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Programa de Prevenção

de Riscos Ambientais
(PPRA) no contexto do
eSocial

Eng. Seg. Roque Puiatti


InovarSST – Consultoria e Capacitação
roque.puiatti@gmail.com
Desafio

BIG DATA & BIG BROTHER


PPRA e o eSocial
 Programa para Preservação da Saúde e da
Integridade dos Trabalhadores.

Fundamental para o eSocial: Antecipação,


Reconhecimento, Avaliação e Controle dos Riscos e
articulação com NRs.

Implementação do PPRA como OPORTUNIDADE


de MELHORIAS das condições de trabalho e
eliminação/redução de passivos trabalhistas e
previdenciários: Insalubridade, Aposentadoria
Especial.
PPRA e o eSocial
 Há que se destacar que as determinações
legais e normativas referentes às medidas de
controle dos riscos com prioridade para
ADOÇÃO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO
COLETIVA de forma a perseguir a
salubridade dos ambientes de trabalho
permanecem inalteradas e devem ser uma
busca constante da GESTÃO DE
SEGURANÇA E SAÚDE da empresa” –
Manual de Orientação do eSocial-07.2018
PPRA e o eSocial
Realidade Atual
O governo dispõe de poucas informações acerca das
condições de segurança saúde no trabalho dos estabelecimentos
empresariais.

Realidade como eSocial


O governo terá informações sobre:
Os riscos ocupacionais existentes em cada
estabelecimento empresarial.
A exposição de cada trabalhador aos riscos ocupacionais.
As medidas de proteção coletiva e individual adotadas por cada
empregador e sua eficácia.
PPRA e o eSocial
As informações do eSocial permitirão:
Cruzamento de informações de Tabelas e Eventos e constatação
de inconsistências e irregularidades. Exemplos:
Excesso de jornada em atividade insalubre.
Não adoção de medidas coletivas e no fornecimento de EPIs
tecnicamente inadequados aos riscos apontados.
Exposição a agentes periculosos ou insalubres sem o
pagamento do adicional devido.
Não realização de exames médicos compatíveis com os riscos
identificados.
A cobrança dos adicionais de contribuição previdenciária para
financiamento das aposentadorias especiais.
PPRA e o eSocial
Alguns DESAFIOS com o eSocial
(superados com um qualificado PPRA):
Grande abrangência das informações a serem prestadas -
riscos químicos, físicos, biológicos, ergonômicos,
mecânicos/acidentes.

Necessidade, em boa parte dos casos, de bons


conhecimentos técnicos para a prestação das informações

Dificuldades na integração entre os profissionais da área de


SST, responsáveis por realizar lançamentos dos eventos do
eSocial e software.
PPRA e o eSocial
PPRA e o eSocial
PPRA e o eSocial
PPRA e o eSocial
PPRA e o eSocial
PPRA
Antecedentes do PPRA
NR 9 - RISCOS AMBIENTAIS – Portaria 12/83
9.1 Para efeito das Normas Regulamentadoras - NR, consideram-se riscos
ambientais os agentes físicos, químicos e biológica existentes nos ambientes de
trabalho e capazes de causar danos à saúde do trabalhador em função de sua
natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição.
9.1.1 Consideram-se agentes físicos, dentre outros: ruídos, vibrações,
temperaturas anormais, pressões anormais, radiações ionizantes, radiações não
ionizastes, iluminação e umidade.
9.1.2 Consideram-se agentes químicos, dentre outro: névoas, neblina, poeiras,
fumos, gases e vapores.
9.1.3 Consideram-se agentes biológicos, dentre outros: bactérias, fungos,
“rickettsia", helmintos, protozoários e vírus.
9.2 Consideram-se, ainda, como riscos ambientais, para efeitos das NR, os
agentes mecânicos e outras condições de insegurança existentes nos locais
de trabalho, capazes de provocar lesões á integridade física do trabalhador.
PPRA
Antecedentes do PPRA
NR 9 - RISCOS AMBIENTAIS – Portaria 12/83
9.3 Os agentes passíveis de produzir condições insalubres ou perigosas
no ambiente de trabalho, constam das NR sobre "Atividades e Operações
Insalubres" - NR 15 e "Atividades e Operações Perigosas" - NR 16.

9.4 Caberá ao empregador:

a) realizar controle periódico dos riscos ambientais, constantes da NR


15, bem como delimitar as áreas perigosas definidas na NR 16;

b) comunicar à SSMT/MTb a existência de outros agentes não


especificados nas Normas Regulamentadoras.

(c) elaboração do Mapa de Riscos (Portaria 5, de 17 de agosto de 1992)


PPRA
Antecedentes do PPRA
1993 - Inserção de programa de higiene do trabalho na NR 6 (orientação
sobre medidas de proteção coletiva) – não avançou

1994 – retomado com GT para revisão da NR 9: composto por 5 técnicos


da FUNDACENTRO, 1 de DRT, 3 de Universidades, 3 de empresas, 2
consultores – de julho a setembro de 1994

13 de Outubro 1994 – Portaria SSST nº 11 (consulta pública)

29 de dezembro de 1994 - Portaria SSST n.º 25, revisão da NR 9,


nova denominação:
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)
Considerando a necessidade de melhor orientar a adoção de medidas
de controle dos Riscos Ambientais nos locais de trabalho;
PPRA
Relatório de Gestão Secretário SST – MTE – 1994/95
“em sua essência, a NR regulamenta o compromisso que todas as
empresas devem ter a garantia das condições adequadas de
trabalho, assumindo através da elaboração e execução do PPRA,
compromissos de curto, médio e longo prazos, visando equacionar e
solucionar as questões relacionadas a exposição dos trabalhadores aos
riscos ambientais.

A norma não define regras, procedimentos, modelos de planilhas,


formulários ou qq outro tipo de rotina pré-estabelecida, permitindo a
cada empresa utilizar as ferramentas e mecanismos que melhor se
adequarem a sua realidade técnica, administrativa, operacional e
organizacional.

O que será cobrado não é a forma e sim o conteúdo do trabalho


desenvolvido, que deve resultar em medidas que efetiva e concretamente
garantam o cumprimento do objetivo maior desta NR que é a preservação
da saúde e da integridade dos trabalhadores.”
PPRA
Análises pós-PPRA
No entender de participante da elaboração da NR 9 – PPRA
(Oficina de Trabalho PPRA - 1997):
Difundir a disciplina de higiene do trabalho
Ampliar a atuação multidisciplinar
Fortalecer o reconhecimento dos riscos no trabalho
Introduzir a atualização dos limites de exposição
Gerar interface entre as áreas Ocupacional e Ambiental
Concretizar a importância de medidas de controle coletivo
Implantar ações preventivas, em especial: nível de ação
Antecipar a tendência mundial de tratar questões de SST de
forma mais ampla e dentro de um sistema gerencial
PPRA
Análises pós-PPRA
Observações da Oficina de Trabalho PPRA (1997)
“maioria dos empregadores não entendeu que o PPRA não é um
simples programa de monitoramento ambiental ou apenas um
documento base, mas sim um programa estruturado de gerenciamento
de riscos amplo e permanente”

Item 9.1.3 - O PPRA é parte integrante do conjunto mais


amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação
da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar
articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o
PCMSO.

Esta afirmação implica no reconhecimento explicito de que o PPRA


somente não é suficiente para ser preservar a saúde e a integridade
dos trabalhadores.
PPRA
Aspectos Gerais do Programa PPRA
- segue princípios para elaboração de qualquer Programa:

Planejamento - 9.2.1(a)
Responsabilidades – 9.1.2, 9.4.1
Participação - 9.1.2, 9.2.2.1, 9.4.2
Cronograma de Ações – 9.2.1 (a)
Prioridades - 9.2.1 (a)
Metas – 9.2.1 (a)
Divulgação – 9.2.1 (c)
Avaliação – 9.2.1 (d), 9.2.1.1
PPRA e Higiene Ocupacional

Higiene Ocupacional é a ciência da


 ANTECIPAÇÃO,

 RECONHECIMENTO,
 AVALIAÇÃO e
 CONTROLE Alice Hamilton

dos riscos originados nos locais de trabalho, para proteger a


saúde e bem-estar dos trabalhadores, salvaguardando também
as comunidades vizinhas e o meio ambiente em geral.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alice_Hamilton
PPRA e Higiene Ocupacional
PPRA
A grande contribuição que a higiene ocupacional trouxe para a saúde
ocupacional foi a filosofia DE QUE A AÇÃO PREVENTIVA DEVE
SER DESENCADEADA PELO RECONHECIMENTO DE QUE EXISTE
(ou melhor, a antecipação de que poderá existir) um fator de risco
no local de trabalho, e NÃO SOMENTE PELO APARECIMENTO DE
DANO PARA A SAÚDE ENTRE OS TRABALHADORES.
Dra. Berenice Goelzer
Higienista Ocupacional da OMS por 25 anos
PPRA

