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Como Exportar

Japão

entre

Ministério das Relações Exteriores


Departamento de Promoção Comercial
Divisão de Informação Comercial
Como Exportar 1
Lista dos Países
Japão Sumário

INTRODUÇÃO ...................................................... 02 VI. ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO ............... 44


1. Canais de distribuição .................................... 44
MAPA ................................................................... 03 2.Promoção de vendas ....................................... 45
3.Práticas comerciais ......................................... 46
DADOS BÁSICOS . ................................................ 04
VII.RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS 52
I. ASPECTOS GERAIS ........................................ 05
1.Geografia ...................................................... 05 ANEXOS . ............................................................. 54
2.População, centros urbanos e nível de vida ........ 06
3. Transportes e comunicações ............................ 10 I. ENDEREÇOS ................................................... 54
4.Organização política e administrativa................. 11
1) Órgãos oficiais .............................................. 54
5. Organizações e acordos internacionais ............. 13
2) Principais empresas brasileiras ........................ 58
3) Câmaras de Comércio .................................... 58
II. ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS . .................. 14
4) Principais entidades de classes locais ............... 60
1. Conjuntura econômica e financeira ................... 14
5) Principais bancos ........................................... 63
2. Principais setores de atividade ......................... 15
6) Principais feiras e exposicões .......................... 65
3.Moeda e finanças ............................................ 19
7) Meios de comunicação ................................... 67
III.COMÉRCIO EXTERIOR . .................................. 22 8) Principais consultorias de “marketing” .............. 71
1. Evolução recente ........................................... 22 9) Aquisição de documentação ............................ 72
2.Direção do comércio exterior ............................ 22 10) Companhias de transporte com o Brasil .......... 72
3.Composição do comércio exterior...................... 25 11) Supervisão de embarques ............................. 74
12) Relação de zonas de acesso internacional
IV. RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS (“FAZ - Foreign Access Zones”) ........................... 74
BRASIL-JAPÃO .............................................. 27 13) Relação das Jurisdições Alfandegárias
1. Intercâmbio comercial bilateral ........................ 27 no Japão .......................................................... 74

SUMÁRIO
2.Composição do intercâmbio comercial bilateral ... 28
3.Investimentos japoneses no Brasil .................... 31 II. FRETES E COMUNICACÕES COM O BRASIL ..... 79
4.Linhas de crédito de bancos brasileiros .............. 32
5.Principais acordos econômicos com o Brasil ........ 33 III.INFORMAÇÕES SOBRE O SGP ........................ 80
IV. INFORMAÇÕES PRÁTICAS . ............................. 81
V. ACESSO AO MERCADO . .................................. 34
1. Sistema tarifário ............................................ 34 BIBLIOGRAFIA . .................................................. 84
2.Regulamentação de importação ........................ 36
3.Documentação e formalidades .......................... 41
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Introdução

Ator de primeira grandeza no cenário econômico in- O comércio exterior sempre foi um dos principais fato-
ternacional, o Japão protagonizou uma das mais fenomenais res de projeção econômica japonesa, inclusive pela dependên-
transformações econômicas na segunda metade do século XX. cia externa de recursos energéticos e alimentares. O volume
Em cerca de trinta anos, o Japão saltou de um país derrotado de exportações japonesas (que alcançou quase meio trilhão
militarmente, ocupado por uma potência estrangeira, exauri- de dólares no ano de 2003) é a base do superávit em con-
do economicamente e sem recursos naturais, para a segunda ta corrente e o maior responsável pela ansiada recuperação
maior economia do mundo. Boa parte desse processo deveu- econômica por que passa o país. O perfil de comércio externo
se à capacidade japonesa de desenvolver novas tecnologias, japonês é nitidamente marcado pela exportação de produtos
de poupar e de trabalhar com afinco em busca de sua recupe- de alto valor agregado, o que lhe garante boa fatia do valor
ração econômica. total de trocas no mundo. Pelos próprios rumos que tomou
Na esteira do fim da “bolha econômica” dos anos oiten- seu setor produtivo, o Japão é um dos maiores defensores do
ta, o Japão amargou cerca de uma década de recessão eco- sistema multilateral de comércio. Por outro lado, pratica uma
nômica, deflação e pessimismo por parte dos consumidores. política de restrições na área agrícola, em que se notabiliza
Hoje, apesar de todas as dificuldades passadas ao longo dos como um dos mercados mais fechados do mundo. Mais recen-
anos noventa, o Japão ainda é a segunda maior economia do temente, o país lançou-se em inéditas negociações de acor-
mundo, um dos países de mais alta renda per capta e de mais dos bilaterais de livre comércio – exercícios já concluídos com
alto índice de desenvolvimento humano. O país é um grande Cingapura e México e em curso com Coréia do Sul, Tailândia
comerciante externo (responsável por cerca de 6,5% do co- Filipinas e Malásia.
mércio mundial), o maior importador de alimentos, um dos A parceria econômica com o Japão continua sendo da
maiores investidores externos e doadores de assistência ao maior importância para o Brasil, muito embora tenha perdido
desenvolvimento no mundo. Com uma extraordinária capaci- parte considerável de seu dinamismo desde o fim da era dos
dade de consumo e concentrando algumas das maiores corpo- grandes projetos. Desde 2002, a China ultrapassou o Japão

INTRODUÇÃO
rações econômicas do planeta, o Japão é o motor econômico como maior destino das exportações brasileiras na Ásia. Na
da região asiática e comporta um dos mercados financeiros última década, o país passou do segundo para o oitavo lugar
mais importantes do mundo – que atualmente passa por refor- entre os maiores investidores no Brasil.
mas e reestruturação. O tamanho do mercado japonês, a complementaridade
Talvez a maior questão econômica enfrentada pelo Ja- de setores produtivos dos dois países, nosso perfil de expor-
pão na atualidade está no crescimento chinês, que ao mesmo tador global e o potencial da economia local faz do Japão um
tempo apresenta desafios e oportunidades para o setor econô- mercado “obrigatório” para qualquer estratégia de incremento
mico japonês. A despeito de sua participação econômica global dos índices de exportação brasileiros. Mercado extremamente
e de todos os fatores de influência recíproca entre os agentes exigente e rigoroso, o Japão é um desafio complexo, mas com-
econômicos japoneses e ocidentais, a forma como o Japão li- pensador, para o exportador brasileiro.
dará com a questão chinesa e os ajustes que deverá fazer para
se adaptar a essa nova realidade definirão o futuro imediato da
economia japonesa.
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MAPA
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Dados Básicos

Superfície: 377.887 Km2 Crescimento real do PIB (2003): 2,7%

População (est. dez/2003):127,7 milhões de habitantes PIB “per capita” (2003): US$ 36.958
Comércio exterior (2003):
Densidade demográfica: 338 hab/Km2 Exportações (FOB): US$ 470,5 bilhões
Importações (CIF): US$ 382,7 bilhões
População economicamente ativa (2003):
66,7 milhões de habitantes Intercâmbio comercial bilateral (2003):
Exportações brasileiras: US$ 2,31 bilhões
Principais cidades: Tóquio, Osaka, Yokohama, Nagóia, Sappo- Importações brasileiras: US$ 2,52 bilhões
ro e Quioto

Moeda: Iene

Cotação (taxa média, 2003):


115,93 ienes por dólar norte-americano

PIB (preços correntes, 2003): US$ 4,72 trilhões

DADOS BÁSICOS
Origem do PIB (2002):
Serviços: 20,8%
Indústria: 20,5%
Comércio varejista e atacadista: 13,7%
Bens imóveis: 13,7%
Construção: 6,9%
Financiamentos e seguros: 6,8%
Transportes e comunicações: 6,3%
Eletricidade, gás e fornecimento de água: 2,8%
Agropecuária, silvicultura e pesca: 1,3%
Mineração: 0,1%
Outros: 7,1%
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I - Aspectos Gerais

1.Geografia
Regiões geográficas
Localização e superfície
O território japonês é formado por quatro ilhas prin-
Com uma superfície de 377.887 km2, o Japão está si- cipais: Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu, uma série de
tuado no extremo leste do continente asiático. O país se se- cadeias de ilhas e cerca de 6.852 ilhas menores. Honshu re-
para da República Popular da China, a sudoeste, pelo mar da presenta mais de 60% da área total, onde estão localizadas as
China; da Rússia, Coréia do Norte e Coréia do Sul, a oeste, principais províncias. De uma ponta a outra, o país tem mais
pelo mar do Japão; e das ilhas russas de Sakhalin e Kurilas, a de 3.200 km de extensão. Hokkaido, no extremo norte, está a
norte e nordeste, respectivamente, pelo estreito de La Pérouse 300 km de distância do continente asiático, enquanto Kyushu,
(Soya), o mar de Okhotsk e o estreito de Nemuro. Toda a costa no extremo sul, dista do continente cerca de 100 km. Shikoku,
leste do Japão é banhada pelo Oceano Pacífico. a menor das quatro ilhas, situa-se entre Honshu e Kyushu.
O relevo japonês é bastante acidentado, com cerca de
Principais cidades
72,8% da superfície do país constituída por áreas montanho-
As principais cidades japonesas são: Tóquio (Capital), sas, em grande parte de origem vulcânica. O ponto mais alto
Yokohama, Osaka, Nagóia, Sapporo, Kobe, Quioto, Fukuoka e do Japão é o monte Fuji, com 3.776 metros.
Sendai.

ASPECTOS GERAIS
Clima
Algumas distâncias internas (km)
Tóquio As ilhas do Japão situam-se na zona temperada e na
Sapporo 1.171 extremidade nordeste da área das monções. O clima é, em
Yokohama 29 geral, moderado, embora varie de maneira considerável de
Nagóia 366
acordo com o lugar. A combinação de chuvas abundantes e um
Quioto 514
Osaka 556 clima temperado na maior parte do arquipélago produz ricas
Kobe 590 florestas e vegetação densa em toda a área rural.
Fukuoka 1.117
Gráfico a seguir.
Algumas distâncias internacionais (km)
Tóquio
Los Angeles 8.814
Rio de Janeiro 19.316
Pequim 2.090
Hong Kong 2.877
Moscou 7.504
Paris 9.982
Camberra 8.053

Fonte: Bureau de Estatísticas, Ministério da Administração Pública,


Interior, Correios e Telecomunicações do Japão
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Temperatura e precipitação média em diferentes regiões (média anual 1970/2001)

Estação Cidades
(Mês) Unid. Sapporo Sendai Tóquio Nagóia Osaka Fukuoka Naha

Inverno T (°C) -4,1 1,5 5,8 4,3 5,8 6,4 16,6


(Janeiro) P (mm) 111 33 49 43 44 72 115
Primavera T (°C) 6,7 10,1 14,4 14,1 14,8 14,8 21,3
(Abril) P (mm) 61 98 130 143 121 125 181
Verão T (°C) 20,5 22,1 25,4 26 27,2 26,9 28,5
(Julho) P (mm) 67 160 162 218 155 266 176
Outono T (°C) 11,3 14,8 18,2 17,6 18,7 18,7 24,9
(Outubro) P (mm) 124 99 163 17,6 109 81 163

Fonte: Agência Meteorológica do Japão


Obs.: T = Temperatura (unidade: °C)
P = Índice pluviométrico (unidade: mm)

ASPECTOS GERAIS
2. População, centros urbanos e nível de vida

População

Com população de 127,7 milhões de habitantes em


dezembro de 2003, o Japão é o nono mais populoso país do
mundo, depois da China, Índia, Estados Unidos, Indonésia,
Brasil, Paquistão, Rússia e Bangladesh. A densidade popula-
cional é de 342 pessoas por km2. O crescimento populacional
é de 1,32%. O índice de natalidade gira em torno de 9,3 e o de
mortalidade de 7,8 em cada 1.000 habitantes.
A expectativa de vida é das mais elevadas do mundo
para ambos os sexos, com 78,3 anos para os homens e 85,2
anos para as mulheres (dados de 2003). Pouco menos de 20%
da população japonesa tem mais de 65 anos.
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População por províncias


(outubro/2003, em milhares de habitantes)

Província População % Província População %

1 Hokkaido 5.659 4,43 25 Shiga 1.366 1,07


2 Aomori 1.462 1,15 26 Quioto 2.641 2,07
3 Iwate 1.402 1,10 27 Osaka 8.816 6,91
4 Miyagi 2.373 1,86 28 Hyogo 5.585 4,38
5 Akita 1.167 0,91 29 Nara 1.436 1,13
6 Yamagata 1.230 0,96 30 Wakayama 1.056 0,83
7 Fukushima 2.113 1,66 31 Tottori 611 0,48
8 Ibaraki 2.991 2,34 32 Shimane 753 0,59
9 Tochigi 2.011 1,58 33 Okayama 1.953 1,53
10 Gunma 2.034 1,59 34 Hiroshima 2.878 2,26
11 Saitama 7.029 5,51 35 Yamaguchi 1.512 1,18
12 Chiba 6.024 4,72 36 Tokushima 817 0,64
13 Tóquio 12.310 9,65 37 Kagawa 1.020 0,80
14 Kanagawa 8.687 6,81 38 Ehime 1.483 1,16
15 Niigata 2.460 1,93 39 Kochi 807 0,63
16 Toyama 1.117 0,88 40 Fukuoka 5.051 3,96
17 Ishikawa 1.180 0,92 41 Saga 872 0,68
18 Fukui 827 0,65 42 Nagasaki 1.501 1,18
19 Yamanashi 887 0,70 43 Kumamoto 1.855 1,45
20 Nagano 2.215 1,74 44 Oita 1.218 0,95
21 Gifu 2.111 1,65 45 Miyazaki 1.164 0,91
22 Shizuoka 3.793 2,97 46 Kagoshima 1.775 1,39
23 Aichi 7.158 5,61 47 Okinawa 1.349 1,06

ASPECTOS GERAIS
24 Mie 1.862 1,46
Japão 127.619 100,00
Fonte: Bureau de Estatísticas, Ministério da Administração Pública, Interior, Correios e
Telecomunicações do Japão

População total (2002)


Composição por principais faixas etárias

Composição por idade (%) Tx média Densidade


Ano População 0 a 14 15 a 64 acima de de Cresc. Cresc.
1.000 hab. anos anos 65 anos anual(%) anual(%)

1900 43.847 33,9 60,7 5,4 0,83 115


1950 84.115 35,4 59,6 4,9 —- 226
1960 94.302 30,2 64,1 5,7 0,92 253
1965 99.209 25,7 68,0 6,3 1,02 267
1970 104.665 24,0 68,9 7,1 1,08 281
1980 117.060 23,5 67,3 9,1 0,90 314
1990 123.611 18,2 69,5 12,0 0,42 332
1995 125.570 15,9 69,4 14,5 0,31 337
2000 126.926 14,6 67,9 17,3 0,19 340
2001 127.291 14,4 67,7 18,0 0,29 341
2002 127.435 14,2 67,3 18,5 0,11 342
Fonte:Bureau de Estatísticas, Ministério da Administração Pública, Interior, Correios e Telecomunicações do Japão
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População projetada (janeiro de 2002) Indicadores sócio-econômicos


Composição por idade (%) Tx média Densidade
Ano População 0 a 14 15 a 64 acima de de Cresc. Cresc. Principais indicadores sócio-econômicos
1.000 hab. anos anos 65 anos anual(%) anual(%) PIB (preços correntes, US$ trilhão, 2003) .........................4,72
Renda “per capita” (US$, 2003)................................... 36.958
2010 127.473 13,4 64,1 22,5 61.932 65.541 Automóveis de passageiros (2002)(*) ...........................86,4%
2020 124.107 12,2 60,0 27,8 59.766 64.341 Aparelhos de TV (2002)(*) ..........................................99,4%
2030 117.580 11,3 59,2 29,6 56.121 61.459
Aparelhos de Vídeo (2002)(*) ......................................81,4%
2040 109.338 11,0 55,8 33,2 51.851 57.487
Computadores (2002)(*) .............................................63,3%
2050 100.593 10,8 53,6 35,7 47.526 53.068
Fac-símile (2002)(*) ...................................................42,8%
Fonte: Bureau de Estatísticas, Ministério da Administração Pública, Telefones fixos (2002)(*).............................................96,3%
Interior, Correios e Telecomunicações do Japão
Geladeiras (2002)(*) ..................................................98,9%
Máquina de lavar roupas (2002)(*) ...............................99,6%
Aparelhos de ar condicionado (2002)(*) ........................88,8%
População dos centros urbanos
Taxa de crescimento populacional anual (2002) ..............0,11%
Taxa de natalidade por 1.000 hab. (2002) .......................... 9,2
O Japão é uma sociedade urbana industrializada, e mais
Taxa de mortalidade infantil por 1.000 hab. (2002) ................ 3
de três quartos dos povos vivem em áreas metropolitanas. So-
Taxa de mortalidade por 1.000 hab. (2002) ....................... 7,8
mente 6% da mão-de-obra estão voltadas para a agricultura. Número de estudantes universitários (2003) .............2.803.980

ASPECTOS GERAIS
A maior parte da população se concentra na costa do Pacífico
entre Honshu e norte de Kyushu. Fonte: Bureau de Estatísticas, Ministério da Administração Pública, Interior,
Correios e Telecomunicações do Japão
Obs.: * Índice de propagação dos produtos de bens duráveis em domicílios
População dos principais centros urbanos (%)

Cidade População Densidade populacional Salários


1.000 hab. (por km2)
Sapporo 1.822 1,626 Média mensal da renda de empregados regulares por segmento
Quioto 1.468 2,405 (US$) Atacado
Sendai 1.008 1,287 Trans- e Varejo,
Hote- Finanças Servi-
Osaka 2.599 11,743 Ano Indús- Cons-
Ser-
Manu- viços
portes e
laria e
Restau- e Segu- ços
Chiba 887 3,261 trias trução fatura Públi-
rantes Restau- ros
Kobe 1.493 2,716 rantes
Tóquio 8.135 13,093 1990 2.550 2.771 2.426 3.564 2.847 2.130 3.377 2.619
Hiroshima 1.126 1,518 1995 4.351 4.797 4.159 6.212 4.829 3.574 5.755 4.393
Yokohama 3.427 7,839 2000 3.693 4.231 3.776 5.613 3.785 2.848 5.066 3.748
Fukuoka 1.341 3,953
2002 3.096 3.352 3.200 4.892 3.160 2.330 4.230 3.176
Kawasaki 1.250 8,759
2003 3.355 3.588 3.536 5.313 3.320 2.579 4.554 3.407
Kitakyushu 1.011 2,089
Nagóia 2.172 6,652 Variação (%)
01/02 -2,9 -2,5 -1,2 0,4 -3,9 -5,0 -1,8 -3,0
Japão 127.619 337,717
02/03 -0,1 -0,4 2,3 0,4 -3,1 0,1 -0,2 -0,9
Fonte: Bureau de Estatísticas, Ministério da Administração Pública, Interior, Fonte: Ministério da Saúde, Trabalho e Bem Estar Social
Correios e Telecomunicações do Japão
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Força de trabalho Educação

Em 2003, a força de trabalho do Japão contava com A educação é gratuita e obrigatória para todas as crian-
um efetivo de 66,7 milhões de pessoas, 230 mil (0,3%) a me- ças entre as idades de seis a 15 anos. O sistema educacional
nos que no ano anterior, significando o quinto ano consecutivo está dividido em cinco estágios: o jardim-de-infância de um a
de declínio. A força de trabalho compõe-se de trabalhadores três anos, a escola primária de seis anos, o ginásio de 1º grau
tanto empregados como desempregados. O número de traba- de três anos, o colégio de 2º grau de três anos e a universida-
lhadores empregados foi de 63,2 milhões, 140 mil (0,2%) a de em geral de quatro anos. Existem também “universidades
menos que no ano anterior, resultando também no quinto ano juniores” (“junior college”), que oferecem cursos de dois ou
sucessivo de declínio. Por outro lado, o número de trabalha- três anos. Além disso, há ampla oferta de cursos de pós-gra-
dores desempregados diminuiu em 90 mil pessoas em compa- duação para estudos avançados.
ração com o ano anterior, para 3,5 milhões. Isso interrompe a A administração do sistema educacional do Japão é des-
tendência de crescimento apresentada nos últimos anos, mas centralizada e o papel do Ministério da Educação e Cultura,
permanece acima do patamar dos 3 milhões pelo quinto ano Esporte, Ciência e Tecnologia (MEXT) é, em geral, o de coor-
consecutivo. denador.
As tendências a longo prazo no setor industrial conti-
nuam inalteradas. Há um declínio do emprego no setor pri- Número de Escolas, Estudantes e Professores,
mário (agricultura, silvicultura e pesca) e no setor secundário Ano Fiscal 2003

ASPECTOS GERAIS
(mineração, construção e manufatura). Por outro lado, há um Escolas Estudantes Professores
rápido aumento no setor terciário (todos os demais setores, em Tempo
Integral
além daqueles acima mencionados). A distribuição da força
total de trabalho por setor econômico em 2003 foi a seguinte:
4,6% no setor primário, 28,3% no setor secundário, 66,1% no Jardins-de-infância 14.174 1.760.494 108.822

setor terciário. Escolas primárias 23.633 7.226.910 413.890


Escolas secundárias de 1º grau 11.134 3.748.319 252.050
Escolas secundárias de 2º grau 5.450 3.809.827 258.537
Força de trabalho (2000-2003, em milhares)
Escolas técnicas superiores 63 57.875 4.474

Força de Trabalho “Universidades juniores” (“junior college”) 525 250.062 13.534


Popula- Empre- Desem- Fora da Taxa de
Universidades 702 2.803.980 156.155
Ano ção com Total gado pregado Força de Desem-
+15 anos Trabalho prego % Escolas variadas 6.445 1.076.883 112.976
Total 24.319 11.746.946 797.726
2000 108.360 67.660 64.460 3.200 40.570 4,7
Fonte: Ministério da Educação e Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia
2001 108.860 67.520 64.120 3.400 41.250 5,0
2002 109.270 66.890 63.300 3.590 42.290 5,4
2003 109.620 66.660 63.160 3.500 42.850 5,3

Fonte: Ministério da Saúde, Trabalho e Bem Estar Social


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3. Transportes e comunicações Rede rodoviária

Transportes O transporte rodoviário aparece atualmente como prin-


cipal meio de transporte de cargas do país. Segundo dados de
A rede de transportes do Japão desenvolveu-se, grada- 2002 o Japão dispõe de um total de 1.171.647 quilômetros de
tivamente, em virtude do aumento da demanda gerada pelo
estradas, das quais 6.914 quilômetros de auto-estradas na-
crescimento econômico do país após a guerra.
cionais e 182.419 quilômetros de rodovias nacionais e pro-
vinciais. O índice de estradas pavimentadas chega a cifra dos
Volume de cargas transportadas (milhão de ton./km)
77,1%. No ano de 2002, o total de veículos registrados era de
Item 1990 1995 2000 2002 Var. % 76,89 milhões de unidades.
01/02
Ferrovias 27.196 25.101 22.136 (2) 22.147 -0,2 Rede ferroviária
Rodovias 274.244 294.648 313.118 ... ...
Cabotagem
(1)
233.950 229.411 233.027 (2) 228.112 -3,4 Com uma extensão de 27.400 km, a malha ferroviária
Aéreo se estende por todo território japonês, oferecendo um dos mais
Vôos Internos Regulares 635 762 906 * 820 0,4 confortáveis e eficientes transportes do mundo. As principais
Vôos Internacionais 4.386 5.629 7.228 * 7.158 14,1 cidades estão ligadas com trens modernos de alta velocidade

ASPECTOS GERAIS
(“shinkansen”, ou trem bala). Em 2002, foram transportados
8,6 bilhões de passageiros e 39 milhões de toneladas de car-
Transporte de passageiros (milhão de passageiros/km) ga.

Item 1990 1995 2000 2002 Var. %


Rede de hidrovias
01/02
Ferrovias 387.478 400.056 384.441 (2) 381.954 -0,9
Rodovias 853.060 917.419 951.251 ... ...
O Japão praticamente não possui vias fluviais de nave-
Aéreo gação, sendo inexpressivo seu aproveitamento para o trans-
Vôos Internos Regulares 51.623 65.012 79.698 * 83.825 2,9 porte.
Vôos Internacionais 47.310 72.296 97.873 * 85.791 6,1
Fonte: Ministério da Terra, Infra-estrutura e Transportes do Japão Transporte marítimo
Obs.: (1) Embarcação de aço e madeira
(2) Cálculo de valor numérico do Diretório Geral de Estatísticas
* Dados Preliminares
A maioria dos produtos comprados pelo Japão no exte-
rior chega ao país por via marítima. O Japão conta com vários
portos bem equipados e com facilidades para armazenagem de
cargas em geral. Destacam-se os portos de Chiba, Nagóia, Tó-
quio, Yokohama, Kawasaki, Komaki, Kobe e Osaka, todos com
excelente infra-estrutura, segurança e eficiência
Como Exportar 11

Japão Sumário

Existem 1.081 portos no Japão. Os nove principais e os do a 60 km de Tóquio.


respectivos volumes de cargas movimentadas (em mil tonela- O Japão mantêm atualmente acordos aéreos bilaterais
das) em 2001 foram: com 39 países, inclusive o Brasil. Operam no Japão atualmen-
te 66 companhias de navegação aéreas com vôos internacio-
Porto Volume Expor- Impor- Comércio Cabotagem nais, com 3.000 freqüências semanais, para todas as partes
Total tação tação Interno Ferry-boat do mundo.
1 Chiba 158.705 7.527 85.482 65.696 - Três companhias mantêm linhas diretas com o Brasil,
2 Nagóia 156.777 32.031 70.769 49.434 4.543 a saber, VARIG, em operação conjunta com a “All Nippon Ai-
3 Yokohama 115.689 28.064 43.213 44.412 - rways (ANA)”, e “Japan Airlines (JAL)”.
4 Kawasaki 94.135 4.481 51.158 35.262 3.235
5 Komaki 90.929 707 19.381 23.793 47.047 Comunicações
6 Mizushima 90.310 5.991 45.724 23.793 -
7 Osaka 89.757 8.916 24.636 38.595 35.062 Detentor de tecnologia de ponta e sede de algumas das
8 Kitakyushu 86.409 5.012 23.707 21.144 35.441 maiores indústrias na área de telecomunicações, o Japão con-
9 Tóquio 82.056 15.055 23.009 22.249 15.900 ta com uma das mais eficientes redes de telefonia, telecomu-
Fonte: Ministério da Terra, Infra-estrutura e Transportes nicações e transmissão de dados do mundo. As ligações tele-
fônicas ou fax para o Brasil são rápidas e fáceis. As chamadas
Em dezembro de 2002, a frota mercante japonesa era domésticas ou internacionais podem ser feitas com o uso do

ASPECTOS GERAIS
composta por 5.204 navios, que representavam 1.258 milhões cartão IC ou pré-pago. A rede de telefones públicos aceitam
de toneladas, segundo a “Japanese Shipowners Association” também moedas japonesas de 10 ienes ou 100 ienes.
(www.jsanet.or.jp/e/). Há uma série de operadoras de cartão pré-pago atuan-
te no mercado, inclusive empresas fundadas e operadas por
O tráfego marítimo entre o Brasil e o Japão é atendi- brasileiros.
do pela Conferência de Fretes Brasil/Extremo Oriente/Brasil, e O número de telefones celulares no Japão passa a casa
também pelos não conferenciados, que compreende os princi- dos 82 milhões de unidades.
pais portos brasileiros e japoneses. Os serviços postais são oferecidos pelo governo. O pra-
Principais portos em operação com o Brasil: Tóquio, zo médio de entrega de correspondência dentro do país é de
Yokohama e Kobe. dois dias e para o Brasil é de 7 a 10 dias.
Companhias com freqüências com o Brasil (Vide Anexo Informações sobre tarifas (Vide Anexo II, item 2).
I, item 10).
Informações sobre fretes (Vide Anexo II, item 1).
4. Organização política e administrativa
Transporte aéreo
Organização política
O Japão conta com grande número de aeroportos do-
tados de instalações para receber vôos internacionais. Os de O Japão é uma monarquia constitucional parlamentar
maior movimento são os de Narita e Kansai, equipados para inspirada no modelo inglês. Sua Constituição foi aprovada em
receberem cargas. O principal aeroporto, Narita, está localiza- 3 de novembro de 1946 e está em vigor desde 3 de maio de
Como Exportar 12

Japão Sumário

1947. De acordo com a mesma, o Imperador (“Tennô”) é o Posts and Telecommunications - MPHPT (Somusho)
símbolo do Estado e da unidade do povo japonês, não estando www.soumu.go.jp/english/index.html
investido de poderes de governo. Os poderes executivo, le-
gislativo e judiciário são representados respectivamente pelo • Ministério dos Negócios Estrangeiros
Gabinete, Dieta e Cortes de Justiça. Ministry of Foreign Affairs - MOFA (Gaimusho)
Vigora no país o pluripartidarismo, sendo os principais www.mofa.go.jp/index.html
partidos políticos:
- Partido Democrático Liberal (“Jiyu Minshutou”), LDP: • Ministério de Educação, Cultura, Esporte,
Liberal Democratic Party; Ciência e Tecnologia
- Partido Democrático Japonês (“Minshuto”), DPJ: De- Ministry of Education, Culture, Sports, Science and
mocratic Party of Japan and Club of Independents, Technology - MEXT (Monbukagakusho)
- New Koumeito (“Komeito”), NK: New Komeito; e www.mext.go.jp/english/index.htm
- Partido Comunista Japonês (“Nihon Kyosanto”), JCP:
Japanese Communist Party. • Ministério da Saúde, Trabalho e Bem Estar Social
Ministry of Health, Labour and Welfare - MHLW
Principais órgãos do Governo japonês: (Koseirodosho)
www.mhlw.go.jp/english/index.html
Ministérios relacionados ao Comércio Exterior:

ASPECTOS GERAIS
• Ministério da Terra, Infra-estrutura e Transpor
• Ministério das Finanças tes do Japão
Ministry of Finance - MOF (Zaimusho) Ministry of Land, Infrastructure and Transport -
www.mof.go.jp/english/index.htm MLIT (Kokudokotusho)
www.mlit.go.jp/english/index.html
• Ministério da Economia, Comércio e Indústria
Ministry of Economy, Trade and Industry - METI • Ministério do Meio-Ambiente
(Keizaisangyosho) Ministry of the Environment - MOE (Kankyosho)
www.meti.go.jp/english/index.html www.env.go.jp/en/index.html

• Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca • Ministério da Justiça


Ministry of Agriculture, Forestry and Fisheries - Ministry of Justice - MOJ (Homusho)
MAFF (Norinsuisansho) www.moj.go.jp/ENGLISH/preface.html
www.maff.go.jp/eindex.html
Outros órgãos na área econômica e comercial
Demais Ministérios:
• Japan Bank for International Cooperation (JBIC)
• Ministério de Administração Pública, Assuntos www.jbic.go.jp/english/index.php
Internos, Correios e Telecomunicações
Ministry of Public Management, Home Affairs, • Japan External Trade Organization (JETRO)
Como Exportar 13

Japão Sumário

www.jetro.go.jp/top/index.html • FMI
Fundo Monetário Internacional;
• Japan Patent Office (JPO)
www.jpo.go.jp/ • OECD
Organização para Cooperação e Desenvolvimento
• New Energy and Industrial Technology Econômico;
Development Organization (NEDO)
www.nedo.go.jp/english/index.html • OMC
Organização Mundial do Comércio;
• Nippon Export and Investment Insurance (NEXT)
http://nexi.go.jp/e/index.html • UNCTAD
Conferência das Nações Unidas para o Comércio
Organização administrativa e o Desenvolvimento;

O Japão é dividido em 11 regiões – Chugoku, Chubu, • UNIDO


Hokkaido, Hokuriku, Kansai, Kanto, Kyushu, Okinawa, Shinet- Organização das Nações Unidas para o
su, Shikoku e Tohoku – por sua vez subdivididas em 47 pro- Desenvolvimento Industrial.
víncias ou “prefeituras”. Essas províncias coordenam um total

ASPECTOS GERAIS
de 3.232 municipalidades.

