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anual de oitocentas horas,distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar,
excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.
1. União.
Coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação.
2.
2. Estados.
Assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a todos
que o demandarem.
3. Municípios.
Oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino
fundamental.
4. Escolas.
Elaborar e executar sua proposta pedagógica.
5. Docentes.
Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
As instituições de educação superior devem oferecer, no período noturno, cursos de graduação nos
mesmos padrões de qualidade mantidos no período diurno, sendo obrigatória a oferta noturna nas
instituições públicas.
O acesso ao ensino superior é direito de todos, mas condicionado à capacidade de cada um.
►a) A liberdade para aprender e para ensinar, assim como para pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber, compõe os princípios da educação pública brasileira.
1. Pedagogia Tradicional.
Focaliza a memorização e repetição dos conteúdos. A base do processo didático é dedutiva, o
ensino vai do abstrato ao concreto, do geral para o particular. Os materiais didáticos são livros-
texto, com muitos conteúdos e informações conceituais.
2. Escola Nova.
3. Ensinar é criar condições de aprendizagem. O importante não é
4. aprender, mas aprender a aprender. O professor é o estimulador e
orientador da aprendizagem.
3. Educação Tecnicista.
Utiliza-se de material sistematizado, seguindo uma ordem, como
manuais, módulos de ensino, livros didáticos, visando com isso a
imediata produção de sujeitos competentes para atender o mercado de
trabalho. Para tanto, transmite eficientemente as informações de forma
rápida, objetiva, sem muito espaço para a subjetividade. É irrelevante o
relacionamento interpessoal.
4. Escola Construtivista.
O aluno é sujeito ativo do próprio aprendizado, por meio da
experimentação, do trabalho em grupo, do estímulo, da dúvida e do
desenvolvimento do raciocínio. A partir de sua ação, estabelece as
propriedades dos objetos e as características do mundo.
5. Pedagogia Histórico-Crítica.
O método pedagógico parte da prática social em que professor e aluno
se encontram igualmente inseridos, ocupando, porém, posições
distintas, condição para que travem uma relação fecunda na
compreensão e encaminhamento da solução dos problemas postos pela
prática social.
O PPP deve ser visto como um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da
escola, na busca de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade.
O PPP é de responsabilidade da escola e sua comunidade, pois a definição dos rumos da instituição
é também responsabilidade das pessoas que atuam na/sobre essa instituição cotidianamente.
A democracia na gestão da educação tem por objetivo auxiliar as pessoas a dialogar, a equacionar os
conflitos e a garantir o acesso das pessoas à ação, à influência e ao poder político-pedagógico
A responsabilidade por definir as normas para a gestão democrática da educação é dos próprios
sistemas de ensino (federal, estaduais ou municipais).
As bases legais para a gestão democrática estabelecem que são necessárias a participação dos
profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da instituição educacional e a
participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
A coordenação pedagógica de instituições escolares é função que pode ser desempenhada pelo
pedagogo, ainda que outros docentes também possam assumir essa função.
b) A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino destinada àqueles que não
tiveram acesso aos estudos no ensino fundamental e médio na idade própria e/ou que desejam dar
continuidade a sua formação nesses níveis.
O nível de exigência na avaliação deve ser construído com base nos objetivos educacionais, mas
respeitando-se os pontos de partida no processo de aprendizagem e o perfil dos alunos.
A avaliação é parte do processo de ensinar a aprender, assim ensinar ou estudar para a avaliação ou
para a prova é uma estratégia que gera resultados positivos no instrumento de avaliação, mas não no
processo formativo como um todo.
De acordo com as teorias do currículo, são elementos que compõem o currículo escolar:
VERDADES CESPE
É permitido aos estados legislar sobre seus sistemas de ensino, desde que
respeitada a primazia hierárquica da legislação da União.A função normativa, redistributiva e
supletiva da União, permite que cada estado consiga se organizar, dentro da hierarquia, em seus
sistemas de ensino.
Nesse sentido, uma boa maneira de compreender a natureza do trabalhodos professores é compará-
lo com o trabalho industrial. Esta comparaçãopermite colocar em evidência, de forma bastante
clara, as características do ensino.
Ela ilustra também, de maneira clara e precisa, as diferenças essenciais entre as tecnologias que
encontramos no trabalho com os objetos materiais e as tecnologias da interação humana, como a
pedagogia.
Ensinar é perseguir fins, finalidades. Em linhas gerais, pode-se dizer que ensinar é empregar
determinados meios para atingir certas finalidades.
Mas, quais são exatamente os objetivos do ensino? No caso do trabalhador industrial – o operário
da indústria automobilística, por exemplo – os objetivos do trabalho que ele realiza são, de maneira
geral, precisos, operatórios, circunscritos e de curto prazo: ele executa uma determinada
ação e pode observar o seu resultado de forma bastante rápida. Noutras palavras, o trabalhador
industrial age em função de objetivos precisos e coerentes que ele sabe que pode atingir de forma
concreta através de meios operatórios.
A escola, os professores e os alunos são integrantes da dinâmica das relações sociais; tudo o que
acontece no meio escolar está atravessado por influências econômicas, políticas e culturais que
caracterizam a sociedade de classes. Isso significa que os elementos do planejamento escolar —
objetivos, conteúdos, métodos — estão recheados de implicações sociais, têm um significado
genuinamente político. Por essa razão, o planejamento é uma atividade de reflexão acerca das
nossas opções e ações; se não pensarmos detidamente sobre o rumo que devemos dar ao nosso
trabalho, ficaremos entregues aos rumos estabelecidos pelos interesses dominantes na sociedade. A
ação de planejar, portanto, não se reduz ao simples preenchimento de formulários para controle
administrativo; é, antes, a atividade consciente de previsão das ações docentes, fundamentadas em
opções político-pedagógicas, e tendo como referência permanente as situações didáticas concretas
(isto é,a problemática social, econômica, política e cultural que envolve a escola, os professores, os
alunos, os pais, a comunidade, que interagem no processo de ensino).
Meio ambiente, que são os meios escolares, familiares e sociais, locais onde se efetiva o processo
de ensino/aprendizagem.
O centro da atividade escolar não O sistema educacional clássico, em sala de aula, pode ser
modelizado pela relação entre três elementos: o professor, o aluno e o conteúdo
a ser aprendido. Cada par de relaçãodestes três elementos implica em ações didático
-pedagógicas diferenciadas e influenciadas pelo contexto histórico e social ao qual
os elementos estão inseridos.
f) Atualizar o conteúdo do plano sempre que é revisto, aperfeiçoando-o em relação aos progressos
feitos no campo de conhecimentos.
Como professor devo saber que sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na
busca, não aprendo nem ensino.
Segundo o professor Cipriano Carlos Luckesi, a avaliação é umaapreciação qualitativa sobre dados
relevantes do processo de ensino eaprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o
seu trabalho.
Os dados relevantes se referem às várias manifestações das situações didáticas, nas quais o
professor e os alunos estão empenhados em atingir os objetivos do ensino. A apreciação qualitativa
desses dados, através da análise de provas, exercícios, respostas dos alunos, realização
de tarefas, etc., permite uma tomada de decisão para o que deve ser feito em seguida. Podemos,
então, definir a avaliação escolar como um componente do processo de ensino que visa, através da
verificação e qualificação dos resultados obtidos, determinar a correspondência destes com os
objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades
didáticas seguintes.
Segundo Emília e Ana Teberosky, as crianças elaboram conhecimentos sobre a leitura e escrita,
passando por diferentes hipóteses – espontâneas e provisórias – até se apropriar de toda a
complexidade da língua escrita.
São eles:
o pré-silábico,
o silábico, que se divide em silábico-alfabético, e o alfabético.
Tais níveis são caracterizados por esquemasconceituais que são processos construtivos onde a
criança leva emconta parte da informação recebida e introduz sempre algo subjetivo. É
importante salientar que a passagem de um nível para o outro é gradual edepende muito das
intervenções feitas pelo/a professor/a.
Na escrita pré-silábica, o/a alfabetizando/a não compreende a natureza donosso sistema alfabético,
no qual a grafia representa sons, e não idéias,como nos sistemas ideográficos (como, por exemplo, a
escrita chinesa).Nesta fase, ele/a representa a escrita através das seguintes hipóteses:
- Representação Icônica: expressa seu pensamento através de desenhos,não tendo a noção de escrita
no sentido propriamente dito.
De acordo com Vygotsky, todas as atividades cognitivas básicas doindivíduo ocorrem de acordo
com sua história social e acabam seconstituindo no produto do desenvolvimento histórico-social de
suacomunidade. Portanto, as habilidades cognitivas e as formas de estruturar opensamento do
indivíduo não são determinadas por fatores congênitos.São, isto sim, resultado das atividades
praticadas de acordo com os hábitossociais da cultura em que o indivíduo se desenvolve.
Consequentemente, a história da sociedade na qual a criança se desenvolve e a história pessoal
desta criança são fatores cruciais que vão determinar sua forma de pensaR.
a crítico-social dos conteúdos que, diferentemente das anteriores, acentua a primazia dos
conteúdos no seu confronto com as realidades sociais.
A tendência da pedagogia crítico social de conteúdos propõe uma síntesesuperadora das pedagogias
tradicional e renovada, valorizando a açãopedagógica enquanto inserida na prática social concreta.
Entende a escolacomo mediação entre o individual e o social, exercendo aí a articulação
entre a transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por parte de um aluno concreto (inserido
num contexto de relações sociais); dessa articulação resulta o saber criticamente reelaborado.
Behaviorismo
Sócio-interacionismo
Os estudos de Lev Vygotsky (1896-1934) postulam uma dialética das interações com o outro e com
o meio, como desencadeador do desenvolvimento sócio-cognitivo. Para Vygotsky e seus
colaboradores, o desenvolvimento é impulsionado pela linguagem. Eles acreditam que a estrutura
dos estágios descrita por Piaget seja correta, porém diferem na concepção de sua dinâmica
evolutiva. Enquanto Piaget defende que a estruturação do organismo precede o desenvolvimento,
para Vygotsky é o próprio processo de aprendizagem que gera e promove o desenvolvimento das
estruturas mentais superiores.
Zona de desenvolvimento proximal
Um ponto central da teoria de Vygotsky é o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP),
que afirma que a aprendizagem acontece no intervalo entre o conhecimento real e o conhecimento
potencial. Em outras palavras, a ZDP é a distância existente entre o que o sujeito já sabe e aquilo
que ele tem potencialidade de aprender. Seria neste campo que a educação atuaria, estimulando a
aquisição do potencial, partindo do conhecimento da ZDP do aprendiz, para assim intervir. O
conhecimento potencial, ao ser alcançado, passa a ser o conhecimento real e a ZDP redefinida a
partir do que seria o novo potencial.
Interacionismo e desenvolvimento
Nessa concepção, as interações têm um papel crucial e determinante. Para definir o conhecimento
real, Vygotsky sugere que se avalie o que o sujeito é capaz de fazer sozinho, e o potencial daquilo
que ele consegue fazer com ajuda de outro sujeito. Assim, determina-se a ZDP e o nível de riqueza
e diversidade das interações determinará o potencial atingido. Quanto mais ricas as interações,
maior e mais sofisticado será o desenvolvimento.
No campo da educação a interação, que é um dos conceitos fundamentais da teoria de Vygotsky,
encaixa-se na concepção de escola que se pretende efetivar no sistema brasileiro de ensino. E neste
caso, o professor e o aluno passam a ter um papel essencial no processo de ensino e aprendizagem.
Dessa forma é possível desenvolver tanto os conceitos de ZDP quanto a relação existente entre
pensamento, linguagem e intervenção no âmbito da escola, possibilitando assim um maior nível de
aprendizagem.
Conectivismo
Discute-se atualmente se o conectivismo constitui-se em uma nova teoria - a de aprendizagem em
rede -, como defendido por George Siemens e Stephen Downes. Esses autores consideram-na como
uma nova "teoria de aprendizagem para a era digital", utilizando-a para explicar o efeito que as
novas tecnologias de informação e comunicação têm sobre a forma como as pessoas se comunicam
e como aprendem .
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB, Lei 9.394/96, estabelece um conjunto de
princípios para a organização do ensino no Brasil. Sobre o tema, considere os seguintes princípios:
Valorização da experiência extraescolar.
Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
Garantia de padrão de qualidade.
A legislação educacional determina o dever do Estado para com a educação. Acerca dessa temática:
O Estado deve garantir o acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação
artística, porém mediante a capacidade de cada um.
A oferta de ensino noturno regular deve ser garantida, adequando-se às condições do educando.
O Estado deve suprir vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais
próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 anos de idade.
A extensão da escolaridade no Brasil não foi constituída de maneira consensual e sem conflitos,
pois havia setores da sociedade que compreendiam que o acesso aos níveis mais elevados da
educação deveria ser restrito a uma parte apenas da sociedade.
