You are on page 1of 12

FACULDADE CAPIXABA DA SERRA

ALEXANDRE CAVALHEIRO BAYER

JULIO MARIA DE OLIVEIRA

MARCIANO PEREIRA DOS SANTOS

OZIAS TEIXEIRA DA SILVA

SIZINIO GOMES FILHO

INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
SERRA/ES
2017
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA

INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

Trabalho de Indústria Automobilístico como requisito para nota


parcial do 1º bimestre na disciplina de Introdução a Engenharia.
Orientador: Profª. Daniel Rizzo Vivas
Serra/ES
2017

Sumário

História do Automóvel ................................................................................................... 6


A pré-história da indústria automobilística no Brasil ...................................................... 6
Fatores para o início da indústria automobilística no Brasil. ......................................... 7
Profissão do engenheiro automotivo. ............................................................................ 8
Os principais softwares utilizados na engenharia automotiva. ...................................... 8
Programação CNC .................................................................................................................... 9
Área de atuação do engenheiro automotivo. ................................................................. 9
Mercado de Trabalho para este profissional. .............................................................. 10
Pontos Positivos e Negativos. ..................................................................................... 10
Engenharia Automobilística Relacionada à Engenharia Mecânica. ............................ 11
Inovações - Carros que já são uma realidade. ............................................................ 11
Tendências para o setor automotivo na próxima década. ........................................... 12
História do Automóvel
Em 1885 Karl Friedrich Michael Benz inventou (com Gottlieb Daimler) o
primeiro meio de transporte movido à gasolina denominando de automóvel que
possuía somente três rodas e chegava somente a 08 km por hora.

Iniciou-se então uma corrida pela produção de vendas de automóveis pela


empresa francesa conhecida pelo nome de Panhard Et Levassor. Em 1892 Henry
Ford fabricou seu primeiro carro o Ford na América do norte.

O automóvel não poderia ultrapassar os 10 km por hora e deveria levar na


frente uma pessoa segurando uma bandeira vermelha para sinalizar aos
pedestres que o automóvel estava passando, a pelo menos 60 metros de
distância, a noite costumava-se utilizar uma lanterna.

A pré-história da indústria automobilística no Brasil


Após a revolução de 1930, que tirou o poder dos grupos agroexportadores,
Getúlio Vargas, criou uma nova mentalidade de governo, se preocupando com a
proteção e crescimento da indústria.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, iniciou-se a contagem


regressiva para a criação do GEIA- (Grupo executivo da indústria
Automobilística), regulamentada no início do governo de Juscelino Kubitschek.

No fim dos anos 40, o Brasil e uma boa parte do planeta, estavam com
grandes frotas de automóveis envelhecidos porque a fabricação era somente
voltada para fazer veículos militares.

Como não havia montadoras e fabricas de autopeças, e a gasolina estava


escassa começou-se a usar medidas como usar o gasogênio, gerado pela queima
de carvão, e os itens de manutenção passaram a ser produzidos por empresas
locais, pois não havia sentido para o crescimento rápido dos fabricantes de
autopeças enquanto não houvesse montadoras.

Começou a renovar nossa frota, pois a situação trabalhava a favor.


“Terminada a Segunda Guerra Mundial”, o Brasil passou por um período de
euforia, quando as reservas líquidas em moedas estrangeiras, que, em 1939 se
situavam em torno de 71 milhões de dólares, elevaram-se substancialmente para
mais de 700 milhões de dólares em fins de 1945.

A grande reserva foi se esvaindo no envio de divisas para o exterior. Mas o


progresso dependia também de outros gastos, como a importação de máquinas e
matérias-primas diversas e os necessários para a produção de energia elétrica. O
governo agiu restringindo as importações de veículos automotores e autopeças.

Dando continuidade às investidas iniciadas por Getúlio Vargas, em 16 de


junho de 1956 Juscelino Kubitschek instituiu o GEIA, órgão que estabeleceria e
supervisionaria normas para a criação da indústria automobilística brasileira, sob
o comando do almirante Lucio Meira. A fabricação local era um dos alicerces do
governo JK, que prometera o progresso de 50 anos em cinco e tinha a indústria e
o transporte como dois de seus focos de atuação.

Fatores para o início da indústria automobilística no Brasil.