5. Organizações e acordos internacionais

O Japão é membro da Organização das Nações Unidas


– ONU. Pertence também, entre outros, aos seguintes organis-
mos internacionais de caráter econômico ou financeiro:

• APEC
Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico;

• BIRD
Banco Internacional para Reconstrução e
Desenvolvimento (Banco Mundial);

• FAO
Organização das Nações Unidas para Alimentação
e a Agricultura;
Como Exportar 14

Japão Sumário

II - Economia, Moeda e Finanças


de capital que tem permitido a expansão dos investimentos
produtivos.
1. Conjuntura econômica e financeira
Outro fato de destaque da presente conjuntura econô-
mico-financeira japonesa é que, com variados graus de pro-

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS


O Japão é a segunda maior economia do mundo e com
gresso, estão em curso reformas econômicas estruturais con-
relevante importância nos cenários de comércio, economia e fi-
centradas nos seguintes tópicos: a) o saneamento do sistema
nanças mundiais. Não obstante, a economia japonesa continua
financeiro mediante a resolução do problema dos créditos não-
marcada pela persistência do fenômeno deflacionário, embora
recuperáveis; b) a privatização dos serviços postais; c) a priva-
em grau mais mitigado do que em anos anteriores. Desde me-
tização das empresas estatais de construção e administração
ados de 2003, vêm-se acumulando indícios de que a economia
de auto-estradas (“public highway corporations”); d) a refor-
japonesa estaria ingressando em novo ciclo de recuperação.
ma do sistema previdenciário; e) as iniciativas de reformas re-
Os mais recentes indicadores macroeconômicos e índices de
gulatórias em setores-chave da economia, a exemplo de certos
confiança do consumidor reforçam a percepção de que a pre-
segmentos de serviços, de logística, e do setor agrícola.
sente retomada dos níveis de crescimento econômico começa
a apresentar traços de maior sustentabilidade em relação aos
breves ciclos de expansão, seguidos de longos períodos de re-
cessão/deflação, que marcaram o comportamento da econo- a) Produto Interno Bruto - PIB
mia japonesa desde a primeira metade da década de 90. (1998-2003, Preços Correntes, US$ bilhão)
Para analistas e autoridades econômicas locais, a sus-
Setores 1998 1999 2000 2001 2002 * 2003
tentabilidade da recuperação econômica do país dependerá,
Agropecuária,
em última análise, de uma retomada consistente dos níveis
silvicultura e pesca 63,0 66,6 66,0 55,8 52,8
de demanda interna — o que terá que ocorrer sem grande Mineração 5,7 5,8 6,1 5,6 5,0
aumento dos gastos governamentais (particularmente em Indústria 866,7 974,4 1,040,3 865,8 816,4
grandes projetos de infra-estrutura), em vista das medidas de Construção 303,6 337,9 352,0 298,4 273,9
austeridade fiscal adotadas pelo governo para fazer frente à Eletricidade, gás
situação de desequilíbrio estrutural das contas públicas. Como e fornecimento
se recorda, a relação entre dívida pública e PIB no Japão é a de água 111,1 126,6 131,9 119,4 112,8
maior entre países desenvolvidos (cerca de 150%). Comércio varejista
e atacadista 591,1 641,7 650,2 570,0 546,5
O desempenho exportador segue fortemente depen-
Financiamentos
dente da demanda criada pelo mercado chinês, responsável
e seguros 224,5 265,3 288,8 273,3 270,9
por cerca de 80% do crescimento global das vendas exter-
Bens imóveis 489,7 571,8 615,6 554,5 545,8
nas japonesas em 2003, em termos de valor. A expectativa Transportes e
prevalecente é de que as exportações japonesas continuem comunicações 264,7 289,1 302,7 268,7 251,7
a apresentar bom desempenho mesmo num eventual cenário Serviços 764,0 884,3 962,7 854,4 826,2
de desaceleração da economia chinesa. A combinação entre o Outros 247,1 289,4 329,6 296,4 273,0
comportamento dinâmico do segmento exportador, o conse- TOTAL 3.931,2 4.452,9 4.745,9 4.162,3 3.975,0 4.719,5
qüente aumento dos lucros corporativos e a implementação de
Fonte: Bureau de Estatísticas, Ministério da Administração Pública, Interior,
políticas de racionalização de custos pelas grandes empresas, Correios e Telecomunicações do Japão
inclusive no que se refere ao saneamento de seus passivos Obs.: * Em 2003, o PIB japonês alcançou 547.132,7 bilhões de ienes (ou US$
4.719,5 bilhões), em preços correntes. O Governo japonês, entretanto, ainda não havia
financeiros, acabou contribuindo para a criação do excedente divulgado a compilação, por setores, até a data de elaboração deste documento.
Como Exportar 15

Japão Sumário

Durante o período de alto crescimento da economia ja- 2. Principais setores de atividade


ponesa na década de 60, a taxa de desemprego variou entre
1 e 2 pontos percentuais. Em 1990/91, a taxa voltou para um a) Agropecuária, silvicultura e pesca
patamar pouco acima de 2%. Após o estouro da bolha econô- O Japão tem atualmente a menor taxa de auto-suficiência

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS


mica no início da década de 90, a taxa de desemprego teve alimentar (em termos de calorias) entre os países industrializa-
consecutivos aumentos, partindo de 2,2%, em 1992, para al- dos. Nos últimos anos, essa taxa tem permanecido estável em
cançar 5,4%, em 2002. torno de 40%. Um dos principais motivos para a queda foi a
O crescimento da economia japonesa, principalmente, diminuição do consumo interno de arroz, devido à diversificação
no último trimestre de 2003, influenciou o mercado de traba- dos hábitos dietéticos dos japoneses. Outro importante fator foi
lho. Em 2003, a taxa recuou 0,1%, em comparação ao ano o aumento substancial da importação de produtos, de forma a
anterior, para 5,3%, No final daquele ano, havia 3,5 milhões suprir as necessidades alimentares locais.
de desempregados no Japão, ou 90 mil pessoas a menos do
que em 2002. Agropecuária

a) Taxa de Desemprego (1999-2003) O número de fazendas cultiváveis no Japão vem diminuin-


do desde 1960, quando o crescimento econômico do país atingia
1999 2000 2001 2002 2003 o seu ápice, Em 2002, havia 3,03 milhões de fazendas, metade
Taxa de desemprego do número de 1960 (6,06 milhões), Em termos de área, houve
(%) da Força de Trabalho 4,7 4,7 5,0 5,4 5,3 um decréscimo de cerca de 20% – de 6,09 milhões de hectares
Fonte: Bureau de Estatísticas, Ministério da Administração Pública, Interior, Correios e
em 1961, para 4,76 milhões. Em 2002, o setor empregou cerca
Telecomunicações do Japão de 3,75 milhões de pessoas, sendo que 55,4% desses trabalha-
dores tinham idade de 65 anos ou mais.
A economia japonesa vem sofrendo sucessivas quedas
Cereais em grãos
nos preços desde 1999. Analistas consideram que três fato-
res, inter-relacionados, são os motivos para o fenômeno da
Ano Área Produção Rendimento Importações Consumo
deflação. O primeiro fator é estrutural, no lado do fornecimen-
Fiscal Plantada (1000 ha) por hectare (1000 ton.) Doméstico
to (importações de produtos têxteis e de bens de consumo
(1000 ha) (ton.) (1000 ton.)
a baixos preços). Em segundo lugar, o custo mais baixo dos
bens que as empresas japonesas produzem na Ásia (China,
1999 1.788 9.175 5,13 806 9.905
inclusive) para posterior exportação ao Japão. E, finalmente, o
2000 1.770 9490 5,36 879 9.790
efeito das inovações na área de tecnologia da informação e a
arroz

2001 1.706 9.057 5,31 786 9.638


racionalização do sistema de distribuição.
2002 1.683 8.876 5,27 —- 9.563
2003 1.660 7.779 4,69 —- 9.321
b) Índice de Preços ao Consumidor (1999-2003)
1999 169 583 3,45 5.613 6.282
1999 2000 2001 2002 2003 2000 183 688 3,75 5.688 6.311
Variação anual do
trigo

índice de preços ao 2001 197 700 3,55 5.624 6.227


consumidor (%) -0,3 -0,7 -0,7 -0,9 -0,3 2002 206 827 4,00 —- 6.667
Fonte: Bureau de Estatísticas, Ministério da Administração Pública, Interior, Fonte: Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca
Correios e Telecomunicações do Japão
Como Exportar 16

Japão Sumário

Produção agrícola (mil toneladas) Produção de toras (em mil metros cúbicos)

Total por Espécie


1999 2000 2001 2002 2003

Total Madeira

Compensada
Vegetais e legumes

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS


Latifolhadas

Importada
Coníferas
Batata 2.963 2.898 2.959 3.074 2.929

Partícula
Nacional

Madeira

Madeira
Serrada
Soja 187 235 271 270 231

Ano
Pepino 766 767 736 729 683
Tomate 769 806 798 785 759 1999 37.380 17.600 14.017 3.583 13.246 156 4.198 19.780
Repolho 1.476 1.449 1.435 1.392 1.378 2000 36.262 17.034 13.070 3.327 12.798 138 4.098 19.229
Repolho chinês 1.079 1.036 1.038 1.005 965 2001 32.592 15.774 12.846 2.928 11.766 182 3.826 16.818
Cebola 1.205 1.247 1.259 1.274 1.162 2002 30.902 15.092 12.420 1.672 11.142 279 3.671 15.810
Alface 541 537 554 562 549 2003 30.516 15.171 12.605 2.566 10.643 314 3.764 13.528
Rabanete japonês 1.948 1.876 1.868 1.780 1.750 Fonte: Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca
Cenoura 677 682 691 644 653
Frutas Pesca
Laranja (“mikan”) 1.447 1.143 1.282 1.131 1.147
Maçã 928 800 931 926 842 Base da dieta local, o Japão retira do mar parte substan-
Uva 242 238 225 232 220 cial de suas necessidades alimentares. No entanto, a indústria
Pêra japonesa 390 393 368 376 332 pesqueira tem sofrido com problemas estruturais, disputas in-
ternacionais e a poluição das águas costeiras. Em 2003, o total
Fonte: Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca pescado atingiu cerca de 4,6 milhões de toneladas. O número
de trabalhadores no setor (243.330 em 2002) no ápice da pro-
Silvicultura dução em l953 chegou a totalizar 800.000 pessoas. O setor
pesqueiro, como todo o setor primário, sofre com o crescente
O Japão mantém cerca de 25 milhões de hectares em flores- envelhecimento da força de trabalho. Entre os trabalhadores
tas (cerca de 70% da área territorial japonesa). Embora haja do sexo masculino 39,3% tem idade de 60 anos ou mais.
abundância de recursos florestais, a indústria local vem sofren-
do com a baixa lucratividade do setor com a queda nos preços Produção pesqueira (mil toneladas)
de madeira serrada e o alto custo operacional japonês. Como
Espécies 2001 2002 * 2003
resultado, a produção doméstica de toras está estagnada. Em
Atum 288 278 261
2001, a produção de toras totalizou 16,76 milhões de metros Espadarte 21 22 21
cúbicos, apenas 30% do pico atingido de 52,74 milhões em Bonito 314 333 348
1967. Tubarão 25 28 30
Salmão/Truta 221 235 287
Sardinha 569 519 605
Camarão/Lagosta 27 27 26
Caranguejo/Siri 38 36 33
Eufausiáceos 50 41 51
Conchas 379 401 439
Como Exportar 17

Japão Sumário

Lulas 521 434 382 Equipamentos eletrônicos de


Algas marinhas 122 128 103 informação e comunicação 2.773 230.930 98.691
Outros peixes 2.178 1.952 2.097 Ferro e aço 4.589 209.087 87.487
Total 4.753 4.434 4.683 Bebidas, fumo e alimentos 4.866 109.170 84.806

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS


Fonte: Ministério de Agricultura, Florestas e Pesca Produtos plásticos (2) 16.809 417.945 76.833
Obs.: * Dados estimativos
Produtos de petróleo e carvão 1.048 25.135 76.418
Produtos de barro, pedras e cerâmicos 15.285 321.735 61.272
b) Indústria Indústrias de impressão e publicação 19.493 367.037 59.141
Polpa, papel e produtos de papel 8.439 224.874 57.074
Em 2002, o setor industrial representou cerca de 20,5% Metais não ferrosos 3.171 134.423 45.232
do PIB japonês. A indústria desempenha um importante papel Instrumentos de precisão e máquinas 4.622 154.713 28.330
no desenvolvimento da economia japonesa, embora o setor Produtos de borracha 3.673 122.183 23.063
Vestuário e outros produtos acabados
terciário de serviços venha tendo um peso cada vez maior. O
de tecidos e materiais semelhantes 18.011 305.373 21.156
setor sofre ainda com a crescente competição de seus vizinhos Madeira e produtos de madeira (3) 10.651 139.334 21.116
asiáticos e a perda de capacidade produtiva para o exterior. Produtos têxteis (4) 9.260 155.071 19.775
Por outro lado, continua como força-motriz do desenvolvimen- Móveis e acessórios 10.359 141.297 17.987
to japonês e sustentáculo das exportações que mantém a ba- Tanino de couro, produtos de couro
lança comercial japonesa rentável. e pele 2.882 36.729 4.373
Manufaturados variados 11.169 179.114 37.156
Em 2002, havia 290.848 empresas (com quatro ou
Total da indústria manufatureira 290.848 8.323.589 2.149.565
mais funcionários) e um total de 8,32 milhões de trabalha-
dores. A indústria foi responsável por um total de quase 270 Fonte: Ministério de Economia, Comércio e Indústria
trilhões de ienes (cerca de US$ 2,15 trilhões) em produtos Obs.: (1) estabelecimentos com quatro ou mais funcionários
manufaturados. (2) exclui móveis e placas de plástico etc. que estão incluídas em outra
classificação industrial
Número de estabelecimentos, empregados e valor de bens fabri- (3) exclui móveis
cados e expedidos pela indústria manufatureira (1) (2002) (4)exclui peças de vestuário e produtos acabados feitos de tecido e mate-
riais semelhantes
Valor de
Número Número produtos
de de manufa- c) Energia
Indústrias estabeleci- funcio- turados e
mentos nários expedidos O Japão depende historicamente de fontes externas de
energia. Atualmente, o país importa cerca de 80% das suas
(US$ milhão) necessidades de energia.
Equipamentos de transporte 12.266 853.472 383.026 No ano fiscal de 2000, o fornecimento de energia pri-
Máquinas em geral 34.424 941.689 203.312 mária totalizou 23.285 petajoules. Desse total, o petróleo re-
Produtos alimentícios 35.739 1.137.521 183.417 presentou 51,8%; o carvão, 17,9%; a nuclear, 12,4%; o gás
Produtos químicos e aliados 5.045 353.980 181.534 natural e o gás natural liqüefeito (LNG), 13,1%; a hidrelétrica,
Equip. e máquinas elétricos 13.471 600.328 141.952 3,4%; as novas alternativas que incluem energias eólica e so-
Peças e dispositivos eletrôn. 6.136 495.082 126.774 lar, 1,1%; e a geotérmica, 0,2%,
Produtos de metais fabricados 36.667 667.367 109.624
Como Exportar 18

Japão Sumário

Geração de energia elétrica por fontes de energia Origem dos fundos (%)
(milhão de kWh)
Governos Locais e Nacional 17,9 22,9 21,7 21,0 -1,8
1999 2000 2001 2002 Setor privado 82,0 77,0 77,9 78,6 2,4

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS


Hidrelétrica 95.577 96.817 93.872 91.801 Países estrangeiros 0,1 0,1 0,4 0,4 0,8
Termelétrica 650.448 669.177 658.475 706.482 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 1,5
Nuclear 316.616 322.050 319.859 295.095
Outros 3.489 3.456 3.684 3.789 Fonte: Bureau de Estatísticas, Ministério da Administração Pública, Interior, Correios e
Telecomunicações do Japão
Total 1.066.130 1.091.500 1.075.890 1.097.167
Obs.: A variação percentual foi mantida da comparação original em moeda local

Percentagem (%)
e) Comércio e Serviços
Hidrelétrica 9,0 8,9 8,7 8,3
Termelétrica 61,0 61,3 61,2 64,4
Censo do setor de comércio realizado em 2002 apontou
Nuclear 29,7 29,5 29,7 26,9
a existência de 1,68 milhão de estabelecimentos atacadistas e
Outros 0,3 0,3 0,3 0,4
varejistas em operação no Japão, com faturamento conjunto
Total 100 100 100 100
anual de 549 trilhões de ienes (cerca de US$ 4,38 trilhões) e
Fonte: Ministério da Economia, Comércio Exterior e Indústria
11,98 milhões de empregados. Todos esses números vêm so-
d) Ciência e Tecnologia frendo decréscimos desde o censo de 1994.
Com a modernização e os avanços econômicos, houve
Os setores de ciência e tecnologia têm servido como inicialmente uma gradual transferência de trabalhadores do se-
base para os avanços socio-econômicos japoneses. O país in- tor primário para o secundário e, posteriormente, para o setor
vestiu 16,5 trilhões de ienes (US$ 132,1 bilhões) em pesquisa terciário. De acordo com censo de empresas de 1975, o setor
e desenvolvimento no ano fiscal de 2001. As maiores indústrias de serviços respondia por 21% do total de negócios privados
têm programas de ponta em pesquisas e desenvolvimento de
e por 15,4% do total da força de trabalho. Em 2001, esses
novas tecnologias e novos materiais. Universidades japonesas
têm alguns dos mais avançados centros de pesquisas. números aumentaram para 27,6% e 27,2%, respectivamente,
Isso eqüivaleu a um total de 1,7 milhão de estabelecimentos e
Investimento na área de pesquisa e desenvolvimento (US$ bi- 14,92 milhões de pessoas.
lhão)

Item / Ano Fiscal 1990 1995 2000 2001 Var. %


00/01
Empresas privadas 63,9 97,4 98,3 91,5 5,4
Instituições sem fins
lucrativos e org. públicas 10,4 21,0 20,1 14,7 -17,0
Universid. e faculdades 15,8 30,9 29,0 25,8 0,8
Total 90,1 149,4 147,4 132,1 1,5
Como Exportar 19

Japão Sumário

Totais de vendas e pessoas empregadas em


estabelecimentos atacadistas e varejistas em operação (1)

1994 1997 1999 (2) * 2002

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS


Atacadistas 429 (-7,0) 392 (-8,8) 426 (-5,2) 380 (-10,9)
Varejistas 1.500 (-6,6) 1.420 (-5,4) 1.407 (-7,5) 1.300 (-7,6)
Lojas
(em milhares) 1.929 (-6,7) 1.811 (-6,1) 1.833 (-7,0) 1.680 (-8,4)

Atacadistas 5,0 (-10,0) 4,0 (-6,7) 4,3 (-9,7) 3,3 (-16,6)


Varejistas 1,4 (0,7) 1,2 (3,1) 1,3 (-8,0) 1,1 (-6,1)
Venda Anual
(US$ trilhão) 6,4 (-7,9) 5,2 (-4,6) 5,6 (-9,3) 4,4 (-14,2)

Atacadistas 4.581 (-2,7) 4.165 (-9,1) 4.496 (-5,9) 4.004 (-11,0)


Varejistas 7.384 (5,5) 7.351 (-0,5) 8.029 (2,6) 7.974 (-0,7)
Pessoas
(em milhares) 11.966 (2,2) 11.515 (-3,8) 12.525 (-0,5) 11.977 (-4,4)

Fonte: Ministério de Economia, Comércio e Indústria


Obs.:(1) figuras em parênteses indicam taxas de crescimento, com comparação realizada em moeda local
(2)as taxas de aumento de 1999 são calculadas usando os valores ajustados de 1999 e que não são divulgados
* Dados Preliminares

3. Moeda e finanças

Moeda

A unidade monetária do país é o iene, No Japão, não


existe nenhuma restrição de natureza cambial e o iene é facil-
mente conversível a taxas determinadas pelo mercado livre de
câmbio. Não existe mercado paralelo no país, nem diferentes
taxas para operações comerciais, financeiras ou turísticas.
Como Exportar 20

Japão Sumário

1 Taxas de Câmbio (1994-2003, Ienes por US$ 1,00)

Ano Calendário

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS


1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
102,23 94,06 108,79 121,00 130,90 113,91 107,77 121,53 125,31 115,93

Ano Fiscal ( abril a março)


1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
99,39 96,45 112,65 122,71 128,02 111,54 110,52 125,13 121,90 112,80

Fonte: Banco do Japão

a) Balanço de Pagamentos (2001-2003, US$ bilhão)

2001 2002 2003


A. Balança Comercial 70,16 93,63 105,71
Exportações 383,31 394,86 447,91
Importações 313,14 301,22 342,20
B. Serviços (líquido) -43,73 -42,01 -33,55
Receita 64,46 65,72 77,13
Despesa 108,20 107,73 110,68
C. Renda (líquido) 69,12 65,97 71,47
Receita 102,97 91,66 95,39
Despesa 33,85 25,69 23,92
D. Transferências correntes -7,90 -4,75 -7,48
E. Transações correntes (A+B+C+D) 87,65 112,84 136,16
F. Conta de capitais (líquido) -2,85 -3,37 -4,03
G. Conta financeira -47,94 -64,29 74,18
Investimentos diretos (líquido) -32,09 -23,06 -22,39
Portfolio (líquido) -46,32 -104,93 -98,82
Outros 30,47 63,70 195,39
H. Erros e omissões 3,76 1,08 -20,60
I. Saldo (E+F+G+H) 40,62 46,26 185,71
Fonte: Ministério das Finanças do Japão
Como Exportar 21

Japão Sumário

c) Finanças públicas incluem-se os Correios e o “Japan Bank for International Coo-


peration (JBIC)”.
Para o ano fiscal de 2002 (abril/02 a março/03), as re- Tendo como início a fusão dos Bancos de Tóquio e Mit-
ceitas do governo japonês foram de 87,29 trilhões de ienes subishi em 1996, os maiores bancos estão rapidamente se re-

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS


(US$ 716 bilhões), enquanto que as despesas alcançaram organizando em praticamente 4 grandes grupos financeiros:
83,67 trilhões de ienes (US$ 686 bilhões). Mizuho, Sumitomo-Mitsui, UFJ e Tokyo-Mitsubishi.
Os principais bancos privados japoneses têm divulgado
Orçamento Federal (Ano Fiscal de 2003, %) significativos progressos na redução de suas carteiras de cré-
ditos não-recuperáveis. A maioria dos analistas de mercado
Seguridade Social 23,2 avalia positivamente a evolução recente desse tema, embora
Obras Públicas 9,9 estimem que as cifras reais sejam bastante inferiores ao que
Educação e Ciência 7,9 tem sido anunciado pelos bancos. O montante total desses
Defesa Nacional 6,1 créditos foi estimado em cerca de 3,9 trilhões de ienes (US$
Aposentadoria de Funcionários Públicos 1,5 350 bilhões).
Assistência Econômica 1,0 Segundo as últimas estimativas disponíveis, realizadas
Medidas no Setor Alimentício 0,8 entre setembro de 2002 e março de 2003, havia um total de
Medidas no Setor Energético 0,7 63.696 estabelecimentos no setor financeiro, sendo 14.641
Assistência a Pequenas e Médias Empresas 0,2 bancos, 10.248 instituições financeiras, 2.053 seguradoras,
Transferência para Contas Especiais de Investimentos 12.578 cooperativas agrícolas com atribuições creditícias e
Industriais 0,2 24.176 agências dos correios. Numerosos bancos estrangei-
Miscelâneos 6,3 ros operam no Japão, inclusive cinco bancos brasileiros: Banco
Contingências 0,4 do Brasil S.A., Banespa - Banco do Estado de São Paulo S.A.,
Total Allocation Tax Grants etc. 21,3 Bradesco Services Co., Ltd., ABN Amro Bank NV e o Banco
Serviço da Dívida 20,5 Itaú.
100,0
Fonte: Ministério das Finanças do Japão

d) Sistema bancário

O sistema bancário do Japão divide-se em três eixos: o


Banco do Japão (BOJ – Banco Central), as instituições finan-
ceiras privadas e as instituições financeiras públicas. O Banco
do Japão é responsável pela política financeira. As instituições
financeiras privadas processam os depósitos, além de operar
como bancos regulares que executam principalmente as fun-
ções de financiamento de curto prazo e de longo prazo, finan-
ciamento às pequenas e médias empresas e financiamento à
agricultura e à pesca. Entre as instituições financeiras públicas
Como Exportar 22

Japão Sumário

III - Comércio Exterior


chegado em 2003 a próximo da metade de todo valor expor-
1. Evolução recente tado pelo Japão.
Quanto às importações japonesas, a China foi o principal
Considerações gerais fornecedor (US$ 75,3 bilhões), seguida pelos Estados Unidos
(US$ 58,9 bilhões), Coréia do Sul (US$ 17,9 bilhões), Indoné-
O Japão ocupa posição de destaque no comércio mun- sia (US$ 16,4 bilhões) e Austrália (US$15 bilhões.
dial: com um comércio exterior total de mais de US$ 850 bi-
lhões, 5,6% das trocas comerciais internacionais envolvem o
país, segundo dados estatísticos da OMC. É o maior volume
na Ásia, o terceiro no mundo e cerca de sete vezes o fluxo
comercial brasileiro em 2003. O comércio exterior tem papel
de relevo na economia local, inclusive porque o Japão tem alto
índice de dependência de importação de alimentos e de recur-
sos energéticos e minerais. Por outro lado, apesar da imagem
externa de pujança econômica ancorada nas exportações de

COMÉRCIO EXTERIOR
manufaturados de alto valor agregado, o Japão é, dentre os
países desenvolvidos, o que menos depende do comércio exte-
rior para sustentar seu PIB (apenas cerca de 8% do PIB local é
conseqüência de importações e exportações).

Evolução da balança comercial


(2001-2003, US$ bilhão, Variação % anual)

2001 Var. 2002 Var. 2003 Var.


Exportações (FOB) 403,0 -15,9 415,8 3,2 470,5 13,2
Importações (CIF) 349,0 -8,1 337,0 -3,4 382,7 13,6
Balança Comercial 54,0 -45,7 78,9 46,0 87,9 11,4

Fonte: Ministério das Finanças do Japão (The Summary Report on Trade of Japan –
dec/2003)

2. Direção do comércio exterior

Dados relativos a 2003 mostram que os Estados Unidos


permanecem como principal destino dos produtos japoneses
(US$ 115,7 bilhões), seguidos pela China (US$ 57,2 bilhões),
Coréia do Sul (US$ 34,7 bilhões), Taiwan (US$ 31,1 bilhões)
e Hong Kong (US$ 29,8 bilhões). Por regiões, a Ásia vem ab-
sorvendo parcela crescente das exportações japonesas, tendo
Como Exportar 23

Japão Sumário

a) Exportações por regiões geográficas/países (FOB, 2001-2003, US$ milhão)

2001 Part. 2002 Part. 2003 Part.


Ásia 162.365 40,3% 179.065 43,1% 218.393 46,4%
China 30.969 7,7% 39.740 9,6% 57.237 12,2%
Coréia do Sul 25.277 6,3% 28.509 6,9% 34.697 7,4%
Taiwan (Formosa) 24.210 6,0% 26.185 6,3% 31.139 6,6%
Hong Kong 23.254 5,8% 25.348 6,1% 29.804 6,3%
Tailândia 11.869 2,9% 13.156 3,2% 15.990 3,4%
Malásia 11.003 2,7% 10.994 2,6% 11.229 2,4%
Indonésia 6.399 1,6% 6.223 1,5% 7.163 1,5%
Índia 1.923 0,5% 1.866 0,4% 2.384 0,5%
América do Norte 127.616 31,7% 126.017 30,3% 123.064 26,2%
Estados Unidos 121.049 30,0% 118.692 28,5% 115.692 24,6%
Canadá 6.559 1,6% 7.325 1,8% 7.372 1,6%
Europa 70.950 17,6% 68.051 16,4% 81.798 17,4%
Alemanha 15.607 3,9% 14.092 3,4% 16.371 3,5%
Reino Unido 12.137 3,0% 11.953 2,9% 13.185 2,8%

COMÉRCIO EXTERIOR
Holanda 11.463 2,8% 10.559 2,5% 11.736 2,5%
França 6.244 1,5% 6.128 1,5% 7.055 1,5%
Bélgica 4.573 1,1% 4.586 1,1% 5.764 1,2%
Itália 4.810 1,2% 4.483 1,1% 5.484 1,2%
Rússia 716 0,2% 943 0,2% 1.760 0,4%
América Latina 17.840 4,4% 16.249 3,9% 16.644 3,5%
Panamá 4.827 1,2% 4.622 1,1% 5.452 1,2%
México 4.089 1,0% 3.769 0,9% 3.630 0,8%
Brasil 2.472 0,6% 1.808 0,4% 1.875 0,4%
Chile 469 0,1% 495 0,1% 573 0,1%
Argentina 500 0,1% 189 0,0% 265 0,1%
Oriente Médio 10.508 2,6% 11.358 2,7% 12.846 2,7%
Arábia Saudita 3.597 0,9% 3.750 0,9% 3.715 0,8%
Emirados Árabes Unidos 2.563 0,6% 2.942 0,7% 3.623 0,8%
Irã 797 0,2% 774 0,2% 1.117 0,2%
Oceania 9.310 2,3% 10.199 2,5% 12.214 2,6%
Austrália 7.679 1,9% 8.289 2,0% 9.893 2,1%
Nova Zelândia 1.182 0,3% 1.439 0,3% 1.817 0,4%
África 4.430 1,1% 4.901 1,2% 5.563 1,2%
África do Sul 1.494 0,4% 1.551 0,4% 2.025 0,4%
Egito 574 0,1% 508 0,1% 729 0,2%
Nigéria 442 0,1% 260 0,1% 358 0,1%
Outros 3 0,0% 0 0,0% 4 0,0%
Total Geral 403.022 100,0% 415.840 100,0% 470.528 100,0%
Fonte: Japan Tariff Association (The Summary Report on Trade of Japan - dec/2003)
Como Exportar 24

Japão Sumário

b) Importações por regiões geográficas/países (CIF. 2001-2003. US$ milhão)