As alternativas que se apresentaram ao Brasil para enfrentar o desafio de ampliar a educação do
nosso povo quase sempre contrapuseram o incremento da qualidade à extensão do acesso à escola.
A perspectiva liberal embasa uma concepção educacional que sustentou e ainda sustenta projetos
educacionais no Brasil. Um bom exemplo dessa perspectiva é expresso nos escritos de Anísio
Teixeira. Sobre essa perspectiva, é correto afirmar:O desenvolvimento da criatividade por meio de
um ensino menos tradicional, mas de qualidade, era o ponto principal da educação liberal no Brasil,
com vistas a um projeto educativo que ampliasse o acervo cultural do povo brasileiro.
Concepção Tecnicista: Tem como base a neutralidade científica e inspira-se nos princípios de
racionalidade, eficiência e produtividade. Tal pedagogia reorganiza o processo educativo, de
maneira a torná-lo objetivo e operacional.
Pedagogia Libertadora: Propõe uma educação crítica a serviço da transformação social e, para tanto,
utiliza "temas geradores", ou seja, os alunos são alfabetizados com as palavras que usam no dia a
dia, sempre associando o processo de alfabetização com a vida.
Abordagem Tradicional: Parte de uma visão filosófica essencialista e de uma visão pedagógica
centrada no educador (professor), no adulto, no intelecto, nos conteúdos cognitivos transmitidos
pelo professor aos alunos, na disciplina, na memorização.
O Projeto Político-Pedagógico (PPP) tem sido reclamado pela literatura como um importante
instrumento de organização e democratização da gestão escolar: O PPP é um projeto porque reúne
propostas de ação concreta a serem executadas durante determinado período de tempo e, neste
sentido, aponta para o futuro, indicando os rumos que a instituição seguirá.O aspecto pedagógico do
PPP advém do fato de que ele é uma proposição com vistas a organizar as ações e projetos
necessários ao processo de ensino-aprendizagem.
A articulação e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão é uma das bases que
estruturam a organização da educação superior no Brasil. Sobre esta temática, considere as
seguintes afirmativas:
Tal articulação compreende a necessidade de que a formação deve ser concebida de forma crítica e
plural, não podendo se restringir à transmissão de ensinamentos em sala de aula.
A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão mantém o tradicional papel de
especialização e produção do conhecimento novo, mas, ao mesmo tempo, volta-se para a
interdisciplinaridade e uma ação multifacetada do conhecimento, que pode chegar às pessoas por
diferentes caminhos.
A extensão como prática acadêmica visa interligar a universidade em suas atividades de ensino e
pesquisa com as demandas da sociedade, buscando respeitar o compromisso social da universidade.
A atuação do pedagogo está diretamente relacionada ao processo educativo. Sobre o papel do
pedagogo e sua função social, é correto afirmar:
O pedagogo tem na escola o seu campo primordial, mas não exclusivo, e suas tarefas estão
vinculadas a váriosmomentos do processo educativo, formal e não formal, desde a execução até a
coordenação desse processo.
Diversas são as teorias psicológicas que embasam o processo educativo:
Para Vygotsky, o processo de aprendizagem é seguido pelo desenvolvimento, pois a aprendizagem
cria a área dedesenvolvimento potencial.
O estágio sensório-motor é compreendido por Piaget como aquele período da vida no qual falta a
função simbólica,motivo pelo qual, de acordo com essa teoria, conclui-se que o bebê tem uma
inteligência prática, mas não simbólica.
Para H. Wallon, o indivíduo é social não como resultado de circunstâncias externas, mas em virtude
de umanecessidade interna.
Os signos e a linguagem simbólica são, segundo Vygotsky, construções da mente humana, que
estabelecem umarelação de mediação entre o homem e a realidade.
O planejamento educacional é um processo que parte da avaliação da situação presente e busca a
definição dosobjetivos e rumos da instituição educacional, bem como dos caminhos e recursos
necessários a tal processo.
Atualmente, existem muitas novas tecnologias educacionais, como softwares educacionais e jogos
educativos, entreoutras. Contudo, ainda enfrentamos muitos problemas para implementar práticas
educativas inovadoras, tomandomais fortemente tais ferramentas. Diante desse quadro, é correto
afirmar:
O trabalhador docente tem que ter disposição e estar aberto às inovações tecnológicas, de forma que
possa utilizá-laspara a pesquisa e para a troca de informações ou experiências e, com isso,
reelaborar sua própria prática pedagógica.
No ensino médio, será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória,
escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades
da instituição.
A duração mínima do ensino médio é de três anos e tem, dentre outros, o objetivo de preparar o
educando para o trabalho e a cidadania, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se
adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.
Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as
adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região.
O currículo situa as decisões sobre o que ensinar, como, quando, com quais recursos etc., sempre
vinculando tais definições a um projeto educativo mais amplo. Assim, sobre as definições oficiais
acerca do currículo no Brasil, considere as seguintes afirmativas:
Os currículos da educação básica devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em
cada sistemade ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas
característicasregionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.
Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se
obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
1. Currículo prescrito.
É determinado pelos órgãos de gestão do sistema educacional e tem um
papel de orientação relativamente ao conteúdo do currículo. Funciona
como referência básica relativamente à elaboração de materiais
curriculares e controle do sistema.
2. Currículo oculto.
Constituído por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem
fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem de forma implícita
para aprendizagens sociais relevantes.
3. Currículo apresentado ao professor.
Chega aos professores através dos meios ou materiais curriculares. Tais
materiais colocam à disposição dos educadores uma interpretação do
currículo.
A avaliação deve estar articulada com os objetivos educacionais, mas ao mesmo tempo deve
expressar coerentemente o que foi ensinado.
A Lei Federal 13005/2014 institui o Plano Nacional de Educação (PNE). De acordo com essa
legislação educacional, são diretrizes para a elaboração e implementação do PNE, entre outras:
Promoção do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade;
Superação das desigualdades educacionais;
Promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País.
Quanto às disposições gerais para a educação básica, conforme determinado pela LDB, é correto
afirmar:O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e
econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas
letivas previsto em lei.
Um dos atos mais marcantes da história da educação e cultural do Brasil, foi o Manifesto dos
Pioneiros da Educação Nova, de 1932. Sobre esse manifesto, é correto afirmar: O Manifesto
defendia a educação laica, gratuita e obrigatória e, com isto, apontava para uma escola para todos,
independentemente de condição religiosa, econômica ou social.
A sociedade tem edificado um papel para a escola, o qual, muitas vezes, nem sempre é explícito ou
coerente. As expectativas com a ação escolar depositam alguma pressão sobre o trabalho docente e
sobre a organização do trabalho pedagógico. De qualquer forma, a escola tem uma função social
com alguns eixos centrais na contemporaneidade, dentre os quais, temos:
Transmitir o conhecimento científico e artístico, articulando-o com a formação da/para a cidadania,
contribuindo com a formação ampla dos estudantes.
A educação é obrigatória para todos os cidadãos, em todas as etapas, modalidades e níveis, de forma
a garantir o pleno acesso à escola.
3. A liberdade para ensinar é um princípio importante pois dá garantia de exercício à profissão
docente, sem censura ao conhecimento ou ao projeto de formação desenvolvido pela escola.
Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, ossistemas de ensino promoverão as
adaptações necessárias à suaadequação às peculiaridades da vida rural e de cada
região,especialmente:
I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reaisnecessidades e interesses dos alunos
da zona rural;
II - organização escolar própria, incluindo adequação do calendárioescolar às fases do ciclo agrícola
e às condições climáticas;
III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.
Artigo 4º, da LDB deixa claro que a vaga deve ser na localidade mais próxima de sua residência.
“X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino
fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do
dia em que completar 4 (quatro) anos de idade.
A criança se desenvolverá de acordo com as etapasde sua vida. Piaget afirma que o
desenvolvimento passa por quatroestágios e são organizados em uma sequencia fixa e universal.
No Behavorismo, o comportamento pode ser explicado semrecorrer a esquemas mentais ou aos
esquemas psicológicos internos.
Na concepção de educação bancária, descrita por Paulo Freire,o aluno é mero depositário de
informações, sem a possibilidade deanálise crítica.
A avaliação, no PPP, deve ser constante, para que possa sermodificado o que não estiver de acordo
com a realidade existente.O projeto é um instrumento da coletividade. Ele deve ser realizado pela
comunidade escolar. A elaboração do PPP é coletiva e deve imprimir “ a cara” dacomunidade
escolar.O projeto político-pedagógico deve imprimir a opinião detodos, na coletividade. Situações
individuais devem serdesconsideradas.
A educação corporativa deve ser vista como uma “obrigação”corporativa e deve fazer sim parte das
metas do planejamentoestratégico da instituição.
Dentro do CHA (Conhecimento, habilidade e Atitude), aatitude refere-se ao fato de querer fazer e
está inserida nos aspectoscomportamentais do indivíduo.
O tutor representa um elo entre docente e discente, pois auxilia nas atividadesde competência do
primeiro, bem como acompanha e apoia pedagogicamente osegundo.
Os fatores sociais e culturais deve ser levados emconsideração na hora de planejar, para que possam
ser inseridosaspectos da realidade do educando.
A ação em projetos sociais parte do pressuposto de que a educação não estáligada apenas ao
ambiente escolar. Suas práticas estão vinculadas a todas asrelações de socialização no dia a dia A
educação em sentido amplo deve ser entendida como umaforma de balizar a ação em projetos
sociais.
O conceito de e-learning (que corresponde a umaaprendizagem eletrônica) facilita a aprendizagem
no ambiente virtual.
Uma das características da Educação a Distância éjustamente que a duração deve ser a mesma
daqueles cursospresenciais. “Observem o que diz o Art. 3 o : “A criação, organização,oferta e
desenvolvimento de cursos e programas a distância deverãoobservar ao estabelecido na legislação e
em regulamentações emvigor, para os respectivos níveis e modalidades da educação nacional.§ 1o
Os cursos e programas a distância deverão ser projetados com amesma duração definida para os
respectivos cursos na modalidade presencial”.
Na abordagem das questões e demandas da realidade educacional, umaproposta válida para fugir à
dicotomização teoria versus prática é a práxisinterdisciplinar.A interdisciplinaridade facilita a
adequação da teoria à prática
Metodologia de projetos teve como pioneiro John Dewey. Para Dewey a escola deveria considerar
os interesses doseducandos. O aluno deve ser motivado a aprender pela descoberta e pela
experiência.
O processo de ensino pode ser visto como um conjunto de tarefas queenvolvem o professor e os
alunos, visando à assimilação ativa dosconhecimentos, junto com o desenvolvimento de habilidades
e competências. Oensino torna-se e?caz quando os interesses do professor coincidem com o
dosalunos. Taxonomia de Bloom é a classi?cação que divide os objetivoseducacionais em três
domínios: Cognitivo, afetivo e motor (psicomotor).
Método de ensino refere-se aos meios para se alcançar os objetivos geraise especí?cos de ensino.
Método é o caminho para atingir um objetivo.
Com a existência de uma base curricular nacional comum, instituída para o Ensino Fundamental, bu
scase legitimarunidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional. Quanto à parte di
versificada do currículo, podese dizer que enriquece e complementa a base nacional comum.
Uma criança, apresentando hematomas, relatou para sua professora que foi espancada pelos pais. Es
ta ficou em dúvidasobre a obrigação de avisar a Direção da escola sobre o fato. De acordo com o Es
tatuto da Criança e do Adolescente – ECA, aprofessora) deve fazêlo, para que o caso seja comunica
do ao Conselho Tutelar.
é um documento que define as intenções da escola, origem das grandes linhas para o Plano Escolar.
I. sua construção requer a organização da intencionalidade coletiva dos participantes sobre o que a e
scola vai fazer e como vai fazer.
IV. é resultante de um conhecimento mínimo das condições existentes e um esforço de previsão das
alterações possíveis.
Para orientar a discussão e elaboração do calendário escolar de 2010, o Diretor da Escola e o Coord
enador Pedagógico
selecionam e organizam algumas informações sobre o ensino fundamental e médio, constantes da L
DB, (Lei no 9.394/96),
indicação CEE no 9/97 e Parecer CEE no 67/98, destacando que é necessário atender, dentre outras,
as seguintes
determinações:
I. atividades de reforço e recuperação realizadas ao longo do ano letivo, de forma contínua e paralel
a, e, nos recessos ou fériasescolares, de forma intensiva.
O Diretor de uma escola constata que, apesar de garantido o desenvolvimento das atividades de co
mpensação deausência a partir do segundo bimestre, vários alunos do ensino fundamental, de 11 a 1
5 anos, não atingiram freqüênciamínima determinada pela legislação vigente. Faz uma reunião com
os pais desses alunos e providencia a realização de novasatividades de compensação durante as féri
as de janeiro, mas verifica que a freqüência continua baixa, configurandose casosde abandono. Ime
diatamente, o Diretor: encaminha ao Conselho Tutelar a relação dos alunos faltosos.
