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Sistemas Ferroviários
Curso de Engenharia Civil
2019.1
CENTRO UNIVERSITÁRIO DOM BOSCO
Pavimento Ferroviário
Superestrutura
Infraestrutura
2
CENTRO UNIVERSITÁRIO DOM BOSCO
Assim, o módulo de via é determinado através de uma prova de carga estática sobre
a linha ferroviária para obtenção das variáveis da expressão supracitada (MUNIZ
2005).
CENTRO UNIVERSITÁRIO DOM BOSCO
DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
FERROVIÁRIO
PAVIMENTO FERROVIÁRIO
Função estrutural
10
Lastro Sublastro
Terraplenagem
Valetas
Proteção de
Sublastro Corte
Ponte
CENTRO UNIVERSITÁRIO DOM BOSCO
Método Empírico
Método Empírico – Mecanicista
CENTRO UNIVERSITÁRIO DOM BOSCO
CBR
“O ensaio de CBR consiste na determinação da relação entre a
pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão
num corpo de prova de solo e a pressão necessária para produzir a
mesma penetração numa brita padronizada” (DNIT, 2006, p.41)
MÓDULO DE RESILIÊNCIA
O que é Módulo de Resiliencia dos solos?
15
Significado e uso
CILINDRO DE
PRESSÃO
AR COMPRIMIDO
CÉLULA TRIAXIAL
h
15 30
10 20
7.5 15
LVDT 5 10
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Ensaio para obtenção do Módulo de Resiliência
• Ensaio triaxial de carga repetida
Fotografia 1 - Equipamento triaxial de carga repetida
AR
COMPRIMIDO
REGULADOR DE PRESSÃO
PARA APLICAÇÃO DA TENSÃO AR
DESVIO COMPRIMIDO
1
REGULADOR DE PRESSÃO
PARA APLICAÇÃO DA TENSÃO
CONFINANTE
1 CILINDRO DE PRESSÃO
2 CÂMARA TRIAXIAL
18
Módulo de resiliência de solos e britas
Vianna (2002)
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M R = σd / ε 1
ε1 = Δh/ ho Deformação Resiliente
21
CARACTERÍSTICAS RESILIENTES DOS SOLOS
MR K1K3 2 MR K1Kd 2
log MR K2 0 log MR K2 0
10.000 10.000
1.000 1.000
K2
K1 1 K1 1
100 100 K2
10 10
log 3
0.01 0.1 1.0 10 100
log d
0.01 0.1 1.0 10 100
MÓDULO RESILIENTE MODELO COMBINADO
MR 446,5 3 d 0,086
0, 262
• R2 = 0,885
• MR em MPa
• AASHTO (1962):
Mr(psi) = 1500 x CBR ou Mr (MPa) = 10,34 x CBR
24
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Região da Coleta
26
Fonte: Imagens do Banco de Dados do Google Earth
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02 amostras indeformadas em
blocos com dimensões de 30
cmx 30cm x 30 cm e 01 amostra
deformada de 40 kg;
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• Limites de Atterberg
LIMITES DE ATTERBERG AMOSTRA 01 AMOSTRA 02 AMOSTRA 03
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• Compactação
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO AMOSTRA 01 AMOSTRA 02 AMOSTRA 03
Umidade Ótima (%) 11,0 13,0 13,9
Densidade Máxima (g/cm²) 1,71 1,82 1,96
CBR
Figura 36 - CBR x Umidade - Amostra 01
50,0
45,0
40,0
35,0
CBR (%)
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
UMIDADE (%)
30
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25,0
20,0
CBR (%)
15,0
10,0
5,0
0,0
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
UMIDADE (%)
35,0
30,0
CBR (%)
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
UMIDADE (%) 31
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 39 - Resultado de ensaio de MR em função da tensão desvio e tensão confinante para a amostra 01
1000 1000
y = 393,91x-0,018
y= 594,48x0,13 R² = 0,0061
100 100
0,01 0,1 1 0,010 0,100 1,000
Tensão Confinante (MPa) Tensão Desvio (MPa)
Figura 40 - Resultado de ensaio de MR em função da tensão desvio e tensão confinante para a amostra 02
1000 1000
y = 463,9x0,2502
R² = 0,4717
y= 882,06x0,4227 Módulo Resiliente (MPa)
Módulo Resiliente (MPa)
R² = 0,8887
100 100
0,01 0,1 1 0,010 0,100 1,000
Tensão Desvio (MPa)
Tensão Confinante (MPa)
35
CENTRO UNIVERSITÁRIO DOM BOSCO
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 41 - Resultado de ensaio de MR em função da tensão desvio e tensão confinante para a amostra 03
1000 1000
y = 368,98x0,0053
y = 596,77x0,1724 R² = 0,0004
100 100
0,01 0,1 1 0,010 0,100 1,000
Tensão Confinante (MPa)
Tensão Desvio (MPa)
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
1,5 1,37
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40
EXISTE RELAÇÃO ENTRE O MR=100XCBR E O GG?