2001 Part. 2002 Part. 2003 Part.


Ásia 148.005 42,4% 146.504 43,5% 170.161 44,5%
China 57.818 16,6% 61.669 18,3% 75.314 19,7%
Coréia do Sul 17.184 4,9% 15.456 4,6% 17.866 4,7%
Indonésia 14.858 4,3% 14.157 4,2% 16.434 4,3%
Taiwan (Formosa) 14.175 4,1% 13.558 4,0% 14.282 3,7%
Malásia 12.847 3,7% 11.183 3,3% 12.577 3,3%
Tailândia 10.372 3,0% 10.491 3,1% 11.868 3,1%
Índia 2.216 0,6% 2.091 0,6% 2.175 0,6%
Hong Kong 1.456 0,4% 1.420 0,4% 1.344 0,4%
América do Norte 70.942 20,3% 64.958 19,3% 66.456 17,4%
Estados Unidos 63.124 18,1% 57.754 17,1% 58.871 15,4%
Canadá 7.747 2,2% 7.143 2,1% 7.514 2,0%
Europa 54.337 15,6% 53.079 15,8% 60.166 15,7%
Alemanha 12.390 3,6% 12.391 3,7% 14.178 3,7%
França 6.174 1,8% 6.518 1,9% 7.223 1,9%
Itália 5.389 1,5% 5.415 1,6% 6.102 1,6%

COMÉRCIO EXTERIOR
Reino Unido 5.999 1,7% 5.405 1,6% 5.834 1,5%
Rússia 3.854 1,1% 3.270 1,0% 4.229 1,1%
Holanda 1.864 0,5% 1.796 0,5% 1.871 0,5%
Bélgica 1.471 0,4% 1.480 0,4% 1.844 0,5%
Oriente Médio 44.301 12,7% 40.657 12,1% 51.136 13,4%
Arábia Saudita 12.312 3,5% 11.609 3,4% 14.566 3,8%
Emirados Árabes Unidos 12.835 3,7% 11.573 3,4% 14.343 3,7%
Irã 5.018 1,4% 4.729 1,4% 7.433 1,9%
Oceania 17.194 4,9% 16.551 4,9% 17.840 4,7%
Austrália 14.448 4,1% 13.992 4,2% 15.048 3,9%
Nova Zelândia 2.052 0,6% 1.897 0,6% 2.056 0,5%
América Latina 9.695 2,8% 9.557 2,8% 10.438 2,7%
Brasil 2.538 0,7% 2.662 0,8% 2.875 0,8%
Chile 2.430 0,7% 2.145 0,6% 2.623 0,7%
México 2.005 0,6% 1.796 0,5% 1.779 0,5%
Argentina 399 0,1% 442 0,1% 436 0,1%
Panamá 57 0,0% 78 0,0% 106 0,0%
África 4.538 1,3% 5.669 1,7% 6.463 1,7%
África do Sul 2.784 0,8% 2.887 0,9% 3.586 0,9%
Nigéria 275 0,1% 742 0,2% 895 0,2%
Egito 76 0,0% 69 0,0% 65 0,0%
Outros 2 0,0% 9 0,0% 3 0,0%
Total Geral 349.013 100,0% 336.984 100,0% 382.662 100,0%
Fonte: Japan Tariff Association (The Summary Report on Trade of Japan - dec/2003)
Como Exportar 25

Japão Sumário

3. Composição do comércio exterior

As vendas de material de transporte e automotivos (US$ 114,4 bilhões), produtos eletro-eletrônicos (US$ 110,9 bilhões) e
máquinas e equipamentos (US$ 95,1 bilhões) representaram cerca de 68,1% do total das exportações japonesas em 2003. No mes-
mo período, os principais produtos importados pelo arquipélago foram máquinas e equipamentos (US$ 120,5 bilhões), combustíveis
minerais (US$ 80,6 bilhões) e alimentos (US$ 44 bilhões), com 64,1% do total das importações japonesas.

a) Exportações por grupos de produtos (FOB, 2001-2003. US$ milhão)

2001 Part. 2002 Part. 2003 Part.


Material de Transporte 91.607 22,7% 103.740 24,9% 114.386 24,3%
Automóveis de Passageiros 52.840 13,1% 62.451 15,0% 68.081 14,5%
Autopeças 15.473 3,8% 16.895 4,1% 19.838 4,2%

COMÉRCIO EXTERIOR
Embarcações e Estruturas Flutuantes 8.252 2,0% 8.967 2,2% 9.494 2,0%
Ônibus e Caminhões 6.291 1,6% 7.300 1,8% 8.193 1,7%
Produtos Eletro-Eletrônicos 94.901 23,5% 95.158 22,9% 110.905 23,6%
Dispositivos Semicondutores 30.012 7,4% 30.862 7,4% 35.146 7,5%
Circuitos Integrados Eletrônicos 19.521 4,8% 20.285 4,9% 23.384 5,0%
Aparelhos Visuais 11.172 2,8% 12.844 3,1% 15.509 3,3%
Máquinas e Equipamentos 84.173 20,9% 84.581 20,3% 95.099 20,2%
Máquinas para Escritório 23.210 5,8% 23.983 5,8% 22.592 4,8%
Geradores, Motores, Bombas, etc. 14.154 3,5% 13.952 3,4% 14.919 3,2%
Máquinas para Proces. Automático de Dados 12.633 3,1% 11.117 2,7% 8.318 1,8%
Produtos Químicos 30.764 7,6% 33.307 8,0% 39.032 8,3%
Produtos de Metais e Suas Obras 23.773 5,9% 25.756 6,2% 29.229 6,2%
Instrumentos de Precisão 21.633 5,4% 16.115 3,9% 18.581 3,9%
Produtos Têxteis e de Vestuário 7.539 1,9% 7.326 1,8% 7.765 1,7%
Produtos Minerais, Cerâmicos, etc. 4.691 1,2% 4.517 1,1% 5.106 1,1%
Alimentos 2.995 0,7% 2.148 0,5% 2.300 0,5%
Outros 40.946 10,2% 43.193 10,4% 48.125 10,2%
Total Geral 403.022 100,0% 415.840 100,0% 470.528 100,0%

Fonte: Japan Tariff Association (The Summary Report on Trade of Japan - dec/2003)
Como Exportar 26

Japão Sumário

b) Importações por grupos de produtos (FOB, 2001-2003, US$ milhão)

2001 Part. 2002 Part. 2003 Part.


Máquinas e Equipamentos 108.746 31,2% 107.209 31,8% 120.535 31,5%
Máquinas para Escritório 22.744 6,5% 21.527 6,4% 23.676 6,2%
Dispositivos Semicondutores 15.712 4,5% 15.239 4,5% 17.384 4,5%
Combustíveis Minerais 70.136 20,1% 65.230 19,4% 80.651 21,1%
Alimentos 43.204 12,4% 42.154 12,5% 44.032 11,5%
Peixes e Frutos do Mar 13.383 3,8% 13.231 3,9% 12.727 3,3%
Carne 8.394 2,4% 7.753 2,3% 8.627 2,3%
Frutas 2.905 0,8% 2.927 0,9% 3.027 0,8%
Camarões 2.487 0,7% 2.373 0,7% 2.140 0,6%

COMÉRCIO EXTERIOR
Bebidas Alcoólicas 1.685 0,5% 1.633 0,5% 1.719 0,4%
Produtos Químicos 25.517 7,3% 25.852 7,7% 29.831 7,8%
Produtos Têxteis 23.781 6,8% 21.962 6,5% 24.315 6,4%
Produtos de Vestuário 19.076 5,5% 17.471 5,2% 19.326 5,1%
Matéria-Prima 21.279 6,1% 20.125 6,0% 22.932 6,0%
Madeira 4.937 1,4% 4.374 1,3% 4.736 1,2%
Minério de Ferro 3.069 0,9% 3.041 0,9% 3.305 0,9%
Soja 1.169 0,3% 1.223 0,4% 1.515 0,4%
Celulose 1.318 0,4% 1.111 0,3% 1.225 0,3%
Produtos de Metais e Suas Obras 14.956 4,3% 13.587 4,0% 16.526 4,3%
Produtos Minerais, Cerâmicos, etc. 4.444 1,3% 4.371 1,3% 4.753 1,2%
Outros 36.949 10,6% 36.496 10,8% 39.088 10,2%
Móveis 3.832 1,1% 3.808 1,1% 4.244 1,1%
Total Geral 349.013 100,0% 336.984 100,0% 382.662 100,0%

Fonte: Japan Tariff Association (The Summary Report on Trade of Japan – dec/2003)
Como Exportar 27

Japão Sumário

IV - Relações Econômico-comerciais Brasil-Japão

1. Intercâmbio comercial bilateral

Em 2003, o fluxo do comércio bilateral Brasil-Japão totalizou, de acordo com dados da SECEX/MDIC, US$ 4,83 bilhões, um
aumento de 8,78% em relação ao ano anterior. As exportações brasileiras cresceram 10,13%, chegando a US$ 2,31 bilhões, en-
quanto que as importações aumentaram 7,37%, atingindo US$ 2,52 bilhões. A balança comercial continua favorável ao Japão, mas

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS
o saldo japonês diminuiu para cerca de US$ 210 milhões – o menor valor desde que o comércio bilateral tornou-se deficitário para
o Brasil, em 1997. O Japão segue como o sétimo maior destino de nossas exportações (tendo respondido em 2003 por 3,16% do
total exportado pelo Brasil) e como o quarto colocado entre os maiores fornecedores para o Brasil (5,22% das nossas importações
vêm do Japão).
Do ponto-de-vista do comércio exterior japonês, a importância relativa do Brasil continua baixa. Apenas 0,8% das importações
japonesas foram provenientes do Brasil – ainda assim o Brasil permanece como o maior exportador latino-americano para o Japão,
com o Chile na segunda posição. Por outro lado, menos de 0,5% das exportações do Japão tiveram o Brasil como destino.

Intercâmbio comercial Brasil-Japão (2001-2003. US$ milhão)

2001 2002 (1) 2003


Exportações brasileiras para o Japão (FOB) 1,986 2,098 2,311
Variação em relação ao ano anterior -19,7% 5,6% 10,1%
Part. (%) no total das importações brasileiras da Ásia (2) 28,6% 23,9% 19,8%
Part. (%) no total das exportações brasileiras 3,4% 3,5% 3,2%
Importações brasileiras do Japão (FOB) 3,064 2,348 2,521
Variação em relação ao ano anterior 3,5% -23,4% 7,4%

BRASIL-JAPÃO
Part. (%) no total das importações brasileiras da Ásia (2) 34,3% 29,4% 28,2%
Part. (%) no total das importações brasileiras 5,5% 5,0% 5,2%
Intercâmbio Comercial 5,050 4,445 4,831
Variação em relação ao ano anterior -7,0% -12,0% 8,7%
Part. (%) no total das importações brasileiras da Ásia (2) 31,8% 26,5% 23,5%
Part. (%) no total do intercâmbio brasileiro 4,4% 4,1% 4,0%
Balança comercial -1,077 -250 -210

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) / Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) / Sistema ALICE
Obs.: (1) Dados preliminares
(2) Exclusive Oriente Médio
Como Exportar 28

Japão Sumário

2. Composição do intercâmbio comercial bilateral Gráficos a seguir.

O perfil das relações comerciais entre o Brasil e o Japão


permanece inalterado: enquanto as vendas japonesas se cons-
tituem essencialmente de produtos industrializados voltados
para os setores eletro-eletrônico e automotivo, as exportações

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS
brasileiras são marcadas por “commodities” agrícolas e mine-
ral-metálicas.
De acordo ainda com as estatísticas brasileiras, o Japão
foi em 2003 o maior mercado para as exportações brasileiras
de alumínio em bruto (cerca de 42,4% do total exportado);
segundo maior importador de minérios de ferro (13,2%) e de
carne de frango (13,9%); quarto maior para café (8,8%) e
para suco de laranja (8,4%); sexto para pastas químicas de
madeira (6,7%); sétimo para soja (3,3%) e para fumo (4,7%);
e oitavo para couros e peles (2,3%). Com base em dados ja-
poneses, o cruzamento dos principais produtos da pauta de ex-
portações brasileiras com a demanda japonesa mostra que em
2003 o Brasil foi o principal fornecedor ao Japão de ferronióbio
(fatia de 94,7% do total importado pelos japoneses), de suco
de laranja congelado (79,8%) e de café em grãos (produto em
que 26,1% das importações japonesas originaram do Brasil).
O país foi também o segundo maior exportador para o Japão
de carne de frango (35,7% do total importado), de minério de
ferro (21,1%), de caulim (19,0%), de ferrosilicone (14,8%),

BRASIL-JAPÃO
de soja (15,4%) e de fumo (13,8).
Como Exportar 29

Japão Sumário

a) Exportações brasileiras para o Japão por grupos de produtos (FOB, 2001-2003, US$ milhão)

2001 Part. 2002 Part. (1) 2003 Part.


Minérios, escórias e cinzas 458 23,1% 418 19,9% 459 19,9%
Minérios de ferro não aglomerados e seus concentrados 379 19,1% 350 16,7% 384 16,6%
Minérios de ferro aglomerados e seus concentrados 78 3,9% 68 3,2% 73 3,2%

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS
Alumínio e suas obras 249 12,6% 261 12,4% 388 16,8%
Alumínio não ligado, em forma bruta 246 12,4% 258 12,3% 383 16,6%
Carnes e miudezas comestíveis 169 8,5% 217 10,4% 240 10,4%
Pedaços e miudezas comestíveis de galos/galinhas, cong. 159 8,0% 212 10,1% 231 10,0%
Sementes e frutos oleaginosos, grãos 138 7,0% 141 6,7% 143 6,2%
Outros grãos de soja, mesmo triturados 135 6,8% 140 6,7% 140 6,1%
Ferro fundido, ferro e aço 105 5,3% 117 5,6% 129 5,6%
Ferronióbio 54 2,7% 67 3,2% 67 2,9%
Ferrossilício 37 1,8% 35 1,7% 39 1,7%
Pastas de madeira ou matérias fibrosas celulósicas 118 6,0% 99 4,7% 116 5,0%
Pasta química de madeira de não conífera, a soda/sulfato 117 5,9% 98 4,7% 115 5,0%
Café, chá, mate e especiarias 107 5,4% 94 4,5% 116 5,0%
Café não torrado, não descafeinado, em grão 105 5,3% 93 4,4% 115 5,0%
Preparações de produtos hortícolas, de frutas 74 3,7% 93 4,4% 91 3,9%
Sucos de laranjas, congelados, não fermentados 63 3,2% 77 3,6% 76 3,3%
Produtos químicos orgânicos 44 2,2% 68 3,2% 81 3,5%
Cloreto de etileno 4 0,2% 18 0,9% 29 1,2%
Ácido glutâmico 15 0,8% 22 1,0% 23 1,0%
continua na próxima página
continuação da página anterior
Madeira, carvão vegetal e obras de madeira 61 3,1% 63 3,0% 73 3,2%
Madeira de não coníferas, em estilhas ou em partículas 31 1,6% 40 1,9% 45 2,0%
Fumo (tabaco) e seus sucedâneos manufaturados 49 2,5% 48 2,3% 49 2,1%

BRASIL-JAPÃO
Fumo não manufaturado total ou parcialmente
destalado, tipo Virgínia 37 1,8% 36 1,7% 34 1,5%
Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos
mecânicos 25 1,3% 22 1,1% 42 1,8%
Níquel e suas obras 8 0,4% 18 0,9% 35 1,5%
Preparações alimentícias diversas 35 1,8% 33 1,6% 34 1,5%
Sal, enxofre, terras e pedras, gesso, cal e cimento 32 1,6% 29 1,4% 33 1,4%
Cereais 51 2,6% 35 1,7% 26 1,1%
Subtotal 1.723 86,7% 1.758 83,8% 2.057 89,0%
Demais Produtos 264 13,3% 340 16,2% 254 11,0%
TOTAL GERAL 1.986 100,0% 2.098 100,0% 2.311 100,0%
Fonte:Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) / Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) /
Sistema ALICE
Obs.: (1) Grupos de produtos listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2003
Dados preliminares
Como Exportar 30

Japão Sumário

b) Importações brasileiras do Japão por grupos de produtos


(FOB, 2001-2003, US$ milhão)
2001 Part. 2002 Part. (1) 2003 Part.
Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos
mecânicos 854 27,9% 775 33,0% 742 29,4%
Outras partes e acessórios de impressoras/traçadores gráficos 28 0,9% 30 1,3% 32 1,3%

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS
Outras partes para motores de explosão 26 0,9% 35 1,5% 32 1,3%
Engrenagens e rodas de fricção, eixos, esferas/roletes 15 0,5% 17 0,7% 28 1,1%
Máquinas, aparelhos e material elétricos 865 28,2% 536 22,8% 686 27,2%
Outros grupos eletrogêneos 0 0,0% 0 0,0% 114 4,5%
Outras partes e acessórios para aparelhos transmissores
e receptores de telefonia 56 1,8% 41 1,7% 44 1,8%
Outras memórias montadas para montagem em superfície 0 0,0% 7 0,3% 29 1,2%
Veículos automóveis, tratores, ciclos 416 13,6% 289 12,3% 330 13,1%
Autopeças 144 4,7% 95 4,0% 131 5,2%
Outras partes e acessórios para motocicletas ou
ciclomotores 63 2,1% 55 2,4% 62 2,4%
Instrumentos e aparelhos de ótica, foto, precisão,
médicos 268 8,7% 182 7,7% 157 6,2%
Outras partes e acessórios para aparelhos de fotocópia 0 0,0% 16 0,7% 15 0,6%
Indicadores de velocidade e tacômetros 9 0,3% 8 0,3% 10 0,4%
continua na próxima página
continuação da página anterior
Produtos químicos orgânicos 165 5,4% 144 6,1% 148 5,9%
Outros tioéteres, tioésteres, seus sais 5 0,2% 20 0,8% 32 1,3%

BRASIL-JAPÃO
Outros compostos heterocíclicos de heteroátomos
de oxigênio 25 0,8% 13 0,6% 12 0,5%
Obras de ferro fundido, ferro ou aço 58 1,9% 60 2,6% 70 2,8%
Plásticos e suas obras 51 1,7% 50 2,1% 59 2,4%
Borracha e suas obras 55 1,8% 43 1,8% 51 2,0%
Combustíveis, óleos e ceras minerais 32 1,0% 45 1,9% 40 1,6%
Subtotal 2.763 90,2% 2.124 90,5% 2.283 90,6%
Demais Produtos 301 9,8% 223 9,5% 238 9,4%
TOTAL GERAL 3.064 100,0% 2.348 100,0% 2.521 100,0%

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) / Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) /
Sistema ALICE
Obs.: (1) Grupos de produtos listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2003
Dados preliminares
Como Exportar 31

Japão Sumário

Balanço de pagamentos bilateral Japão-Brasil


(2001-2003, US$ milhão)

2001 2002 2003


A. Balança Comercial 116 -696 -815
Exportações 2.409 1.759 1.854

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS
Importações 2.293 2.455 2.668
B. Serviços (líquido) 77 70 258
Receita 509 415 625
Despesa 432 344 366
C. Renda (líquido) 468 945 742
Receita 471 945 750
Despesa 2 1 7
D. Transferências correntes -184 -100 -39
E. Transações correntes (A+B+C+D) 476 219 147
F. Conta de capitais (líquido) -51 -65 -16
G. Conta financeira (líquido) -3.734 105 851
Investimentos diretos -885 -741 -1.088
Portfolio -1.972 409 1.968
Derivativos 0 -1 0
Empréstimos -825 50 -97
Créditos comerciais 44 161 16
Outros investimentos -96 227 52
Fonte: Ministério das Finanças do Japão

BRASIL-JAPÃO
3. Investimentos japoneses no Brasil

Até 1995, o estoque de investimentos japoneses no


Brasil eqüivalia a 6% do total dos investimentos estrangeiros.
Hoje essa proporção diminuiu para pouco mais de 3%. O Ja-
pão caiu para a oitava posição dentre os maiores investidores
no país em 2003.
Como Exportar 32

Japão Sumário

Investimentos diretos, distribuição por país de origem,


US$ Milhão

Estoque (1) Ingressos (3)


País 1995 2000 2003 (2) 2001 2002 2003
Estados Unidos 10.852 24.500 33.962 4.465 2.615 2.383

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS
Países Baixos
(Holanda) 1.546 11.055 17.764 1.892 3.372 1.444
Espanha 251 12.253 16.316 2.767 587 710
França 2.031 6.931 11.483 1.913 1.815 825
Ilhas Cayman 892 6.225 11.443 1.755 1.554 1.909
Portugal 107 4.512 7.425 1.692 1.019 202
Alemanha 5.828 5.110 7.292 1.047 628 506
Japão 2.659 2.468 5.167 827 504 1.368
Ilhas Virgens
Britânicas 901 3.197 5.159 912 500 550
Bermudas 853 1.940 4.646 607 1.469 630
Demais Países 15.776 24.823 35.079 3.165 4.714 2.376
Total 41.696 103.015 155.737 21.042 18.778 12.902
Fonte: Banco Central do Brasil
Obs.: (1)Dados de Censo de Capitais Estrangeiros (datas-base 1995 e 2000).
Conversões pela cotação do último dia útil do respectivo período.
(2) Dados de Censo de Capitais Estrangeiros (datas-base 2000) adicionados dos ingressos de capitais em 2001, 2002 e 2003.
(3) Ingressos de investimentos e conversões de empréstimos e financiamentos em investimento direto. Conversões em dólares às paridades históricas.

ções financeiras credenciadas, nas modalidades: Pré-Embar-

BRASIL-JAPÃO
4. Linhas de crédito de bancos brasileiros que, Pré-Embarque Curto Prazo, Pré-Embarque Especial, Pré-
Embarque Empresa Âncora e Pós-Embarque.
Há numerosas instituições bancárias brasileiras no Ja- Informações detalhadas sobre as modalidades de finan-
pão e japonesas no Brasil, o que facilita a obtenção de crédito ciamento acima estão disponíveis no site do BNDES: http://
(Vide Anexo I, item 5). São as seguintes as principais modali- www.bndes.gov.br/linhas/exportacao.asp.
dades de crédito para exportação oferecido por bancos brasi-
leiros aplicáveis ao Japão: b) Adiantamento sobre Contrato de Câmbio - ACC

a) BNDES Este tipo de financiamento, colocado à disposição das


empresas exportadoras pela rede bancária, permite ao expor-
Trata-se de linha de crédito do Banco Nacional de De- tador obter recursos financeiros antes do embarque da merca-
senvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar a doria, a taxas de juros internacionais mais um spread. Ao ob-
exportação de bens e serviços brasileiros, através de institui-
Como Exportar 33

Japão Sumário

ter um ACC, o exportador deve estar seguro de que o produto 5. Principais acordos econômicos com o Brasil
será embarcado dentro do prazo previsto, caso contrário, terá
que devolver ao banco o valor do ACC, com correção monetá- Os principais tratados e acordos celebrados entre o Bra-
ria, diferenças cambiais, multa e outros encargos. sil e o Japão são os seguintes:

c) Adiantamento sobre Cambiais de Exportação ou Cam- Título Entrada em

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS
biais Entregues - ACE vigor
-Tratado de Amizade, Comércio e Navegação
Trata-se de instrumento de financiamento à exportação 12/12/1897
que consiste no desconto da cambial (letra de câmbio, saque)
junto ao banco escolhido pelo exportador. Assim, o exportador - Acordo sobre Transportes Aéreos
pode obter recursos financeiros após o embarque da merca- 19/10/1962
doria.
- Convenção para Evitar a Dupla Tributação em
d) Programa de Financiamento às Exportações - PROEX Matéria de Impostos sobre Rendimentos
31/12/1967
O PROEX é administrado pelo Banco do Brasil, como
agente financeiro da União, e abrange tanto a concessão de - Acordo, por Troca de Notas, que estabelece
financiamento ao exportador (“Supplier’s Credit”) como ao uma Comissão Mista Permanente Brasil-Japão
importador (“Buyer’s Credit”). No financiamento concedido ao para a Promoção do Intercâmbio Comercial
exportador, a empresa emite a cambial e desconta o título na 07/02/1967
agência autorizada do Banco do Brasil. Na modalidade de fi-
nanciamento ao importador, a liberação dos recursos é feita - Ata que Estabelece um Mecanismo de
ao exportador, por autorização do importador, contra o rece- Consulta sobre Transporte Marítimo entre
bimento da mercadoria. O financiamento é operacionalizado os Dois Países 27/03/1969
nas seguintes modalidades: PROEX Financiamento e PROEX
Equalização. Informações detalhadas estão disponíveis no site - Protocolo que Modifica e Complementa a

BRASIL-JAPÃO
do Banco do Brasil: http://www.bb.com.br/appbb/portal/gov/ Convenção Destinada a Evitar a Dupla
ep/srv/fed/AdmRecPROEXFin.jsp ou http://www.bb.com.br/ Tributação em Matéria de Impostos sobre
appbb/portal/gov/ep/srv/fed/AdmRecPROEXEq.jsp. Rendimentos de 24/01/1967 29/12/1977

e) Letras de Exportação (“Export Notes”) - Acordo, por troca de Notas, Alterando os


Quadros de Rotas do - Anexo ao Acordo
A empresa exportadora emite uma Nota Promissória sobre Transportes Aéreos de 14/12/1956 30/06/1999
cujo valor é indexado pela variação cambial, com o compro-
misso de resgate, em uma determinada data (entre 30 e 720 - Acordo, por Troca de Notas, sobre
dias). O pagamento é garantido pelo contrato de exportação. Empréstimos Japoneses com vistas a
Os bancos podem participar como avalistas, intermediadores Promover Esforços de Desenvolvimento da
e importadores finais. Em geral, o prazo obtido é superior ao República Federativa do Brasil 27/11/2001
do ACC. Fonte: Ministério das Relações Exteriores, Divisão de Atos Internacionais
Como Exportar 34

Japão Sumário

V - Acesso ao Mercado
• “WTO rate”: é aplicada aos países-membros da OMC
ou a países com os quais o Japão mantém acordos comerciais.
1. Sistema tarifário
Essa alíquota é quase sempre mais baixa que a geral;

a) Estrutura da tarifa
• Tarifa preferencial: é aplicada para países em de-
senvolvimento, inclusive o Brasil, por força do Sistema Geral
O território do Japão está dividido em nove jurisdições
de Preferências - SGP, acordado no âmbito da Conferência das
alfandegárias: Hakodate (cobre as províncias de Hokkaido, Aki-
Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento - UNCTAD.
ta, Iwate e Aomori), Tóquio (Tóquio, Chiba, Saitama, Gunma,
A sua aplicação, na maioria dos casos, está limitada a deter-
Yamanashi, Niigata e Yamagata), Yokohama (Kanagawa, Iba-
minadas quotas de importação por produtos; e
raki, Tochigi, Chiba – exclui áreas cobertas pela jurisdição de
Tóquio, Fukushima e Miyagi), Nagóia (Aichi, Mie, Gifu, Nagano
• Tarifa temporária: substitui outras tarifas por perío-
e Shizuoka), Osaka (Osaka, Kyoto, Wakayama, Nara, Shiga,
do determinado de tempo, quando estas exigem revisão a cur-
Fukui, Ishikawa e Toyama), Kobe (Hyogo, Okayama, Tottori,
to prazo, sob o ponto de vista do desenvolvimento industrial
Shimane, Hiroshima, Kagawa, Tokushima, Kochi e Ehime),
ou flutuações da economia, entre outros.

ACESSO AO MERCADO
Moji (Fukuoka, Yamaguchi, Saga, Nagasaki, Oita e Miyazaki),
Nagasaki (Nagasaki – exclui áreas cobertas pela jurisdição de
Tipos e base de incidência dos direitos aduaneiros
Moji, Fukuoka – exclui áreas cobertas pela jurisdição de Moji,
Kumamoto e Kagoshima) e Okinawa (Okinawa).
• Direitos “ad valorem”: são os mais comuns, apli-
Essas jurisdições estão subordinadas ao “Customs and
cados a aproximadamente 90% dos itens tarifários. A tarifa é
Tariff Bureau” do Ministério das Finanças. Em julho de 2004,
calculada com base no preço CIF, em ienes. A taxa de câmbio
estavam em operação 65 escritórios, 41 subescritórios, 81 fi-
é determinada pela média da cotação da paridade iene/dólar
liais dos subescritórios e 8 postos alfandegários.
nas duas semanas anteriores ao dia da semana em que o cál-
A nomenclatura tarifária adotada pelo Japão é a da
culo é efetuado;
“Customs Tariff Schedules of Japan”, baseada no Sistema Har-
monizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH),
• Direitos específicos: a base de cálculo é a quanti-
com 6 dígitos que determinam a posição e a subposição. Esta
dade de mercadoria (número, volume, peso etc.). Apenas 2%
se subdivide em itens – 3 dígitos – para a cobertura dos pro-
dos itens estão sujeitos a este tipo de tarifa; e
dutos transacionados no comércio exterior.
As alíquotas estão agrupadas em quatro categorias ou
• Direitos mistos: resultam da combinação de direitos
pautas, a saber:
“ad valorem” e específicos. Existem dois tipos de incidência:
a seletiva e a composta. A seletiva consiste na aplicação de
• Alíquota geral: é uma alíquota de caráter permanen-
direitos “ad valorem” ou específicos em favor daquele que for
te e somente sofre qualquer mudança se a situação assim o
maior e é aplicada para pequeno grupo de produtos. A com-
exigir. É aplicável às importações provenientes de países não
posta consiste na aplicação simultânea dos dois direitos. Cerca
membros do GATT (“General Agreement on Tariffs and Trade”)
de 5,3% dos itens estão sujeitos à tarifa seletiva, enquanto
e que não mantenham acordos comerciais com o Japão;
que praticamente inexiste a aplicação da tarifa composta.
Como Exportar 35

Japão Sumário

Faixas principais de alíquotas “ad valorem” da Sistema Geral de Preferências – SGP


pauta geral
O Sistema Geral de Preferências (SGP) foi estabelecido,
Em 2003, a média geral das alíquotas foi de 2,5%. Den- por meio de acordo aprovado em outubro de 1970 pela Jun-
tre os principais produtos brasileiros exportados para o Japão ta de Comércio e Desenvolvimento da UNCTAD. Pelo SGP é
naquele ano, o suco de laranja congelado foi o item sujeito às concedida redução parcial ou total do imposto de importação
alíquotas mais altas (25,5% e 29,8%), seguido do frango con- incidente sobre determinados produtos, quando originários e
gelado (3%, 8,5% e 11,9%). Por outro lado, grande número procedentes de países em desenvolvimento. O Japão se inclui
de produtos são beneficiados por isenções, a saber, minério de entre os países outorgantes e concede tarifas preferenciais a
ferro, alumínio em forma bruta, soja, celulose, café não torra- 148 países e 15 regiões em desenvolvimento, inclusive o Bra-
do e madeira em estilhas ou em partículas. sil. O Japão adotou o SGP em 1º de agosto de 1971 e o atual
esquema vigora até março de 2011. Há 339 produtos agríco-
Isenções ou reduções de direitos e tarifa temporária las e pesqueira aos quais o Japão concede tarifa preferencial;
todos os produtos industriais, exceto 118 itens que compõem
Existem quatro tipos de tarifas variáveis: à “lista de exceção”, tem preferenciais.