O Conselho Tutelar, criado no âmbito dos Municípios, é um órgão permanente e autônomo, não juri
sdicional, encarregado pela sociedade de
zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente
1. São recursos públicos destinados à educação os originários de:
I. receita de tributos próprios da União, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios;
II. receita de transferências constitucionais e outras transferências;
III. receita do salário-educação e de outras contribuições sociais;
IV. receita de incentivos fiscais.
A respeito dos recursos financeiros, o repasse dos valores do caixada União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios ocorrerá imediatamente ao órgão responsável pela educação,
observados os seguintes prazos:
I. recursos arrecadados do primeiro ao décimo dia de cada mês, até o vigésimo dia;
II. recursos arrecadados do décimo primeiro ao vigésimo dia de cada
mês, até o trigésimo dia;
III. recursos arrecadados do vigésimo primeiro dia ao final de cada
mês, até o décimo dia do mês subseqüente;
O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante determinadas garantias:
atendimento educacional especializado gratuito aos educandos comnecessidades especiais,
preferencialmente na rede regular deensino. acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa
e da criaçãoartística, segundo a capacidade de cada um.oferta de ensino noturno regular, adequado
às condições do educando.oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com
características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos
que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola.
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios deliberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
11. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:
I. pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou,quando efetivada fora dos sistemas
de ensino, que não vise,precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à sua expansão;
Ao tratar dos saberes necessários à prática docente em Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire
considera que não existe docência sem discência e que,
a) Ensinar exige rigorosidade metódica, estética , ética, reflexão crítica sobre a
prática,corporeificação das palavras pelo exemplo.
Paulo Freire afirma que “ensinar exige compreender que a educação é uma
forma de intervenção no mundo”. Em sua obra “Pedagogia da Autonomia: Saberes
Necessários à Prática Educativa”, o autor entende a educação como: reprodutora e desmascaradora
da ideologia.
8.Paulo Freire em “Pedagogia da Autonomia” afirma que quando vivemos aautenticidade exigida
pela prática de ensinar-aprender participamos de umaexperiência total, diretiva, política,
ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética eética, em que a boniteza deve achar-se de mãos
dadas com a decência e com a serenidade.
O professor que em sua prática pedagógica está sempre disponível ao riscoaceita o novo e não
recusa o velho, que continua com marcas de novo. A propostade trabalho desse professor é coerente
com o proposto por Paulo Freire, na obra Pedagogia da Autonomia, quando o autor argumenta que o
ensino exige o: aceitação do novo e rejeita qualquer forma de discriminação.
I. definir o problema;
II. determinar objetivos e necessidades;
III. levantar alternativas de solução;
IV. organizar o projeto;
V. implementar o projeto.
VI. acompanhar, avaliar e realimentar o projeto.
O professor como agente de valores da sociedade, deve enfrentar os deveres e os dilemas éticos da
profissão. Nesse sentido, são coerentes várias atitudes e habilidades docentes, :
Prevenir a violência na escola e fora dela.
Lutar contra os preconceitos e discriminações.
Desenvolver o senso de responsabilidade e de solidariedade.
Desenvolver o sentimento de justiça.
No que diz respeito às competências para ensinar, segundo Perrenoud, a conversa do professor com
o pai evidencia a ausência de: capacidade de o professor envolver os pais na construção dos saberes.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e
privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de
carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes
públicas;
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - garantia de padrão de qualidade.
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos
termos de lei federal.
Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão
financeira e patrimonial e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão.
É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei.
O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica.
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade,
assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria
II - progressiva universalização do ensino médio gratuito
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino;
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade .
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um;
VI - oferta e ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa
responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a
chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida
a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.
§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do
cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir.
A Educação Básica, nos termos do artigo 21 da LDB, é formada: pela educação infantil, ensino fun
damental e ensino médio.
O ensino será ministrado com base na igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola.
As novas tecnologias podem ser usadas como instrumento no processo ensino-aprendizagem, mas
também podem ser inócuas na educação, se não forem repensados os demais elementos envolvidos
nesse processo.
A pedagogia não escolar tem origem nos vínculos entre educação e economia e nas mudanças
recentes advindas do capitalismo: em um mundo que assiste a intensas transformações tecnológicas
em vários campos, como a informática, a microeletrônica, a bioenergética, entre outros, fazem-se
necessários, no processo produtivo, novos sistemas de organização do trabalho, mudanças no perfil
profissional e novas exigências de qualificação dos trabalhadores.
Na visão ―bancária‖ da educação, o ―saber‖ é uma doação dos que sejulgam sábios aos que
julgam nada saber. Doação que se funda numa dasmanifestações instrumentais da ideologia da
opressão – a absolutização daignorância, que constitui o que chamamos de alienação da
ignorância,segundo a qual esta se encontra sempre no outro.
O educador, que aliena a ignorância, se mantém em posições fixas,invariáveis. Será sempre o que
sabe, enquanto os educandos serão sempreos que não sabem. A rigidez destas posições nega a
educação e oconhecimento como processos de busca.
A pedagogia progressista tem-se manifestado em três tendências: alibertadora, mais conhecida
como pedagogia de Paulo Freire, a libertária,que reúne os defensores da autogestão pedagógica; a
crítico-social dosconteúdos que, diferentemente das anteriores, acentua a primazia dos conteúdos no
seu confronto com as realidades sociais.
As versões libertadora e libertária têm em comum o anti-autoritarismo, avalorização da experiência
vivida como base da relação educativa e a ideiade autogestão pedagógica. Em função disso, dão
mais valor ao processo deaprendizagem grupal (participação em discussões, assembleias,
votações)do que aos conteúdos de ensino. Como decorrência, a prática educativasomente faz
sentido numa prática social junto ao povo, razão pela qualpreferem as modalidades de educação
popular ―não-formal‖.A tendência da pedagogia crítico social de conteúdos propõe uma
síntesesuperadora das pedagogias tradicional e renovada, valorizando a açãopedagógica enquanto
inserida na prática social concreta. Entende a escolacomo mediação entre o individual e o social,
exercendo aí a articulaçãoentre a transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por parte de
umaluno concreto (inserido num contexto de relações sociais); dessa articulação resulta o saber
criticamente reelaborado.
Educação
Processo que visa formar e desenvolver o indivíduo em todos os aspectos da sua natureza, segundo
a suarealidade e objetivando o atendimento de todas as suas necessidades individuais e sociais.A
educação é contínua, constante e permanente, nunca se interrompendo.
Ensino
É um conjunto de atividades de enfoque instrutivo, de ação sistemática com objetivo de auxiliar o
indivíduoa desenvolver seus aspectos intelectual e cultural, através de instrumentos privilegiados
que são osconhecimentos.
Sobre a Educação e a Escola, no que se refere a educar para o respeito à diversidade, entendese que:
I. a primeira é prática social e histórica que se desenvolve na segunda, levando-se em conta as
diferentes sociedades e seus respectivos valores;
II. a educação escolar tem encontrado na diversidade um de seus maiores desafios: lidar com novos
saberes, novas linguagens, outros modos de ser dos sujeitos que adentram a escola;
Segundo Paulo Freire ensinar exige respeito aos saberes dos educandos, sobretudo os das classes
populares, haja vista que chegam a elas saberes socialmente construídos na prática comunitária.
Diante desse princípio o mestre propõe ao/a professor/a: estabelecer as relações de alguns desses
saberes com o ensino dos conteúdos.
Nos termos de o que estabelece a LDB:
O acesso ao ensino fundamental é direito público objetivo e subjetivo.
Compete aos Estados e aos Municípios, em regime de colaboração, e com a assistência da União,
dentre outras atribuições, recensear a população em idade escolar para o ensino fundamental, e os
jovens e adultos que a ele não tiveram acesso.
Em todas as esferas administrativas, o Poder Público assegurará em primeiro lugar o acesso ao
ensino obrigatório, contemplando em seguida os demais níveis e modalidades de ensino, conforme
as prioridades constitucionais e legais.
Apenas se atendidas algumas condições, o ensino é livre à iniciativa privada.
A lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em suas disposições gerais sobre a Educação
Básica, propõe que o calendário escolar deve adequar-se às peculiaridades locais, inclusive
climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, mas impõe ao mesmo tempo,
que o número de horas letivas não pode ser reduzido. A lei exige uma carga horária mínima anual
de:800 horas distribuídas por um número de 200 dias de efetivo trabalho escolar.
No processo de construção do conhecimento, o valor pedagógico da interação humana é
extremamente importante, pois é por intermédio da relação professor-aluno e da relação aluno-
aluno que o conhecimento vai sendo coletivamente construído. Segundo Haidt (2002), o professor
tem, basicamente, duas funções em sua relação interpessoal com o aluno:
A incentivadora e a orientadora.
De acordo com LUZURIAGA, 1981, dentre as principais fases da história da educação estão as
seguintes:
Educação primitiva
Não estudar estas comunidades pelo que lhes falta, mas considerá-las diferentes.
A educação primitiva é DIFUSA porque todos participam da educação. Por ele a criança:Toma
conhecimento dos mitos dos ancestrais;Desenvolve aguda percepção do mundo e aperfeiçoa suas
habilidades.A educação primitiva é INTEGRAL porque abrange todo o saber da tribo;A educação
primitiva é UNIVERSAL, pois todos têm acesso ao saber e ao fazer apropriados pela comunidade.
Educação oriental
Educação clássica
Educação medieval
Educação humanista
Educação cristã reformada
Educação realista
Educação Naturalista
Educação nacional
UM CUIDADO QUE SE DEVE TER:
Paidéia
+ Foi criado por volta do século V a.C.
+ Inicialmente significava apenas: criação dos meninos (pais, paidós, “criança”).
A Grécia clássica pode ser considerada o berço da pedagogia.
* Paiagogos significa literalmente aquele que conduz a criança (agogôs, “que conduz”): o escravo
que conduz a criança à escola.
O termo pedagogia se amplia, adquirindo o sentido de teoria sobre a educação.
Os gregos, ao discutir os fins da Paidéia, esboçam as primeiras linhas conscientes da ação
pedagógica.
Educação
(...) A expressão da individualidade por meio do debate engendra a política, libertando o homem dos
desígnios divinos, para que ele próprio possa tecer seu destino na praça pública. (ARANHA, 1996,
p. 42).
A formação integral
+ A educação grega era centrada na formação integral (corpo e espírito). Apesar, conforme a época,
fosse enfatizado o preparo esportivo ou intelectual.
+ Quando não existia a escrita, a educação era ministrada pela própria família, conforme a tradição
religiosa.
+ Com o aparecimento da aristocracia dos senhores de terras, de formação guerreira, os jovens da
elite eram confiados aos preceptores.
+ As escolas apareceram com o advento das polis. No período clássico, sobretudo em Atenas, a
instituição escolar já se encontrava estabelecida.
A escola ainda permanecia elitizada, atendendo aos jovens de famílias tradicionais da antiga
nobreza ou dos comerciantes enriquecidos.
No Século XIX se concretiza a intervenção cada vez maior do Estado para estabelecer a escola
elementar universal, leiga, gratuita e obrigatória.
Enfatiza-se a relação entre Educação e bem-estar social, estabilidade, progresso e capacidade de
transformação. Daí, o interesse pelo ensino técnico ou pela expansão das disciplinas científicas.
(SOUSA, 2006)
Dentre os principais pedagogos, podemos destacar:
Pestalozzi, que é considerado um dos defensores da escola popular extensiva a todos e que
reconhece firmemente a função social do ensino, que não se acha restrito à formação do gentil-
homem;
Froebel, que privilegia a atividade lúdica, por perceber o significado funcional do jogo e do
brinquedo para o desenvolvimento sensório-motor e inventa métodos para aperfeiçoar as
habilidades; e
Herbart, onde, segundo ele, a conduta pedagógica segue três procedimentos básicos: o governo, a
instrução e a disciplina.
Século XIX
o Século XIX deu uma continuidade às ideias do século anterior, aprimorando mais o ensino e seus
métodos. A preocupação com a Educação das massas foi a tônica de todos os governos da época. As
principais características foram:
a nova atenção dada ao método;
o desejo novo de basear o processo educativo no conhecimento e simpatia pela criança;
um novo interesse pela Educação elementar e um novo entusiasmo pela possibilidade da Educação
universal.
No Brasil, esse processo teve início em 1808, com a chegada da família real portuguesa ao Brasil,
que fugia do ataque francês. A presença da corte portuguesa no Brasil desencadeou várias
transformações na Colônia.
Para suprir as carências oriundas do longo período colonial foram criadas várias instituições de
ensino superior, “com a finalidade estritamente utilitária, de caráter profissional, visando formar os
quadros exigidos por essa nova situação”. (WEREBE, 1994). Assim, foram criados diversos cursos
de nível superior:
na Academia Real da Marinha (1808),
Academia Real Militar (1810),
Academia Médico-Cirúrgica da Bahia (1808) e,
Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro (1809). (NASCIMENTO, 2004).
a Independência brasileira foi conquistada em 1822, com base em acordos políticos de interesse da
classe dominante.
