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INTRODUÇÃO A

DISCIPLINA DE HISTÓRIA
DA MATEMÁTICA

Profa. Antonia Naiara de Sousa Batista - UECE


O que é
história da matemática?

Profa. Antonia Naiara de Sousa Batista - UECE


O que é história?

“O importantíssimo Novo Aurélio – que deveria ser um livro de


cabeceira de todo professor – dá 17 acepções para a palavra. As
acepções 2.9 e 10. prestam-se melhor a este trabalho. Sintetizando,
história é a narrativa de fatos, datas e nomes associados à geração, à
organização intelectual e social e a difusão de conhecimento – no
nosso caso conhecimento matemático – através das várias culturas ao
longo da história da humanidade”
D’Ambrosio (1996, p. 7).

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O que é história?
“A História da Matemática, assim como a Análise, a Álgebra, a
Topologia etc., é uma área do conhecimento matemático, um
campo de investigação científica, por isso é ingênuo considerá-la
como um simples instrumento metodológico”
(BARONI; NOBRE, 1999, p. 130).

“Consideremos aqui que a história da matemática é o estudo das


formas de elaboração, transformação e transmissão de
conhecimento sobre as matemáticas, a natureza, as técnicas e as
sociedades, em diferentes épocas e culturas”
(SAITO, 2015, p. 31).
O que seria historiografia?
› E a interpretação depende de ideologia, que na forma de uma
filosofia da história, é a essência do que se chama historiografia.
(D’AMBROSIO, 1996, p. 7);
› A “escrita da história”, e que toda narrativa da história da
matemática é historiograficamente orientada (SAITO, 2015, p. 21).

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• HISTORIOGRAFIA → “Escrita da história” (SAITO, 2015, p. 21);

• As narrativas não são neutras;

• Sofrem influências por diferentes fatores ligados a formação e à


concepção de ciência;

• Do individuo que a escreve;

• “Além disso, as narrativas históricas de uma época a outra não


podem ser consideradas contínuas, pois cada uma delas está baseada
em diferentes vertentes historiográficas” (SAITO, 2015, p. 21);

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Diferença entre Vertentes Historiográficas
Historiografia tradicional Historiografia atualizada
A história está baseada numa Essa está baseada na concepção contraria
concepção historiográfica linear e a historiografia tradicional, pois tem uma
progressista. (p. 23). visão mais crítica e insiste na necessidade
de compreender a construção do
conhecimento matemático. (p. 26).
Privilegia e preocupa-se com apenas Preocupa-se com o contexto em que o
os aspectos internos à própria área de documento está inserido e a rede de
conhecimento matemático, ou seja, à relações matemáticas e extramatemáticas
evolução dos conceitos matemáticos (isto é, sociais, políticas, econômicas,
independentemente do contexto social religiosas, etc.), o historiador procura
ou do meio em que eram produzidos. mapear os conhecimentos compartilhados
(p. 23). pelo autor e por seus contemporâneos sem
introduzir noções ou conhecimentos a eles
alheios. (p. 28).
Diferença entre Vertentes Historiográficas
Historiografia tradicional Historiografia atualizada
São chamadas de “presentista”, porque o A (re)construção histórica nessa perspectiva
passado é visto com os olhos de hoje, ou procura partir do passado em direção ao
seja, com o conhecimento matemático presente. (p. 27).
atual. (p. 23 – 24).
Deixam de lado as questões Se importa com as questões epistemológicas,
epistemológicas que iluminam o processo pois por meio delas será possível conhecer o
da construção do conhecimento processo da construção do conhecimento
matemático. (p. 25). matemático. (p. 27).
Esse tipo de narrativa é meramente Essa narrativa se importa em compreender o
descritiva e valoriza apenas os resultados. processo da construção do conhecimento
(p. 26). matemático por meio de aprimorada
investigação, não só das diferentes técnicas e
conteúdos matemáticos, mas também das
circunstâncias nas quais tais técnicas e
conteúdos foram elaborados. (p. 26).