ACESSO AO MERCADO
Critérios para obtenção do benefício, documentação ne-
• “Price differential duty”: sistema em que a alíquota cessária, tarifas e lista completa e atualizada dos produtos que
tarifária é fixada pelo valor da diferença entre o preço da mer- entram no SGP japonês, assim como outros dados relaciona-
cadoria importada e determinados preços de referência. Visa a dos ao assunto, podem ser encontrados no site do Ministério
proteger a produção doméstica e à estabilização de preços. dos Negócios Estrangeiros do Japão (MOFA):
www.mofa.go.jp/policy/economy/gsp/index.html.
• “Sliding duty”: mecanismo segundo o qual à medida
que o valor tributável da mercadoria importada se reduz, a Outras taxas e gravames à importação
alíquota aduaneira sobe, e à medida que o valor tributável da
mercadoria importada sobe, diminui a alíquota aduaneira. É Outra taxa aplicada aos produtos importados, além dos
aplicado às mercadorias suscetíveis a grandes flutuações de direitos alfandegários, é a chamada “excite Ta”, que atinge
preços nos mercados internacionais como o cobre, a cebola e o produtos como bebidas, fumo, petróleo, LPG, entre outros,
chumbo. conforme estipulado na regulamentação japonesa. Nesse caso,
o valor do imposto devido é calculado com base na quantidade
• Alíquota sazonal: apresenta variações durante o ano e dos produtos importados.
é atualmente aplicada à banana, à laranja, ao pomelo e à uva, Além disso, existe uma taxa de consumo (“shohizei”)
As alíquotas são elevadas na temporada de colheita e comer- no valor de 5%, que atinge todos os produtos importados ou
cialização, reduzindo-se no período de entressafra. aqueles produzidos no Japão. Esse imposto é calculado com
base no valor de importação do produto, mais o seu imposto
• Sistema de cota tarifária: a partir de um limite es- de importação e outros “excite taxes”, quando aplicáveis.
tabelecido, as tarifas são elevadas, quando em quantidades Vide Anexo III, para endereços úteis de instituições re-
superiores a esse valor, reduzindo-se, porém, quando dentro lacionadas ao tema tratado neste capítulo.
dos limites estabelecidos pela cota. Esse limite é determinado
pela diferença entre a demanda e a produção doméstica.
Como Exportar 36

Japão Sumário

2. Regulamentação de importação www.jetro.go.jp/se/export_to_japan/files/oto/o-23.html

Regulamentação geral A JETRO pode ser contatada na sua matriz, em Tóquio, ou na


sua filial brasileira, em São Paulo, nos seguintes endereços:
As importações no Japão são reguladas e administradas
com base na “Customs Law”, na “Customs Tariff Law” e na • JETRO Headquarters, Tokyo
“Temporary Tariff Measures Law”. A legislação japonesa prevê Japanese Economy Division, Economic Research Depart-
que o comprometimento do país com convenções internacio- ment
nais e acordos bilaterais tem precedência sobre as leis e regu- 2-5, Toranomon 2-chome, Minato-ku, Tokyo 105-8466
lamentos internos. Tel.: +81-3-3582-5568 Fax: +81-3-3585-7289
Além disso, a Lei de Controle sobre o Comércio Exterior E-mail: erc-j@jetro.go.jp
e Moedas Estrangeiras (“Foreign Exchange and Foreign Trade Home page: www.jetro.go.jp/top/index.html
Control Law”), a Lei Sanitária de Alimentos (“Food Sanitation
Law”) e outras numerosas leis estabelecem regulamentos para • JETRO, São Paulo
a importação de produtos devido à motivos de manutenção Setor de Informações

ACESSO AO MERCADO
de saúde e ordem públicas, entre outros. Como autoridade Avenida Paulista, 854-8 Andar, Conj. 82
máxima local, a alfândega japonesa é também responsável 01310-913, São Paulo/SP
pelo controle do cumprimento de todas as leis que regulam as Tel.: (11)3141-0788 Fax: (11)3253-3351
exportações e importações do país. E-mail: jetrosp@jetro.org.br
A “Japan External Trade Organization - JETRO” - órgão Home page: www.jetro.go.jp/brazil/pt/index.htm
oficial do governo japonês, que atua na promoção do comér-
cio exterior e de investimentos do Japão - disponibiliza para Política geral de importação
acesso em sua página eletrônica maiores detalhes sobre a re-
gulamentação japonesa: www.jetro.go.jp/cgi-bin/se/export_ De maneira geral, o Japão mantém um controle, ou
to_japan/index.cgi. Destaca-se, a seguir, os sites das leis mais ajuste, mínimo de suas importações. É permitido a entrada do
importantes: produto no país após o importador submeter a declaração de
importação e concluir os procedimentos alfandegários. A Lei
• “Customs Law”: de Controle sobre o Comércio Exterior e Moedas Estrangeiras
www.jetro.go.jp/se/export_to_japan/files/oto/o-11.html (“The Foreign Exchange and Foreign Trade Law”) estabelece
• “Customs Tariff Law”: que certos produtos, controlados por convenções e tratados
www.jetro.go.jp/se/export_to_japan/files/oto/o-12.html internacionais, estão sujeitos às aprovação para importação
• “Temporary Tariff Measures Law”: ou aos requerimentos confirmatórios.
www.jetro.go.jp/se/export_to_japan/files/oto/o-62.html O Japão é um dos mais rigorosos países no mundo em
• “Food Sanitation Law”: termos de controle de padrões saudáveis e de qualidade. Ca-
www.jetro.go.jp/se/export_to_japan/files/std/s-12.pdf racteriza-se também por um setor agrícola fechado e marcado
• “Plant Quarantine Law”: por barreiras.
www.jetro.go.jp/se/export_to_japan/files/std/s-07.pdf Mais informações sobre o tema estão disponíveis no site
• “Foreign Exchange and Foreign Trade Law”: da Embaixada do Brasil em Tóquio (www.brasemb.or.jp) ou da
Como Exportar 37

Japão Sumário

JETRO. (www.jetro.go.jp/se/export_to_japan/outline.html). cional (tarifa secundária), tornando-se assim um sistema que


também leva em consideração a proteção do produtor nacio-
Autorização ou licenciamento das importações nal.
Segundo dados de 2004, são 20 os produtos a que o
O sistema japonês de regulamentação das importações Japão aplica quotas, divididos em 29 posições tarifárias (des-
exige a obtenção de uma autorização para importação nos se- tes, 18 produtos em 25 posições tarifárias são do Ministério
guintes casos: da Agricultura, da Floresta e da Pesca, e 2 produtos em 4 po-
sições tarifárias do Ministério da Economia, do Comércio e da
• produtos sujeitos à cota de importação estipulados Indústria).
pelo Ministério da Economia, Comércio Exterior e Indústria
(METI) - itens especificados pelo METI na “Import Publication”
Produtos que já eram objeto do Sistema de Quotas Tari-
nº 1: itens de importação não-liberados como o arenque e a
fárias, antes da Rodada Uruguai (produtos prévios)
vieira; animais, plantas e seus derivados estipulados na Con-
venção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas
- Milho;
da Fauna e Flora Silvestres (CITES); e itens regulados pelo
- Queijo natural;

ACESSO AO MERCADO
Protocolo de Montreal; e
- Malte;
• produtos provenientes de origens ou embarques indi- - Melaços;
cados pelo METI na “Import Publication” nº 2 na categoria de - Preparações de cacau, sem adição de açúcar;
itens específicos. - Pasta de tomate e purê de tomate; e
- Abacaxi em conserva.
Importações proibidas
Produtos que passaram a ser objeto do Sistema de Quo-
No Japão, é proibida a importação de cinco categorias tas Tarifárias, como resultado da Rodada Uruguai (produtos
de produtos: 1) narcóticos; 2) armas de fogo e munições; 3) em processo de tarifação)
dinheiro ou títulos falsificados; 4) livros, desenhos que com-
prometam a segurança e a moral pública (material pornográfi- - Laticínios, outros;
co, por exemplo); e 5) artigos que desrespeitem os direitos de - Leite em pó desnatado;
propriedade intelectual. - Leite condensado, sem adição de açúcar;
- Soro de leite;
Quotas tarifárias - Manteiga e óleo butírico de manteiga;
- Feijões, outros;
No Japão o Sistema de Quotas Tarifárias garante o - Amidos e féculas, inulina e preparações de amidos;
fornecimento de produtos importados de forma estável ao - Amendoins;
consumidor através de tarifas nulas ou baixas tarifas (tarifa - “Konnyaku” (Konjak)
primária), desde que seja dentro de um limite de volume pré- - “Prepared edible fat and oil”; e Casulos de bicho da
determinado de produtos importados. seda.
Com relação aos produtos importados acima deste vo-
lume pré-determinado, aplica-se a tarifa de aumento propor- O Ministério da Economia, do Comércio e da Indústria
Como Exportar 38

Japão Sumário

atualmente estabelece as quotas para 4 posições tarifárias, a em japonês.


saber: As amostras, catálogos e material publicitário enviadas
para feiras e exposições são importadas como admissão tem-
- Peles de bovino e de eqüinos (“dyed or coloured”); porária, sem valor comercial, e portanto isentas de taxação.
- Peles de bovino e de eqüinos (“others”); Instruções precisas sobre como rotular e remeter esses ma-
- Peles de depiladas de ovino e de caprinos (“dyed or teriais são dadas pela organização da feira. A liberação al-
coloured”); e fandegária não costuma demorar, mas qualquer incorreção na
- Calçados de couro natural, não incluídos os esportivos documentação (inclusive informações em português no conhe-
e chinelos. cimento de embarque) é motivo para atraso.
Com a revisão da Lei de Controle sobre Comércio Ex-
Medidas “anti-dumping” e direitos compensatórios terior e Moedas Estrangeiras em dezembro de 1980, foram
simplificados os procedimentos de importação de amostras.
As medidas “anti-dumping” e compensatórias são ba- No Japão, é permitido ainda o uso do Carnê ATA (“ATA
seadas no Sistema de Direitos Especiais da Lei de Tarifa Al- Carnet”) - documento alfandegário internacional que permite
fandegária (“Special Duty System of the Customs Tariff Law”), a expositores transportar produtos valiosos temporariamente

ACESSO AO MERCADO
na “Cabinet Order Relating to Countervailing Duties (Order - que facilita a entrada e isenta de impostos três categorias de
No, 415, 1994)” e na “Cabinet Order Relating to Antidumping produtos: 1) aqueles destinados a feiras, shows, exibições e
Duties (Order No. 416, 1994, revista em 1997)”. Segundo a eventos similares; 2) amostras de valor; e 3) equipamentos
Confederação Nacional da Indústria - CNI, nenhum direito foi profissionais.
imposto sobre importações provenientes do Brasil. Há variação de tratamento para amostras, dependendo
do produto. Para detalhes sobre procedimentos de internação,
Outras eventuais medidas restritivas sugere-se verificar a regulamentação local, disponível na pá-
gina eletrônica da JETRO: www.jetro.go.jp/se/e/standards_re-
Recomenda-se a leitura da publicação “Barreiras Exter- gulation/index.html
nas às Exportações Brasileiras - Japão”, elaborada pelo Mi-
nistério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior Importação via postal
(MDIC) e disponibilizada em sua página eletrônica: www.de-
senvolvimento.gov.br/arquivo/secex/bartecnicas/barnaotari- As importações por via postal gozam de vários benefí-
fadas/japao.pdf. cios, entre os quais se destacam: isenção de taxas alfandegá-
Amostras, catálogos e material publicitário rias em diversos casos; desembaraço aduaneiro mais rápido
e fácil; menores gastos com serviços de despachantes; e pos-
De uma forma geral, as amostras, catálogos e materiais sibilidade de receber as encomendas no posto de correio da
publicitários são imprescindíveis para divulgação de produ- jurisdição do consignatário.
tos no Japão. Dado o grau de exigência do mercado nipônico, É permitida a importação por via postal de uma gama
deve-se ter o maior cuidado com todos os detalhes das amos- de mercadorias, com exceção daquelas proibidas pela legisla-
tras e documentos, sob o risco de se transmitir uma imagem ção japonesa de comércio exterior ou por convenções inter-
negativa do produto. Para serem efetivas e úteis para o público nacionais.
local, as informações dos materiais de divulgação devem estar
Como Exportar 39

Japão Sumário

b) Regulamentação específica Normas e regulamentos técnicos

Normas, Regulamentos, Testes, Certificação e Eti- A principal agência responsável pelo estabelecimento de
quetas normas industriais é o Comitê de Normas Industriais do Japão
(“Japan Industrial Standards Committee - JIS”). No caso de
A área de normas, regulamentos, testes e certificações produtos agrícolas, as normas são estabelecidas pelo Comitê
de conformidade e etiquetagem é a que tem gerado mais atri- de Normas Agrícolas do Japão (“Japan Agricultural Standards
tos entre o Japão e seus parceiros comerciais. Muitos produ- Committee - JAS”).
tos estrangeiros encontram grandes dificuldades para entrar Alguns setores encontram dificuldades em entrar no
no mercado japonês por conta das normas e regulamentos mercado japonês por causa do longo período de espera nos la-
adotados por esse país, além da falta de transparência nos boratórios, visando à obtenção de certificados ou à realização
procedimentos. Muitas leis domésticas específicas possibili- dos testes requeridos.
tam a proibição ou restrição de importação de alguns produtos As importações de alimentos processados sofrem entra-
por meio do controle de padrões (“standards”) e certificação ves em decorrência dos critérios japoneses referentes a adi-
de produtos. Embora estas leis pareçam não discriminar os tivos. Vários aditivos, reconhecidos internacionalmente como

ACESSO AO MERCADO
bens importados dos produzidos domesticamente, podem ter seguros para a saúde humana, não são admitidos no Japão.
efeitos no comércio, já que impõem procedimentos de testes Grandes parceiros comerciais do Japão, como os EUA e
e padrões nem sempre transparentes ou cientificamente em- a União Européia estão em permanente negociação para modi-
basados ficações e esclarecimentos em regulamentos específicos, entre
Como parte do Programa de Desregulamentação (“De- outros, nos setores de materiais de construção, madeiras, em-
regulation Action Plan”) o governo japonês vem promovendo barcações e suplementos alimentares. Para detalhes sobre o
a harmonização de suas normas e regulamentos em nível in- regulamento técnico aplicável a determinado produto, sugere-
ternacional. se consultar a BrazilTradeNet ou a JETRO.
As disputas entre firmas estrangeiras e o governo ja-
ponês, relativas a padrões e certificações, são levadas ao Es- Regulamentos sanitário, fitossanitário e de saúde
critório do Ombudsman do Comércio e Investimento (OTO). animal
Em 1994, o Escritório do Ombudsman foi transferido para o
Gabinete do Primeiro Ministro, ficando incumbido de recomen- Para mais detalhes sobre as exigências feitas às frutas,
dar ações aos 13 ministérios envolvidos. O Escritório toma vegetais e carnes, sugere-se consultar os respectivos estudos
decisões sobre as medidas de melhoramento, refletindo as de mercado disponíveis na BrazilTradeNet (www.braziltrade-
opiniões do MAOC - Market Access Ombudsman Council. Mais net.gov.br).
informações estão disponíveis no site http://www5.cao.go.jp/
access/english/oto_main_e.html. Frutas e Vegetais
Existe ampla rede de leis e regulamentos incidentes so-
bre diferentes tipos de produtos. Para exame específico, suge- As características dos produtos importados devem estar
re-se consultar a página da JETRO: www.jetro.go.jp/se/e/stan- de acordo com as normas estabelecidas pelos Ministério da
dards_regulation/index.html. Saúde ( “Food Sanitation Law”) e Ministério da Agricultura,
Florestas e Pesca (“Plant Quarantine Law”).
Como Exportar 40

Japão Sumário

Uma grande quantidade de frutas, vegetais e produtos e amendoim, sob alegação de nematóide de banana (“Banana
alimentícios não consegue penetrar - ou esbarra em dificul- burrowing nematode”).
dades - no mercado japonês, devido às restrições de caráter
sanitário, fitossanitário e de saúde animal. Exportadores bra- Carnes
sileiros têm reclamado de restrições desse tipo, impostas às
importações de frutas e carnes, entre outros produtos. Com relação à carne bovina e suína, as restrições de-
As exportações brasileiras de frutas tropicais enfrentam vem-se à constatação de febre aftosa no Brasil. Assim, estão
barreiras relativas a medidas fitossanitárias e de quarentena. proibidas as importações de carne bovina e suína in natura,
As principais frutas atingidas por essas medidas são: mangas, com osso ou desossada, bem como o sêmen de bovinos bra-
laranjas, mamões, melões, melancias e tomates. O Japão li- sileiros. O Japão não reconhece o princípio da regionaliza-
mita a aplicação do Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitos- ção consagrada pela Organização Internacional de Epizootias
sanitárias da OMC (“WTO/SPS”) a apenas algumas variedades (OIE). As carnes cozidas e processadas brasileiras podem ser
de frutas, além de não aceitar os métodos brasileiros de trata- exportadas para o Japão.
mento para controlar algumas doenças específicas. O Japão aplica medidas de proteção à carne de porco
Os vegetais e suas preparações são classificados em na forma de um preço mínimo crescente de importação. Essa

ACESSO AO MERCADO
três categorias: 1) itens com importações proibidas; 2) itens medida cria considerável incerteza para os fornecedores e im-
sujeitos a quarentena; e 3) itens não sujeitos a quarentena. portadores japoneses. O Japão argumenta que estas medidas
(“snapback safeguard measures”) são emergenciais e que es-
Itens com importações proibidas tão de acordo com os acordos da OMC.

Esta categoria inclui: i) os vegetais provenientes de re- c) Embalagem e Rotulagem


giões com incidência de pestes não existentes no Japão e que
possam causar sérios prejuízos às plantações e florestas japo- Principalmente os produtos alimentícios e industriais
nesas; ii) as pestes e os patogênicos vegetais, e iii) a terra e os vendidos no Japão, produzidos ou não no país, precisam es-
vegetais plantados (ou com terra em suas raízes). tar em conformidade com os requisitos de rotulagem da Lei
O Brasil vem conseguindo, em processo que já dura de Higiene Alimentar e Normas para Padronização, Rotulagem
mais de duas décadas, chegar aos estágios finais da liberação Adequada de Produtos Agrícolas e Florestais (JAS) e Normas
de exportação de manga para o mercado japonês. da Indústria Japonesa (JIS). Esses dispositivos podem ser en-
contrados nas páginas eletrônicas indicadas a seguir:
Itens sujeitos a quarentenas • www.meti.go.jp/english/information/data/cReEffec-
tLe.pdf
Esta categoria inclui os vegetais cuja importação não é Procedimentos de rotulagem em observância à Lei
proibida, mas que estão sujeitos a inspeção na entrada ou no para Promoção ao Efetivo Uso de Recursos - “Labeling under
local de cultivo. Dentre os produtos provenientes da América the Law for Promotion of Effective Utilization of Resources”);
do Sul sujeitos à inspeção fitossanitária in loco, quando expor-
tados para o Japão, destacam-se as plantas vivas de tomate e • www3.jetro.go.jp/se/j/jousa/kikaku/file/newguide/
batata, sob alegação de “false root-knot nematode”, e as raí- jas2004mar-e.pdf
zes das plantas vivas de abacate, cana-de-açúcar, chá, milho
Como Exportar 41

Japão Sumário

Guia para o Sistema JAS para produtos agrícolas e flo- tipos de movimentações.
restais); Os pagamentos podem ser efetuados de várias manei-
ras, a saber:
• www.jisc.go.jp/eng/jis-mark/index.html
Linhas gerais da norma JIS); • Quanto à época de pagamento: - Pagamento anteci-
pado (“Payment in Advance”): pagamento antes do embar-
• www.jhnfa.org/ (em japonês) que;
Associação de Alimentos Naturais e Alimentos Nutri- - Pagamento postecipado (“Deferred Payment”): paga-
cionais). mento após determinado prazo de tempo da data de embar-
que;
- Pagamento simultâneo (“Cash on Shipment”; “Pay-
d) Marcas e patentes
ment against Documents at Place and Time of Shipment”);
- Cálculo recíproco (“Open Account”): pagamento da di-
O sistema de marca registrada do Japão oferece prote-
ferença entre total de créditos e débitos de um determinado
ção às marcas e aos logotipos usados no comércio de bens ou
período originada por transações entre a matriz e sua filial.

ACESSO AO MERCADO
em serviços. É regulado pela Lei de Marca Registrada (“Trade-
mark Law”). • Métodos reversos de liquidação:
No caso de patentes, o interessado deve solicitar o re- - Credito Documentário: por Carta de Crédito (L/C -
gistro junto ao “Japan Patent Office (JPO)”. O órgão é respon- “Letter of Credit”), que é o mais comum;
sável pelo exame de todos os processos de patentes solicitados - Cobrança Documentária (“Bill of Collection”): emite-
em território japonês, além de tomar medidas preventivas até se uma letra de câmbio e solicita-se a cobrança para o banco
a concessão final ao direito de patente. de relacionamento;
Recorde-se que o mercado japonês tem histórico de
confronto com outros países na propriedade de marcas e pa- • Métodos originários de liquidação:
tentes. - Liquidação em cash (“Cash Payment”);
Maiores informações estão disponíveis no site da Japan - Ordem de pagamento (“Remittance”).
Patent Office (JPO): http://www.jpo.go.jp/index.htm.

e) Regime cambial 3. Documentação e formalidades

O câmbio no Japão é regulamentado pela Lei de Con- a) Embarques no Brasil


trole sobre o Comércio Exterior e Moedas Estrangeiras (“The
Foreign Exchange and Foreign Trade Law”). Não há restrições Os documentos exigidos no Brasil nas operações de ex-
à realização de pagamentos ao exterior no Japão. Entretanto, portação são os seguintes:
o Ministério da Economia, Comércio Exterior e Indústria (METI)
supervisiona o tráfego de remessas relacionado ao comércio • Documentos referentes ao exportador
exterior, enquanto o Ministério das Finanças (MOF), os outros - Inscrição no REI - Registro de Exportadores e Impor-
Como Exportar 42

Japão Sumário

tadores da SECEX/MDIC. término do prazo estipulado.


Para maiores informações sobre os principais proce-
• Documentos referentes ao Contrato de Exportação dimentos relativos à exportação, recomenda-se a leitura do
- Fatura Pró Forma; manual “Exportação Passo a Passo”, elaborado pela equipe da
- Carta de Crédito ou borderô, em caso de cobrança Direção-Geral de Promoção Comercial (DPR) do Ministério das
documentária; Relações Exteriores, disponível para acesso no site:
- Letra de Câmbio; e www.braziltradenet.gov.br/publicacoes/arquivos/Ex-
- Contrato de Câmbio. portacaoPassoaPasso.pdf

• Documentos referentes à mercadoria - acompanham b) Desembaraço alfandegário


todo o processo de traslado da mercadoria desde o estabele-
cimento do exportador até o local de destino designado pelo No Japão, uma declaração de importação, em triplicata,
importador: deve ser submetida às autoridades alfandegárias, acompanha-
- Registro de Exportação no SISCOMEX; da dos seguintes documentos, em conformidade ao Artigo 68
- Registro de Operação de Crédito; da “Customs Law”:

ACESSO AO MERCADO
- Registro de Venda; - Fatura Comercial (“commercial invoice”);
- Solicitação de Despacho (SD); - Conhecimento de Embarque (“bill of lading”);
- Nota Fiscal; - Romaneio (“packing list”), comprovante de pagamen-
- Conhecimento de Embarque (“bill of lading”); to de frete e certificado ou apólice de seguro (quando neces-
- Fatura Comercial (“commercial invoice”); sários);
- Romaneio (“packing list”); - Certificado de Origem;
- Outros documentos: Certificado de Origem, Legali- - Certificado de Origem SGP (“Form A”) (quando a alí-
zação Consular, Certificado ou Apólice de Seguro, Borderô ou quota preferencial é aplicável);
Carta de Entrega. - Autorizações, certificados etc., requeridos por ob-
servância às outras leis e regulamentos, que não a “Customs
Há duas modalidades especiais de exportação que são Law” (quando a importação de certos produtos é restrita por
objeto de regulamentação específica. Nas exportações tem- conta dessas leis e regulamentos);
porárias, as empresas poderão enviar para o exterior merca- - Declaração detalhada de redução/isenção de direitos
dorias para exibição em exposições ou em feiras. O exporta- aduaneiros (quando essa redução ou isenção é aplicável ao
dor é obrigado a comprovar o retorno da mercadoria no prazo produto); e
máximo de 180 dias, contados a partir da data de embarque - Formulário de pagamento dos direitos aduaneiros
ou, no caso de venda, do ingresso da moeda estrangeira. Nas (quando o produto é tributável).
exportações em consignação, as empresas poderão realizar
vendas com prazo máximo de 180 dias, a contar da data do Todas as importações estão, em princípio, sujeitas à
embarque, prorrogável por até 180 dias. Até o vencimento, inspeção pelas autoridades aduaneiras no porto ou ponto de
as empresas deverão providenciar a liquidação das cambiais. entrada. A liberação das mercadorias leva de 1 a 2 dias,
Caso não ocorra a venda, a empresa terá o prazo de 60 dias após a inspeção, aceitação da documentação e pagamento dos
para comprovar o retorno da mercadoria, contado a partir do tributos, Preenchidas as formalidades e pagos os impostos e
Como Exportar 43

Japão Sumário

taxas, as mercadorias serão consideradas como “livre em cir- outros encargos são obrigações do consignante;
culação”. - o consignatário informa o preço dos bens ao consig-
Maiores informações a respeito dos procedimentos de nante, quando os mesmos tiverem sido vendidos; os riscos
desembaraço alfandegário no Japão estão disponíveis no site que poderão ocorrer durante o período de consignação ficam
da Aduana japonesa: www.customs.go.jp/asem/partners_db/ por conta do consignante; e
db_jp_import.htm. - nos casos comuns, o consignante paga uma parte do
custo de venda para o consignatário, a título de comissão; em
outros casos, quando o preço for superior ao esperado, esse
A) Regimes especiais excesso pode ser considerado como sendo a comissão a ser
paga.
a) Facilidades aduaneiras
c) “Drawback”
No tocante às facilidades aduaneiras, existem no Japão
cinco tipos de áreas alfandegadas destinadas à armazenagem As mercadorias importadas para serem utilizadas no
de mercadorias: a) “áreas designadas”; b) entrepostos adua- sistema de “drawback” deverão ser reexportadas no prazo de

ACESSO AO MERCADO
neiros; c) armazéns-fábricas; d) áreas destinadas a exibições; dois anos. Para certos produtos, as autoridades aduaneiras po-
e e) zonas de acesso internacional (“FAZ – Foreign Access Zo- dem reduzir esse prazo para um ano.
nes”).
Se o importador desejar estocar as mercadorias em en- d) Mercadorias em trânsito
trepostos aduaneiros, as mercadorias poderão permanecer por
um prazo máximo de dois anos sem nenhum imposto. No caso As mercadorias em trânsito, que se destinam a países
de desejar processar as mercadorias nas áreas próprias para que não o Japão, obedecem à lei que regula as áreas de en-
tal, o prazo é igual, sem nenhum imposto. Os bens destinados trepostos (alínea “b” – “Customs Transit System”, parágrafo 3º
a feiras e exposições são isentos de impostos pelo prazo de - “Permission for Storage at an Area other than Hozei Area”,
realização de tais eventos. artigo 4º - “Hozei System” do “Customs Tariff Bureau”).
Em 1992, o Governo japonês criou uma rede “Foreign
Access Zones (FAZ)”. Cada FAZ é mantida com fundos públi-
cos e privados para facilitar a distribuição, o processamento e
a comercialização, além da realização de exibições e conven-
ções. Atualmente, estão em operação 22 zonas. (Vide Anexo
I, item 12)

b) Importações em consignação

No que se refere às importações em consignação, as


condições comuns são:
- o consignante dos bens é o proprietário destes bens;
o consignante é em regra o beneficiário do seguro; o frete e
Como Exportar 44

Japão Sumário

VI - Estrutura de Comercialização
b) Estrutura geral
1. Canais de distribuição
O sistema de varejo japonês está entre os maiores do
a) Considerações gerais mundo. Após mais de dez anos, desde o início da fase de es-
tagnação econômica do país, apresenta indícios de que pode-
O Japão oferece ampla gama de opções de distribuição rá experimentar algumas mudanças importantes. Nos dias de
de produtos, havendo numerosas empresas privadas, de vá- hoje alterou-se profundamente a natureza da demanda, pois o

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
rios portes, envolvidas no processo. Há muita variedade de es- consumidor está cada vez mais bem informado, o que termina
quemas de distribuição, de acordo com a natureza do produto. por acordar um peso especial ao preço final da mercadoria.
Em geral, valendo-se do excelente sistema de transportes e de Tendo em conta esse fenômeno, as redes de distribui-
entrega porta-a-porta do país, o distribuidor tem abrangência ção no Japão estão em fase de transformação. O número de
nacional. Por outro lado, a característica do sistema japonês de atacadistas diminui diariamente, enquanto cresce o número de
grandes conglomerados e de “propriedades cruzadas” faz com varejistas de maior porte. Aos poucos, está sendo alterado o
que muitas vezes empresas do mesmo grupo atuem em fases tradicional sistema de distribuição nipônico - o antigo sistema
diferentes do processo de distribuição - o que aumenta o nú- de repasse de produtos previa, às vezes, até sete intermedi-
mero de etapas intermediárias e não contribui para aumentar ários antes de chegar ao consumidor - que vem sendo pau-
a competição. latinamente substituído por um esquema mais direto onde o
No Japão, dificilmente as mercadorias importadas che- lucro e a eficiência são prioritários. A batalha por uma logística
gam ao varejista sem antes passar por grandes atacadistas, mais eficiente está sendo travada neste momento e sairão vi-
ou por “tradings”, que intermediam boa parte do comércio toriosas as estruturas mais competentes e com maior fôlego
exterior japonês. Na maioria dos casos, o produto importado financeiro.
passa em média por três intermediários (sejam importadores, Em 2002, o número de estabelecimentos no Japão era
atacadistas, processadores ou varejistas) antes de chegar ao de 1.300.057 varejistas. No mesmo ano, havia 379.549 ata-
consumidor. cadistas.
Mais recentemente, devido à concorrência e à neces- Principais entidades ou órgãos de classe.
sidade de se baratear os custos dos produtos, tem-se verifi-
cado crescimento do número de atacadistas e varejistas que c) Canais recomendados
procuram bens diretamente do exportador. Essa tendência,
entretanto, ainda está muito longe de fazer frente ao poder Dada a variedade de alternativas e esquemas, a escolha
das grandes “tradings”, que oferecem pleno domínio da logís- do canal dependerá das exigências individuais do exportador,
tica dentro do território japonês e uma importante malha de do tipo de produto, do mercado-alvo e do grau de familiarida-
relações em todo o tecido econômico do país. Em qualquer de e disposição de gastos do exportador. Algumas considera-
relação de comércio com o Japão, o exportador brasileiro terá ções no entanto são válidas.
que considerar as vantagens e desvantagens de trabalhar por Para os produtos que demandam maiores preocupações
intermédio de uma “trading”. Sobre este assunto, leia-se o logísticas, ou cujos custos de marketing e divulgação sejam
Boletim de Mercado sobre “trading companies” disponível na muito elevados, a tendência é de que as grandes “tradings”
BrazilTradeNet (www.braziltradenet.gov.br). apresentem vantagens, pela escala e por dispor de estrutura
que diminui custos. Também no setor alimentício, o fato de as
Como Exportar 45

Japão Sumário

“tradings” serem donas de lojas de varejo e redes de super- dores de equipamentos médicos devem estar registrados junto
mercado pode significar incentivos à exportação por intermé- ao Governo japonês em conformidade com a “Pharmaceutical
dio dessas grandes corporações. Law”.
Por outro lado, quando o exportador faz questão de um Freqüentemente, é requerido aos distribuidores e fabri-
tratamento diferenciado, ou quando o mais importante é a di- cantes, que forneçam de acordo com a normatização japonesa
vulgação da marca ou da procedência, o ideal é buscar in- - “Japan Industrial Standard (JIS)”. Dessa forma, é também
termediários de menor porte. Da mesma forma, se trabalhar importante à empresa que queira participar do processo licita-

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
em esquema de exclusividade não é de interesse, as grandes tório que tenha conhecimento suficiente da especificação JIS.
“tradings” tornam-se menos atraentes. No ano fiscal de 2002, 2,2% dos contratos de forneci-
Recorde-se que o processo de negociação comercial no mento, ou 4,2% do valor total de compras governamentais,
Japão (e, por conseqüência, de seleção de canais de distribui- foram ganhos por empresas estrangeiras (66% dos EUA e 31%
ção) é longo, mas duradouro. Embora não deva haver com- da Comunidade Européia).
prometimento formal e seja positivo haver espaço para apri- Maiores informações (obtenção do diário oficial japonês,
moramentos, a freqüente troca de distribuidor é prática pouco procedimentos para qualificação, endereços e contatos de en-
usual, que gera prejuízos à imagem da empresa. tidades governamentais etc.) estão acessíveis nos sites do Mi-
nistério dos Negócios Estrangeiros (MOFA) e da JETRO:
d) Compras governamentais -www.mofa.go.jp/j_info/japan/procurement/index.
html
O processo de compras governamentais no Japão é con- - www3.jetro.go.jp/cgi-bin/gov/gove0011.cgi
duzido com base em licitações. Somente fornecedores, tanto
japoneses como estrangeiros, qualificados podem participar 2. Promoção de vendas
dessas licitações. Portanto, as empresas que estiverem inte-
ressadas em fornecer às diversas instituições governamentais, a) Considerações gerais
autarquias e empresas públicas devem obter o certificado de
fornecedor qualificado junto à entidade licitante. Certos aspectos característicos do sistema japonês de
Cabe notar que o Japão é membro do Acordo sobre distribuição refletem diferenças promocionais de vendas no
Compras Governamentais da OMC (“WTO Government Procu- Japão e em muitos outros países. Um desses aspectos pecu-
rement Agreement - GPA”), mas o Brasil não é signatário do liares a promoção de vendas no Japão está na necessidade
referido acordo. Caso assim o deseje, o Japão pode discriminar de destinar recursos adequados para incentivar os atacadistas
empresas brasileiras em favor daquelas originárias de países e varejistas, bem como para publicidade específica junto ao
membros do GPA. consumidor. O alto grau de fragmentação dos estabelecimen-
Todas as informações referentes às licitações são publi- tos varejistas na venda de bens de consumo torna importante
cadas no diário oficial japonês (“Kanpo” - ou ainda o “Kenpo” e crucial o papel do atacadista. Por esta razão, as empresas
ou documento equivalente publicado pelos governos provin- japonesas conceberam um complexo e extenso sistema de re-
ciais). bates e outros tipos de promoção dirigido aos atacadistas e
As leis e regulamentações japonesas requerem ainda varejistas.
que distribuidores e fabricantes de determinados produtos ou Para se ter acesso direto a uma ampla gama de consu-
serviços obtenham licenças específicas. Por exemplo, fornece- midores, considera-se que os anúncios comerciais veiculados
Como Exportar 46

Japão Sumário

através de TV, rádio e jornais são os meios mais eficientes. Brasil. O Brasil participou, com estandes institucionais patro-
Deve-se lembrar, entretanto, que a TV e o rádio são veículos cinados pelo Ministério das Relações Exteriores, de quinze fei-
de publicidade extremamente caros, dependendo do horário. ras nos últimos dois anos, nos setores de alimentos, software,
Quanto aos anúncios veiculados nos jornais, há um processo granitos, móveis, jóias, turismo e moda. A relação dessas fei-
de seleção de acordo com a camada de leitores de cada pe- ras e lista atualizada das mostras com previsão de participação
riódico. Há uma ampla variedade de revistas, desde revistas brasileira no Japão podem ser encontradas na BrazilTradeNet
especializadas de caráter genérico que contam com um vas- ou na home-page da Embaixada em Tóquio.

