Gestão Ambiental Da Produçao

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof.
Rogerio Valle
Gestão Ambiental da
Produção
SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof. Rogerio Valle
Ementa
• Causas
• Quadro jurídico
• As normas ISO 14000
• Avaliação e controle de impactos
ambientais
• Implantação de um SIG
• Avaliação e controle de riscos e acidentes
2
PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 1

1. Causas
HISTÓ
HISTÓRICO AMBIENTAL
Agenda 21
Estocolmo 1972 Rel. Brundtland Rio 92 Rio +5
1970 1980 1990 2000
Auditoria Protocolo ISO 9.000 SA 8000

Contábil - EUA de Montreal ISO 14.000 ISO 19.011
Fonte: Modificado a partir de XAVIER (2001)

Contraste entre visões

• Visão otimista • Visão cética
– RSC e CVC como respostas das – RSC e CVC como respostas aos
multinacionais às mudanças da movimentos de contestação
economia global – resultados negativos para os
– resultados preponderantemente atores envolvidos
positivos – Proposta: análise imparcial dos
– Proposta: maior espaço para os de custos e benefícios
trabalhadores e maior (sobretudo, de ganhadores e
complementariedade com perdedores) e mudança de foco
legislações dos movimentos de contestação
JENKIS, R.. Corporate codes of conduct: self regulation in a global economy.

Technology, Business and Society Programme. Switzerland: United Nations
Research Institute for Social Development, n. 02, 2001.
KAPSTEIN, E. B.. The corporate ethics crusade. Foreign Affairs. USA: Council
on Foreign Relations, v. 80, n. 05, p. 105-120, 2001. 5
Exportações brasileiras
Vantagens competitivas tradicionais
• baixo custo do trabalho

• abundância de recursos naturais

Tendências no primeiro mundo

• Interesse do mun- • Reivindicação da
do de negócios: sociedade civil:
barreiras à entrada universalização de
de concorrentes normas mínimas
do terceiro mundo quanto ao direito
sob alegação de do trabalho e à
devastação preservação do
ambiental e de planeta
dumping social
7
Alternativa para o Brasil

• Reafirmar as • Buscar novas
vantagens vantagens
competitivas competitivas e
tradicionais, aderir aos novos
denunciando o padrões
protecionismo civilizatórios
disfarçado em
normas ambientais
e trabalhistas
8

Fatores de Desempenho
(competitividade em setores dinâmicos)
• Produtividade
• Qualidade
• Flexibilidade
• Inovação tecnológica
• Gestão ambiental
• Cadeia logística (supply chain)
9
Setores com maior poluição

• químico
• refino de petróleo
• siderurgia
• metais não ferrosos
• celulose
• processamento de couros
• galvanoplastia
10

Estratégia ambiental: benefícios
• Marketing
• Exportações
• Imagem da empresa
• Eliminação de desperdícios
• Cumprimento da legislação
11
INSTRUMENTOS NORMATIVOS
Ø Normas Empresariais (Padrões Internos de

Conduta e Procedimentos);
Ø Códigos empresariais (BS 7750, Responsible Care,
EMA´s, ISO 14000, etc.);
Ø Normalização Técnica (ABNT, CETESB, FEEMA,
etc.);
Ø Instrumentos Legais (Lei Orgânica, Leis e
Decretos Municipais, Estaduais e Federais,
CONAMA´s, etc.) .
12

2. Quadro jurídico
13
ECOSSISTEMAS DO BRASIL
1. AMAZÔNIA
2. CERRADO
3. CAATINGA
4. CAMPOS
5. PANTANAL
6. MATA ATLÂNTICA
7. ZONA COSTEIRA
8. ZONAS DE TRANSIÇÃO
14

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
§Lei nº 4.771, de 15.09.1965 (Código Florestal);

