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CLÍNICA MÉDICA

Profª Tatiana Farias


DOENÇA DE
PARKINSON
DOENÇA DE PARKINSON

 Doença progressiva do sistema neurológico que afeta


principalmente o cérebro;

 Um dos principais e mais comuns distúrbios nervosos


da terceira idade;

 Caracterizado, principalmente, por prejudicar a


coordenação motora e provocar tremores e dificuldades
para caminhar e se movimentar (bradicinesia);
DOENÇA DE PARKINSON

 As pessoas costumam desenvolver a doença em torno


de 60 anos de idade ou mais;

 Não há formas de se prevenir o parkinson.


CAUSAS:
 As células nervosas usam uma substância química do
cérebro chamada dopamina para ajudar a controlar os
movimentos musculares;

O Parkinson ocorre quando as células nervosas do


cérebro que produzem dopamina são destruídas lenta e
progressivamente;

 Sem a dopamina, as células nervosas dessa parte do


cérebro não podem enviar mensagens corretamente
(Isso leva à perda da função muscular, o dano piora
com o tempo).
SINTOMAS:
O Parkinson pode afetar apenas um ou ambos
os lados do corpo, e o grau de perda de funções
causada pela doença pode variar dependendo do
caso.

 Tremores;
 Lentidão dos movimentos;
 Inclinação do corpo para frente;
 Passos mais curtos.
DIAGNÓSTICO

 Não existem exames disponíveis para diagnosticar


Parkinson;

 Um neurologista irá diagnosticar a doença com base


no histórico médico do paciente e na revisão de seus
sinais e sintomas, além de um exame neurológico e
físico.
TRATAMENTO

 Não há cura conhecida para o Parkinson;

O objetivo do tratamento é, prioritariamente,


controlar os sintomas;

 Encorajá-la aparticipar de atividades


recreativas e sociais, como medida de
combate à depressão.
ALZHEIMER
ALZHEIMER

 Doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das


funções cognitivas;

 Interferindo no comportamento e na personalidade da


pessoa;

 Deinício, o paciente começa a perder sua memória


mais recente.
 Com a evolução do quadro, o Alzheimer causa grande
impacto no cotidiano da pessoa e afeta a capacidade de
aprendizado, atenção, orientação, compreensão e
linguagem;

A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos


outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene
pessoal e a alimentação.
É a causa mais comum de demência - um grupo de
distúrbios cerebrais que causam a perda de habilidades
intelectuais e sociais;

 Ascélulas cerebrais degeneram e morrem, causando


um declínio constante na memória e na função mental;

A demência varia em gravidade desde o estágio mais


brando, quando está apenas começando a afetar o
funcionamento de uma pessoa, até o estágio mais
grave, quando a pessoa deve depender completamente
dos outros para atividades básicas da vida diária.
DOENÇA DE ALZHEIMER PODE SER
DIVIDIDA EM TRÊS FASES:

 Estágio inicial: raramente é percebido. Parentes e amigos


(e, às vezes, os profissionais) veem isso como "velhice",
apenas uma fase normal do processo do envelhecimento.
A pessoa pode:

 Ter perda significativa de memória (recente);


 Não saber a hora ou o dia da semana;

 Ficar perdida em locais familiares;

 Ficar inativa ou desmotivada;

 Apresentar mudança de humor.


 Estágio intermediário: as limitações ficam mais
claras e mais graves. Tem dificuldade com a vida no
dia a dia e:

 Desmemoriada, especialmente com eventos recentes


e nomes das pessoas;
 É incapaz de cozinhar, limpar ou fazer compras;

 Pode ficar extremamente dependente de um membro


familiar e do cuidador;
 Necessita de ajuda para a higiene pessoal, isto é,
lavar-se e vestir-se;
 A dificuldade com a fala avança;

 Apresenta
problemas como perder-se e de ordem de
comportamento, tais como repetição de perguntas, gritar;

 Perde-se tanto em casa como fora de casa;

 Pode ter alucinações


 Estágio avançado: é o mais próximo da total
dependência e da inatividade. Distúrbios de memória são
muito sérios e o lado físico da doença torna-se mais
óbvio. A pessoa pode:

 Ter dificuldades para comer;


 Ficar incapacitada para comunicar-se;

 Não reconhecer parentes, amigos e objetos familiares;

 Ter dificuldade de entender o que acontece ao seu redor;


É incapaz de encontrar o seu caminho de volta
para a casa;

 Ter dificuldade para caminhar;

 Ter incontinência urinária e fecal.


