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Taís Soares
GUIA PRÁTICO
Um estudo sobre os pontos de contato no violino
[ 3]
Taís Chagas Soares - violinista
Mestrado Profissional em Ensino das Práticas Musicais
PROEMUS
Rio de Janeiro, 2016
[ 4]
[ 5]
Ficha catalográfica (opcional).
[ 6]
Agradecimentos
[ 7]
SUMÁRIO
Prefácio 7
Introdução 9
Os pontos de contato no violino 13
A opinião dos autores-violinistas 16
Exercícios 29
[ 8]
Prefácio
Carla Rincón
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INTRODUÇÃO
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dada apenas pelo sucesso das suas carreiras como violinistas, mas
principalmente por suas atuações na formação de instrumentistas de
reconhecimento internacional, demonstrando a eficácia de seus exercícios e
suas metodologias de ensino através de seus alunos. Estas metodologias,
elaboradas respectivamente na primeira e na segunda metade do século XX,
continuam a influenciar a formação de instrumentistas de cordas até a
atualidade.
Com a intenção de contribuir com a literatura pedagógica brasileira
para o ensino e interpretação no violino, a presente pesquisa visa a análise
comparativa de diferentes opiniões das “escolas” de violino, como também
uma simplificação da prática didática no tocante ao desenvolvimento da
técnica que fundamenta o bom desempenho do instrumentista baseado no
estudo dos pontos de contato. Assim, este livro é uma adaptação do artigo
final para obtenção do título de Mestre em Música na Universidade Federal
do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
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OS PONTOS DE CONTATO
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meio pelo qual nós devemos tentar alcançar algo mais do que uma perfeita,
na verdade uma inspirada, produção de som, em acordo com nossas
aspirações artísticas.
"Ainda que a faculdade da emoção seja mais valorizada do que
a do som perfeito, há certa conexão entre elas, na medida em
que a produção de som é capaz de influenciar a predisposição
interior do instrumentista ou em um sentido vivificante ou em
um sentido prosaico. Nossa habilidade de expressão é
estimulada através do som inspirador e através dele ela pode ser
guiada às alturas que de outra forma seriam inalcançáveis.
Dessa forma a produção de som constitui não só uma parte do
sistema técnico de sonoridade do tocar violino, mas, além disso,
ela é responsável pela tarefa importante de influenciar
positivamente a própria faculdade emocional artística. Esse
problema pode ser resolvido somente quando o violinista for
acostumado desde o início, através de instrução adequada, a
considerar o funcionamento livre e independente de ambos os
braços como somente um meio para o fim maior da produção de
som perfeita. Somente então ele irá ter êxito na interpretação de
uma composição musical de acordo com as intenções do autor e
em cumprir sua missão de intercessor entre criador e ouvinte
com total sucesso." (FLESCH, 1928).
Com isso, todavia, não pode ser dito que uma mecânica correta do
braço direito (do arco) irá também garantir resultados sonoros
correspondentes. Flesch afirma que, por vezes, apesar de princípios
fisiológicos incorretos, resultados de sonoridade que se assemelham à
perfeição podem ser alcançados. Em todo caso, ele fornece um exemplo
vivo para refutar a importância exagerada dos movimentos do braço do
arco:
“Um de nossos principais violinistas atualmente, Josef Szigeti,
pode servir como prova disso. Há um consenso geral de que o
seu uso do arco é baseado em princípios fundamentais obsoletos
e incorretos há muito destinados à pilha de lixo de métodos
descartados. Ao tocar com a metade inferior do arco, ele
aproxima tanto seu braço do corpo do violino que ele quase
poderia segurar aquele famoso livro com o qual nossos
professores costumavam nos torturar. Ao mesmo tempo, seu
pulso e antebraço formam o conhecido ângulo reto ao tocar
próximo ao talão do arco. Ainda assim sua produção de som
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ressalta que todos os três fatores são interdependentes, ou seja, caso ocorra
qualquer modificação em um dos fatores os demais necessitarão, em pelo
menos um deles, de uma adaptação correspondente. Considerando que o
arco mova-se paralelamente ao cavalete, as seguintes situações podem ser
previstas:
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Exemplo I
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CONCLUSÕES
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Exercícios
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Escolhemos o est do numero do R. Kreutzer por ser intit lado "padrão" para uma g ande par e dos professores de violino. Aqui vamos
t abalhar com 5 variações desse exercício para cada ponto de contato. O impor ante é manter o arco paralelo ao cavalete, priorizando a
qualidade do som e atentando para não sair do ponto de contato especificado.