Dois fatores foram vitais para a implantação de nossa indústria
automobilística. Um foi a Companhia Siderúrgica Nacional, inaugurada em Volta
Redonda (RJ) em 1946 para alavancar a siderurgia brasileira, e o outro foi a
Petrobras, que a partir de 1953 aumentaria gradualmente a autonomia nacional
na produção de petróleo e derivados.

Como importar máquinas e ferramental era oneroso demais e o Brasil


possuía o maior mercado da América Latina no setor automobilístico, Lucio Meira
não obteve sucesso na tentativa de convencer fabricantes estrangeiros a se
instalar aqui. Embora passassem por um momento de expansionismo para o
exterior, devido à saturação de seus mercados internos, os grandes fabricantes
mundiais julgavam inviável fazer carros no Brasil. Diziam que não encontrariam
mão-de-obra especializada, matérias-primas e o parque industrial necessário para
se estabelecer.

O primeiro passo foi limitar a importação de peças de reposição já


produzidas no Brasil. Em abril de 1953, veio um salto rumo ao GEIA. Foi proibido
importar carros inteiros. Isso fez com que a Volkswagen, a Mercedes-Benz e a
Willys-Overland se tornassem fábricas nacionais. Até Preston Tucker, que fez
poucas unidades do seu ousado Tucker Torpedo em 1948, nos Estados Unidos,
veio ao Brasil sondar a possibilidade (não concretizada) de fazer um esportivo
chamado Carioca. No ano seguinte foi constituída a Comissão Executiva da
Indústria Automobilística (Ceima), que só não deslanchou em função da morte de
Vargas e suas consequências políticas.

Para automóveis de passeio, 95%. Esses objetivos seriam não só atingidos


como ultrapassados. Nascia a indústria automobilística brasileira.

Profissão do engenheiro automotivo.


A graduação para engenheiro automobilístico é oferecida por poucas
instituições de ensino, cuja área é conhecida como engenharia automóvel ou
engenharia automotiva. No entanto, é encontrada com mais facilidade como uma
especialização para os graduados em engenharia mecânica.

Este ramo da engenharia é vinculado à engenharia mecânica,


especializado nos diferentes tipos de veículos automotivos. Para tanto, são
agregados a ela os conhecimentos da engenharia mecânica, eletrotécnica,
eletrônica, de informática e segurança. Também são utilizados os
aperfeiçoamentos técnicos para que ocorra a evolução tecnológica dos
automóveis, ou seja, crescimento da sua qualidade, competitividade e
produtividade.

O curso de engenharia automotiva prepara o profissional para trabalhar


com projetos mecânicos na indústria automotiva, planejamento, gestão
operacional, avaliação técnica e econômica de projetos, atividades técnico
comerciais, desenvolvimento de projetos e processos assistidos por computador,
automação de linhas de fabricação e áreas de pesquisa.

Os principais softwares utilizados na engenharia automotiva.


-AutoCad, este software é muito utilizado para projetos em 2D, embora
tenha uma plataforma para projetos em 3D. Utilizado em projetos de
detalhamento de peças, documentação de projeto e organização quantitativa de
materiais. O AutoCAD trabalha também como complemento ao Auto desk
Inventor, software voltado para desenvolvimento de projetos mecânicos em 3D, o
AutoCAD pode auxiliar na documentação dos protótipos desenvolvidos no
Inventor.

- Inventor, por sua vez, é um software CAD para projetos e simulações em


3D. Utilizado desde a concepção da peça até sua Prototipagem Digital,
permitindo projetar, visualizar e simular um produto antes da sua fabricação. Nele
é possível fazer projetos de moldes, chapas metálicas, ferramental, entre outras
aplicações, simulando os esforços e permitindo uma pré-visualização em 3D do
projeto.

- SolidWorks, é outro software muito utilizado na Engenharia Mecânica.


Suas aplicações são muito parecidas com as do Inventor e é um dos programas
preferidos dos estudantes e profissionais que estão no setor do automobilismo,
pois além da possibilidade de modelamento em 3D, existe a questão das
simulações, como de esforços mecânicos, simulação de fluidez e também as
opções de montagens.

Outros softwares muito utilizados em manufatura e nos processos de


montagens são o Catia e o Solid Edge, ambos amplamente utilizados na indústria
automobilística, abordando também o ciclo de vida do produto.