TIPOS:
Início precoce

 Muitaspessoas com início precoce estão em


seus 40 e 50 anos;

 Afeta pessoas com menos de 65 anos


Início tardio

Caracterizado quando os sintomas se


manifestam após os 65 anos, sendo os casos mais
frequentes.
SINTOMAS
No início, o aumento do esquecimento ou a confusão
leve podem ser os únicos sintomas da doença de Alzheimer
que você percebe;
DIAGNÓSTICO
Diagnosticar alguém com Alzheimer não é tarefa
fácil. A família do idoso imagina que se trata
apenas de um problema consequente da idade
avançada e não procura a ajuda de um especialista.
Ao notar sintomas do Alzheimer, o próprio
portador tende a escondê-los por vergonha.
 A famíliaprecisa estar atenta e, se identificar algo
incomum, deve encaminhar o idoso à unidade de
saúde mais próxima, mesmo que ela não tenha
um geriatra ou um neurologista;

É preciso diferenciar o esquecimento normal de


manifestações mais graves e frequentes, que são
sintomas da doença. Não é porque a pessoa está
mais velha que não vai mais se lembrar do que é
importante.
DIAGNÓSTICO
Exame clínico, pois certeza do diagnóstico só
pode ser obtida por meio do exame microscópico
do tecido cerebral do doente após seu falecimento .
TRATAMENTO
O SUS oferece a medicação por meio do
Programa de Medicamentos Excepcionais;

 Osmedicamentos não impedem a evolução da


doença, que não tem cura;

 Os medicamentos para a demência têm alguma


utilidade no estágio inicial, podendo apenas
amenizar ou retardar os efeitos do Alzheimer.
Alzheimer tem cura?

Até o momento, não existe cura para a Doença


de Alzheimer. Os avanços da medicina têm
permitido que os pacientes tenham uma sobrevida
maior e uma qualidade de vida melhor, mesmo na
fase grave da doença.
INFECÇÕES DO TRATO
URINÁRIO (ITU)
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO
(ITU)

A infecção urinária é causada por germes,


em geral bactérias que entram pela uretra e
chegam até a bexiga.

 Qualquer anormalidade que impeça o fluxo


livre de urina, pode predispor à infecção.
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO
(ITU)

 Ocorrecom a invasão de bactérias,


comumente a escherichia coli;

 Quando identificar alguma alteração na


urina, como ardência, coloração escura e
maior frequência de idas ao banheiro com
pouca urina, dores no “pé da barriga”, é
necessário buscar ajuda médica de forma
imediata.
FATORES DE RISCO
 Meia calça;
 Jeans apertados;

 Relações sexuais;

 Catetes vesicais;

 Sistema imunológico
TIPOS:

 Cistite Inflamação na bexiga

 Uretrite Inflamação da uretra

 Pielonefrite Inflamação do rim


SINAIS E SINTOMAS DAS ITU’S

 Calafrios;
 Ardência forte ao urinar
 Urina escura

 Urina acompanhada de sangue

 Urina com cheiro muito forte

 Dor pélvica

 Aumento da frequência de micções


DIAGNÓSTICO DAS ITU’S

 EAS (elementos e sedimentos anormais);


 Urocultura (identifica a presença de bactérias);

 Antibiograma (determina a sensibilidade da


bactéria aos antibióticos).
TRATAMENTO

O tratamento de infecções urinárias


varia muito de acordo com o tipo de cada
infecção e sua gravidade também. 

 Antibióticos;

 Higiene íntima;
 Ingestão abundante de líquidos;

 Orientar completo esvaziamento da


bexiga.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
 Aplicar calor e banhos de imersão quentes, que ajudam
a aliviar a dor e a urgência miccional;

 Estimular a ingestão de grandes quantidades de


líquidos para promover o aumento da diurese e
eliminar as bactérias do trato urinário;

 Orientar o esvaziamento completo da bexiga (a cada


duas a três horas), com o intuito de reduzir o número
de bactérias e para não ocorrer reinfecção.
HIPERTENSÃO
ARTERIAL SISTÊMICA
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
A hipertensão é geralmente um distúrbio
assintomático no qual a elevação anormal da pressão
nas artérias aumenta o risco para vários distúrbios.

