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FUNDAMENTOS DA

LUBRIFICAÇÃO,
ATRITO E DESGASTE - 2ª Parte

Prof. Sylvio Jose Ribeiro de Oliveira


Novembro de 2014
Descrição das grandezas básicas de um mancal
radial de deslizamento. [SHYGLEY et al.]

Universidade Petrobras –
PEM/COPPE/UFRJ
Posição do eixo em relação a um mancal. a): mancal seco,
b): mancal lubrificado. [SHYGLEY et al.]

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Escoamentos típicos para caracterização da
viscosidade. a): Hagen-Poiseuille. b): Couette

v
v

a) b)

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Expressões que definem as viscosidades dinâmica
e cinemática. Escoamento de Couette.

 = tensão de velocidade [Pa]


 v = velocidade de movimentação da placa [m/s]
 h = a espessura de fluido entre placas [m]
 = viscosidade dinâmica [Pa.s]
 = viscosidade cinemática [m²/s]
 = massa específica [kg/m³]

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Unidades de viscosidade dinâmica

 Pa.s = (10)-3cP (centipoise)


 1 Poise = 100 cP
 1 mPa.s = 1cP
 1 reyn = 1 cP/6,89.(10)6
 1 reyn = 1 Pa.s/6,89.(10)9
 1µreyn = (10)-6 reyn
 1 mPa.s= 6,89 µreyn

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Unidades de viscosidade cinemática

 1 cm²/s = 1 stoke (St)


 1 cSt = (10)-2 St
 1 m²/s = (10)-6 cSt

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Diagrama viscosidade x temperatura de alguns
lubrificantes automotivos. [SHYGLEY et al.]

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.

Diagrama de Stribeck. [STRIBECK]

Lim ítrofe
Parcial ou
f elastohidrodinâm ic a

Hidrodinâm ica
(film e espesso)

 G = número de Gumbel [adim.] G = hv


 = carga linear [N/m] P
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Lubrificação Hidrodinâmica Elemento de volume do fluido em um
mancal de deslizamento radial. [SHIGLEY et al.]

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Considerações básicas.

 A temperatura é constante, logo a viscosidade do fluido


é constante.
 A curvatura do eixo é bem grande, possibilitando o uso
de coordenadas cartesianas.
 O efeito da gravidade é desprezado.
 A velocidade U é constante.
 As paredes são impermeáveis, logo o fluido só pode
seguir nas direções de escoamento, x, e axial, z.

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Simplificando a solução da equação de Reynolds para
coordenadas cartesianas. [SHIGLEY et al.]

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Equação de Reynolds. [SNECK e VOHR]

 p = pressão no fluido
 h = espessura do filme lubrificante
 x = direção de escoamento (movimento)
 y = direção radial
 z = direção axial

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Condições para resolver a equação de
Reynolds como mancal longo

 Comprimento do mancal suficientemente longo


para que o gradiente de pressão na direção axial
seja desprezado.
 Centro de rotação do eixo se mantem na mesma
posição. Logo não há variação da espessura de
filme com o tempo (ausência de vibração.

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Equação de Reynolds para mancais longos.

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Modelo de mancal linear para desenvolvimento de
equação de Reynolds. [SNECK e VOHR]

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Desenvolvimento da equação de Reynolds para mancais
lineares, infinitos. [SNECK e VOHR]

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Desenvolvimento da equação de Reynolds para mancais
lineares, infinitos. [SNECK e VOHR]

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Desenvolvimento da equação de Reynolds para mancais
lineares, infinitos. [SNECK e VOHR]

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Principais grandezas geométricas utilizadas por Sommerfeld na
solução da lubrificação hidrodinâmica em mancais de deslizamento
radial. [SHIGLEY et al.]

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Variação da espessura de filme de lubrificante em função do ângulo

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Número de Sommerfeld.

 So = número de Sommerfeld [adim.]


 η = viscosidade dinâmica [Pa.s]
 N = velocidade de rotação do eixo [rps]
 P = Pressão exercida pela carga no eixo [Pa]
 r = raio do mancal [mm]
 c = folga radial entre eixo e mancal [mm]

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Avaliação da pressão exercida pela carga no mancal

 d = 2r = diâmetro do mancal [m]


 l = comprimento do mancal [m]
 As soluções de Sommerfeld para mancais
longos são apresentadas para os seguintes
comprimentos:
 l/d= , l/d=1, l/d=1/2 e l/d=1/4

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Exemplos simplificados de mancais hidrodinâmicos
atmosféricos autocontidos, anel-flutuante. [BARTZ, 1993]

Corte A-B

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Exemplos simplificados de mancais hidrodinâmicos
atmosféricos auto-suficientes, anel rígido. [BARTZ, 1993]

Corte A-B

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Gráficos de solução de Sommerfeld para mancais atmosféricos.
Valor de espessura mínima de filme h0 x So. [SHIGLEY et al.]

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Gráficos de solução de Sommerfeld para mancais atmosféricos.
Posição angular da espessura mínima de filme h0 x So. [SHIGLEY et al.]