ff
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Estudo no. 1
R.Kreutzer
Allegro moderato
œœœœœœœœœœœœœœœ œœœœœœœœœœœœœœœœ œœœœœœœœœœœœœœœœ
&c œ
4
œœ œ œ œ œœ œ
& œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œbœ œ œ œ œ œ œ œnœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
10
œœ œ œ
& œœœœœ œ œœœœœœœ œœœœœœœœœœœœœœœ œœœœœœœœœœœœœœœœ
13
œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœœ œ œ œœœ œ œ œ œœœ œ œ œ
& œœœœœ œœœœ œœœœ œœœ œœ œ
16 œ
œœœœ œœœœœœœ œœ œœœœœ œœœœœœœ œœ œ œœœœœœœœœœœ œœ
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19
œ#œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ #œ œ nœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
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21 œ # œ œ nœ œ œ œ œ œ#œ œ œ œ œ
œ œ nœ œœœ œ œœœœœœ
& œ œ œœœ œ œœœœ œ
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24 œ
& œœœœœœ œœœœœœ œœœ œ œœœœœœ œœœ œœœ
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œ œœœœœ œ œœ
Copyright © 2015 Taís Soares
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21
≥ 5 ≤ 4 3 2 1
&w w w w w w w w w w
p mp mf ff f
f
31
5
w≥ w≤ 4
w w 3
w w 2
w w 1
w w
&
p mp mf ff f
f
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Taís Soares
Para o som ficar absolutamente uniforme o arco deve se manter no ponto de contato determinado sem oscilar
e a velocidade e pressão devem ser invariáveis.
TA 5 q = 80 toda crina 4 q = 70 3 q = 70
4œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ
&4
p mf f
A.I.
7 2 q = 60 1 q = 40 5 q = 80 4 q = 70
œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ ˙ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
&
ff f p mf
13 3 q = 70 q = 80 2 q = 60 1 q = 40
& œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ ˙
f ff f
A.I.
19 5 q = 80 4 3
q = 70 q = 70
& œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
p mf A.I. f
25 2 q = 60 1 5 q = 80 4 q = 70
& œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ ˙
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
ff f p
mf
31 3 q = 70 2 q = 60 1 q = 40
&
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ ˙
f ff f
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q = 60 Taís Soares
- Usar todo o arco
- Manter o arco no ponto de contato 2
≤ 1 4 3 2 1
#4 ≥ ≥ ≤ simile
& 4 œ œœ˙ ˙ œ œœ˙
˙ ˙ œ œœ˙ ˙ ˙ ˙
mf
7 1 1 1
0
#
& œ œœ˙ ˙ ˙ œ œœ˙ ˙ ˙ œ œœ˙ ˙ ˙
˙ ˙
14 1 1
1
# œ œœ˙ ˙ œ œœ˙ ˙
& œ œœ˙ ˙ ˙ ˙ ˙
20 0 1 1
# œ œœ˙ ˙
& œ œœ˙ ˙ ˙ œ œœ˙ ˙ ˙ ˙
26 1
1
0
# ˙ œ œœ˙ ˙ ˙ œ œœ˙ ˙ ˙
& œ œœ˙
˙
32 1 œ œœ˙ 1 ˙ œ œœ˙ 1 ˙
#œ œœ˙ ˙ ˙ ˙ ˙
&
38 œ œœ˙ ˙ ˙ œ œœ˙ ˙ œ œœ˙ ˙
# ˙ ˙
&
corda A
4 4 4 3
44 0 1
#œ œœ˙ ˙ ˙ œ œœ˙ ˙ ˙ œ œœ˙ 2 simile
˙ ˙
&
50 0
#œ œœ˙ ˙ ˙ œ œœ˙ ˙ œ œœ˙ ˙
& ˙ ˙
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2
corda D
56 4 4 3 2
1 simile
#
& œ œœ˙
˙ ˙ œ œœ˙ ˙ œ œœ˙ ˙
˙ ˙
62
0
#
& œ œœ˙ ˙ ˙ œ œœ˙ ˙ ˙ œ œœ˙ ˙ ˙
corda G