A hipertensão tem sido denominada de “assassino


silencioso”, porque, em geral, ela não produz
sintomas durante muitos anos;

A hipertensão arterial é definida pela pressão


sistólica média em repouso de 140 mmHg ou mais
e/ou pela pressão diastólica em repouso média de 90
mmHg ou mais.
CLASSIFICAÇÃO PAS (MMHG) PAD (MMHG)

 Normal < 120 < 80

 Pré-hipertensão 120-139 80-89

 Hipertensão

 Estágio 1 140-159 90-99


 Estágio 2 >160 >100
CAUSAS:
 Hereditariedade;
 Meio ambiente (mudanças de hábito de
vida e de condições gerais inerentes);
 Sistema nervoso;
 Obesidade;
 Tabagismo;
 Diabetes;
 Alcoolismo.
SINTOMAS DA HAS

Na maioria dos indivíduos, a hipertensão arterial não


produz sintomas:

 Alterações nas retinas: hemorragia, exsudatos,


estreitamento das arteríolas.

 Nictúria;

 Dores de cabeça, tonturas intensas;


 Hemiplegia temporária, perdas de
consciência ou alterações da visão;

 “Falta de ar” aos esforços;

 Dores torácicas;

 Sangramentos nasais.
DIAGNÓSTICO DA HAS

A Pressão arterial deve ser mensurada após o


paciente permanecer sentado ou deitado durante
5 minutos.

 Uma leitura igual ou superior a 140/90 mmHg é


considerada alta, mas não é possível basear o
diagnóstico apenas em uma leitura.
 Sea leitura inicial apresentar um valor alto, a
pressão arterial deve ser medida novamente e,
em seguida, medida mais duas vezes em pelo
menos dois outros dias, para se assegurar o
diagnóstico de hipertensão arterial.
TRATAMENTO DA HAS

A hipertensão arterial não tem cura, mas pode


ser tratada para impedir complicações;

 Medicamentoso;

 Atividade Física.

 Os tabagistas devem deixar de fumar.

 Alimentação saudável;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

 Avaliar
pressão arterial a cada 30 minutos ou
quando necessário, até estabilização da mesma;

 Observar sinais de insuficiência cardíaca


(taquicardia, agitação, cianose, dispnéia,
extremidades frias);

 Identificar as características da dor, como


localização, tipo, intensidade, duração, etc.;
 Verificar
a PA diariamente nos mesmos horários e
com o paciente em repouso;

 Evitar excesso de atividade física;

 Oferecer dieta leve, fracionada, hipossódica,


hipolipídica;

 Transmitir segurança na execução das atividades;

 Instruir
o cliente sobre a doença e a importância
do tratamento;
ANGINA
ANGINA

O termo angina caracteriza “dor”;

 Seu uso mais rotineiro na prática médica diz


respeito a dor ou desconforto torácico;

 Alguns pacientes sentem a angina (dor no peito)


sempre que o coração trabalha mais forte
(atividades físicas, emoção, baixas
temperaturas);
 Estetipo de dor torácica é denominada como
angina estável ela e aumenta a
probabilidade de um ataque cardíaco no
futuro;

 Em outros casos, quando a dor iniciou com


atividade física de menor intensidade do que
antes (até mesmo em repouso), tem duração
mais longa de cerca de 20 minutos e não tem
melhora com o afastamento do fator causal e
mesmo com uso de algumas medicações,
denominamos de angina instável.
RESUMO:

 Angina estável: quando o coração trabalha


mais forte (ex.: Atividade física, emoção). Dura
aproximadamente 10 min.

 Angina instável: ocorre com atividade física


de menor intensidade do que antes (até mesmo
em repouso). Dura aproximadamente 20 min.
CAUSAS DA ANGINA
 Doença arterial coronária (aterosclerose), quando as
coronárias (vasos que levam oxigênio ao músculo
cardíaco) estão endurecidas ou obstruídas por cálcio,
placas de gordura;

 Em anemia grave ou quando o músculo está muito


hipertrofiado o paciente pode ter angina mesmo se as
coronárias estiverem normais.
FATORES DE RISCO PARA ANGINA

 Tabagismo;

 Obesidade;

 Sedentarismo;

 Hipertensão arterial;

 Emoção.
SINTOMAS DA ANGINA

 Sensação: aperto, queimação, esmagamento.