X σ σ² X σ σ²
Nota 01: Os valores aberrantes verificados nos ensaios não foram descartados tendo em vista que após
uma investigação detalhada verificou-se que tais valores foram ocasionados em virtude das condições
41
locais do solo.
10. RESULTADOS E DISCUSSÕES
TR E C H O 0 1 - AN ÁL I S E C O M P AR ATI V A - M Ó D U LO D E R E S I L I Ê N C I A C B R X G E O G AU G E
7000 7000
6000 6000
5000 5000
4000 4000
3000 3000
2000 2000
1000 1000
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
TR E C H O 0 2 - AN ÁL I S E C O M P AR ATI V A - M Ó D U LO D E R E S I L I Ê N C I A C B R X G E O G AU G E
8000 7000
7000 6000
6000
5000
5000
4000
4000
3000
3000
2000
2000
1000 1000
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 42
21
1400
Geogauge (kgf/cm²)
1200
1000 1006,9
800
0
0,0 500,0 1000,0 1500,0 2000,0 2500,0 3000,0 3500,0 4000,0 4500,0 5000,0 5500,0 6000,0 6500,0 7000,0
100 x CBR ( kgf/cm²)
1200
1000
800
600
400 y = 0,0076x + 873,46
200 R² = 0,0024
0
0,0 500,0 1000,0 1500,0 2000,0 2500,0 3000,0 3500,0 4000,0 4500,0 5000,0 5500,0 6000,0 6500,0 437000,0
100 x CBR ( kgf/cm²)
ANÁLISE DOS RESÍDUOS GERADOS
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 R-quadrado ajustado 0,104083315
-200
-400 Erro padrão 27,92848373
-600 Observações 31
Variável X 1
-800
0
R-quadrado ajustado 0,05007375
-200 0,0 2000,0 4000,0 6000,0 8000,0
-400 Erro padrão 29,4411572
-600
-800 Observações 21
Variável X 1 44
CONSIDERAÇÕES FINAIS
45
Dimensionamento de Ferrovias
MÉTODO EMPÍRICO
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
1. Premissas
2. Geometria
3. Via Permanente
4. Superestrutura
5. Esforços na Via
6. Tensões na Via
7. Critérios de Dimensionamento
8. Exemplo Prático
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
1. Premissas
• Matriz de Carga
• Material rodante
• Composição ferroviária
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
2. Geometria
• Bitola
• Entrevia
• Flecha
• Superelevação
• Simulação
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
2. Geometria
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
2. Geometria
a. Bitola
Bitola Ferrovia
1,60 RFFSA e EFC
1,435 Estrada de Ferro do Amapá
1,00 EFVM, Fepasa, EF Trombetas
0,762 RFFSA
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
2. Geometria
b. Entrevia
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
2. Geometria
d. Flecha
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
2. Geometria
e. Superelevação
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
2. Geometria
Perfil
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
2. Geometria
Perfil
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
3. Via Permanente
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
Existem diversos estudo para cálculo do contato roda- trilho.
