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ANHANGUERA EDUCACIONAL DE PELOTAS

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

CARLA LUCIANA TORANSA MEDEIROS


IGOR DAS NEVES VALADÃO

ANTEPROJETO

CARRINHO DE CARGA

Pelotas/RS, Junho de 2019


ANHANGUERA EDUCACIONAL DE PELOTAS

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

CARLA LUCIANA TORANSA MEDEIROS


IGOR DAS NEVES VALADÃO

CARRINHO DE CARGA

Trabalho apresentado à Faculdade


Anhanguera Educacional, Campus Pelotas,
como requisito à conclusão da disciplina de
PROJE DE MAQUINAS. Docente
responsável: Alberto Neto.

Pelotas/RS, Junho de 2019


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2. JUSTIFICATIVA...................................................................................................... 5
3. OBJETIVOS ............................................................................................................ 6
3.1. OBJETIVO GERAL .............................................................................................. 6
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................ 6
4. DADOS DE PARTIDA ............................................................................................. 7
5. CONDICIONAMENTO LEGAL (NORMAS) ............................................................ 8
6. ORÇAMENTO ......................................................................................................... 9
7. METODOLOGIA ................................................................................................... 10
7.1. CÁLCULO DO FATOR DE SEGURANÇA DO PROJETO ................................. 10
7.2. CURVA TENSÃO-DEFORMAÇÃO (S-N) ........................................................... 11
8. CRONOGRAMA ................................................................................................... 12
9. DESENVOLVIMENTO REALIZADO .................................................................... 13
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 15
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 16
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1. INTRODUÇÃO

É uma necessidade do ambiente corporativo evoluir constantemente, desta


forma a procura de ideias e soluções para agilizar e facilitar a execução de serviços é
muito bem-vinda, na intenção de assegurar a integridade física dos colaboradores,
colaborando com a minimização dos esforços físicos e com a ergonomia, e, promover
a agilidade a agilidade dos serviços prestados procura-se desenvolver equipamentos
que atendam tais objetivos.
Assim, o projeto de pesquisa apresentado tem como principal objetivo facilitar
o transporte de pequenas cargas em empresas podendo ser utilizado nas partes
internas da empresa quanto nas partes externas, visando sempre a segurança do
operador e dos demais ao redor, sendo um projeto de fácil manejo, seguindo as
normas de segurança previstas.
O principal diferencial deste projeto é a automação de um carrinho de
transporte muito comum em diversos lugares, facilitando o transporte de pequenas
cargas, aumentando a agilidade do transporte e diminuindo o esforço físico do
operador, este projeto conta com matérias de fácil acesso, facilitando possíveis
reposições, procurando sempre o baixo custo, com inovação, sendo leve e de fácil
manejo ao operador.
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2. JUSTIFICATIVA

O carrinho de transporte é um equipamento prático e resistente para


movimentação de cargas, são projetados para oferecer versatilidade com grande
durabilidade de sua vida útil. Utilizados para transportam cargas com extrema
facilidade, eles são fundamentais no ramo empresarial atualmente, onde a
competição, cada dia que passa, torna-se relevante em todos os detalhes.
O projeto a seguir é excelente para as empresas que, em seu cotidiano,
efetuam movimentação de cargas de pequenas proporções. Ele procura atender as
necessidades da empresa de forma prática, segura e eficiente, levando em
consideração o custo benefício do mínimo necessário para atender todo o objetivo do
produto.
Usufruir de um equipamento de eficiência alta, se comparado com seu custo e
agilidade, o torna muito importante nas empresas de pequeno e médio porte, que é
cada vez mais rotineiro a movimentação de cargas.
Sua competitividade, importância e utilidade torna real a possibilidade deste projeto.
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3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL

Projetar um carrinho manual, com motorização auxiliar, para transporte de


pequenas cargas, para locais de acesso com rampas.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Determinar a potencia para suprir a necessidade de subida em rampa de 45°