 Intensidade: geralmente, discreta ou


moderada. Raramente, forte;

 Localização: retroesternal ou discretamente


para a esquerda do esterno;
 Irradiação: ombro esquerdo - braço esquerdo -
cotovelo - punho - dedos. Pescoço – braço -
direito – peito.

 Duração: normalmente, dura 5 minutos (em


média), podendo durar 15 a 20 minutos, em
caso de raiva extrema;
DIAGNÓSTICO DA ANGINA

 Manifestações clínicas da dor;

 Anamnese;

 Teste de esforço: esteira rolante ou bicicleta;

 ECG;

 Angiografia coronariana;
TRATAMENTO PARA ANGINA

O tratamento é iniciado com medidas para se


evitar a doença arterial coronariana;

 Quando os sintomas pioram rapidamente, a


hospitalização imediata e o tratamento
medicamentoso são usuais;

A dieta e a alteração do estilo de vida;

 Angioplastia.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

 Avaliaras características da dor no peito e


sintomas associados;

 Avaliar a respiração, a pressão sanguínea e


frequência cardíaca em cada episódio de dor
torácica;

 Fazer um ECG, cada vez que a dor torácica


surgir, para evidenciar infarto posterior;
 Monitorizar a resposta ao tratamento
medicamentoso;

 Avisar o médico se a dor não diminuir;

 Oferecer
assistência de maneira calma e eficiente de
modo a reconfortar o cliente até que o desconforto
desapareça;

 Prover um ambiente confortável e silencioso para o


cliente/família;

 Ajudar o paciente a identificar seus próprios fatores


de risco;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA
ADMINISTRAÇÃO DO NITRATO

A nitroglicerina pode causar uma sensação de


queimadura sob a língua quando dor forte.

 Orientaro paciente a não deglutir a saliva até


que o comprimido esteja totalmente diluído;
para ação mais rápida, orientar o paciente a
triturar o comprimido entre os dentes
(conforme prescrição médica).
 Orientar repouso até o desaparecimento
dos sintomas;

 Comunicar qualquer alteração ao médico.


ARRITIMIAS CARDÍACAS
ARRITIMIAS CARDÍACAS

 Asarritmias são distúrbios da frequência


e do ritmo cardíacos;

 Desconfortocom seus próprios batimentos


ou ter a sensação de falta ou interrupção
desses batimentos.
FREQUÊNCIA CARDÍACA

A frequência cardíaca normal varia de acordo


com a idade - quanto menor a idade, maior a
frequência;

 No adulto, pode oscilar entre 60 a 100


batimentos por minuto (bpm).
As arritmias de frequência podem apresentar-se como:

 Taquicardia (acima de 100 bpm);


 Bradicardia (abaixo de 60 bpm);

 Fibrilação (frequência igual ou acima de 300 bpm).


CAUSAS:

 Anemia

 Ansiedade, estresse e medo


 Uso de pílulas para emagrecimento

 Exercícios

 Febre

 Ventilação excessiva

 Baixos níveis de oxigênio no sangue


MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

 Dor no peito;
 Palpitações;

 Falta de ar;

 Desmaio;

 Alteração do pulso e do eletrocardiograma


(ECG);
 Hipotensão;

 Insuficiência cardíaca
DIAGNÓSTICO DE ARRITMIA
CARDÍACA

O eletrocardiograma (ECG) registra a atividade


elétrica do coração, permitindo diagnosticar
uma vasta gama de distúrbios cardíacos.