9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a


obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte
de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do PROGRAMA DE
PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA, visando à
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores,
através da
ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E
CONSEQUENTE CONTROLE
da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham
a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
PPRA
Conhecimentos para elaboração, implementação e gestão do PPRA
(lista não exaustiva)
• Processos Industriais e Riscos Ocupacionais
• Produtos e Tecnologias em SST
• Química – Gestão de Produtos Químicos, GHS,...
• Física – Ruído, Vibrações, Calor, Radiações,...
• Toxicologia Ocupacional
• Engenharia de Segurança/Prevenção de Acidentes
• Ergonomia Aplicada - AET
• Tecnologia de Controle
• Ventilação Industrial
• Substituição de Produtos Químicos
• Cleaner Production
• Fontes de Informações em SST
PPRA
Fontes de Informações em SST (lista não exaustiva)

Ministério do Trabalho e Emprego - www.mte.gov.br


Fundacentro - www.fundacentro.gov.br
Associação Brasileira dos Higienistas Ocupacionais - www.abho.org.br
OSHA – USA - www.osha.gov
NIOSH – USA - www.cdc.gov/niosh
ACGIH – USA - www.acgih.org
AIHA – USA - www.aiha.org
CCOHS - CANADÁ - www.ccohs.ca
HSE – GRÃ-BRETANHA - www.hse.gov.uk
INSHT – ESPANHA - www.insht.es
INRS – FRANÇA - www.inrs.fr/
BAuA – ALEMANHA - https://www.baua.de/EN/Home/Home_node.html
AGÊNCIA EUROPÉIA DE SST – https://osha.europa.eu
AGÊNCIA EUROPÉIA DE PRODUTOS QUÍMICOS - www.echa.eu
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO -
https://www.ilo.org/safework/lang--en/index.htm
PPRA
ACÓRDÃO 0000584-56.2010.5.04.0721 RO - TRT4
DOENÇA PROFISSIONAL. SILICOSE. RESPONSABILIDADE CIVIL DA EMPREGADORA.

Consoante já examinado, no laudo pericial das fls. 113-4, o expert concluiu que o reclamante apresenta redução
da capacidade laboral em 30% em decorrência da silicose adquirida em razão do trabalho exercido junto à
reclamada,

Pretende o reclamante a majoração do quantum indenizatório para R$ 100.000,00 (cem mil reais). Refere a
gravidade da moléstia, que pode levar a óbito e é causa comprovada do aparecimento de câncer.

Na espécie, considerando os fatores referidos supra e os parâmetros usualmente adotados por esta Corte para
lesões análogas, em atenção às peculiaridades do caso concreto, majoro a indenização por danos morais
para R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).

Não se conformam as partes com o deferimento de pensão mensal vitalícia em valor correspondente a
30% do piso salarial da categoria dos mineiros,

Registro que a pensão mensal deferida na origem, além de abranger a gratificação natalina, já contempla a
remuneração que seria devida a título de férias, correspondente a trinta dias por ano, sendo descabido, portanto,
o pedido de deferimento de "reflexos" em férias.

Determina-se a remessa de cópia do acórdão à Procuradoria Regional Federal da 4ª Região (prf4.regressivas@agu.gov.br) e ao


Tribunal Superior do Trabalho (regressivas@tst.jus.br), nos termos da Recomendação Conjunta GP CGJT nº 2/2011 e do Ofício TST.GP
nº 218/2012.
PPRA

www.hse.gov.uk/pubns/indg463.htm
PPRA

Processos de SOLDAGEM e geração de fumos


PPRA
ACÓRDÃO 0000340-36.2014.5.04.0512 RO – TRT4
Dar parcial provimento ao recurso ordinário do autor, MPT, para majorar o valor da indenização por dano moral
coletivo, fixando-o em R$ 759.000,00.

Valor da condenação acrescido em R$ 160.000,00.

"os argumentos expendidos pela reclamada não impugnam os autos de infração e os fundamentos deles e das
interdições determinadas pelo Ministério do Trabalho, que demonstraram, por exemplo, que a empresa não atendeu
as próprias medições dos riscos de seu ambiente, não forneceu o equipamento de proteção individual, não
controlou a agressividade de seu processo industrial por nenhum tipo de equipamento e foi causadora, em
razão disso, de todos os agravos relatados na petição inicial, que tampouco foram negados por ela. A documentação
juntada relativa à CIPA não demonstra que ela participou do processo de identificação dos riscos ambientais, não
havendo prova de sua participação efetiva na elaboração e implementação do PPRA e do PCMSO ou de
quaisquer de suas obrigações, listadas no item 5.16 da NR 05. Os demais documentos relativos à equipamento de
proteção individual e condutas de proteção individual não são suficientes para demonstrar sequer que não
foram produzidos exclusivamente para o processo.

Higiene ocupacional: Foi inspecionado o setor denominado confecção de cola, verificando-se a utilização de grande quantidade de solvente - aproximadamente
850 litros por dia. Consta da ação fiscal que referido solvente é extremamente perigoso para o organismo, classificado internacionalmente como
possivelmente carcinogênico e mutagênico. A cola contendo o solvente era distribuída para outros três setores: câmaras de ar, pneus e rodagem. Após
avaliações qualitativas e quantitativas, a fiscalização do trabalho concluiu que a exposição dos trabalhadores aos vapores orgânicos nos quatro setores estava fora
de controle. Em decorrência da toxidade das substâncias, ficou caracterizado risco grave e iminente de desencadeamento de doenças. Foram interditados os quatros
setores
PPRA
Programa de SST poderia ser definido como o resultado do planejamento e da
gestão articulada e sistematizada de ações, de caráter permanente e
multidisciplinar, que visa a melhoria contínua das condições de exposição dos
trabalhadores, por meio de objetivos e metas exequíveis.

Portanto, o PPRA é embrião de programa de gestão.

Luiz Alfredo Scienza – AFT/RS

Articulação com NRs


Articulação entre PPRA, NRs e eSocial
Proteções Coletivas – NR 9
 PCMSO – NR 7
EPI – NR 6
 PPR – NR 6, NR 7 e NR 9
 PCA – NR 6, NR 7 e NR 9
 Gestão de Produtos Químicos – NR 26, NR 15, NR 31, NR 32
 Ergonomia – AET - NR 17
Resposta a Emergências – NR 20, NR 23
 Espaços Confinados – NR 33
 Segurança com Máquinas – NR 12, NR 10, NR 11
 PAT – NR 24
 PCD
........
PPRA
Antecipação de Riscos
A dificuldade e a complexidade de controle dos riscos a saúde
tem se tornado enorme que é necessário antecipar que
problemas podem ocorrer antes de a fábrica, processo
ou produto sejam iniciados.

Portanto, é necessário antecipar os problemas e as


possíveis soluções cedo, no estágio de desenvolvimento.

Exemplos: Ação Preventiva antecipada, Substituição de Produtos


Químicos Perigosos, Gestão de Mudanças, ...
PPRA

Pictograma GHS – NR 26 – NBR 14725-3

Alergias e Sensibilização
Problemas desencadeados ou agravados:
alergias de contato
rinite
asma

> 300 agentes orgânicos e inorgânicos asma ocupacional


PPRA
Antecipação de Riscos (NR 9 )

9.3.2 A antecipação deverá envolver a


análise de projetos de novas instalações, métodos ou
processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes,
visando a identificar os riscos potenciais e
introduzir medidas de proteção para sua redução ou
eliminação.
PPRA
Substituição de Substâncias Químicas Perigosas

As vantagens da Substituição:
-supressão ou redução da necessidade de outras medidas
preventivas,
-eliminação de passivos trabalhistas e previdenciários e a
minimização na produção de resíduos perigosos.
-proteção do meio ambiente, pois o princípio da substituição é a
base para a chamada “produção limpa”.
PPRA
Substituição de Substâncias Químicas Perigosas
Ganhos com a Substituição:
•Eliminar exposição a substâncias químicas tóxicas pelos trabalhadores.
•Reduzir o risco de doenças ocupacionais agudas ou crônicas.
•Possibilitar a eliminação de passivos trabalhistas e previdenciários
relacionados à insalubridade, periculosidade e aposentadoria especial.
•Oportunizar melhorias em eco-eficiência e com perspectiva de ganhos
econômicos na minimização do inventário de resíduos perigosos.
•Instrumentalizar a empresa para uma gestão segura de produtos
químicos no local de trabalho
PPRA
Substituição de Substâncias Químicas Perigosas
No processo de Substituição deve-se considerar a utilização de uma
substância que:
Seja não ou menos tóxica
Evapore menos ou gere menor quantidade de poeira
Se disperse menos no ambiente
Não penetre através da pele
Cause menos poluição ambiental e seja menos persistente no meio
ambiente
Reduza ou elimine risco para a segurança
Se possa utilizar em menores quantidades e com menos desperdício
Se possa utilizar com menor consumo de energia
PPRA
Substituição de Substâncias Químicas Perigosas