Todavia o mais utilizado é a fórmula de Thomaz
e Hoersch adaptada da AREMA.
11.750P0,333
R 0,271.R 0,396
1 0
R Rr .Rh
1 R Rr
h
AAR
5,2.V
Cd 1
D
w
TALBOT
Cd 1 0,0062.V 8
RFFSA
V2
Cd 1
60.000
SCHRAMM
4,5.V 2 1,5.V 2
Cd 1
100.000 10.000.000
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
CLARK
19,5.V
Cd 1
D. u
w
THAMBIRATNAM
0,017.V
Cd 1
u
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
6. Tensões na Via
• Método de Winkler
• Método de Talbot
• Método de Zimmermann
• Método Britânico
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
5. Tensões na Via
• Método de Winkler
Em 1867 concluiu que a posição do carregamento que dá o
máximo momento fletor, é o carregamento alternado conforme
representado abaixo.
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
M máx 0,1875.P.Cd.a
Onde:
P = carga estática da roda
Cd = coeficiente dinâmico
a = distância de entre eixos dos dormentes
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
• Método de Talbot
d 4y
EI 4
u. y 0
dx
Onde:
E = módulo de elasticidade do trilho;
I = momento de inércia do trilho;
u = módulo de via;
y = deflexão da via.
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
A solução para a equação apresentada considerando a deflexão
do trilho y(x), a qualquer distância x, ao longo do trilho a partir
de um carregamento P, é definido através da equação
diferencial:
.e x cosx senx
P
y
Onde:
64.E.I.u
3 14
4
u
4.E.I
Derivando sucessivamente as equações, podemos obter:
Momento Fletor
dy 2
expx cosx senx
u
E.I 2 P.4
dx 64.E.I
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
Cisalhamento
dy 3 P
E.I 3 exp x cos x
dx 2
dy 4
exp x cosx senx uy
u
E.I 4 P.4
dx 64.E.I
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
Os pontos de máximo valor, ocorrem no ponto de aplicação da
carga, ou seja deslocamento x=0. Considerando essa premissa
temos que:
Deflexão máxima
Y P
64.E.I.u
1
3 4
0
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
M P 4 E.I
0 64.u
Cisalhamento máximo
P
S0
2
Máxima pressão contra o trilho
P P4 u
u.Y0
0 64.E.I
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
1
P
4 3
1
u Y .
64.E.I
0
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
• Método de Zimmermann
dy 4
E.I 4 P Q
dx
P b.C.y
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
Onde b é a largura da viga que está apoiada continuamente
sobre molas. Desta forma a equação diferencial resultante,
baseada na resistência dos materiais e das solicitações que
atuam num elemento de viga dx é:
dy 4
E.I 4 b.C.y 0
Onde: dx
E = módulo de elasticidade do trilho;
I = momento de inércia do trilho;
b = largura da viga;
C = coeficiente do lastro;
y = deflexão da via.
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
Considerando uma carga pontual Q, e integrando a equação
diferencial para obtenção dos valores de deflexão e do momento
fletor em qualquer ponto do trilho, temos:
Q 1 x L cos x x
y . e sen
2.b.C L L L
Q x x x
M L
.L.e cos sen
4 L L
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
Todavia:
4.E.I
L4
b.C
Onde:
L = comprimento elástico;
x = distância do ponto de aplicação da carga a algum
ponto considerado do trilho;
e = 2,7183 (exponencial).
Dimensionamento de Ferrovias
______________________________________________________
Para uma tensão P1 que atua em cada ponto do apoio obtém-se
a partir da hipótese de Winkler, temos a equação:
P C.y Q b.C x x x
4 e L
cos L sen
1
2.b E.I L
Coeficiente de Lastro
Infraestrutura
(kgf/cm3)