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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO

ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE – MG.

JESSICA TAIRINI SOUZA DE OLIVEIRA, brasileira, solteira, secretária,


portadora de identidade RG n° MG 16.862.594 e inscrita no CPF de N°
112.713.156.70, residente e domiciliada na Rua Itapoama, 261, Bairro São
Benedito, CEP n° 33125-480, Santa Luzia, MG., por seu advogado e bastante
procurador que esta subscreve, procuração em anexo (Doc.), tendo seu
escritório profissional situado na Avenida Coronel Jose Dias Bicalho,1224,
Bairro São Jose, CEP n° 31275-050, Belo Horizonte, onde receberá as
intimações, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência propor a
presente ação:

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO. VEÍCULO. DEVER


DE TRANSFERÊNCIA. “ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA”

em face de LEANDRO COELHO DE MATOS, brasileiro, empresário, casado,


inscrito no CPF n°036.934.166-05, residente e domiciliado na Rua Irmã
Eufemia, n°96, apto 501, Bairro Santa Rosa, Belo Horizonte, Minas Gerais,
CEP: 31255-810.

DOS FATOS

Primeiramente, esclarecer, que a Requerente foi proprietária do veiculo


denominado Motocicleta, marca Honda e modelo Honda POP 100, cor
predominante vermelha, placa HHV-2658, ano 2008 mod. 2008, Renavan 01
00981443052, até meados do ano de 2016.

Durante esse período, a Requerente efetuou o pagamento de todos os


encargos junto ao DETRAN referente ao IPVA, até então o veiculo da
Requerente se encontrava adimplente para com o Departamento de Trânsito.
Já a partir de 2016, a Requerente vendeu o veículo para a Srº Leandro
(Requerido), inclusive, entregando a ele, o documento original e o recibo para
que se pudesse realizar a transferência do veículo para o nome dele.

Acontece que até a presente data, o veiculo acima elencado encontra-se em


nome da Requerente e, para sua surpresa, verificou-se junto ao Departamento
de Trânsito – DETRAN, que, constam em abertos encargos referente ao atraso
de licenciamento do IPVA. Diante disso, fica comprovado que o Requerido não
vem realizando o pagamento dos encargos do veículo.

Como se trata de uma pessoa responsável para com suas obrigações, a


Requerente tentou, de todos os meios possíveis, resolver essas pendências
que esta envolvendo o seu nome.

A preocupação da Requerente é que o Requerido descumpriu o que foi


acordado entre as partes, ou seja, ela daria o documento original e ele fazia a
transferência do veiculo para o seu nome. Isso não aconteceu.

Para piorar a situação em comento, a Requerente buscou junto ao DETRAN a


situação do veiculo, sendo surpreendida com débitos em aberto, referentes os
anos de 2016, 2017, 2018 e 2019, totalizando um débito no valor de R$ 935,08
(novecentos e trinta e cinco reais e oito centavos).

A Requerente esclarece a Vossa Excelência que, até o presente momento, o


Requerido não efetivou o pagamento dos débitos acordados, bem como não
procedeu a correspondente transferência do veiculo para o nome dele, o que
vem causando grandes transtornos para a Requerente.

Com esse tipo de atitude da parte Requerida, fica demonstrado a evidência da


má-fé do Srº Leandro Coelho de Matos que em nenhum momento se
preocupou em regularizar o veiculo para a sua propriedade.

A Requerente diversas vezes procurou pela parte Requerida no sentido de


averiguar esta desagradável situação, ou seja, está sendo ela cobrada por algo
que não é mais da responsabilidade dela.
Além disso, fica a Requerente a mercê de sofrer eventual ação de reparação
de danos decorrida de acidente de veiculo, execução de dívida por parte do
Estado, sem falar na esfera criminal.

Enquanto isto, a Autora continua responsável tributário pelos impostos e taxas


que recaem sobre o bem móvel (comprovantes de lançamentos de tributos), o
que gera funestas consequências, mormente no caso de execução fiscal com
penhora de recursos financeiros dos quais não pode prescindir.

DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA

Observe Excelência que conforme o art. 123 do CTB:

Art. 123. Será obrigatória a expedição de novo certificado de registro de veículo


quando:

I - for transferida a propriedade;

§ 1º no caso de transferência de propriedade, o prazo para o proprietário


adotar as providências necessárias à efetivação da expedição do novo
certificado de registro de veículo é de trinta dias, sendo que nos demais casos
as providências deverão ser imediatas.

Sendo que o Requerido se manteve inerte.

Bem explica o artigo 497 do NCPC, que o juiz concederá a tutela específica da
obrigação nas ações que tenham por objeto o cumprimento de obrigação de
fazer.

