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MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS MONOGRÁFICOS

ELABORAÇÃO: PROF. ANDRÉA BRAZ DA COSTA

VITÓRIA DA CONQUISTA
Julho, 2017
Manual para Elaboração de Trabalhos Monográficos

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 2
1 O QUE É MONOGRAFIA? 3
2 O PLANEJAMENTO DA PESQUISA E A ESTRUTURA PRINCIPAL DO
TRABALHO MONOGRÁFICO 4
2.1 Projeto de monografia 4
2.2 Redação da monografia 6
2.3 A estrutura final da monografia 7
2.4 Regras gerais para apresentação da monografia 9
2.4.1. Formatação de tabelas, quadros e gráficos 11
2.5 Requisitos a serem avaliados pela banca examinadora 18
2.6 Apresentação pública da monografia: algumas observações a serem destacadas 21
REFERÊNCIAS 22
ANEXOS 23
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Manual para Elaboração de Trabalhos Monográficos

INTRODUÇÃO

A monografia originou-se do tradicional método das ciências sociais, que apareceu na


terceira década do século XIX e, com o passar do tempo, deixou de ser método para
transformar-se em trabalho científico escrito.

Levando-se em consideração o sentido etimológico da palavra monografia, mónos


(uma só) e graphein (escrever), Salomon (2001, p.253) resume o termo como “[...] dissertação
a respeito de um único assunto”.

Para além das suas definições, a monografia é encarada pelos discentes como uma
etapa difícil. Instigados(as) a construir um objeto de pesquisa, a eleger um conjunto de
ferramentas metodológicas, bem como escolher um referencial teórico, os(as) discentes
deparam-se com o desafio de elaborar um trabalho monográfico, o que para a maioria pode se
constituir na primeira experiência de iniciação científica. Muitos mitos são criados sobre este
processo, e o que deveria ser apenas uma etapa de conclusão do curso de graduação passa a
gerar angústia e ansiedade.

Este documento visa tratar da construção do trabalho monográfico apresentado no


término do curso de graduação, e elaborado por discentes do Curso de Ciências Econômicas
da UESB. Construído a partir da experiência no ensino das disciplinas da área de metodologia
para o Curso de Ciências Econômicas, este trabalho apresenta caminhos e discute aspectos
básicos na perspectiva de contribuir com o processo de construção da monografia.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas — ABNT — é o órgão responsável


pela elaboração e divulgação de normas nas diversas áreas de construção de conhecimento.
Para elaboração deste trabalho baseou-se nas normas da ABNT e acrescentaram-se
informações extraídas de diversas fontes na área de normalização de documentação.

Assim, a intenção é orientar os alunos e facilitar o uso correto das normas da ABNT,
no que diz respeito à estrutura utilizada para desenvolver o tema, bem como padronizar as
monografias apresentadas como pré-requisito para conclusão do curso de Ciências
Econômicas da UESB.
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1 O QUE É MONOGRAFIA?

A monografia, como uma invenção criada no século XIX, hoje caracteriza


essencialmente a especificação, a redução da abordagem a um só assunto, a um só problema.
Referindo-se ao sentido etmológico: monos (um só) e graphein (escrever). Salomon (2001,
p.253) resume o termo como “[...] dissertação a respeito de um único assunto”.

Salomon (2001) em seu livro clássico “Como fazer uma monografia” disseca todo o
processo de construção da monografia e afirma que ela é “[...] o ápice de uma pirâmide, cuja a
base são o método e as práticas do estudo eficiente, superposta por um corpo de reflexões
sobre pesquisa e trabalhos científicos” (2001, p.252). Desse modo, pensar em monografia é
pensar em pesquisa científica. De uma forma mais detalhada pode-se destacar a definição
dada por Lakatos e Marconi:

[...] descrição ou tratado especial de determinada parte de uma ciência


qualquer, [...] que trata especialmente de determinado ponto da ciência, da
arte, da história etc. ou trabalho sistemático e completo sobre um assunto
particular, usualmente pormenorizado no tratamento, mas não extenso em
alcance. (1991, p.235)

Contudo, tal definição geral ainda precisa ser classificada quanto ao grau de exigência.
Salomon (2001) destaca as três principais modalidades de monografia que interessam nessa
discussão: dissertação monográfica, dissertação científica e tese de doutorado.
a) Dissertação monográfica: exigida tanto no nível da graduação, como no
da pós-graduação, [...] refere-se geralmente ao trabalho de término de curso
ou unidade de programa de uma disciplina, como atividade de desempenho
escolar a ser avaliada. [...] a dissertação monográfica é de bem menor fôlego
do que a dissertação científica [...].
b) Dissertação científica: [...] é o trabalho que se há de exigir como condição
para obtenção do grau de mestre [...].
c) Tese de doutorado: trabalho de tal nível de qualificação que se torna
condição necessária para a obtenção do grau de ‘doutor’ ou do ‘PhD’ das
universidades americanas. É assim considerada pela exigência de
originalidade, grau de profundidade das questões teóricas tratadas,
cientificidade, e pelo fato de ser um trabalho escrito que revele legítima
pesquisa científica. (SALOMON, 2001, p.258-259, grifo do autor)

Conforme classificação de Salomon apresentada, a definição de monografia que


interessa focar é o de dissertação monográfica, pois é onde se localiza o trabalho monográfico
de conclusão de curso. Considerando esta classificação fica claro que a dissertação
monográfica está no primeiro grau em termos de exigência, o que podemos considerar, de
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maneira geral como uma iniciação do trabalho acadêmico. É este o princípio que importa aqui
ao pensar a monografia na graduação. Ressalta-se, a seguir, um trecho de Salomon que
resume bem qual o principal objetivo a atingir com o desenvolvimento da monografia na
graduação:
A proposta acadêmica da dissertação monográfica nos cursos de graduação,
[...] visa treinar o estudante nas atividades de leitura-estudo, análise de texto,
crítica e discussão de ideias [...] e nas habilidades de síntese e comunicação
(SALOMON, 2001, p.259).