68 4 1 4 4 3 2 simile
#
& œ œœ˙ ˙ ˙ œ œœ˙ ˙ ˙ œ œœ˙ ˙ ˙
74
#
& œ œ ˙ œ œ œ ˙
œ ˙ ˙ ˙ ˙ œ œ œ ˙
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Mudança de cordas
1
# ≥
& œœœœœœœ œœœœœœœœ
œ œ œ œ œ
f œ œ œ œ
3
#œ œ œ œ
& œ œ œ œ œœœœœœœœ
œœœœœœœœ
6
# ≥3 3 3 3 3 3 3 3
& œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ
œ œ œ œ œ œœœœœœœœœœœœ
œ œ œ œ œ œ 3 3 3 3
f
9 3 3 3 3
#œ œ œ œ œ œ 3 3 3 3
& œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
œ œ œ œ œ œ œœœœœœœœœœœœ
3 3 3 3
12
# ≥
& œ œ œ œ œ œ œ œ œœœœœœœœœœœœœœœœ
œ œ œ œ œ œ œ œ
f
14
# œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
& œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
16
#
& œœœœœœœœœœœœœœœœ œœœœœœœœœœœœœœœœ
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### œ œ œ ≤
& œ œ w
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TA q=80 q=60
5 4 3
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
& ™™ ™™ ™™ ™™ ™™
p sem vibrato com vibrato mp sem vibrato com vibrato f sem vibrato
6 2 5 q=80
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
& ™™ ™™ ™™ ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™
ff sem vibrato com vibrato p sem vibrato com vibrato
com vibrato
11 4 3 q=60 2
& ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™ ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™ ™™ œ œ œ œ
mp sem vibrato com vibrato f ff sem vibrato
sem vibrato com vibrato
16 5 q=80 4
& œ œ œ œ ™™ ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™ ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™
com vibrato p sem vibrato com vibrato mp sem vibrato com vibrato
21 3 q=60 2 5 q=80
& ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™ ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™ ™™ œ œ œ œ
f sem vibrato com vibrato ff sem vibrato com vibrato p sem vibrato
26 4 3 q=60
& œ œ œ œ ™™ ™™ ™™ ™™
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
com vibrato mp sem vibrato com vibrato f sem vibrato
30 2
& œ ™™ ™™
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
com vibrato ff sem vibrato com vibrato
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4
&4 œ
œ œ œ
mp Arcadas inteiras no ponto de contato 5. Muito rápido e leve. (repita muitas vezes)
2 q = 80
& œ
œ œ œ ™™
mf Arcadas inteiras no ponto de contato 4. Ligeiramente mais devagar e mais pesado. q = 75
& œ
œ œ œ ™™
f Arcadas inteiras no ponto de contato 3. Mais lento e mais pesado.
q = 70
˙ ˙ ˙ ˙ ™™
&
ff Arcadas inteiras no ponto de contato 2. Mais lento e mais pesado.
q = 56
w ™™
&
f Arcadas inteiras no ponto de contato 1. Muito lento e pesado. q = 40
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2. Permanecendo no ponto, e sem parar os golpes de arco, mude para o ponto de contato 4, e fique novamente ali até encontrar a combinação de velocidade e
pressão que faça a corda vibrar mais amplamente.