§ Lei nº 5.197, de 03.01.1967, com nova redação
determinada pela Lei nº 7.653, 12.08.1988 (proteção à
fauna);
§ Decreto lei nº 221, de 28.02.1967 (proteção e
estímulo à pesca);
§ Lei nº 6.453, de 17.10.1977 (responsabilidade por
atividades nucleares);
§ Lei nº 6.766, de 19.12.1979 (parcelamento do solo
urbano); 15
(cont.)
§ Lei nº 6.938, de 31.08.1981 (Política Nacional do Meio Ambiente);
§ Lei nº 7.347, de 24.07.1985 (ação civil pública);
§ Lei nº 7.643, 18.12.1987 (proibição da pesca de cetáceos nas
águas jurisdicionais brasileiras);
§ Lei nº 7.679, de 23.11.1988 (proibição da pesca de espécies em
períodos de reprodução);
§ Lei nº 7.802, de 11.07.1989 (agrotóxicos);
§ Lei nº 7.805, de 18.07.1989 (mineração);
§ Lei nº 8.974, de 05.01.1995 (biossegurança), e
§ Lei nº 9.605 / 98 – Sanções penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. (‘Lei de crimes
ambientais’). 16

CONAMA’S
w RESOLUÇÃO Nº 001, de 23 de janeiro de
1986: RIMA
w RESOLUÇÃO Nº 020, de 18 de junho de 1986:
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS
w RESOLUÇÃO N.º 006, de I5 de junho de 1988:
DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS
w RESOLUÇÃO Nº 237, de 19 de dezembro de
1997: SISTEMA DE LICENCIAMENTO
w RESOLUÇÃO Nº 235, de 07 de janeiro de
1998: CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS
17
DIRETRIZES / FEEMA (RJ)

w DZ-056-R.2 - DIRETRIZ PARA REALIZAÇÃO
DE AUDITORIA AMBIENTAL
w DZ.545-R.5 – DIRETRIZ DE IMPLANTAÇÃO
DO PROGRAMA DE AUTOCONTROLE DE
EMISSÕES PARA A ATMOSFERA –
PROCON AR
w DZ-942.R-7 - DIRETRIZ DO PROGRAMA DE
AUTOCONTROLE DE EFLUENTES
LÍQUIDOS - PROCON ÁGUA
18

PNMA – POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
LEI N° 6.938, de 31 de agosto de 1981
Artigo 2° - Parágrafo X – “educação ambiental

a todos os níveis de ensino, inclusive a
educação da comunidade, objetivando
capacitá-la para participação ativa na defesa
do meio ambiente.”
19
PNEA – POL NAC DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
“O Programa Nacional de Educação

Ambiental, tem papel relevante na
construção de uma nova consciência
nacional, conforme o preceito legal,
disposto na Lei 9.795/99, que
estabelece a Política Nacional de
Educação Ambiental.”
20

3. As normas ISO 14 000
21
Normalização ambiental
International organization
for standardization
TC - 207
Avaliação da organização Avaliação do produto

• Sistema de gestão ambiental • Análisedo ciclo de vida
• Avaliação de desempenho ambiental •Rotulagem ambiental
• Auditoria ambiental
22

Empresas certificadas
• No mundo: cerca de 50 000
• No Brasil: cerca de 1 500
(dados de 2004)
23
ISO 14001:2004
• Versão anterior: 1996
• Objetivo: alinhamento com a norma
ISO 9001:2000, de modo a facilitar a
integração dos sistemas de gestão
da qualidade e do meio ambiente
24

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

NBR ISO 14001 - Especificação e diretrizes para uso
Objetivo
• Especificar os requisitos relativos a um SGA, permitindo a uma
organização formular política e objetivos que levem em conta os
requisitos legais e as informações referentes aos impactos
ambientais significativos.
Campo de aplicação
• Permitir implementar, manter e aprimorar um SGA;
• assegurar conformidade com a política ambiental estabelecida;
• demonstrar tal conformidade a terceiros;
• buscar certificação / registro do SGA por organização externa;
• realizar auto-avaliação e emitir auto-declaração de
conformidade com esta norma.
25

NBR ISO 14001 - Especificação e diretrizes para uso (cont.)
Comentários
• Estabelece os requisitos de um sistema de gestão ambiental,
com a finalidade de equilibrar a proteção ambiental e a
prevenção da poluição com as necessidades socioeconômicas
(desenvolvimento sustentado).
• Não estabelece requisitos absolutos para o desempenho

ambiental. Recomenda que o comprometimento da direção da
organização esteja expresso na política ambiental e que a
legislação e regulamentos aplicáveis sejam atendidos.
• Estabelece o compromisso com a melhoria contínua.

