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Crédito Tributário:

O crédito tributário é constituído por meio do lançamento. O lançamento volta a data da


Ocorrência do FG e é regido a Lei vigente (lei anterior), ainda que a mesma seja sido
modificada ou revogada.

Lançamento: constituição definitiva do crédito tributário.

Lei ocorre o FG nasce a OBRIG.TRIBUTÁRIA surge o SUJ PASSIVO E ATIVO crédito


LANÇAMENTO.

Modalidades de Lançamento:

OFÍCIO OU DIRETO: São impostos anuais. É realizado pela autoridade administrativa,


independentemente de atuação do sujeito passivo, independe de qualquer informação
do contribuinte. A fazenda que identifica a ocorrência do FG, calcula o tributo, identifica
o sujeito Passivo.
EX: ITPU (todo dia 1º de cada ano), IPVA e TAXAS.

DECLARAÇÃO OU MISTO: É realizado pela fazenda com bases nas informações


prestadas pelo contribuinte. O imposto é feito quando o contribuinte vai até a fazenda.
O ente público não possui todas as informações necessárias para realizar o
lançamento, sendo indispensável que o contribuinte lhe informe. O FG do bem imóvel
(ITBI) acontece somente após o registro. No dia do registro é DECLARADO para o fisco
que o lançamento foi feito.
EX: ITBI, II, IE, ITR (depende da produção da terra rural, alíquotas variadas em razão
da produção, ocorre todo dia 1º de cada ano, o fisco aguarda a informação do
contribuinte em relação a quanto produziu naquela terra) e ITCMD.

HOMOLOGAÇÃO OU AUTOLANÇAMENTO: O contribuinte se antecipa ao


pagamento, sem prévio exame da autoridade administrativa. O contribuinte identifica a
ocorrência do fato gerador, ele é obrigado a realizar os cálculos e a realizar o
pagamento. Até aqui não teve nenhuma interferência do ente público. Após isso, o ente
público fiscalizará o que o sujeito passivo fez. Se estiver tudo certo, o fiscal irá
homologar o recolhimento realizado pelo contribuinte. Se for identificado algum erro, o
ente público procederá ao Auto de Infração (multa pecuniária). O ente público tem 05
anos, a partir do pagamento, para realizar o próprio lançamento tributário, o que
chamamos de prazo decadencial comum. Dentre a data do fato gerador até a data do
lançamento, o ente público pode realizar a cobrança dentro do prazo de 05 anos, se
ultrapassado este prazo, temos a incidência da extinção do crédito (decadência).
Ocorre quando o próprio sujeito Passivo verifica a ocorrência do FG, realiza o
pagamento, independentemente da atuação da Fazenda, que apenas homologa o
lançamento.
EX: ICMS (circular mercadoria) e IR.

É POSSÍVEL ALTERAR O LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO? SIM! TEMOS TRÊS


SITUAÇÕES:

Pela impugnação do sujeito passivo – quando o sujeito passivo apresenta impugnação


e essa é julgada procedente, com o lançamento já realizado, este será modificado;

Pelo recurso de ofício – o próprio fiscal apresenta o recurso, solicitando a alteração de


um lançamento realizado, se julgado procedente, o lançamento poderá ser alterado;

Pela iniciativa de ofício da própria autoridade administrativa – a própria autoridade


administrativa pode proceder no que diz respeito a alteração do lançamento, caso
assim seja identificado.

ATIVIDADE DE ARBITRAMENTO:

Atividade de impor, de exigir por conta própria, podendo arbitrar o valor ou preço. Ou
seja, todas as vezes que o contribuinte for OMISSO, a autoridade vai dizer qual o Valor/
Preço da mercadoria. O arbitramento não é uma quarta modalidade de lançamento.

DECADÊNCIA:

Decorre de Lei Complementar. Ocorre antes do lançamento. Cabe pedido de


restituição. Extingue o crédito tributário.

