1) O sermão discute a necessidade de os discípulos entenderem que seguir a Cristo exige a morte completa do eu através da crucificação com Ele.
2) Jesus anuncia Sua morte aos discípulos, que ficam chocados, mas precisam compreender que precisam carregar suas próprias cruzes.
3) A verdadeira fé passa pela renúncia total do eu e renascimento em Cristo, não sendo suficiente apenas aceitar Sua mensagem intelectualmente.
1) O sermão discute a necessidade de os discípulos entenderem que seguir a Cristo exige a morte completa do eu através da crucificação com Ele.
2) Jesus anuncia Sua morte aos discípulos, que ficam chocados, mas precisam compreender que precisam carregar suas próprias cruzes.
3) A verdadeira fé passa pela renúncia total do eu e renascimento em Cristo, não sendo suficiente apenas aceitar Sua mensagem intelectualmente.
1) O sermão discute a necessidade de os discípulos entenderem que seguir a Cristo exige a morte completa do eu através da crucificação com Ele.
2) Jesus anuncia Sua morte aos discípulos, que ficam chocados, mas precisam compreender que precisam carregar suas próprias cruzes.
3) A verdadeira fé passa pela renúncia total do eu e renascimento em Cristo, não sendo suficiente apenas aceitar Sua mensagem intelectualmente.
1. A maior parte dos discípulos já estava com Jesus há três
“TOME A SUA CRUZ” anos. Mesmo assim, eles nada sabiam a respeito de Sua morte (DTN, p. 411); Mateus 16.24 (13 – 16) a) Tivesse Jesus feito esta revelação no momento do chamado, e poucos O teriam seguido, se é Introdução que alguém O seguiria; Há muitos textos nas Escrituras que são interpretados de forma b) Chegara o momento de Jesus anunciar o que erronia. É o caso do texto que lemos. estava para acontecer; 1. Muitos interpretam o texto acima como sendo a ordem 2. Jesus não foi direto ao assunto: de Jesus para que suportemos as tribulações como a) Sua primeira pergunta foi: “Quem diz o povo ser o sendo prova de nossa genuína profissão de fé: Filho do homem?” (Mt 16.13); a) Problemas familiares; b) A resposta mostrou que Israel não O reconhecia b) Crises financeiras; como o Messias: poderia ser Elias, Jeremias, ou c) Doença; mesmo João Batista; 2. Contudo, a experiência de que Jesus fala aqui, é muito 3. Sua segunda pergunta: mais dramática e dolorosa. Está relacionada à a) “Mas vós, quem dizeis que Eu sou?” (Mt 16.15); crucificação: b) Eles precisavam declarar se criam nEle como a) O principio do discipulado não tem que ver com sendo o Messias, para que então pudesse provações transitórias, sofrimento ou privação anunciar o que haveria de ocorrer; qualquer; c) Pedro declarou: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus b) É muito mais profundo: a própria morte; vivo.” (Mt 16.16); c) A verdadeira fé é muito mais que uma teoria ou d) Ellen White afirma que desde o principio eles sentimento. É uma experiência de morte. É a creram, mas sua fé ainda era frágil. A confissão renuncia completa do eu, e o renascimento para de Pedro exprimia a fé dos doze. (DTN, p. 412); uma nova vida em Cristo; e) Mas, devido aos constantes reveses sofridos pelo povo de Deus, eles só enxergavam a dimensão Parte 1 horizontal da missão do Messias. Esperavam Jesus estava nas proximidades de Cesaréia de Filipe, uma bela apenas um libertador poderoso. cidade ao norte da Galiléia, próxima ao Monte Hermom. Era um Parte 2 lugar predominantemente pagão. Poucos conheciam a Jesus. Somente depois da confissão dos discípulos, Cristo lhes Era um bom lugar para Jesus ter privacidade com seus mostrou o que estava para ocorrer. discípulos. 