26


NBR ISO 14004 - Sistemas de gestão ambiental - diretrizes gerais
sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio
Objetivo
• Proporcionar orientação para o desenvolvimento e a implementação
de princípios do SGA e sua integração com os outros sistemas de
gestão.
Campo de aplicação
• As diretrizes da norma são aplicáveis a qualquer tipo de organização
(independente do porte, tipo ou grau de maturidade) que esteja
interessada em desenvolver, implementar e / ou aprimorar um SGA.
• As diretrizes são de aplicação voluntária e constituem uma

ferramenta gerencial interna, não sendo previsto seu uso como critério
de certificação do SGA.
27
Implementando o SGA
• Comprometimento
- processo liderado pela direção; educação e
treinamento de todos os funcionários e
subcontratados.
• Avaliação inicial
- como a empresa está em relação às leis, aos
impactos ambientais, às práticas e aos
procedimentos existentes, aos acidentes e
incidentes ocorridos...
28

Implementando o SGA
• Estabelecimento da política ambiental
- considerar: os requisitos da norma, os objetivos
estratégicos da empresa, o conceito de ciclo de vida, a
qualificação dos RH, as partes interessadas relevantes....
• Elaboração do plano de gestão (cujo objetivo é o

cumprimento da política ambiental)
- considerar os aspectos e impactos ambientais
significativos, os requisitos legais, os objetivos e metas
ambientais, os controles operacionais, os feed backs das
auditorias e relatos de acidentes e incidentes...
29
Implementando o SGA
• Identificando os aspectos e impactos ambientais
MAPEAMENTO
DOS
PROCESSOS
E ATIVIDADES
•EMISSÕES PARA A ATMOSFERA
• DESCARGAS DE EFLUENTES LÍQUIDOS

( CONTROLADAS OU NÃO )
ELABORAÇÃO DO • RESÍDUOS SÓLIDOS E OUTROS
FLUXOGRAMA
• CONTAMINAÇÃO DO SOLO
• USO DO SOLO, ÁGUA, COMBUSTÍVEIS, MATÉRIAS PRIMAS

ENERGIA E OUTROS RECURSOS NATURAIS.
IDENTIFICAÇÃO DAS
OPERAÇÕES • RUÍDOS, ODORES, POEIRAS, VIBRAÇÕES
CAPAZES DE E IMPACTO VISUAL.
GERAR:
• IMPACTOS SOBRE PARTES ESPECÍFICAS DO MEIO
AMBIENTE INCLUINDO ECO SISTEMAS.
DESCRIÇÃO, • IMPACTOS SOBRE A COMUNIDADE

CLASSIFICAÇÃO
REGISTROS E
AÇÕES PREVENTIVAS
PARA OS IMPACTOS
30

Implementando o SGA - documentação

Dividido em seções:
Qualidade
Meio Ambiente
Segurança e Saúde
Nível de
MANUAL detalhamento
DE
GESTÃO
Incluem os conceitos da qualidade,
produtividade meio ambiente e
segurança no trabalho. PROCEDIMENTOS
INSTRUÇÕES DE
TRABALHO
Específicos para:
Qualidade REGISTROS
Meio Ambiente
Segurança e Saúde
31
Implementando o SGA -Plano de Gestão
Instrumento gerencial para garantir o

atendimento às políticas e diretrizes,
alimentado por:
– requisitos legais
– opiniões das PIR e clientes
– impactos ambientais significativos
– acidentes, não conformidades
Define objetivos, metas, prazos,
responsáveis e ações
32