Desse modo, a monografia no curso de graduação não pode ser encarada como algo
complicado, instransponível e que deve representar pesquisa científica aprofundada de um
determinado objeto. Obviamente que uma monografia poderá contribuir, mas é importante
sempre lembrar, este não é o objetivo principal de sua construção, e sim o de ser uma etapa de
treinamento do(a) estudante, de iniciação científica.

2 PLANEJAMENTO DA PESQUISA E A ESRUTURA PRINCIPAL DO TRABALHO


MONOGRÁFICO

2.1 O projeto de monografia

O projeto de pesquisa é o planejamento do que se pretende pesquisar. E nesse


sentido, um claro e preciso planejamento da pesquisa pode vir a garantir boas chances de
sucesso no andamento e conclusão da pesquisa.

Como exigência da disciplina Técnicas de Pesquisa em Economia, elabora-se o


projeto de monografia que é estruturado da seguinte forma:

▪ Título do projeto
▪ Justificativa
▪ Problematização
▪ Hipóteses (se for o caso)
▪ Objetivos da pesquisa (Geral e Específicos)
▪ Revisão bibliográfica
▪ Metodologia
▪ Cronograma
▪ Referências

Este projeto de pesquisa estabelece os pontos principais a serem seguidos e


desenvolvidos na monografia. Cada item expresso no projeto terá o seu espaço e função no
trabalho monográfico.
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Tendo em vista que o projeto contém o próprio arcabouço a ser adotado na


monografia final, seus elementos serão inseridos nesta, na seguinte estruturação, considerada
como básica:

Introdução: é a apresentação do assunto do trabalho. Será feita de maneira clara, simples e


sintética, preocupando-se em destacar a problemática, as hipóteses, os objetivos, os aspectos
metodológicos mais gerais, a relevância do tema e do enfoque escolhido bem como destacar,
por fim, como está organizado o seu trabalho. Todos estes pontos devem ser destacados no
texto sem que para isso seja necessário criar itens específicos, construindo um texto único.

Erros mais comuns na introdução: a) introduções grandiloquentes, ambiciosas; b) introdução


histórica que remete a questão a seus antecedentes remotos e se demora em sua descrição e
análise; c) introdução exemplificadora; d) introdução-solução, anunciando já os resultados;

Desenvolvimento: Segundo Salomon (2001, p.338) o desenvolvimento do trabalho


monográfico “[...] que, em termos de redação, se confunde com o próprio corpo do trabalho
consiste na fundamentação lógica do tema e tem por objetivo expor e provar. É o momento
em que o autor efetua a reconstrução racional [...]” (SALOMON, 2001, p.338). Neste
momento o autor irá se utilizar das ferramentas da explicação, discussão e demonstração para
conseguir efetuar o processo de investigação científica. Salomon (2001) destaca como
podemos entender estes três instrumentos que atuam conjuntamente no desenvolvimento dos
capítulos na monografia:

➢ explicar: é o desdobramento, para o leitor e para o próprio autor do texto, do


que se pretende estudar para possibilitar o entendimento, a compreensão. Seria
“[...] o ato de analisar para que se consiga compreender (2001, p.339);
➢ discutir: é o desenvolvimento do raciocínio com o estabelecimento de
discussão de posições teóricas contrárias, seus argumentos e o posicionamento
do autor da monografia diante disso;
➢ demonstrar: é o momento em que o autor, utilizando-se da exploração dos
conteúdos reais, concretos e históricos dá base a suas argumentações, para se
chegar a uma conclusão (2001);
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➢ Segundo Salomon (2001) muito embora se tenha esta divisão em três


instrumentos, não se podem estabelecer momentos distintos para a sua
utilização. Estas estão intimamente ligadas entre si;

Conclusão: Terceiro e último momento do processo lógico de produção do trabalho


monográfico, a conclusão deve ser um resumo sintético dos momentos de explicação,
discussão e demonstração, desenvolvidos no trabalho. Segundo Salomon (2001, p.347) “a
conclusão representa o momento para o qual caminhou todo o desenvolvimento do trabalho”.

Referências: Relacionar as obras consultadas seguindo as normas da NBR 6023 (ABNT,


2002).

2.2 Redação da monografia

No momento em que vamos estruturar a construção da monografia com base no


projeto de pesquisa anteriormente realizado, os itens que compõem o projeto podem ficar
distribuídos da seguinte forma, de maneira sucinta:

QUADRO 1 – Estrutura da monografia


INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO CONCLUSÃO
A prática ensina que deve Materialmente compreende os capítulos Apresentá-la da maneira
ser a última a ser da monografia, excluindo a introdução mais concisa possível
concluída. e a conclusão
Esta é a parte do trabalho Aqui o tratamento do assunto será A conclusão é uma
a ser escrita, para que o profundo. Esta parte deve apresentar uma resenha das proposições
autor tenha condições de seqüência lógica de raciocínio. Deve-se científicas a que chegou o
esclarecer ao leitor a incluir aqui o referencial teórico autor através de sua
natureza e o raciocínio pesquisado, a coleta e o tratamento dos pesquisa. Faz parte da
desenvolvido no texto. dados e demais informações. O conclusão: a resposta ao
Normalmente esta só fica desenvolvimento irá detalhar toda a problema formulado, a
realmente pronta ao final pesquisa anunciada na introdução, em indicação das hipóteses
da monografia. Deve forma de capítulos que serão estruturados que foram/não foram
responder as seguintes com o fim de abordar o objeto em comprovadas e daquelas
questões: De que trata o análise. (ver exemplo no Anexo 5) que o estudo acaba de
assunto? Qual a situação- Para aqueles trabalhos que se utilizarem detectar para futuras
problema levantada? de técnicas padronizadas de coleta de investigações. Deve-se
Quais as hipóteses? (se for dados é necessário abordar lembrar que na conclusão
o caso) Em que se separadamente a metodologia: natureza não se levanta nenhum
fundamenta o estudo? da pesquisa (levantamento, estudo de argumento novo tendo em
Qual o objetivo do caso, etc.), amostragem e tratamento vista que sua função é
pesquisador? Que estatístico dos dados (parte essa que deve enfatizar apenas o
instrumentos vir como item do capítulo em que os resultado obtido já
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metodológicos serão dados são apresentados e analisados). exposto no ultimo


tutilizados? Já para os trabalhos que se tratarem de capítulo da monografia.
Ou seja, neste item deve- pesquisa bibliográfica ou documental,
se explicitar sucintamente basta esclarecer na própria introdução
os principais elementos acerca da natureza da pesquisa e de
definidos no projeto de possíveis especificidades na coleta de
pesquisa. dados;
Construção de texto único
(em parágrafos) sem
divisão em itens.
Fonte: Elaboração própria com base nas observações de Salomon (2001), Gil (2002) e Negra e Negra (2003)