3. Faça o mesmo nos pontos de contato 3, 2 e 1, e depois 2, 3, 4 e 5 de novo. A velocidade vai ter de ser muito lenta no ponto de contato 1, e a pressão deve
ser muito pesada. Não pare os golpes enquanto for mudando de ponto de contato.
4. Repita o mesmo procedimento usando dez ou doze centímetros no meio do arco, e depois novamente perto do talão.
5. Repita o mesmo procedimento usando vinte e cinco centímetros de arco na metade superior, no meio e na metade inferior.
Toque as notas em cada corda nas posições graves, médias e agudas. Nas posições agudas, junte os pontos de contato para mais perto do cavalete.
Também toque em corda dupla.
Rápido e leve Ligeiramente mais lento e pesado Mais lento e pesado
& ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™ ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™ ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™
mp Ponto de contato 5 mf Ponto de contato 4 f Ponto de contato 3
Mais lento e mais pesado Muito lento e pesado Mais rápido e leve
& ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™ ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™ ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™
ff ponto de contato 2 f Ponto de contato 1 ff Ponto de contato 2
Mais rápido e mais leve Mais rápido e mais leve Rápido e leve
& ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™ ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™ ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™
f Ponto de contato 3 mf Ponto de contato 4 mp Ponto de contato 5
& ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™ ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™ ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™
Ponto de contato 5, arcadas curtas Repita muitas vezes, gradualmente usando Arcos inteiros
no meio do arco cada vez mais arco
& ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™ ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™ ™™ œ œ œ œ œ œ œ œ ™™
Repita muitas vezes, gradualmente usando Golpes de arco curtos no meio Sem parar os golpes curtos, mudar para
cada vez menos arco do arco o ponto de contato 4 e repetir
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Na medida que os arcos ficarem mais longos, você pode chegar num estágio em que a arcada parece esquisita e o3som fica
desigual. Relaxe quaisquer partes do braço, mãos ou dedos que ofereçam resistência que interfiram com um movimento de
braço fluente. Toque as notas em cada corda nas posições grave, média e aguda. Nas posições agudas, junte os pontos de
contato para mais perto do cavalet.Toque também cordas duplas.
Arco para baixo Talão = ponto de contato 5, meio = ponto de contato 1, ponta = ponto de contato 5.
Arco para cima Ponta = ponto de contato 5, meio = ponto de contato 1, talão = ponto de contato 5.
5, 1 = pontos de contato
"out" "in" ("in") "out"
w≥ ≤w
& ™™ ™™
5 1 5
1. Coloque o arco no ponto de contato 5, no talão. O arco deve estar com o ângulo “para fora” (Fig. 28a).
Enquanto toca do talão para o meio do arco, passe para o cavalete (Fig. 28b). Não tente mudar o ponto de contato –
deixe o arco escorregar por causa do ângulo em relação ao cavalete.
2. Quando chegar ao cavalete no meio do arco, faça um ângulo de arco “para dentro” (Fig. 28c) sem parar o arco,
e continue o arco para baixo enquanto deixa escorregar o arco de volta ao ponto de contato 5 (Fig. 28d).
3. Depois de chegar de volta ao espelho, no fim do arco para baixo, mantenha o arco com ângulo “para dentro”
(Fig. 28d). Depois toque da ponta até o meio do arco, deixando o arco escorregar em direção ao espelho (Fig. 28c).
4. Quando chegar ao cavalete no meio do arco, faça um ângulo de arco “para fora” (Fig. 28b) sem parar o arco
e continue o arco para cima enquanto escorrega de volta para o ponto de contato 5 novamente (Fig. 28a).
O padrão de velocidade dos arcos para cima e para baixo é rápido-lento-rápido, e o padrão de pressão é
leve-pesado-leve.
Incline mais o arco no ponto de contato 5 e toque com a crina achatada no ponto de contato 2-1.