O DIA QUE COMEÇA A CONTAGEM DO PRAZO – O IPTU pode ser lançado até o dia
31/12/2017, se não for lançado dentro do ano calendário, no dia 1º de janeiro de 2018
iniciar-se-á a contagem do prazo decadencial, a partir daí contaremos 5 anos e
saberemos a data final. Se até essa data não houver a constituição do crédito tributário,
não houver o lançamento, estamos com um caso de decadência. Existe uma outra
forma de contagem do prazo decadencial, quando o se trata do lançamento por
homologação (maioria dos tributos). Nesse caso, o fisco terá 5 anos para homologar o
lançamento, a contar da ocorrência do fato gerador e não do primeiro dia do exercício
do ano seguinte. Se esse prazo decorrer sem a homologação pelo fisco, considera-se
homologado e extinto o crédito tributário, SALVO SE COMPROVADA A EXISTÊNCIA
DE DOLO, FRAUDE OU SIMULAÇÃO. Se for identificado qualquer uma dessas três
hipóteses, remete-se ao prazo da regra geral.

SÚMULA 555/2015 STJ – Se no lançamento por homologação o contribuinte faz a


declaração, mas não paga o tributo, aplica-se o prazo geral e descaracteriza o
lançamento por homologação.

O Fisco tem 5 anos para lançar o crédito tributário, e mais 5 anos para cobrar
judicialmente. Se houver pagamento, é contado 5 anos da ocorrência do FG. Se não
houver pagamento é contado 5 anos a partir de 1° de janeiro do exercício seguinte.

PRESCRIÇÃO:

Ocorre depois do lançamento. Perda do direito subjetivo de ajuizamento da ação de


execução fiscal do valor do tributo. A ação para cobrança do crédito tributário prescreve
em 5 anos, contados da data da sua constituição definitiva. Definitividade: eficácia que
torna indiscutível o crédito tributário. Constituição definitiva:

- Inércia do contribuinte sobre o lançamento – fim do prazo de impugnação;


- Impugnação administrativa – última decisão administrativa;
- Tributos lançados por homologação com entrega de declaração e não antecipação do
pagamento – dia seguinte do vencimento para pagamento do tributo declarado
(SÚMULA 436 STJ – A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo o débito
fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do
fisco.

É contado 5 anos da constituição definitiva do crédito.

CAUSÃO DE SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO:

MORATÓRIA

É uma dilação moral do prazo do pagamento do tributo. Que acontece de forma


GERAL, INDIVIDUAL e HETERÔNOMA.
De forma GERAL: Todos
De forma Individual: Precisa de requisição e despacho da autoridade administrativa.
De forma HETORÔNOMA: só a União poderá outorgar moratória di ISS e IR.

DEPÓSITO DO MONTANTE INTEGRAL

O contribuinte pode fazer quando quiser. É uma faculdade do contribuinte, não sendo
necessário a autorização da Fazenda. O depósito só suspende a exigibilidade do
crédito tributário se for integral ou em dinheiro.

AS RECLAMAÇÕES E OS RECURSOS NOS TERMOS DAS LEIS REGULADORAS


DO PROCESSO TRIBUTÁRIO ADMINISTRATIVO

É uma hipótese menos custosa para suspensão da exigibilidade do crédito.


Ou seja, PAGAR--IMPUGNAR--PARCELAR-- NÃO FAZER NADA.

A CONCESSÃO DA MEDIDA LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA

A matéria precisa ser pré-constituída. O deferimento da liminar ou tutela de urgência já


suspende o crédito tributário. Caso a liminar ou tutela de urgência seja CASSADA, o
crédito volta a ser exigido automaticamente.

A CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR OU DE TUTELA ANTECIPADA EM TODAS AS


ESPÉCIES DE AÇÃO JUDICIAL

A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciam a


probabilidade do crédito e o perigo de dano ao resultado do processo.

PARCELAMENTO

Trata-se de um comportamento voluntário do contribuinte. Salvo lei em contrário, o


parcelamento do crédito tributário não exclui a incidência de juros e multas.

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