2.3 A estrutura final da monografia

Para a apresentação final da monografia o padrão adotado é o destacado pela NBR 14724
“Informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação” (ABNT, 2005), será
composto por três partes básicas: pré-textuais, textuais e pós-textuais;

Pré-textuais

É o conjunto de elementos iniciais (em folhas distintas)

Capa: Deve conter informações sobre a instituição, o nome do autor, o título do trabalho,
local e ano de apresentação da monografia, etc. (Anexo 1);

Folha de rosto: Deve conter o nome do autor, título do trabalho, subtítulo (se houver),
finalidade da monografia/dissertação/tese, nome do orientador, local e ano de apresentação
(Anexo 2). No verso da folha de rosto deve conter a ficha catalográfica, só elaborada por
bibliotecária da universidade (Anexo 3). Para fazer esta ficha é preciso fazer a solicitação na
biblioteca. Deve-se levar uma versão da monografia (normalmente enviada por e-mail). O
momento ideal para esta solicitação é no final do semestre no momento de finalização da
monografia. Sugere-se que esta seja solicitada antes da apresentação da monografia, para
evitar atrasos na entrega desta ficha.

Folha de aprovação: só deverá ser incluída depois da apresentação, devidamente assinada,


no mínimo, pelo orientador, contendo os seguintes dados: autor, título, professor orientador,
data de aprovação e membros componentes da banca examinadora (Anexo 4).
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Agradecimentos (opcional): folha onde o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que
contribuíram de maneira relevante para a elaboração do trabalho;

Resumo na língua vernácula (própria do país): No resumo devem ser expostos em forma
de texto os objetivos, a metodologia, resultados e conclusões, devendo ser redigido em um
único parágrafo. O resumo deverá ter no máximo 500 palavras, seguido das palavras-chave.
Estas devem ser separadas, entre si, por ponto. No resumo deve-se usar o verbo na voz ativa e
na terceira pessoa do singular;

Lista de ilustrações (se necessário): as ilustrações aparecem no texto para explicar ou


complementar. Deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto. Quando
necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração. Podem
ser: desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas,
retratos, quadros e outros.

Lista de Tabelas (se necessário): lista organizada de acordo com a ordem em que aparece na
monografia;

Lista de abreviaturas e siglas (se necessário): para os casos em que verifica-se a


necessidade de apresentar relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto,
seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso;

Sumário (obrigatório): É elemento obrigatório da monografia, que apresenta a enumeração


das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a
matéria nele se sucede, acompanhado do respectivo número da página. Todos os indicativos
de seções devem ser alinhados a esquerda, de acordo com a norma de apresentação no texto
(Anexo 5: exemplo).

Textuais

Constituídos de três partes fundamentais - Introdução/ Desenvolvimento (expresso em


capítulos) / Considerações Finais

Pós-textuais

Parte que vêm em seguida aos capítulos:

Referências (obrigatório): que consiste na lista de fontes utilizadas — independentemente do


tipo da fonte — citadas no texto, para a construção da monografia;
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Glossários (opcional): uma lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de


uso restrito, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.

Apêndices (opcional): que consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de
complementar sua argumentação. Estes devem ser identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos correspondentes títulos;

Anexos (opcional) que consiste em um texto ou documento não elaborado pelo autor, que
serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Estes devem ser identificados por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelos correspondentes títulos.

2.4 Regras gerais para apresentação da monografia

As regras gerais, postas a seguir, possuem em grande parte, referência nas normas da
ABNT. Contudo, outras fontes de referência em normalizações foram utilizadas visando
exclusivamente a estruturação de um padrão para as monografias do curso de Ciências
Econômicas da UESB.

▪ Com referência ao formato do texto, recomenda-se, para a digitação, a utilização de fonte


no tamanho 12 (Times New Roman) estilo normal para o texto e um número menor (11)
para citações de mais de três linhas, e nº 10 para notas de rodapé;
▪ A configuração da página deve seguir a seguinte regra:
1. Margens (layout da página) – superior (3cm), inferior (2 cm), esquerda (3 cm), direita
(2 cm). Cabeçalho e rodapé (1,5 cm);
2. Tamanho do papel – modelo A4;
▪ Regra para parágrafos (parágrafo) - Alinhamento (justificado), recuo (esquerdo e direito –
0 cm), especial (primeira linha), por (1,5 cm), espaçamento (antes – 0pt, depois – 0pt),
espaçamento entre linhas (1,5);
▪ Citações no texto – ao se utilizar de informações colhidas de outra fonte o autor da
monografia deve indicar a fonte pesquisada. Nos casos mais gerais deve ser utilizado,
entre parênteses e em maiúsculo, o sobrenome do autor, ano de publicação e página 
para os casos de citação direta e indireta. Ex: (POCHMANN, 2005, p.22)1;
▪ Referências – devem estar em ordem alfabética, devendo ser apresentadas de acordo com
a NBR 6023 (ABNT, 2002). O alinhamento deve ser à esquerda, com espaçamento
entrelinhas simples, tendo espacejamento entre cada referência de um espaço (1 enter);