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Gráficos de solução de Sommerfeld para mancais atmosféricos.
Variável do coeficiente de atrito x So. [SHIGLEY et al.]

f= coef. de atrito do mancal

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Gráficos de solução de Sommerfeld para mancais atmosféricos.
Variável de fluxo x So. [SHIGLEY et al.]

Q= vazão de lubrificante
na direção de rotação

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Gráficos de solução de Sommerfeld para mancais atmosféricos.
Razão de fluxo x So. [SHIGLEY et al.,2011]

Qs = vazão de lubrificante
na direção axial

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Gráficos de solução de Sommerfeld para mancais atmosféricos.
Razão máxima de pressão de filme x So. [SHIGLEY et al.]

P = pressão da carga no mancal


pmáx = pressão máxima no filme lubrificante

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Gráficos de solução de Sommerfeld para mancais atmosféricos.
Posição de pressão máxima de filme x So.
Posição de término de filme x So.[SHIGLEY et al.]

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Recomendações básicas para projetos conservadores de
mancais de deslizamento radial. [SHIGLEY et al.]

 P ≤ 2 MPa
 ho ≥ 6 µm

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Exemplo de utilização das soluções gráficas de Sommerfeld
Condições de operação do mancal e escolha do diâmetro

 Carga a ser suportada: W = 2.000 N


 Rotação de serviço: N = 2.400 rpm = 40 rps
 Óleo SAE 30 (escolhido, em princípio)
 Temperatura do óleo no mancal (suposição): 70ºC
 Razão l/d = 1 ( comprimento = diâmetro)

 P = W/l.D = W/ D² → D = [W/P]1/2 = [2000/2]1/2 ≈ 32 mm


 P = [2000/322] = 1,95 ≈ 2 MPa

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Exemplo de utilização das soluções gráficas de Sommerfeld
Determinação da viscosidade do óleo na região de lubrificação

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Exemplo de utilização das soluções gráficas de Sommerfeld
Determinação da folga diametral

 -50 µm + 25 µm
 32 e6 = 32 32 H7 = 32
 -66 µm 0

 Folga máxima = [25-(-66)] = 91 µm


 Folga mínima = [0-(-50)] = 50 µm
 Folga média = (91+50)/2 = 70,5 µm

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Exemplo de utilização das soluções gráficas de Sommerfeld
Determinação do número de Sommerfeld de operação

viscosidade dinâmica η= 0,019 Pas


velocidade de rotação do eixo N= 40 rps
pressão nominal do mancal P= 2000000 Pa

diâmetro do mancal d= 32 mm
folga média do mancal 2c= 0,0705 mm

Número de Sommerfeld So = 0,08 adim

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Exemplo de utilização das soluções gráficas de Sommerfeld
Determinação da espessura mínima de lubrificante

ho=0,31.c=0,31x0,0705/2 = 0,011 mm
ho= 11 µm > 6 µm, OK

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Exemplo de utilização das soluções gráficas de Sommerfeld
Posição angular da espessura mínima de lubrificante

φ = 43

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Exemplo de utilização das soluções gráficas de Sommerfeld
Determinação do coeficiente de atrito de operação

f=2,5c/r=2,5x2c/d=2,5*0,0705/32=0,0055

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Exemplo de utilização das soluções gráficas de Sommerfeld
Determinação da vazão de lubrificante na direção de rotação

Q=4,4rcNl= 4,4 x 0,16dm x 0,0003525dm x 40rps X 0,32dm


Q= 0,00318 l/s = 0,00318*60s = 0,191 l/min

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Exemplo de utilização das soluções gráficas de Sommerfeld
Determinação da vazão de lubrificante na direção axial

Qs = 0,75 Q = 0,75 x 0,191 = 0,143 l/min

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Exemplo de utilização das soluções gráficas de Sommerfeld.
Razão máxima de pressão de filme

Pmáx = P/0,38 = 2MPa/0,38 = 5,3 MPa

P = pressão da carga no mancal


pmáx = pressão máxima no filme lubrificante

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Exemplo de utilização das soluções gráficas de Sommerfeld
Posição de pressão máxima de filme
Posição de término de filme

80
θpmáx = 19°
70
60
50

40

θpo = 64º

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Resumo das condições hidrodinâmicas do mancal

 Espessura mímina de filme = 11μm


 Coeficiente de atrito = 0,0055
 H =Potência do calor gerado pelo atrito = f.F.2πN.r
 H = 0,0055.2000N. 2π40. 0,016 m = 44 W
 Vazão de lubrificante necessária = 0,191 l/min
 Posição de pressão máxima = 19°
 Posição de mínima espessura de filme = 43°
 Posição de término de filme = 64º

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Modelo para avaliação de aumento de temperatura do
fluido na região de lubrificação. [SHIGLEY et al.]

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Avaliação quantitativa de aumento de temperatura do
fluido na região de lubrificação. [SHIGLEY et al.]

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Avaliação da temperatura máxima desejada no
reservatório para o exemplo apresentado

 Tmédia = Treservatório + ΔT/2 = 70ºC


 So=0,08
 0,120.ΔTC/PMPa = 0,8
 ΔTC = 2MPa.0,8/0,120 = 13,3ºC = 13ºC
 Treservatório = 70-6,5º = 63,5ºC

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Ações a serem feitas caso o mancal atmosférico não atinja
boas condições hidrodinâmicas

 Resfriar o óleo, para aumentar a viscosidade.