Implementando o SGA
• Implantação
- Assegurar recursos humanos, físicos e financeiros
- Integrar o SGA aos demais subsistemas e adequar a

estrutura organizacional ( organização por processos ).
- Assegurar apoio: capacitação e motivação dos RH,

comunicação e relato do projeto, documentação do SGA,
controle operacional, preparação e atendimento às
emergências.
33
Implementando o SGA
• Medição
- Adequação dos indicadores de desempenho
- Padronização dos métodos de avaliação
- Confiabilidade metrológica
- RH qualificados
• Análise crítica e melhoria

- Análise crítica pela administração
- Sistema de ações corretivas e preventivas
34

4. Avaliação e controle de
Impactos Ambientais
35
Impacto Ambiental de um projeto

“a diferença entre a situação do meio
ambiente (natural e social) futuro,
modificado pela realização do
projeto e a situação do meio
ambiente futuro, tal como teria
evoluído sem o projeto.”
Bolea (1984)
36

Avaliação de Impacto Ambiental

Dificuldades:
1. Identificação das fronteiras (espaço e

tempo) do impacto;
2. Deficiências metodológicas para predizer
respostas dos ecossistemas às ações
humanas
37

Classificações:
1. Diretos e indiretos;
2. De longo e curto prazo;
3. Cumulativos e sinérgicos;
4. Reversíveis e irreversíveis
38


Etapas:
a) IDENTIFICAÇÃO
b) PREDIÇÃO
1. Estudos de caso
2. Modelos
3. Bioensaios (condições controladas)
4. Estudos de campo (condições não controladas)
5. Considerações teóricas
c) AVALIAÇÃO
39
Sistemática de controle dos impactos

atividades novas, modificadas ou revistas
1. A área identifica os impactos em suas atividades

2. A área preenche formulário e encaminha para o
representante do meio ambiente
3. Responsável pelo MA avalia impactos
4. Medidas de manutenção, ou de controle
operacional, ou metas no plano de gestão, ou plano
de emergência
5. Treinamento
40

Classificação dos resíduos

• Classe I: perigosos (corrosivos,
reativos, explosivos, tóxicos,
inflamáveis, patogênicos, radiativos)
• solventes, pesticidas, combustíveis, lodos de estação de
tratamento, escórias, fármacos, tintas, pigmentos
inorgânicos, sais de têmpera com cianeto, metais pesados
• Classe II: não perigosos, não inertes
• Classe III: não perigosos, inertes
41
Gerenciamento de resíduos
1. Separação dos resíduos gerados no
processo
2. Coleta de amostras para
caracterização
3. Cadastramento e classificação
4. Identificação da solução
42

Destinação final do lixo urbano no Brasil
• 76% em lixões;
• 13% em aterros controlados;
• 10% em aterros sanitários;
• 1% é tratado por compostagem,
reciclagem ou incineração.
Fonte: CEMPRE
43
Metodologia para resíduos

1. Prevenir a geração (produção limpa: novos
conceitos, materiais e processos);
2. Minimizar a geração (otimização de
processos);
3. Reaproveitar (reciclar matéria prima,
recuperar materiais, reutilizar produtos);
4. Tratar (processos físicos, químicos e
biológicos);
5. Dispor (aterros, minas e armazéns).
44

Abordagem hierárquica dos 4 R’s

• Reduzir - não gerar tanto resíduo.
• Reutilizar - usar um objeto ou material
novamente.
• Reciclar - usar um resíduo no lugar de um
material virgem na fabricação de novos
produtos.
• Recuperar - reciclar um material extraído de
resíduos misturados ou de resíduos de
outros processos.
(ex.: recuperação energética, uso de resíduos de incineração como agregado para
construção de estradas)
45
Ecological Cycle Management

Re-incorporação ao sistema
produtivo (reaproveitamento)
Resíduos gerados
Disposição em lixões,
aterros, etc.
46

Reciclagem nos EUA (1960-1999)
Fonte: EPA-
Environmental
Protect Agency
(1999)
47
% Reciclagem no Brasil (1997)

• Alumínio 61 • Plástico
• Vidro 28 – Filme 15
• Papel – Rígido 15
– Escritório 37 – PET 21
– Ondulado 60 • Aço 18
Fonte: CEMPRE (1997)