ETAPAS
PPRA
Exemplos de Substituição: Óleos Minerais
CHEMICAL AGENTS AND RELATED OCCUPATIONS VOLUME 100 F - A REVIEW OF HUMAN CARCINOGENS - Mineral oils,
untreated or mildly
Fonte: http://monographs.iarc.fr/ENG/Monographs/vol100F/mono100F.pdf
Óleos minerais: conhecidos como óleos básicos, óleos básicos minerais ou óleos básicos lubrificantes, são substâncias químicas
obtidas a partir de petróleo bruto.
CAS.: Óleos minerais são descritos por vários números CAS, dependendo de aspectos relacionados ao processo de refino que forem
submetidos.
Classificação: Existem evidências suficientes para humanos sobre a carcinogenicidade dos óleos minerais não tratados ou pouco
tratados.
Exposição definida Insalubre em grau máximo Anexo no 13 – NR 15 (avaliação qualitativa)
Substâncias apontadas como Substitutas:
Óleos vegetais - http://www.abq.org.br/cbq/2013/trabalhos/12/2851-17076.html
Biopolímeros, glicerol, óleos vegetais ou gorduras animais, polímeros diluídos em água -
https://ac.els-cdn.com/S2212827112000716/1-s2.0-S2212827112000716-main.pdf?_tid=60ed828a-eb07-11e7-b1da-
00000aab0f27&acdnat=1514380438_97aa2a10a9996db46d20270701aee22e
Fluidos sintéticos - http://admin.aiag.org/docs/uploads/events/presentations/S16IMDS/LBRE_final.pdf
Bioaditivos (distilled tall oil e diácidos) - http://www.stle.org/files/TLTArchives/2016/08_August/Market_Report.aspx
Óleo de coco - http://opensourceecology.org/w/images/b/b6/Cococutting.pdf
PPRA
Substituição de Substâncias Químicas Perigosas
FONTES DE INFORMAÇÃO:
http://www.subsport.eu
http://risctox.istas.net/
http://sinlist.chemsec.org/
http://www.cleantool.org/?lang=en
http://www.oecdsaatoolbox.org/Home/CaseStudies
http://www.hse.gov.uk/coshh/basics/substitution.htm
http://www.bvsde.paho.org/bvsast/p/fulltext/riscos/riscos.pdf
http://www.istas.ccoo.es/descargas/kk6771725575236w.pdf
http://gestis.itrust.de/nxt/gateway.dll/gestis_en/000000.xml?f=templates&fn=default.ht
m&vid=gestiseng:sdbeng
PPRA
PPRA
Reconhecimento de Riscos
1. Estudo preliminar
Estudo teórico através de fontes de informação:
- literatura especializada
- Internet
- relatórios de levantamentos prévios no mesmo local ou em
locais semelhantes
- perguntas antecipadas à própria empresa
2. Visita ao local
3. Análise das observações e dados
PPRA
Reconhecimento de Riscos
1. Estudo preliminar
- processo(s) de trabalho

- fatores de risco potencialmente associados

- possíveis efeitos, toxicologia dos agentes, vias de penetração


(pele)

- possíveis “riscos ocultos”


PPRA
Reconhecimento de Riscos
 possíveis “RISCOS OCULTOS”
óxidos de nitrogênio:
- em solda elétrica (espaços confinados)
- contato de ácido nítrico com matéria orgânica

Asbesto/amianto, em certos talcos

Sílica (amorfa) em poeiras de casca de arroz

fosgênio e ácido clorídrico


como resultado da decomposição de hidrocarbonetos clorados por ação de
chama, calor, ou, radiação UV
RiscosPPRA
Ambientais
Agentes Físicos
− Ruído (contínuo ou intermitente – impacto ou impulsivo)

− Vibrações (corpo inteiro, mãos e braços)

− Temperaturas extremas: Calor, Frio

− Radiações ionizantes (raios X, Alfa, Beta, Gama)

− Radiações não ionizantes (UV, IV, laser, micro-ondas, campos magnéticos estáticos,
campos magnéticos de sub-radiofrequência (30 kHz e abaixo), sub-radiofrequência (30
kHz e abaixo) e campos eletrostáticos, Radiação de radiofrequência)

− Falta de iluminação (ergonômico também)

− Pressões atmosféricas anormais (barométricos) – hipobáricos e hiperbáricos

Com exceção das radiações ionizantes, os riscos de natureza física são geralmente
fáceis de reconhecer, pois atuam diretamente sobre algum dos sentidos.
Articulação
PPRAeSocial

Fator de risco é o
agente que, presente
no ambiente de
trabalho, é capaz de
ocasionar danos a
saúde no trabalhador
ou à sua integridade
física.
PPRA
RiscosPPRA
Ambientais
Classificação Física dos Agentes Químicos
Classificação de agentes químicos é baseada em seu estado físico
Particulado Sólido: Poeiras, Fumos e Fibras
As poeiras são partículas sólidas formadas pela ruptura mecânica de um
sólido.
Os fumos são partículas sólidas formadas pela condensação/oxidação de
vapores de substâncias sólidas a temperatura normal.
Entre os particulados sólidos estão as fibras.

Particulado Líquido: Névoas e Neblinas


A névoa é uma suspensão de partículas líquidas formadas pela ruptura
mecânica de líquidos.
A neblina é a suspensão de partículas líquidas formadas pela condensação.
do vapor de uma substância que é líquida na temperatura normal.
OBS: Mesmo que o vapor acompanhe a névoa, são distintos.
Isso será fundamental quando da seleção de filtros para os respiradores .
PPRA
RiscosPPRA
Ambientais
PPRA
RiscosPPRA
Ambientais
Gases e Vapores
Além dos aerodispersóides (particulado sólido ou líquido), podemos ter
também contaminantes na fase gasosa.
Se esse contaminante, em condições normais, já estaria no estado gasoso,
estamos diante de um gás.
PPRA
RiscosPPRA
Ambientais
Agentes Químicos podem causar:
− asfixia (simples ou química)
− doenças pulmonares, pneumonias químicas, asma
− câncer (benzeno, cromo hexavalente, arsênico, níquel)
− alergias (pele, aparelho respiratório), sensibilização
− dermatoses
− efeitos na reprodução humana (genéticos, aberração de cromossomos,
efeitos embriotóxicos e teratogênicos)

− efeitos como mimetização, alteração ou bloqueio de hormônios


(disruptores endócrinos)
RiscosPPRA
Ambientais
Exposição a:
• Poeiras Minerais:
− pneumoconioses
−silicose
− asbestose
− câncer (asbesto, sílica), inclusive mesotelioma (asbesto)

• Poeiras Orgânicas:
− doenças respiratórias obstrutivas, asma ocupacional
− alergias, rinites, conjuntivites
− câncer (pós de certas madeiras - nariz)
− dermatoses
PPRAeSocial
Articulação
PPRAeSocial
Articulação

.............
Neste caso, no que se refere aos fatores de riscos
químicos, não basta a indicação do nome comercial
do produto presente no ambiente, mas sim, a
especificação de sua composição química, indicando por
exemplo, o número de registro CAS - Chemical
Abstracts Service - correspondente, de forma a garantir
sua correta e inequívoca identificação.
PPRAeSocial
Articulação
Ressalta-se que a Tabela 23 não lista produtos comumente
conhecidos por seu nome comercial. Todos os produtos devem
ter as substâncias químicas presentes em sua composição,
devidamente identificadas e registradas a partir dos fatores
de riscos químicos da Tabela 23.
Somente no caso de não haver uma correta correspondência entre
o agente encontrado no produto e a descrição da tabela é que o
campo “Outros” deverá ser utilizado, valendo neste caso o disposto
no item anterior.
...
fator de risco “Outros ....
Neste caso, no que se refere aos fatores de riscos químicos, não
basta a indicação do nome comercial do produto usado no
ambiente, mas sim, a especificação de sua composição
química, indicando por exemplo, o número de registro CAS -
Chemical Abstracts Service - correspondente, de forma a
garantir sua correta e inequívoca identificação.
Gestão de Produtos Químicos no Ambiente de Trabalho
PPRA
1º passo – Elaborar o Inventário dos Produtos Químicos
(substâncias e misturas)
Utilizar planilha onde conste:
• nome do produto químico*,
• identificação do fabricante,
• Composição dos ingredientes (caso mistura),
• setor/local de armazenamento e utilização,
• quantidade armazenada e utilizada,
• funções dos trabalhadores que armazenam e manipulam,
• frequência de manipulação,
• dentre outras informações.
Recomenda-se inclusão de misturas intermediárias geradas no processo.
(*) de acordo com a FISPQ
Gestão de Produtos Químicos no Ambiente de Trabalho
PPRA
2º passo – Compilar todas as FISPQ

•Organizar e arquivar todas as FISPQ e, conforme o caso, realizar uma


análise crítica sobre a adequação à NR 26 e a ABNT NBR 14725-4 para
verificar lacunas ou inconsistências.

•A FISPQ deve possuir 16 seções e ser assegurado o acesso para consulta


dos trabalhadores.

