Professional Documents
Culture Documents
JOÃO PESSOA
2016
FLÁVIO ROBERTO XAVIER DE OLIVEIRA
JOÃO PESSOA
2016
FLÁVIO ROBERTO XAVIER DE OLIVEIRA
Área de concentração:
Data da apresentação:
Resultado:______________________
BANCA EXAMINADORA:
Prof.
Universidade Cidade de São Paulo ______________________________________
Prof.
Universidade Cidade de São Paulo ______________________________________
A minha esposa por ter me auxiliado desde o
início da minha trajetória profissional.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a minha esposa, companheira em todas as horas, aos meus pais, por
sempre me ajudar desde o início, aos colegas de turma, e ao INBEC por ter dado a
oportunidade de prosseguir em mais uma etapa da minha vida profissional.
“A única fonte de vantagem competitiva
sustentável é a capacidade de aprender mais
rápido que seus concorrentes.”
Peter Drucker
RESUMO
Currently, a process of metropolises and a growing need for space optimization, the buildings
had to quickly adapt to this new reality. Soon, there was an acceleration in the vertical.
Because of this new trend was a significant increase in the flexibility of the structures of the
buildings, making them increasingly vulnerable to actions caused by dynamic loads. Coupled
to this, in the past, soil deformability was taken into account for the design of structural
elements would be observed a huge volume of calculations, impossible to be conducted
manually. Therefore, with the evolution of the structural calculation procedures, together with
the development of more resistant materials, it is essential to develop models that produce
more realism and efficiency, behavior and performance of these buildings. The case study
aimed to carry out the static and dynamic analysis of a residential building of 28 floors of
reinforced concrete. We evaluated the structural behavior with the overall stability of
parameters, natural frequencies, vibration modes, acceleration, and amplitude of the structure
displacements. All analyzes, mentioned above, were carried out by comparing the model with
the adoption of the spring coefficients in the model encased in the foundations.
m Massa
k Constante de rigidez
u Deslocamento
F Força
Coeficiente de dilatação térmica
Peso específico do concreto armado
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 14
1.1 Apresentação do problema .............................................................................................. 14
1.2 Estado da Arte .................................................................................................................. 15
1.3 Objetivo ............................................................................................................................. 23
8. JUNTAS............................................................................................................................... 41
10. CONCLUSÃO................................................................................................................... 63
10.1 Parâmetros de estabilidade global ................................................................................ 63
10.1.1 Máximo deslocamento horizontal absoluto ........................................................... 63
10.1.2 Gama Z .................................................................................................................... 63
10.1.3 Deslocamento máximos entre pisos ....................................................................... 64
10.2 Analise dinâmica ............................................................................................................. 65
10.3 Observações ..................................................................................................................... 66
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 67
14
1. INTRODUÇÃO
Pode-se citar o trabalho desenvolvido por DÓRIA, 2007, que utilizou o CAD/TQS
como ferramenta para o desenvolvimento de projeto de fundações em Radier de concreto
armado e protendido, apresentando aspectos relacionados a geometria e rigidez, com foco no
procedimento de analogia de grelha sobre base elástica, considerando-se a interação solo-
estrutura.
Ainda neste contexto, SOUZA e REIS 2008, formulou recomendações práticas para a
aplicação da interação solo-estrutura. Adicionalmente, demonstra-se que a hipótese de apoios
totalmente rígidos pode levar a importantes distorções nos esforços obtidos para os pilares de
edifícios em concreto armado pelos exemplos práticos.
Figura 1.2 – Sistema de referência global da estrutura adotado em uma camada de solo
1.3 Objetivo
2. PROJETO ESTRUTURAL
3. NORMAS TÉCNICAS
4.1 Concreto
4.2 Aço
5. QUALIDADE E DURABILIDADE
Este projeto estrutural tem por finalidade garantir dos requisitos de qualidade
durabilidade e funcionalidade, se e somente se, forem garantidos que sua execução e seus
carregamentos, sua manutenção preventiva, estiverem de acordo com essa documentação e
com as plantas, principalmente nas especificações dos materiais a serem utilizados.
Fonte: NBR-6118
Fonte: NBR-6118
5.3 Cobrimento
Fonte: NBR-6118
6. CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA
6.1 Infraestrutura
6.2 Superestrutura
7. AÇÕES CONSIDERADAS
8. JUNTAS
Como o edifício tem uma grande dimensão longitudinal em planta, optou-se pela
introdução de uma junta de dilatação central. Foram colocadas nas juntas, barras de
transferência e placas de neoprene verticais. A introdução destes elementos tem como
objetivo induzir aos dois blocos uma movimentação homogênea, evitando que ocorram
choques entre as partes quando submetidas às ações horizontais.
As barras de transferência devem estar fixadas em uma das extremidades e imersas em
graxa na outra extremidade, permitindo uma movimentação longitudinal da estrutura e
atuando como espaçador submetido a forças normais e cortantes quando ocorrerem
movimentações horizontais. As placas de neoprene atuam como amortecedores, evitando
impactos entre as partes. Com a introdução deste mecanismo temos ainda um bom benefício
no comportamento global da estrutura, como podemos observar nos resultados na avaliação
de estabilidade global apresentada a seguir.