Saito (2015, p. 25 – 28).


Por que estudar história da matemática?

Para que serve a


Para que estudar história da
história da matemática?
matemática?
O que tem a haver
história com a
matemática?
Saito (2015, p. 19)
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Qual o papel da história da matemática na
formação de professores?
• A história da matemática é • Utilização de fontes
mais valorizada no momento adequadas;
atual;
• Visão crítica;
• Diferentes ideias,
argumentos, temas e outras • A história da matemática
questões, que foram não é um monólito (SAITO,
esquecidas; 2015);

• Reflexões sobre a • Uma história escrita por


construção do matemáticos, filósofos,
conhecimento; sociólogos, historiadores;

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A história da matemática não está pronta e acabada
• Não é porque as frentes de pesquisas venham se
renovando;
• “A história da matemática é reinterpretada e reescrita de
tempos em tempos” (SAITO, 2015, p. 21);
• “Verdade históricas”;
• Novos documentos, novas abordagens metodológicas,
perspectivas historiográficas utilizada pelos
historiadores.

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Baroni, Texeira e Nobre (2004):
› Nos últimos 20 anos, houve um aumento no interesse pela história
da matemática pelos professores e educadores, com impacto na
educação matemática;
› Congresso Internacional de Educação Matemática no ensino e
aprendizagem de matemática, no Japão, em 2000;
› O papel da história da matemática no ensino e aprendizagem da
matemática;
› Livro: History in Mathematics Education, editado por Fauvel e
Maanem;

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Baroni, Texeira e Nobre (2004):
› Brasil: A inclusão da história da matemática em livros didáticos,
em currículos de formação Matemáticos e de professores de
matemática;
› A história da matemática e a educação matemática, abrindo novas
perspectivas de pesquisas;
› Pesquisas nesse período: História da matemática, ensaios, dados
biográficos, curiosidades ou aspectos curiosos ou anedóticos da
história;

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Eventos relacionados a articulação da
história da Matemática com a Educação
Matemática
› XIII Seminário Nacional de História da Matemática;
› Seminário Cearense de História da Matemática
› VIII Encontro Luso-Brasileiro de História da Matemática;
› VII Semana de Educação Matemática e Pesquisa em
Matemática – UECE
› Site de inscrição: uece.br/eventos/viisepmat
Mas que motivações sustentam
investigações que relacionam a
história e a educação matemática?

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Alguns argumentos positivos em
relação ao uso de recursos da história
da matemática em sala de aula

❖ O desenvolvimento histórico da
matemática mostra que as ideias, dúvidas
e críticas que foram surgindo não devem
ser ignoradas diante de uma organização
linear da matemática;

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Alguns argumentos positivos em
relação ao uso de recursos da história
da matemática em sala de aula

❖ A história da matemática levanta


questões relevantes e fornece
problemas que podem motivar,
estimular o aluno;

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Alguns argumentos positivos em
relação ao uso de recursos da história
da matemática em sala de aula

❖ A história fornece subsídios


para articular diferentes
domínios da matemática,
assim como expor inter-
relações;

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❖ O envolvimento dos alunos com
projetos históricos podem
desenvolver, além de sua
capacidade matemática, o
crescimento pessoal e o ❖ Os estudantes podem
aprimoramento de habilidades; entender que elementos
como erros, incertezas,
argumentos intuitivos,
controvérsias e abordagens
alternativas a um problema
são legítimos e fazem parte
do desenvolvimento da
matemática;

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❖ Os alunos também podem identificar que,
além dos conteúdos, a matemática possui
forma, notação, terminologia, métodos
computacionais, modos de expressão e
representação;

❖Os professores podem identificar, na


história da matemática, motivações na
introdução de um novo conceito;

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❖ O envolvimento dos alunos com projetos históricos
pode desenvolver, além de sua capacidade matemática,
o crescimento pessoal e o aprimoramento de
habilidades;