•O produto químico não classificado como perigoso, mas cujos usos


previstos ou recomendados derem origem a riscos a segurança e
saúde dos trabalhadores, deve possuir FISPQ.
Gestão de Produtos Químicos no Ambiente de Trabalho
PPRA
3º passo – Verificar a Rotulagem Preventiva
•Todos os produtos químicos, independente do tamanho da embalagem, devem possuir
rotulagem preventiva e em idioma nacional, contendo
a) identificação e composição do produto químico*;
b) pictograma(s) de perigo;
c) palavra de advertência;
d) frase(s) de perigo;
e) frase(s) de precaução;
f) informações suplementares.

Os aspectos relativos à rotulagem preventiva devem atender ao disposto na ABNT NBR 14725-
3.
O produto químico não classificado como perigoso a segurança e saúde dos trabalhadores
conforme a NR 26 deve dispor de rotulagem preventiva simplificada que contenha, no
mínimo, a indicação do nome, a informação de que se trata de produto não classificado como
perigoso e recomendações de precaução.
(*) de acordo com a FISPQ
Gestão de Produtos Químicos no Ambiente de Trabalho
PPRA
4º passo – Treinar os Trabalhadores

•Os trabalhadores que manuseiem e manipulem produtos químicos devem


receber treinamento para compreender a rotulagem preventiva e a
FISPQ e também sobre os perigos, riscos, medidas preventivas para o uso
seguro e procedimentos para atuação em situações de emergência.

•O treinamento deve ter comprovação de participação do trabalhador por


meio de lista de presenças e/ou certificado e ser coordenado/ministrado
por profissional (is) com conhecimentos da NR 26, do GHS e da
ABNT NBR 14725, dentre outros.
RiscosPPRA
Ambientais

Agentes Biológicos
Exemplos de doenças e ocorrência

− Bactérias: Bacillus anthracis, Brucellas, Clostridium tetani

−carbúnculo (antrax - Bacillus anthracis) - trabalhos com carcaças, couro,


peles e ossos de animais infectados
−brucelose - trabalhos com vacas, leite
−tétano (toxina do Clostridium tetani) – agricultura, construção

− Parasitas como Plasmodium e Schistosoma manson,

−esquistossomose (Schistosoma manzoni) - plantações de arroz e outros


trabalhos na água como abertura e limpeza de canais, barragens, etc.
−ancilostomose (Ancylostoma duodenale e Necator americanus) - trabalho em
solos contaminados
RiscosPPRA
Ambientais

Agentes Biológicos
Exemplos de doenças e ocorrência

− Bactérias: Bacillus anthracis, Brucellas, Clostridium tetani

−carbúnculo (antrax - Bacillus anthracis) - trabalhos com carcaças, couro,


peles e ossos de animais infectados
−brucelose - trabalhos com vacas, leite
−tétano (toxina do Clostridium tetani) – agricultura, construção

− Parasitas como Plasmodium e Schistosoma manson,

−esquistossomose (Schistosoma manzoni) - plantações de arroz e outros


trabalhos na água como abertura e limpeza de canais, barragens, etc.
−ancilostomose (Ancylostoma duodenale e Necator americanus) - trabalho em
solos contaminados
RiscosPPRA
Ambientais

 Vírus: VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana), Vírus das Hepatites virais; Flavivirus
- AIDS e hepatites virais - trabalho em hospitais e laboratórios)

 Fungos e seus esporos:

- alveolite alérgica extrínseca (Micropolyspora faeni, Thermoactinomyces vulgaris,


entre outros) - trabalhos em silos, com cortiça, agricultura (e.g., onde deixam
bagaço de cana empilhado mofando), trabalhos em locais fechados com ar
condicionado

- histoplasmose (esporos infecciosos do Histoplasma capsulatum) - trabalhos com


aves
PPRAeSocial
Articulação

INSHT- Espanha
PPRA
Reconhecimento de Riscos (NR 9)
9.3.3 O RECONHECIMENTO dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando
aplicáveis:
a) a sua IDENTIFICAÇÃO;
b) a DETERMINAÇÃO E LOCALIZAÇÃO possíveis fontes geradoras;
c) a identificação das POSSÍVEIS TRAJETÓRIAS E DOS MEIOS DE PROPAGAÇÃO dos agentes no
ambiente de trabalho;
d) a identificação das FUNÇÕES E DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE TRABALHADORES
EXPOSTOS;
e) a caracterização das ATIVIDADES E DO TIPO DA EXPOSIÇÃO;
f) A OBTENÇÃO DE DADOS EXISTENTES NA EMPRESA, indicativos de possível comprometimento
da saúde decorrente do trabalho;
g) os POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura
técnica;
h) a descrição das MEDIDAS DE CONTROLE JÁ EXISTENTES.
PPRA
Vias de penetração (Respiratória, Ocular, Cutânea
Anexo Agentes ambientais Meios de propagação/Possíveis trajetórias
e Digestiva)
1 Ruido Estrutural e ar Via aérea e óssea
2 Ruído de impacto Estrutural e ar Via aérea e óssea
Ar ambiente e contato com as fontes geradoras/superfícies
3 Calor Cutânea, Ocular e Respiratória
aquecidas
5 Radiações ionizantes Ar ambiente/ambiente de trabalho Cutânea e Ocular

6 Condições hiperbáricas Meio líquido e gasoso Cutânea e Ocular

7 Radiações não ionizantes Ar ambiente/ambiente de trabalho Cutânea e Ocular

8 Vibrações Contato com as fontes geradoras/superfícies condutoras Cutânea, Ósseo e muscular


Ar ambiente e contato com as fontes geradoras/superfícies
9 Frio Cutânea e Respiratória
frias
Ar ambiente e contato com as fontes geradoras/superfícies
10 Umidade Cutânea e Respiratória
úmidas
Agentes químicos -
11 Ar ambiente e contato com as fontes geradoras Respiratória, Ocular, Cutânea, e Digestiva
quantitativos
12 Poeiras Ar ambiente e contato com as fontes geradoras Respiratória, Ocular, Cutânea, e Digestiva
Agentes químicos -
13 Ar ambiente e contato físico Respiratória, Ocular, Cutânea, e Digestiva
qualitativos
14 Biológicos Ar ambiente e contato físico Respiratória, Ocular, Cutânea, e Digestiva

66
PPRA

R e c e b im e n to D esegraxe Lavagem Decapagem


de peças a lc a lin o com água á c id a

Banho de
Lavagem N e u tr a liz a ç ã o Lavagem
Zin co
com água com base com água
ro ta tiv o

N e u tr a liz a ç ã o Lavagem
P a s s iv a ç ã o Secagem
c o m á c id o com água

E x p e d iç ã o

67
PPRA

68
Articulação eSocial
Serão descritos os ambientes de trabalho existentes na empresa,
atribuindo-se um código a cada ambiente.
Somente haverá necessidade de alteração da Tabela de Ambientes de
Trabalho quando houver mudanças na descrição do ambiente de
trabalho.

A delimitação dos ambientes de trabalho e suas descrições são de


responsabilidade dos empregadores.
A descrição deve ser objetiva e permitir a identificação das
fontes geradoras dos fatores de risco.
Na delimitação é recomendável que seja adotada a divisão por
setores normalmente utilizada pela empresa em seu
organograma e não sejam omitidos ambientes de trabalho de menor
importância ou nos quais são desenvolvidas atividades secundárias
PPRA
Reconhecimento de Riscos
2. Visita ao local (observação, métodos de visualização)
identificação e localização das fontes de risco:
• abertura de recipientes
• transferência de produtos para outros recipientes
• pesagem de pós tóxicos

• vazamentos em válvulas, conexões


• emissões fugitivas
Emissões Fugitivas

71
Reconhecimento de Riscos
DUST LAMP
PPRA
Soldagem
• Principais tipos de processos de soldagem:
• Arco elétrico
• Maçarico
• Brasagem

Arco elétrico = fusão por corrente elétrica entre os metais


• Com grande consumo de eletrodo
− MMA - Manual metal adition (temperaturas até 5.500º C)
− MIG - Metal Inert Gas
− MAG - Metal Active Gas
• Com pouco consumo de eletrodo
− TIG - Tungstênio Inert Gas
MMA - Manual metal adition
MIG - Metal Inert Gas MAG - Metal Active Gas
TIG - Tungstênio Inert Gas
Chumbo: Na brasagem (“solda eletrônica”) com liga de estanho/chumbo a liberação de fumos de
Pb é muito pequena tendo em vista a baixa temperatura envolvida no processo.
Problema: Rosin (colophony)-based solder fume
Rosin based solder fume is a well established respiratory sensitiser, and is one of the
main causes of occupational asthma in Great Britain. Colophony fume is generated at
temperatures above about 180º C, well below the temperatures associated with soft
soldering.
So significant concentrations can be evolved.
The higher the temperature, the more fume is generated.
PPRA

Fumos metálicos:

1 – Proveniente do metal que está sendo soldado.