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
to público. Dependendo da revista, o custo de veiculação dos Há nas principais cidades japonesas uma ampla varie-
anúncios pode ser bastante módico. dade de feiras e exposições, sobre diferentes setores e produ-
O serviço de mala direta através do correio é um méto- tos. É muito comum a participação de expositores estrangeiros
do que está recentemente atraindo o maior grau de atenção na maior parte dessas feiras. Boa parte delas tem abrangên-
como meios para promoção de vendas, Há um grande número cia regional, atraindo importadores de outros países asiáticos.
de empresas especializadas em “marketing” direto por meio de Para uma relação abrangente das feiras programadas para o
serviços de mala direta. Japão, sugere-se consultar o banco de dados eletrônico da JE-
TRO, “J-Messe”, no endereço www.jetro.go.jp/j-messe/e.
b) Feiras e exposições
c) Consultoria de marketing
A participação em feiras no Japão é um dos melhores
instrumentos de promoção para os produtos brasileiros, uma Algumas das maiores e mais ricas consultorias de ma-
vez que propicia excelente visibilidade e plataforma para ne- rketing e agências de publicidade estão no Japão. Seus ser-
gócios - as feiras expõem o exportador brasileiro a uma gama viços são de elevada qualidade, mas os preços estão entre
de potenciais clientes que de outra maneira seria mais difícil os mais altos do mundo. A elaboração de estudos de mer-
atingir. Também do ponto-de-vista da cultura de negócios local cado ou de campanhas publicitárias de massa no Japão exi-
há benefícios -- a presença em feiras no Japão é vista, pelos gem orçamentos muito vultosos. Por essa razão, sugere-se
importadores japoneses, como demonstração de consideração que empresas eventualmente interessadas prospectem bem
e de compromisso por parte do exportador brasileiro para com as alternativas e verifiquem se a abundante quantidade de
o mercado nipônico. informações sistematizadas pela JETRO, entidades de classe e
O principal fator desestimulante da participação em fei- universidades não satisfazem. Em caso de recurso aos servi-
ra são os custos, em geral os mais elevados do mundo. Não ços de uma consultoria, a formação de um consórcio ou grupo
apenas os custos de aluguel de espaço e montagem são ca- de empresas interessadas, ou a contratação por meio da enti-
ros, mas também as despesas de viagem e de confecção de dade de classe no Brasil seriam as melhores alternativas para
material adequado para exibição torna o empreendimento um baratear os custos.
investimento considerável. O transporte das amostras e o de-
sembaraço (regime alfandegário de “admissão temporária”) 3. Práticas comerciais
pode também gerar gastos.
Dessa forma, recomenda-se que as empresas procurem a) Negociação e contratos de importação
participar sempre em grupo ou consórcio, de maneira a diluir
os gastos, ou façam parte de eventuais estandes coletivos do As grandes empresas japonesas invariavelmente con-
Como Exportar 47

Japão Sumário

duzem seus negócios com o exterior através de contratos for- tros meios para vender diretamente para o Japão por meio de
mais. As pequenas e médias empresas seguem esta tendência, representantes de vendas, que, geralmente, recebem apenas
mas, por vezes, se utilizam da correspondência trocada com comissões pelos produtos vendidos.
base legal para suas negociações. As bases habituais de co- Vários tipos de agentes estão previstos nas leis japone-
tação são as modalidades FOB, CIF e CFR, sendo a condição sas, a saber:
de pagamento mais comum a Carta de Crédito (L/C). Outras · O corretor de mercadorias (broker) atua como inter-
formas de pagamento como Documentos contra Pagamentos mediário em transações comerciais entre o exportador e im-

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
(D/P) e Documentos contra Aceite Cambial (D/A) podem ser portador, preparando igualmente os documentos para a tran-
também utilizadas. sação. A remuneração dos seus serviços é feita pelas duas
Uma vez que a empresa brasileira se decida a exportar partes contratantes;
regularmente para o mercado japonês, é aconselhável que os · O agente comissionado efetua vendas ou compras de
catálogos e demais informações sobre o produto a ser comer- mercadorias em seu próprio nome, para terceiros. Adquire os
cializado sejam impressos utilizando o idioma japonês, o que direitos e incorre em obrigações com respeito a outra parte na
deverá captar a confiança e a boa vontade dos homens de transação; e
negócios do Japão. · O agente comercial habitualmente age em favor de
O idioma inglês é aceito normalmente em correspon- um comerciante como agente ou intermediário em operações
dência comercial. Nas grandes empresas há executivos e fun- comerciais, não possuindo, entretanto, vínculo empregatício
cionários com fluência nesse idioma. As grandes empresas, com o comerciante.
notadamente as “trading companies”, podem dispor de fun-
cionários que falem português. O uso do inglês, entretanto, c) Abertura de empresas
é pouco comum em outras empresas. Assim, é conveniente
utilizar intérpretes na negociação de acordo para evitar mal- Escritório de representação
entendidos.
Para maiores informações, recomenda-se a leitura do O Japão permite a instalação de escritório de represen-
“Guia Prático para Conduta de Negócios no Japão”, elaborado tação com o propósito de exercer tarefas de preparação que
pela Embaixada do Brasil em Tóquio e disponível para acesso possibilite à empresa estrangeira constituir suas operações de
em http://www.brasemb.or.jp/porutogatu/relac/secom/guia. negócio em escala integral no Japão. Esses escritórios podem
PDF. realizar pesquisas de mercado, coleta de informações, compra
de produtos, esforços de divulgação (publicidade/propagan-
b) Designação de agentes da), mas não podem exercer quaisquer atividades de venda.
O estabelecimento desses escritórios não requer regis-
Diversas formas podem ser consideradas para a expor- tro. Não é permitido, entretanto, abrir contas bancárias ou alu-
tação para o Japão. Representantes locais, parceiros e “tra- gar imóveis em seu próprio nome. Nesses casos, os contratos
dings” são opções mais comuns. No caso de exportações de bancários ou de locação devem ser assinados pela matriz da
fluxo contínuo, talvez a principal vantagem de se formar uma empresa ou pelo representante do escritório no Japão, como
parceria com uma “trading” seja beneficiar-se de sua logística pessoa física.
no Japão e de sua grande rede de contatos dentro do arqui-
pélago. Empresas brasileiras poderão também optar por ou-
Como Exportar 48

Japão Sumário

Filial Companhia e “joint -ventures”

As empresas estrangeiras que planejam iniciar suas ati- Em princípio, os procedimentos necessários para seu
vidades no Japão devem estabelecer uma filial ou uma subsi- estabelecimento são os mesmos que para as subsidiárias de
diária. A maneira mais simples é constituir uma filial, que pode empresas estrangeiras. Aqui também é importante a participa-
iniciar suas operações tão logo o local e o representante do ção de um residente local.
escritório sejam definidos e o processo de registro concluído.

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
Uma filial japonesa pode abrir contas bancárias e alu- Licenciamentos
gar imóveis em seu próprio nome. É uma base de negócio que
oferece serviços no Japão autorizada pela sua matriz. Além O fornecimento de licenças pode ser também um efetivo
disso, não possui seu próprio status corporativo e é conside- meio de entrar no mercado japonês. O uso da marca comercial
rado legalmente como parte da empresa estrangeira. Conse- da empresa estrangeira e o emprego de certas técnicas refe-
quentemente, a matriz é responsável por todos os débitos e rentes à preparação e à comercialização dos produtos são os
créditos gerados pelas atividades da sua filial japonesa. principais benefícios garantidos ao licenciado no Japão.

Subsidiária Aspectos legais

Uma empresa estrangeira que estabelece uma sub- A empresa estabelecida no Japão poderá tomar uma
sidiária no Japão deve optar entre uma Sociedade Anônima das seguintes formas previstas no código comercial japonês,
(“Kabushiki Kaisha”) ou uma Companhia de Responsabilidade a saber:
Limitada (“Yugen Kaisha”). O capital mínimo necessário é de - propriedade individual - “kojin kigyo”;
10 milhões de ienes (cerca de US$ 95 mil) para o primeiro caso - sociedade com obrigações ilimitadas - “gomei
e de 3 milhões de ienes (aproximadamente US$ 28 mil) para kaisha”;
o segundo. - sociedade com obrigações limitadas - “goshi kaisha”;
Conforme definido no código comercial japonês, a sub- - sociedade anônima - “kabushiki kaisha”;
sidiária também pode ser estabelecida como uma Sociedade - companhia de responsabilidade limitada - “yugen
com Obrigações Ilimitadas (“Gomei Kaisha”) ou uma Socie- kaisha”; e
dade com Obrigações Limitadas (“Goshi Kaisha”). Em ambos - outras de menor importância.
casos, o código comercial prevê a concessão de um status cor-
porativo. Entretanto não é permitido à empresa estrangeira Para toda e qualquer atividade comercial ou industrial
participar como acionista. no Japão é necessário, de acordo com o tipo de negócio, uma
Todos os tipos de subsidiárias podem ser estabelecidos autorização (“shikaku”) de um órgão competente. Para cada
ao serem concluídos os procedimentos requeridos pela lei e o situação existe um órgão específico. Dependendo do tipo de
registro da empresa. Uma subsidiária é uma corporação inde- serviço, é preciso obter alvarás ou licenças especiais. Entre as
pendente, mas a empresa estrangeira será responsável por to- atividades que requerem essas documentações estão: reven-
dos os débitos e créditos gerados pela atividade da subsidiária, dedoras de veículos; lojas de produtos alimentícios; empresas
conforme estipulado na lei japonesa. de transporte e mudança; bares e restaurantes; estabeleci-
mentos que comercializam produtos de beleza e creches.
Como Exportar 49

Japão Sumário

Para informações detalhadas a respeito do processo para como recibo, quando todas as mercadorias destinadas ao por-
o estabelecimento de um negócio, procedimento de abertura e to em questão estiverem desembarcadas. As mercadorias po-
registro de empresas, estimativa de custos e outras informa- dem igualmente ser liberadas por despachante representando
ções relevantes, recomenda-se acessar o site “Invest in Japan” o importador. A nota é assinada pelo responsável pelo navio e
(www.investjapan.org/) mantido pela Japan External Trade Or- pelos consignatários das mercadorias e também desempenha
ganization - JETRO. o papel de certificado do transporte do navio até o entreposto
aduaneiro. Caso sejam detectados defeitos na mercadoria, as

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
d) Seguros de embarques observações são anotadas no documento.
Se as observações constantes do recibo assinado pelo
A contratação do seguro de transporte internacional, imediato do navio (M/R) por ocasião do embarque das merca-
obrigatório, será de responsabilidade do exportador ou do im- dorias no porto de origem estiverem de acordo com as obser-
portador, dependendo das condições contratuais de venda (IN- vações da “boat note”, fica evidenciado que não houve extravio
COTERMS). ou avaria das mercadorias durante a viagem marítima. A nota
No Japão, as modalidades de seguro, em sua grande se torna ainda material de julgamento importante para apurar
maioria, seguem a praxe do comércio exterior. A importância as devidas responsabilidades no caso de as mercadorias não
segurada normalmente é o valor da operação de exportação, estarem em conformidade com o contrato de importação.
mais 10%.
Nas importações de matérias-primas, devido aos gran- f) Financiamento das importações
des volumes envolvidos, a modalidade FPA (Livre de Avaria
Particular), que prevê indenização da mercadoria efetivamente O Japão disponibiliza várias formas de financiamento
avariada, é a mais empregada. A tarifa geralmente é de 0,15% à importação. Seguem abaixo os principais tipos de financia-
do preço de embarque. mento disponíveis aos importadores:
Para os manufaturados, a modalidade mais freqüente- • Garantia de pagamento através de carta de crédito: é
mente utilizada é a AAR (“All Risks”), que cobre todos os riscos, a modalidade na qual o importador garante o pagamento ao
exceto os decorrentes de guerras, greves, revoluções internas exportador. Neste caso, o banco estabelece um limite de crédi-
e aqueles excetuados pelos termos da apólice. Nesse caso, a to ao importador;
tarifa varia de 0,5% a 1,5% do valor da mercadoria. • Importação a prazo: nesta modalidade, o pagamen-
to de mercadoria é postergado por um determinado período.
e) Supervisão de embarques Subdivide-se em dois tipos, dependendo do agente financia-
dor:
A fim de que as mercadorias importadas sejam libera- - “Shippers usance” (crédito ao importador pelo
das do navio, o controlador efetua uma inspeção (“tally”). É exportador): o exportador disponibiliza um determinado prazo
preenchido a folha de inspeção (“tally-sheet”), verificando-se ao importador para pagamento; e
a quantidade das mercadorias, marcação do embarque (“shi- - “Bankers usance” (o banco efetua pagamento
pping mark”) e eventuais extravios ou avarias das mercado- de mercadoria, frete e outras despesas no lugar do importa-
rias. dor): um banco japonês, ou um banco estrangeiro no Japão,
A nota (“boat note”) elaborada com base na folha de efetua pagamento ao exportador, ao mesmo tempo em que
inspeção é entregue pelo responsável pela estiva ao navio, disponibiliza um determinado prazo ao importador para liqui-
Como Exportar 50

Japão Sumário

dação. O prazo máximo para este financiamento é de 2 anos. Home page: http://www.jasme.go.jp/indexe.html - National
• Financiamento tipo “hanekaeri”: modalidade utilizada Life Financial Corporation
quando surgir impossibilidade de pagamento devido ao desca- Home page:
samento entre a data de liquidação de importação e a data de http://www.kokukin.go.jp/pfce/disclosure_2003e.html - The
recebimento de vendas. Considerando-se a entrada futura de Shoko Chukin Bank
recursos originada pelas vendas, o banco estabelece um novo Home page: http://www.shokochukin.go.jp/sho21h01.html
financiamento em ienes; e - National Federation of Credit Guarantee Corporations

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
• “Stand by credit”: carta de crédito emitida para ser- Home page: http://www.zenshinhoren.or.jp/gaiyo2.htm#5
vir de garantia para financiamento no país do exportador. Um
banco japonês, ou um banco estrangeiro no Japão, emite a g) Litígios e arbitragem comercial
carta de crédito em favor do banco estrangeiro no país do ex-
portador ou ao próprio exportador para garantir as obrigações, Aspectos gerais
a fim de facilitar a negociação e o financiamento.
O recurso à Justiça é relativamente raro no Japão em
O “Japan Bank for International Cooperation (JBIC)” comparação com o que ocorre em outros países. A prática
também financia as importações, porém com objetivos de po- mais comum no caso de disputas é as partes envolvidas pro-
lítica econômica mais definidos. São consideradas prioritárias curarem resolver o caso entre si, ou então chamarem uma
as importações de matérias-primas, mercadorias e produtos terceira parte para arbitrar, a qual poderá ser um indivíduo ou
considerados essenciais para a economia japonesa, a saber: firma de confiança de ambos ou uma entidade de arbitragem
minérios, metais, petróleo, gás liqüefeito do petróleo, gás na- comercial.
tural, carvão, sucata de ferro e aço, madeira, celulose etc.
Cabe ainda mencionar o importante papel das “tradin- Aspectos legais
gs companies” no financiamento das importações, por suas
estreitas ligações com os bancos comerciais japoneses. Na Os contratantes poderão escolher o país que quiserem
importação por conta própria, pagam a mercadoria à vista, para que a arbitragem tome lugar, devendo, no entanto, ter
geralmente através de Carta de Crédito, para revendê-la de- sido especificado no contrato original. O resultado da arbitra-
pois aos atacadistas e varejistas concedendo-lhes um prazo gem, tanto dentro como fora do Japão, é considerado final e
para o pagamento. Esse tipo de empréstimo, normalmente a conclusivo e a sua execução garantida pela Lei de Arbitragem
curto prazo, é muito importante do ponto de vista do capital (“Arbitration Law”). O Japão também é signatário dos acordos
de giro. multilaterais “the Geneva Convention on the Execution of Fo-
As seguintes instituições prestam serviços de apoio, ou reign Arbitral Awards”, conhecido como “the Geneva Conven-
disponibilizam informações às empresas japonesas para fins tion of 1927” and “the New York Convention on the Recognition
de obtenção de linhas de crédito e investimentos: and Enforcement of Foreign Arbitral Awards”, normalmente co-
- Japan Bank for International Corporation (JBIC) nhecido como “the New York Convention of 1958”. Até hoje
Home page: http://www.jbic.go.jp/english/finance/import/ não se têm notícia de que tribunais japoneses tivessem deixa-
index.php - Japan Overseas Development Bank do de reconhecer, ou aprovar, decisões de arbitragem tomadas
Home page: http://www.jodc.or.jp/index_02.html fora do país.
- Japan Finance Corporation for Small and Medium Enterprise A Associação de Arbitragem Comercial do Japão (“The
Como Exportar 51

Japão Sumário

Japan Commercial Arbitration Association”) é a única entida- tada em 30 dias;


de no país com a finalidade de arbitrar disputas comerciais. - uma declaração de que é responsabilidade do com-
No site da associação (http://www.jcaa.or.jp/e/index-e.html) prador obter a licença ou autorização de importação, conforme
há informações detalhadas sobre o assunto, inclusive recentes requerido sob a lei japonesa;
mudanças na Lei de Arbitragem (em vigor desde 1º de março - uma declaração da responsabilidade do vendedor em
de 2004). pagar os impostos e outras despesas que possam ocorrer no
país de embarque, assim como a indicação do tratamento a ser

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
Recomendações dado no caso de imprevistos como um aumento do custo do
frete após a conclusão do contrato;
A arbitragem comercial, tanto a realizada por um árbi- - uma declaração do total do seguro a ser contratado,
tro consensual como a atribuída a entidade específica, é mais indicando a quem cabe a responsabilidade da contratação da
informal, flexível, confidencial e especializada, além de mais cobertura de seguro;
barata e rápida do que uma disputa em tribunal. - uma declaração sobre a responsabilidade do
As causas mais comuns de litígios em operações de ex- vendedor em relação à qualidade das mercadorias, indicando
portação e importação envolvendo empresas japonesas refe- o prazo para o comprador apresentar reclamações quanto a
rem-se à qualidade da mercadoria; diferenças entre a mer- quaisquer deficiências existentes nas mercadorias entregues;
cadoria encomendada e a recebida; demora em função do e
embarcador; demora em função de circunstâncias imprevisí- - uma cláusula de força maior, pela qual, na ocorrência
veis como greves, ações governamentais ou ações da nature- de causas imprevisíveis, as partes contratantes deverão rever
za; embalagens inapropriadas; desejo da parte do fornecedor os termos e condições do contrato de maneira a tentar os me-
em cancelar ou alterar o contrato por razões de aumento do lhores esforços para restaurar às partes vantagens compatí-
custo do material. veis com as previstas no original do acordo;
A Associação Japonesa de Arbitragem Comercial reco- - uma declaração quanto ao procedimento a ser adota-
menda, tendo em vista esses antecedentes, que os itens se- do no caso de uma das partes violar as disposições do contra-
guintes sejam incluídos nos contratos de exportação para o to;
Japão, dependendo, é claro, do produto comercializado: - uma declaração que permita o recurso à arbitragem,
- uma declaração das bases em que a transação será no caso de que ocorram fatos não previstos no contrato (es-
efetuada, claramente indicando as partes contratantes e dei- pecificando o árbitro ou entidade arbitral e a jurisdição que
xando claro que estão agindo independente e responsavelmen- governará a solução do litígio);
te na celebração do acordo; - uma declaração de que os termos e condições comer-
- uma declaração dos termos e condições da entrega ciais do contrato deverão ser governados e interpretados pelos
das mercadorias, indicando que: o conhecimento de embarque “INCOTERMS” da Câmara de Comércio Internacional vigentes
(“bill of lading”) será a prova da data do embarque; que o ven- na data de conclusão do contrato.
dedor avisará o comprador, por escrito, imediatamente após
completado o embarque, dando detalhes do número do con-
trato, nome do navio, data de saída, despesas com embarque
e total da fatura; que um atraso no embarque só poderá ser
causa para pedido de indenização se a reclamação for apresen-
Como Exportar 52

Japão Sumário

VII - Recomendações às Empresas Brasileiras


• Observância rígida da etiqueta de negócios local: em
Os padrões de exigência do mercado japonês estão cer- um país onde os ritos valem quase tanto quanto a substância
tamente entre os mais elevados do mundo. O produto brasilei- das negociações, é muito importante o exportador brasilei-
ro bem sucedido junto ao consumidor japonês está possivel- ro demonstrar em todas as ocasiões conhecimento e respeito
mente habilitado a competir em qualquer mercado. Esse alto pela forma japonesa de fazer negócios e pelos códigos embu-
padrão de exigência demanda do exportador brasileiro uma tidos em gestos e frases. O descaso por esses ritos ou uma lin-
estratégia especial para o Japão, que inclui os seguintes ele- guagem corporal considerada inadequada ou rude pode criar
mentos: entre os negociadores, ambiente desfavorável ao entendimen-
to. Pontualidade, antecedência de planejamento e cuidado na
• Prospecção aprofundada do mercado: dadas as suas preparação dos encontros são alguns dos pontos que, quando

RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS
peculiaridades, não se deve transpor para o caso japonês negligenciados, podem custar o sucesso da investida.
eventuais sucessos em outros mercados. O mercado local e as
expectativas do importador em termos de adequação, qualida- • Procurar o apoio da Embaixada e demais instituições
de, acabamento, barreiras, rotulagem, apresentação e servi- brasileiras no Japão para as primeiras incursões no Japão: em
ço pós-venda devem ser amplamente estudados antes de se se tratando de um mercado tão peculiar, contar com apoio
dar passos mais concretos, sob o risco de se transmitir uma de entidades brasileiras atuantes no Japão é fundamental, em
imagem de despreparo capaz de prejudicar a reputação até particular para o início de empreitadas. A Embaixada do Brasil
mesmo dos melhores produtos. Conhecer a concorrência e as em Tóquio está equipada a auxiliar o exportador brasileiro, a
histórias de sucesso de outros países no mercado nipônico são orientá-lo sobre os negócios no Japão e coloca à disposição do
exemplos de regras que valem para todos os mercados, mas empresariado nacional um conjunto de documentos e estudos
que no Japão adquirem especial relevância. sobre o mercado local. O Departamento de Promoção Comer-
cial do Ministério das Relações Exteriores é o órgão responsá-
• Ter visão de longo-prazo: no Japão, o prazo de matu- vel por canalizar à Embaixada pedidos de apoio e informação.
ração dos negócios costuma ser bastante superior àquele em Em seus primeiros passos no Japão, o empresariado brasileiro
outros países. Raros são os negócios fechados nos primeiros pode também contar com a Câmara de Comércio Brasileira no
contatos. Paciência, persistência e perseverança são palavras- Japão e com o Banco do Brasil.

BRASILEIRAS
chave para o exportador que pretende trabalhar com o Japão.
Contrariamente, o imediatismo é a receita para a decepção • Vencer o desconhecimento inicial: em geral, o impor-
num mercado muito promissor. Em geral, antes de um bom tador japonês não é dado a mudanças, a experimentos com
relacionamento comercial, há de se construir uma relação de o incerto e a riscos elevados. Para se impor por seus próprios
confiança entre os envolvidos, e de se esgotar, da parte do méritos, o exportador brasileiro precisa desenvolver uma ca-
importador, uma longa lista de demandas. Deve-se estar pre- pacidade de convencimento superior à da média. Exceto para
parado, portanto, para um investimento inicial (de tempo in- aqueles produtos em que há evidente supremacia brasileira
determinado) prévio ao retorno comercial. Embora bastante (por tradição ou por exclusividade de fornecimento), é preciso
demorado até a consumação, as relações comerciais com im- estar munido de argumentos para convencer o sempre caute-
portadores nipônicos tendem a ser marcadas pela lealdade e loso importador japonês de que vale a pena comprar de um
durabilidade. país a 18 mil quilômetros de distância, cujos prazos de entrega
são em geral mais dilatados do que de outros parceiros e cujos
Como Exportar 53

Japão Sumário

fretes são potencialmente custosos. esteja fluindo em bases normais. Pelas mesmas razões, é de
eficácia muito duvidável a distribuição de materiais de divulga-
• Informar sobre o Brasil: não se deve superestimar o ção que não sejam redigidos em japonês.
interesse japonês pelo produto brasileiro, ainda que de renome
internacional. O grau de conhecimento do importador japonês • Conhecer as vantagens e desvantagens de se traba-
sobre o Brasil e sua capacidade produtiva ainda não é satis- lhar com as “tradings”: presença marcante nos meios comer-
fatório. À exceção de determinados produtos que compõem a ciais japoneses, as grandes “tradings” japonesas (todas com
pauta tradicional, os japoneses carecem de informações sobre representação no Brasil) dispõem de estrutura invejável e do-
as histórias de sucesso dos produtos brasileiros no mercado minam as diferentes fases do processo exportador, canais de
internacional e dos avanços em nossas indústrias. Há um razo- distribuição e meios de promoção. Chegar ao mercado japonês

RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS
ável grau de ignorância quanto à penetração de produtos bra- pelas mãos de uma grande “trading”, entretanto, pode também
sileiros na Europa e Estados Unidos, e até mesmo perplexidade comportar inconvenientes, a serem analisados caso a caso.
quanto à capacidade da indústria de tecnologia de ponta no
Brasil. Fornecer dados sobre a produção e o mercado nacional, • Vir com freqüência ao Japão: fatia considerável da
mostrar êxitos junto a mercados externos exigentes e revelar credibilidade (principalmente no que se refere a sustentabi-
experiência internacional são fatores que ajudam a construir lidade do fornecimento) deriva do conhecimento pessoal, por
imagem de fornecedor capacitado e confiável. parte do importador, da capacidade produtiva e da estrutura
do exportador. Para isso, é imprescindível uma presença repe-
• Estar representado no Japão: a experiência demonstra tida do candidato a fornecedor no Japão (que não é necessa-
que uma parceria local ou a contratação de representante para riamente substituída pela representação mencionada acima).
atuar em bases permanentes no Japão é o caminho mais curto Passagens esporádicas pelo Japão dificilmente transmitem ao
para o sucesso sustentado dos produtos brasileiros. O agente japonês o grau de interesse e dedicação que ele julga merecer.
local tem papel de extremo relevo nas exportações para o Ja- Essas visitas podem se dar no contexto de participação em fei-
pão, não apenas por suas funções tradicionais – de represen- ras setoriais, que costumam prover boa visibilidade à empresa
tação, prospecção e promoção —, mas também como interface que ainda busca fixar imagem no mercado japonês, ou em
que ajudará a trazer sentido de proximidade e confiabilidade missões empresariais, desde que planejadas e agendadas com

BRASILEIRAS
ao produto. bastante antecedência, para se adequar aos costumes locais.

