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7 Idem, p. 307
8 O positivismo entendeu que, para a interpretação da história, o historiador deveria submetê-la aos
métodos das ciências naturais. Cf. Collingwood, R. G., A idéia de história, pp. 165-172.
9 Caminho, p. 321. Moltmann refere-se ao conceito de Karl Löwith (in: Weltgeschichte und
Heilsgeschehen)
10 idem, p. 319.
sentido crer na ressurreição de Jesus não pode redundar em alienação por parte dos
justificados. Estes devem se sentir constrangidos a participar do ato criativo processual
Divino, o qual acontece por meio do mesmo Espírito que ressuscitou a Jesus (Rm. 8,11),
a saber: o “Espírito da ressurreição”. A ressurreição não é pois, um acontecimento que
se cumpra somente na vida além, mas é uma realidade que já tem como marca o poder
do renascimento do presente. Neste sentido pode-se falar com Moltmann que a
ressurreição acontece todos os dias.11
“A própria fé na ressurreição é um poder vivo que ergue pessoas e que, em vista
do futuro da vida, as liberta das ilusões mortais do poder e do ter. O anúncio da
ressurreição de Cristo é um enunciado que faz sentido no horizonte da história
da libertação dos homens e da criatura sofredora dos poderes da destruição e da
morte por ela mesma inaugurada. Como acontecimentos, descobridor do futuro e
inaugurador da história, a ressurreição de Cristo é razão e promessa da vida em
meio à história da morte”12
11 Ibid, p. 325.
12 Ibid, p. 324.