A composição dos fumos dependem do metal.


manganês, cromo, níquel, zinco ( em altas concentrações em chapas
galvanizadas)

2 – Proveniente do eletrodo:
Mais comum em solda a arco elétrico
 Maior quantidade de fumos se há consumo do eletrodo (MAG, MIG e comum)
 Menor se não há consumo do eletrodo (TIG)
PPRA

Há ainda os tipos:
 Celulósicos: alto teor de material orgânico
 Rutílico: alto teor de TiO2
 Ilmenítico: ferro, titânio e manganês
 Básico: cal e fluorita
 Cal-titânio
 Pó de ferro: ferro e silicatos

− Em eletrodos podem ainda existir: carbono, níquel, silício,


molibdênio, zircônio, alumínio, cálcio, sódio, potássio, magnésio, cobre,
cádmio, fluoretos
PPRA

A maior ou menor emanações de fumos varia:


 Voltagem e amperagem da corrente elétrica
 Composição das peças soldadas
 Composição dos eletrodos
 Consumo do eletrodos
 Prática do soldador (velocidade da soldagem)
 Ventilação do local
 Processo de soldagem
 Existência de óleos (ou outras substâncias) protetoras nas chapas
• Os tamanhos da partículas de fumos metálicos das soldas por arco elétrico
variam entre 0,001 a 2 m
• A retenção alveolar é maior nas partículas de 1 a 5 m, em geral < que 10% do total.
• Em soldas MAG com CO2 aumenta a % de maiores que 1 m
PPRA
Nitrogen monoxide and nitrogen dioxide

Nitric oxide (NO) and nitrogen dioxide (NO 2 ) are known collectively as nitrous gases (NOx).
They can be generated by oxidation of nitrogen in the air by heat from an arc or flame.
Exposure limits of 1 ppm 8-hour TWA have been recommended for each gas.

Nitric oxide is a severe eye, skin and mucous membrane irritant.


Nitrogen dioxide is a highly toxic, irritating gas.
The following symptoms are an indication of the primary stage of poisoning by nitrous gases:
* Irritation of the eyes, nose and trachea
* Intensive cough
* Narrowness in breathing
* Dizzines and headache
* Sickness and fatigue

The symptoms of over-exposure may not be apparent for several hours after the cutting activity has
ceased.
Severe over-exposure may lead to an accumulation of water in the lungs which impairs oxygen supply
to the blood and may lead to death.
PPRA

One of the main functions of the arc is to produce


heat.
The heat of the arc melts the surface of the base
metal and the end of the electrode.
The electric arc has a temperature that ranges from
3.000 to 20.000 °C.
PPRA
MEDIDAS DE CONTROLE COLETIVO
PPRA

Termodegradação dos plásticos

85
PPRA

Termodegradação dos plásticos

86
PPRA

Termodegradação dos plásticos

87
PPRA

Termodegradação dos plásticos

88
PPRA
Termodegradação dos plásticos

89
PPRA
Termodegradação dos plásticos

90
PPRA
Reconhecimento de Riscos
3. Análise das observações e dados

Qual a próxima etapa ?


Avaliação qualitativa mais detalhada ?
Avaliação Quantitativa ?
CONTROLE IMEDIATO ?
Parar o processo ?

Estabelecer prioridades para ação

Colher informações para as estratégias de amostragem e de prevenção


PPRA
Avaliação de Riscos
9.3.4 A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre
que necessária para:

a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos


identificados na etapa de reconhecimento;

b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;

c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle.


PPRA e o eSocial

Ressalta-se que os agentes químicos, físicos e biológicos listados na


Tabela 23 estão sujeitos a avaliações quantitativas para
mensuração de sua concentração ou intensidade.

Entretanto há que se destacar que, caso em determinado ambiente


um agente não seja reconhecido como fator de risco (avaliação
qualitativa) com probabilidade de dano à saúde do trabalhador, a
avaliação quantitativa correspondente não será necessária.

Por exemplo, setores de área administrativa que não possuem fontes


geradoras de ruído excessivo, onde há reconhecimento apenas de
ruído ambiente.
95
PPRA
Avaliação de Riscos
Métodos Vantagens Desvantagens

Métodos de Avaliação - Métodos simples, que não requerem quantificação - São subjetivos;
Qualitativos nem cálculos; - Dependem muito da experiência dos avaliadores;
- - Não requerem quantificação exata das - Não permitem efetuar análises custo / benefício.
consequências;
- - Tornam exequível o envolvimento dos diferentes
elementos da organização
Métodos de Avaliação - Permitem resultados objetivos (mensuráveis);- -Apresentam complexidade e morosidade de cálculos;
Quantitativos - Permitem a análise do efeito da implementação de - Necessitam de metodologias estruturadas
medidas de controlo de risco; - necessitam de dispor de base de dados experimentais ou
- Permitem efetuar análises custo/beneficio; históricos de adequada fiabilidade e representatividade;
- - Assumem linguagem objetiva (facilitando a - São bastante onerosos;
sensibilização da administração) - Requerem recursos humanos experientes e com formação
adequada.
PPRAeSocial
Articulação
Para cada fator de risco, deverá ser indicado o tipo de avaliação
realizada:
Avaliação qualitativa
Avaliação quantitativa

Quando o critério for quantitativo, deverá ser informado, além


do nível de intensidade, concentração ou dose, a Técnica
utilizada para medição, com indicação da norma de referência.
Exemplo:
NHO 01-Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição
Ocupacional ao Ruído (2001) – FUNDACENTRO.
NHO 11 - Avaliação dos níveis de iluminamento em
ambientes internos de trabalho (2018) – FUNDACENTRO.
PPRAeSocial
Articulação

* Para fins de Fiscalização, a comprovação do controle


do risco ou da sua ausência (de insalubridade) com
base em resultado de avaliação quantitativa só deve
ser aceita se a avaliação quantitativa for realizada por
metodologia reconhecida, com representatividade e
confiabilidade.

• Requer tratamento estatístico dos dados para agentes


químicos.
* Apresentação de AFT RS
PPRA
PPRA
PPRA
Avaliação Quantitativa da Exposição
Deve ser corretamente planejada e executada
Cara, se bem feita
Não confiável, se mal feita

É INDISPENSÁVEL:
Elaborar e seguir uma estratégia de amostragem correta
− Escolher e seguir uma metodologia adequada
− Utilizar instrumentos de boa qualidade
− devidamente calibrados
− utilizados por pessoas competentes
− bem mantidos
PPRA
Estratégia de Amostragem
- Considerações Fundamentais -
• Onde coletar as amostras (ou medir) ?

• Quando coletar as amostras (ou medir)?

• Por quanto tempo conduzir a amostragem (ou medição) ? Dosímetros ?

• Quantas amostras (ou medições) em cada ponto de avaliação ? (número)


PPRA
No caso de contaminantes atmosféricos:

• onde, depende do objetivo da avaliação - por exemplo, uma amostra para


avaliar a exposição por inalação deve ser colhida na zona de respiração do
trabalhador

• quando, depende da natureza das tarefas


• duração da amostragem, do tipo de efeito na saúde e do método de
coleta de amostras

• número de amostras do GES, das flutuações esperadas, da exatidão e


precisão dos sistemas de medição e da confiabilidade requerida para os
resultados
PPRA

Tamanho do grupo N* Quantidade de amostras necessárias*

8 7

9 8

10 9

11-12 10

13-14 11

15-17 12

18-20 13

21-24 14

25-29 15

30-37 16

38-49 17

50 18

TAMANHO DE AMOSTRA PARCIAL PARA OS MAIS ALTOS 10% E CONFIANÇA DE 0,90


* N = tamanho do grupo de risco igual ao original. +n=tamanho da amostra ou do subgrupo. ↕n=N se N <7.
Estatística para Higiene Industrial
GHE 1
Descrição dos Dados: Agente: METIL ETIL CETONA (ppm) Conforme ACGIH

LT ESTATÍSTICA DESCRITIVA
Plotagem Seqüencial de Dados
176 Número de Amostras (n) 5 4,5
Maximo (max) 4,01 4
Re s ultados Am os tra Minimo (min) 0,507

Concentração/Intensidade
3,5
(max n = 50) Faixa Variação (Max- Min) 3,503
não abaixo de (<) Porcentagem acima LT (%>LT) 0,000 3
ou acima de (>) Média Aritmética 2,611
2,5
4,01 Mediana 3,040
3,7 Desvio Padrão (s) 1,450 2

1,8 Média dos dados logtransformados (Ln) 0,744 1,5


3,04 Desvio Padrão para dados logtransformados (Ln) 0,854
1
0,507 Média Geométrica (GM) 2,103
0,5
Desvio Padrão Geométrico (GSD) 2,350
0
TESTE DE ADERÊNCIA DA DISTRIBUIÇÃO 0 1 2 3 4 5 6
Núm e ro da Am ostra
Teste-W para dados logtransformados (Ln) 0,821
Lognormal (a = 0.05)? Sim