 Monitoramento cardíaco ambulatorial (por


exemplo: uso de um monitor Holter durante 24
horas)

 Ecocardiograma
TRATAMENTO DE ARRITMIA
CARDÍACA

 Antiarrítmicos;

 Cardioversãoelétrica
 Implantação de marca-passo.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

 Transmitir segurança à pessoa que apresenta


arritmia, estabelecendo diálogo, possibilitando à
mesma expor seus sentimentos de impotência e
insegurança, a fim de diminuir sua ansiedade;

 Proporcionar sono e repouso adequados, garantindo


ambiente livre de ruídos;

 Monitorizar sinais vitais;

 Oferecer oxigênio, se necessário, para reduzir a


hipóxia causada pela arritmia;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
 Observar os cuidados com a administração de
antiarrítmico (verificação de pulso antes e após a
dosagem prescrita);

 Orientara família e a pessoa acometida sobre os


procedimentos a serem realizados;

 Destacar a importância do controle do estresse,


de se evitar o uso do fumo e reduzir a ingestão de
cafeína (café, chá mate, chá preto, refrigerantes a
base de cola).
ASMA
ASMA

 Doença inflamatória crônica das vias


aéreas;

 Durante a crise de asma, os brônquios se


inflamam e reduzem a passagem de ar,
causando os sintomas de tosse, falta de
ar, chiado e aperto no peito.
 Acontece em qualquer idade, sendo a
doença crônica mais comum na infância;

 Pode ser incapacitante ou levar à morte,


nos casos mais graves.
A ASMA CLASSIFICA-SE EM:

 Leve (Controlada) : sintomas discretos


e esporádicos, não prejudica o sono.

 Moderada (Parcialmente
controlada): Apresenta dispneia e tosse;
 Grave (Não controlada): sintomas podem
tornar diários e atividades físicas são
limitadas (MAL ASMÁTICO).
SINAIS E SINTOMAS
 Tosse

 Sibilos

 Dispneia

 Cianose

 Taquicardia

 Sudorese

 Ansiedade

 Agitação
FATORES DE RISCO PARA ASMA

 Alergia é o principal fator;

 Odores fortes;

 Estresse;

 Tabagismo
TRATAMENTO

 Broncodilatadores
 Antibióticos
 Cortiesteróides
 Oxigenoterapia
PREVENÇÃO E ORIENTAÇÃO
 Não fumar;

 Evitar mudanças bruscas de temperatura;

 Controlar-se emocionalmente;

 Evitar inalação de inseticidas,


desodorantes, tintas, etc.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

 Repouso em ambiente arejado e limpo;

 Manter o ambiente calmo e tranquilo;

 Verificar e anotar a temperatura de 4/4 horas;

 Incentivar o paciente a evitar o fumo;

 Evitar o ar poluído
INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

É uma situação grave causado pelo


estreitamento de uma artéria coronária pela
aterosclerose, ou pela obstrução total de uma
coronária;

 Pode ser confundida com sintomas mais


corriqueiros, tais como: flatulência, dor
muscular, tensões, dentre outros.
FATORES DE RISCO PARA IAM
 A incidência de infarto ainda é maior nos
homens acima de 40 anos.

 Porém, mulheres no climatério que utilizam


anticoncepcionais e fumam apresentam uma
mortalidade maior ao ter infarto.

 Tabagismo, diabetes mellitus, obesidade,


sedentarismo, estresse, envelhecimento e a
hereditariedade.
SINTOMAS DO INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO
 Suor frio
 Fraqueza Intensa

 Palpitações

 Falta de ar

 Sensação de ansiedade

 Fadiga

 Sonolência

 Desmaio, tontura ou vertigem


MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO
IAM
A dor torácica é o principal sintoma.

 É descrita como uma dor súbita, subesternal,


constante e constritiva, que pode ou não se
irradiar para várias partes do corpo, como a
mandíbula, costas, pescoço e membros
superiores (esquerdo).

 Muitas vezes, a dor é acompanhada de


taquipnéia, taquisfigmia, palidez, sudorese fria
e pegajosa, tonteira, confusão mental, náusea e
vômito.
PODE SER CONFUNDIDA COM
ANGINA

As principais diferenças são:

A dor do IAM é mais intensa;

 Não é necessariamente produzida por


esforço físico;

 Não é aliviada por nitroglicerina e repouso.


DIAGNÓSTICO DO IAM

 Eletrocardiograma;
TRATAMENTO DO IAM

O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico,


dependendo da extensão e da área acometida.