1
Para os demais casos consultar a norma NBR 6023 (ABNT, 2002)
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▪ As citações de mais de três linhas (que são recuadas 4cm da margem esquerda) devem vir
em fonte 1 ponto menor que a do texto normal (no caso, com fonte nº 11) e devem seguir
os seguintes parâmetros (Ir em parágrafo) - Alinhamento (justificado), recuo (esquerdo –
4cm, direito – 0 cm), especial (nenhum), espaçamento (antes – 0pt, depois – 0pt), entre
linhas (simples). No final da citação direta deixe um espacejamento de um espaço simples
(1 enter) para separar a citação do parágrafo que vem em seguida;
▪ Os títulos sem indicativo numérico (Agradecimentos, Lista de tabelas, Resumo, Sumário,
Introdução, Considerações Finais e os demais do gênero) devem ser centralizados
(maiúsculo, tamanho 12). Já os títulos com indicativo numérico (capítulos) devem estar
alinhados a esquerda. Todos os títulos dessa natureza devem estar digitados em maiúsculo
e em negrito;
▪ Notas de rodapé, explicativas – estas devem ser alinhadas em forma justificada, a partir da
segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, com fonte
menor que o texto (fonte nº 10);
▪ Paginação: Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas
seqüencialmente, mas apenas numeradas (com a impressão do número), com algarismos
arábicos (1, 2, 3...), apenas a partir da primeira folha da parte textual (primeira folha da
introdução), no canto superior direito da folha. Se houver apêndice e anexos, suas folhas
devem ser numeradas dando seguimento ao trabalho. Para, introduzir a numeração das
páginas como se sugere acima é preciso usar o recurso do word chamado “quebra de
seção” para inserir a numeração como se deseja. Nesse caso, a quebra de seção deve ser
inserida no final da parte pré-textual (na internet é possível consultar dicas em relação a
este recurso);
▪ Para evidenciar a sistematização do conteúdo da monografia, deve-se adotar a numeração
progressiva para as sessões do texto. Os títulos das sessões primárias (primeira divisão do
texto: os capítulos) devem iniciar em folha distinta. As subdivisões das seções primárias
são denominadas secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias. As observações sobre as
sessões são detalhadas abaixo:
➢ O indicativo de seção é alinhado na margem esquerda, sendo a seção separada
do título da seção apenas por um espaço. Assim, não se usa hífem, travessão
ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de seu título;
➢ As seções do trabalho são numeradas em algarismos arábicos, a partir do
primeiro capítulo. Cada seção pode ser subdividida em :
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➢ Primária - Em maiúsculo e negrito (tamanho 12). Ex.: 1 ELABORAÇÃO DE


MONOGRAFIAS;
➢ Secundária - Em minúsculo e em negrito (tamanho 12). Ex.: 1.1 Estrutura
física
➢ Terciária - Em minúscula, em itálico (tamanho 12). Ex.: 2.1.1. Dados que
identificam a obra
➢ Quaternária - Em minúscula, sublinhado (tamanho 12). Ex.: 2.1.1.1 Folha de
rosto
➢ Quinária – Em minúsculo, sem nenhum destaque (tamanho 12). Ex.: 2.1.1.1.1
recursos didáticos;
➢ Itens que são numerados: os capítulos (as diversas seções);
➢ Os títulos dos itens que antecedem o desenvolvimento do texto
(agradecimentos, sumário, listas de ilustrações, introdução) e posteriores a ele
(Considerações Finais, Referências, Anexos, Apêndices etc.) devem ser
escritos em maiúsculo, com fonte 12 e em negrito e centralizados;
➢ O espacejamento no texto, após o final de cada seção  seja secundário,
terciário, quaternário ou quinário  é de um espaço (enter) para a separação
de um item para o outro;
➢ Ao terminar a versão preliminar da monografia o estudante deve fazer uma
revisão gramatical, de preferência por pessoa especializada, tendo em vista
que este elemento é uma variável importante de avaliação;

2.4.1 Formatação de tabelas, quadros e gráficos etc.2

Os quadros e gráficos fazem parte do que a ABNT denomina como Ilustrações


(desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas,
retratos, quadros e outros). Estas podem ser agrupadas em uma mesma Lista de Ilustrações
(cada qual designada com seu tipo específico) ou em Listas próprias para cada tipo de
ilustração. Cabe ainda lembrar que mesmo integrando uma mesma lista de ilustrações, cada
tipo de ilustração deverá ter sua sequência numérica própria;

Para se utilizar as ilustrações como recurso de auxílio no texto deve-se lembrar que:

2
A ABNT não normatiza a formatação de tabelas, sugerindo a padronização do IBGE (1993). Esta formatação
encontra-se em publicação específica do IBGE (1993).
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▪ As ilustrações devem prescindir de um texto explicativo para serem entendidas,


podendo constar no corpo do trabalho em anexo ou apêndice;
▪ Quando incluídas no texto, as ilustrações devem estar o mais próximo do trecho
do trabalho a que dizem respeito;
▪ Devem ser numeradas seqüencialmente com algarismos arábicos (1, 2, 3...) de
modo independente;
▪ Estas devem ser chamadas no texto, como por exemplo: ver Esquema 1,
conforme pode ser observado no Quadro 1, como ilustrado no Gráfico 2, etc.;

Tabelas e quadros – definição


▪ A tabela pode ser definida como uma forma não discursiva de apresentar
informações. A tabela deve possuir as laterais abertas. A presença de linhas
internas horizontais ou verticais dentro da tabela ficam a critério do autor;
▪ O quadro é um recurso que apresenta informações em forma de texto, assumindo
um caráter mais esquemático e descritivo, que não empregam dados estatísticos.
Os quadros possuem as margens laterais fechadas;
▪ Ambos devem ter seus títulos centralizados3.

Formatação das tabelas e quadros


As tabelas e quadros devem ser compostos de modo a não ultrapassar os limites das
margens estabelecidas para a monografia, podendo ser centralizados quando tiverem um
número reduzido de colunas. Em todos os casos, o título, a fonte e notas devem acompanhar
os limites das tabelas e quadros.

a) Tabelas ou quadros estreitos e compridos (muitas linhas e poucas colunas) – deve-se


apresentá-los em duas ou mais partes, lado a lado, com as partes separadas por um
traço vertical duplo (ex. Tabela 1);
b) Tabelas e quadros largos e curtos (com muitas colunas e poucas linhas) – deve-se
utilizar a divisão da tabela em duas partes, uma abaixo da outra, dividida por um traço
horizontal duplo (ex. Tabela 2);

3
As normas do IBGE (1993), expõem modelos de tabelas com a possibilidade de centralizar o título ou não. No
entanto, para efeito de normalização padrão, estaremos utilizando apenas a centralização para a organização
dos títulos das ilustrações como um todo.
13
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c) Tabelas e quadros largos (com muitas linhas e muitas colunas) – deve-se dividí-la em
duas partes, dispostas em páginas diferentes. Nesse caso, na parte que foi dividida
deve existir a repetição do título da tabela, e cabeçalho da tabela (parte que identifica
as colunas), seguida da palavra entre parênteses (continuação). A fonte e as notas só
virão na última parte da tabela (ex. Tabela 3);
d) Outros exemplos de tabelas podem ser encontrados nas “Normas de apresentação
tabular”, publicada pelo IBGE (1993), normatização referência para a formatação de
tabelas pela ABNT.