 Utilizar mancais com óleo alimentado com


sobrepressão, para aumentar a retirada de calor.

 Utilizar mancais hidrostáticos.

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Exemplo de mancal com sobrepressão.
[SHIGLEY et al.]

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Modelo de aumento de temperatura em do fluido em
mancal de sobrepressão. [SHIGLEY et al.]

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Desenvolvimento da falha em um mancal devido à
insuficiência de fornecimento de óleo. [BARTZ, 1993]

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Desenvolvimento da falha em um mancal devido à
folga insuficiente. [BARTZ, 1993]

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Desenvolvimento da falha em um mancal devido à
sobrecarga estática. [BARTZ, 1993]

Direção de rotação do eixo da direita para a esquerda

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Desenvolvimento da falha em um mancal devido à
sobrecarga estática. [BARTZ, 1993]

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Desenvolvimento da falha em um mancal devido à
sobrecarga dinâmica. [BARTZ, 1993]

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Desenvolvimento da falha em um mancal devido à
abrasão por contaminante. [BARTZ, 1993]

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Desenvolvimento da falha em um mancal devido ao
desalinhamento entre eixo e mancal. [BARTZ, 1993]

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Classificação de um mancal quanto ao seu alinhamento
com o eixo. [BARTZ, 1993]

rígido auto-alinhante elástico

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Classificação de um mancal quanto ao seu ponto de apoio.
[RESHETOV]

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Tipos de Lubrificação. [RESHETOV]

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Exemplos de mancais. [RESHETOV]

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Propriedade dos materiais de mancais [WITTEL, et al.]
Exigências Fofo Metal Ligas Ligas Ligas Polí- Ma- Borra- Grafi- SSiC
sint. Cu- Cu-Pb Pb- me- deira cha te
Sn Sn ros

Deslizamento 2 2 3 4 4 4 4 4 4 3

Lubrificação insuficiente 2 4 2 3 3 4 1 0 4 2

Resistência ao desgaste 4 2 4 2 1 2 1 0 1 4

Capacidade estática 4 2 3 1 1 1 0 0 1 3

Capacidade dinâmica 3 1 3 1 1 1 0 0 0 1

Velocidade de deslizamento 1 0 3 4 4 0 0 0 3 4
Resistência a efeito de
canto
0 0 3 3 4 4 3 4 2 0

Absorção de partículas 0 0 3 3 4 3 3 4 3 0

Condução de calor 2 2 3 2 1 0 0 0 3 4

Baixa dilatação térmica 4 4 3 2 2 0 1 0 4 4

Temperaturas elevadas 2 2 2 0 0 0 0 0 4 4

Lubrificação a óleo e graxa 4 4 4 4 4 4 4 2 4 4


4- Muito bom
Lubrificação com água 0 0 0 0 0 4 4 4 4 4
3- Bom
Falta de lubrificação 0 0 0 0 0 4 0 0 4 1 2- Regular
Universidade Petrobras – 1- Limitado
0- Inadequado
Resistência à corrosão 1 2 2 PEM/COPPE/UFRJ
2 1 4 0 4 4 4
Pressões permitidas para alguns dos materiais de mancais
[WITTEL, et al.]

Material do mancal Pressão permitida [MPa]


Estanho-Chumbo 5(15)
Cobre-Chumbo 7(20)
Cobre-Estanho 7(25)
Alumínio-Estanho 7(18)
Alumínio-Zinco 7(20)
FoFo com grafite em lamelas 3a5

Obs: Valores entre parênteses são permitidos em condições especiais, com baixas velocidades ou
circulação forçada de lubrificação.

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Referências Bibliográficas – 2ª Parte
 Bartz W.J., 1993, Gleitlager als moderne Maschinenelemente (Sliding bearings as modern
machine elements), Expert Verlag, ISBN:3-8169-08002-0.

 RESHETOV D.N., 1979, Atlas de Máquinas, HEMUS Livraria e Editora LTDA.

 SHIGLEY J.E., BUDYNAS R.G., NISBETT J.K., 2011, Elementos de Máquinas de Shigley,
AMGH Editora LTDA, ISBN 978-85-63308-20-7.

 SNECK H.J., VOHR J.H., 1983, Hydrodynamic Lubrication, CRC Handbook of Lubrication
(Theory and Practice of Tribology)-Volume II: Theory and Design, Editor: E. Richard Booser,
ISBN: 0-8493-3902-2, pp. 69-91.

 STRIBECK, R., 1902, Die wesentlichen Eigenschaften der Gleit- und Rollenlager (Characteristics
of Plain and Roller Bearings), Zeitschrift des Vereins Deutscher Ingenieure, vol 46.

 WITTEL H., MUHS D., JANNASCH D., VOSSIEK J., Roloff/Matek Mascinenenelemente – 20ª
Edição, Viewwg+Teubner, ISBN 978-3-8348-1454-8.

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