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Universidade Estácio de Sá
Prof.: Thiago Alvarenga.

RJ - 06/11/2014
Sulacap

Julio Cesar Silva da Rocha - 201403287864

Relatório - Física Experimental l


Mesa de Força

1. Introdução:
Para entendimento deste experimento devemos saber que a força é uma grandeza medida em Newtons (N)
de acordo como sistema SI. Que se dá pelo resultado da ação conjunta de dois ou mais corpos. Como essa
grandeza possui módulo, direção e sentido a chamamos de grandeza vetorial.

Neste experimento utilizaremos duas das leis de Newton. No caso da Primeira Lei de Newton, ou lei da
Inércia, onde diz que “a tendência dos corpos, quando nenhuma força é exercida sobre eles, é permanecer
em seu estado natural, ou seja, repouso ou movimento retilíneo e uniforme”. Com relação à inércia para que
um sistema de forças permaneça em equilíbrio estático, a somatória das forças resultantes deve ser igual a
Zero.

Para encontrar a resultante das forças é que usamos o conceito da segunda lei de Newton. No caso da
Segunda lei de Newton onde diz que “a força resultante que atua sobre um corpo é proporcional ao produto
da massa pela aceleração por ele adquirida”. Essa relação pode ser descrita com a equação:

Fr = m . a

Sendo:

Fr – Força resultante;
m – massa;
a – aceleração.

Para este experimento utilizaremos a lei dos senos e cossenos para resolução dos gráficos dos triângulos, que
nos possibilitará saber o valor esperado da tensão ocasionada nos dinamômetros.

seno (a + - b) = seno a . cosseno b + - seno b . cos a

cosseno (a + - b) = cosseno a . cosseno b - + seno a . seno b

Estas que serão as equações 7 e 8 para calcular T1E e T2E.

Utilizaremos também a fórmula para encontrarmos a discrepância relativa (Δ%) que é a diferença em
percentual de dois valores medidos de uma grandeza. Onde se dará pela diferença entre um valor medido e o
valor esperado dividido pelo valor esperado e multiplicado por 100%. Como na fórmula abaixo:

Δ = [ valor medido – valor esperado / valor esperado ] x 100%


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Esta que será a equação 9 para encontrar Δ1(%) e Δ2(%).

Para a análise das forças utilizaremos um dinamômetro que é um aparelho capaz de medir forças.
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2. Objetivos:

Esta experiência utilizando uma mesa de força nos proporciona analisar como se comporta um corpo
sujeito a ação de forças e resultante das forças em determinados ângulos direcionados em três
observações, definindo quais os efeitos das mudanças de ângulos. Nos leva ao Reconhecimento de
que força é uma grandeza vetorial. Como também nos possibilita reconhecer a discrepância dos
valores obtidos.

Esquema de montagem.

1. Painel Multiuso
É o equipamento utilizado como a mesa de força, onde todos os outros equipamentos são fixados
para realização do experimento.

2. Dinamômetros

É o equipamento utilizado para medição de força.


É composto de uma estrutura graduada, onde podemos medir a força.
Possui uma mola com um gancho em uma das extremidades (que fica para fora da estrutura
graduada) e na outra extremidade encontra-se fixada a estrutura graduada.

O funcionamento do equipamento se dá pela deformação que a mola sofre devido a força aplicada
em sentido contrário.

3. Peças metálicas
As peças metálicas com furo no centro, para encaixe do suporte que auxiliou a pesagem, foram os
objetos utilizados como base para medidas dos pesos e forças aplicados no experimento.

4. Fio e suporte para pesagem

O suporte foi utilizado, juntamente com os dinamômetros, para auxiliar no procedimento de pesagem
das peças metálicas aplicadas no experimento. E também foi aplicado em conjunto com o fio, como
base para suspender tais peças no painel multiuso.

Foto: painel multiuso com os equipamentos listados acima.


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3. Procedimento experimental:

Neste experimento foi utilizado o painel multiuso para esclarecer e demonstrar a atuação de uma força
resultante de um sistema em equilíbrio estático, sendo aplicados diferentes valores para os ângulos α, β e
ɣ, e pesos (P) para as forças participantes do sistema e também, foram considerados e comparados os
resultados obtidos através do dinamômetro e de cálculos algébricos, com a finalidade de demonstrar as
discrepâncias entre os valores encontrados.