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Guia Prático: um estudo sobre os pontos de contato no violino - Taís Soares
Taís Soares
O jeito mais eficiente de conseguirmos uma produção de som de qualidade é experimentar as diferentes distâncias a partir do cavalete
sentindo as diferenças de velocidade e peso mais apropriadas a cada ponto de contato.1
EXERCÍCIO 1
Vamos aqui utilizar de um dos exemplos de estudo propostos pelo Simon Fischer: imagine que seja possível medir exatamente a veloci-
dade e a pressão, usando uma escala de 1 a 9:
1 = Arco muito lento, ou muito leve
9 = Arco muito rápido, ou muito pesado
Imagine que a vibração de corda mais ampla possível seja 10. Em cada ponto de contato, você pode expressar o equilíbrio ideal entre
velocidade e pressão como se segue:
Ponto de contato 5 - Velocidade: 9 + Pressão: 1 = 10
Ponto de contato 4 - Velocidade: 7 + Pressão: 3 = 10
Ponto de contato 3 - Velocidade: 5 + Pressão: 5 = 10
Ponto de contato 2 - Velocidade: 3 + Pressão: 7 = 10
Ponto de contato 1 - Velocidade: 1 + Pressão: 9 = 10
A partir dessa lógica musical e matemática, faremos os exercícios abaixo de forma gradativa de tempo por compasso começando pela
corda sol. Focar a atenção para a varição de velocidade e de pressão do arco a cada compasso. Usar sempre TODO O ARCO e priorizar a
boa qualidade de produção do som.
q = 55
8≥ 7 ≤ 6≥ 5≤ 4 3 ≤ 2≥ 1 ≤ 8
&4 4 4 4 4 4 4 4 4
w w w ˙™ w ˙ w œ w ˙™ ˙ œ
P1 P1 P2 P2 P3 P3 P4 P5
≥
8 7 ≤ 6≥ 5≤ 4≥ 3 ≤ 2≥ 1 ≤8
&4 w w 4w ˙™ 4 w ˙ 4w œ4w 4 ˙™ 4 ˙ 4 œ 4
≥ ≥ ≥
8w w 7 ≤w 6
˙™ 4 w
≤
˙ 45 w
≥
œ 44 w 3 ≤˙™ 2 ˙ 1 ≤œ 8
&4 4 4 4 4 4
≥ ≤ ≥
8w w 7w ˙™ 6 w ˙ 5 ≤w œ 4 w≥ 3 ≤˙™ 2 ≥˙ 1 ≤œ 4
&4 4 4 4 4 4 4 4 4
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EXERCÍCIO 2
2
Neste exercício faremos uma progressão de quantidade de notas por arco mantendo o foco no controle da velocidade do arco:
começaremos no ponto de contato 5 com duas semínimas por arco, usando uma velocidade rápida, e chegaremos progressivamente até o
ponto de contato 1. Quanto mais notas formos acrescentando, menos velocidade do arco usaremos e mais perto do cavelete iremos nos
aproximar.
q = 50-55
T.A.
4 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
&4 œ œ œ
œ
œ
œ
œ
œ
œ
œ
P5
todo arco sempre
œ œ œ œ œ œ 3
& œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ 4
P1
EXERCÍCIO 3
Para o controle do arco com mudanças bruscas de ponto de contato, faremos estes exercícios de mudança de velocidade proporcional
à figura rítmica: maior velocidade de arco onde estiver menor tempo de duração da nota.