48

Fases do ciclo de vida do produto

• Concepção
• aquisição e produção
• armazenamento
• processamento de pedidos e
distribuição
• utilização pelo cliente
• disposição (produto ou resíduos)
49
Centros de tratamento de resíduos
• Desenvolvimento de processos de
reciclagem
• Estações de tratamento
• Laboratórios
• Áreas de armazenamento
• Incineradores e aterros
• Logística de reciclagem
50

5. Implantação de um
Sistema Integrado de
Gestão
51
Sistemas Integrados de Gestão

• Objetivo: reunir, num único sistema, a
gestão da qualidade, do meio
ambiente e da saúde e segurança.
• Não há ainda uma norma única para os
SIG.
• Porém, há compatibilidade entre as
normas específicas existentes, devido
à adoção da visão de processos.
52

Visão sistêmica das operações

Cada operação é vista como um
sistema aberto
• Entrada de recursos
• Processo de transformação
• Saída de bens, serviços, informações
e resíduos
53
Entrada de recursos
• recursos a serem transformados
– materiais
– energia
– informação
– clientes
• recursos de transformação
– instalações, equipamentos, facilidades, normas,
etc.
– força de trabalho qualificada (know how) e
organizada
54

O Processo de transformação
Mudanças nas propriedades ou no estado dos
recursos; transferência de sua posse ou localização
• processamento de materiais
• processamento de energia
• processamento de informações
• processamento de clientes
55
Saída
• recursos transformados (com agregação
de valor)
– bens
– serviços
• saídas indesejadas (resíduos, ruídos,
emissões, efluentes, odores, doenças
profissionais, etc.)
• feed-back de sinais para introdução de
melhorias
• impostos e serviços à comunidade 56

Hierarquia dos processos Slack (1997)

M a c ro p r o c e s s o
R e d e d e T ele v is ã o
P e s q ui s a
de
M er c ad o
P ro du ç ão M an u te n ç ão
de e
c e n ár io c o ns e rt o
P ro c e s so
M a de i ra
P ro d uç ã o C e ná ri o s F e rr am e nta s M a nu te n ç ã o E q u ip a m e nt o
A ço
de e e e m a n ti do e
P l ás t ic o
c e ná ri o Ins t a l aç õ e s p e ç as c o ns er to c on s e rta d o
C a rp i nt ei ro
S e tor d e c o ns truç ã o S e tor d e c o ns e rto s

d e c e n á rios e m an u t en ç ã o
M ic r o p r o c e s s o
In f or m aç õ es P es q u is a
de de O rie n ta ç õ e s
c o n s u m id o res m erc a d o
S e tor d e p e s q u is a
d e m e rc ad o 57
mercado tecno- esfera esfera

logia política privada
materiais energia infor- clientes

mações
PROCESSAMENTO
força de
trabalho e
bens de capital
informações
em feedback
produtos com saídas agregação de

valor agregado indesejadas valor público
58

Sistema Integrado de Gestão

DiretrizesePolíticas
Qualidade,MA,SST
ProgramadeGestão EducaçãoeTreinamento Sistemadegestão

(indicadores,planejamento
análisecrítica,melhoriacontínua)
Monitoramento FormalizaçãodosProcessos
(indicadoresdeQ,deMAedeSST) (procedimentos,
registroscontratuaiselegais)
59
Organização do SIG
• Comitê diretor (diretoria e representantes
de Q, MA e SST): define diretrizes,
políticas e recursos; faz análise crítica
• Comitê executivo (representantes Q, MA e
SST e gerentes): elabora sistema e plano
de gestão; propõe aplicação dos
recursos; faz análise crítica.
• Grupos de trabalho (líder do processo e
equipe): executam os processos e
propõem melhorias
60

Avaliação de custos
• É uma comparação entre os efeitos
esperados de uma decisão ou evento
e seus efeitos num outro cenário,
usado como referência.
• O resultado da comparação varia
conforme o observador ...
• ...e depende das convenções
adotadas.
61
Competências necessárias
• Conhecimentos em Ecologia...
• ...e em Tecnologias ambientais
• Capacidade de negociação com a
vizinhança, com o poder público,
com fornecedores e com clientes
• Visão integrada do ciclo do produto
• Responsabilidade e interesse
62