Programação CNC
A Engenharia Mecânica e automotiva trabalha diariamente com a
Programação CNC (Controle Numérico Computadorizado), que permite o controle
simultâneo de uma máquina em vários eixos, através de uma lista de movimentos
descrita em um código específico. Sendo assim, as máquinas CNC (tornos e
fresadoras) são controladas por computador, através de alguns programas
específicos, que movimentam os eixos da máquina, possibilitando a criação de
peças de forma precisa.

Área de atuação do engenheiro automotivo.


O Engenheiro Automotivo atua na gestão e desenvolvimento de projetos
automotivos, fabricação e montagem de equipamentos e sistemas para
automóveis, motocicletas, máquinas industriais e agrícolas, podendo atuar tanto
na engenharia de produto como na engenharia de desenvolvimento.
O engenheiro de produto é responsável pela climatização do interior
do veículo, segurança, consumo de combustível e emissão de gases poluentes,
também se ocupam no desempenho e ergonomia do veículo, viabilidade e custos
envolvidos para sua fabricação, bem pela facilidade de condução, durabilidade e
corrosão do automóvel e quais os ruídos, vibração e dureza.

Enquanto isso, o engenheiro de desenvolvimento, também chamado de


engenheiro de sistemas, tem a função de cuidar de cada um dos itens que a
engenharia de produto levou em consideração, no entanto, de modo individual.
Ele também atua no processo de compensação, para que haja certo equilíbrio no
veículo finalizado. Isto é, se o gasto de combustível é grande, ele deve ter um
maior desempenho do motor.

Mercado de Trabalho para este profissional.


Além de atuar na área de fabricação de veículos, o engenheiro
automobilístico pode prestar consultoria em empresas do ramo automobilístico, e
representantes de equipamentos para o setor. Ele pode dar suporte as entidades
de inspeção e homologação de veículos. Outros empregadores em potencial são
as indústrias de autopeças, concessionárias de veículos, e empresas de
manutenção de veículos e máquinas agrícolas, de mineração, entre outras.

Pode estar atuando na área de competição automobilística, podendo na ser


tanto no planejamento quanto na parte operacional. Pode trabalhar em centros de
formação técnica de fabricantes de veículos.

Pontos Positivos e Negativos.


Os pontos positivos para o Engenheiro Automobilístico estão nos altos
salários oferecidos, e também no prestígio e reconhecimento que recebe pela
função que ocupa. É uma ótima opção para quem visa trabalhar em empresas de
grande porte a nível Mundial.

Apesar de uma grande demanda de produção de veículos atualmente,


existe alguns pontos negativos, que são: Poucas vagas para a função e uma
grande concorrência, pois essa área interessa a muitos engenheiros.
Engenharia Automobilística Relacionada à Engenharia Mecânica.

O curso de Engenharia Automobilística tem relação direta com a


Engenharia Mecânica, Pois no Brasil atualmente existe pouquíssimas Instituições
que oferecem a graduação na área de Automobilística. Há algumas que para
alunos de Engenharia Mecânica elas oferecem uma especialização na área
Automobilística.

Por isso é comum encontrar Engenheiros Mecânicos que fizeram esta


especialização atuando na área Automobilística.

Inovações - Carros que já são uma realidade.

Foi entre o final do século XIX e o início do século XX, que o carro e o
avião Apareceram para o mundo. Antes separados, agora unidos em um só
veículo. Foi com este pensamento que holandeses criaram o PAL-V. CARRO
VOADOR- Já existem vários modelos no mundo. Mas vamos falar sobre o: PAL-V
- É um giro-plano que no solo vai de 0 a 100 m em nove segundos e pode chegar
Ate a 160 km/h. E no ar alcança uma altitude de até três mil metros com uma
autonomia de mais ou menos 500 km.

CARRO ANFÍBIO- Também já temos uma gama imensa destes veículos.


Abaixo um exemplo: WATERCAR PANTHER- Embora possa parecer uma
prancha ou um jipe, trata-se do carro anfíbio Mais rápido do planeta. E foi
concebido por uma empresa situada na Califórnia (USA). O fundador Do Panther,
Dave March. Tinha sonhado por 13 anos de ter a oportunidade de construir um
carro Anfíbio que tivesse a capacidade de viajar tanto pela água ou por terra,
desenvolvendo uma velocidade Na água de até 72 km/h e na terra, chega a obter
128 km/h.