segue 2 3
T.A. T.A. 1
≥ ≤
& œ œ œ œ œ œ #œ
œ œ œ œ œ œ œ œ
P1 P3 segue
[ 45 ]
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&4 J J J J
P2 P4 P2 P4 segue
2 3
T.A. T.A. segue 1
≥œ #œ œ œ≤ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ w
0 0
&
P3 P5 segue
[ 46 ]
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Símbolos
P1 - ponto de contato 1 T.A. - todo arco
P2 - ponto de contato2 M.S. - metade superior do arco
P3 - ponto de contato 3 M.I. - metade inferior do arco
P4 - ponto de contato 4
P5 - ponto de contato 5
1) &c w w w w
f w w w w w w 4
etc
P1
2) &
w w w w w w w w w w etc
p 4
P2
3) & w w w w w w
w w w w 4
etc
p f p f p
P3 P1 P1 P3 segue
4) &
w w w w w w w w etc
w w 4 f
f p f p
P1 P3 P3 P1 segue
≥ ≤
5) &
˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ etc
4
f
P2
≥ ≤
6) &
˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙
4 etc
p
P3
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7) &
˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ etc
p
˙ ˙ p 4 p
f f
P4 P2 P2 P4 segue
8) &
˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙
f
˙ ˙ p f
etc
p f
P2 P4 P4 P2 segue
9) & œ œ œ œ
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ etc
f
P3
10) & œ œ œ œ
p
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ etc
P5
11) & œ œ œ œ
œ œ œ œ œ œ œ œ fœ œ œ œ œ œ œ œ p
etc
p
P5 P3 P3 P5 segue
12) & œ œ œ œ
f
œ œ œ œ œ œ œ œ pœ œ œ œ œ œ œ œ f
etc
P3 P5 P5 P3 segue
˙ ˙ ˙ ˙ ˙
15) & ˙ ˙ ˙
p ˙ f p ˙ etc
f segue
P3 P1 P3
P1
˙ ˙ ˙ ˙ ˙
16) &
˙ ˙ ˙ ˙ ˙ etc
f p f p segue
P1 P2 P1 P2
[ 48 ]
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I II
4 œ
III II œ œ III œ œ 3
IV 2 3 3 2 œ
œ œ IV œ œ
17) & 1
œ œ 1 œ œ œ
œ œ œ œ œ
f P2 P1 P1 P2 segue
œ œ œ “”
œ œ œ œ œ œ œ
œ œ œ œ œ
&
œ œ œ œ œ w
œ œ œ œ
œ œ œ œ
18) & œ œ œ œ
p œ œ œ œ etc
P3 P2 P2 P3 segue
œ œ œ œ
œ œ œ œ
19) & œ œ œ œ
œ f œ œ œ etc
p
P3 P1 P3 P1 segue
œ œ œ œ
œ œ œ œ
20) & œ œ œ œ
œ œ œ œ etc
f p f
22) &c w œJ ‰ œJ ‰ œJ ‰ œJ ‰ w
œJ ‰ œJ ‰ œJ ‰ œJ ‰ w
œJ ‰ œJ ‰ œJ ‰ œJ ‰ w œJ ‰ œJ ‰ œJ ‰ œJ ‰
etc
f
P1
[ 49 ]
Guia Prático: um estudo sobre os pontos de contato no violino - Taís Soares
4
IV - Exercícios com variação de arco
M.S.
œœœœœœœœœœœœœœœ œœœœœœœœœœœœœœœœ
25) & œ
f p f p
P3 P3 P5
T.A.
26) &
œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ- œ-
f p f p
P1 P2 P1 P2
P.S.: O movimento com pressão continuamente interrompida, característico do portato, requer maior proximidade ao cavalete durante o piano do
que nas notas longas sem interrupções.
Neste exercício, formado por uma combinação de arcos saltados rápidos e de arcos lançados rápidos e lentos, não é tão fácil de
encontrar o ponto de contato correto, porque a comparativamente caída violentado arco sobre a corda, nas semicolcheias e colcheias,
requer uma troca gradual do ponto de contato para mais perto do cavalete. Atenção para não descuidar do movimento horizontal do
arco em favor do movimento vertical do mesmo.