Treinamento (níveis)
• Sensibilização
• Educação ambiental
• Introdução às Normas
• Sistema e plano de gestão integrada
• Inovações tecnológicas
63
6. Avaliação e controle de
riscos e acidentes de
trabalho
64

• Convenções da OIT (âmbito

internacional)
• Normas regulamentadoras da CLT
(quadro jurídico)
• Normas gerenciais (OHSAS 18001,
SA 8000, AA 1000)
65
Acidente ampliado (Convenção 174 da OIT)

"todo evento inesperado, como uma
emissão, um incêndio ou uma explosão de
grande magnitude, no curso de uma
atividade dentro de uma instalação exposta
a riscos de acidentes maiores, envolvendo
uma ou mais substâncias perigosas e que
exponha os trabalhadores, a população ou o
meio ambiente a um risco de conseqüências
imediatas ou de médio e longo prazos"
66

Direitos dos trabalhadores

(Convenção 174 da OIT)
• estar informado dos riscos ligados às instalações
onde trabalhem;
• ser consultado na elaboração e ter acesso a
relatórios de segurança, planos e procedimentos
de emergência e relatórios de acidente;
• interromper a atividade onde, com base em seu
treinamento e experiência, considere ter razoável
justificativa para crer que haja risco iminente de
acidente maior;
• ser regularmente instruído e treinado para
prevenção e procedimentos de emergência em
acidentes ampliados.
67
As 29 normas regulamentadoras da CLT relativas a

Segurança e Medicina do Trabalho
– NR1: Disposições Gerais
– NR 5: CIPA
– NR6: EPI
– NR7: PCMSO (Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional)
– NR 15: Atividades e Operações insalubres
– NR 16: Atividades e Operações Perigosas
– NR 17: Ergonomia
68

Um código empresarial
voluntário internacional,
específico para o setor químico:
Atuação
Responsável
69
O Atuação Responsável brasileiro

• Doze Princípios diretivos
• Seis códigos de práticas gerenciais
– segurança de processos
– saúde e segurança do trabalhador
– transporte e distribuição
– diálogo com a comunidade e preparação para
atendimento a emergências
(continua)
70

Atuação Responsável brasileiro (continuação)
– gerenciamento do produto
– proteção ambiental
• Comissões de Lideranças
Empresariais
• Conselhos comunitários consultivos
• Avaliação do progresso
• Difusão para a cadeia produtiva
71
OHSAS 18001:1999
• Occupational, Health and Safety
Assessment Series
• Baseada sobretudo na norma inglesa
BS 8800:1996
• Compatível com as normas ISO 9000
e 14000
72

O que é a SA8000?
• Norma mundial para administrar, auditar e
certificar questões referentes ao ambiente
de trabalho, com o objetivo de garantir os
direitos dos trabalhadores.
• A norma SA 8000 se baseia na(s):
– Convenções da OIT
– Declaração Universal dos Direitos Humanos
– Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da
Criança
– Convenção das Nações Unidas para eliminar todas as
formas de discriminação contras as mulheres
– Leis locais
73
Assuntos abordados
• Trabalho Infantil • Discriminação
• Trabalho Forçado • Práticas Disciplinares
• Saúde e Segurança • Horários de Trabalho
• Remuneração
• Liberdade de
Associação e Direito à
Negociação Coletiva • Sistema de Gestão
74

A auditoria da norma
• Credenciamento de organismos
certificadores
• Concessão do certificado com o

cumprimento de todas os requisitos
• Contrato de 3 anos com visitas periódicas

a cada 6 meses
• Sistema “vivo” de monitoramento 75
Sistemas de Gestão SA8000

• Política de • Controle dos
Responsabilidade Fornecedores
Social
• Preocupações e Ação
• Análise Crítica pela Corretiva
Alta Administração
• Comunicação Externa
• Representantes da
SA8000 • Acesso para
verificação
• Planejamento e
Implementação • Registros 76

