You are on page 1of 5

Adiel Dantas Do Nascimento

AVALIAÇÃO: FILOSOFIA III


Estudo dirigido - Metafísica: Tudo isso para dizer como eles não
sabem porquê.

Rio de Janeiro, 2019.


AVALIAÇÃO – FILOSOFIA III

ESTUDO DIRIGIDO

Respostas:

1) As questões levantas pelas crianças quando atingem a idade de se interrogarem se


concentram nos termos de sentido, ou seja, da vida, da existência, dos comportamentos:
“o que existe para além do céu? O que se passa quando morremos? Por que está mal
fazer isto e bem fazer aquilo? O metafísico nasce na idade que começamos a levantar
questões. ”

2) Segundo o autor, “o metafísico nasce na idade que começamos a levantar questões”. Ou


seja, nasce no momento em que se questiona o real.

3) Para que uma criança levante questões, há necessidade de alguns pré-requisitos: tem de
saber manusear a linguagem, identificar e reconhecer os objetos do mundo que a rodeia,
identificar a pessoa que interroga e sua relação com ela, dar provas de capacidade, de
raciocínio, etc.

4) A “ interrogação metafísica traz à tona, de maneira bem perceptível, a "falta de


respostas".

5) 5 – O cientista dedica, a priori, sua investigação sobre o “como” dos resultados e da


realidade. Os metafísicos, entretanto, dirigem sua reflexão acerca do “porquê” dos
resultados e da realidade.

6) “A metafísica, é, então, um subconjunto da filosofia (da mesma forma que a ética, a


estética, a filosofia política, etc.). Ela tem por tarefa conferir ordem e sentido a esse
conjunto de interrogações fundamentais que rodeiam, a montante e a jusante, a
totalidade do discurso humano sobre o mundo, sobre os homens e sobre as suas criações.
Como uma ganga, justa mas intangível, etérea, ela envolve a totalidade do saber humano
na sua nuvem de questões. ”

7) “Um acontecimento diz-se contingente se a sua ocorrência não for necessária. Ele é dito
necessário se a sua não ocorrência for considerada contraditória. ”

8) O autor constrói seu argumento a partir de uma perspectiva de relatividade. Tudo o que
existe ou acontece abre prerrogativas para uma multiplicidade de novas outras
perspectivas.

9) Ontologia, no âmbito metafísico, é a reflexão e estudo a respeito do ser e da existência.

10) “Uma vez que a responsabilidade do metafísico se põe a em termos de interrogação – e


não em termos de solução -, incumbe-lhe, pois, levantas honestamente a qualidade das
questões que possuem um sentido. E a primeira questão que se levanta é a da existência.

11) As interrogações do sentido que se apresentam, segundo o autor, são as seguintes: “Uma
existência tem um sentido pela sua origem (de onde vem?), pela sua natureza (o que é?)
e pela sua finalidade (por que é que existe?). Será ela o fruto de um determinismo cego?
Existirá um designo geral para a totalidade dos existentes ou um designo particular para
cada um deles? Tudo isso pode isso pode ter um sentido? ”.

12) Em suma, pode se dizer que o argumento diz que o que é, existe; o que não é, não existe,
sendo assim, não necessita propriamente de um explicação.

13) “Se a filosofia moderna considera Descartes como seu pai fundador, é precisamente
porque, pela primeira vez da história da metafísica, o ponto estável, o postulado
primeiro, não se encontra no mundo físico ou em conceitos abstratos tal como o Ser de
Parménides, mas sim numa subjetividade individual, a do eu”.
14) As áreas da investigação são duas: a clássica, que concentra sua investigação na questão
do ser, e as outras, que concentram sua investigação metafísica na questão reflexiva
sobre a capacidade de conhecer a partir de uma perspectiva existencial mais subjetiva.

15) O nível de consciência em primeiro grau seria a certeza de se possuir uma consciência
pensante e utilizá-la. A percepção de sua existência e de sua utilização é o primeiro
ponto. O segundo grau define-se pela linguagem pois é através dela que se criam
símbolos para os objetos em sua volta, podendo-se atribuir um ou mais nomes para o
mesmo. A linguagem é o segundo passo da consciência por perceber os objetos a sua
volta e os representá-los.

16) Em suma, o autor diz que a relação e a linguagem do ser humano está intimamente
ligada ao outro, ou seja, individualidade e sociedade relacionam-se e constroem-se
mutuamente.

17) Partindo da ideia do “eu pensante” de Descart4es, a relação se constrói “estando


associado a linguagem, ele só se manifesta numa relação de intercâmbio com outrem.”

18) Heidegger qualifica a metafísica como uma certa aflição sente o ser humano quando o
mesmo toma consciência de que sua existência terá um fim.

19) O metafisico não trata da morte como um processo biológico natural, antes, reflete a
consciente verificação de sua finitude.

20) “A existência da alma é, pois, uma solução conceitual (entre outras?) para o problema
da morte. O ser humano, consciente de sua própria consciência, consciente – graças à
sua memória – da continuidade de sua própria existência, consciente – graças à sua
capacidade de projeção para o futuro – da fatalidade do seu destino, atribui a si próprio
uma alma, uma essência impalpável, mas indivisível e indestrutível, através da qual
mantém a sua própria unidade e a integridade do seu ser.”

21) -
22) O “grande porquê?” é a reflexão ontológica/existencial. Nós pensamos, mas por que
pensamos? Temos consciência, mas por que temos consciência? Nos relacionamos,
mas por que nos relacionamos? A metafísica se propõe no levantamento de questões
dessa natureza, mas nem sempre suas soluções.

You might also like