1. Os discípulos já O haviam aceitado como o Messias e agora precisavam compreender sua missão: a) Eles ficaram “mudos de angustia e espanto” ao 1. Os discípulos pensavam haver atingido o estagio mais ouvirem de Sua morte (DTN, p. 415); elevado do cristianismo: confessar que Cristo é o Filho b) Ficaram confusos e preocupados: teriam de Deus. abandonado tudo por nada?! 2. Estavam enganados: c) Contudo, Cristo já havia dado sinais de sobra de a) A morte completa do eu é o estágio mais que Ele era o Messias; elevado; 2. Morte de cruz: b) O nosso eu precisa morrer com Cristo no a) A mais terrível noticia não era que Jesus calvário; simplesmente iria morrer; c) Há muitos que aceitaram e entendem a b) Ele iria ser crucificado: mensagem, mas não permitiram a morte do eu, I. A cruz era símbolo de humilhação; não crucificaram a vida com Cristo: II. Era castigo dos romanos para prisioneiros I. Muitos são sinceros, mas a fé ainda é de guerra e escravos; frágil; III. O condenado padecia por até oito dias; II. Outros aceitam e entendem, mas não IV. Todos poderiam ver sua humilhação; experimentaram, não passa de um 3. Os discípulos precisavam seguir o exemplo: conhecimento teórico; a) Jesus ensinou aos discípulos naquele dia que 3. Precisamos com urgência compreender que o não só Ele morreria, mas aquele que O quisesse cristianismo é a religião da cruz, e que não terão vida seguir também padeceria; enquanto não passarem pela morte; b) Cada um precisava tomar a sua cruz e segui-Lo: 4. A verdadeira fé passa pela morte, e é esta fé que salva. I. Cada um precisava sacrificar; Ela é uma negação ao eu: II. Cada um precisava se humilhar; a) Negação não só de coisas que podemos abrir III. Cada um precisava ser rejeitado pelo mão facilmente; mundo; b) Não é simplesmente negar luxos e prazeres; c) Jesus ainda acrescentou: “Porquanto, quem c) Se fosse apenas isto, nossa fé seria apenas quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem uma fachada. Ellen White diz que há mais perder a vida por Minha causa, achá-la-á.” (Mt esperança para aqueles que pecam 16.25); abertamente do que para os hipócritas; d) O eu precisa morrer completamente: Parte 3 I. Hábitos, ideias, vontades; Esse foi um dos momentos mais marcantes da historia de II. Tudo que apreciamos; Jesus e Seus discípulos. Ele anunciou a base do evangelho. III. Tudo que nos separa de Cristo; 5. Sobre os que não fazem uma entrega total White escreveu: “Quase cristãos, mas não plenamente, parecem estar perto do reino do Céu, mas não podem II. Precisamos a cada dia abandonar o que ali entrar. Quase, mas não completamente salvos, nos afasta de Cristo; significa estar não quase, porem completamente c) Convêm lembrar, todavia, que “Deus não exige perdidos.” (PJ, p. 118); que renunciemos a coisa alguma cuja a) “Não somos filhos de Deus, a menos que o conservação nos seja de proveito.” (CC, p. 46); sejamos totalmente.” (CC, p. 44); b) “Os que são de Cristo Jesus crucificaram a Conclusão carne, com as suas paixões e concupiscências.” “Devemos entregar-nos a Cristo. (...) Tudo que somos, todos os (Gl 5.24); talentos e habilidades que possuímos, são do Senhor para serem consagradas a Seu serviço. Quando assim nos Parte 4 rendemos inteiramente a Ele, Cristo se entrega a nós com A metáfora da crucificação é muito profunda por duas razões: todos os tesouros do Céu.” (PJ, p. 116). 1. Ninguém consegue mudar o próprio eu sozinho, não 1. A verdadeira religião é mais que mera teoria, é a morte podemos fazer nada sem a ação de Deus: do eu, e uma nova vida em Cristo; a) De igual forma, ninguém pode se crucificar 2. “A luta contra o próprio eu é a maior batalha que já foi sozinho; ferida.” (CC, p. 43); b) Sem uma entrega total a Cristo nunca seremos 3. (Ilustração) Perguntaram a um senhor, cristão, quantos vitoriosos sobre o pecado, porque não temos haviam trabalhado em sua conversão. Ele respondeu: - nem poder para vencê-lo e nem mesmo para Duas pessoas. Eu agindo contra, e Deus agindo a desejar tal (Ed., p. 28); favor. Ele foi vitorioso! c) Esta é uma atividade urgente: I. “Muitos se perderão enquanto esperam e Apelo desejam ser cristãos. Não chegam ao 1. “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem ponto de render a vontade a Deus. Não vive, mas Cristo vive em mim.” (Gl 2.19). Não quer você escolhem agora ser cristãos.” (CC, p. 48); fazer esta mesma declaração? II. A obra é divina, mas a responsabilidade é 2. Crucifique o seu eu, e permita que Cristo nasça em sua totalmente humana (FO, p. 23); vida! 2. Geralmente o crucificado não morre no mesmo dia: a) O mesmo se dá na vida espiritual, a morte do eu é um processo; b) Precisamos não apenas ser crucificados, mas permanecermos crucificados: I. Dia a dia o eu tem que morrer;