Após a proclamação da Independência, foi instituída a Assembléia Constituinte e Legislativa, com a
finalidade de legar nossa primeira Constituição, que outorgada em 1824, destacava, com respeito à
Educação: “A instrução primária é gratuita para todos os cidadãos”. Em 15 de outubro de 1827, a
Assembléia Legislativa aprovou a primeira lei sobre a instrução pública nacional do Império do
Brasil, estabelecendo que “em todas as cidades, vilas e lugares populosos haverá escolas de
primeiras letras que forem necessárias”.
A mesma lei estabelecia que:
os presidentes de província definiam os ordenados dos professores;
as escolas deviam ser de ensino mútuo;
os professores que não tivessem formação para ensinar deveriam providenciar a necessária
preparação em curto prazo e às próprias custas;
determinava os conteúdos das disciplinas;
deviam ser ensinados os princípios da moral cristã e de doutrina da religião católica e apostólica
romana;
devia ser dada preferência aos temas, no ensino de leitura, sobre a Constituição do Império e
História do Brasil.
Observamos, nesse período, um entusiasmo inicial com a instrução popular. Este, porém, esbarrava
não somente nas condições reais do País, mas também no discurso ideológico do governo que dizia
estar preocupado em levar a instrução ao povo, sem providenciar, no entanto, os recursos para
oferecer as condições necessárias para a existência das escolas e para o trabalho dos professores.
O Ato Adicional de 6 de agosto de 1834 instituiu as Assembléias Legislativas provinciais com o
poder de elaborar o seu próprio regimento e, desde que estivesse em harmonia com as imposições
gerais do Estado, cada província passava a responder pelas diretrizes e pelo funcionamento das suas
escolas de ensino elementar e secundário. No entanto, não demorou nada para que defrontassem
com as dificuldades de dar instrução de primeiras letras aos moradores dos lugares distantes e
isolados. Nesse período, o acesso à escolarização era precário ou inexistente, tanto por falta de
escolas, quanto de professores.
DESCENTRALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO = ATO ADICIONAL, EM 1835
Surge a primeira Escola Normal do País, em Niterói. Outras Escolas Normais foram criadas visando
a melhorias no preparo do docente. Em 1836 foi criada a da Bahia, em 1845 a do Ceará e, em 1846,
a de São Paulo. Em 1837, na cidade do Rio de Janeiro, foi criado o Colégio Pedro II, onde
funcionava o Seminário de São Joaquim. (NASCIMENTO, 2004)
A presença do Estado na Educação, no período imperial, era quase imperceptível, pois estávamos
diante de uma sociedade escravagista, autoritária e formada para atender a uma minoria encarregada
do controle sobre as novas gerações. Ficava evidenciada a contradição da lei que propugnava a
Educação primária para todos, mas na prática não se concretizava.
O governo imperial atribuía às províncias “[...]a responsabilidade direta pelo ensino primário e
secundário, por intermédio das leis e decretos que vão sendo criados e aprovados, sem que sejam
aplicados, pois não existiam escolas e poucos eram os professores”. (NASCIMENTO,2004, p. 95)
Em 1879, a reforma de Leôncio de Carvalho (PLT, p. 225) instituiu a liberdade de ensino, o que
possibilitou o surgimento de colégios protestantes e positivistas.
Em 1891, Benjamin Constant, baseado nos ensinamentos de Augusto Comte, elaborou uma reforma
de ensino de nítida orientação positivista, defensora de uma ditadura republicana dos cientistas e de
uma Educação como prática neutralizadora das tensões sociais.
Diante de muitos conflitos, o Brasil passa a ser denominado Republicano, com a libertação dos
escravos para atender às demandas do mercado internacional.
E, paralelo a isso, são incentivados os discursos e pequenas ações para acabar com o analfabetismo
no País
Em oposição à pesada cargas de impostos e em repúdio à monopolização do poder pela nobreza, a
classe burguesa se manifesta por meio de revoluções em defesa de seus ideários.
As idéias de John Locke sobre o liberalismo se espalham pela Europa e pelo mundo novo.
Tem início em 1750 a Revolução Industrial com a entrada da máquina à vapor nas fábricas.
Os burgueses ascendem ao poder político, sustentados pelo ideário liberal e pelo nascente
iluminismo.
AS IDÉIAS ILUMINISTAS
Na economia: a ênfase é o pensamento liberal não-intervencionista: Laissez faire, laissez passer, le
monde va de lui même (o mundo vai por si só)
Na política: a ênfase da legitimidade do poder centrada no pacto social.
Na moral: espontaneidade do sentimento, afastamento dos preconceitos.
Na religião: tem ênfase o deísmo – Deus é o primeiro motor, mas o mundo caminha por si.
Jean Jacques Rousseau
Obras: Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens, Do Contrato Social (política) e
Emílio ou Da Educação (1762)
Rousseau centraliza os interesses pedagógicos no aluno,
A criança não deve ser tratada como adulto em miniatura;- A educação do homem para si mesmo,
não mais para Deus:
“Viver é o que eu desejo ensinar-lhe. Quando sair das minhas mãos, ele não será magistrado,
soldado ou sacerdote, ele será, antes de tudo, um homem.”
O homem em estado de natureza é bom, a sociedade que o corrompe.
Propõe um contrato social baseado no consentimento de todos, de forma soberana – poder exercido
de forma direta.
No Emílio propõe uma educação naturalista – distante dos artificialismos sociais.
Rousseau propõe a educação negativa - preservar o coração do vício e o espírito do erro: “ (...) e
começando por nada fazer, teríeis feito um prodígio de educação”.
IMMANUEL KANT (1724-1804):
Obras principais: “Crítica da razão pura” e “Crítica da razão prática”
- O conhecimento humano como síntese da experiência e da razão.
A moralidade é resultado da luta entre a lei universal e as inclinações humanas- é um processo de
autonomia.
A consciência moral é determinada pela razão prática, esta orienta a ação humana, fazendo-o
compreender as realidades que não se oferecem a experiência dos sentidos.
Só o homem é moral, por ser capaz de atos de vontade e esta acontece por imperativos categóricos
do dever pelo dever.
Agir moralmente é agir pelo dever.
Cabe à educação a formação do caráter moral: “O homem só pode tornar-se homem pela
educação...”
A relação pedagógica deve promover o pensamento autônomo do aluno, por meio da convivência
social.
O iluminismo foi um período muito rico em reflexões pedagógicas. Um de seus aspectos marcantes
está na pedagogia política, centrada no esforço para tornar a escola leiga e função do Estado.
Apesar dos projetos de estender a educação a todos os cidadãos, prevalece a diferença de ensino, ou
seja, uma escola para o povo e outra para a burguesia.
Essa dualidade era aceita com grande tranqüilidade, sem o temor de ferir o preceito de igualdade,
tão caro aos ideais revolucionários.
Afinal, para a doutrina liberal, o talento e a capacidade não são iguais, e portanto os homens não são
iguais em riqueza.
LIBERALISMO POLÍTICO.
Defesa da Monarquia Parlamentar (Constitucional);.
Conhecimento = experiência e razão.
Primeiro período: as idéias pedagógicas no Brasil entre 1549 e 1759: monopólio da vertente
religiosa da pedagogia tradicional
Reportando-se ao período dominado pela pedagogia jesuítica, em três capítulos Saviani discute a
estreita associação entre os processos de colonização, educação e catequese. Analisa o século XVI
enfatizando a educação indígena, o plano de estudos elaborado por Nóbrega, seu enfoque
profissional, decorrente da singularidade das condições históricas do Brasil. Daí falar de uma
"pedagogia brasílica", tendência sufocada nos albores do século XVII com a institucionalização do
Ratio Studiorum, que consagrou nos colégios jesuíticos um plano de estudos universal, elitista e de
caráter humanístico.
Segundo período: as idéias pedagógicas no Brasil entre 1759 e 1932: coexistência entre as vertentes
religiosa e leiga da pedagogia tradicional
a época dominada pelas reformas pombalinas da instrução pública, demarcada pelos anos de 1759 e
1827. A época subseqüente, já no interior do Brasil independente, inaugura-se com a criação de
escolas de primeiras letras, determinada pela aprovação da Lei Imperial de 15 de outubro de 1827, e
estende-se até 1932. Quanto ao primeiro momento, após caracterizar o Iluminismo luso-brasileiro e
a atuação de Pombal, descreve as reformas dos estudos menores, dos estudos maiores e das escolas
de primeiras letras, ocorridas nessa fase. Ressalta as idéias dominantes no pombalismo, decorrentes,
em grande parte, dos escritos de estrangeirados como Verney e Ribeiro Sanches. Discute, em
seguida, a Viradeira no reinado de d. Maria I e os impactos das reformas pombalinas no Brasil, em
especial como se expressaram no ideário de Azeredo Coutinho e na sua obra, o Seminário de
Olinda. Para a caracterização do segundo momento, instaurado após a independência, as idéias,
num sentido mais amplo, e as idéias pedagógicas, num sentido mais restrito, são discutidas a partir
de suas aproximações com pensadores da época (Silvestre Pinheiro Ferreira), com correntes de
pensamento e movimentos sociais (ecletismo, positivismo, catolicismo, abolicionismo, anarquismo,
comunismo), com a atuação de pedagogos (Barão de Macahubas), com as reformas ou propostas de
reformas da instrução pública (Assembléia Nacional Constituinte, Reforma Couto Ferraz, Reforma
Leôncio de Carvalho, pareceres de Rui Barbosa, reformas republicanas da instrução pública), com
os métodos de instrução (método mútuo e método intuitivo) e com as instituições escolares (grupos
escolares).
Terceiro período: as idéias pedagógicas no Brasil entre 1932 e 1969: predomínio da pedagogia
nova
Considerado o principal idealizador das grandes mudanças que marcaram a educação brasileira no
século 20, Anísio Teixeira (1900-1971) foi pioneiro na implantação de escolas públicas de todos os
níveis, que refletiam seu objetivo de oferecer educação gratuita para todos. Como teórico da
educação, Anísio não se preocupava em defender apenas suas idéias. Muitas delas eram inspiradas
na filosofia de John Dewey (1852-1952), de quem foi aluno ao fazer um curso de pós-graduação
nos Estados Unidos.
Dewey considerava a educação uma constante reconstrução da experiência. Foi esse pragmatismo,
observa a professora Maria Cristina Leal, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que
impulsionou Anísio a se projetar para além do papel de gestor das reformas educacionais e atuar
também como filósofo da educação. A marca do pensador Anísio era uma atitude de inquietação
permanente diante dos fatos, considerando a verdade não como algo definitivo, mas que se busca
continuamente.
Para o pragmatismo, o mundo em transformação requer um novo tipo de homem consciente e bem
preparado para resolver seus próprios problemas acompanhando a tríplice revolução da vida atual:
intelectual, pelo incremento das ciências; industrial, pela tecnologia; e social, pela democracia. Essa
concepção exige, segundo Anísio, "uma educação em mudança permanente, em permanente
reconstrução".
Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, apartir da quinta série, o ensino
de pelo menos uma língua estrangeiramoderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar,
dentro das possibilidades da instituição.
O ensino militar é regulado em lei específica, admitida a equivalênciade estudos, de acordo com as
normas fixadas pelos sistemas de ensino.
Os discentes da educação superior poderão ser aproveitados emtarefas de ensino e pesquisa pelas
respectivas instituições, exercendo funções de monitoria, de acordo com seu rendimento e
seu plano de estudos.
Qualquer cidadão habilitado com a titulação própria poderá exigir a abertura de concurso público de
provas e títulos para cargo de docente de instituição pública de ensino que estiver sendo ocupado
por professor não concursado, por mais de seis anos.
a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos edeveres dos cidadãos, de
respeito ao bem comum e à ordemdemocrática.
As instituições educacionais adaptarão seus estatutos e regimentos aos dispositivos desta Lei e às
normas dos respectivos sistemas de ensino, nos prazos por estes estabelecidos.
As questões suscitadas na transição entre o regime anterior e o que se institui nesta Lei serão
resolvidas pelo Conselho Nacional de Educação ou, mediante delegação deste, pelos órgãos
normativos dos sistemas de ensino, preservada a autonomia universitária.
Um ensino fundamental para todos, direito subjetivo, exige que os estabelecimentos de ensino:
Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas,
para a definição dos conteúdos do ensino religioso.
A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatrohoras de trabalho efetivo em
sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola.
O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas
de ensino.
a) A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que nãotiveram acesso ou continuidade de
estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
b) Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam
efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as
características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e
exames.
