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A – ENTREVISTA
B – AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM
I – HABILIDADES COMUNICATIVAS
II – ASPECTOS LINGÜÍSTICOS
1 – Vocabulário
2- Aspecto fonológico
3 – Aspectos Morfossintáticos
- os dados referentes a estes itens deverão ser levantados a partir das diferentes
estratégias utilizadas para a coleta de dados (produção dialógica espontânea,
produção de narrativas etc).
- o uso de estratégias específicas para a investigação de alguns subitens do item
Aspectos Morfossintáticos só terão necessidade no caso da necessidade do
aprofundamento ou maior detalhamento de algum aspecto, como por exemplo, a
utilização de conjunções e/ou dêiticos adequadamente. Nesta situação, o TIPITI
apresenta algumas provas; ex. COMUNIAÇÃO ORAL – Complementação de
Sentenças.
VI- FLUÊNCIA
Para analisar a fluência da fala do paciente, o estagiário deverá realizar:
- gravação da fala espontânea do paciente com apresentação do corpus
para posterior análise.
- leitura espontânea a partir de um texto cujo assunto seja adequado à idade
do paciente e interessante para ele.
- canto (solicitar que o paciente cante uma música que ela conheça)
- linguagem seriada (contagem de números, meses do ano e dias da
semana)
VII – LINGUAGEM ESCRITA
I - GRAFISMO
II – ESCRITA
c) Texto Espontâneo
III - LEITURA
C- AVALIAÇÃO DA VOZ
Respiração:
Tipo; durante a fala e leitura e não na hora de medir o TMF, pois provavelmente
será superior.
Modo; durante a leitura silenciosa ou outra situação em que o paciente esteja em
silêncio e concentrado.
Coordenação PFA:
Conversa espontânea e leitura do texto do ataque vocal (segue especificações
abaixo).
TMF:
Usa-se cronômetro
Pede-se ao paciente para inspirar e emitir o som o máximo de tempo que
conseguir
Vogal;soma os 3 resultados e divide o total por 3 = média
Relação s/z; divide-se o valor de s pelo de z
Números: paciente inspira e conta 1,2,3...até acabar o ar
Ataque vocal:
Leitura do texto específico para este fim, Behlau (2001, pág. 107)
Referências Bibliográficas:
Behlau, M.; Pontes, P. – Avaliação e tratamento das disfonias. Lovise. São Paulo,
1995.
Behlau, M, (org) – Voz: o livro de especialista. Revinter. Rio de Janeiro, 2001.
D – FUNÇÕES ESTOMATOGNÁTICAS
O exame de motricidade orofacial e cervical compreende avaliação por
meio de percepção
visual (de estruturas: lábios, língua, face [mandíbula, maxila, ATM], dos músculos
[masseter, mentual,, bucinador, orbicular, etc...], de pontos articulatórios durante a
fala, da postura e das funções: respiração, mastigação, deglutição);
Auditiva (por exemplo, ouvir a fala [distorções, movimentos compensatórios],
ouvir os ruídos de ATM, ouvir a intensidade dos sinais produzidos pelas estruturas
estomatognáticas quando avaliando força [ intensidade do som ao sugar a língua,
ao produzir o som do “beijo” quando os lábios estão em protrusáo, etc...])
Cinestésica/tátil (quando necessita do sentido tátil para avaliar força muscular
produzida por um músculo, tensão/tônus do músculo).
Material necessário:
Fotografia (corpo inteiro; face [cabeça e pescoço, sorriso, oclusáo [frente e
laterais], e complementares de língua e lábios ]; lateral da face até a altura do
ombro)
Filmagem: pode ser utilizada durante todo o exame, mas principalmente durante o
exame funcional
Paquímetro : avalia tamanho dos lábios, medidas da face [altura; distância canto
externo do olho a comissura labial], abertura de boca;
Lápis marcador cirúrgico: utilizado para fazer marcações em dentes e/ou outras
estuturas durante mensurações;
Exame morfológico:
Lábios:
Comprimento: o segmento superior será considerado curto quando não cobrir
metade dos incisivos superiores. Observar em decorrência de qual fator se deve
esse encurtamento e as possibilidades ou não de vedamento labial. Alguns lábios
não tem possibilidade de vedamento labial devido a discrepâncias maxilo-
mandibulares; ângulo nasal muito obtuso).
Volume: não há um padrão descrito para volume; o importante é que haja simetria
(os dois volumosos por exemplo pode ser uma característica da raça negra). A
presença de linha mucosa no lábio inferior e eversão na linha cutânea para ambos
os segmentos pode indicar rebaixamento do tônus muscular e possibilidade de
encontrar-se alguma alteração funcional. O formato do lábio (como “arco de
cupido”) e o posicionamento das comissuras labiais também devem ser
observados. Comissuras labiais de alturas diferentes podem indicar uso maior de
um dos lados da face, estando geralmente associado com assimetria facial. Os
lábios podem ser medidos com paquímetro.
O tônus deve ser verificado palpando os segmentos separadamente e observando
a resistência do lábio ao movimento de pinçamento bidigital. A mobilidade deve
ser testada com solicitação dos movimentos que constam no protocolo.
Palato: não existe uma medida padrão para palato, entretanto altura excessiva em
conformação em ogiva ou estreitado devem ser considerados pois dificultam o
posicionamento lingual (Junqueira 2004 p.233)
Exame funcional:
Felício (2004 p.204) cita autores que referem que o movimento de abertura bucal
geralmente é curvilíneo, enquanto o de fechamento tende a ser mais retilíneo.
A velocidade da função deverá ser feita realizando-se uma média de 3
mastigações até se completar o ato com a deglutição. O examinador solicitará que
o indivíduo mastigue e que quando for engolir levante a mão (o próprio
examinador poderá monitorar a deglutição com o apoio do dedo médio na região
do osso hióide). Será considerado o tempo total o compreendido desde a mordida
até a deglutição do alimento. Mastigação rápida segundo Cattoni (2004 p.282) “é
sinônimo de um número pequeno de ciclos mastigatórios, levando a uma má-
trituração e pulverização do alimento, sendo que este é deglutido em pedaços
antes da formação de um bolo alimentar.”