 Verificar motor compatível
 Dimensionar transmissão
 Dimensionar/desenhar sistema de comando
 Verificar as normas de segurança para o transporte de carga.
 Determinar custos e matérias para a produção do projeto.
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4. DADOS DE PARTIDA

 Movimentação de carga;
 Carga de até uma 100 kg;
 Rampa íngreme de até 45°;
 Base retangular;
 2 rodas fixas;
 1 roda manobrável
 1 motor elétrico
 Freio de parada
 Motor ligado a partir de botão de acionamento.
 Baterias de, no mínimo, 8 horas.
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5. CONDICIONAMENTO LEGAL (NORMAS)

 NR 11:1978 - Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de


materiais;
 NBR 8400 de 03/1984 – Cálculo de equipamento para levantamento e
movimentação de cargas;
 NBR ISO 4309 de 01/2009 – Equipamentos de movimentação de carga;
 ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão.
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6. ORÇAMENTO

Material Valor Quantidade


Tubos, chapas, barras R$300,00 1
cantoneiras em aço 1020
Kit Baterias estacionárias R$598,00 1
Moura 36V 12A
Kit Motor, Controlador, R$696,00 1
Acelerador, Freio, Cabos
de Comando 12v
Roda Carrinho de Carga R$62,90 2
10”
TOTAL R$1.719,80 //////////////////////////////////////
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7. METODOLOGIA

7.1. CÁLCULO DO FATOR DE SEGURANÇA DO PROJETO

 Precisão do conhecimento das cargas. -3


 Precisão dos cálculos das tensões. +1
 Precisão do conhecimento da resistência. +1
 Necessidade de conservação. -2
 Gravidade das consequências de falha. -2
 Qualidade da fabricação. -2
 Condições de operação. -1
 Qualidade de inspeção / manutenção. -1

Sendo: Fator de Penalização (NP) de -4 a +4.

 Mudança levemente necessária


 Mudança moderadamente necessária.
 Mudança fortemente necessária.
 Mudança extremamente necessária.

(+) = Necessário elevar o fator de segurança.

(-) = Necessário diminuir o fator de segurança.

Nd = 1 + ((10 + t)2 / 100) para t > ou = 6

t = -9

Como t resultou menor que 6, segundo a regra de adoção do fator de


segurança, usaremos Nd=1,15.
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7.2. CURVA TENSÃO-DEFORMAÇÃO (S-N)

O gráfico a seguir mostra o limite de escoamento do aço 1020, que será


utilizado no projeto.

Figura 1: Gráfico da Fadiga, curva S-N para material aço-carbono 1020.

Tensão limite de escoamento para o aço 1020, adotar 350Mpa.


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8. CRONOGRAMA

PREVISÃO
DIAS
ETAPAS 28/05 29/05 01/06 03/06 04/06 05/06 07/06 08/06 11/06
Definição e X
Objetivos
Justificativa X
Normas X
Dados de X
Partida
Fundamentos X
da Engenharia
Geometria X
Escolha de X
Itens
Revisão dos X
Dados
Entrega X
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9. DESENVOLVIMENTO REALIZADO

Para calcular potência necessária para o motor auxiliar elétrico, vamos nos
basear na sua função primária de, que é a carga. A capacidade necessária é de
141.42, porém há o fator da rampa de 45°, então:

P = 100 Kgf x 9,8 m/s2 = 980 N


P = 980 N / cos 45°
P = 1385,92 N
Iremos guardar esse dado.

A massa a ser suportada é 100 kg de carga, existe a exigência de subida da


rampa cujo fator é de até 45°, o que acarreta um aumento de massa total quando o
equipamento é operado em tais condições.

P = 980N / Cos 45° = 100 / 0,71 = 1385,92N


P = m.g => m = P/g
g = 9,8m/s2
m = 141.42 kg

Sendo que uma pessoa se desloca a 5 km/h(1,66m/s) isto será a velocidade


media do carrinho, no ângulo de subida teremos 45°

P=T. ω sendo que: ω= v/(Ø. π)


Ω= 1.66/ (0.254. 3,14)
Ω=1,32 w
P=141.42.. 1,3
P= 186,67 Nm

Como é preciso a duração de 8hrs contínuas das baterias, iremos calcular a


capacidade energética. Para tal, faremos uso da voltagem e amperagem da bateria e
precisamos saber quanto o motor vai demandar da bateria. Outro fator é o
equipamento não precisará solicitar carga máxima sempre.
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Vamos adotar uma bateria facilmente disponível no mercado.


