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Constituição: conceito.

Princípios fundamentais do estado democrático de


direito

Sumário: Introdução. Conceito. Classificação. Princípios Fundamentais do Estado Democrático de Direito.


Conclusão.

Introdução.

Prosseguimos o estudo de diferentes áreas do Direito.

Conceito.

Constituição é a Lei Maior de uma sociedade politicamente organizada. É o modo pelo qual se forma, se
estabelece e organiza uma sociedade.

Classificação.

As constituições podem ser classificadas quanto ao conteúdo, como materiais e formais.

Do ponto de vista material, Constituição seria um conjunto de normas que disciplinam a criação do
Estado, da sua estrutura básica, das atribuições de seus órgãos, dos limites de poder, dos direitos dos
indivíduos, dos grupos e da sociedade como um todo.

Constituição é a lei maior, a lei fundamental e suprema de um Estado. Seu conteúdo atinge a
estruturação do Estado, a formação dos poderes públicos, forma de governo, aquisição do poder,
distribuição de competências, direitos, garantias e deveres dos cidadãos.

Formalmente, Constituição é o texto escrito resultante da manifestação do Poder Constituinte


Originário que somente poderá ser modificado nos limites estabelecidos pelo mesmo Poder Constituinte.

A Constituição Federal é a norma superior de todo o ordenamento normativo brasileiro que determina
como devem ser produzidas as demais normas e que limita o conteúdo das mesmas, condicionando-o ao
seu texto, às suas determinações.

Conforme ensina Paulo Bonavides, as Constituições não raro inserem matéria de


aparência constitucional. São pontos introduzidos no texto constitucional mas que não se referem a
elementos básicos ou institucionais da organização política.

Em relação à forma, as constituições podem ser escritas e não escritas.

Escritas seriam as constituições sistematizadas em um só texto. Já as constituições não escritas são


geralmente contidas em textos esparsos ou em costumes e convenções.

Em relação à origem, as constituições podem ser promulgadas ou democráticas e outorgadas.

O que se analisa aqui é a legitimidade democrática do exercício do Poder Constituite.

Promulgadas serão as contituições que contarem com a participação popular na sua elaboração
mediante a eleição de representantes.

Outorgadas serão as constituições resultantes da ausência da legítima manifestação popular na sua


construção e da imposição pelos detentores do poder político de fato.

No tocante à estabilidade do seu texto, isto é, em relação ao procedimento adotado para a modificação
do texto constitucional, as constituições serão rígidas, flexíveis ou semi-rígidas.

As constituições serão rígidas quando o procedimento de modificação da Constituição é mais complexo


do que aquele estipulado para a criação de legislação infraconstituiconal.
Fléxíveis serão as constituições que poderão ser modificadas pelo legislador ordinário conforme o
procedimento adotado para a edição da legislação infraconstitucional.

Semi-rígidas serão as constituições em que cuja parte só poderá ser alterada mediante um procedimento
mais dificultoso, ao passo que o restante pode ser modificado pelo legislador ordinário, segundo o
processo previsto para a edição de legislação infraconstitucional.

No tocante à extensão e finalidade, as constituições serão analíticas ou dirigentes e sintéticas ou


negativas.

As constituições analíticas trabalham todos os assuntos relevantes à formação, destinação e


funcionamento do Estado.

As constituições sintéticas apenas preveem os princípios e as normas gerais de regência do Estado.

Alexandre de Moraes classifica a Constituição de 1988 como formal, escrita, legasl, dogmática,
promulgada, rígida e analítica.

Princípios Fundamentais do Estado Democrático de Direito.

Os princípios fundamentais do Estado Democrático de Direito no Brasil estão localizados no Título I,


artigos 1º a 4º da Constituição Federal.

Inicialmente, temos que a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados
e Municípios e do Distrito Federal, constituindo-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e
da livre iniciativa e o pluralismo político.

Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos
termos desta Constituição.

Os Poderes da União serão três, ou seja, o Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário. São
eles independentes e harmônicos entre si.

Em sede de objetivos fundamentais do Estado brasileiro, tem-se que a República Federativa do Brasil
buscará a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, trabalhará para garantir o
desenvolvimento nacional, erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais além de promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.

O Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, da
prevalência dos direitos humanos, da autodeterminação dos povos, da não-intervenção, da igualdade
entre os Estados, da defesa da paz, da solução pacífica dos conflitos, do repúdio ao terrorismo e ao
racismo, da cooperação entre os povos para o progresso da humanidade e da concessão de asilo político.

Finalmente, a República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural
dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

Conclusão.

Prosseguimos a leitura e o estudo do Direito Constitucional com a elaboração de mais uma coleta de
dados.

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