O ensino é livre à iniciativa privada, atendido o cumprimento das normas gerais da educação
nacional e do respectivo sistema de ensino.
padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como avariedade e quantidade mínimas, por
aluno, de insumosindispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
Pela leitura dos arts. 205 a 210 da Constituição Federal, pode-se afirmar que: o ensino terá por base,
entre outros princípios, o da garantia de padrão de qualidade;
Aos educandos portadores de necessidades especiais, nos termosdo art. 58 da LDB, será oferecida
educação especial, comatendimento, preferencialmente: na rede regular de ensino;
A respeito dos princípios que integram as Diretrizes Curriculares Nacionais, instituídas pela Res.
CNE/CEB nº 2/1998, considere:
Princípios éticos da autonomia,
da responsabilidade,
da solidariedade e
do exercício da criticidade
da criatividade,
Os Municípios poderão optar, ainda, por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com
ele um sistema único de educação básica.
Parte da filosofia prática que tem por objetivo elaborar uma reflexão sobre os problemas
fundamentais da moral(finalidade e sentido da vida humana, os fundamentos da obrigação e do
dever, natureza do bem e do mal, o valor da consciência moral etc.),mas fundada num estudo
metafísico do conjunto das regras de conduta consideradas como universalmente válidas,
Diferentemente da moral, a ética está mais preocupada em detectar os princípios de
uma vida conforme à sabedoria filosófica, em elaborar uma reflexão sobre as razões de se desejar a
justiça e a harmonia e sobre os meios de alcançá preocupada na construção de um conju destinadas
a assegurar uma vida em comum justa e harmoniosa.
1. Educação infantil
No que diz respeito à educação infantil, o Plano Nacional prevê que, até 2016, todas as crianças
com idade entre 4 a 5 anos deveriam estar matriculadas na pré-escola. Além disso, o plano
estabelece que a oferta de vagas em creches seja ampliada em 10 anos, de forma a atender no
mínimo 50% das crianças com menos de 3 anos.
2. Ensino fundamental
Nesse caso, a meta determina que, até o último ano de vigência do Plano, toda a população
brasileira entre 6 a 14 anos de idade deve estar matriculada no ensino fundamental com
duração de 9 anos. Além do mais, a taxa de conclusão dessa etapa deve ser de ao menos 95%,
garantindo a formação básica dos alunos na idade correta.
3. Ensino médio
O Plano Nacional de Educação decreta que, até 2016, toda a população brasileira entre 15 a 17
anos esteja frequentando o ensino médio. A meta também inclui elevar, até 2024, a taxa líquida
de matrículas para 85%.
4. Educação inclusiva
O Plano também prevê que todas as crianças e os adolescentes entre 4 a 17 anos com algum tipo de
deficiência, transtornos de desenvolvimento, habilidades especiais ou superdotação devem ter
acesso à educação básica e ao atendimento especializado — preferencialmente por meio da rede
regular de ensino e de um sistema efetivo de educação inclusiva.
5. Alfabetização
A meta é alfabetizar todas as crianças do país até, no máximo, o final do 3º ano do Ensino
Fundamental.
6. Educação integral
Até 2024, o Plano Nacional de Educação pretende disponibilizar educação em tempo integral em
metade das escolas públicas do país, de modo a atender, no mínimo, 25% dos alunos da educação
básica.
8. Escolaridade média
O Plano Nacional de Educação prevê um incremento na escolaridade média da população entre
18 a 29 anos, de forma a atingir 12 anos de estudo até 2024. Essa meta abrange moradores de zonas
rurais (regiões com as menores taxas do país e os 25% mais pobres), além de nivelar esse indicador
entre negros e não negros — de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Psicologia da Aprendizagem
É o processo através do qual a criança se apropria ativamente do conteúdo da experiência
humana, daquilo que o seu grupo social conhece.
2. Mediacionais
• Aprendizagem: Processo de conhecimento, de compreensão das relações em que as condições
externas atuam mediadas pelas condições internas.
• Supremacia da aprendizagem significativa, que supõe reorganização cognitiva
e atividade interna.
Aprendizagem segundo a Gestalt
As contribuições de Piaget
1. Período Sensório Motor: do nascimento aos 2 anos, aproximadamente, etapa básica manipulativa.
A ausência da função semiótica é a principal característica deste período. A
inteligência trabalha através das percepções (simbólico) e das ações (motor)
atravésdos deslocamentos do próprio corpo. É uma inteligência eminentemente prática. Sua
linguagem vai da ecolalia (repetição de sílabas) à palavra-frase (água para dizer q quer beber água).
Etapa intuitiva e de aprendizagem instrumental básica. Neste período surge a função semiótica que
permite o surgimento da linguagem, do desenho, da imitação, da dramatização, etc.Cria imagens
mentais na ausência do objeto ou da ação, é o período da fantasia, do faz de conta, com a
capacidade de formar imagens mentais na ausência do objeto ou da ação.
Indivíduo ―dá a alma(animismo) aos objetos. A linguagem está em nível de monólogo coletivo,
todos falam ao mesmotempo.
A infância Para Wallon a infância é considerada uma obra em construção. A primeira condição
para a construção da pessoa do eu psíquico é evidentemente a construção do eu
orgânico.
Papel da Escola
O meio escolar é uma condição para a integração das atividades infantis num sistema
que possui uma unidade, permitindo relações sempre novas entre a criança e o meio.
Equilíbrio
Refere-se a um ajustamento harmonioso entre dois fatos: ações mentais (as
estruturas cognitivas) da pessoa e o ambiente.
Adaptação
Processo que se refere ao reestabelecimento do equilíbrio.O indivíduo modifica o
meio e é também modificado por ele.Todo os organismos tem a tendência a se adaptar
ao ambiente. Envolve um equilíbrio entre dois processos:Acomodação e Assimilação.
Assimilação
É o processo de integração de novos conhecimentos em estruturas já existentes.
Refere-se ao processo de que é o organismo mais o objeto que é transformado e se
torna parte do organismo.
Acomodação
Refere-se a mudanças que o organismo faz em suas estruturas a fim de poder lidar
com estímulos ambientais.
O mecanismo de reformulação das estruturas em relação aos novos conteúdos que se
incorporam.
É o processo de busca e ajustamento a novas condições e mutações no ambiente, de tal
forma que os padrões comportamentais preexistentes são modificados para lidar com
as novas informações ou com feedbackdas situações externas.
INTERAÇÃO SOCIAL
Enfatiza a dialética entre o indivíduo e a sociedade. O conhecimento se constrói de
forma compartilhada.
Desenvolvimento e Aprendizagem são processos inseparáveis, mesmo que distintos.
A importância da Fala: é através da fala que a criança aprende o seu ambiente físico e
social.
A criança se apropria da experiência social e a internaliza.
Funções Psicológicas Superiores
Consiste no modo de funcionamento psicológico tipicamente humano. Ex: capacidade
de planejamento, imaginação, etc.
Esses processos mentais são chamados de superiores por que referem-se a mecanismos
intencionais, ações conscientemente controladas, processos voluntários que dão ao
indivíduo a possibilidade de independência em relação às características do momento
e do espaço presente. Não são inatos, se originam nas relações entre os indivíduos e se
desenvolvem ao longo do processo de interação.
O Desenvolvimento e a Aprendizagem
O desenvolvimento humano depende do aprendizado que a criança realiza num
determinado grupo social.
Ele é sempre mediado pelos outros (ambiente social).
É o aprendizado que possibilita o processo de desenvolvimento.
Níveis de Desenvolvimento
1- Nível do Desenvolvimento Real: se refere às conquistas já efetivadas pela criança.
2- Nível de Desenvolvimento Potencial: se refere às capacidades a serem construídas.
A criança realiza – as através da colaboração com os outros.
3- Zona de Desenvolvimento Proximal: é a distância entre aquilo que ela é capaz de
realizar sozinha e aquilo que ela só consegue realizar com a ajuda dos outros.
Processo de Mediação
• O ser humano não tem acesso direto aos objetos. É através da mediação e do processo
de internalização que ele consegue adquirir conhecimento e desenvolver-se.
Para Skinner...
• Cada ser humano introjeta, mediante o uso adequado de reforço, um conjunto de
crenças, atitudes e valores que passam a constituir seus princípios éticos.
Para poder dar resposta ao conjunto das suas missões, a educação deve organizar-se
em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda vida, serão de
algum modo para cada indivíduo, os pilares do conhecimento:
Aprender a FAZER
Aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; Aprender a conhecer e aprender a fazer
são, em larga medida, indissociáveis. Mas a segunda aprendizagem esta mais estreitamente ligada à
questão da formação profissional: como ensinar o aluno a pôr em pratica os seus conhecimentos e,
também, como adaptar a educação ao trabalho futuro quando não se pode prever qual será a sua
evolução?
Aprender a VIVER: Aprender a viverjuntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas
as atividades humanas; Sem dúvida, esta aprendizagem representa, hoje em dia, um dos maiores
desafios da educação. O mundo atual é, muitas vezes, um mundo de violência que se opõe à
esperança posta por alguns no progresso da humanidade.
• Aprender a SER: Finalmenteaprender a ser, via essencial que integra as três precedentes.
Desde a sua primeira reunião, a Comissão reafirmou, energicamente, um princípio
fundamental: a educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa -
espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal,
espiritualidade.
As concepções de educação são influenciadas pelo contexto sociocultural de cada época, gerando
tendências e práticas pedagógicas distintas e adequadas à finalidade da formação humana que cada
sociedade almeja.
De acordo com Émile Durkheim, a educação é um processo social que propicia a convivência em
sociedade; portanto, educação é socialização.
É permitido aos estados legislar sobre seus sistemas de ensino, desde que respeitada a primazia
hierárquica da legislação da União.
Ainda que a base curricular nacional deva ser a mesma para a educação básica de todos os estados
brasileiros, é permitido aos estabelecimentos escolares complementar seu currículo com partes
diversificadas que abarquem o contexto sociocultural dos educandos.
A autonomia, como princípio didático geral que orienta as práticas pedagógicas, contribui para a
construção, pelos alunos, dos conhecimentos relativos aos aspectos intelectuais, morais, afetivos e
sociopolíticos de suas vidas.
Piaget considera que a aprendizagem depende do desenvolvimento cognitivo e que as crianças têm
papel ativo na construção de seus conhecimentos.
Tornar-se apto a produzir novos conhecimentos é tão importante quanto aprender conhecimentos
existentes, por isso não deve haver dissociação entre aprender, ensinar e pesquisar.
O tutor representa um elo entre docente e discente, pois auxilia nas atividades de competência do
primeiro, bem como acompanha e apoia pedagogicamente o segundo.
Entre as competências do professor que atua na EAD incluem-se capacitar equipes, desenvolver
metodologias de ensino à distância, coordenar o trabalho dos tutores e propor metodologias de
avaliação à distância.
Em um plano de ensino, os métodos e as técnicas devem ser condizentes com os conteúdos a serem
aprendidos.
Sob a concepção que considera o aluno sujeito de sua aprendizagem, planejar e avaliar são ações
dinâmicas, interativas, que ocorrem ao longo de todo o processo de ensino e que exigem do
profissional permanente investigação e atualização didático-pedagógica.
A ação em projetos sociais parte do pressuposto de que a educação não está ligada apenas ao
ambiente escolar. Suas práticas estão vinculadas a todas as relações de socialização no dia a dia do
indivíduo e alinhadas à realidade em que o sujeito está inserido.
A educação, no cenário atual, congrega aspectos formais, não formais e informais, mas, a depender
da concepção do profissional, as práticas contempladas em projetos sociais tanto podem
proporcionar mudanças sociais quanto manter a realidade antes existente, não concretizando sua
função principal.
A direção (planejamento estratégico) deve adotar as diretrizes para que facilite o desenvolvimento
das metas traçadas, voltadas à gestão do conhecimento.
A gestão do conhecimento por meio da plataforma e-learning de código aberto Moodle aperfeiçoa a
política de gestão do conhecimento a partir do uso de diversos recursos que permitem às
organizações estender treinamentos, diminuir as limitações geográficas e aumentar o alcance de seu
conteúdo, além de integrar e distribuir com mais dinamismo o conhecimento.A EaD é facilitada
pelos recursos como Moodle e e-learning pois tiram diversas barreiras, como a geográfica e de
tempo.
Um projeto educativo calcado na perspectiva de interdisciplinaridade envolvea construção do
conhecimento voltada a constituir a consciência pessoal e totalizada, pois a realidade é una e supera
os limites da fragmentação do conhecimento.A aprendizagem do indivíduo deve ser uma
preocupação constante na construção do conhecimento.
Uma das características da Educação a Distância é justamente que a duração deve ser a mesma
daqueles cursos presenciais.
Na abordagem das questões e demandas da realidade educacional, uma proposta válida para fugir à
dicotomização teoria versus prática é a práxis interdisciplinar.A interdisciplinaridade facilita a
adequação da teoria à prática.
Em uma perspectiva transformadora, compreende-se a educação como parte da sociedade, com seus
condicionantes, determinantes e seus projetos, que podem ser conservadores ou não, mas com a
possibilidade de trabalhar pela democratização dessa sociedade. Filosofia da educação, Luckesi
explica que que para a tendência transformadora, a educação é interpretada como uma instância que
media um projeto social. O CESPE nesta questão, aborda, além da análise da perspectiva em si, o
pensamento de Luckesi. Ele, é um autor que é sempre cobrado em provas do CESPE, tanto com
relação à filosofia de educação, quanto referentes aos assuntos de avaliação escolar.