Norma AA 1000
• É um padrão de processo para a gestão da
contabilidade, auditoria e relato da
responsabilidade social corporativa
• Seu principal diferencial está na inclusão
das partes interessadas (stakeholders)
em todos os seus passos, visando dar
credibilidade à responsabilidade social
corporativa da organização que o adota.
77
Conceito de AccountAbility 1000

Ter accountability por alguma coisa é explicar ou
justificar os atos, omissões, riscos e dependências
pelos quais se é responsável, em relação às partes
interessadas (stakeholders). Exige-se ainda:
1. Transparência
• Fornecer informações às partes interessadas.
2. Pró-atividade
• Responsabilidade da organização pelos seus atos e omissões,
incluindo os processos de tomada de decisão
3. Conformidade
• Obrigação de estar em conformidade com os padrões consensados
(práticas, políticas, desempenho e relato)
78

Conjunto de Passos do Padrão Básico

Planejamento:
– P1 – Estabelecer procedimentos de engajamento e governança
– P2 – Identificar as partes interessadas
– P3 – Definir/revisar valores
Contabilidade:
– P4 – Identificar temas críticos
– P5 – Determinar o escopo do processo
– P6 – Identificar Indicadores
– P7 – Coletar informações
– P8 – Analisar informações, estabelecer metas e desenvolver o plano de melhoria
Auditoria e Relato:
– P9 – Preparar o relato
– P10 – Auditar o relato
– P11 – Comunicar o relato e obter retorno
Integração:
– P12 – Estabelecer e integrar sistemas 79

Gestão Ambiental Da Produçao

Uploaded by

Document Information

Original Title

Copyright

Available Formats

Share this document

Share or Embed Document

Sharing Options

Did you find this document useful?

Is this content inappropriate?

Copyright:

Available Formats

Gestão Ambiental Da Produçao

Uploaded by

Copyright:

Available Formats

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof.

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof. Rogerio Valle

PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 1

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof. Rogerio Valle

1970 1980 1990 2000

Auditoria Protocolo ISO 9.000 SA 8000

Fonte: Modificado a partir de XAVIER (2001)

PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 2

Contraste entre visões

JENKIS, R.. Corporate codes of conduct: self regulation in a global economy.

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof. Rogerio Valle

• baixo custo do trabalho

PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 3

Tendências no primeiro mundo

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof. Rogerio Valle

Alternativa para o Brasil

PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 4

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof. Rogerio Valle

Setores com maior poluição

PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 5

Estratégia ambiental: benefícios

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof. Rogerio Valle

Ø Normas Empresariais (Padrões Internos de

PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 6

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof. Rogerio Valle

PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 7

§Lei nº 4.771, de 15.09.1965 (Código Florestal);

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof. Rogerio Valle

PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 8

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof. Rogerio Valle

DIRETRIZES / FEEMA (RJ)

PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 9

PNMA – POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE

LEI N° 6.938, de 31 de agosto de 1981

Artigo 2° - Parágrafo X – “educação ambiental

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof. Rogerio Valle

PNEA – POL NAC DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

“O Programa Nacional de Educação

PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 10

3. As normas ISO 14 000

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof. Rogerio Valle

Avaliação da organização Avaliação do produto

PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 11

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof. Rogerio Valle

PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 12

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof. Rogerio Valle

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

• Não estabelece requisitos absolutos para o desempenho

• Estabelece o compromisso com a melhoria contínua.

PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 13

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

• As diretrizes são de aplicação voluntária e constituem uma

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof. Rogerio Valle

PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 14

• Elaboração do plano de gestão (cujo objetivo é o

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof. Rogerio Valle

• DESCARGAS DE EFLUENTES LÍQUIDOS

• USO DO SOLO, ÁGUA, COMBUSTÍVEIS, MATÉRIAS PRIMAS

DESCRIÇÃO, • IMPACTOS SOBRE A COMUNIDADE

PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com 15

Implementando o SGA - documentação

SAGE/COPPE - Lab. Sistemas Avançados em Gestão da Produção- prof. Rogerio Valle