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A fronteira é aquele lugar onde a civilização pode avançar à custa do selvagem. É uma delgada linha
geográfica onde o velho e o novo, o conhecido e o desconhecido se encontram e se colocam limites.[1]
Em princípios do século XIX, o Oeste era considerado um território selvagem e inóspito, com escassas possibilidades
de ser habitado.[2] Para esta opinião não influía o fato de que os povos ameríndios estavam há vários milénios a viver
lá. O avanço do Leste civilizado sobre o Oeste selvagem foi o encontro e choque entre dois mundos mutuamente
exclusivos. A apropriação de territórios e o deslocamento dos nativos justificou-se com a doutrina do "destino
manifesto", uma ideologia que afirmava que todos estes acontecimentos eram parte de um plano divino previsto para
a América do Norte e para o mundo.[3] Em 1825, um político de Missouri chamado Thomas Hart Benton defendeu a
colonização alegando que o seu propósito era levar a todos os povos «grandes e maravilhosos benefícios através da
ciência, dos princípios liberais de governo e da verdadeira religião».[3] Em 1893, uma vez passado o período de
expansão, Frederick Jackson Turner apresentou a sua tese
«Significado da fronteira na história dos Estados Unidos»,
mais conhecida como Tese da Fronteira (Frontier Thesis) ou
Tese de Turner (Turner Thesis). Nela destacou a mestiçagem
de raças,[1] o logro da solidariedade entre as distintas regiões,
a ação do governo ao impulsionar as comunicações e a
criação de uma personalidade nacional. O mais importante,
no entanto, foi:
…um escape e um lugar de esperança para aqueles dispostos e capazes de tomar o futuro nas suas
próprias mãos.[1]
Ver também
Western (gênero)
Batalha de Little Bighorn
Big Nose George
Buffalo Bill
Cavalo Louco
General Custer
Genocídio dos indígenas dos Estados Unidos
George Crook
Jane Calamidade
Pony Express
Touro Sentado
Thomas Jefferson
Wild Bill Hickok
Billy the Kid
Jesse James
Referências
1. Compton´s Interactive Encyclopedia (1996), Frontier.
2. Hakim, Joy (1999), A history of Us, book 5, pp. 14-15.
3. Berkin, Carol, et. al., (2006), Making America, p. 373.
4. Berkin, Carol, et. al., op. cit., p. 593.
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