O atendimento imediato, ao cliente infartado,


garante a sua sobrevivência e/ou uma
recuperação com um mínimo de sequelas.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

 Proporcionar um ambiente adequado para o


repouso físico e mental;

 Fornecer oxigênio e administrar medicamentos


prescritos para alívio da dor e diminuição da
ansiedade;

 Prevenircomplicações, observando sinais vitais,


estado de consciência, alimentação adequada,
eliminações urinária e intestinal e administração
de trombolíticos prescritos;
HIPERTIREOIDISMO
HIPERTIEOIDISMO

É um problema no qual a glândula tireoide


produz hormônios em excesso;

 Aquia glândula é hiperativa, ou seja, trabalha


em excesso;

 
CAUSAS DO HIPERTIEOIDISMO

 Ter parentes com hipertireoidismo;

A predisposição genética;

 Tumores não-cancerígenos da tireoide


SINTOMAS DO HIPERTIEOIDISMO
 Muitos doentes com hipertireoidismo sentem calor
mesmo numa habitação fria, a sua pele torna-se
úmida, já que tendem a suar profusamente, e as
mãos podem tremer.

 Sentem-se nervosos, cansados e fracos, e apesar disso


aumentam o seu nível de atividade;

 Aumenta o apetite, embora percam peso;

 Dormem pouco e evacuam frequentemente, algumas


vezes com diarreia.
SINTOMAS DO HIPERTIEOIDISMO

 Náusea e vômitos;

 Pulso rápido e irregular;

 Pressão alta;

 Pele fria e úmida


TRATAMENTO DO
HIPERTIEOIDISMO

 Farmacológico,com medicações que interferem


na produção do hormônio tireóideo;

 Extração cirúrgica da glândula tireóide


(TIREOIDECTOMIA) ou o seu tratamento com
iodo radioativo.
DIAGNÓSTICO DO
HIPERTIEOIDISMO

 Anamnese;
 Exame físico;

 Exame laboratorial;

 USG.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

 Proporcionarconforto e segurança, um ambiente


repousante, calmo e tranquilo;

 Darapoio psicológico, ouvir com atenção e anotar


as queixas do paciente;

 Orientar as visitas e familiares para evitar


conversas que perturbem o paciente.
HIPOTIREOIDISMO
HIPOTIREOIDISMO

É um problema no qual a glândula da tireoide


não produz hormônios suficientes para a
necessidade do organismo;

O quadro pode acontecer por um período curto


(agudo) ou longo (crônico).
CAUSAS DO HIPOTIREOIDISMO

 Tratamento do hipertireoidismo;

 Medicamentos;

 Cirurgia de tireoide;

 Radioterapia
SINTOMAS DO HIPOTIREOIDISMO

Os sintomas do hipotireoidismo podem ser


confundidos com uma depressão.

 As expressões faciais são toscas, a voz é rouca e


a dicção lenta;

 As pálpebras estão caídas, os olhos e a cara


tornam-se inchados e salientes.
SINTOMAS DO HIPOTIREOIDISMO

 Muitos doentes com hipotireoidismo aumentam


de peso, têm prisão de ventre;

O cabelo torna-se ralo, áspero e seco, e a pele


torna-se áspera;

 Provoca formigamento ou dor nas mãos;


SINTOMAS DO HIPOTIREOIDISMO

O pulso torna-se mais lento, as palmas das mãos


e as plantas dos pés aparecem um pouco
alaranjadas (carotenemia);

 Algumas pessoas, sobretudo os adultos, ficam


esquecidas e parecem confusas ou dementes;

 Sinais
que facilmente se podem confundir com a
doença de Alzheimer ou outras formas de
demência.
DIAGNÓSTICO DO HIPOTIREOIDISMO

 Exame de sangue
TRATAMENTO DO
HIPOTIREOIDISMO

 As pessoas afetadas por ele produzem quantidades


acima do normal de hormônios e precisam ser
tratadas com medicamentos que estabilizem a
produção na tireoide;

A medicação, em geral, será tomada durante toda a


vida.
HIPERTIREOIDISMO /
HIPOTIREOIDISMO
Secreção excessiva do Secreção insuficiente do
hormônio tireóideo. hormônio tireóideo.

 Pulso lento.
Aumento da frequência cardíaca.
Voz rouca.