• Comunicar-se no idioma japonês: outra função de pri- • Levar potenciais clientes ao Brasil: depois de iniciado
meira importância a ser desempenhada pelo parceiro ou repre- o contato, é sempre benéfico respaldar garantias com um con-
sentante local é a capacidade de se comunicar no idioma local. vite para visita “in loco” das instalações empresariais e para
Ao contrário do que reza a sabedoria convencional, poucos são melhor conhecimento da realidade da produção que está sen-
os empresários locais, mesmo nas maiores empresas e nos do ofertada. Dado o desconhecimento do importador japonês
mais altos cargos, que se expressam com fluidez e segurança (exceto as maiores “tradings”) ou das grandes redes varejistas
em qualquer outra língua. Como a cultura local desfavorece as acerca do Brasil, esse procedimento auxilia na formação de um
manifestações explícitas de incompreensão, tentar conduzir os conceito de confiança importante para a “aposta” num forne-
contatos em inglês pode resultar em baixo grau de compreen- cedor não-tradicional.
são ou em desestímulo, ainda que aparentemente a conversa
Como Exportar 54

Japão Sumário

ANEXOS
ma, Hyogo, Ishikawa, Kagawa, Kagoshima, Kochi, Ku-
I. ENDEREÇOS mamoto, Kyoto, Mie, Miyazaki, Nagasaki, Nara, Oita,
Okayama, Okinawa, Osaka, Saga, Shiga, Shimane,
1. Órgãos oficiais Shizuoka, Tokushima, Tottori, Toyama, Wakayama e
Yamaguchi.
a) No Japão
• Cônsules Honorários
(i) Representação diplomática e consular brasileira
Quioto
• Embaixada do Brasil Sr. Kikuo Fujiwara
11-12, Kita-Aoyama 2-chome, Minato-ku, Tokyo 107- Shimadzu Corporation, General Planning Dept, Inter-
8633 national Marketing Division 1
Tel.: +81-3-3404-5211 Fax: +81-3-3405-5684 Nishinokyo Kuwabara-cho, Nakagyo-ku,
E-mail: brasemb@brasemb.or.jp Kyoto 604-8511
Home page: www.brasemb.or.jp Tel.: +81-75-823-1145 Fax: +81-75-823-1361
Setor de Promoção Comercial
Tel.: +81-3-3404-5103 Fax: +81-3-3405-5846 Kobe (Hyogo)
E-mail: secom@brasemb.or.jp Sr. Kazuyasu Ueshima
Ueshima Coffee & Foods Co., Ltd.
• Consulado-Geral do Brasil em Tóquio 1-4-9, Sannomiya-machi, Chuo-ku, Kobe 650-0021
Gotanda Fuji Bldg. 2F Tel.: +81-78-392-2971 Fax: +81-78-331-3978
1-13-12 Higashi Gotanda, Shinagawa-ku, Tokyo 141-
0022 Tel.: +81-3-5488-5451 Fax: +81-3-5488-5458 Naha (Okinawa)
E-mail: consbras@gol.com Sr. Tokuichiro Nishihara
Home page: www.consbrasil.org/ c/o Okinawa Interocean Service
Jurisdição: Akita, Aomori, Chiba, Fukushima, Gunma, Onishi Housing Bldg., 5F Yamazato Bldg.
Hokkaido, Ibaraki, Iwate, Kanagawa, Miyagi, Nagano, 2-3-9, Kumoji, Naha, Okinawa 900-0015
Niigata, Saitama, Tochigi, Tóquio, Yamagata e Yama- Tel.: +81-98-867-3304 Fax:. +81-98-861-7955
nashi.
Tosu (Saga)

ANEXOS
• Consulado-Geral do Brasil em Nagóia Sr. Hirotaka Nakatomi
Shirakawa Daihachi Bldg. 2F c/o Hisamitsu Pharmaceutical Co., Inc
1-10-29 Marunouchi, Naka-ku, Nagoya-shi, 408 Tashiro-Daikan-machi, Tosu-shi, Saga 841-0017
Aichi-ken 460-0002 Tel.: +81-942-81-1501 Fax:. +81-942-81-1505
Tel.: +81-52-222-1077/8 Fax: +81-52-222-1079
E-mail: cgnagoya@gol.com (ii) Órgãos oficiais locais de interesse para os empre-
Home page: www2.gol.com/users/cgnagoya sários brasileiros
Jurisdição: Aichi, Ehime, Fukui, Fukuoka, Gifu, Hiroshi-
Como Exportar 55

Japão Sumário

• Ministério de Administração Pública, Assuntos Inter- • Ministério da Saúde, Trabalho e Bem Estar Social
nos, Correios e Telecomunicações Ministry of Health, Labour and Welfare - MHLW (Kosei-
Ministry of Public Management, Home Affairs, Posts rodosho)
and Telecommunications - MPHPT (Somusho) 1-2-2 Kasumigaseki, Chiyoda-ku, Tokyo 100-8916
2-1-2 Kasumigaseki, Chiyoda-ku, Tokyo 100-8926 Tel.: +81-3-5253-1111
Tel.: +81-3-5253-5111 E-mail:www-admin@mhlw.go.jp
Home page: www.soumu.go.jp/english/index.html Home page: www.mhlw.go.jp/english/index.html

• Ministério da Justiça • Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca


Ministry of Justice - MOJ (Homusho) Ministry of Agriculture, Forestry and Fisheries - MAFF
1-1-1 Kasumigaseki, Chiyoda-ku, Tokyo 100-8977 (Norinsuisansho)
Tel.:+81-3-3580-4111 1-2-1 Kasumigaseki, Chiyoda-ku, Tokyo 100-8950
E-mail: webmaster@moj.go.jp Tel.: +81-3-3502-8111
Home page: www.moj.go.jp/ENGLISH/preface.html E-mail:white56@maff.go.jp
Home page: www.maff.go.jp/eindex.html
• Ministério dos Negócios Estrangeiros
Ministry of Foreign Affairs - MOFA (Gaimusho) • Ministério da Economia, Comércio e Indústria
2-2-1 Kasumigaseki, Chiyoda-ku, Tokyo 100-8919 Ministry of Economy, Trade and Industry - METI (Kei-
Tel.: +81-3-3580-3311 zaisangyosho)
E-mail: webmaster@mofa.go.jp 1-3-1 Kasumigaseki, Chiyoda-ku, Tokyo 100-8901
Home page: www.mofa.go.jp/ Tel.: +81-3-3501-1511
E-mail:webmail@meti.go.jp
• Ministério das Finanças Home page: www.meti.go.jp/english/index.html
Ministry of Finance - MOF (Zaimusho)
3-1-1 Kasumigaseki, Chiyoda-ku, Tokyo 100-8940 • Ministério da Terra, Infra-estrutura e Transportes
Tel.: +81-3-3581-4111 Ministry of Land, Infrastructure and Transport - MLIT
E-mail: info@mof.go.jp (Kokudokotusho)
Home page: www.mof.go.jp/english/ 2-1-3 Kasumigaseki, Chiyoda-ku, Tokyo 100-8918
Tel.: +81-3-5253-8111
• Ministério de Educação, Cultura, Esporte, Ciência e E-mail:webmaster@mlit.go.jp

ANEXOS
Tecnologia Home page: www.mlit.go.jp/english/index.html
Ministry of Education, Culture, Sports, Science and Te-
chnology - MEXT (Monbukagakusho) • Ministério do Meio-Ambiente
2-5-1 Marunouchi, Chiyoda-ku, Tokyo 100-8959 Ministry of the Environment - MOE (Kankyosho)
Tel.: +81-3-5253-4111 1-2-2 Kasumigaseki, Chiyoda-ku, Tokyo 100-8975
Home page: www.mext.go.jp/english/index.htm Tel.: +81-3-3581-3351
E-mail:MOE@env.go.jp
Home page: www.env.go.jp/en/
Como Exportar 56

Japão Sumário

(iii) Instituições localizadas no Japão (i) Representação diplomática e consular do Japão

• Bank of Japan (BOJ) • Embaixada do Japão no Brasil


2-1-1 Nihonbashi Hongokucho, Chuo-ku, Tokyo 103- SES, Quadra 811, Avenida das Nações, Lote 39
8660 70425-900 - Brasília/DF
Tel.: +81-3-3279-1111 Fax: +81-3-3277-1473 Tels.: (61)242-6866 / 244-6912 Fax: (61)443-9685 /
Home page: www.boj.or.jp/en/ 242-0748 / 443-9051
(Jurisdição dos assuntos consulares, entre outros: Dis-
• Japan Bank for International Cooperation (JBIC) trito Federal, Goiás, Tocantins)
4-1 Ohtemachi 1-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 100- Home Page: www.br.emb-japan.go.jp
8144
Tel.: +81-3-5218-3101 Fax: +81-3-5218-3955 Departamento Consular
Home page: www.jbic.go.jp/english/ Fax: (61)242-2499
E-mail: japao6@yawl.com.br
• Japan External Trade Organization (JETRO) Vistos, assuntos consulares
2-2-5 Toranomon, Minato-ku, Tokyo 105-0001
Tel.: +81-3-3582-5511 Fax: +81-3-3587-0219 • Consulado Geral do Japão em São Paulo
Home page: www.jetro.go.jp/top/index.html Av. Paulista, 854, 3º andar
01310-913 - São Paulo/SP
• Japan Institute for Overseas Investmet (JOI) Tel.: (11)3254-0100 Fax: (11)3254-9460
2-3-6 Kudan Kita Chiyoda-ku, Tokyo 102-0073 (Jurisdição: São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Gros-
Tel.: +81-3-5210-3311 Fax: +81-3-5210-3456/3667 so, Triângulo Mineiro)
Home page: www.joi.or.jp/index_e.html E-mail: consuladogeraldojapao@nethall.com.br
Home Page: www.sp.br.emb-japan.go.jp
• Japan International Cooperation Agency - JICA
6-13 F, Shinjuku Maynds Tower,1-1, Yoyogi 2-Chome, • Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro
Shibuya-ku, Tokyo 151-8558 Praia do Flamengo, 200, 10º andar
Tel.: +81-3-5352-5311 Fax: +81-3-5352-5032 22210-030 - Rio de Janeiro/RJ
Home page: www.jica.go.jp/english/ Tel.: (21)3461-9595 Fax: (21)2285-7717
(Jurisdição: Rio de Janeiro, Minas Gerais exceto Triân-

ANEXOS
• Nippon Keidanren (Japan Business Federation) - Co- gulo Mineiro, Espírito Santo)
mitê Econômico Japão-Brasil E-mail: info.cultural@japao-rio.org.br
1-9-4 Otemachi, Chiyoda-ku, Tokyo 100-0004 Home Page: www.rio.br.emb-japan.go.jp/
Tel.: +81-3-3279-1411 Fax: +81-3-3279-1501
Home page: www.keidanren.or.jp/ • Consulado Geral do Japão em Manaus
Rua Fortaleza, 416 - Bairro Adrianópolis
b) No Brasil 69057-080 - Manaus/AM
Tel.: (92)232-2000 Fax: (92)232-6073
Como Exportar 57

Japão Sumário

(Jurisdição: Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre) Brasília


E-mail: con.japan.manaus@netium.com.br Escritório anexo da Embaixada do Japão
SCS Quadra 1, Bloco F, Edifício Camargo Correia, 12º
• Consulado Geral do Japão em Belém andar
Av. Magalhães Barata, 651 - Edif. Belém Office Center, 70397-900 - Brasília/DF
7º andar Tels.: (61)321-6465/321-9723/321-0518 Fax:
66063-240 - Belém/PA (61)321-7565
Tel.: (91)249-3344 Fax: (91)249-3655 E-mail: jicabr@jica.go.jp
(Jurisdição: Pará, Amapá, Maranhão e Piauí)
E-mail: conjabel@supridad.com.br São Paulo
Av. Paulista, 37 - Conjunto 11
• Consulado Geral do Japão em Recife 01311-902 - São Paulo/SP
Rua Padre Carapuceiro, 733, 14º andar, Edif. Empresa- Tel.: (11)251-2655 Fax: (11)251-1321
rial Center I, Boa Viagem E-mail: jicasp@jica.go.jp / jicasp@jicasp.org.br
51020-280 - Recife/PE Home Page: www.jica.org.br
Tel.: (81)3465-9115 Fax: (81)3465-9140
(Jurisdição: Pernambuco, Bahia, Ceará, Alagoas, Para- • JBIC - Japan Bank for International Cooperation
ná, Sergipe, Rio Grande do Norte) Praia de Botafogo, 228 sala 801-b - Setor A - Botafo-
E-mail: cgjpnrec@elogica.com.br go
22299-900 - Rio de Janeiro/RJ
• Consulado Geral do Japão em Curitiba Tel.: (21)2553-0817 Fax: (21)2554-8798
Rua Marechal Deodoro, 630, Edifício CCI, 18º andar
80010-912 - Curitiba/PR • JETRO - Japan External Trade Organization
Tel.: (41)224-3861 Fax: (41)222-0499 Av. Paulista, 1274 - 16º andar - Conj. 39 e 40
(Jurisdição: Paraná) 01310-100 - São Paulo/SP
E-mail: cgjcwb@zaz.com.br Tel.: (11)3141-0788 Fax: (11)3253-3351
E-mail: jetrosp@jetro.org.br
• Consulado Geral do Japão em Porto Alegre Home Page: www.jetro.go.jp/brazil/pt/index.htm
Av. João Obino, 467, Petrópolis
90470-150 - Porto Alegre/RS • Fundação Japão - Assessoria Cultural do Consulado

ANEXOS
Tels.: (51)334-1299 / 334-1135 Fax: (51)334-1742 Geral do Japão
(Jurisdição: Rio Grande do Sul, Santa Catarina) Av. Paulista, 37 - 2º andar
E-mail: cjpoa@zaz.com.br 01311-100 - São Paulo/SP
Tel.: (11)3141-0110 Fax: (11)3266-3562
(ii) Órgãos ligados ao Governo japonês no Brasil E-mail: jpn@fjsp.org.br Home Page: www.fjsp.org.br

• JICA - Japan International Cooperation Agency (iii) Órgãos oficiais brasileiros


Como Exportar 58

Japão Sumário

Informações sobre o mercado, inclusive condições de Nakanishi Bldg. Bekkan 1F 1


acesso, importadores locais e oportunidades comer- 4, 4-chome, Akasaka, Minato-ku, Tokyo 107-0052
ciais: distribuição das publicações da “Coleção Estudos Tel.: +81-3-3560-3441 Fax: +81-3-3560-3414
e Documentos de Comércio Exterior” do Ministério das
Relações Exteriores (MRE): • Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS
Togin Bldg., 5th Floor - 508
Divisão de Informação Comercial - DIC 4-2, Marunouchi 1-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 100-
Ministério das Relações Exteriores 0005
70170-900 - Brasília/DF Tel.: +81-3-5208-5285 Fax: +81-3-5208-5288
Tels.: (61) 411-6390/6391 Fax: (61) 322-1935
E-mail: dic@mre.gov.br • Rio Doce Asia Corporation
Landic Toranomon Bldg., No,2, 9F
Apoio a viagens e missões de empresários brasileiros 7-8 Toranomon 3-chome, Minato-ku, Tokyo 105-0001
ao Japão ou missões econômicas e comerciais do Japão Tel.: +81-3-5401-2971 Fax: +81-3-5401-2989
ao Brasil:
• Sadia Japan
Divisão de Operações de Promoção Comercial - DOC Dai 2 Awaya Bldg. 2 fl
Ministério das Relações Exteriores 3-15-12, Higashi, Shibuya ku, Tokyo 150-0011
70170-900 - Brasília/DF Tel.: +81-3-5464-0671 Fax: +81-3-5464-0672
Tels.: (61)411-6577/6578 Fax: (61)411-6007
E-mail: doc@mre.gov.br • USIMINAS - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais
S.A.
Informações sobre o mercado, documentação e forma- Yuusen Bldg., 704
lidades de embarque; emissão exclusiva de certificados 2-3-2 Marunouchi, Chiyoda-ku, Tokyo 100-0005
de origem para o SGP (se aplicável). Tel.: +81-3-3211-4444 Fax: +81-3-3211-4445

Departamento de Operações de Comércio Exterior - • Viação Aérea Rio-Grandense - VARIG


DECEX Urban Shiba Koen Bldg. 4F
Praça Pio X, 54 - 4° andar sala 402 3-1-13 Shibakoen, Minato-ku, Tokyo 105-001
20091-040 - Rio de Janeiro/RJ Tel.: +81-3-5408-6771 Fax: +81-3-5408-6678

ANEXOS
Tels.: (21)233-7007 e 253-9525
Fax: (21)233-7007/253-7927
Home Page: www.mdic.gov.br 3) Câmaras de Comércio

a) No Japão
2) Principais empresas brasileiras
• Câmara de Comércio Brasileira no Japão - CCBJ
• CBMM Asia Co., Ltd. 11-12, Kita-Aoyama 2-chome, Minato-ku, Tokyo 107-8633
Como Exportar 59

Japão Sumário

Tel.: +81-3-3404-5211 Fax: +81-3-3405-5684 b) No Brasil


Home page: www.ccbj.jp
• Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil
• Câmara de Comércio e Indústria de Tokyo Av. Paulista, 475 - 13º andar
3-2-2 Marunouchi, Chiyoda-ku, Tokyo 100-0005 01311-100 - São Paulo/SP
Tel.: +81-3-3283-7500 Fax: +81-3-3284-1208 Tel.: (11)287-6233 Fax: (011)284-9424
E-mail: webmaster@tokyo-cci.or.jp
• Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Rio de
• Câmara de Comércio e Indústria de Nagóia Janeiro
2-10-19 Sakae, Naka-ku, Nagoya-shi, Aichi 460-8422 Rua Senador Dantas 80-1401 - Centro
Tel.: +81-52-223-5611 Fax: +81-52-231-6768 20031-202 - Rio de Janeiro/RJ
E-mail: webmaster@nagoya-cci.or.jp Tel.: (21)2524-7361 Fax: (21)2524-7366
E-mail: secretaria@ccijr.org.br
• Câmara de Comércio e Indústria de Sapporo Home page: www.ccijr.org.br/
2 Kita-Ichijo Nishi, Chuo-ku, Sapporo-shi,
Hokkaido 060-8610 • Câmara de Comércio e Indústria Nipo-Brasileira do
Tel.: +81-11-231-1122 Fax: +81-11-231-1078 Paraná
E-mail: scci_bu@magical2.egg.or.jp Rua Senador Xavier da Silva, 147
80530-060 - Curitiba/PR
• Câmara de Comércio e Indústria de Osaka Tel.: (41)223-8002 Fax: (41)224-9763
2-8 Honmachibashi, Chuo-ku, Osaka-shi, Osaka 540-
0029 • Câmara de Comércio e Indústria Nipo-Brasileira do
Tel.: +81-6-944-6215 Fax: +81-6-944-6250 Pará
E-mail: webmaster@osaka-cci.or.jp Travessa 14 de Abril, 1128
66040-000 - Belém/PA
• Câmara de Comércio e Indústria de Kobe Tel.: (91)229-2500 Fax: (91)241-1776
6-1 Nakamachi, Minatoshima, Chuo-ku, Kobe-shi, Hyo-
go 650-0046 • Câmara de Comércio e Indústria Nipo-Brasileira do
Tel.: +81-78-303-5801 Fax: +81-78-303-2312 Amazonas
E-mail: info@kcci.hyogo-iic.ne.or.jp Rua Terezina, 95

ANEXOS
69047-070 - Manaus/AM
• Câmara de Comércio e Indústria de Fukuoka Tel.: (92)233-1888
2-9-28 Hakata-Ekimae, Hakata-ku, Fukuoka-shi,
Fukuoka 812-8505 • Câmara Júnior Brasil-Japão
Tel.: +81-92-441-1111 Fax: +81-92-474-3200 Av. Paulista, 475 -13º andar
E-mail: fcci@media-line.or.jp 01311-100 - São Paulo/SP
Tel.: (11)284-0202
Como Exportar 60

Japão Sumário

4) Principais entidades de classes locais • Federation of Bankers Associations of Japan


1-3-1 Marunouchi, Chiyoda-ku, Tokyo 100-0005
• Nippon Keidanren (Japan Business Federations) - Co- Tel.: +81-3-3216-3761 Fax: +81-3-3201-5608
mitê Econômico Japão-Brasil Home page: www.zenginkyo.or.jp/abstract/index.html
1-9-4 Otemachi, Chiyoda-ku, Tokyo 100-0004 (em japonês)
Tel.: +81-3-3279-1411 Fax: +81-3-5255-6232
Home page: www.keidanren.or.jp/ • All Nippon Travel Agents Association
Tanakayama Bl,5F, 4-1-20, Toranomon Minato-ku,
• The Federation of Electric Power Companies of Japan Tokyo 105-0001
Keidanren Kaikan 1-9-4 Otemachi, Chiyoda-ku, Tokyo Tel.: +81-3-5401-3661 Fax: +81-3-5401-3661
100-0004 Home page: www.anta.or.jp/ (em japonês)
Tel.: +81-3-3279-2180 Fax: +81-3-3241-1517
Home page: www.fepc.or.jp/english/index.html • The Japan Commercial Arbitration Association
Taishou Seimei Hibiya Bldg., 1-9-1, Yurakucho Chiyo-
• The Japan Iron and Steel Federation da-ku, Tokyo 100-0006
Keidanren-Kaikan 1-9-4 Otemachi, Chiyoda-ku, Tokyo Tel.: +81-3-3287-3061 Fax: +81-3-3287-3064
100-0004 Home page: www.jcaa.or.jp/e/index-e.html
Tel.: +81-3-3279-3611
Home page: www.jisf.or.jp/ (em japonês) Software

• Japan Automobile Manufacturers Association, Inc. - • Japan Information Service Industry Association -
JAMA Jidosha Kaikan (NBF Tower), 16th Floor, 1-30, JISA
Shiba Daimon 1-chome, Minato-ku, Tokyo 105-0012 Time 24 Bldg., 17th , 2-45 Aomi Koto-ku, Tokyo 135-
Tel.: +81-3-5405-6126 8073
Home page: www.jama-english.jp/ Tel.: +81-3-5500-2610 Fax: +81-3-5500-2630
Home page: www.jisa.or.jp/en/index.html
• Japan Federation of Wood Industry Associations Na-
gatacho Bldg. 6F 2-4-3 Nagatacho, Chiyoda-ku, Tokyo • Japan Personal Computer Software Association -
100-0014 JPSA
Tel.: +81-3-3580-3215 Fax: +81-3-3580-3226 Syuwa Tameike Bldg., 2-4-2, Nagata-cho Chiyoda-ku,

ANEXOS
Home page: www.zenmoku.jp (em japonês) Tokyo 100-0014
Tel.: +81-3-5157-0780 Fax: +81-3-5157-0781
• Japan Housing Association Home page: www.jpsa.or.jp/english/index_e.html
3-2 Kojimachi, Chiyoda-ku, Tokyo 102-0083
Tel.: +81-3-3265-8201 Fax: +81-3-3265-8230 Autopeças
Home page: www1.neweb.ne.jp/wa/jha/contents/iy-
sheng/index-e.htm • Japan Auto Parts Industries Association 1-16-15,
Takanawa
Como Exportar 61

Japão Sumário

Minato-ku, Tokyo 108-0074 Alimentos e bebidas


Tel.: +81-3-3445-4211 Fax: +81-3-3447-5372
Home page: www.japia.or.jp/public/jsp/japia/e_index. • All Japan Coffee Association
jsp 6-2, Hakozakicho Nihonbashi Chuo-ku, Tokyo 103-
0015
• Japan Automotive Products Association Tel.: +81-3-5649-8377 Fax: +81-3-6549-8388
2-3-3, Nishi-Shinbashi Minato-ku, Tokyo 105-0003 Home page: http://coffee.ajca.or.jp/top.html (em ja-
Tel.: +81-3-3580-5231 Fax: +81-3-3580-5232 ponês)
Home page: www.japa.gr.jp/eng/index.html
• Nippon Distillers Association
Calçados Maruzen Bl, 7F, 2-3-10, Nihonbashi Chuo-ku, Tokyo
103-0027
• All Japan Leaher Shoes Industrial Federation Tel.: +81-3-3281-5316
2-17-1, Higashi Asakusa Taito-ku, Tokyo 111-0025 Home page: www.shochu.or.jp/top.html (em japo-
Tel.: +81-3-5603-2135 Fax: +81-3-5603-8678 nês)

• Japan Shoe Manufacturers Association • Japan Biscuit Association


3-3-9, Nihonbashi Ningyocho Chuo-ku, Tokyo 103- 6-9-5, Shinbashi Minato-ku, Tokyo 105-0004
0013 Tel.: +81-3-3433-6131 Fax: +81-3-3433-6473
Tel.: +81-3-3661-4672 Fax: +81-3-3661-3972 Home page: www.biscuit.or.jp/english.html

Jóias • Japan Chicken Association


First Bldg., 4F, 17, Kanda Higashimatsushitacho Chiyo-
• Japan Jewellery Association da-ku, Tokyo 101-0042
Jeweller’s Town Aurum 5F,1-26-2, Higashiueno Taito- Tel.: +81-3-5289-7890 Fax: +81-3-5295-0033
ku, Tokyo 110-8626 E-mail: http://group.lin.go.jp/jca/
Tel.: +81-3-3835-8567 Fax: +81-3-3839-6599
Home page: www.jja.ne.jp/english/index.htm • The Japan Meat Processors Association
1-5-6, Ebisu Shibuya-ku, Tokyo 150-0013
Móveis Tel.: +81-3-3444-1772 Fax: +81-3-3441-8273

ANEXOS
• International Development Association of the Furnitu- • Japan Livestock Industry Association
re Industry of Japan - IDAFIJ 1-26-5, Toranomon Minato-ku, Tokyo 105-0001
Karukozaka Tanaka Bl, 3F, 2-16-1, Kagurazaka Shin- Tel.: +81-3-3581-6677 Fax: +81-3-5511-8205
juku-ku, Tokyo 162-0825
Tel.: +81-3-5261-9401 Fax: +81-3-5261-9404 • Japan Fish Traders Association
Home page: http://idafij.or.jp/en/top.html Muneyasu No,2 Bldg., 2F,
1-23, Kanda Nishikicho Chiyoda-ku, Tokyo 101-0054
Como Exportar 62

Japão Sumário

Tel.: +81-3-5280-2891 Fax: +81-3-5280-2892 Comércio varejista


Home page: www.jfta-or.jp
• Ministério da Economia e Indústria do Japão
• The Japan Soft Drink Association (Dados estatísticos de atacadistas e varejistas)
3-3-3, Nihonbashi Muromachi Chuo-ku, Tokyo Home page: www.meti.go.jp/statistics/syougyou/
103-0022 2002kak/H14dt-san.xls (em japonês)
Tel.: +81-3-3270-7300 Fax: +81-3-3270-7306
Home page: www.j-sda.or.jp/english.htm • Japan Retailers Association
Tosho Bldg., 3-2-3 Marunouchi, Chiyoda-ku, Tokyo
• Japan Fruit Juice Association 100-0005
1-10-1, Shiba-Daimon Minato-ku, Tokyo 105-0012 Tel.: +81-3-3283-7920
Tel.: +81-3-3435-0732 Fax: +81-3-3435-0737 Home page: www.japan-retail.or.jp/english/index.htm

• Japan Canners Association (produtos enlatados e • Japan Department Stores Association


conservas em vidros) Yanagiya Bldg., 2-120 Nihonbashi, Chuo-ku, Tokyo
Yurakucho Denki Bl, 1213 103-0027
1-7-1, Yurakucho Chiyoda-ku, Tokyo 100-0006 Tel.: +81-3-3272-1666
Tel.: +81-3-3213-4751 Fax: +81-3-3211-1430 Home page: www.depart.or.jp/ (em japonês)
Home page: www.jca-can.or.jp
• Japan Chain Stores Association
• Tobacco Institute of Japan - TIOJ Toranomon NN Bldg., 1-21-17 Toranomon, Minato-ku,
Tabaco Center Bldg., Tokyo 105-0001
2-16-1, Nishi-Shinbashi Minato-ku, Tokyo 105-0003 Tel.: +81-3-5251-4600
Tel.: +81-3-3434-3661 Home page: www.jcsa.gr.jp/ (em japonês)
Home page: www.fioj.or.jp/ist/f2_1.html
• Japan Specialty Stores Association
• Japan Sugar Refiners’ Association Arakawa Bldg. 3F, 2-12-8 Kita-Aoyama, Minato-ku,
5-7, Sanbancho Chiyoda-ku, Tokyo 102-0075 Tokyo 107-0061
Tel.: +81-3-3288-1151 Fax: +81-3-3288-3399 Tel.: +81-3-5411-5351
Home page: www.sugar.com

ANEXOS
• Japan Supermarkets Association
• All Japan Health & Natural Foods Association Hongo 2-6-3 Nihonbashi-Honcho, Chuo-ku, Tokyo 103-0023
Masuyoshi Bl, 3F, Tel.: +81-3-3661-4967
3-31-3, Hongo Bunkyo-ku, Tokyo 113-0033 Home page: www.jsa-net.gr.jp/ (em japonês)
Tel.: +81-3-3814-6052 Fax: +81-3-3814-5694
Home page: www.zenkenkyo.com/ • National Association of Supermarkets
Okubo Fuji Bldg. 505, 2-7-1 Okubo, Shinjuku-ku,
Tokyo 169-0072
Como Exportar 63

Japão Sumário

Tel.: +81-3-3207-3157 • The Japan Textiles Importers Association


Home page: www.super.or.jp/ (em japonês) 1-7-14, Nihonbashi Honcho Chuo-ku, Tokyo 103-0023
Tel.: +81-3-3270-0792 Fax: +81-3-3243-1088
• Japan Franchise Association Home page: www.jtia.or.jp/Eg/egindex.htm
No.2 Akiyama Bldg., 3-6-2 Toranomon, Minato-ku,
Tokyo 105-0001 • Japan Paper Association
Tel.: +81-3-5777-8701 Kami-Parupu Kaikan
Home page: http://jfa.jfa-fc.or.jp/about_jfa_English. 3-9-11, Ginza Chuo-ku, Tokyo 104-8139
html Tel.: +81-3-3248-4801 Fax: +81-3-3248-4826
Home page: www.jpa.gr.jp/en/about/bus/index.html
• Japan Direct Marketing Association
• Cosmetic Importers Association of Japan
Libra Bldg. 2F, 3-2 Nihonbashi-Kobunacho, Chuo-ku,
Kaseihin Kaikan Bldg.,
Tokyo 103-0024
5-18-17, Roppongi Minato-ku, Tokyo 106-0032
Tel.: +81-3-5651-1155
Tel.: +81-3-3560-3041 Fax: +81-3-3560-3042
Home page: www.jadma.org/e_page/index_e.shtml Home page: www.ciaj.gr.jp/public/profile_p.html (em
japonês)
• Shop System Study Society
KRT Aoyama Bldg. 1F, 2-12-5 Kita-Aoyama, Minato-ku, • Japan Leather and Leather Goods Industries Asso-
Tokyo 107-0061 ciation
Tel.: +81-3-3401-4021 1-12-13, Komagata Taito-ku, Tokyo 111-0043
Home Page: www.ssss.or.jp/english/index.html Tel.: +81-3-3947-1451
Home page: www.jlia.or.jp/ (em japonês)
• Japanese Consumers’ Co-operative Union
Co-op Plaza, 3-29-8 Shibuya, Shibuya-ku, Tokyo 150-
8913 5) Principais bancos
Tel.: +81-3-5778-8111
Home page: www.co-op.or.jp/jccu/English_here/ a) Bancos brasileiros no Japão

Outros • Banco do Brasil S.A.