27) &
œ-. œ-. œ-. œ-. œ-. œ-. œ-. œ-. œ. œ. œ. œ. œ œ œ œ œ-. œ-. œ-. œ-. œ-. œ-. œ-. œ-. œ. œ. œ. œ. œ' œ' œ' œ'
' ' ' '
[ 50 ]
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1 1 II
1
28) & œœ œ œœ œ œœ œœ œœ œ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ
œ œ œ 3 3 3 etc
f III
P2
II
29)
œ œ œœ œ œ œœ œœ œœ œ œ œœ œ
& œ œœ œœ œœ œ œœ œœ œœ œ œ œ
œ œ œ œ œ œ etc
1 1 III
1
p
P3 -- P2 II
30) & œ œ œ œ œ œœ œœ œœ œ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ
œ œ œ œ œ 1 1
œ 1 III
etc
p f p f p
P3 P2 P3 segue
II
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31) & œ œœ œœ œœ œ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ
œ œ 1 1 1 III
etc
f p f p f
P2 P3 P2 segue
PS: Nos números 28 à 31, mesmo permanecendo os mesmo graus de dinâmica, é necessária a troca de ponto de contato porque o comprimento
da corda está sujeito a trocas contínuas. Aqui é necessário um controle visual exato.
1
##
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œ œ œ œ œ œ œ œ œœœœœœœœ
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1
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œœœœœœœœœœœœœœœœ
II
## 1
& # ˙œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
etc
III
[ 51 ]
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1
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1
## 1
II
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1
& # œw œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
III etc
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w 0
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w 1
w w
1
w w w
34) & w w w w w w
w w w w w w w w
w
w w w w w w w w etc
Nos trêmulos em corda dupla, a busca do ponto de contato correto é um verdadeiro problema que se pode somente ser resolvido em condições favoráveis
de temperatura e umidade do ar. Dada a rapidez do trêmulo e, consequentemente, das diferentes longitudes das cordas, não é apropriado falar de trocas
de ponto de contato devido às notas que formam o trêmulo. É necessário portanto escolher um ponto de contato médio de compromisso entre os que
requeririam uma ou oura nota.
IV
## œœœœœœœœœœœœœœœ œ œ œ œ œ œ œ œ
35) &# 1
œ œ œ œ œ œ œ œ
œw œ œ œ œ œ œ œ wœ œœœœœœœœœ1
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10
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1
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1
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3
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38) &
1
[ 52 ]
Guia Prático: um estudo sobre os pontos de contato no violino - Taís Soares
IV
4 3 3
1 3 3 3 1 3
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39) &# œw œ œ œ œ œ œ œ œ œwnœ œ #œ œ œ œ œ œ
1 1
3
3 2
3 3 2 3 3 2 3
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3 4 4 1 3
1 2 2
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3 1 2 3
1 1 1
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3
3
3
3
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1 4 3 3 3
1 1 3
1 3 3 3
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40) & œ œ œ nœ œ œ œ œ bœ œ œ nœ œ œ œ
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3
3 2
3 3 3 2
3 4 3 2 3 4 1
1
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2 2
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2
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3
1 1 2 3
1 1 1 3 2
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˙™ n˙ ™ ˙™
1 1
3 4
3 3 3 3 3 2 3 2 4
3 3 1 1
1 3 3 3
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œ œœ œœ œœ œ
41) & # c œwœ œ œ œwnœ œ œnœ œ#œ œ œ œ œwœ œ
[ 53 ]
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8
3 3
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& œw œ œ˙
2 2 3 3
2
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& œw w œ4
4 1 3 2 3 3 2 3
1 3 3 3 1 3 3 4
1 3 3
1
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3
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2 3 3 3
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2
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1
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4
4 1 3 3 3 3 3 3 2 3 4
1 3 1 3 2 3
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1
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43) &
[ 54 ]
Guia Prático: um estudo sobre os pontos de contato no violino - Taís Soares
9
4 3
3 2 1 3 3
n œ œ n œ œ nœ # œ # œ œ œ œ œ œ nœ œ œ œ œ n˙
1
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2 3
2 3
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& 4
2 3
1 3
1 1 3 2
1
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1
3 3 1
3 3 2 3 3 3
1 3 1 3 2
4 3 3
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1 3 4
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44) & w w w
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1
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2 4
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2 2
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3
1 2 3 2
1 3
1
1
œ#œ œnœ#œnœ#œ nœ œnœ œnœ œbœnœ
### 3 œ # œ œ n œ # œ œnœ œbœ ˙ ™
1
& 4 ˙™ n˙ ™ ˙™ b 83
P.S.: Nestes tipos de estudo, não há diferenças de posição final são obtidos, devido à vibração simultânea das cordas abertas .O ajuste quanto ao ponto de
contacto adequado para ambas as posições é difícil de encontrar. Em qualquer caso, o ponto de contacto é eficaz inconsider esta combinação como os mais úteis de
todos os estudos tonais.