Inovação na segurança no trânsito Com o intuito de trazer mais segurança


no trânsito, uma equipe brasileira está desenvolvendo uma poltrona Automotiva
anti-sono para minimizar o risco de acidentes, sobretudo com motoristas
profissionais, Que devido ao cansaço, sono, fadiga... São responsáveis por
muitos acidentes.
A tecnologia inédita, diferente das que já existem no mercado, que atuam
de forma reativa a partir De principalmente de medições feitas nas feições do
motorista, que dependendo do nível de fadiga Os alertas podem vim tarde
demais. Essa nova tecnologia criada por engenheiros, pesquisadores da
fabricante de ônibus Marcopolo, Da fabricante de espuma para poltrona
automotiva Woodbridge e do CEMSA (centro multidisciplinar de sonolência e
acidente), desenvolveram uma poltrona equipada com quatro dispositivos de
distração mecânica e fisiológica, Assento vibratório, Manta térmica de
aquecimento, Sistema de refrigeração e Alto-falante para mensagem.

Os comandos da cadeira são acionados por um aplicativo de celular que se


comunica com a poltrona Via bluetooth. Um módulo integrado recebe os
comandos e registra os dados coletados sobre o estado de fadiga do motorista,
bem como o tempo de viagem e horário. A partir dos dados coletados pelos
sensores no assento anti-sono, um algoritmo desenvolvido pelo CEMSA, baseado
em estudo sobre o ciclo circadiano período de aproximadamente 24 horas sobre o
qual se baseia o ciclo biológico dos seres vivos, e os horários críticos de
propensão ao sono, definindo A sequência de distratores mais adequadas àquela
viagem, atuando de forma preventiva. O aplicativo determina em que momento a
poltrona deve vibrar, aquecer, ventilar ou emitir um alerta Sonoro. O aquecimento
e a refrigeração alteram a temperatura do corpo, retardando o início da fase de
fadiga. Já os ventiladores sopram ar nas regiões do pescoço e das panturrilhas,
diminuindo a temperatura periférica local, o que gera um pequeno stress térmico,
deixando o motorista mais alerta. Se nada der certo, os alto-falantes entram em
ação e mandam o motorista parar.

Tendências para o setor automotivo na próxima década.


Carros elétricos, leves, autônomos e conectados são só o começo segundo
o banco americano Goldman Sachs.

Sobre as perspectivas para o setor, quatro temas aparecem: cortar as


emissões de gases poluentes (hidrocarbonetos, monóxido de carbono e óxidos de
nitrogênio), segurança em uma sociedade que envelhece (longevidade
aumentada), conveniência para aperfeiçoar tempo e espaço (compartilhamento) e
preços acessíveis.
Tendências: carros autônomos, inovação nos motores, mais conectados,
menos poluentes, uma "dieta no peso” e foco nos países emergentes como o
Brasil.

Carro com “direção e estacionamento automáticos” já é realidade. Os


carros autônomos são considerados muito mais seguros do que os conduzidos
por humanos.

A inovação exigirá das montadoras um constante empenho para diminuir e


melhorar os motores, com vários tipos de modelos híbridos. A aposta é na
convivência e não na substituição total de modelos.

A "internet das coisas" é a nova fronteira da tecnologia. Até 2024, as redes


móveis verão um crescimento de 10 vezes nas conexões máquina-a-máquina e
metade destas conexões será automotiva. O que soma mais de 250 milhões de
veículos conectados.

Como a regulação de emissão de gases nocivos deve ficar cada vez mais
dura, as montadoras terão que buscar empresas que possam fornecer
equipamentos de alta tecnologia que tragam economia de combustível. Como
elas estarão focadas em partes específicas, isso abre espaço para que os
fornecedores de peças criem parcerias para fornecer e padronizar todo o resto.
Exemplo o Catalisador e Arla 32.

"Até pouco tempo, segurança contra colisões e redução de peso eram


metas irreconciliáveis", na próxima década, veremos um grande aumento no uso
de materiais como alumínio, aço de alta resistência e plástico reforçado com fibra
de carbono.

“Dos países emergentes espera-se que: O PIB per capita supere 10 mil
dólares por volta de 2025 e é este o nível no qual geralmente a motorização
começa a ganhar ímpeto”.

You might also like