A seguir são apresentados exemplos de tabelas que destacam os aspectos mencionados


acima. Cabe destacar aqui que estes exemplos não são os únicos exemplos de tabelas, ficando
a cargo de cada discente a escolha dos tipos de tabelas a serem utilizados. A única
recomendação dada é que se procure utilizar um padrão semelhante para todas as tabelas
expostas no trabalho, primando pela homogeneidade da formatação deste recurso dentro da
monografia.

Exemplos:

EXEMPLOS DE TABELAS
(COM MUITAS COLUNAS E POUCAS LINHAS)

Tabela 1 – Evolução da população ocupada no Brasil – jan.1998-jul.2000


1.000 pessoas
Anos População Anos População Anos População
e meses ocupada e meses ocupada e meses ocupada
1998 1999 2000
Jan. 16.223 Jan. 16.223 Jan. 16.223
Fev. 15.981 Fev. 15.981 Fev. 15.981
Mar. 16.265 Mar. 16.265 Mar. 16.265
Abr. 16.304 Abr. 16.304 Abr. 16.304
Maio 16.387 Maio 16.387 Maio 16.387
Jun. 16.336 Jun. 16.336 Jun. 16.336
Jul. 16.278 Jul. 16.278 Jul. 16.278
Fonte: IBGE (2000)
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Tabela 2 – Indicadores macroeconômicos no Brasil – 1990-1997

Discriminação 1990 1991 1992 1993


Inflação (1) 1 476,60 1 476,60 1 476,60 1 476,60
Taxa de juros real (2) -4,8 -4,8 -4,8 -4,8
Índice da taxa de câmbio (3) 79,6 79,6 79,6 79,6
Reservas internacionais (4) 9,9 9,9 9,9 9,9
Investimento (% PIB) 21,6 21,6 21,6 21,6
Dívida externa total (4) 123,4 123,4 123,4 123,4
Discriminação 1994 1995 1996 1997
Inflação (1) 1 476,60 1 476,60 1 476,60 1 476,60
Taxa de juros real (2) -4,8 -4,8 -4,8 -4,8
Índice da taxa de câmbio (3) 79,6 79,6 79,6 79,6
Reservas internacionais (4) 9,9 9,9 9,9 9,9
Investimento (% PIB) 21,6 21,6 21,6 21,6
Dívida externa total (4) 123,4 123,4 123,4 123,4
Fonte: BACEN e IESP (1991/1996)
(1) Deflator IGP-DI Geral; taxa de variação no período em percentual. (2) Over/Selic (títulos federais); taxas
acumuladas no ano, deflacionadas pelo IGP-DI centrado em final de mês. (3) Deflator INPC. (4) Valores em
US$ bilhão em dezembro. (5) Valores nominais.
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EXEMPLO DE TABELA
(COM MUITAS LINHAS E QUE PODEM NECESSITAR ULTRAPASSAR A
PÁGINA)

Tabela 3 – Estimativa da carga tributária brasileira, por base de incidência (em 2007)
(continua)
Carga Tributária Total Em % PIB R$ Milhões Participação
34,39% 880.040 Em%
Consumo 19,01% 486.350,74 55,26%
Imposto sobre Importação 0,48% 12.252,87 1,39
IPI Total 1,32% 33.7793,95 3,84%
Contribuição p/ Seguridade 4,00% 102.462,98 11,64%
Social/COFINS
Entidades Financeiras 0,22% 5.543,74 0,63%
Demais Empresas 1,00% 25.621,19 2,91%
Contribuição para o 1,04% 26.709,43 3,04%
PIS/PASEP
Entidades Financeiras 0,04% 1.088,25 0,12%
Demais Empresas 1,00% 25.621,19 2,91%
CIDE-Combustíveis 0,31% 7.938,40 0,90%
CPMF 1,03% 26.267,86 2,98%
Imposto Sobre Operações 0,31% 7.833,25 0,89%
Financeiras
Contribuição Previdenciária 2,49% 63.819,00 7,25%
das Empresas
ICMS 7,33% 187.618,00 21,32%
ISS 0,69% 17.655,00 2,01%
Renda 9,46% 242.092,79 27,51%
Renda do Trabalho 4,05% 103.546,44 11,77%
I. Renda - Pessoa Física 0,53% 13.654,81 1,55%
IRRF – Rendimentos do 1,65% 42.347,35 4,81%
Trabalho
Contribuição Previdenciária 1,46% 37.329,00 4,24%
dos Trabalhadores
CPMF(4) 0,40% 10.215,28
Renda do Capital 4,07% 104.267,24 11,85%
I. Renda – Pessoa Jurídica 2,73% 69.856,19 7,94%
Entidades Financeiras 0,53% 13.572,39 1,54%
Demais Empresas 2,20% 56.283,80 6,40%
Contribuição Social sobre o 1,34% 34.411,05 3,91%
Lucro Líquido
Entidades Financeiras 0,19% 4.765,04 0,54%
Demais Empresas 1,16% 29.646,01 3,37%
Outras rendas 1,34% 34.279,11 3,9%
Patrimônio 1,16% 29.582,09 3,36%
Imposto Territorial Rural 0,01% 379,22 0,04%
(ITR)
IPVA 0,57% 14.690,00 1,67%
ITCD 0,05% 1.207,00 0,14%
16
Manual para Elaboração de Trabalhos Monográficos