Voltagem = 12 V
Amperagem = 12 Ah (capacidade energética)
P = V x A x 8h
P = 1,152 W
Levando em consideração configurações recomendadas pelo fabricante do
motor utilizaremos a configuração de motor com 500 watts alimentados por um banco
de 3 baterias de 12 volts com corrente de 12 Ah ligadas em série fornecendo desta
maneira o motor será alimentado com 35 volts e 12Ah
Baterias com 12 volts de tensão e com capacidade energética de 8 ampere-hora,
necessitaria de um motor com potência de até 672 watts.
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10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O projeto mostra-se a princípio viável, mesmo pelo fato de que o valor dos
componentes elétricos e eletrônicos não serem relativamente baixos a aquisição do
Kit de motor elétrico do fabricante conta com a vantagem de oferecer peças de
reposição sobressalentes, neste caso uma roda traseira com pneu e mais uma linha
de freio a disco com manete, pinça e disco.
A mudança de design de um carrinho de duas rodas para um carrinho de três
rodas foi motivado pela melhor adaptação do sistema propulsor e, levou ainda em
consideração aspectos ergonômicos e de esforço do operador, sendo que o design
adotado requer um menor esforço físico por parte do operador e não compromete a
agilidade de manobras que a função do equipamento exige.
Ressalta-se que por se tratar de uma máquina, todos os cuidados pertinentes
sua operação e manutenção devem ser tomados para que se evitem acidentes,
salientamos que o equipamento é de fácil operação e desde que o equipamento seja
utilizado de maneira adequada para o fim a que se destina ele é seguro.
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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6023:


informação e documentação / referências / elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 16147:


equipamentos de levantamento e movimentação de cargas. Rio de Janeiro, 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT NBR 5410


Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 8400: Cálculo


de equipamento para levantamento e movimentação de cargas. Rio de janeiro,
1984.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR ISSO 4309:


Guindastes - Cabo de aço - Critérios de inspeção e descarte. Rio de janeiro, 1998

.
COLLINS, J.A. Projeto Mecânica de Elementos de Máquinas, 1 ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2006.

MATERIAIS GELSON LUZ. Aço carbono SAE 1020. Disponiv́ el em:


<http://www.materiais.gelsonluz.com/2017/10/aco-sae-1020-propriedades-
mecanicas.html>. Acesso em: 01 mai. 2018.

NORTON, Robert L.. Projeto de máquinas: uma abordagem íntegra. 2 ed. Porto
Alegre: Bookman, 2004.

NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego - NORMA


REGULAMENTADORA 11 - NR 11 TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO,
ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS. Brasília, 1978.
ANEXOS
ANEXO A

Especificações do motor

Marca: Green E-motion

Modelo do motor: TX-10

Corrente nominal: 36 v/48 v

Potência: 500 w

Diâmetro exterior: 8”

Largura: 40mm

Peso: 3.2 kg

Cor: Preto
Conteúdo do Kit:

1 - 10 polegadas Hub do motor

1 - roda dianteira

Conjunto Pneu 2 (incluem o tubo interno)

1 - controlador

1 - acelerador

1 - par alavanca do freio

2 – Discos de freio com pincas

2 - linha de freio
ANEXO B

Foto do Kit
ANEXO C

Chicote do controlador
ANEXO D

Esquema do motor
ANEXO E

Esquema de ligação
ANEXO F

Esquema de ligação
ANEXO G
FOTO DO MOTOR – ROTOR E CARCAÇA
APÊNDICES
APÊNDICE A
APÊNDICE B
APÊNDICE C
APÊNDICE D
APÊNDICE E
APÊNDICE F

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