair no chão, pelo menos não agora”
c) “sabe que ainda mais mortes ocorrerão até que sejamos capazes de controlar a violência urbana.”
Parte do texto:
“Pra que essas crianças não tenham morrido em vão
(...)
Quem será que vai ser amanhã?”
d) “aponta a educação e a justiça como possíveis soluções para o conflito abordado na canção.”
Parte do texto:
“E nos armar de indignação por justiça e educação”

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OBJETIVAS – 24/6/18
Questão 60
Observa-se, na canção de Gabriel, o Pensador, o uso de linguagem oral, a utilização de rimas e interpelação
ao leitor. Todos esses três elementos NÃO estão presentes somente em

a) “Que força você teria pra enterrar o seu garoto? / Que forças ainda temos? / Pra nos amar uns aos
outros?”
b) “Por uma vitória do bem sobre o mal / Atenção: confusão, invasão / Tiroteio fechando a avenida outra
vez”
c) “E cada vez mais gente boa tem vontade de ir embora / O Rio que a gente adora comemora o carnaval
/ E a violência apavoram, ou você acha normal?”
d) “E os valores são invertidos / Se o desonesto é malandro / O menor também quer ser bandido / Alguns,
né, a minoria.”

Gabarito: Letra B.

Comentários acerca dos itens incorretos:

a) Uso de linguagem oral: “pra”;


rima externa (irregular): “garoto”/ “outros”;
rima interna: “enterrar”/ “amar”;
interpelação ao leitor: “você”/ “temos”.

c) Uso de linguagem oral: “a gente”;


rimas internas: “gente”/ “gente”, “embora”/ “adora”, “comemora”, “apavora”;
rima externa: “carnaval”/ “normal”;
interpelação ao leitor: “você”.

d) Uso de linguagem oral: “né”;


rima externa (irregular): “invertidos”/ “bandido”;
rima interna: “é”/ “né”;
interpelação ao leitor: “né”.

Questão 61
Assinale a alternativa que caracteriza corretamente a figura de linguagem em destaque.

a) “Tiroteio fechando a avenida outra vez” – Hipérbole


b) “O lamento de um povo que implora” – Antítese
c) “Muita bala voando e acertando” – Paradoxo
d) “O Rio que a gente adora comemora o carnaval” – Metonímia

Gabarito: Letra D.

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GABARITO AFA – LÍNGUA PORTUGUESA
Analisando as alternativas:

a) “Tiroteio fechando a avenida outra vez” (metonímia – causa pela consequência)


b) “O lamento de um povo que implora.” (metonímia - o todo [povo] pela parte [pessoas])
c) “Muita bala voando e acertando” (personificação – característica de ser animado associada a ser
inanimado)
d) “O Rio que a gente adora comemora o carnaval” (metomínia – a parte [Rio] pelo todo [Rio de Janeiro]
ou o todo [Rio – cidade] pela parte [atrativos da cidade])

TEXTO III

“PARA QUE NINGUÉM A QUISESSE”

Porque os homens olhavam demais para a sua


mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e
parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava
a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os
05 decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos
armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as
joias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se
acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe
os longos cabelos.
10 Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava
duas vezes, homem nenhum se interessava por ela.
Esquiva como um gato, no mais atravessava praças. E
evitava sair. Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de
ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos
15 cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras. Uma
fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus
dias. Não saudade da mulher. Mas do desejo inflamado
que tivera por ela. Então lhe trouxe um batom. No outro dia
um corte de seda. À noite tirou do bolso uma rosa de cetim
20 para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos. Mas ela tinha
desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais
em lhe agradar. Largou o tecido em uma gaveta, esqueceu
o batom. E continuou andando pela casa de vestido de
chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.
(COLASANTI, Marina. Um espinho de Marfim & outras histórias. Porto Alegre: L&PM, 1999, p. 88-89.)

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OBJETIVAS – 24/6/18
Questão 62
Tendo como base as atitudes tomadas pelo ‘homem’ no texto, podemos atribuir-lhe características como
as citadas abaixo, EXCETO

a) Inseguro e egoísta.
b) Autoritário e insensível.
c) Amoroso e preocupado.
d) Machista e desumano.
Gabarito: Letra C.

O texto III nos mostra que o ciúme exacerbado do personagem marido faz com que ele não se preocupe,
em nenhum momento, com a sua mulher, não manifestando sequer uma “pontinha” de amor, ao destituí-la
dos seus atrativos que pudessem despertar o interesse de outros homens. Sendo assim, ele se revela então
como inseguro, egoísta, autoritário, insensível, machista e desumano.

Questão 63
Os textos I, II e III possuem como temática a questão da violência. Sobre isso é correto afirmar que

a) no texto I, o tema é tratado de forma teórica e analítica, observando a evolução quantitativa das diversas
formas de violência ao redor do mundo.
b) o texto II discute o tema a partir da representação de situações de violência vividas pela população das
comunidades das grandes cidades brasileiras.
c) no texto III, a situação retratada e exemplificada é a de um marido que agride a mulher arrancando-lhe
tudo o que ela mais desejava.
d) os textos I e II fazem referências à violência com ênfase na violência física; entretanto, o foco do texto
III está voltado para outra forma de violência, a psicológica.

Gabarito: Letra D.