Teste-W dos dados 0,923


Logprobability Plot and
Normal (a = 0.05)? Sim Least-Squares Best-Fit Line

ESTATÍSTICA PARAMÉTRICA LOGNORMAL


Estimated Arithmetic Mean - MVUE 2,780
Limite Inferior de Confiança 1,95% - Land's "Exact" 1,568
Limite Superior de Confiança 1,95% - Land's "Exact" 18,988
95th Percentile 8,575
99%
Limite Superior de Tolerância (LSC) 95%,95% 76,205
98%
Porcentagem acima LT (%>LT) 0,000
Limite Inferior de Confiança 1,95% %>LT <0.1 95%
Limite Superior de Confianaça 1,95% %>LT 1,873 90%
84%
ESTATÍSTICA PARAMÉTRICA NORMAL 75%
Média 2,611
Limite Inferior de Confiança 1,95% - t statistics 1,229
50%
Limite Superior de Confiança 1,95% - t statistics 3,994
95th Percentile - Z 4,997
Limite Superior de Tolerância (LSC)95%,95% 8,70 25%
Porcentagem acima LT (%>LT) 0,000 16%
10%
Linear Probability Plot and 5%
Least-Squares Best-Fit Line
2%
1%

0 0 1 10 100
Concentração/Intensidade

99%
98% Distribuição Lognormal Ideal
0,35
95% AM and
95%ile
90% 0,3 CI's
84%
75% 0,25

50% 0,2

0,15
25%
16% 0,1
10%
5% 0,05
2%
1% 0
0 5 10 15 20
-5 0 5 10
Concentração / Intensidade
PPRA
“Limites de Exposição Ocupacional”

• valores de concentração no ar por tempo de exposição, que representam o que é


considerado relativamente seguro com base nos conhecimentos atuais e que podem
mudar em vista de novos conhecimentos científicos

• não constituem linhas precisas de demarcação entre o seguro e o perigoso;

o bom senso profissional deve sempre ser utilizado na apreciação dos dados obtidos
através da avaliação dos riscos
PPRA
Limites de Exposição Ocupacional

Decisões que dependem de muitos aspectos e fatores:

dados científicos

questões éticas

limitações técnicas

aspectos socioeconômicos
(diferenças entre cientistas e legisladores e interesses econômicos)

Requer trabalho de equipe multidisciplinar


PPRA
Um artigo escrito por Barry Castleman and Grace Ziem, assim como seus depoimentos nas
audiências da OSHA sobre PELs (Permissible Exposure Limits), documentou a influência das
corporações industriais no estabelecimento dos valores de limite de tolerância (threshold
limit values - TLVs) e o uso de procedimentos irregulares e não científicos pelo Comitê de
TLV da ACGIH.

Comunicações não publicadas das corporações industriais foram importantes no desenvolvimento de


TLVs para 104 substâncias. Para 15 deles, a documentação do TLV foi baseada somente em
tais Informações.

Os esforços dos autores para se obter cópias escritas desse material não publicado para uma revisão
científica independente foram, na maioria das vezes, sem sucesso. Aos representantes de
empresas listados como consultores do comitê desde 1970 foi dada a responsabilidade principal no
desenvolvimento de TLVs para produtos químicos de propriedade das companhias que os
empregavam. Foi também mostrado que o comitê do TLV falhou no uso de todos os dados
científicos disponíveis. Não foram feitas pesquisas bibliográficas sistemáticas na preparação das
documentação sobre centenas de produtos químicos.
PPRA
o Instituto Nacional do Câncer (INCA), não existe limite seguro para a exposição ao
FORMALDEÍDO.

“Desta forma a partir de julho de 2004, a IARC classificou este composto como carcinogênico (Grupo
1), tumorogênico e teratogênico por produzir efeitos na reprodução para humanos e em estudos
experimentais demonstraram ser também, para algumas espécies de animais. O formaldeído é um
agente reconhecidamente cancerígeno em humanos. Em relação ao câncer - não há níveis seguros
de exposição. Os tipos de câncer associados a exposição do formaldeído podem ser de
nasofaringe e causar leucemia”

For the past 20 plus years, NIOSH has subscribed to a carcinogen policy that was published in 1976 by
Edward J. Fairchild, II, Associate Director for Cincinnati Operations, which called for "no detectable
exposure levels for proven carcinogenic substances" (Annals of the New York Academy of
Sciences, 271:200-207, 1976). …. NIOSH will project not only a no-effect exposure, but also
exposure levels at which there may be residual risks.

NIOSH (The National Institute for Occupational Safety and Health), dos Estados Unidos, refere o valor de
Exposure Limits do FORMALDEÍDO NIOSH REL (recommended exposure limits) de TWA 0,016 ppm e 0,1
ppm [15-minute]
Formaldeído: TWA (NR15, 1978): 1,6 ppm -
RISCO = função da probabilidade e gravidade da Consequência

RISCO ELEVADO: NÃO


ACEITÁVEL

PROBABILIDADE
RISCO

RISCO BAIXO
ACEITÁVEL

GRAVIDADE
111
Matrizes de Risco: priorizar ações e subsidiar a tomada de decisão

112
PPRA

Hierarquia
Controle de Riscos (I)
- mudar a situação de risco
- controle na fonte do risco
- controle na trajetória do risco (entre a fonte e receptor)
- controle no receptor (trabalhador)
PPRA
Controle de Riscos (II)
- Substituição
- Mudança do processo
- Enclausuramento do processo
- Isolamento do processo
- Métodos úmidos
- Ventilação local e exaustora
- Programa de manutenção
Modificação no processo/equipamento
PPRA
Controle de Riscos (III)

-Limpeza
- Ventilação geral e exaustora
-Ventilação diluidora
- Distância
- Monitoramento contínuo
-Programa de manutenção
PPRA
Controle de Riscos (IV)

- Educação e capacitação
- Práticas de trabalho
- Rodízio na função
- Enclausuramento do trabalhador
-Monitoramento pessoal
- Equipamentos de Proteção
Individual (EPI)
PPRA
Controle de Riscos
http://www.hse.gov.uk/pUbns/priced/hsg262.pdf
Managing skin exposure risks at work
74 Sometimes pre-work creams are known as ‘barrier creams’ but this is something of a
misnomer and may lull users into a false sense of security.
Pre-work creams do not function as protective gloves and employees should not use them in
their place.
Some pre-work creams appear to provide some protection against the substances for which they
were designed.
However, others seem to give far less protection in practice than their formulations
suggest.
They do not form a barrier in the same way that PPE does because:
- workers may not apply them properly, leaving part of their skin unprotected;
- there is no information available on the rate of penetration of substances through pre-work creams;

- they may be removed while working, without workers noticing.


PPRA
Controle de Riscos (NR 9)
9.3.5.1 Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a
eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais
sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na
ausência destes os valores limites de exposição ocupacional adotados pela
ACGIH, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva
de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais
estabelecidos;
d) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na saúde os trabalhadores e a situação de
trabalho a que eles ficam expostos.
PPRA
Controle de Riscos (NR 9)

NR-9 - itens 9.3.5.2 e 9.3.5.4:


9.3.5.2 O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de
proteção coletiva deverá obedecer à seguinte hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de
agentes prejudiciais à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes
no ambiente de trabalho;
c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes
no ambiente de trabalho.
PPRA
Controle de Riscos (NR 9)
FONTE – TRAJETÓRIA – INDIVÍDUO
NR-9 - itens 9.3.5.2 e 9.3.5.4:
9.3.5.4 Quando comprovado pelo empregador ou instituição
a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva
ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase
de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter
complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas,
obedecendo-se à seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do
trabalho;
b) utilização de equipamento de proteção individual – EPI.
Antes de recomendar o uso do EPI, comprovar que as medidas de
proteção coletiva são tecnicamente inviáveis.
PPRA
Controle de Riscos (NR 9)
9.3.5.5 A utilização de EPI no âmbito do programa deverá considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no mínimo:
a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está
exposto e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para
o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do
trabalhador usuário;
b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta
utilização e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece;
c) estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção
e a reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção
originalmente estabelecidas;
d) caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a
respectiva identificação dos EPI’s utilizados para os riscos ambientais.
PPRA
Controle de Riscos (NR 9)
9.3.5.3 A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser
acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos
que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais
limitações de proteção que ofereçam.