Tabela 3 – Estimativa da carga tributária brasileira, por base de incidência (em 2007)
(Conclusão)
Carga Tributária Total Em % PIB R$ Milhões Participação
34,39% 880.040 Em%
IPTU 0,42% 10.747,05 1,22%
ITBI 0,10% 2.558,82 0,29%
Outros(5) 4,77% 122.015 13,9%

Fonte: SRF, STN, CONFAZ e IBGE (SALVADOR, 2010)


(1) Adotou-se a informação do Ministério de Fazenda (2007) que revela que 72% da arrecadação da CPMF
advém de contribuição das empresas e, portanto, é repassada aos preços de bens e serviços, incidindo sobre
o consumo.
(2) Inclui as contribuições das empresas sobre segurados assalariados, o recolhimento do SIMPLES e outras
contribuições de pessoas jurídicas.
(3) Inclui as contribuições dos assalariados, do contribuinte individual, do segurado facultativo, do segurado
especial e as contribuições previdenciárias retidas sobre nota fiscal (sub-rogação), além da contribuição
previdenciária dos servidores ativos, inativos da União e dos militares.
(4) De acordo com o Ministério da Fazenda (2007), 28% da arrecadação da CPMF incidia sobre pessoas físicas.
(5) Inclui outros tributos administrados pela SRFB, outros tributos estaduais, outros tributos municipais. Taxas.
Inclui outras contribuições previdenciárias como entidades filantrópicas, segurados domésticos e contribuição
patronal para a previdência dos servidores. Não Inclui FGTS.

(EXEMPLO DE QUADRO)

Quadro 1 - Principais mudanças na legislação trabalhista a partir do Plano Real

Medida Instrumento Data


Regulamentação da participação dos trabalhadores nos MP 794 29/12/1994
lucros e resultados Lei n.10.101 19/12/2000
Regulamentação das cooperativas Lei n.8.949 1994
Desindexação salarial MP 1.053 1995
Fonte: Le Monde Diplomatique (apud LESBAUPIN; MINEIRO, 2002)

Organização de tabelas e quadros


Título de tabelas, quadros e ilustrações em geral: devem ser organizados a ponto de responder
às seguintes perguntas: o quê, como, onde e quando. Veja no exemplo a seguir:

Tabela 3 – Rendimento médio real dos ocupados e dos assalariados no trabalho


principal, por posição na ocupação e por setor de atividade econômica, na RMPA –
maio/1999-maio/2000

▪ O título, tanto de tabelas como de quadros, devem ser escritos com letras
minúsculas, em negrito, espaço simples, como posto acima;
▪ Em tabelas e quadros o título deve estar localizado acima da tabela, como
demonstrado acima;
17
Manual para Elaboração de Trabalhos Monográficos

▪ os meses podem ser escritos por extenso ou abreviados, exceto maio;


▪ os anos são indicados pelos quatro algarismos;
▪ as séries temporais consecutivas são indicadas pelo primeiro e último pontos da
mesma separados por hífen (2001-2004);
▪ nas séries não consecutivas a separação é feita por uma barra (2001/2004);
▪ a fonte (são as referências da fonte consultada das ilustrações em geral) é a
primeira informação colocada no rodapé de uma tabela ou quadro. Esta é escrita
com fonte tamanho 10;
▪ as notas posicionam-se após a fonte. Consistem no esclarecimento de conteúdo
geral de uma tabela ou quadro, como a indicação da metodologia adotada
(quando necessário). As notas devem ser numeradas se existir mais de uma.
Também se deve observar que a segunda linha é alinhada com base na primeira
linha desta nota (também com fonte n.10);
▪ No corpo de tabelas e quadros o espaço entrelinhas é simples.

Definição e formas de apresentação dos gráficos


Os gráficos são um dos tipos de imagens mais usadas em trabalhos científicos. Eles são úteis
para expressar visualmente dados estatísticos apresentados originalmente de outra forma e
comunicam instantaneamente ao leitor o significado dos dados em estudo.

▪ Localização no texto – os gráficos devem ser localizados o mais próximo


possível do texto a que se referem;
▪ Numeração – os gráficos devem ser numerados de modo sequencial, com
algarismos arábicos, independentemente da numeração das tabelas;
▪ Título – deve ser colocado na parte superior do gráfico (como qualquer tipo de
ilustração, de acordo com a ABNT 14724:2011), em negrito com letras
minúsculas e centralizado;
▪ Fontes, notas e chamadas – Fonte (abaixo do gráfico, alinhado a esquerda),
notas (mesmas normas aplicadas a Tabelas e quadros);
18
Manual para Elaboração de Trabalhos Monográficos

EXEMPLO DE GRÁFICO

Gráfico 1 - Evolução das reservas internacionais e da balança


comercial brasileira (US$ bi) 1990-1995

60
50
40
30
20
10
0
-10
1990 1991 1992 1993 1994 1995

Balança comercial Reservas

Fonte: BACEN (1996)

2.5. Requisitos a serem avaliados pela banca examinadora4

O trabalho monográfico é avaliado por uma banca composta por três professores (o
orientador e mais dois professores). A estes professores será disponibilizada uma cópia da
monografia, com antecedência de 15 dias da apresentação oral. A leitura e a avaliação, pelos
professores, levará em consideração os elementos apresentados na próxima página.
Após a apresentação, os professores da banca examinadora destacarão as suas
observações tanto com relação a leitura da monografia quanto de sua apresentação. Além
disso, os professores poderão fazer perguntas relacionadas ao trabalho monográfico (a
arguição);
A composição da nota final levará em consideração as notas dos examinadores, do
orientador e também da professora da Disciplina Monografia II.

