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DEFINIÇÕES:
CRISE EPILÉPTICA:
SIMPLES: caracterizam-se pelo fato de o paciente ficar consciente durante a crise. As mais
freqüentes são as motoras, que podem se manifestar como abalos musculares das mãos, pés ou face;
estas crises podem progredir para um lado todo do corpo e pode seguir-se de uma crise tônico-clônica
(ver abaixo).
COMPLEXA: associadas a alteração da consciência. O aviso pode ser uma sensação de sonho, de
medo, opressão no estômago que sobe para a garganta, alucinações (ouvir sons, sentir cheiros e gostos
estranhos), etc. Esses “avisos” são chamados de aura. A essas sensações seguem-se perda de contato
com o meio ambiente, aumento da salivação, movimentos involuntários de mastigação, de marcha e/ou
movimentos com as mãos. Essas crises podem ser seguidas de crises tônico-clônicas e em geral, a
pessoa não se recorda do que aconteceu quando a crise termina.
FISIOPATOLOGIA DA EPILEPSIA:
1
Fisiologia e Biofísica Profa Juliana do Valle
A interação dos três fatores expostos acima aparentemente leva ao sincronismo da atividade
neuronal responsável pelo foco epiléptico e pela epilepsia em si.
TRATAMENTO DA EPILEPSIA:
De fato a epilepsia não é tratada. Os medicamentos utilizados visam a prevenção das crises
epilépticas decorrentes da epilepsia. A maioria das drogas usadas como anticonvulsivantes (ou
antiepilépticos) interfere nas sinapses que, segundo o exposto acima, encontram-se com um grau
excessivo de sincronização. Usualmente atuam reduzindo a atividade excitatória (relacionada ao
glutamato) e aumentam a atividade inibitória (relacionada ao GABA).
A seguir uma lista das principais drogas anticonvulsivantes (usado para debelar crises) e/ou
antiepilépticos (usado na epilepsia):