New Kokusai Bldg., 4-1 Marunouchi 3-chome, Chiyo-

ANEXOS
• The Japan Stone Industry Association da-ku, Tokyo 100-0005 Tel.: +81-3-3213-6511 Fax:
+81-3-3213-6720
Kawashima Bldg.,
E-mail: toquio@bb.com.br
2-3-6, Kanda Ta-cho Chiyoda-ku, Tokyo 101-0046
Home page: www.bancobrasil.co.jp/
Tel.: +81-3-3251-7671 Fax: +81-3-3251-7681
Obs.: o Banco do Brasil mantém seis outras subagên-
Home page: www.japan-stone.org/home/map/index.
cias no Japão, nas cidades de Hamamatsu, Nagóia,
html (em japonês)
Gunma, Ibaraki, Nagano e Guifu. Detalhes sobre as
agências podem ser encontrados na página eletrônica
indicada acima.
Como Exportar 64

Japão Sumário

• BANESPA - Banco do Estado de São Paulo S.A. • Sumitomo Mitsui Banking Corporation
Yurakucho Denki Bldg., “N”, 16o, andar 7-1 Yurakucho 1-1-2, Yurakucho Chiyoda-ku, Tokyo 100-0006
1-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 100-0006 Tel.: +81-3- Tel.: +81-3-3501-1111 Fax: +81-3-3501-8526
3214-0608 Fax: +81-3-3214-7062 Home page: www.smbc.co.jp/global/index.html
E-mail: banespa@banespa.co.jp
Home page: www.banespa.com.br/toquio/index.htm • Mizuho Bank, Ltd.,
1-5, Uchisaiwaicho 1-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 100-
• ABN Amro Bank N.V. Tokyo Branch 0011
América do Sul Desk Tel.: +81-3-3596-1111 Fax: +81-3-3596-1121
Atago Green Hills Mori Tower 31F Home page: www.mizuhobank.co.jp/english/
Atago 2-5-1, Minato-ku, Tokyo 105-6231
Tel.: +81-3-5405-6520 Fax: +81-3-5405-6912 • UFJ Bank Ltd.
1-1-1, Otemachi Chiyoda-ku, Tokyo 100-8114
• BRADESCO Services Co., Ltd. Tel.: +81-3-3212-5111 Fax: +81-3-3212-5870
Akihabara Violet Building 8F Home page: www.ufj.co.jp/english/index.html
Kanda Matsunga-Cho 18-1, Chiyoda-ku, Tokyo 101-
0023 • Resona Bank, Co., Ltd.
Tel.: +81-3-3252-1381 Fax: +81-3-3252-1390 2-2-1, Bingomachi Chuo-ku, Osaka 540-8610
E-mail: japan@bradesco.com.br Tel.: +81-6-6271-1221 Fax: +81-6-6268-1979
Home page: www.bradescocambio.com.br Home page: www.resona-gr.co.jp/resonabank
(em japonês)
• Banco Itaú S/A
Tokyo Representative Office c) Bancos japoneses no Brasil
AIG Bldg. 9th Floor 1-3 Marunouchi 1-chome, Chiyoda-
ku, Tokyo 100-0005 • Banco de Tokyo-Mitsubishi do Brasil S/A
Tel.: +81-3-5288-5194 Fax: +81-3-5288-5111 Av. Paulista 1274, Bela Vista
01310-926 - São Paulo/SP
b) Locais Tel.: (11)3268-0211

Lista detalhada de endereços de agências de bancos • Mizuho Corporate Bank, Ltd.

ANEXOS
japoneses poderá ser encontrada no site da Japane- São Paulo Representative Office
se Bankers Association: www.zenginkyo.or.jp/en/abs- Avenida Paulista, 1274 - 11° andar
tract/member/index0600.html 01310-926 - São Paulo/SP
Tel.: (11)251-4199 Fax: (11)251-4247
• The Bank of Tokyo Mitsubishi Ltd.
2-7-1, Marunouchi Chiyoda-ku, Tokyo 100-8388 • UFJ Bank Ltd.
Tel.: +81-3-3240-1111 Fax: +81-3-3240-7390 Banco Bradesco S.A. - Departamento Corporate Japan
Home page: www.btm.co.jp/english/index.htm Desk Prédio Novíssimo 4º Andar, Cidade de Deus, s/n ,
Como Exportar 65

Japão Sumário

Vila Yara 06029-900 - Osasco/SP • International Food & Beverage Exhibition - FOODEX
Tel.: (11)3684-9546 Fax: (11)3684-9039 JAPAN
Local: Makuhari Messe, Chiba (região metropolitana de
Tóquio)
6) Principais feiras e exposicões Época: março
Periodicidade: anual
Para informações mais completas sobre a eventual par- Número de Expositores: maior feira de produtos ali-
ticipação oficial brasileira em feiras e exposições locais, mentícios do Japão e da Ásia, com a participação de
dirigir consulta à: 2515 empresas expositores em 2003
Número de Visitantes: 86.441
Divisão de Feiras e Turismo (DFT) Custo estimado do aluguel de espaço e montagem de
Ministério das Relações Exteriores estande (3m x 3m):
70170-900 - Brasília/DF Aluguel do espaço: US$ 3.450
Tels.: (61)411-6394 / 411-6395 Fax: (61)322-0833 Montagem do estande: US$ 4.000
E-mail: dft@mre.gov.br Entidade organizadora: Japan Management Associa-
tion
Lista de feiras com participação brasileira poderá ser 3-1-22, Shiba-Koen, Minato-Ku, Tokyo 105-8522
encontrada na BrazilTradeNet (www.braziltradenet.gov. Tel.: +81-3-3434-3453 Fax: +81-3-3434-8076
br) ou no site da Embaixada em Tóquio (www.brasemb. Home-page: www.jma.or.jp/FOODEX/
or.jp).
• WPC EXPO (Software/Tecnologia da Informação)
• International Fashion Fair - IFF Local: Tokyo Big Sight
Local: Tokyo Big Sight Época: outubro
Época: janeiro e julho Periodicidade: anual
Periodicidade: bianual Número de Expositores: participação de 377 empresas
Número de Expositores: 529 em 2004 expositoras (103 estrangeiras) em 2003
Número de Visitantes: 30.070 (fabricantes e designers Número de visitantes: 263.205
de vestuário e artigos têxteis para o lar, varejistas etc.) Custo estimado do aluguel de espaço e montagem de
em 2004 estande (3m x 3m):
Custo estimado do aluguel de espaço e montagem de Aluguel do espaço: US$ 4.600

ANEXOS
estande (3m x 3m): Aluguel do espaço: US$ 3.532 Montagem do estande: US$ 2.000
Montagem do estande: US$ 1.500 Entidade organizadora: Nikkei BP-Sha
Entidade organizadora: Senken Shimbun Co., Ltd. 2-7-1, Hirakawacho, Chiyoda-Ku, Tokyo 102-0093
31-4, Nihonbashi-Hakozakicho, Chuo-Ku, Tokyo 103- Tel.: +81-3-5210-7004 Fax: +81-3-5210-7038
001 Home-page: http://expo.nikkeibp.co.jp/wpc/en/top.
Tel.: +81-3-3639-8030 Fax: +81-3-3639-8031 html
Home-page: www.senken.co.jp/iff
Como Exportar 66

Japão Sumário

• J-OFIS (JETRO Outsourcing Fair for IT Software) Lo- Número de Expositores: maior feira de móveis do Ja-
cal: JETRO Akasaka Ehibition Hall and IBSC Hall 2nd pão com a participação de 612 empresas expositoras
Floor em 2003
Época: Janeiro Número de visitantes: 57.475
Periodicidade: anual Custo estimado do aluguel de espaço e montagem de
Número de Expositores: 55 empresas em 2004 estande (3m x 3m):
Custo do estande: US$ 1.350/estande (2m x 2m) (es- Aluguel do espaço: US$ 3.200
paço/estande) Montagem do estande: US$ 1.500
Entidade organizadora: The Japan External Trade Or- Entidade organizadora: International Development As-
ganization (JETRO) sociation of The Furniture Industry of Japan - IDAFIJ
Akasaka Twin Tower Building, 2-17-22 Akasaka, Mina- 2-16-1, Kagurazaka, Shinjuku-Ku, Tokyo 162-0825
to-ku, Tokyo Tel.: +81-3-5261-9401 Fax: +81-3-5261-9404
Tel.: +81-3-3582-5242 Fax: +81-3-3505-0450 Home-page: http://idafij.com
E-mail?fad@jetro.go.jp Home-page: www.jetro.go.jp/
• International Organic Trade Fair (Biofach Japan)
• Japan Covering Show (rochas ornamentais e grani- Local: Tokyo Big Sight
tos) Época: setembro
Local: Tokyo Big Sight Periodicidade: anual
Época: novembro Número de Expositores: maior feira de produtos or-
Periodicidade: bienal gânicos da Ásia, com a participação de 120 empresas
Número de Expositores: maior feira de pedras (granito expositoras em 2003, sendo 16 estrangeiros
e mármore) para construção do Japão, com a partici- Número de visitantes: 13.956
pação de 39 empresas expositoras Custo estimado do aluguel de espaço e montagem de
Número de visitantes: 100.577 estande (3m x 3m):
Custo estimado do aluguel de espaço e montagem de Aluguel do espaço: US$ 3.000
estande (3m x 3m): Montagem do estande: US$ 2.000
Aluguel do espaço: US$ 3.890 Entidade organizadora: BioFach Japan Organic Expo
Montagem do estande: US$ 1.750 Office
Entidade organizadora: Japan Management Associa- 4-1-11-305, Toranomon, Minato-Ku, Tokyo, 105-0001
tion Tel.: +81-3-5404-7351 Fax: +81-3-5404-7352

ANEXOS
3-1-22, Shiba-Koen, Minato-Ku, Tokyo 105-8522 E-mail: abc@inter.net
Tel.: +81-3-3434-1988 Fax: +81-3-3434-8076 Home-page: www.biofach-japan.com
Home-page: www.jma.or.jp/indexeng.html
• Beauty World Japan
• International Furniture Fair Tokyo Local: Tokyo Big Sight
Local: Tokyo Big Sight Época: maio
Época: novembro Periodicidade: anual
Periodicidade: anual Número de Expositores: 458 empresas em 2004, sen-
Como Exportar 67

Japão Sumário

do 167 estrangeiros. estande (3m x 3m):


Número de visitantes: 42.711 Aluguel do espaço: US$ 3.000
Custo estimado do aluguel de espaço e montagem de Montagem do estande: US$ 1.700
estande (3m x 3m): Entidade organizadora: Japan Jewellery Association
Aluguel do espaço: US$ 3.600 1-26-2, Higashi-Ueno, Taito-Ku, Tokyo, 110-8626
Montagem do estande: US$ 1.150 Tel.: +81-3-3219-3565 Fax: +81-3-3292-1813
Entidade organizadora: Mesago Messe Frankfurt Cor- E-mail: jjf@is-inc.co.jp
poration Home-page: www.jja.ne.jp (em japonês)
2-3-7, Kudan-Kita, Chiyoda-Ku, Tokyo, 102-0073
Tel.: +81-3-3262-8441 Fax: +81-3-3262-8442 • Import Shoe & Goods Fair - ISF
E-mail: bando@mesago-messefrankfurt.com Local: Ikebukuro Sunshine City
Home-page: www.mesago-messefrankfurt.com Época: outubro
Periodicidade: anual
• International Jewelry Tokyo Número de Expositores: 210 empresas em 2003
Local: Tokyo Big Sight Ariake Número de visitantes: 6.000
Época: janeiro Custo estimado do aluguel de espaço e montagem de
Periodicidade: anual estande (3m x 3m): Aluguel do espaço: US$ 2.672
Número de Expositores: 874 empresas em 2003, sen- Montagem do estande: US$ 1.500
do 324 estrangeiros Entidade organizadora: ISF/F-WORKS Co., Ltd.
Número de visitantes: 23.110 1-30-5, Nihonbashi-Kakigaracho, Chuo-Ku, Tokyo,
Custo estimado do aluguel de espaço e montagem de 103-0014 Tel.: +81-3-5651-2871 Fax: +81-3-5651-
estande (3m x 3m): 2875
Aluguel do espaço: US$ 4.364 E-mail: isf-mods@f-works.com
Montagem do estande: US$ 2.782 Home-page: www.f-works.com/isf/english/index.html
Entidade organizadora: Reed exhibition Companies
1-26-2, Nishi-Shinjuku Shinjuku-ku, Tokyo 163-0570
Tel.: +81-3-3349-8503 Fax: +81-3-3344-2400 7) Meios de comunicação
E-mail: watanabe@reedexpo.co.jp
Home-page: http://web.reedexpo.co.jp/reed_hp/ec_ A circulação diária dos jornais ultrapassa 70 milhões de
index.html exemplares no Japão, ocupando a 3ª posição no mun-

ANEXOS
do (Associação Mundial de Jornais - WAN), conforme
• Japan Jewelry Fair os dados de 2003 (The Japan Newspaper Publishers &
Local: Tokyo Big Sight Editors Association - NSK), circulam 555 exemplares
Época: setembro para cada grupo de 1.000 pessoas, sendo a maioria em
Periodicidade: anual edições matutinas e vespertinas.
Número de Expositores: 874 empresas em 2003
Número de visitantes: 23.110 a) Principais jornais
Custo estimado do aluguel de espaço e montagem de
Como Exportar 68

Japão Sumário

Principais jornais em japonês Home Page: http://mainichijapan.com/

• The Yomiuri Shimbun • The Daily Yomiuri


(Yomiuri Shimbun) - Tóquio Tel.: +81-3-3217-8231 Fax: +81-3-3217-8247
Tel.: +81-3-3217-8215 Fax: +81-3-3217-8293 E-mail: dy@yomiuri.com
E-mail: webmaster@yomiuri.co.jp Home page: www.yomiuri.co.jp/index-e.htm
Home page: www.yomiuri.co.jp/index-e.htm
• The Japan Times
• Asahi Shimbun Tel.: +81-3-3453-5312 Fax: +81-3-3452-0659
(Asahi Shimbunsha) - Tóquio Home page: www.japantimes.co.jp/
Tel.: +81-3-3545-0131
E-mail: kouhou@asahi.com • The Nikkei Weekly
Home page: www.asahi.com/english/english.html Tel.: +81-3-3270-0251 Fax: +81-3-5255-2629
E-mail: webmaster@nikkei.co.jp
• The Mainichi Newspapers Home page: www.nikkei4946.com/sb/e_index/index.
(Mainichi Shimbunsha) - Tóquio html
Tel.: +81-3-3212-0321
Fax: +81-3-3212-3351 Jornais em língua portuguesa
E-mail: mdn@mainichi.co.jp
Home page: http://mdn.mainichi.co.jp/ • International Press Japan
Jornal International Press - Tóquio
• Nihon Keizai Shimbun Tel.: +81-3- 3471-3030 Fax: +81-3- 3471-6930
(Nihon Keizai Shimbun) - Tóquio (Redação) Tel.: +81-3- 3471-5930
Tel.: +81-3-3270-0251 Fax: +81-3- 3471-5925
E-mail: webmaster@nikkei.co.jp Home page: www.ipcdigital.com/portugues/index.
Home page: www.nni.nikkei.co.jp/ html

• Sankei Shimbun • J. B. Communication Ltd.


(Sangyo Keizai Shimbunsha) - Tóquio Jornal Tudo Bem - Tóquio Tel.: +81-3- 5685-6891
Tel.: +81-3-3231-7111 Fax: +81-3-3271-3541 Fax: +81-3- 5685-6894

ANEXOS
E-mail: webmaster@sankei.co.jp Home page: www.tudobem.co.jp/site/index.php
Home page: www.sankei.co.jp/databox/e_seiron/
• Nova Visão
Principais jornais em inglês Jornal Nova Visão - Shizuoka
Tel.: +81-53-458-0596 Fax: +81-53-458-0592
• Mainichi Daily News E-mail: novavisao@orion.ocn.ne.jp
Tel.: +81-3-3212-0321 Fax: +81-3-3211-2509
E-mail: mdn@mainichi.co.jp b) Principais revistas
Como Exportar 69

Japão Sumário

• Cosmopolitan:
As principais revistas de circulação nacional estão lis- - Lee - http://lee.shueisha.co.jp/ - Spur - http://spur.
tadas a seguir. A maioria delas é publicada apenas em shueisha.co.jp/
língua japonesa. - Maple - http://maple.shueisha.co.jp/ - Oggi - http://
fa-net-web.com/oggi/ - More - http://more.shueisha.
Alimentos co.jp/

• Nikkei Shokuhinn Market - http://bpstore.nikkeibp. Automóveis


co.jp/mag/nsm.html
• Food Research - www.shokuhinkenkyusha.com/ • Car Styling - http://book.japandesign.ne.jp/magazi-
• Dairy Japan - www.dairyjapan.com/ ne/carstyling/
• Yotonkai (setor de criação de porcos) - www.mgp. • Motor Magazine - www.motormagazine.co.jp
co.jp/ • CarMag - www.carmag.co.jp/
• Yoton Jyoho (informação sobre criação de porcos) - • Engine - www.fujisan.co.jp/Product/349983/
www.keiran-niku.co.jp • Car and Driver - www.diamond.co.jp/magazines/car/
• Cuisine Kingdom - www.stereosound-web.com/ • Digital Car Graphic - http://car-graphic.cplaza.ne.jp/
• Shoku no Kagaku (ciência de alimentos) - www.ko- • Car Magazine - www.neko.co.jp/
rinbook.com/
• Winart - www.bijutsu.co.jp/bss/ Móveis

Moda • Kindai Kagu - www2.atsight.ne.jp/mypage/woo205z/


K2.asp
• Harper’s Bazaar - www.bazaar.co.jp
• Sohen - www.fujisan.co.jp/ Construção
• HF - www.fujisan.co.jp/
• Vogue Nippon - www.vogue.co.jp/top.html • Casa Brutus - www.fujisan.co.jp/
• 25 ans - www.hfm.co.jp/magazines/25ans/new.htm • Kenchiku Journal - www.fujisan.co.jp/
• Voce - www.joseishi.net/voce/ • New House - www.fujisan.co.jp/
• Channeller - www.channeller-m.com/ • Atarashi Sumai no Sekei - www.fujisan.co.jp
• Elle - www.elle.co.jp/ • Confort - www.fujisan.co.jp

ANEXOS
• MRS - http://books.bunka.ac.jp/onlineMRS/index. • Jyutaku Kenchiku - www.fujisan.co.jp
html • Architecture - www.nikkeibpm.co.jp/
• Ginza - http://ginza.magazine.co.jp
• Marie Claire - www.marieclaire.jp/ Jóias
• La Vie de 30 ans - www.hfm.co.jp/magazines/30ans.
htm • Nonno - http://non-no.shueisha.co.jp/ • Jewellery Coordinator - www.jjajc.ne.jp/main/set.
• Baila - http://baila.shueisha.co.jp/index2.html html
• Seventeen - http://st.shueisha.co.jp/
Como Exportar 70

Japão Sumário

Cosméticos • Asahi Broadcasting


(Asahi Broadcasting) - Tóquio
• C&T Beauty Science - www.syogyo.jp/ Tel.: +81-6-6458-5321 / +81-3-3436-5771
• Kokusai Shogyo - www.kokusaishogyo.co.jp/ Home page: www.asahi.co.jp/ABCtope.html
• Frangrance Journal - www.fragrance-j.co.jp
• Mainichi Broadcasting System
Artigos Domésticos (MBS Mainichi Hoso Internet) - Tóquio
Mainichi Broadcasting System (MBS)
• Utsukushi Heya - www.shufu.co.jp/magazine/index. Tel.: +81-6-6375-7504 Fax: +81-6-6359-3503
html Home page: http://mbs.co.jp/index-e.html
• Elle Deco - www.elledeco.jp/deco/
• M’interior - www.m-style.ne.jp/ms-style/info/link. • Yomiuri Telecasting
html (Yomiuri Terebi Hoso) - Tóquio
• Be Sure - http://book.japandesign.ne.jp/magazine/ Tel.: +81-6-6947-2891 Fax: +81-6-6947-2165
besure/ Home Page: www.ytv.co.jp/english/index.html

c) Principais canais de TV Há também os canais a cabo e transmissão via satélite,


que transmitem programas especializados de notícias,
• Fuji Television Network, Inc. shoppings, cinemas, etc.
(Fuji Television) - Tóquio Tel.: +81-3-5500-8888
Home page: www.fujitv.co.jp/en/index.html d) Principais estações de rádio

• Japan Broadcasting Corporation (NHK) • FM Co Co Lo


(Nippon Hoso Kyokai) - Tóquio NHK - (FM Ko Ko Ro) - Osaka Kansai Intermediate Corpora-
Japan Broadcasting Corporation tion
Tel.: +81-3-3465-1111 Fax: +81-3-3469-8110 Tel.: +81-6-6615-7650
Home page: www.nhk.or.jp/englishtop/ E-mail: kawaguchi@cocolo.co.jp
Home page: www.cocolo.co.jp/english/index.html
• Nippon Television Network Corp.
(Nihon Terebi Hoso (NTV)) - Tóquio • NHK World

ANEXOS
Tel.: +81-3-6215-1111 (NHK World Radio Japan (NHK)) - Tóquio
Home page: www.ntv.co.jp/english/index.html Tel.: +81-3-3465-1111 Fax: +81-3-3481-1350
E-mail: nhkworld@nhk.jp
• Tokyo Broadcasting System Inc, Home page: www.nhk.or.jp/portuguese/index.html
(Tokyo Hoso (TBS)) - Tóquio
Tel.: +81-3-3746-1111 e) Principais agências de publicidade
Home page: www.tbs.co.jp/eng/top.html
• Dentsu Inc. - www.dentsu.com/media/flash/home-
Como Exportar 71

Japão Sumário

Flash.htm A “Nikkei Research” é uma das maiores companhias de


• Hakuhodo Inc. - www.hakuhodo.co.jp/english/ marketing no Japão. Tem presença no exterior em es-
• Daiko Advertising Inc. - www.daiko.co.jp/en/index. critórios localizados em Nova York, Londres, Cingapura
html e Xangai.
• Tokyu Agency Inc. - www.tokyu-agc.co.jp/eng/abou-
tus/index.html • Dentsu Inc.
• Asatsu DK Inc. - www.adk.jp/global/index.html (em Home page: www.dentsu.com/media/flash/homeFlash.
japonês) htm
• Yomiko Advertising Inc. - www.yomiko.co.jp/en/ad_
profile.html Dentsu é uma das maiores empresas de propaganda do
• Dai Ichi Kikaku - www.nspc.co.jp/campany/index. Japão e do mundo. Opera em 27 países. Detém parcela
html (em japonês) de 30% do mercado nacional na área de propaganda.
• McCann - Erickson Japan - www.mccann.co.jp/index_ Metade do seu faturamento provém dos comerciais de
eng.html televisão.
• East Japan Marketing & Communications, Inc. - www.
jeki.co.jp/company/eng/enkaku.html • Hakuhodo Incorporated
Home page: www.hakuhodo.co.jp/english/

8) Principais consultorias de marketing A Hakuhodo Incorporated, fundada em 1898, é uma


das maiores empresas de propaganda do arquipélago
• Yano Research Institute Ltd. nipônico e do mundo, operando com seus 16 escritórios
2-46-2, Honcho Nakano-ku, Tokyo 164-8620 no Japão e outros 39 em 16 países. Seus quase 2.700
Tel.: +81-3-5371-6904 Fax: +81-3-5371-6964 funcionários contribuíram para que a empresa, no ano
Home page: www.yanoresearch.com/ fiscal de 2003, faturasse US$ 6,1 bilhões. A firma japo-
nesa detém, dentre outros grandes clientes, as contas
Fundada em 1958, foi a primeira empresa de pesqui- de propaganda da Japan Airlines, Kirin (Coca Cola) e
sa de marketing criada no Japão. Executa trabalhos IBM Japan.
de pesquisa para diversas corporações internacionais
e governos interessados em ampliar sua presença no Links úteis:
mercado japonês; • Japan Marketing Association

ANEXOS
Home page: www.jma-jp.org/JMAhome/Eng/E_MAIN.
• Nikkei Research Inc. htm
2-2-7, Kanda-Tsukasa-cho, Chiyoda-Ku, Tokyo 101- • Japan Marketing Research Association - JMRA
0048 Home page: www.jmra-net.or.jp/index-e.html
Tel.: +81-3-5296-5103 • Japan Advertising Agencies Association - JAAA
Fax.: +81-3-5296-5107 Home page: www.jaaa.ne.jp/english/index.html
Home page: www.nikkeiresearch.com/ • Japan Advertisers Association Inc - JAA
Home page: www.jaa.or.jp/html/jaa_e001.htm
Como Exportar 72

Japão Sumário

• Public Relations Society of Japan a) Marítimas


Home page: www.prsj.or.jp/english/
Não há escritório de companhias brasileiras maríti-
mas no Japão. As principais companhias japonesas de
9) Aquisição de documentação transporte para o Brasil são “Nippon Yusen” e “Mitsui
O.S.K Lines (MOL)”, enquanto que as estrangeiras são
• Government Publications Service Center “Nedlloyd”, “Maersk-Sealand”, “CMA - CGM” e “Ever-
1-2-1, Kasumigaseki, Chiyoda-Ku, Tokyo 100-0013 green”.
Tel.: +81-3-3504-3885 Fax: +81-3-3504-3889
Home page: www.gov-book.or.jp/ • Nippon Yusen Kabushiki Kaisha
- “Japan Export & Import” (commodity by country), 2-3-2, Marunouchi, Chiyoda-Ku, Tokyo 100-0005
edição anual, estatísticas referentes a país de origem Tel.: +81-3-3284-6300 Fax: +81-3-3284-6364
por produto Home page: www.nykline.co.jp/english/main.htm
- “Customs Tariff Schedule of Japan” (japonês e in- Freqüência média: quatro navios por mês
glês), edição anual do sistema de importação e posi- Portos: Yokohama, Kobe, Nagóia; Santos, Rio de Ja-
ções atualizadas do Sistema Harmonizado (SH) e alí- neiro, Vitória, Belém, Salvador, Paranaguá e Rio Gran-
quotas aduaneiras de
- “Japan Statistical Year Book” (dados estatísticos do
Japão), edição anual, em japonês e inglês publicado • Mitsui O.S.K. Lines, Ltd.
pelo “Ministry of Public Management, Home Affairs” 2-1-1, Toranomon, Minato-Ku, Tokyo 105-8688
- Posts and Telecommunications Tel.: +81-3-3587-7015 Fax: +81-3-3587-7705
Home page: www.mol.co.jp/menu-e.shtml Freqüência
• Japan External Trade Organization - JETRO média: 3 navios por mês
2-5, Toranomon 2-chome, Minato-ku, Tokyo Portos: Yokohama, Kobe, Nagóia, Rio de Janeiro, São
Tel.: +81-3-3582-3518 Fax: +81-3-3587-2485 Francisco do Sul, Sepetiba, Santos, Rio Grande, Itajaí
E-mail: syuppan@jetro.go.jp e Paranaguá
Home page: http://books.jetro.go.jp (em japonês)
• P&O Nedlloyd Japan
- JETRO Trade Directory - publicação anual de dados Omori BellPort D-Wing l3F, 6-26-3, Minami-Ohi, Shina-
relativos a companhias japonesas que buscam oportu- gawa-Ku, Tokyo 140-8554

ANEXOS
nidades para exportação e importação sobre comércio Tel.: +81-3-5764-0378 Fax: +81-3-5764-0397
de serviços e outros negócios internacionais Home page: www.ponl.com/ Freqüência media: quatro
- “Agro Trade Hand Book” (estudo anual do mercado navios por mês
de produtos agrícolas), publicado em japonês Portos: Yokohama, Kobe, Nagóia, Tóquio, Belém, Al-
tamira, Manaus, Fortaleza, Suape, Recife, Salvador,
10) Companhias de transporte com o Brasil Vitória, Rio Grande, São Francisco do Sul, Paranaguá,
Santos e Rio de Janeiro
Como Exportar 73

Japão Sumário

No Brasil 3-1-13 Shibakoen, Minato-ku, Tokyo 105-001


Tel.: +81-3-5408-6771 Fax: +81-3-5408-6678
- NYK do Brasil Limitada Home page: www.varig.com.br.
Av. Paulista, 854 - 17o andar - Bela Vista
01310-913 - São Paulo/SP Japonesas
Tel.: (11)3371-4300 Fax: (11)3371-4316
• JAL - Japan Airlines International Co., Ltd.
- MOL (Brasil) Ltda. - São Paulo JAL Building
Alameda Santos, l940 - 4o andar 4-11, Higashi Shinagawa 2-chome, Minato-ku, Tokyo
04180-200 - São Paulo/SP (140-9805)
Tel.: (11)3145-3955 Fax: (11)3145-3945 Tel.: +81-3-5769-6474
Home page: www.jal.co.jp/en/
- MOL (Brasil) Ltda. - Belém
Rua Antônio Barreto, l84 - Japan Airlines International Co., Ltd.
66055-050 - Belém/PA Av. Paulista, 542 - 2º e 3º andares
Tel.: (91)241-1896 Fax: (91)241-3445 01310-000 - São Paulo/SP
Tel.: (11)251-5222
- MOL (Brasil) Ltda. - Manaus Home page: www.jal.com.br/zoom.asp?id_cat=91.
Rua Ponta Grossa, 256 - 2o andar
69074-190 - Manaus/AM • ANA - All Nippon Airways Co., Ltd.
Tel.: (92)629-9192 Fax: (92)6240-0177 Shiodome-City Center, 1-5-2, Higashi-Shimbashi,
Minato-ku, Tokyo 105-7133 Tel.: +81-3-6735-1000
- P&O Nedlloyd do Brasil Navegação Ltda. Fax.: +81-3-6735-1005
Praça Rua Barbosa, 26/27 - Centro Home page: www.ana.co.jp/eng/ Centro de Informa-
11010-130 - Santos/SP ção e Reservas para Vôo Internacional
Tel.: (13)5180-1001 Fax: (13)3219-4754 Tel.: 0120-029-333 (ligação gratuita)

- P&O Nedlloyd do Brasil Navegação Ltda. - All Nippon Airways Co., Ltd.
Rua Lauro Muller ll6, 350 andar, Sala 3504 Rua José Getúlio, 579, Sala 34 - Aclimação
22290-160 - Rio de Janeiro/RJ São Paulo/SP

ANEXOS
Tel.: 21-2323-3000 Fax: 21-2542-3550 Tel.: (11)3346-5760
E-mail: anabrasil@fly-ana.com.br
b) Aéreas (passageiros e cargas)
* Além dos quatro vôos semanais em “code share” com
Brasileiras a VARIG, existem opções via Estados Unidos ou Eu-
ropa. Mais informações poderão ser obtidas no site
• VARIG - Viação Aérea Rio-Grandense http://members.fortunecity.com/renatafachin/viagem.
Urban Shiba Koen Bldg. 4F htm.
Como Exportar 74

Japão Sumário

c) Aéreas (cargas)
UPS do Brasil
Freqüência de vôos para transporte de cargas: segun- R. Dom Aguirre, 554 - Santo Amaro
da-feira à sábado 04671-390 - São Paulo/SP
Tel.: (11)5694-6600 (Grande São Paulo) 0800-109-
• FedEx Federal Express, Corp. 226 (Demais Localidades)
Customers Service Fax: (11)5694-6622
2-6 Nakase, Mihama-ku, Chiba-shi, Chiba 261-7110 Home page: www.dhl.com.br
Tel.: 0120-003200 (Free Dial) +81-43-298-1919
Fax.: +81-43-298-1791
Home page: www.fedex.co.jp/jp_english/ 11) Supervisão de embarques

FedEx Federal Express - Customer Service • SGS Japan Inc.