 Pressão arterial alta.
 Fala lenta.
 Pele úmida e aumento do suor.
 Cara inchada.
 Calafrios e tremor.
 Queda dos pelos das sobrancelhas.
 Nervosismo.
 Aumento do apetite e perda de peso.
 Pálpebras caídas.
 Intolerância ao frio
PNEUMONIA
PNEUMONIA

É uma infecção que se instala nos


pulmões;

 Basicamente, pneumonias são


provocadas pela penetração de um
agente infeccioso ou irritante (bactérias,
vírus, fungos e por reações alérgicas) no
espaço alveolar, onde ocorre a troca
gasosa.
CLASSIFICAÇÃO DA PNEUMONIA

I. Adquirida na comunidade (até 48h);


II. Adquirida no hospital (depois de 48h);
III. Por aspiração.
FATORES DE RISCO - PNEUMONIA

 Defesas comprometidas;
 Infecções virais;

 Idade avançada;

 Resfriados mal cuidados;

 Mudanças bruscas de temperatura;

 Tabagismo;

 Alcoolismo.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

 Febre
 Dor torácica

 Dispneia

 Calafrios

 Cianose

 Cefaleia

 Náuseas

 Vômitos

 Mialgia (dores musculares em qualquer parte do


corpo)
 Artralgia (dores nas articulações)
ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM

 Oferecer e encorajar a ingestão de líquidos (6 a


8 copos ao dia);

 Estimular mudança de decúbito de 2/2 horas,


quando o cliente apresentar bom nível de
consciência;

 Fazer avaliação respiratória pela ausculta;


ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

 Orientar e encorajar o cliente a repousar o máximo


possível;

 Observar alterações na FR, FC, ocorrência de


dispneia, palidez ou cianose e disritmia, durante
atividades;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

 Fazer a higiene oral e corporal, mantendo o


paciente limpo;

 Verificar e anotar os sinais vitais (T, R, P,


PA) de 4/4 h;

 Orientar o paciente a utilizar lenços de


papel e descartá-los corretamente.
DERRAME PLEURAL
DERRAME PLEURAL

É o acúmulo anormal de líquido no espaço


pleural;

 Pode ocorrer o acúmulo de uma quantidade


excessiva de líquido por muitas razões,
incluindo a insuficiência cardíaca, a cirrose
hepática e a pneumonia.
DERRAME PLEURAL

 Outrostipos de líquidos podem se acumular no


espaço pleural incluem sangue, pus;

O sangue no espaço pleural (hemotórax)


geralmente é decorrente de uma lesão torácica.
CAUSAS:

 Insuficiência cardíaca congestiva;

 Embolia pulmonar;

 Cirrose hepática;

 Neoplasias
SINTOMAS DE DERRAME PLEURAL

 Os sintomas mais comuns, independente


do tipo de líquido presente no espaço
pleural ou de sua causa, são a
dificuldade respiratória e a dor
torácica;

 No entanto, muitos indivíduos não


apresentam sintoma.
DIAGNÓSTICO - DERRAME PLEURAL

 Radiografia torácica

 Tomografia computadorizada
TRATAMENTO - DERRAME PLEURAL

 No geral, o tratamento não é voltado


para o derrame pleural em si, mas para
a doença que o causou;

 Normalmente alivia a dificuldade


respiratória.
EDEMA AGUDO DE
PULMÃO
EDEMA AGUDO DE PULMÃO

 Acúmulo anormal de líquido nos pulmões,


que pode levar à falta de ar;

É um quadro clínico crítico;

 Decorrente da incapacidade do ventrículo


esquerdo em bombear o sangue para
válvula aórtica, causando um acúmulo de
líquido nos pulmões.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

 Falta de ar extrema ou dificuldade de respirar


(dispneia), que piora quando deitado;

 Sensação de sufocamento ou afogamento;

 Ansiedade e inquietação;

 Tosseque produz escarro que pode vir acompanhado


de sangue;

 Dor no peito, se o edema for causado por doença


cardíaca
TRATAMENTO

 Medicamentoso
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

 Manutenção de seu conforto, colocando-o


em posição elevada para diminuir o
retorno venoso e propiciar uma máxima
expansão pulmonar;

 Monitorização dos sinais vitais;


ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

 Administração de oxigenoterapia e
de medicações;

 Monitorização do fluxo urinário.


FIM!

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