9. ANÁLISE ESTRUTURAL
Nesta avaliação, simulou-se as armaduras definidas com base nos esforços atuantes.
Levou-se em consideração à inércia a flexão plena das seções, considerando que tem algumas
seções sendo solicitadas nos estádios II e III. A figura abaixo apresenta em vermelho as
barras que estão no estádio II ou II, que representam aproximadamente 12% das barras no
estádio II ou III.
A abertura máxima de fissuras chegou a 0,17mm, menor que o limite da norma que é
de 0,30mm estabelecido pela NBR 6118 para estruturas em cocnreto armado como mostra na
figura abaixo:
O edifício foi modelado por um pórtico espacial, composto por elementos que
simulam as vigas, pilares e lajes da estrutura. Os efeitos gerados pela aplicação das ações
verticais e horizontais foram calculados com esse modelo. Dessa forma, além das vigas e
pilares, as lajes resistiram a parte dos esforções gerados pelo vento. Foi utilizado a separação
de modelo específicos para avaliação do ELS e ELS, bem como seus respectivos coeficientes
de não linearidade física.
A NBR 6118 recomenda no seu item 23.3 que: “Para assegurar comportamento
satisfatório das estruturas sujeitas a vibrações, deve-se afastar o máximo possível a freqüência
própria da estrutura (f) da freqüência crítica (fcrit), que depende da destinação da respectiva
edificação.” Para tal, essa norma prescreve que f > 1,2 fcrit.
Toda a análise no tempo foi baseada nos modos de vibração da estrutura durante o
processamento do pórtico espacial. A tabela abaixo mostra os modos de vibração da estrutura,
períodos, frequências naturais, frequências angulares e os autovalores, consecutivamente:
9.2.3.1 Amortecimento
níveis de aceleração e deslocamento que a mesma sofre. Deve-se prover soluções que
incorporem níveis suficientes de amortecimento à edificações, de forma a mantê-la dentro dos
padrões aceitáveis dos Estados Limites de Utilização. De acordo com Kijewski e Kareem
(2000), o fato de existirem números mecanismo relacionados ao amortecimento, que são mais
variados e menos compreendidos do que os mecanismo físicos que governam massa e inércia,
fazendo com que a escolha apropriada do modelo matemática seja muito difícil.
O que se tem feito, segundo TREIN, 2005, é estimar um valor no momento do
projeto, baseando nas características gerais da edificação projetada e nos padrões geralmente
adotados, tentando-se fazer com que o projeto final leve a uma edificação que se encaixe nos
critérios mínimos exigíveis.
O amortecimento estrutural pode ser associado basicamente a três mecanismo
fundamentais, sendo estes relacionados às características de amortecimento do material do
corpo da edificação, ao amortecimento gerado para dissipação da energia nas junções entre
elementos estruturais e ao amortecimento gerado pelo contado da edificação com o solo,
através das fundações.
Os valores para as taxas de amortecimento (dumping factors) para cada modo de
vibração estão intrinsicamente relacionados ao tipo da estrutura (material) e ao tipo da
excitação. O valor utilizado para a taxa de amortecimento foi de 0,02, por se tratar de uma
estrutura em concreto armado.
9.2.3.2 Vento
9.2.3.3 Carregamentos
9.2.3.4 Excitações
9.2.3.6 Resultados
Figura 9.23 – Excitações Dinâmicas Percepção humana a vibrações originadas pelo vento
Como a menor frequência natural ficou menor de 1 Hz, foi necessário uma análise
dinâmica através do “time-history”. Então, foram utilizados os seguintes casos de
carregamento:
60
10. CONCLUSÃO
Com utilização dos coeficientes de mola nas fundações houve um aumento do máximo
deslocamento horizontal absoluto (vide Fig 10.1) como previsto. O limite para esse
deslocamento é de 4,77cm (NBR – 6118/2014) que foi ultrapassado em mais de 2cm.
10.1.2 Gama Z
Seguindo a mesma tendência dos outros dois paramentros, o deslocamento entre pisos
também foi maior para a estrutura com os coeficientes de molas nas fundações (vide Fig.
10.3).
10.3 Observações
REFERÊNCIAS
GERE, J. M. & WEAVER, W. Analysis of Framed Structures. NJ: Vam Nostrand, 1965.
CLOUGH, R.W. & PENZIEN, J. Dynamics of Structures. 2th Ed. USA: McGraw-Hill. Inc.
1993.
PAZ, M. and LEIGH, W. Structural Dynamics Theory and Computation. 5 th Ed. Kluwer
Academic Publishers, 2004.
BLESSMANN, J. Introdução ao Estudo das Ações Dinâmicas do Vento. 2º Ed. Porto Alegre:
Editora da UFRGS, 2005.