Na concepção funcionalista, a construção do ser social é feita pela educação, por meio da
assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e princípios que balizam a condutadesse
indivíduo em um grupo; sendo o homem, nessa perspectiva, um produto da sociedade.
Émile Durkhein é representante do funcionalismo, compara a sociedade a um corpo que possui
órgãos (instituições) que desempenha funções bem definidas. A sociedade é vista como um
organismo em adaptação onde buscava-se encontrar soluções para a vida social, pois esta apresenta
estados normais e patológicos.
Para Bourdieu, a escola tem um papel ativo no processo social de reprodução das desigualdades
sociais, ao dissimular as bases sociais e convertê-las em diferenças acadêmicas e cognitivas,
relacionadas aos méritos e dons individuais. Para Bourdieu e Passeron a escola exerce dupla
violência sobre os estudantes: ao mesmo tempo que que impõe a cultura burguesa, oculta essa
imposição. os estudantes que fazem parte da classe trabalhadora são menos valorizados na
sociedade.
a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria
escola;
b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas;
c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o
grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa
adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino;
O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de diversos
pontos; entre eles, a educação básica obrigatória e gratuita dos quatro aos dezessete anos de idade.
Para a concepção da pedagogia de competências, é o indivíduo que tem de exercer sua capacidade
de escolha para adquirir os meios que lhe permitam ser competitivo no mercado de trabalho. Além
disso, o que ele pode esperar das oportunidades escolares não é o acesso ao emprego, mas a
conquista da condição de empregabilidade.
Enquanto a tendência libertadora traz como característica os temas geradores e tem Paulo Freire
como seu principal representante, a libertária é centrada na inspiração experimental e na autogestão.
Freinet é um dos representantes.
Demerval Saviani explica bem as diferenças. Trecho retirado de seu
livro ”a pedagogia no Brasil”
Na concepção tradicional, a prática era determinada pela teoria que a moldava e lhe fornecia o
conteúdo e a forma de transmissão pelo professor, assim como a consequente assimilação pelo
aluno.
LDB
Tramitação
1988 – Promulgação da Constituição Federal
1988 a 1991 – Início de discussão do projeto “Jorge
Hage” na Câmara
1992 – Darcy Ribeiro, apoiado por Collor, apresenta
outro projeto de LDB no Senado
1992 a 1993 – Os dois projetos são discutidos ao
mesmo tempo no Congresso Nacional
1993 – O projeto Jorge Hage é aprovado na Câmara
e vai para o Senado
1995 – O projeto é considerado inconstitucional e
Darcy Ribeiro reapresenta seu antigo projeto de lei
1996 – Aprovação da lei, em dezembro
Igualdade acesso
/permanência
Liberdade;
Pluralismo de idéias;
Tolerância;
Coexistência – público /privado;
Gratuidade do ensino público;
Valorização do profissional
Gestão democrática;
Padrão de qualidade;
Valorização extra-escolar;
- ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusivesua oferta gratuita para todos os que a ele não
tiveram acesso na idade própria;
Classificação
Ensino Médio: (mínimo 3 anos) aprofundamento dos estudos – tecnologia e preparação para o
trabalho
Educação Profissional (Art. 39 a 42) aptidões para a vida produtiva. Articulação com o ensino
regular ou independente de escolaridade.
Educação Especial
(Art. 58 a 60)
Docentes: formação mínima em nível médio modalidade normal (antigo magistério) e nível
superior em licenciatura
Valorização: plano de carreira, concurso público, aperfeiçoamento, piso salarial, progressão,
condições de trabalho
Financiamento
Constituição Federal de 1988 / LDB Art. 69: União deve aplicar pelo menos 18% e os
Estados, DF e Municípios, 25% da receita de impostos em Educação.
Remuneração e aperfeiçoamento do
pessoal;
Manutenção e construção dos
equipamentos;
Realização de atividades-meio;
Compra de material didático-escolar;
Bolsas de estudo;
Transporte escolar
n É dever do Estado garantir a oferta de educação infantil, ainda que ela não seja obrigatória.
Quais dos itens abaixo não podem ser considerados despesas com MDE?
È considerado despesa :
A. O currículo deve ter uma base nacional comuma ser complementada por uma parte diversificada.
O ensino da arte é obrigatório.
A. A carga horária mínima anual será de oitocentas horas,distribuídas por um mínimo de duzentos
dias de efetivo trabalho escolar.
B. O controle de freqüência fica a cargo da escola, exigida a freqüência mínima de 75% do total de
horas letivas para aprovação
E. Os currículos devem ser diversificados, atendendo asexigências das características regionais e
locais da sociedade, da economia, da cultura e da clientela.
A única distinção entre creche e pré-escola reside na faixa etária das crianças que freqüentam estas
instituições.
As creches oferecem educação infantil para crianças de até três anos de idade e as pré-escolas
oferecem educação infantil para as crianças de quatro a seis anos.
O ensino a distância, no âmbito do ensino fundamental, de acordo com o art. 32, § 4º, da LDB:
utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais;
Além de constituir uma exigência formal, contida inclusive na lei deDiretrizes e Bases da Educação
Nacional, o projeto pedagógicorevela-se uma necessidade cotidiana das instituições educativas e um
instrumento eficaz para a implantação de suas ações. Nessa perspectiva, o projeto pedagógico
caracteriza-se, essencialmente, como:um documento que se reflete no currículo da escola,
construído e vivenciado por todos os envolvidos no processo educativo, que busca rumo, ação
intencional e compromisso coletivo;
A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/1996, delega à escola e seus sujeitos a
responsabilidade da elaboração de seu projeto pedagógico.
os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público, na educação
básica, de acordo com suas peculiaridades, incluindo a participação dos profissionais das
comunidades escolar e local em conselhos escolares equivalentes;
O sistema federal de ensino compreende, entre outras, as instituições de ensino mantidas pela
União.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, nº 9.394, de 20/12/1996, estabelece como dever do Estado
uma educação pública e gratuita garantida: em todo o ensino fundamental, mesmo para aqueles que
a ele não tiveram acesso na idade adequada;
No Distrito Federal, as instituições de educação infantil, criadas e mantidas pela iniciativa privada,
integram seu sistema de ensino.
I. recensear a população em idade escolar para o ensino fundamental e os jovens e adultos que a
eles não tiveram acesso;
II. fazer-lhes a chamada pública;
III. zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.
Integram os sistemas de ensino dos estados e do distrito federal as instituições de educação superior
mantidas pelo Poder Público municipal
91.Segundo a Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), no seu art. 27,
os conteúdos curriculares da educação básica observarão os seguintes princípios:
I. a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, ao
respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II. Consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
IV. promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais.
Integram os sistemas municipais de ensino as instituições do ensino fundamental, médio e de
educação infantil mantidas pelo Poder Público municipal.
I. As instituições particulares em sentido estrito, assim entendidasas que são instituídas e mantidas
por uma ou mais pessoasfísicas ou jurídicas de direito privado enquadram-se na categoriaprivada.
Ensino fundamental e obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade
própria
95.Cury, em LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação, destaca alguns traços marcantes da nova
lei. Por exemplo, quando há uma redefinição das funções da União e a transferência de atribuições
para os Estados e Municípios, pode-se identificar umapostura: descentralizadora;
Após consulta feita a uma especialista, uma diretora de escola pública do ensino fundamental
preparou e apresentou o projetopedagógico ao corpo docente de sua unidade escolar. Os professores
rejeitaram o projeto, alegando ausência de umprocesso democrático na construção do referido
projeto. Considerando a Lei nº 9.394/1996, é possível afirmar que:
o protesto docente tem fundamento legal, já que eles deviam ter participado da elaboração da
proposta pedagógica da escola onde trabalham;
A educação escolar compõe-se de educação básica, formada pela educação infantil, ensino
fundamental e ensino médio e educação superior.
I. Será objetivo permanente das autoridades responsáveis alcançarrelação adequada entre o número
de alunos e o professor, a carga horária e as condições materiais do estabelecimento.
II. Cabe ao respectivo sistema de ensino, à vista das condiçõesdisponíveis e das características
regionais e locais, estabelecerparâmetro para atendimento das condições satisfatórias deensino,
incluindo o número de professores em relação ao númerode alunos.
III. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma basenacional comum, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada,
exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
em seu art. 13, os docentes incumbir-se-ão de: estabelecer estratégias de recuperação para os alunos
de menor rendimento;
Quanto à organização da educação nacional, a LDB, Lei nº9.394/1996, dispõe no Título IV sobre as
responsabilidades a serem compartilhadas entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios. Assim, de acordo com o art. 11: "oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas
e, com prioridade, o ensino fundamental" compete à esfera: municipal;
A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que nãotiveram acesso ou continuidade de
estudos nos ensinosfundamental e médio na idade própria, portanto, é entendida como:
A função formativa ou de controle informa o aluno e o professor sobre os resultados que estão
sendo alcançados durante o desenvolvimento das atividades e melhora o ensino e a aprendizagem,
dentre outros objetivos.
A função classificatória tem por objetivo, dentre outros, classificar o aluno segundo o nível de
aproveitamento ou rendimento alcançado e buscar uma consciência coletiva quanto aos resultados
alcançados.
Para Piaget a aprendizagem do estudante será significativa quando esse for um sujeito ativo. Isso se
dará quando a criança receber informações relativas ao objeto de estudo para organizar suas
atividades e agir sobre elas.
Na corrente construtivista, o saber não é passado do docente ao aluno: oestudante é que constrói o
conhecimento, por meio da formulação dehipóteses e da resolução de problemas. O objetivo do
construtivismo é queo aluno adquira autonomia. A ênfase está no aspecto cognitivo. As disciplinas
são trabalhadas em uma relação mais próxima com os alunos eenvolve diversos elementos, como
música e dramatização. As séries são organizadas em ciclos. A linha construtivista foi idealizada
para que nãohouvesse provas, uma vez que o aluno deve construir o conhecimento aolongo das
aulas. As escolas, no entanto, podem adaptar esse conceito emsuas avaliações.
A tendência progressista libertadora tem sua origem ligada diretamente com o método de
alfabetização de Paulo Freire. Nessa concepção, o homem éconsiderado um ser situado num mundo
material, concreto, econômico, social e ideologicamente determinado. Sendo assim, resta-lhe
transformar essa situação. A busca do conhecimento é imprescindível, é uma atividade inseparável
da prática social, e não deve se basear no acúmulo de informações mas, sim, numa reelaboração
mental que deve surgir em forma de ação, sobre o mundo social.
Os níveis estruturais da linguagem escrita podem explicar as diferenças
individuais e os diferentes ritmos dos alunos.
- Nível pré-silábico – não se busca correspondência com o som; as hipóteses das crianças são
estabelecidas em torno do tio e da quantidade de grafismo. A criança tenta nesse nível: diferenciar
entre desenho e escrita; utilizar no mínimo duas ou três letras para poder escrever palavras;
reproduzir os traços da escrita, de acordo com seu contato com as formas gráficas (imprensa ou
cursiva), escolhendo a que lhe é mais familiar para usar nas suas hipóteses de escrita; percebe que é
preciso variar os caracteres para obter palavras diferentes.
Nível Alfabético – a criança agora entende que: a sílaba não pode serconsiderada uma unidade e que
pode ser separada em unidades menores;a identificação do som não é garantia de identificação da
letra, o que podegerar as famosas dificuldades ortográficas; a escrita supõe a necessidade da análise
fonética das palavras.
Piaget, quando postula sua teoria sobre o desenvolvimento da criança, descreve-a, basicamente, em
4 estados, que ele próprio chama de fases de transição (PIAGET, 1975). Essas 4 fases são :
Sensório-motor (0 – 2 anos);
Pré-operatório ( 2 – 7 anos);
Operatório-concreto ( 8 – 11 anos);
Operatório-formal (8 – 14 anos);
Entre outras, algumas causas para o insucesso escolar podem ser enumeradas, como as que seguem
a seguir:
Lógico-matemática;
Linguística;
Musical;
Espacial; Corporal-cinestésica;
Intrapessoal;
Interpessoal;
Naturalista;
Existencial.
A didática é a parte da pedagogia que se ocupa dos métodos e técnicas de ensino, destinados a
colocar em prática as diretrizes da teoria pedagógica.
Para Piaget, o conhecimento é gerado através de uma interação do sujeito com seu meio, a partir de
estruturas existentes no sujeito. Assim sendo, a aquisição de conhecimentos depende tanto das
estruturas cognitivas do sujeito como de sua relação com os objetos. Na concepção piagetiana, a
aquisição de conhecimento só ocorre mediante a consolidação das estruturas de pensamento e
portanto sempre se dá após a consolidação do esquema que a suporta, da mesma forma a passagem
de um estádio a outro está dependente da consolidação e superação do anterior.