9.3.5.6 O PPRA deve estabelecer critérios e mecanismos de avaliação


da eficácia das medidas de proteção implantadas considerando os
dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico da saúde
previsto na NR7.
Articulação com eSocial
Articulação com eSocial
PPRA
Controle de Riscos – Eficácia
SMOKE TEST
Simple smoke tests are very useful for visualizing air movement and helping to assess the
effectiveness of local exhaust ventilation.
PPRA
Controle de Riscos – Eficácia
Articulação com eSocial
Articulação com eSocial
Articulação com eSocial
Abordagem clássica da Higiene Ocupacional: Estratégia proposta pela AIHA para
Avaliação da Exposição Ocupacional (AIHA, 1991)
Abordagem clássica da Higiene Ocupacional: Estratégia proposta pela AIHA para
Avaliação da Exposição Ocupacional (AIHA, 1991)
Abordagem alternativa ao Esquema proposto pela AIHA
(ajustado à nossa realidade)

RECONHECIMENTO – CONTROLE - AVALIAÇÃO


ELABORAÇÃO DE PLANOS DE AÇÃO: Incluir coluna
implementação de melhorias PRIORIDADE
META OBJETIVOS MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE AÇÃO CRONOGRAMA RESPONSÁ- ORÇAMENTO
(O QUE SERÁ FEITO?) ESPECÍFICOS (COMO SERÁ FEITO?) (QUANDO SERÁ VEIS (QUANTO
Descrição Resultado (POR QUE SERÁ FEITO?) (QUEM FARÁ?) CUSTARÁ)
esperado FEITO)
Exemplos:
Implantação de Sistema implantado Reduzir a níveis 1. Definição das características do projeto. maio XXXX Fulano R$ 100.000,
sistema de VLE em 6 meses. aceitáveis a exposição a 2. Contratação de empresa ou profissional (ex.Engenheiro de
(cabine de pintura) vapores de solventes especializado para elaborar o projeto. Maio XXXX Segurança)
nas operações de 3. Implementação do projeto.
pintura. 4. Avaliação do desempenho da cabine
(testes específicos e monitorização das Maio a Julho
exposições) Agosto

Treinamento no 100% dos Prevenir acidentes 1. Planejamento e elaboração /reprodução Até XX/YY/ZZ Fulano (Ex. Eng. de Sem custos diretos
manuseio seguro funcionários envolvendo produtos do material didático. Seguraça)
de produtos treinados químicos. 2. Mini-curso: 3 aulas de 15 minutos em XX/YY/ZZ Técnicos de
químicos cada setor, em dias subsequentes segurança da área

Monitorização da 100% das áreas e Verificar a eficácia das 1. Avaliação dos níveis de pressão sonora De XX/YY/ZZ a Equipe do R$ 2000,(aluguel
exposição ao ruído dos GES (GHE) medidas de controle nas áreas (aval. Exploratória) e próximo KK/LL/ZZ SESMT(Eng. Seg. dos dosÍmetros)
avaliados (PCA) e estimar a dose às fontes. + Técnicos)
Relatório (documentar as 2. Definição de grupos similares de
elaborado. exposições) exposição (GES/GHE) ao ruído e
realização de dosimetria (pelo menos
70% da jornada)

Inspeções 100% das Verificar e garantir o 1. Elaboração listas de verificação Na primeira quinzena Técnico de Sem custo direto
programadas – inspeções cumprimento de 2. Inspeções nos setores X...utilizando-se de meses pares. segurança de cada
Trabalho seguro realizadas. procedimentos padrão as listas de verificação. Registro das não área
ELABORAÇÃO DE PLANOS DE AÇÃO:
implementação de melhorias
ELABORAÇÃO DE PLANOS DE AÇÃO:
implementação de melhorias
EXEMPLO
Prioridade Descrição Sugestão de Prazo

Até 12 meses
Medidas não urgentes ou que apresente nível de risco
1
tolerável

Até 6 meses
Medidas com urgência moderada ou que apresente nível
2
de risco moderado

Até 3 meses
Medidas urgentes ou que apresente nível de risco
3
substancial

Imediato – Passível de interdição até correção


Medidas em caráter emergencial ou que apresente nível
4
de risco intolerável
EXEMPLO de ANÁLISE GLOBAL ANUAL
Objetivo:

Atender ao item 9.2.1.1 da NR-09, com relação à análise global do programa de


prevenção de riscos ambientais do último ano.

Modificações ocorridas na empresa:

Ações previstas no cronograma de ações que foram executadas:

Ajustes necessários e novas metas e prioridades:

Conclusão:
Autuações PPRA
Autuações PPRA
Autuações PPRA
Autuações
AUDITORIA do PPRA
Problemas encontrados em PPRA (RS)
1. PPRA visa “a preservação da saúde e da integridade física dos
trabalhadores”

permitir que seu objetivo e metodologia sejam distorcidos por questões de


caráter remuneratório, como a percepção de adicionais de insalubridade, ou
ainda que seja concebido como elemento para negar o direito à aposentadoria
especial dos trabalhadores e seu respectivo custeio previdenciário adicional
(PPRA/MTE ≠ LTCAT/INSS)

O PPRA é um programa de Higiene do Trabalho e instrumento para a prevenção


de agravos à saúde e não deve ser desvirtuado.
AUDITORIA do PPRA
Problemas encontrados em PPRA (RS)
2. Não estabelecer as prioridades e metas de avaliação e controle, com referencia ao
critério utilizado para o estabelecimento dos níveis de risco e respectivas prioridades,
bem como metas de caráter relevante, específico e mensurável que permitam aferir
a eficácia das suas ações.

3. Ausência de indicadores de avaliação do desempenho do PPRA, suas ações, etc.

4. Documento-base do PPRA não contem a descrição do processo produtivo, com a


identificação das fontes dos agentes físicos, químicos e biológicos e articulação com
NRs.
AUDITORIA do PPRA
Problemas encontrados em PPRA (RS)
5. Identificação dos agentes químicos com denominações genéricas como
“solventes”, “vapores” e outras de mesma natureza, e sim com identificação do
agente químico, se possível com indicação do registro CAS, nome técnico.
Obrigatórias as Fichas com Dados de Segurança dos produtos manipulados.

6. Caracterização das atividades e do tipo de exposição não precisa, pois não aponta
os momentos críticos do ponto de vista da exposição a agentes ambientais. Não
considera atividades de curta duração, como a manutenção de instalações e
equipamentos, bem como possíveis situações de emergência ou de sobre-exposição.
AUDITORIA do PPRA
Problemas encontrados em PPRA (RS)
7. Não informar os danos à saúde de forma clara, identificando as fontes
utilizadas para a obtenção de tais informações, as quais são fundamentais para a
caracterização da exposição a misturas, conforme consta na publicação “TLVs & BEIs
– ACGIH.

8. No caso de caracterização de risco potencial ou evidente à saúde de


trabalhadores expostos ou ainda quando ficar caracterizado o nexo causal entre
danos observados e a situação de trabalho, não estabelece a obrigatoriedade da
adoção de medidas de controle ambiental.
AUDITORIA do PPRA
Problemas encontrados em PPRA (RS)
9. Nos casos de exposição de trabalhadores ao agente ruído, não adotar o fator de
duplicação de dose igual a 3 (três) e demais parâmetros estabelecidos por critério
técnico - como a Norma de Higiene Ocupacional nº 01 da FUNDACENTRO – se
realizados procedimentos de sua avaliação quantitativa.

10. Nos casos de exposição de trabalhadores ao agente calor, se realizada a


avaliação quantitativa da sobrecarga térmica e fisiológica, não adotar exposição
representativa de todos os expostos, com base em critério técnico – como a
Norma de Higiene Ocupacional nº 06 da FUNDACENTRO -.
AUDITORIA do PPRA
Problemas encontrados em PPRA (RS)
11. Na avaliação da exposição aos agentes ambientais através de amostragens
pessoais, não considerar os limites TWA, STEL e Teto, bem como os fatores de
desvio (ou digressão) estabelecidos pela NR-15 ou, em sua ausência, pela ACGIH e
não apontar no documento-base do PPRA.

12. Avaliação quantitativa da exposição individual dos trabalhadores não


representativa e não realizada com base em estratégia de amostragem apoiada
em literatura técnica reconhecida, como as publicações da ACGIH, AIHA e NIOSH,
ou com base em estratégias estabelecidas na legislação nacional, como a constante da
Instrução Normativa 01/1995 e não descrita no documento-base do PPRA.
AUDITORIA do PPRA
Problemas encontrados em PPRA (RS)
13. Não estabelecer critérios claros para a avaliação da eficácia das medidas de
controle implementadas no estabelecimento, o que envolve também o monitoramento
das condições de saúde dos trabalhadores.

14. Medidas de controle cuja necessidade seja detectada após o reconhecimento dos
riscos e estabelecimento das metas não incluídas em cronograma e não possuem
indicação clara de seus prazos de cumprimento.
O cronograma sem ações concretas, como “distribuir EPI”, “manter passagens
desobstruídas” e outros apontamentos genéricos.

15. Não comprovação da participação dos trabalhadores no planejamento e


execução do PPRA.
AUDITORIA em SST
“ Pocas empresas españolas hasta el día de hoy han realizado auditorias de
sus sistemas de gestión de la prevención de riesgos laborales, cuando
durante esta misma década vemos desarrollarse a gran velocidad las auditorias
de calidad y de medio ambiente, lo que sin duda debería hacernos reflexionar
profundamente sobre el hecho de dar más importancia a la calidad de los
productos y a la defensa del medio ambiente que a la salud de los trabajadores
de las propias empresas”
La auditoria de los Sistemas de Gestión de la Prevención de Riesgos Laborales (2010)

Do latín audito “sentido de ouvido” e auditor do latín, “aquele que escuta”.