Av. São Luiz, 187 - Loja 45 - Galeria Metrópole Yokohama Laund Tower 38F. 2-2-1, Minato-Mirai, Nishi-
Centro - São Paulo/SP Ku, Yokohama 220-8138
Tel.: (11)5641-7788 (em São Paulo) Tel.: +81-45-330-5000 Fax: +81-45-330-5006
0800-90-3333 (fora de São Paulo) Home page: www.jp.sgs.com/home_jp.htm
Home-page: www.fedex.com/br/
- SGS do Brasil Ltda.
• DHL Japan Inc., Ltd. Avenida das Nações Unidas, 11633
Customers Service - Tokyo Distribuitor Center 04578-000 - São Paulo/SP
1-10-9, Kohto-ku, Shin Kiba, Tokyo Tel.: (11)5504-8800 Fax: (11)5504-8900
Tel.: 0120-39-2580 (free dial) Fax : +81-3-3522-
2622 • SAFETY TECH INC.
E-mail: jpinfo@dhl.com KIMM Bldg., 4F. 4-2-8, Isobe-dori, Chuo-Ku, Kobe 651-
Home page: www.dhl.co.jp/eng/inquiry/index.html 0084
Tel.: +81-78-221-3082 Fax: +81-78-221-3083
DHL - Customer Service Home page: www.safetytech.co.jp/english.htm
Tel.: 0800-701-0833 (contato no Brasil)
Home page: www.dhl.com.br/

ANEXOS
12) Relação de zonas de acesso internacional
• UPS Japan Co., Ltd. (“FAZ - Foreign Access Zones”)
Ozu Main Building 7F
3-6-2 Nihonbashi-Honcho, Chuo-ku, Tokyo 103-0023 • Região de “Tohoku”
Tel.: 0120-27-1040 (free dial) Fax: +81-3-3520- - Aomori FAZ (área do Porto de “Hachinohe”)
0082 Hachinohe Port Trade Center Co., Ltd.
E-mail: jpinfo@ups.com Hachinohe Port Trade Center 3F, 3-9, Toyosu,
Home page: www.ups.com/content/jp/en/index.jsx Hachinohe, Aomori 039-1162
Como Exportar 75

Japão Sumário

Tel.: +81-178-72-1505 Fax: +81-178-72-1503 Yokohama Import Mart Inc,


E-mail: mail@hptc.co.jp 3rd Floor, Yokohama Word Porters
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/aomori/ 2-2-1 Shinko, Naka-ku, Yokohama City, Kanagawa
index.html 231-0001
Tel.: +81-45-222-2099 Fax: +81-45-222-2095
- Miyagi FAZ (área do Porto e do Aeroporto de “Sen- E-mail: info@yim.co.jp
dai”)
Sendai Port Trade Promotion Center Co., Ltd. Yokohama Port International Cargo Center Co., Ltd.
3rd Floor, Sendai Port International Business Support No,22, Daikoku-futo, Tsurumi-ku, Yokohama, Kana-
Center 1-3, Minato 3-chome,Miyagino-ku,Sendai City, gawa 230-0054
Miyagi 983-0001 Tel.: +81-45-510-2000 Fax: +81-45-510-2019
Tel.: +81-22-388-6710 Fax: +81-22-259-6715 E-mail: BCA07431@nifty.ne.jp
Sendai Air-Cargo Terminal Co., Ltd. Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/yokohama/
Sendai Airport, Minamihara, Shimomasuda, Natori, index.html
Miyagi 989-2401
Tel.: +81-22-383-6201 Fax: +81-22-383-6204 • Regiões de “Hokuriku” e “Chubu”
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/miyagi/index. - Niigata FAZ (área do Porto de “Niigata”)
html Niigata World Trade Terminal Co., Ltd.
3228-2, Yokodoi, Toyosaka, Niigata 950-3303
• Região de “Kanto” Tel.: +81-25-388-1001 Fax: +81-25-388-1008
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/nigata/index.
- Ibaraki FAZ (área do Porto de “Hitachinaka”) html
Hitachi-naka Urban Development Corporation
38 Shinko-cho, Hitachinaka-shi, Ibaraki-ken 312- - Ishikawa FAZ (área do Aeroporto de “Komatsu”)
0005 Hokuriku International Air Cargo Terminal Co., Ltd.
Tel.: +81-29-264-2121 Fax: +81-29-264-2122 Ha-39, Kusano-machi, Komatsu City,
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/ibaraki/index. Ishikawa 923-0996
html Tel.: +81-761-23-7025 Fax: +81-761-23-7027
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/isikawa/index.
- Kawasaki FAZ (área do Porto de “Kawasaki”) html - Shizuoka FAZ (área do Porto de “Shimizu”)

ANEXOS
Kawasaki FAZ Inc,
6-10 Higashi Ohgishima, Kawasaki-ku, Kawasaki City, Shimizu Port Research & Development Co., Ltd.
Kanagawa 210-0869 1375-16, Shimizu Okitsu Seikenji-cho, Shizuoka City,
Tel.: +81-44-272-2050 Fax: +81-44-272-2059 Shizuoka 424-0206
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/kawasaki/in- Tel.: +81-543-69-6666 Fax: +81-543-69-5300
dex.html Home page: www.shimizufaz.co.jp
www.jetro.go.jp/ov/e/faz/sizuoka/index.html
- Yokohama FAZ (área do Porto de “Yokohama”)
Como Exportar 76

Japão Sumário

• Região de “Kinki” International Economic Development Division New


Corporate Development Department Industry and
- Kyoto FAZ (área do Porto de “Maizuru”) Agriculture
Maizuru 21 Inc, Promotion Bureau City of Kobe
3rd Floor Maizuru 21 Building, 6-5-1, Kanocho, Chuo-ku, Kobe city, Hyogo 650-
1105-1 Azakita, Maizuru, Kyoto 624-0945 8570
Tel.: +81-773-77-2421 Fax: +81-773-77-2420 Tel.: +81-78-322-5337 Fax: +81-78-322-6073
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/kyoto/index. Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/kobe/index.
html html

- Osaka Prefecture FAZ (área do Aeroporto Internacio- • Regiões de “Chugoku” e “Shikoku”


nal de “Kansai”)
Rinku International Logistics Co., Ltd. - Sakaiminato FAZ (área do Porto de “Sakaiminato”)
2-21, Rinku Ohrai-kita, Izumisano City, Osaka 598- Sakaiminato International Trade Center Inc,
0048 Yume-Minato Tower 2F, 255-3 Takeuchi Danchi,
Tel.: +81-724-69-5111 Fax: +81-724-69-5211 Sakaiminato, Tottori 684-0046
Rinku Gate Tower Building Co., Ltd. Tel.: +81-859-47-3900 Fax: +81-859-47-3906
1, Rinku Ohrai-kita , Izumisano City , Osaka Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/tot-sima/
598-8525 index.html
Tel.: +81-724-60-1010 Fax: +81-724-60-1002
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/osakafu/in- - Okayama FAZ (área do Aeroporto de “Okayama”)
dex.html Physical Distribution Promotion Room, Chamber,
Commerce and Labor Department, Okayama Prefecture
- Osaka City FAZ (área do Porto de ‘Osaka Port”) 2-4-6, Uchi-sange, Okayama-city 700-8570
ATC Corporation Tel.: +81-86-224-2111 Fax: +81-86-225-3449
ATC Bldg. O’s 518 Okayama Airport Terminal Co., Ltd.
2-1-10, Nankokita, Suminoe-ku, Osaka City, Osaka 1277, Nichio‚Ši, Okayama-city 701-1131
559-0034 Tel.: +81-86-294-5201 Fax: +81-86-294-5254
Tel.: +81-6-6615-5000 Fax: +81-6-6615-5020 Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/okayama/
E-mail: info@atc-co.com World Trade Center index.html

ANEXOS
Building (Osaka), Inc,
1-14-16, Nanko-kita, Suminoe-ku,Osaka City, Osaka - Hiroshima FAZ (área do Aeroporto de “Hiroshima”)
559-0034 Hiroshima Air Cargo Terminal Co., Ltd.
Tel.: +81-6-6615-6016 Fax: +81-6-6615-6040 Hiroshima Airport 67-1, 67-1, Zennyuji, Hongo-cho,
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/osakasi/in- Toyota-gun, Hiroshima 729-0416
dex.html Tel.: +81-848-60-8050 Fax: +81-848-60-8051
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/hirosima/in-
- Kobe FAZ (área do Porto de “Kobe”) dex.html
Como Exportar 77

Japão Sumário

- Yamaguchi FAZ (área do Porto de “Shimonoseki”) - Nagasaki FAZ (área do Aeroporto de “Nagasaki”)
Yamaguchi International Trade & Cultural Center Local Products Promotion Div,
Kaikyo Messe Shimonoseki, 3-3-1, Buzenda-cho, Nagasaki Prefectural Government
Shimonoseki, Yamaguchi 750-0018 2-13, Edo-machi, Nagasaki City, Nagasaki 850-
Tel.: +81-832-31-5778 Fax: +81-832-31-5787 8570
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/yamaguci/ Tel.: +81-95-827-4106 Fax: +81-95-825-3534
index.html Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/nagasaki/
index.html
-Ehime FAZ (área do Porto de “Matsuyama”)
Ehime Foreign Access Zone Co., Ltd. - Kumamoto FAZ (área do Porto de “Kumamoto”)
Item Ehime, 2-1-28, Okaga, Matsuyama City, Ehime Kumamoto Foreign Access Zone Co., Ltd.
791-8057 Sangyo Bunka Kaikan, 7-10, Hanabata-cho, Kuma-
Tel.: +81-89-951-1211 Fax: +81-89-951-2955 moto 860-0806
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/ehime/index. Tel.: +81-96-354-6687 Fax: +81-96-354-6608
html Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/kumamoto/
index.html
- Kochi FAZ (área do Porto de “Kochi”)
Kochi Trade Services Co., Ltd. -Oita FAZ (área do Porto de “Oita”)
4700, Niida Aza Shinkou, Kochi 781-0112, Japan Commerce & Logistics Div,
Tel.: +81-88-847-4600 Fax: +81-88-837-3038 Oita Prefectural Government\
E-mail: kochi@faz.co.jp Home page: www.jetro. 3-1-1, Otemachi, Oita City, Oita 870-8501
go.jp/ov/e/faz/koci/index.html Tel.: +81-97-536-1111 Fax: +81-97-536-4443
Oita International Trade Center Corporation(OITAC)
Oita International Trade Center 4F, 6 Ozai,
•Regiões de “Kyushu” e “Okinawa”
Oita 870-0266
Tel.: +81-97-592-5931 Fax: +81-97-593-3338
- Kitakyushu FAZ (área do Porto de “Kitakyushu”)
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/oita/index.
Trade Promotion Section, Industry and Science Promo-
html
tion Bureau
City of Kitakyushu
Jonai, Kokurakita-ku, Kitakyushu City 803-8501

ANEXOS
13) Relação das Jurisdições Alfandegárias no Japão
Tel.: +81-93-582-2667 Fax: +81-93-582-3865
Kitakyushu Import Promotion Center Co., Ltd.(KIPRO) •“Hakodate Customs”
8th Floor, Asia-Pacific Import Mart(AIM) 3-8-1 Asano, Hakodate Kowan Godo Chosha, 24-4 Kaigan-machi,
Kokurakita-ku, Kitakyushu, Fukuoka 802-0001 Hakodate-shi 040-8561
Tel.: +81-93-551-8828 Fax: +81-93-551-8826 Tel.: +81-138-40-4716 Fax: +81-138-45-8872
Home page: www.jetro.go.jp/ov/e/faz/kyusyu/index. E-mail: bunrui@hakodate-customs.go.jp
html Home page: www.hakodate-customs.go.jp/en/index.
html
Como Exportar 78

Japão Sumário

• “Tokyo Customs” 3-10, Nishi Kaigan 1-chome, Moji-ku, Kita-Kyushu-shi


Tokyo Kowan Godo Chosha, 2-56 Aomi Koto-ku, Tokyo 801-8511
135-8615 Tel.: +81-93-332-8373 Fax: +81-93-332-8415
Tel.: +1-3-3472-7391 Fax: +81-3-3450-4186 E-mail: kansakan@moji-customs.go.jp
E-mail: info@tokyo-customs.go.jp Home page: www.moji-customs.go.jp/english/top.
Home page: www.tokyo-customs.go.jp/en/index.htm html

•“Yokohama Customs” •“Nagasaki Customs”


1-1, Kaigan-dori, Naka-ku, Yokohama 231-8401 1-36 Dejima-machi, Nagasaki-shi 850-0862
Tel.: +81-45-212-6456 Fax: +81-45-201-4467 Tel.: +81-95-828-8669 Fax: +81-95-827-0580
E-mail: kansakan@yokohama-customs.go.jp E-mail: bunrui@nagasaki-customs.go.jp
Home page: www.yokohama-customs.go.jp/zeikan/e- Home page: http://www.nagasaki-customs.go.jp/
ycustoms.htm ehtm/

•“Nagoya Customs” •“Okinawa Regional Customs”


Nagoya Kowan Godo Chosha, 2-3-12 Irifune, Minato- 4-17 Tondou-cho, Naha-shi 900-0035
ku, Nagoya 455-8535 Tel.: +81-98-862-8692 Fax: +81-98-863-0390
Tel.: +81-52-654-4139 Fax: +81-52-654-4130 E-mail: okbunrui@okinawa-customs.go.jp
E-mail: gyomu-kansa@nagoya-customs.go.jp Home page: www.okinawa-customs.go.jp/en/
Home page: www.nagoya-customs.go.jp/0_En-
glish/00_Top%20Page/newpage2.html

•“Osaka Customs”
Osaka Kowan Godo Chosha, 10-3, Chikko 4-chome,
Minato-ku Osaka 552-0021
Tel.: +81-6-6576-3216 Fax: +81-6-6574-7240
E-mail: bunrui@osaka-customs.go.jp
Home page: www.osaka-customs.go.jp/en-index.html

•“Kobe Customs”

ANEXOS
12-1 Shinko-cho, Chuo-ku, Kobe 650-0041
Tel.: +81-78-333-3118 Fax: +81-78-333-3147
E-mail: bunrui@kobe-customs.go.jp
Home page: www.kobe-customs.go.jp/e_index.htm

•“Moji Customs”
Moji Kowan Godo Chosha,
Como Exportar 79

Japão Sumário

II) FRETES E COMUNICACÕES COM O BRASIL pacote. Podem ser enviados quantos pacotes o exportador qui-
ser. O serviço está disponível em todas a Agências dos Correios
1) Informações sobre fretes e está dividido em três modalidades específicas de remessas,
são elas:
a) Marítimos
EXPRESSA - Para o exportador que prioriza um alto nível de
Para informações específicas e atualizadas sobre fretes qualidade.
marítimos para o Japão, os empresários brasileiros interessa- Prazo previsto para entrega: 2 a 5 dias úteis
dos deverão dirigir consulta, no Brasil, às empresas de trans-
portes marítimos relacionadas no Anexo I, item 10. PRIORITÁRIA - Para o exportador que busca equilíbrio entre pre
ço e prazo
b) Terrestres Prazo previsto para entrega: 5 a 11 dias úteis

Não se aplica no caso do Japão. ECONÔMICA - Para o exportador que busca o menor preço
Prazo previsto para entrega: acima de 15 dias
c) Aéreos
“Envios pelos Correios - Exporta Fácil”
• VARIG Cargas - Tóquio Telefone: 0800 - 5700100
Tel.: +81-3- 3211-2626 Site: www.correios.com.br
• JAL Cargas - Tóquio
Tel : +81-3-5460-5747
2) Comunicações: tarifas
Para informações atualizadas dirigir consulta à seção
de cargas das companhias aéreas relacionadas no Anexo I, a) Tarifas telefônicas para o Brasil
item 10.
• com cartão pré-pago:
d) “Exportações de Pequenos Valores pelos Correios” - em média, 13 ienes por minuto (US$ 0,11)
• sem cartão (preços por minuto):
O Exporta Fácil dos Correios é uma solução completa de - de segunda a sexta das 8 às 19 horas: 310 ienes
logística desenvolvida pela ECT para auxiliar os exportadores (US$ 2,80);

ANEXOS
brasileiros a venderem seus produtos a mais de 200 países. - de segunda a sexta-feira, de 19 às 23 horas, ou
Este Serviço dispensa uma série de formalidades, simplifican- sábados, domingos e feriados de 8 às 23 horas: 280
do os processos postal e aduaneiro e reduzindo a burocracia. ienes (US$ 2,50); e
Os Correios fazem, gratuitamente, o registro das exportações - todos os dias, de 23 às 8 horas da manhã: 80 ienes
no Sistema Integrado do Comércio Exterior - o SISCOMEX. (US$ 0,72)

Com o Exporta Fácil é possível efetuar exportações no


valor de até US$10.000,00 (dez mil dólares americanos) por
Como Exportar 80

Japão Sumário

b) Telegramas Cartas (fora do tamanho padrão)


- até 50g: 300 ienes (US$ 2,70)
A tarifa de telegrama para o Brasil é de 195 ienes (US$ - a partir de 50 g e até 2.000 g: 480 a 4.990 ienes
1,70) por palavra que não ultrapasse 10 letras. (US$ 4,30 a US$ 45,30)
Obs.: No caso do Brasil, o tempo de entrega é de 7 a
c) Telex 10 dias para carta normal e de 10 a 12 dias para carta regis-
trada.
Não é mais utilizado correntemente no Japão como meio
de comunicação internacional. SAL aérea e marítima
- até 1 kg: 3.400 ienes (US$ 31)
d) Fax - a partir de 1kg até 2 kg: 5.000 ienes (US$ 45)
- a partir de 2kg até 3 kg: 6.600 ienes (US$ 60)
A tarifa é a mesma do tempo gasto para uma ligação - a partir de 3kg até 4 kg: 8.200 ienes (US$ 74)
telefônica. - a partir de 4kg até 5 kg: 9.800 ienes (US$ 89)

e) Correspondência postal • Via marítima

As remessas de qualquer pacote postal do Japão para o - até 1 kg: 2.200 ienes (US$ 20)
exterior não podem ultrapassar 16 kg. - a partir de 1kg até 2 kg: 2.650 ienes (US$ 24)
- a partir de 2kg até 3 kg: 3.100 ienes (US$ 28)
• Sistema EMS - a partir de 3kg até 4 kg: 3.550 ienes (US$32)
- até 300 g: 1.700 ienes (US$ 15) - a partir de 4kg até 5 kg: 4.000 ienes (US$ 36)
- a partir de 300 g até 500 g: 2.100 ienes (US$ 19)
- a partir de 500 g até 1.000 g: 3.800 ienes (US$ 34)
- a partir de 1.000 g até 1.500 g: 5.400 ienes (US$ 49) III) INFORMAÇÕES SOBRE O SGP
- a partir de 1.500 g até 5.000 g: 16.000 ienes (US$ 145)
Obs.: É o sistema mais rápido para enviar um carta, Dada a extensão da lista de produtos beneficiados pelo
documento ou pacote para o exterior. A correspondência leva Sistema Geral de Preferências - SGP no Japão, bem como as
4 dias, em média, para chegar ao destinatário no Brasil. Cor- alterações periódicas a que está sujeita, recomenda-se aos
responde ao serviços de “SEDEX” dos correios brasileiros. empresários brasileiros interessados dirigir consulta específica

ANEXOS
a um dos seguintes órgãos (Vide Anexo I, item 1):
• Via aérea
No Brasil:
Cartas (tamanho padrão) • Divisão de Informação Comercial (DIC), do Ministério
- até 25 g:130 ienes (US$ 1,10) das Relações Exteriores, em Brasília;
- a partir de 25 g até 50 g:230 ienes (US$ 2,09) • Divisão de Acesso a Mercados (DACESS), do Ministé-
rio das Relações Exteriores, em Brasília;
• Departamento de Negociações Internacionais - DEINT,
Como Exportar 81

Japão Sumário

da SECEX/MICT, no Rio de Janeiro; 4 de maio Feriado da Nação


• Escritório Comercial da Embaixada do Japão, em Bra- 5 de maio Dia da Criança
sília; 19 de julho * Dia do Mar
• Câmara de Comércio Japonesa de São Paulo; 20 de setembro * Dia de Respeito aos Anciãos
• Confederação Nacional da Indústria - CNI, Federação 23 de setembro Equinócio do Outono
das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP e Associação de 11 de outubro * Dia dos Esportes
Comércio Exterior do Brasil (AEB); e 3 de novembro Dia da Cultura
• Entidades de Classe. 23 de novembro Dia de Agradecimento ao Trabalho
23 de dezembro Aniversário do Imperador
No Japão: Obs.: Os feriados que coincidem com o domingo são
• Ministério das Finanças do Japão (MOF) - “Customs transferidos para a segunda-feira subsequente.
and Tariff Bureau”
Home page: www.mof.go.jp/english/tariff/tariff.htm (*) Feriados móveis
Dia da Maioridade 2ª segunda-feira de janeiro
IV) INFORMAÇÕES PRÁTICAS Dia do Mar 3ª segunda-feira de julho
Dia de Respeito aos Anciãos 3ª segunda-feira de setembro
1) Moeda Dia dos Esportes 2ª segunda-feira de outubro

A moeda local é o iene japonês. As cédulas em circula- 4) Fusos horários


ção são de 1.000, 2.000, 5.000 e 10.000 ienes. Há moedas de
1, 5 , 10, 50, 100 e 500 ienes. O horário de Tóquio está adiantado 12 horas em relação
ao de Brasília/São Paulo/Rio de Janeiro. Convém não esquecer
2) Pesos e medidas que na viagem aérea Brasil-Japão, pela rota do Pacífico, per-
de-se um dia em razão do cruzamento da “International Date
No Japão usa-se basicamente o sistema métrico de- Line”. Assim, ao se deixar o Brasil no domingo, chegar-se-à a
cimal, mas mantêm-se em uso algumas medidas locais, das Tóquio na terça-feira.
quais se destacam o tsubo (1 tsubo eqüivale a 3,3 m2), o sun
(1 sun eqüivale 3,03 cm), o go (1 go eqüivale a 150 ml) e o sho 5) Horário comercial
(1 sho eqüivale a 1,8l).
• Em geral, os escritórios estão abertos das 9h às 17h,

ANEXOS
3) Feriados nacionais (referente ao ano de 2004) de segunda a sexta-feira, com pequena interrupção para o al-
moço, ao meio-dia. A maioria das lojas comerciais abre aos
1 de janeiro Ano Novo domingos, folgando em outro dia da semana. As maiores lojas
12 de janeiro * Dia da Maioridade não fecham em nenhum dia da semana;
11 de fevereiro Dia da Fundação do País • Repartições públicas: de 8h30min às 12h e de 13h às
20 de março Equinócio da Primavera 17h, de segunda a sexta-feira;
29 de abril Dia do Verde • Bancos: de 9h às 15h, de segunda a sexta-feira;
3 de maio Dia da Constituição • Correios: de 9h às 17h, de segunda a sexta-feira;
Como Exportar 82

Japão Sumário

• Comércio: as lojas de departamento e a rede de su- 9) Vacinas


permercados funcionam das 10h às 20h. Existem, ainda, redes
de lojas de conveniência (Seven Eleven, Lawson, Family Mart e Não há requerimento de vacinação para entrada no Ja-
Circle K) que permanecem abertos 24 horas. pão, a menos que o visitante venha ou passe por região que
esteja sendo vítima de uma epidemia.
6) Corrente elétrica
10) Alfândega
O Japão adota dois tipos de ciclagem: 50 ciclos (Tóquio
e regiões vizinhas) ou 60 ciclos (Osaka a regiões vizinhas). A Os objetos de uso pessoal estão isentos de tarifas alfan-
corrente elétrica é de 100 volts para todo o Japão. degárias. Os equipamentos de uso profissional estão isentos,
desde que sejam utilizados durante a permanência no Japão,
7) Períodos recomendados para viagem que estejam dentro do limite permitido pelas autoridades al-
fandegárias locais e que não sejam para venda.
Embora não haja restrições mais sérias, recomenda-se Limites máximos permitidos poderão ser consultados
que a época escolhida coincida com as estações do ano mais na Aduana japonesa (Japan Customs) no item “Procedures of
agradáveis, ou seja, de abril a maio e de setembro a novem- Passenger Clearance” (www.customs.go.jp/).
bro. É importante, por outro lado, levar em consideração os
feriados e períodos de férias (Vide anexo IV, item 3). 11) Câmbio
Além destas datas, existem durante o ano 3 períodos
de feriados prolongados que são o “Golden Week” (Semana Segundo a legislação vigente quando da elaboração
Dourada), que é a junção de 4 feriados nacionais no final de deste documento, não há limites no total de moedas corrente
abril a começo de maio; “Finados” em meados de agosto, e que podem ser trazidos ao Japão. Porém, a saída ou entrada
os feriados do “Ano Novo”. Recomenda-se que sejam evitados de valores que excedam um milhão de ienes, ou equivalente
esses períodos para viagem de negócios, já que o comércio e em metal precioso (ouro com mais de 90% de teor de pure-
os bancos fecham suas portas. za) que exceda 1 kg no peso total, deverá ser declarada à
Alfândega. São submetidos ao mesmo procedimento a moeda
8) Visto de entrada japonesa ou estrangeira. Para maiores informações, acesse o
site da aduana japonesa (www.customs.go.jp/zeikan/pamph-
Todos os brasileiros que pretendem visitar o Japão a let/tsukan_e/top.htm).
turismo ou a negócios devem requerer a concessão do visto de

ANEXOS
entrada, junto à Embaixada do Japão, ou junto aos Consulados 12) Hotéis
japoneses. Para informações detalhadas sobre os tipo de vis-
to disponíveis, exigências locais para obtenção, favor contatar Existe uma grande quantidade de acomodações, para
a repartição diplomática mais próxima. (Vide anexo I, item todos os níveis e faixas de preços. Os hotéis executivos são
1). Existem também informações disponíveis para acesso no chamados de “bijinesu hoteru” (business hotel) e estão ge-
site do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MOFA) do Japão ralmente localizados no centro da cidade em pontos de fácil
(www.mofa.go.jp/j_info/visit/visa/). acesso, a pé, para as estações de trem ou de metrô. Os hotéis
em estilo ocidental estão à altura dos melhores dos Estados
Como Exportar 83

Japão Sumário

Unidos e da Europa. As diárias em hotéis podem custar, em


Tóquio, de US$ 87 a US$ 260 (10 mil ienes a 30 mil ienes), em
apartamento de solteiro com banheiro, e de US$ 130 a US$
517,50 (15 mil ienes a 60 mil ienes), em apartamento de casal
com banheiro. Há um imposto de 5% incluso sobre o total das
diárias. A taxa de serviço é de 10 a 20% em hotéis de primeira
classe. Existem ainda os “ryokan”, hospedaria em estilo japo-
nês, com diária, incluindo refeições, que variam de US$ 103,50
a US$ 173,90 por pessoa (12 mil a ¥ 20 mil, fora o imposto de
5% e a taxa de serviço de 10%). Maiores informações podem
ser obtidas junto às seguintes entidades:

• Japan Hotel Association


(www.j-hotel.or.jp/welcome-e.html)
• Japan City Hotel Association
(www.jcha.or.jp/english/)
• Japan Ryokan Association
(www.ryokan.or.jp/)
• Japan Tourist Hotel Association
(www.nikkanren.or.jp/)

ANEXOS
Como Exportar 84

Japão Sumário

Para a elaboração do presente estudo foram consulta- As páginas eletrônicas dos ministérios e entidades relacio-
das diversas fontes de informações estatísticas sobre o Japão, nadas no Anexo I, foram importantes fontes de consulta.
entre as quais se destacam: Destacam-se os seguintes:

• “Statistical Handbook of Japan 2004” • Ministério das Finanças (MOF)


Publicado pelo Bureau de Estatísticas do Ministério da Home page: www.mof.go.jp/english/
Administração Pública, Interior, Correios e Telecomuni- • Ministério de Administração Pública, Assuntos Internos,
cações do Japão Correios e Telecomunicações
• “Japan Statistical Yearbook 2004” Home page: www.soumu.go.jp/english/index.html
Publicado pelo Bureau de Estatísticas do Ministério da • Ministério da Terra, Infra-estrutura e Transportes do
Administração Pública, Interior, Correios e Telecomuni- Japão
cações do Japão Home page: http://www.mlit.go.jp/english/index.html
• “Japan Exports & Imports 2003” • Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecno-
Publicado pela Japan Tariff Association logia
• “The Summary Report on Trade of Japan” Home page: http://www.mext.go.jp/english/index.htm
Publicado pela Japan Tariff Association • Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca
• “Customs Tariff Schedules of Japan 2003” Home page: http://www.maff-aqs.go.jp/english/index.
Publicado pela Japan Tariff Association htm
• “Trade and Investment Handbook 2002-2003” • Japan External Trade Organization (JETRO)
Publicado pela Japan External Trade Organization (JE- Home page: www.jetro.go.jp/top/index.html
TRO)
• “Situação atual do comércio exterior japonês” No que diz respeito às fontes brasileiras, destacam-se:
Publicado pela Japan Foreign Trade Council, Inc. (JFTC)
• “Customs Administration in Japan 2003” • “Exportação Passo a Passo”
Publicado pelo Customs and Tariff Bureau do Ministério Publicado pelo Departamento de Promoção Comercial
das Finanças (DPR) do Ministério das Relações Exteriores

BIBLIOGRAFIA
• “The 78th Statistical Yearbook 2001-2003” • “Barreiras Externas às Exportações Brasileiras”
Publicado pelo Departamento de Estatísticas do Ministé- Publicado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)
rio da Agricultura, Florestas e Pesca • Ministério das Relações Exteriores (MRE)
• “Agrotrade Handbook 2003” Home page: www.mre.gov.br
Publicado pela Japan External Trade Organization (JE- • Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Ex-
TRO) terior (MDIC)
• “Boletins de Mercado (BOMs)” Home page: www.mdic.gov.br
Elaborados pela Embaixada do Brasil em Tóquio e dispo- • BrazilTradeNet
níveis em sua home page Home page: www.braziltradenet.gov.br
• “Guia Prático para Conduta de Negócios no Japão” • Sistema AliceWeb
Elaborado pela Embaixada do Brasil em Tóquio Home page: aliceweb.desenvolvimento.gov.br/
• Banco Central do Brasil
Home page: www.bacen.gov.br/
• Banco do Brasil
Home page: www.bb.com.br

CRÉDITOS
Como Exportar 85

Japão Sumário

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES


Departamento de Promoção Comercial
Divisão de Informação Comercial
Brasília, 2004

Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior


Série: Como Exportar
CEX: 117
Elaboração: Ministério das Relações Exteriores - MRE
Departamento de Promoção Comercial - DPR
Divisão de Informação Comercial - DIC
Embaixada do Brasil no Japão
Setor de Promoção Comercial - SECOM
Coordenação: Divisão de Informação Comercial
Distribuição: Divisão de Informação Comercial

Os termos e apresentação de matérias contidas na presente publicação não traduzem expressão de opinião por parte do
MRE sobre o “status” jurídico de quaisquer países, territórios, cidades ou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limites.
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