Para Libâneo, as práticas educativas não se restringem à escola ou à família. Elas ocorrem em to-
dos os contextos e âmbitos da existência individual e social humana, de modo institucionalizado ou
não, sob várias modalidades.
Entreessas práticas, há as que acontecem de forma difusa e dispersa, são as que ocorrem nos pro
cessos de aquisição de saberes e modos de ação de moda não intencional e não institucionalizado,
configurando a educação informal.
Há,também, as práticas educativas realizadas eminstituições não convencionais de educação,
mas com certo nível de intencionalidade e sis-tematização, tais como as que se verificam nas
organizações profissionais, nos meios de comunicação, nas agências formativas para grupos
sociais específicos, caracterizando a educação não formal
A Pedagogia estuda as práticas educativas tendo em vista explicitar finalidades, objetivos so-
ciopolíticos e formas de intervenção pedagógica para a educação
compreender a cidadania
exercício de direitos e deveres políticos
atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças,
respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Art. 15. O compromisso da instituição educacional, o papel socioeducativo,
ambiental, artístico, cultural e as questões de gênero, etnia, raça e diversidade que compõem
as ações educativas, a organização e a gestão curricular são componentes integrantes dos
projetos institucionais e pedagógicos da Educação Básica e da Educação Superior.
I – estimular:
II - contribuir para:
III – promover:
História
No final do século XVI, após cometerem um assassinato por vingança, Luiz e Manoel Cristóvão de
França fogem em direção ao Rio São Francisco, na tentativa de alcançar o Curral das Pedras. Param
para descansar às margens de uma lagoa, rodeada de densas árvores, onde repousavam vários
tamanduás, pacas, preás, veados entre outros animais. Havia várias nascentes de água, tornando a
estadia naquela localidade favorável à pesca e caça com disponibilidade de água potável e
esconderijo. Passaram-se cerca de 20 anos para surgir a primeira casa do povoado, construída por
Justino Vieira dos Santos, filho de Luiz de França. Com o crescimento do povoado, o local passou a
ser chamado de Moita do Tamanduá. Ele casou-se e manteve a família na localidade, atraindo,
assim, outros familiares e fazendeiros que contribuíram para o crescimento da pecuária no local.
Somaram-se a ele, os fazendeiros Ireno Pacheco, Manoel Alcino do Nascimento, Ernesto Joaquim
dos Santos, Aristides Gomes Aragão, João (Jason) Francisco de Aragão, Acelino José da Costa,
Mané Rola entre outros.
Desde o seu povoamento até meados da década de 50, no século XX, Graccho Cardoso era
chamado Tamanduá - então distrito de Aquidabã. O nome é uma homenagem ao ex governador e
deputado Maurício Graccho Cardoso. Vale ressaltar que ainda hoje muitos moradores,
principalmente os mais antigos, divergem quanto à escolha do nome, pois acham que foi meramente
um acordo político e não a vontade do povo, ou seja, não foi uma escolha democrática.
O emancipador do município, José Eunápio dos Santos (o Gato) foi também o primeiro prefeito.
Anteriormente Gato foi vereador do município de Aquidabã, onde se situava o povoado. Também já
foram prefeitos seu irmão Humberto, seus sobrinhos Moisés dos Santos, João, Erílio e Eunápio, e o
marido de sua sobrinha, Gisélio.
Política
Como em boa parte dos municípios sergipanos, tamanduá foi dominada por uma velha oligarquia
baseada no assistencialismo, no voto de cabresto. Na mudou no que diz respeito as ações dos
prefeitos, tudo está como há 200 anos atrás. Graccho Cardoso tem Perdido sua população para
municípios vizinhos, pra capital e para outros estados, anos após anos.
Geografia
Localiza-se a umalatitude 10º13'36" sul e a uma longitude 37º11'54" oeste, estando a uma altitude
de 242 metros. Sua população estimada em 2007 era de 6000 habitantes, aproximadamente. Possui
uma área de 236,2 km².
Também detém um açude que já foi um dos maiores do estado, o Açude Três Barras, localizado no
distrito do mesmo nome, onde se pratica a piscicultura intensiva e extensiva, com uma das mais
modernas estações do estado. Embora com enorme potencial de crescimento, o município ainda
enfrenta enormes dificuldades econômicas devido ao descaso político da oligarquia dominante ali
estabelecida desde a fundação do município na década de 50.De 2000 a 2014 Graccho Cardoso foi
o município que teve a maior área desmatada do estado,sofrendo também com o uso desenfreado de
defensivos agrícolas,causando um sério desequilirio ambiental na região.
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Economia
Pecuária, agricultura (abacaxi, milho ), Seu comércio é precário ,devido ao pouco interesse de seus
gestores a grande maioria dos habitantes do muniçipio faz compras no município de Nossa Senhora
da Glória, artesanato. Nâo possui indústria, o município possui casas de farinha de mandioca,
fabriquetas de de queijo e requeijão, de tijolos, blocos e telha e .Já foi o maior produtor de abacaxi
do estado,recentemente perdeu o título para o vizinho Aquidabã.
A concepção tradicional
A concepção crítica aborda questões ideológicas, colocando em pauta temas relacionados ao poder,
a relações e classes sociais, ao capitalismo, à participação etc., de forma a conscientizar o educando
acerca das desigualdades e injustiças sociais.
Isso envolve questões filosóficas como valores, questões histórico-sociais, questões econômicas,
teóricas e pedagógicas que estão na base do processo educativo.
Vejamos como exemplo o Inciso III do art. 1º da Constituição Federal de 1988 que, ao tratar de seus
fundamentos essenciais, privilegia a educação, apontando-a como uma das alternativas para a
formação da dignidade da pessoa humana. Outro texto jurídico que analisa as finalidades da
educação, no Brasil, é a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que trata das Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, mais conhecida como LDB. Em seus primeiros artigos há a seguinte
notação: “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incenti
vada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, de seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (Lei
nº 9.394/96).
Como vimos, qualquer que seja o ângulo pelo qual observamos a educação, encontrar-se-ão
fundamentos para o desenvolvimento do ser humano, de acordo com a concepção de vida e com a
estrutura da sociedade.
As concepções atuais da educação apontam para o desenvolvimento do ser humano como um todo,
reafirmando seu papel nas transformações pelas quais vêm passando as sociedades contemporâneas
e assumindo um compromisso cada vez maior com a formação para a cidadania.Torna-se
imprescindível, portanto, que façamos uma conexão entre educação e desenvolvimento, pensando
no desenvolvimento que educa e em educação que desenvolve, a fim de vislumbrarmos uma
sociedade mais democrática e justa. Uma educação que carrega, em seu bojo, a utopia de construir
essa sociedade como forma de vida tem como tema constitutivo o desenvolvimento integral do
ser humano.
b) durante muito tempo, a educação especial foi oferecida em instituições espe-cializadas, escolas
especiais e classes especiais, em substituição ao ensino comum.
c) o projeto pedagógico da escola deve articular a educação comum e a educaçãoespecial, buscando
atender às necessidades dos educandos.
d) o trabalho colaborativo entre os professores da sala de aula comum e o da sala de recursos
multifuncionais busca promover condições de aprendizagem da criança
com deficiência.
2. (FGV) De acordo com o documento “Política Nacional de Educação Especial na
perspectiva da Educação Inclusiva”, a respeito da formação do professor para atuar
na Educação Especial, assinale a afirmativa correta.
A formação deve aprofundar o caráter interativo e interdisciplinar da atuação
nas salas comuns do ensino regular para a oferta dos serviços e recursos de edu-
cação especial.
O professor ao planejar o ensino, antecipa, de forma organizada, todas as etapas do trabalho escolar.
Cuidadosamente, identifica os objetivos que pretende atingir, indicar os conteúdos que serão
desenvolvidos, seleciona os procedimentos que utilizará como estratégia de ação e prevê quais os
instrumentos que empregará para avaliar o progresso dos alunos.
Pelo ensino executado de acordo com planos bem definidos e flexíveis, o professor imprime um
cunho de maior segurança ao seu trabalho, e oportuniza aos alunos um progressivo enriquecimento
do seu saber e da sua experiência.
O planejamento é o processo, enquanto que o plano e o projeto são o seu produto. Denomina-se à
descrição de larga abrangência em termos de tempo e problemática. Projeto corresponde à descrição
de abrangência menor.
As vantagens que o planejamento oferece são de definir e ordenar objetivos perseguidos. Também
estruturar e direcionar as ações a serem tomadas, tornando claras e precisas as responsabilidades
quanto ao desenvolvimento das ações, racionalizando a distribuição de tempo, energia e recursos.
A principal finalidade do planejamento consiste em produzir um guia orientador para a ação a ser
desencadeada, de maneira que os objetivos sejam transformados em realidades.
O planejamento submete uma dada realidade a um plano. Portanto, define-se como um processo de
controle, já que ele dirige e determina as ações de uma pessoa, em busca de um objetivo
determinado. Por essa razão, podemos concebê-lo como um processo de tomada, execução e teste
de decisões – decisões essas que estão, por assim dizer, cristalizadas em um plano. Planejamento
educacional é uma intervenção deliberada e racional no processo ensino-aprendizagem.
Educação é :
Processo e prática social constituída econstituinte das relações sociais mais amplas;
Como prática social, a educação tem como lócusprivilegiado a escola, entendida como espaço de
garantia de direitos;
Constituição Federal
1988
Artigo 205
“A educação, direito de todos e deverdo Estado e da família, será promovidae incentivada com a
colaboração dasociedade, visando ao plenodesenvolvimento da pessoa, seupreparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais
desolidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para otrabalho.
• Paulo Freire:
A formação do sujeito deve contemplar odesenvolvimento do seu papel dirigente nadefinição do seu
destino, dos destinos de suaeducação e da sua sociedade;
• Pablo Gentili:
Visão neoliberal da função social da escola: “Naperspectiva dos homens de negócios, nesse novo
modelo de sociedade, a escola deve ter por função atransmissão de certas competências e
habilidadesnecessárias para que as pessoas atuemcompetitivamente num mercado de trabalho
altamente seletivo e cada vez mais restrito.
A educação escolar deve garantir as funções declassificação e hierarquização dos postulantes aos
futuros empregos (ou aos empregos do futuro). Para osneoliberais, nisso reside a ‘função social da
escola’.
A presença de indivíduos com necessidades educacionais especiaisna rede regular de ensino não
consiste somente na permanência junto aos demaisalunos, nem na negação dos serviços
especializados àqueles que deles necessitam,mas implica em uma reorganização do sistema
educacional. Tal concepção sugere a revisão de antigas concepções e paradigmas educacionais,
porque define:a inclusão.
a) Que no contexto escolar, todos aprendem a viver coletivamente, a repartir tare-fas e dividir
responsabilidades, pois a valorização da diversidade de talentos huma-nos é um exercício que
desenvolve as ações dos alunos e que resulta do trabalhoem grupos heterogêneos.
b) Que a escola contemple todos os alunos, mesmo aqueles com severas limita-ções, que não
conseguem aprender os conteúdos escolares, mas que se beneficiemda convivência com os outros
alunos. Por conseguinte, os alunos, nestas condições, podem receber, como complemento, o
Atendimento Educacional Especializado.
c) A mudança de valores, atitudes e práticas educacionais para atender a todos osestudantes, sem
nenhum tipo de discriminação, assegurando-lhes uma educação de qualidade.
O CENESP foi criado como órgão central de direção superior, tendo suas ativi-
dades supervisionadas pela Secretaria-Geral do Ministério da Educação e Cultura e
gozando de autonomia administrativa e financeira.
O termo currículo vem do latim curriculum e significa “pista de corrida” (SILVA, 2007), o percurso
que se trilha. O currículo deve estar relacionado ao projeto pedagógico, à política educacional da
escola. Assim como o projeto pedagógico, o currículo escolar pode ser revisto, pois os
conhecimentos produzidos seguem a dinâmica da produção da sociedade, logo deve ser atualizado,
sem desconsiderar os conteúdos considerados clássicos. Clássico no sentido de explicar as
contradições sociais, dar respostas às questões atuais, ou seja, o conteúdo imprescindível que o
aluno tem que se apropriar.
Não há dúvidas que o documento expressa a intencionalidade da escola quanto ao processo de
ensino e de aprendizagem, os conteúdos abordados, a metodologia empregada, a relação
professor/aluno, o processo de avaliação da aprendizagem, dentre outros. O que Vasconcellos traz
como reflexão é que esse documento não pode ser engessado, assim como o projeto pedagógico,
deve ter uma dinâmica que possibilite sua revisão por meio de uma avaliação em conjunto.