4
Foi utilizado como modelo o formulário de avaliação do trabalho de conclusão de curso do Instituto de
Educação Superior Unyahna.
19

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA BANCA EXAMINADORA PESO NOTA NOTA


(0 a 10) PONDERADA
(a) (b) (a) x (b)
1. Assunto/Tema – delimitação adequada considerando o campo das ciências econômicas. 0,3

2. Resumo – Apresentação de objetivos, metodologia, resultados e conclusões e palavras-chave. Adequação do resumo ao que é 0,2
desenvolvido na monografia.
3. Problema e Hipótese (se for o caso) – formulação clara, delimitação adequada, definições e conceitos de referência respaldados
em literatura pertinente e possibilidade de investigação. 1,0

4. Estrutura do trabalho – Atenção às normas da ABNT. Organização do trabalho: introdução, desenvolvimento (seções, capítulos,
partes, etc.), conclusão ou considerações finais. Formatação do texto, elementos pré-textuais: capa, folha de rosto etc., elementos 0,5
pós-textuais: referências etc.
5. Introdução – apresentação do tema, justificativa, objetivos do trabalho e problema, indicação da abordagem metodológica
adotada, visão geral do trabalho, especificando o conteúdo de cada capítulo ou parte. 0,5
6. Desenvolvimento – adequação e encadeamento lógico entre as partes do trabalho. Estado da Arte (situação atual do conhecimento
mediante revisão da literatura existente). Desenvolvimento dos conceitos e da teoria de base adotada para a fundamentação do 2,5
seu trabalho. Capacidade de síntese do material de referência. Reelaboração das informações, revelando autoria do texto e
capacidade de análise crítica. Estabelecimento de relações entre referencial teórico e o objeto de estudo. Adequação dos objetivos
traçados ao que foi desenvolvido.
7. Metodologia – Clareza quanto aos métodos, técnicas e procedimentos empregados na pesquisa. Adequação da metodologia 1,0
escolhida ao objeto de pesquisa.
8. Conclusão – apresentação sintética das ideias e argumentações desenvolvidas. Resposta ao problema proposto. Confirmação ou
negação das hipóteses (se for o caso). Apresentação de recomendações para aprofundamento e/ou aplicação do estudo. 1,0
9. Apresentação escrita – raciocínio lógico (coesão e coerência textual), exposição clara e objetiva, nível culto de linguagem, inserção 1,0
oportuna de ilustrações e tabelas.
10. Apresentação Oral
(1) Respostas à arguição da banca examinadora demonstrando conhecimento do texto produzido e dos autores explorados (1,5); 2,0
(2) Adequação do plano de exposição oral ao tempo estabelecido, utilização dos recursos de apoio (0,5)
- - Ʃ das notas
ponderadas /10
NOTA PARCIAL 1 10,0 -
20

NOTAS
O RESULTADO FINAL SERÁ DADO PELO CÁLCULO DA SEGUINTE FÓRMULA - NOTA FINAL (NF) = (NP1fx7) + (NP2x3)/10

ABAIXO SÃO APRESENTADOS COMO CADA NOTA É ESTABELECIDA:

NOTA PARCIAL 1 (NP1) = Ʃ das notas ponderadas

OBS: Esta pontuação será dada por cada examinador da monografia com base no Barema (2 examinadores e o orientador)..

NOTA PARCIAL 1 (orientador):_____________


NOTA PARCIAL 1 (examinador 1):__________
NOTA PARCIAL 1 (examinador 2):__________

Depois estas notas serão somadas e divididas por 3 resultando na NOTA PARCIAL 1 (NP1f)

NOTA PARCIAL 1 (NP1f): _________________

NOTA PARCIAL 2 (NP2)= (NOx7)+(NMx3)/10

Sendo:
NO (nota do orientador)
NM (nota da profa. de Monografia II)

NOTA PARCIAL 2 (NP2)= _________________

A banca examinadora para calcular NOTA PARCIAL 2 deverá ter em mãos: a nota dada pela (o) professora (o) de Monografia II e a nota do
professor (a) orientador (a). E só assim poderá calcular a NOTA FINAL.

NOTA FINAL (NF) = (NP1fx7) + (NP2x3)/10

NOTA FINAL (NF) = ______________________


21
Manual de Elaboração de Monografia para o curso de Ciências Econômicas da UESB

2.6. Apresentação pública da monografia: algumas observações a serem destacadas

- A duração estipulada para a apresentação do trabalho monográfico será de até 20 minutos


(para a apresentação da versão final da monografia). É com base nesse tempo que a
apresentação deve ser estruturada;
- Alguns itens são essenciais na apresentação do trabalho monográfico:
 O título;
 Questão central e os objetivos do autor ao escrever o texto;
 A estrutura do texto, em termos de sua seqüência e organização;
 A metodologia e os conceitos básicos utilizados no texto;
- O segundo item esclarece para o público quais foram os seus referenciais em termos de
alcance na pesquisa. É preciso lembrar, mais uma vez, que na monografia devem estar
bem claros objetivos, hipóteses (se for o caso) e problemática, e o local ideal para se
destacar esses elementos claramente é a introdução;
- Além destes itens principais haverá a apresentação dos principais destaques do
desenvolvimento do trabalho e considerações finais;

Recursos de apoio (datashow, flipcharts, etc)


- A escolha de qual o recurso a utilizar é um elemento importante para a avaliação de sua
apresentação. Devem-se tomar alguns cuidados ao se pensar em utilizar um desses
recursos:
1. O objetivo da utilização desses recursos é o de facilitar o destaque das principais
informações escolhidas para o desencadeamento de sua apresentação. Nesse sentido, é
aconselhável a montagem do que podemos chamar de links (pequenas frases que te
façam lembrar dos principais elementos que você desenvolverá na sua apresentação).
Assim, é desaconselhável que o aluno, ao utilizar recursos de apoio, utilize-o para
destacar redações longas, deixando-o preso a leitura do material elaborado para
apresentação;
2. O tamanho da fonte utilizada para a digitação deve possibilitar a visualização pelos
presentes: no Power Point, por exemplo, as fontes de nº 30 a 40 são ideais para a boa
visualização;
22
Manual de Elaboração de Monografia para o curso de Ciências Econômicas da UESB

REFERÊNCIAS

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Informação e documentação —


Referências — Elaboração: NBR 6023. Rio de Janeiro, 2002. 24p.

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Informação e documentação —


Numeração progressiva das sessões de um documento escrito — Apresentação: NBR
6024. Rio de Janeiro, 2012. 4p.

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Informação e documentação —


Citações em documentos — Apresentação. NBR 10520. Rio de Janeiro, 2002. 7p.