Comentários acerca dos itens incorretos:

a) No texto I, o tema realmente é tratado de forma teórica e analítica, porém não se observa a evolução
quantitativa das diversas formas de violência ao redor do mundo.

b) Tendo em vista que o texto de Gabriel, o Pensador se enquadra no universo do poético, ou seja, toda letra
de música constitui um poema, não se encontra discussão teórica em um texto dessa natureza.

c) Com base na leitura do texto III, não se pode afirmar que as agressões, as quais a mulher foi submetida
pelo marido, arrancaram dela “tudo o que ela mais desejava”. Ou seja, não há, no texto, nenhuma passagem
que nos possibilite inferir que tudo o que foi suprimido dela fosse o que ela mais desejava.

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GABARITO AFA – LÍNGUA PORTUGUESA
Questão 64
Assinale a alternativa que apresenta uma análise morfossintática correta.

a) Em “...um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela...”, a crase obrigatoriamente deixará de
existir caso o pronome “se” seja retirado da estrutura, sem mudança de sentido.
b) Em “À noite tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.”, a expressão
“de cetim” e o pronome “lhe” possuem a mesma classificação sintática.
c) Em “...sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes...”, a vígula
é obrigatória para separar duas orações coordenadas.
d) Em “...permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos...”, todos os acentos tônicos se justificam
pela mesma regra.

Gabarito: Letra B.

a) No fragmento em questão, a palavra “se” deve ser analisada com o pronome apassivador, de modo
que a estrutura de voz passiva sintética possui como sujeito paciente o sintagma “um ou outro olhar viril”.
Sendo assim, a forma verbal “acendia” tem valor metafórico, significando “despertar desejo”. A expressão
“à passagem dela” apresenta acento grave, indicativo de crase, por ser uma locução adverbial que tem em
sua base um substantivo feminino. Se a palavra “se” for retirada, a forma verbal “acendia” deixará de ser
transitiva direta e passará a ser intransitiva, o que transformará o sintagma citado anteriormente em um
sujeito agente, acarretando, portanto, mudança de sentido.

b) A locução adjetiva “de cetim” exerce a função sintática de adjunto adnominal do substantivo “rosa”. O
pronome pessoal oblíquo átono “lhe” foi utilizado com o valor de posse, exercendo a função sintática de
adjunto adnominal do substantivo “cabelos” e podendo ser substituído por “seus” ou “dela”.

c) A vírgula foi utilizada antes da conjunção coordenativa “e”, porque esta liga orações coordenadas com
sujeitos diferentes.

d) Observe as regras de acentuação gráfica das palavras em questão:


• “fluísse” – acentuam-se graficamente as vogais “i” e “u”, tônicas, formando hiatos.
• “silêncio” – são acentuadas graficamente as palavras paroxítonas terminadas em ditongo gráfico.
• “cômodos” – todas as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente.

Comentário de Língua Portuguesa


Mais uma vez, a prova de língua portuguesa da AFA explorou bastante a interpretação de texto, em um
nível alto, exigindo dos candidatos muito atenção, o que torna a situação, em si, dificultosa, uma vez que o
concurso é realizado em um único dia. É louvável a ênfase dada à semântica, em detrimento de questões
que pudessem cobrar conteúdos morfológicos e/ou sintáticos, apenas do ponto de vista teórico. De modo
geral, as questões foram bem elaboradas, sendo todas elas não triviais. É evidente que, aos candidatos
em geral, a familiaridade com a leitura constitui um pressuposto fundamental. Trata-se de uma prova para
muitos e, ao mesmo tempo, para poucos, com a devida licença para o paradoxo.

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OBJETIVAS – 24/6/18
Professor de Língua Portuguesa
– Luiz Antônio Muniz

PROVA DE REDAÇÃO
Com base nos textos da prova de Língua Portuguesa, bem como no seu conhecimento de mundo, escreva
um texto dissertativo-argumentativo, em prosa, sobre o seguinte tema:

A violência em nossa sociedade, sob suas diversas manifestações, como, por exemplo, nas
relações interpessoais e na cultura.

Orientações
• Considere os textos da prova de Língua Portuguesa como motivadores e fonte de dados. Não os copie,
sob pena de ter a redação zerada.
• A redação deverá conter no mínimo 100 (cem) palavras, considerando-se palavras todas aquelas
pertencentes às classes gramaticais da Língua Portuguesa.
• Recomenda-se que a redação seja escrita em letra cursiva legível. Caso seja utilizada letra de forma
(caixa alta), as letras maiúsculas deverão receber o devido realce.
• Utilize caneta de tinta preta ou azul.
• Dê um título a sua redação.

Comentário de Redação
Nas últimas provas, a AFA buscou valorizar mais os temas de caráter sociais. Neste ano de 2018 não
foi diferente, ao abordar “a violência em nossa sociedade, sob suas diversas manifestações, como,
por exemplo, nas relações pessoais e na cultura”, a banca propõe ao candidato que faça uma reflexão
sob os mais diversos tipos de violência que têm desgastado nossa sociedade. Tal proposta não limita
o tipo específico dessas ações intransigentes, mas estimula uma análise acerca das múltiplas formas
de transgressões a que temos assistido, seja a questão da violência psicológica, social, moral ou física.
Cabe ressaltar também a possibilidade do livre arbítrio de o candidato articular o texto por meio de uma
base argumentativa pautada na ideia de violência gratuita, podendo problematizar os casos domésticos,
gêneros, religiosos, étnicos. Assim, fica claro que a discussão sobre a violência em suas mais amplas
esferas, é uma temática que está em alta e que deve ser refletida de forma coerente em todos os âmbitos.

Professor de Redação
– Fábio Aquino

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