[ 55 ]
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10
VII - Exercícios com acordes
T.A. œ œ œ
46)
3
& b8 ‰ œœ œ œœ œœ œ œ œœ œ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ 3
8
œ etc
f
P2
œ œ œ œ œ œ
47)
3
& b8 ‰ œ œœ œ œ œ œ œ œœ œ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œœ
œ nc
œ etc
p
segue
≥ ≥ ≥ ≥ b˙ ˙ b˙ b ˙ b˙˙
˙˙ ˙ b˙˙ ˙˙ b˙ ˙
˙ ˙˙˙ ˙ ˙˙ b˙˙ ˙
48) & c ˙˙˙ ˙ ˙˙˙ ˙ ˙˙ b˙˙ ˙˙ bb˙˙ ˙
˙ ˙ b ˙˙ ˙ b˙ b˙ ˙ b˙˙ b ˙˙ b˙ ˙
f 1 1
n˙ ˙ #˙˙ ˙˙ # ˙ #˙ #˙ ˙ ˙˙ ˙˙ w
˙˙ # ˙˙
& ##˙˙ #˙˙ #˙ # ˙˙ #˙ ˙ #˙˙˙
˙
#˙˙ ˙ ˙ w
w
w
n˙ ˙ ˙ ˙ ˙
1 1 3
Temos que estudar os acordes invertidos, em separado e por necessidades musicais, quando a linha melódica se encontra no baixo do
acorde, como as fugas de Bach para violino solo:
49)
œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ
& œ œ™ œ™ œ œ™ œ™ etc
p f p f p f p f
P3 P1 P3 P1 segue
[ 56 ]
Guia Prático: um estudo sobre os pontos de contato no violino - Taís Soares
11
T.A.
œ œ œ œ œ œ œ œ
50) & œœ œœ œ œ œœ œœ œœ œœ œ œ œœ œœ œœ œœ œ œ œœ œœ œœ œœ œ œ œœ œœ
etc
œ œ œ œ œ œ œ œ
51) & œ œœ œœ œœ œœ œ œ œœ œœ œœ œœ œ œ œœ œœ œœ œœ œ œ œœ œœ œœ œœ œ
etc
œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ
52) & œœ œœ œ œ œ œ œœ œ œ œœ
œ œ œ œ etc
œ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ
53) & œ œœ œœ œ œ œ œ œ œœ œœ œ
œ œ œ œ etc
œ œœ œ œ œœ œ œ œœ œ œ œœ œ
54) & œœ œ œœ œ œ œœ œ œœ œœ œ œœ œ œ œœ œ œœ œœ œ œœ œ œ œœ œ œœ œœ œ œœ œ œ œœ œ œœ
Os acordes de 4 sons, divididos dois a dois, são difíceis de realizar de maneira satisfatória pelo ponto de vista sonoro devido aos problemas adicionais de
mudanças de cordas. Com isso a escolha do ponto de contato precisa de observação constante. Eles pertencem ao mais valioso de todos os estudos de afinação.
Quanto mais brusco e menos controlada a troca do ponto de contato mais difícil será o cuidado com a sonoridade. O exercício seguinte, em forma de uma troca imediata
de arco do cavelete ao espelho, apresenta as maiores dificuldades para o violinista e constituiu o emsquema que pode ser aplicado a toos os exercícios precedentes.
55) &
œœœœœœœœœœœœœœœœ w œœœœœœœœœœœœœœœœ w etc
Usando todo arco sempre.
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