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Regra geral, a interdição refere-se aos incapazes adul quer dizer, pessoas
maiores de 21 (vinte e um) anos que em razão disso, sujeitam-se ao instituto da curatela.
As crianças e os jovens que ainda não atingiram tal idade sujeitam-se à tutela.
Sobre o assunto, algumas questões são frequentes, pelo que buscamos, com a
maior simplicidade e brevidade possível, trazer alguma informação que possa ser útil a
orientar todos aqueles que se depararem, seja no âmbito familiar, no profissional ou entre
amigos, com casos que demandem a interdição judicial.
Z :\CA ODH\Pe sso as c om Def ic iên c ia\A rtigo s Ju ríd ico s\Interd ica o_ jud icia l.d o c
a) seu pai, mãe ou tutor;
c) o Ministério Público.
Podem ser curadores do interdito seu cônjuge, pai , mãe , filho, filha, neto neta,
irmão, irmã, tio, tia, ou qualquer outra pessoa tida pelo juiz como idônea e capaz para
exercer o cargo.
A lei estabelece uma ordem de preferência de nomeação de curador, mas ela não
é rígida, obrigatória. Na escolha, o que deve prevalecer é o interesse do incapaz.
Esta “declaração oficial”, que é dada pelo juiz, prote o incapaz e produz seus
efeitos contra todas as pessoas. O incapaz fica protegido e seus direitos resguardados,
uma vez que seu curador é quem irá suprir suas deficiê cias, representando-o no dia-a-
dia.
Finalmente, nos cumpre frisar que a interdição não é nenhum “bicho de sete
cabeças” ou um mal a ser evitado. Pelo contrário, é uma maneira simples e acessível de
se garantir àqueles portadores de certa deficiência ou doença, direitos mínimos que lhes
proporcionem uma convivência digna, justa e harmoniosa dentro da sua comunidade.
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**Thiago dos Santos Luz estagiário do MP/MG.
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