Poderá ainda o magistrado determinar várias medidas para obter o resultado


prático objetivado, ou seja, é medida destinada a conceder meios para o juiz
efetivar a antecipação da tutela prevista no Parágrafo Único.

No presente caso, a obrigação de fazer é de natureza infungível intuitu


personae, de vez que somente o Requerido poderá transferir o veiculo para o
seu nome, aqui obrigatoriamente deve-se levar em conta as qualidades
específicas do obrigado. No sentido de esclarecer essa situação, pode-se
explanar o artigo 815 Código de Processo Civil, que diz

Art. 815. quando o objeto da execução for obrigação de fazer, o executado será
citado para satisfazê-la no prazo que o juiz lhe designar, se outro não estiver
determinado no título executivo.

Anteriormente e, de conformidade com o artigo acima, necessário seja


concedida, inaudita altera parte, a antecipação da tutela, para que a Requerida
no prazo fixado por Vossa Excelência, para que efetive a transferência do
veículo para o seu nome, sob pena de sofrer multa diária, com a consequente
expedição do competente Assim, visto a prerrogativa do artigo 497 do CPC,
comentado mandado de busca e apreensão do veículo.

Mais uma vez, o Código de Processo Civil, em seu artigo 816, explica a
punição estabelecida para a parte ré no que diz respeito a descumprimento da
obrigação.

Já no art. 821 e parágrafo único do mesmo diploma legal, esta exposto a


obrigação convencionada ao devedor e que o mesmo a cumpra pessoalmente.

No caso em tela, parte das perdas e danos na verdade já ocorreram, pois a


Requerente está se sentindo obrigada a efetivar o pagamento integral ou
parcelado do tributo (IPVA), mas as piores estão por vir de vez que certamente
sofrerá execução fiscal, poderá sofrer também, outras ações na esfera cível,
em face da atipicidade na condução do veiculo por parte do Requerido.

DOS EFEITOS DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA

Como visto, a Requerente possui cristalino direito à concessão da tutela


antecipatória inaudita altera parte, em face da robustez de suas alegações,
baseado em imensa legislação específica, além da proteção Constitucional,
sem ter de sujeitar-se aos abusos e constrangimentos perpetrado pela adversa,
pois, não honra com o pagamento do tributo deste advindo, colocando o nome
da Requerente no rol de maus pagadores, obstando-a de adquirir
financiamentos, parcelamentos etc.
Também não há como se admitir que a Requerente pague por aquilo que não
deve para depois tentar recuperar a diferença em ação de repetição de
indébito, visto que o Direito Pátrio condena a cláusula “solve et repet”.

Vale-se também da prerrogativa insculpida no artigo:

art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidencia.

Parágrafo único. a tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode


ser concedida em caráter antecedente ou incidental.

Sendo assim requer que seja determinado que o Requerido por este juízo, no
prazo fixado e sob pena de multa diária a efetuar a transferência do veiculo e
da dívida advinda deste para o seu nome, bem como se efetive a devida
transferência.

Em prol da Requerente ainda:

a) Verossimilhança Das Alegações

Esse requisito encontra-se inequivocamente presente na espécie, ante a


robustez dos argumentos sustentados pela Requerente, com amparo em
legislação específica.

Ademais, a verossimilhança das alegações da Requerente está amparada em


ampla legislação e realidade fática, fazendo confrontar com os desatinos
pregados pelo Requerido, em sempre esquivar-se da sua obrigação de efetuar
a transferência do veiculo para seu nome e pagar o tributo devido ao Estado.

Não seria possível plausível admitir Excelência, que a Requerida estivesse


alegando que o veículo não é de sua propriedade, mas sim do terceiro, visando
“escapar” das multas e impostos que recaem sobre o mesmo, visto tal valor ser
bem inferior ao valor do referido veículo.

Se de má-fé estivesse agindo, requereria a busca e apreensão do veiculo e


auferia o “lucro” com a sua aquisição, “e o terceiro que provasse seus
eventuais direitos”, o que também ampara o pleito de antecipação de tutela ora
buscada.

Ainda, há de se observar que nenhum prejuízo poderá advir o Requerido com a


concessão da presente medida, visto que se sobrevier o seu suposto direito
(improvável) em não transferir o bem e a dívida para seu nome, poderá provar
seu direito abstendo-se de qualquer pagamento de multa ou prejuízo.

b) Periculum In Mora

Em duvida há riscos de sérios danos serem causados a Requerente se não


concedida a presente medida.

Não resta meio para que se proceda ao acertamento da relação jurídica entre
as partes, sendo a via judicial única forma de proceder-se o acordo entre as
partes, a fim de que se proceda a transferência necessária com a finalidade de
ajustar o pacto à legalidade.

Enquanto isso, a Requerente fica à mercê de sofrer eventual ação de


reparação de dano decorrida de acidente de veiculo, execução de dívida ativa
por parte do Estado, sem falar na esfera criminal, pois ante a provável maneira
atípica que o terceiro vem pilotando, colocando, inclusive, em riscos os
transeuntes por onde passa, podendo até acabar em atropelamento. Sem
duvida, são fatos iminentes de acontecerem.

Não pode a Requerente ser coagida ao pagamento daquilo que sabidamente


não deve, e penalizado por aquilo que não cometeu, sob pena de, sendo
confirmado o direito em efetivar-se a transferência do veiculo somente na
sentença final, ter de perseguir em demorada ação de repetição de indébito o
valor injustamente pago, com incerteza de recebimento do valor respectivo.

Mas, com a concessão da presente medida, todos estes transtornos e riscos


podem ser evitados, visto que a Requerente poderá adquirir empréstimos
bancários, não sofrer execuções fiscais, ações civis, etc...
Há, por isso, que dar vida aos preceitos constitucionais de respeito à
tranquilidade, honra e dignidade da Requerente, até porque toda a lesão ou
ameaça de lesão a direito não pode ser excluída da apreciação do Poder
Judiciário (inc. XXXV, art. 5º), sem embargo de que:

É importante ressaltar que exigências constitucionais não podem ficar


submetidas à previsão (ou não) das vias processuais adrede concebidas para a
defesa dos direitos em causa. Não se interpreta
a Constituição processualmente. Pelo contrario, interpretam-se as
contingências processuais à luz das exigências da Constituição.

Neste caso em tela, a Requerente sente-se inteiramente prejudicada pela lesão


ou ameaça de lesão a direito e, por isso, ela vai se utilizar do instrumento
judiciário para que se possa alcançar a uma solução na lide em epigrafe.

c) Da Reversibilidade Da Medida

Incontestável, ainda, a absoluta reversibilidade da medida que se pede. Acaso


no decorrer da lide se mostrem relevantes motivos jurídicos em contraposição
aos agora apresentados, a questão poderá ser revista ou modificada segundo
entendimento do juiz, que nesse caso deverá balizar-se com a exata noção
desse requisito.

A reversibilidade diz com os fatos decorrentes do cumprimento da decisão, e


não com as decisão em si mesma. Esta, a decisão, é sempre reversível, ainda
que sejam irreversíveis as consequências fáticas decorrentes de seu
cumprimento. À reversibilidade jurídica (revogabilidade da decisão) deve
sempre corresponder o retorno fático ao status quo ante.

No caso em tela, os fatos resultantes da concessão da presente medida são


facilmente reversíveis, na hipótese (improvável) de improcedência do feito,
pois, o Requerido nada perderá nem pagará e o veiculo oportunamente
apreendido ficará à disposição do juízo.

DA REALIZAÇÃO DA TRANSFERÊNCIA
Requer que Vossa Excelência oficie o DETRAN/MG para procederem à
transferência do Veículo, Multas e protestos para o nome do Requerido a partir
de janeiro de 2016.

Neste sentido temos;

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. INDENIZAÇÃO.


VEÍCULO. DEVER DE TRANSFERÊNCIA. TITULARIDADE
NO DETRAN. DANO MORAL. I. Constitui obrigação do
comprador a transferência da titularidade do veículo no
Departamento de Trânsito,. Art. 123, inc. I e § 1º, do CTB. ,
momento em que assume a responsabilidade pelos
encargos sobre ele incidentes. II. A cobrança de débitos
fiscais relativos a período em que o autor não mais era
proprietário do veículo gera dano moral. III. A valoração da
compensação moral deve observar o princípio da
razoabilidade, a gravidade e a repercussão dos fatos, a
intensidade e os efeitos da lesão. A sanção, por sua vez,
deve observar a finalidade didático pedagogica, evitar valor
excessivo ou ínfimo, e objetivar sempre o desestímulo à
conduta lesiva. Minorado o valor fixado pela r. Sentença.
lV. Apelação provida. (TJDF; APC 2013.03.1.035305-2; Ac.
945.737; Sexta Turma Cível; Relª Desª Vera Lúcia
Andrighi; Julg. 01/06/2016; DJDFTE 15/06/2016);

APELAÇÃO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. IPVA.


Autor que busca a transferência dos débitos de IPVA e
multa referentes aos veículos descritos na inicial para os
reais proprietários, com a consequente suspensão dos
equivalentes protestos em seu nome. Sentença de parcial
procedência decretada em primeiro grau. Decisório que
merece subsistir. Documentos que comprovaram, de forma
inconteste, a venda de alguns veículos descritos na inicial
antes da ocorrência do fato gerador dos débitos de IPVA.
Tributo de natureza real e incide sobre a propriedade do
veículo automotor, nos termos do art. 155, inciso III,
da Constituição Federal. Ademais, houve a informação de
intenção de gravame no Cadastro do Detran, não havendo
que se falar, portanto, na aplicação da responsabilidade
solidária prevista no art. 134. Precedentes. Sentença
mantida. Recurso desprovido. (TJSP; APL 1000553-
59.2015.8.26.0566; Ac. 9497996; São Carlos; Primeira
Câmara de Direito Público; Rel. Des. Rubens Rihl; Julg.
07/06/2016; DJESP 14/06/2016);

96726747 - BEM MÓVEL COMPRA E VENDA DE


VEÍCULO. OBRIGAÇÃO DE FAZER C.C. INDENIZAÇÃO
TRANSFERÊNCIA DA DOCUMENTAÇÃO JUNTO AO
DETRAN E ASSUNÇÃO DOS ENCARGOS INCIDENTES
SOBRE O VEÍCULO APÓS A COMPRA ART. 123, § 1º E
ART. 134 DO CTB SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA
APELAÇÃO RECURSO PROVIDO. I- E obrigação do
vendedor e do comprador, nos termos dos arts. 123, §
1º e 134, do CTB, assim como da Lei Estadual nº 6.606/89,
a comunicação aos órgãos de trânsito e à Fazenda Pública
da transação comercial envolvendo veículos automotores
para que as pendências a partir de então que sobre eles
recaiam não sejam imputadas ao vendedor; II- Deve o
adquirente transferir o registro do veículo para seu nome,
sob pena de multa diária, assim como ressarcir o autor nos
valores que desembolsou para a quitação dos tributos; III
Concorrendo o réu para que o autor figure no CADIN e
como réu em executivo fiscal por dívida incidente sobre o
veículo vendido após a transação comercial, caracterizado
está o dano imaterial; IV- Atento à culpa recíproca e aos
princípios da proporcionalidade e razoabilidade, a
compensação pelo dano moral é arbitrada em R$
10.000,00. (TJSP; APL 0010116- 69.2011.8.26.0361; Ac.
8247351; Mogi das Cruzes; Décima Sétima Câmara
Extraordinária de Direito Privado; Rel. Des. Paulo Ayrosa;
Julg. 03/03/2015; DJESP 11/03/2015);

DO DANO MORAL

Pelo substrato legal e diante dos fatos trazidos à colação, cumpre a Vossa
Excelência, Nobre Julgador, em cujos ombros recai a missão de aplicar o
direito e, sobretudo a justiça, fazê-la presente nestes autos, acolhendo o
pedido e produzindo a harmonia entre o dano moral sofrido pela autora e sua
reparação, tutelando a paz social – objetivo do Direito – pelo exemplo que se
seguirá.

DOS REQUERIMENTOS E PEDIDOS

Considerando a Justiça e sensatez que caracterizam as respeitáveis decisões


deste Juízo Monocrático do Juizado Especial Cível da Comarca de Belo
Horizonte, Minas Gerais, diante de todo o exposto, e mais o que seu notório
conhecimento certamente suprirá, respeitosamente requer:

a) Seja, expedido o competente mandado, determinando que o Requerido


efetive a transferência do veículo e a divida deste advinda para seu nome, no
prazo estipulado por este juízo, observando as penas diárias que também
deverão ser arbitradas;

b) Após efetivada a medida liminarmente, a expedição de ofícios ao DETRAN


do Estado do Minas Gerais, para que se abstenham de informar qualquer
debito em nome da Requerente, referente ao veículo acima descrito;

c) E caso o Requerido não efetuar a transferência no prazo fixado que Vossa


Excelência determine a transferência de Ofício;

d) A citação do Requerido para tomar conhecimento da presente para,


querendo, no prazo legal contestá-la, sob as penas dos artigos
arts. 246, I; 247e 248 do CPC;
e) A procedência total da presente, com julgamento antecipado da lide ou ao
final confirmado a liminar concedida;

f) A absoluta procedência da presente ação, com a condenação do requerido


ao pagamento da indenização por danos morais no valor de R$6.000,00 (seis
mil reais).

g) Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos,


especialmente pelos documentos em especial pelo depoimento pessoal do
Requerido;

DO VALOR DA CAUSA

Atribui-se-à causa o valor de R$ 6.935,08 (seis mil novecentos e trinta e cinco


reais e oito centavos).

Precedidos de cordiais saudações,

Respeitosamente,

Estes os termos que,

Roga-se por deferimento.

Belo Horizonte -MG , 22 de fevereiro de 2019.

LEONARDO RIBEIRO MARCO ANTONIO

OAB/MG N° 112.991

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