Breve Histórico:
(I) Reis enviavam funcionários para verificar carga descarregada dos barcos (contabilizavam);
(II)Idade Média: Falta de capacitação de funcionários adveio a necessidade de supervisores e a utilização de funcionário ou
pessoa externa: Igreja Católica (auditor da Rota), Exército (auditor de Guerra)
(III)Revolução Industrial (grandes corporações): nasce o auditor
(IV)Ley das Sociedades (1860): recomenda auditorias independentes e em 1879 obrigatória para Bancos
Empresa: filme Auditoria: fotografia
AUDITORIA em SST

• Auditoria: processo para a obtenção de evidências e avaliação.


Auditoria analisa o funcionamento do sistema de gestão de SST: pontos
fortes e fracos.

• Inspeção: Similar a uma auditoria, mas centrando-se em apenas um


elemento ou processo.

• Avaliação de perigos (hazard): avaliação sistemática de perigos


• Avaliação de riscos (risk): processo de avaliação de riscos para a SST

• Cumprimento: de acordo com requisitos de leis e regulamentos.


• Conformidade: de acordo com requisitos de documentos não obrigatórios
AUDITORIA em SST

Auditoria é:
• Sistemática: planejamento, estrutura, procedimentos,...
• Independente: ausência de vínculos/imparcialidade com o auditado
• Analisa resultados: eficácia do sistema de gestão
• Objetiva: baseada em fatos, evidências, conclusões
• Periódica: mensal, semestral, anual

Tipos de Auditorias em função de diferentes aspectos:


• Em função de quem audita: Externa (2ª / 3ª parte) ou Interna
• Em função do que se audita: Legais, de processo, de sistema
• Em função do alcance: parciais ou globais
• Em função de quando se audita: programadas ou extraordinárias
AUDITORIA em SST
AUDITORIA em SST
AUDITORIA em SST

Comparativo OSHAS/ISO e OIT


AUDITORIA em SST
Revisão da NR 01 - PREVENÇÃO EM SEGURANÇA E SAÚDE
NO TRABALHO (em discussão)

3.9. AVALIAÇÃO DE RISCOS


......, auditorias fiscais ou voluntárias,....

3.11. ACOMPANHAMENTO, MEDIÇÃO DE DESEMPENHO E


REVISÃO DAS AÇÕES PREVENTIVAS
......, auditorias fiscais ou voluntárias,....
AUDITORIA em SST
ISO 45001 - Março 2018
Occupational health and safety management systems —
Requirements with guidance for use

audit
systematic, independent and documented process (3.25) for
obtaining audit evidence and evaluating it objectively to
determine the extent to which the audit criteria are fulfilled
9.2 Internal audit
9.2.1 General
9.2.2 Internal audit programme
AUDITORIA em SST
Exemplo de AUDITORIA do PPRA

NA
Item 0 1 2 3 4 5
1. O PPRA foi elaborado com antecipação, reconhecimento,
avaliação e controle dos riscos ambientais ?

2. O PPRA leva em consideração a proteção do meio ambiente e


dos recursos naturais ?
3. Na elaboração e ações do PPRA foi considerada a participação
dos trabalhadores ?
4. O PPRA está articulado com o PCSMO ?
5. O PPRA está articulado com demais NRs ?
6. O PPRA considera aspectos de SST previstas no Acordo ou
Convenção Coletiva ?
7. O PPRA apresenta planejamento anual com metas, prioridades e
cronograma ?

NA: Não aplicável


Exemplo de AUDITORIA do PPRA

Item 0 1 2 3 4 5
8. O PPRA apresenta estratégia e metodologia de ação ?

9. O PPRA apresenta a forma do registro, manutenção e divulgação dos


dados ?
10. O PPRA apresenta periodicidade e forma de avaliação de seu
desenvolvimento ?
11. Foi realizada (ao menos uma vez ao ano) uma análise global do
PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes
necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades ?

12. O documento-base e suas alterações e complementações foram


apresentados e discutidos na CIPA (qdo existente) com cópia anexada ao
livro de atas ?

13. O documento-base (e suas alterações) está disponível e de fácil


acesso as autoridades competentes ?
Exemplo de AUDITORIA do PPRA

Item 0 1 2 3 4 5
14. No PPRA estão inclusas as seguintes etapas:
a) antecipação e reconhecimentos dos riscos;
b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;

c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;

d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;

e) monitoramento da exposição aos riscos;


f) registro e divulgação dos dados ?
15. A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do
PPRA foram feitas pelo SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas
que, a critério do empregador, são capazes de desenvolver o disposto
nesta NR ?
Exemplo de AUDITORIA do PPRA
Item 0 1 2 3 4 5
16. O PPRA contempla a antecipação dos riscos, identificando os riscos
potenciais e introduzindo medidas de proteção para sua redução ou
eliminação?
17. O reconhecimento dos riscos ambientais contempla (qdo aplicável):
a) a sua identificação;
b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos
agentes no ambiente de trabalho;
d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores
expostos;
e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição;
f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível
comprometimento da saúde decorrente do trabalho;
g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados,
disponíveis na literatura técnica;
h) a descrição das medidas de controle já existentes ?
Exemplo de AUDITORIA do PPRA
Item 0 1 2 3 4 5
18. A avaliação quantitativa foi realizada com a utilização de metodologias
apropriadas ?
19. A avaliação quantitativa foi realizada com a utilização de estratégias
de amostragem apropriadas ?
20. A avaliação quantitativa foi realizada para:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos
identificados na etapa de reconhecimento;
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;
c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle ?

21. Foram adotadas medidas necessárias suficientes para a eliminação,


a minimização ou o controle dos riscos ambientais qdo foram verificadas
uma ou mais das seguintes situações:
a)identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
b)constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde ?
Exemplo de AUDITORIA do PPRA
Item 0 1 2 3 4 5
22. Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos
trabalhadores excederam os valores dos
limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes os valores limites de
exposição ocupacional adotados pela
ACGIH, ou os estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que
mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos, foram adotadas
medidas de controle ?

23. Quando, através do controle médico da saúde, foi caracterizado o nexo


causal entre danos observados na saúde os trabalhadores e a situação de
trabalho a que eles ficam expostos, foram adotadas medidas de controle ?

24. O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva


obedeceu à seguinte hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes
prejudiciais à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no
ambiente de trabalho;
c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no
ambiente de trabalho ?
Exemplo de AUDITORIA do PPRA
Item 0 1 2 3 4 5
25. A implantação de medidas de caráter coletivo foi acompanhada de
treinamento dos trabalhadores
quanto os procedimentos que assegurem a sua eficiência e de
informação sobre as eventuais limitações de proteção
que ofereçam?

26. Quando da inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção


coletiva ou quando estas não foram suficientes ou encontrarem-se em
fase de estudo, planejamento ou
implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, foram
adotadas outras medidas, obedecendo- se à seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) utilização de equipamento de proteção individual – EPI ?
Exemplo de AUDITORIA do PPRA
Item 0 1 2 3 4 5
27. Qdo da utilização de EPI foi considerado:
a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador
está exposto e à atividade exercida, considerando-se a eficiência
necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido
segundo avaliação do trabalhador usuário;
b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta
utilização e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI
oferece;
c) estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a
manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as condições de
proteção originalmente estabelecidas;
d) caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a
respectiva identificação dos EPI utilizados para os riscos ambientais ?
Exemplo de AUDITORIA do PPRA
Item 0 1 2 3 4 5
28. O PPRA estabelece critérios e mecanismos de avaliação da eficácia
das medidas de proteção implantadas considerando os dados obtidos
nas avaliações realizadas e no controle médico da saúde previsto na NR
7?

29. Foi considerado o nível de ação:


a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição
ocupacional (NR 15 e/ou ACGIH ou AC ou CC);
b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério
estabelecido na NR-15, Anexo I ?

30. Foram incluídas ações de monitoramento periódico da exposição, a


informação aos trabalhadores e o controle médico, quando o nível de
ação for ultrapassado ?

31. É mantido um registro de dados, estruturado de forma a constituir um


histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA ?
Exemplo de AUDITORIA do PPRA

Item 0 1 2 3 4 5
32. Está planejada manutenção dos registros por um período mínimo de
20 anos ?
33. Os registro de dados estão sempre disponível aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e
para as autoridades competentes?
34. Os trabalhadores têm o direito de apresentar propostas e recebem
informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos
ambientais identificados na execução do PPRA?

35. Caso vários empregadores realizem simultaneamente atividades no


mesmo local de trabalho foi verificado que executam ações integradas
para aplicar as medidas previstas no PPRA visando a proteção de todos
os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados?
Exemplo de AUDITORIA do PPRA

Item 0 1 2 3 4 5
36. Os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR-5, foram
considerados para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as
suas fases?
37. O empregador estabeleceu mecanismos, na ocorrência de riscos
ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e
iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper
de imediato as suas atividades?

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