A organização curricular, contudo deve ser entendida a partir das transformações sociais, da
“produção histórica intencional” (SANFELICE, 2008, p.1), e também pela maneira de se interpretar
as teorias que regem os estudos da área, ou seja, uma escola ao elaborar o seu currículo escolar deve
ter como fundamento uma teoria que ofereça bases ao documento. Essa opção vai depender dos
estudos, da teoria que orienta o trabalho, a concepção de educação do coletivo da escola. “Os
conceitos de uma teoria organizam e estruturam nossa forma de ver a “realidade”. Assim, uma
forma útil de distinguirmos as diferentes teorias do currículo é através do exame dos diferentes
conceitos que elas empregam.” (SILVA, 2007, p.17).
Um currículo escolar precisa ser elaborado a partir do projeto pedagógico da escola, ter uma teoria
que o fundamente, a mesma perspectiva que fundamenta o projeto pedagógico e definir a proposta
educativa que orientará o trabalho pedagógico do dia a dia da escola, dos trabalhos realizados
principalmente na sala de aula com os alunos.
Visto dessa maneira, o currículo escolar vai muito além do simples elenco de disciplinas e
conteúdos programáticos a serem cumpridos em determinada carga horária ou de uma matriz
curricular. A composição do currículo é um momento de decisão da escola, que é legitimado na
prática educativa. Dessa maneira o currículo deve esboçar os objetivos das disciplinas em cada
etapa da educação que oferece e a definição dos conteúdos a serem trabalhados com os alunos.
Os conteúdos devem seguir uma sequência e manter a integração e a lógica entre eles, evitando a
fragmentação. É por meio dos conteúdos apropriados pelos alunos que esses se instrumentalizam e
ampliam sua condição cultural, logo o diálogo entre os conteúdos em diferentes anos de
aprendizagem é condição primordial para a qualidade do currículo e sua aplicação. Assim no
currículo deve constar a metodologia que orientará a prática docente e a definição do processo de
avaliação, seus indicadores e instrumentos.
Define ainda que o currículo “deve abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da
matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política,
especialmente do Brasil” (§ 1º, Art. 26). E continua definindo as abordagens que se fazem
necessárias na educação dos alunos, como a expressão da arte, da música, da educação física, o
ensino da história, das etnias, das culturas que compõem a história do Brasil, a música. Com isso
verifica-se a preocupação da lei em garantir que os alunos tenham uma formação que lhes
possibilite realizar diferentes leituras do panorama social e que atenda o exposto no Art. 22, da
LDBEN, “A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação
comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho
e em estudos posteriores”.
Na parte diversificada do currículo, define que seja incluído, obrigatoriamente, a partir do quinto
ano do ensino fundamental o estudo de uma língua estrangeira moderna, em concordância com a
escolha da comunidade.
I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de
respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
III - orientação para o trabalho;
IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais.
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e
privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de
carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes
públicas;
V - valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma da lei, plano de carreira para o
magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público
de provas e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas pela União;
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - garantia de padrão de qualidade.
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos
termos de lei federal. (Acrescentado pela EC 53/06)
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade,
assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade
própria; (Nova redação dada pela EC 59/09)
II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Nova redação dada pela EC 14/96)
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino;
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; (Nova
redação dada pela EC 53/06)
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um;
VI - oferta e ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (Nova
redação dada pela EC 59/09)
Redação original.
VII - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de
material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular,
importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a
chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.
Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar
formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.
§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das
escolas públicas de ensino fundamental.
§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às
comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de
aprendizagem.
Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de
colaboração seus sistemas de ensino.
§ 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as
instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função
redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e
padrão mínimo de qualidade de ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados,
ao Distrito Federal e aos Municípios.
§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. (Nova
redação dada ao § 2º pela EC 14/96)
§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.
(Acrescentado pela EC 14/96)
§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal
e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos,
compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.
Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a
escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:
I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;
II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou
confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.
§ 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para o
ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de
recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da
residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na
expansão de sua rede na localidade.
Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo
de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes,
objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e
desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações
integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:
I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - melhoria da qualidade do ensino;
IV - formação para o trabalho;
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.
VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção
do produto interno bruto. (Acrescido pela EC 59/09)
VIII - Toda pessoa tem direito àverdade. O servidor não pode omiti-
la ou falseá-la, ainda que contráriaaos interesses da própria pessoainteressada ou da Administração
Pública.
Nenhum Estado pode crescerou estabilizar-se sobre o podercorruptivo do hábito do erro, daopressão
ou da mentira, que sempreaniquilam até mesmo a dignidadehumana quanto mais a de uma Nação.
XI - O servidor deve prestar toda asua atenção às ordens legais de seussuperiores, velando
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitandoa conduta negligente. Os repetidos
erros, o descaso e o acúmulo dedesvios tornam-se, às vezes, difíceisde corrigir e caracterizam até
mesmoimprudência no desempenho da funçãopública.
XII - Toda ausência injustificada doservidor de seu local de trabalho éfator de desmoralização do
serviçopúblico, o que quase sempre conduz àdesordem nas relações humanas.
n) manter limpo e em perfeita ordemo local de trabalho, seguindo osmétodos mais adequados à
suaorganização e distribuição;
o) participar dos movimentos eestudos que se relacionem com amelhoria do exercício de suas
funções, tendo por escopo arealização do bem comum;
r) cumprir, de acordo com as normasdo serviço e as instruções superiores,as tarefas de seu cargo ou
função,tanto quanto possível, com critério,segurança e rapidez, mantendo tudo
sempre em boa ordem.
v) divulgar e informar a todos osintegrantes da sua classe sobre a existência deste Código de
Ética,estimulando o seu integralcumprimento.
a) o uso do cargo ou função,facilidades, amizades, tempo, posiçãoe influências, para obter qualquer
favorecimento, para si ou para outrem;
c) ser, em função de seu espírito desolidariedade, conivente com erro ouinfração a este Código de
Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
o) dar o seu concurso a qualquerinstituição que atente contra a moral,a honestidade ou a dignidade
da pessoa humana;
XVII -- Cada Comissão de Ética,integrada por três servidores públicose respectivos suplentes,
poderáinstaurar, de ofício, processo sobreato, fato ou conduta que considerarpassível de
infringência a princípio ounorma ético-profissional, podendoainda conhecer de consultas,denúncias
ou representaçõesformuladas contra o servidor público,a repartição ou o setor em que hajaocorrido
a falta, cuja análise edeliberação forem recomendáveis paraatender ou resguardar o exercício do
cargo ou função pública, desde queformuladas por autoridade ,servidor,jurisdicionados
administrativos, qualquer cidadão que se identifique ouquaisquer entidades associativas
regularmente constituídas.
XXI - As decisões da Comissão deÉtica, na análise de qualquer fato ouato submetido à sua
apreciação oupor ela levantado, serão resumida em ementa e, com a omissão dosnomes dos
interessados, divulgadas nopróprio órgão, bem como remetidas àsdemais Comissões de Ética,
criadascom o fito de formação daconsciência ética na prestação deserviços públicos. Uma cópia
completade todo o expediente deveráserremetida à Secretaria daAdministração Federal da
Presidênciada República. (Revogado pelo Decretonº 6.029, de 2007)
XXV - Em cada órgão do Poder Executivo Federal em que qualquercidadão houver de tomar posse
ou serinvestido em função pública, deveráser prestado, perante a respectivaComissão de Ética, um
compromissosolene de acatamento e observânciadas regras estabelecidas por esteCódigo de Ética e
de todos os princípios éticos e morais estabelecidos pela tradição e pelos bons costumes.
A definição da turma na qual o estudante da Educação Especial será incluído priorizará como
critério: a idade cronológica
A atual política de educação especial considera como alunos e alunascom deficiência aqueles que:
É importante observar, mesmo quando há ausência de fala, a intenção comu-nicativa, que pode ser
observada através de expressões faciais e corporais, mo-vimentos oculares, sorrisos, choros,
balbucios, gestos indicativos e utilização de artifícios do meio para se fazer entender.
Acredita-se num ambiente estimulador para o aluno com deficiência, em que to-das as estratégias
de comunicação, inclusive a linguagem, sejam favoráveis para acriação de um espaço rico em
expressões, a fim de que a criatividade e a liberdade nas ações sejam valorizadas e autônomas.
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já
que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes
serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos
II - O servidor público não poderájamais desprezar o elemento ético desua conduta. Assim, não terá
quedecidir somente entre o legal e oilegal, o justo e o injusto, oconveniente e o inconveniente,
ooportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras
contidas no art. 37, caput, e § 4°,da Constituição Federal.
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo
ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a
finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato
administrativo.
IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por
todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa
se integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se,
como consequência, em fator de legalidade.
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como
acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse
trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em
sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e
da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos
termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e
moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a
quem a negar
Alguns anos mais tarde Justino Vieira dos Santos, filho de Luis de França, construiu casa para
residir com sua esposa, no que foi seguido por parentes e pessoas outras.
Em 1876 o local contava com vinte moradias, uma escola primária e uma casa de oração construída
no lugar denominado Cruz do Agostinho.
No começo do século o povoado possuía alguns estabelecimentos comerciais e uma feira incipiente,
aos domingos.
Em 1925 foi demolida a capela e ao seu lado ergueu-se uma igreja que continuou sob a invocação
de Nossa Senhora da Piedade.
Com a Lei nº 897 de 30 de abril de 1958 o município teve seu topônimo trocado para Graccho
Cardoso em homenagem a um ex-governador e político sergipano do passado.
Distrito criado com a denominação de Tamanduá, pelo decreto-lei estadual nº 533, de 07-12-1944,
que revogou o de nº 377, de 31-12-1943, subordinado ao município de Aquidabã.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Tamanduá, figura no município de
Aquidbã.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Tamamduá, pela lei estadual nº 525-A, de 25-11-
1953, desmembrado de Aquidabã. Sede no antigo distrito de Tamanduá. Constituído do distrito
sede. Instalado em 06-02-1955.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído do distrito sede.
Pela lei estadual nº 897, de 30-04-1958, o município de Tamanduá passou a denominar-se Gracho
Cardoso.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município Gracho Cardoso ex-Tamanduá é
constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica distrital
Tamanduá para Gracho Cardoso alterado, pela lei estadual nº 897, de 30-04-1958.
Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a
administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de
entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta
por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.
Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o
patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão
público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com
menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a
sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer
outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades
mencionadas no artigo anterior.
As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente
público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer
forma direta ou indireta
Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos
assuntos que lhe são afetos. Ver tópico (5035 documentos)
Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente
ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. Ver tópico (6317 documentos)
Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens
ou valores acrescidos ao seu patrimônio. Ver tópico (1642 documentos)
Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento
ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério
Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. Ver tópico (35597 documentos)
Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que
assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do
enriquecimento ilícito. Ver tópico (8463 documentos)
Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente
está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou
omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou
dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: Ver
tópico (93915 documentos)
I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa
física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades
mencionadas no art. 1º desta lei; Ver tópico (7568 documentos)
II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou
valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a
observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; Ver tópico (3061
documentos)
III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins
educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades
mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares
aplicáveis à espécie; Ver tópico (955 documentos)
IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de
qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas,
por preço inferior ao de mercado; Ver tópico (477 documentos)
V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de
mercado; Ver tópico (2128 documentos)
VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar
garantia insuficiente ou inidônea; Ver tópico (1144 documentos)
VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou
regulamentares aplicáveis à espécie; Ver tópico (1864 documentos)
Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder,
aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art.
8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. (Incluído pela Lei Complementar nº 157,
de 2016) (Produção de efeito) Ver tópico (122 documentos)
Seção III
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração
Pública
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: Ver tópico (140596
documentos)
I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de
competência; Ver tópico (24755 documentos)
II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; Ver tópico (15378 documentos)
III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo; Ver tópico (632 documentos)
IV - negar publicidade aos atos oficiais; Ver tópico (2033 documentos)
V - frustrar a licitude de concurso público; Ver tópico (4049 documentos)
VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo; Ver tópico (12460 documentos)
VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação
oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou
serviço. Ver tópico (142 documentos)
VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias
firmadas pela administração pública com entidades privadas. (Redação dada pela Lei nº 13.019, de
2014) (Vigência) Ver tópico (89 documentos)
IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. (Incluído
pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) Ver tópico (75 documentos)
X - transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a
prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos do parágrafo único
do art. 24 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. (Incluído pela Lei nº 13.650, de 2018) Ver
tópico (5 documentos)
CAPÍTULO III
Das Penas
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas, previstas na legislação
específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações:
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação
específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem
ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela
Lei nº 12.120, de 2009). Ver tópico (98635 documentos)
I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio,
ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos
políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo
patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais
ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja
sócio majoritário, pelo prazo de dez anos; Ver tópico (13893 documentos)
II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos
ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e
proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou
creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio
majoritário, pelo prazo de cinco anos; Ver tópico (29968 documentos)
III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública,
suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o
valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou
receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos. Ver tópico
(41893 documentos)
IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5
(cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário
concedido. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) Ver tópico (32 documentos)
Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano
causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente