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FORTALEZA – CE
2017
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FORTALEZA – CE
2017
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Banca Examinadora:
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Prof.ª Ms. Olga Maria de Alencar
Escola de Saúde Pública do Ceará
Orientadora
___________________________________________________
Prof.
Universidade
1ª Examinadora
___________________________________________________
Prof.
Universidade
2ª Examinadora
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LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 05
2 OBJETIVOS 08
3 REVISÃO DA LITERATURA 09
4 METODOLOGIA 18
CRONOGRAMA 22
ORÇAMENTO DA PESQUISA 23
REFERÊNCIAS 24
APÊNDICES 27
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1 INTRODUÇÃO
que a doença hoje é 100% curável, mas que as incapacidades por ela deixadas
podem ser permanentes a depender da extensão de cada lesão neural.
A Portaria nº 3.125, de 7 de outubro de 2010 considera um caso de
hanseníase pessoas que tenham características de lesão ou região da pele com
sensibilidade alterada, lesões irreversíveis em nervos periféricos e/ou baciloscopia
positiva. O paciente será considerado um caso de hanseníase se apresentar um ou
mais desses sinais (BRASIL, 2010a).
Uma vez diagnosticado, o paciente deve começar imediatamente o
tratamento preconizado pelo Ministério da Saúde, a poliquimioterapia (PQT). É
necessário conhecer a classificação operacional do mesmo para selecionar o
esquema terapêutico adequado. Somente o indivíduo que nunca realizou tratamento
para a doença será considerado um caso novo de hanseníase. A PQT encontra-se
disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de forma efetiva e gratuita (BRASIL,
2016).
Para o controle e eliminação da hanseníase como problema de saúde
pública até 2015, o Ministério da Saúde (MS) lançou o Plano Integrado de Ações
Estratégicas de eliminação da hanseníase e outras doenças, cujo método baseava-
se, sobretudo, em aumentar a detecção precoce e a cura dos casos diagnosticados
obedecendo a poliquimioterapia, além da busca ativa de casos da doença entre
escolares da rede pública, identificando assim casos suspeitos encaminhando-os à
Unidade de Atenção Primária a Saúde (UAPS) para diagnóstico e tratamento
(BRASIL, 2012).
É nessa perspectiva que a UAPS como porta de entrada do usuário tem
papel fundamental na redução dos níveis endêmicos da doença desenvolvendo
ações descentralizadas, contando com uma equipe multiprofissional que visa buscar
o controle da doença, detecção oportuna de casos novos, tratamento precoce,
realização da vigilância de contatos intradomiciliares, prevenção de incapacidades e
reabilitação (VIEIRA, 2015).
A hanseníase é considerada em todo o território nacional uma doença de
investigação obrigatória e de notificação compulsória, os casos diagnosticados
devem-se proceder com a notificação por meio de preenchimento da ficha de
notificação/investigação do Sistema de Informações de Agravos de Notificação
(SINAN), sendo este considerado o instrumento mais importante para a Vigilância
Epidemiológica, uma vez que os registros e dados gerados contribui
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2 OBJETIVOS
3 REVISÃO DA LITERATURA
são adotados pelos serviços de saúde para melhor definir um caso de hanseníase
(OLIVEIRA; MACEDO, 2012).
A forma Indeterminada (I) é desenvolvida logo após o contato do paciente
com o bacilo. É a forma inicial da doença e manifesta-se por manchas hipocrômicas,
diminuição da sensibilidade na lesão, não há comprometimento de troncos nervosos,
podendo ter queda de pelos e anidrose. Em alguns casos evolui para a cura ou
outras formas clínicas da doença. A baciloscopia é negativa, e caso seja positiva,
indica que a doença encontra-se em outra forma clínica (PEREIRA et al, 2012).
A hanseníase Dimorfa (HD) é considerada uma das principais fontes de
infecção da doença, podendo alterar-se para Hanseníase Tuberculóide (HT) e
Hanseníase Virchowiano (HV), e ainda apresentar manifestações semelhantes da
HT e HV. As lesões cutâneas são numerosas com características de placas
eritematosas, ferruginosas ou pardacentas e assimétricas com sensibilidade
alterada, nódulos e infiltração difusa na pele. Ocorrem incapacidades e
deformidades físicas causadas pelo frequente comprometimento dos troncos
nervosos e os eventos reacionais. A baciloscopia pode ser positiva ou negativa
(BRASIL, 2014a).
Já a forma Tuberculóide é uma forma não contagiante da doença, com
baciloscopia de raspado intradérmico negativa. As lesões caracterizam-se por
apresentarem-se em pequenos números, bem delimitadas e anestésicas. Nas lesões
podem ocorrer anidrose, diminuição de pelos e ausência de sensibilidade tátil,
térmica e dolorosa. Geralmente a única manifestação clínica ocorre através do forte
comprometimento de nervos assimétricos, muitas vezes localizados próximos a uma
lesão (FIGUEIREDO, 2012).
A forma clínica HV caracteriza-se por numerosas lesões eritematosas,
mal definidas, hansenomas ou placas, perda de cílios e supercílios, acometimento
de troncos nervosos, podendo afetar olhos, testículos, linfonodos, fígado e outros
órgãos. Geralmente essas alterações ocorrem na região da face e lóbulos da orelha,
caracterizando o paciente com a facie leonina. O paciente na forma HV possui uma
alta carga de bacilo que se multiplica rapidamente, considerada assim a forma
contagiante da doença, com baciloscopia sempre positiva (RIVITTI, 2014).
De acordo com o Ministério da Saúde, a classificação operacional da
hanseníase é feita para fins do tratamento poliquimioterápico e divide-se em:
paucibacilar (PB), com até cinco lesões e baciloscopia negativa, envolvendo as
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4 METODOLOGIA
5 CRONOGRAMA
PERÍODO MESES
ETAPA
Escolha do tema X
Levantamento X X X X X X X X X
bibliográfico
Elaboração do X X X X X
projeto
Qualificação do X
projeto
Coleta de dados X X
Análise e X X
interpretação dos
dados
Redação final da X
monografia
Correção ortográfica X
Defesa da X
monografia
Divulgação dos X
resultados da
pesquisa
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6 ORÇAMENTO DA PESQUISA
Material Pertinente
Itens Quantidade Preço Unitário (R$) Total (R$)
Pen Drive 1 R$ 30,00 R$30,00
Outros Serviços
Itens Quantidade Preço Unitário (R$) Total (R$)
Impressão 40 R$ 0,50 R$20,00
Xerox 150 R$0,15 R$22,50
Passagens 40 R$5,00 R$200,00
REFERÊNCIAS
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projeto de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
APÊNDICES
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ASPECTOS SOCIAIS
1. Idade: ________
2. Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino
3. Raça: ( ) Branca ( ) Preta ( ) Amarela ( ) Parda ( ) Indígena
4. Escolaridade: ( ) Sem instrução ( ) Ensino fundamental incompleto
( ) Ensino Fundamental completo ( ) Ensino Médio incompleto
( ) Ensino Médio completo ( ) Ensino Superior incompleto
( ) Ensino Superior completo ( ) Pós-graduação
5. Estado civil: ( ) Solteiro (a) ( ) Casado (a)/ União estável
( ) Divorciado (a) ( ) Viúvo (a)
ASPECTOS DEMOGRÁFICOS
ASPECTOS CLÍNICOS
QUESTÕES NORTEADORAS
13. Qual o conhecimento que o (a) Sr. (a) tinha sobre hanseníase antes do
diagnóstico?
14. E hoje, depois do diagnóstico?
15. Foram dadas orientações por parte dos profissionais? Se sim, que tipo
de orientações?
16. O (a) Sr. (a) sabe como prevenir incapacidades físicas e
deformidades?
17. O apoio familiar durante o tratamento é importante? Por que?
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Prezada Coordenadora
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Nome
Coordenadora da Atenção Básica do Município de Cariús – Ceará
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Assinatura do (a) participante ou Representante legal
Impressão dactiloscópica
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Assinatura da Pesquisadora