Como forma de procedimento para este experimento utilizamos os seguintes passos:

1º - Definição e interação com os materiais empregados.


2º - Consistiu em pesar o objeto de metal sobre o qual seriam aplicadas as forças resultantes.
3º - Os dinamômetros foram posicionados e alinhados.
4º - A peça metálica foi pendurada, alinhadamente no centro do painel multiuso, entre dois
dinamômetros.
5º - Foram mensurados os ângulos gerados por meio da localização dos dinamômetros e do objeto de
metal.
6º - Posteriormente foram registradas as forças pesos T1 e T2, obtidas por meio da aferição dos registros
dos dinamômetros empregados e a partir destes dados foi realizada a multiplicação dos valores por 0,2,
determinando, deste modo, os resultados das forças.
7º - Foram repetidas todas as etapas anteriores, porém as peças com diferentes pesos e variações nas
posições dos dinamômetros que originam os ângulos de estudo.
8º - Nesta etapa houve o registro dos dados obtidos anteriormente e a construção da Tabela 1.
9º - Foram aplicadas determinadas equações e realizados os devidos cálculos, que formaram a Tabela 2.
10º - Calculadas as discrepâncias relativas do experimento em questão e suas respectivas médias.
11º - Relatadas as conclusões obtidas.

4. Resultados e discussão

Depois de anotados os valores dos pesos usados, dos registros do dinamômetro dos ângulos de α, β e
ɣ, foi montada a tabela 01.

Tabela 01.

ἱ P(N) α (°) β (°) ɣ (°) T1M(N) T2M(N)


1 0,26 140 140 80 0,14 0,14
2 0,48 130 130 100 0,34 0,34
3 0,96 120 120 120 0,96 0,96

Obs.: Quando os ângulos adotados forem iguais, os valores obtidos para a tensão em T1M e T2M
devem ser iguais, como encontrados neste experimento.

Com os cálculos realizado na introdução deste relatório foram obtidos os valores esperados de tensão
(T1E e T2E) dos dinamômetros.

E com o auxílio da equação 9 foram encontradas as discrepâncias relativas entre os valores obtidos e
montada a tabela 2.
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Tabela 02

T1M(N) T1E(N) Δ1(%) T2M(N) T2E(N) Δ2(%)


0,14 0,149728 6 0,14 0,149728 6
0,34 0,27642 23 0,34 0,27642 23
0,96 0,192 400 0,96 0,192 400

É notável que existiram diferenças entre os valores observados através de medidas e os esperados
através de cálculos, porém podemos notar que o as diferenças se tornam mais relevantes quanto
menores os ângulos usados e fica claro que o valor da tensão medida na terceira medida tem um
aumento desproporcional em relação as duas outras medidas (medida um e medida dois) . E
efetuando a operação da média das discrepâncias encontradas, foram determinados os valores 23% e
400%, respectivamente. Que são muito superiores ao valor percentual aceitável que é de 10%. Esse
percentual de disparidade se explica pelo de fato de que no decorrer do experimento não foram
considerados fatores como:
Desalinhamento dos dinamômetros
Balanço da mesa
Dinamômetros com defeitos
Ato de desconsiderar a massa do fio
Erros aleatórios

5. Conclusões:

A partir da obtenção dos valores deste experimento, dos cálculos das tensões feitos em T1 e T2,
relatamos que vários fatores geraram imprecisão nos valores medidos onde as discrepâncias variaram
de aceitável para inaceitável.
Além dos fatores mencionados acima em resultados e discussões, ainda podem ter ocorrido outras
causas que acarretaram as discrepâncias encontradas, tais como, imprecisão na centralização das
forças, erros na aferição perfeita das medidas, erro de paralaxe, entre outros. Algumas destas causas
poderiam ter sido evitadas com a troca do equipamento, maior atenção do operador, etc. Entretanto
sempre existem erros aleatórios que são inevitáveis, que incluímos como causa de diferença e que
afetam todos os experimentos.

6. Bibliografia:

Disponível em: < http://www.infoescola.com/trigonometria/lei-dos-senos-e-dos-cossenos/ > Acesso


em 05/11/2014.

Disponível em: < http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/leisdenewton.php >


Acesso em 05/11/2014.

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