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Informação e documentação —


Trabalhos acadêmicos — Apresentação: NBR 14724. Rio de Janeiro, 2011. 11p.

BERNI, Duílio de Ávila (Org.). Técnicas de pesquisa em Economia: transformando


curiosidade em conhecimento. São Paulo: Saraiva, 2002. 408p.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Normas de apresentação tabular. 3.ed.


Rio de Janeiro: IBGE, 1993

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia


científica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1991.

MAGALHÃES, Vânia Cristina. Normalização de trabalhos acadêmicos nas faculdades de


Ciências Econômicas e de Ciências Contábeis da UFBA. Salvador: UFBA, 2000.

NEGRA, Carlos Alberto Serra; NEGRA, Elizabete Marinho Serra. Manual de trabalhos
monográficos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. São Paulo: Atlas,
2003.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 10.ed. São Paulo:Martins Fontes,
2001.

PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A pesquisa e a construção do conhecimento científico:


do planejamento aos textos, da escola à academia. 2.ed.São Paulo: Rêspel, 2003.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ed. São Paulo:


Cortez, 2002.

TACHIZAWA, Takeshy; MENDES, Gildásio. Como fazer uma monografia na prática.


6.ed. rev.ampl. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2001.

UNICEUB, Centro Universitário de Brasília. Manual de elaboração de monografia.


Brasília: UNICEUB, 2002.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ANEXO 1
CAPA Fonte 12 em
negrito, espaço
simples

NOME DO AUTOR

Fonte 12

TÍTULO DA MONOGRAFIA

Fonte 12

Ano de VITÓRIA DA CONQUISTA — BA


depósito (da
entrega) 2017
NOME DO AUTOR
ANEXO 2
FOLHA DE
ROSTO Fonte 12:
Autor, título da
monografia e
orientador

TÍTULO DA MONOGRAFIA

Fonte 12, espaço


simples. Recuado em
8cm da margem
esquerda

Trabalho monográfico apresentado ao Curso de


Ciências Econômicas da Universidade Estadual
do Sudoeste da Bahia, como requisito para
aprovação na disciplina Monografia II.

ORIENTADOR(A):

VITÓRIA DA CONQUISTA — BA
2017
ANEXO 3
Verso da folha de
rosto

Ficha catalográfica – esta será


construída por funcionário
especializado da biblioteca, órgão
autorizado para a classificação de
sua monografia.

COSTA, Andréa Braz da.


C837c Cenários econômico e demográfico na construção das
2002 políticas educacionais brasileiras (Década de 1990)/
Andréa Braz da Costa. — Campina Grande: UFPB, 2002.
111p.
Inclui bibliografia
Dissertação (Mestrado) UFCG/DEF.
1.Política Educacional 2.Dinâmica Demográfica —
Educação 3.Ensino Fundamental 4.Organismos
Internacionais — Educação 5.Gastos educacionais

CDU:317.014.5
NOME DO AUTOR

ANEXO 4
FOLHA DE
APROVAÇÃO

TÍTULO DA MONOGRAFIA

Trabalho monográfico apresentado ao Curso de


Ciências Econômicas da Universidade Estadual
do Sudoeste da Bahia, como requisito para
aprovação na disciplina Monografia II.

Aprovada em dd/mm/ano

BANCA EXAMINADORA

Nome do professor
Orientador (a)

Nome do professor
Examinador (a)

Nome do professor
Examinador (a)
ANEXO 5
LISTA DE
ILUSTRAÇÕES

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Tabela 1 – Introdução dos seguros sociais .............................................................................. 14


Tabela 2 – Execução orçamentária em % - valores liquidados sobre valores autorizados 25
Tabela 3 – Orçamento da seguridade social: distribuição dos recursos entre as políticas
sociais (2000-2007) ................................................................................................. 27
Gráfico 1 – Evolução das aposentadorias concedida (1997-2007).......................................... 30
Gráfico 2 – Dívida Líquida do setor público (em % do PIB) ................................................. 34
Quadro 1 – Critérios para concessão de bolsa para erradicação do trabalho ...................... 37
Quadro 2 – Comparação de programas e ações da SNAS/MDS (no período de 2005 e
2006)........................................................................................................................ 40
Tabela 4 – Demonstrativo das receitas e despesas da União: orçamento da seguridade
social ....................................................................................................................... 45
Gráfico 3 – Comparativo entre PETI e trabalho infantil ....................................................... 50
Gráfico 4 – Proporção da população ocupada que contribui para a previdência social,
por sexo e cor/raça, 1992/1995 (%) ...................................................................... 66
ANEXO 6
SUMÁRIO SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 19

1 CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO E ESTADO ....................................... .................. 31

1.1 A reação burguesa nos anos 1980 e 1990 ............................................................................ 33


1.1.1 Mudanças no mundo da produção: as tecnologias e a nova condição do trabalho e de
sua reprodução ................................................................................................................... 34
1.1.2 Livre-cambismo universal: as características e consequências da mundialização do
capital.................................................................................................................................. 40

1.2 O Estado no neoliberalismo ................................................................................................. 57

1.3 Fetichismo, dominação e hegemonia ................................................................................... 65

2 A FORMAÇÃO DO CAPITALISMO BRASILEIRO: INTERPRETAÇÕES DO


PASSADO E DO PRESENTE ................................................................................................ 77

2.1 História, teoria e método na análise das formações sociais .............................................. 78

2.2 Capitalismo e democracia: traços e tensões da formação social brasileira ..................... 84

2.3 O Brasil dos anos 1990: contra-reforma e destruição ....................................................... 113

3 BRASIL: ENTRE O FUTURO E O PASSADO, O PRESENTE DILACERADO ........... 127

3.1 Crise econômica e processo de democratização no Brasil dos anos 1980 ........................ 130

3.2 O passaporte brasileiro para a mundialização: a ofensiva neoliberal dos anos 1990 .... 149
3.2.1 Os estragos do outsider e o início da contra-reforma ....................................................... 149
3.2.2 O Plano Real e a recomposição burguesa no Brasil .......................................................... 155

CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 58

REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 62

APÊNDICE ................................................................................................................................. 66

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