Nosso interesse é considerar a amplitude política que pode assumir a crítica hegeliana da moralidade subjetiva. A posição moral, na medida em que revela-se, na sua abstração formal, idêntica ao Bem que deve ser, mostra-se ambígua quanto à extensão de sua legitimidade. Nossa posição é a de que essa extrapolação transfere para o campo do político o equívoco decorrente da dialética mesma da moralidade.
Original Title
Ambiguidades do julgamento moral da política - uma crítica hegeliana
Nosso interesse é considerar a amplitude política que pode assumir a crítica hegeliana da moralidade subjetiva. A posição moral, na medida em que revela-se, na sua abstração formal, idêntica ao Bem que deve ser, mostra-se ambígua quanto à extensão de sua legitimidade. Nossa posição é a de que essa extrapolação transfere para o campo do político o equívoco decorrente da dialética mesma da moralidade.
Nosso interesse é considerar a amplitude política que pode assumir a crítica hegeliana da moralidade subjetiva. A posição moral, na medida em que revela-se, na sua abstração formal, idêntica ao Bem que deve ser, mostra-se ambígua quanto à extensão de sua legitimidade. Nossa posição é a de que essa extrapolação transfere para o campo do político o equívoco decorrente da dialética mesma da moralidade.