❖ Os professores podem identificar que


algumas dificuldades que surgem em sala
de aula hoje já apareceram no passado, e
que um resultado simples pode ter sido
fruto de um trabalho árduo e gradual;

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❖ A história pode evidenciar que a
matemática não se limita a um
sistema de regras e verdades
rígidas, mas é algo humano e
envolvente;

❖ Os professores podem identificar


que algumas dificuldades que
surgem em sala de aula hoje já
apareceram no passado, e que um
resultado simples pode ter sido fruto
de um trabalho árduo e gradual;

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❖ O estudo detalhado de exemplos
históricos pode dar a oportunidade aos
alunos de compreender que a
matemática é guiada não apenas por
razões utilitárias, mas também por
interesses intrínsecos;

❖ A história da matemática fornece uma


oportunidade a alunos e professores de
entrar em contato com matemáticas de
outras culturas, além de conhecer seu
desenvolvimento e o papel empenharam.

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Alguns argumentos negativos em
relação ao uso de estratégias da
história da matemática na sala de
aula

❖ História não é matemática;

❖ A história pode se tornar um dificultador para a compreensão dos


conceitos;

❖ Um visão distorcida do passado pode impossibilitar uma


contextualização eficaz da matemática;

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Alguns argumentos negativos em relação ao
uso de estratégias da história da matemática
na sala de aula

❖ A aversão que algum aluno possa ter a história implicaria


uma aversão à história da matemática;

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Alguns argumentos negativos em
relação ao uso de estratégias da história
da matemática na sala de aula

❖ O estudo do passado é perda de tempo, dado que os avanços da


matemática ocorrem exatamente para resolver problemas
complicados;
❖Outros fatores de ordem prática tais como:
- Falta de tempo para cumprir o programa;
- Falta de recursos materiais;
- Falta de experiências;
- Dificuldade de avaliação.

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Algumas pesquisas envolvendo esse campo
de investigação
• Pesquisas que tratam de questões filosóficas,
multiculturais e interdisciplinares
a) Filosofia e pensamento matemático;
b) Filosofia e desenvolvimento;
c) Filosofia da matemática versus lógica da matemática;
d) Filosofia e escolhas educacionais;
e) Cultura e desenvolvimento das ideias matemáticas em
diferentes sociedades;
f) Aspectos multiculturais e interdisciplinares em reflexões
epistemológicas sobre educação matemática.

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Algumas pesquisas envolvendo esse campo
de investigação
• História da matemática na formação do professor
a) Levar os professores a conhecer a matemática do passado:
› Função direta da história da matemática;
b) Melhorar a compreensão da matemática que eles irão ensinar:
› Funções metodológica e epistemológica;
c) Fornecer métodos e técnicas para incorporar materiais
históricos em sua prática:
› Uso das estratégias fornecidas pela história da matemática;
d) Ampliar o entendimento do desenvolvimento do currículo e
de sua profissão:
› História do ensino de matemática;
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Algumas pesquisas envolvendo esse campo
de investigação
• História da matemática e sua incorporação em sala de
aula
– A história da matemática é um instrumento que destaca o valor
da matemática em sala de aula e mostra amplitude da mesma,
fazendo-os perceber que a matemática vai muito além dos
cálculos;

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As estratégias que a história da matemática pode
oferecer para aplicação em determinadas situações
a) Apresentar elementos da história da
matemática como elemento
mobilizador em salas de aulas
numerosas ou com alunos que
apresentam dificuldades de
aprendizagem;
b) Usar elementos da história da
matemática na educação de adultos,
promovendo a oportunidade ao aluno
de observar, ao longo da história, o
esforço de pessoas para superar
dificuldades semelhantes àquelas que
eles próprios possam estar
vivenciando;

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As estratégias que a história da matemática pode
oferecer para aplicação em determinadas situações
a) Apresentar as ideias da história da
matemática a alunos bem dotados,
que possam estar se sentido
desestimulados perante a classe,
satisfazendo ou dando respostas a
questionamentos tais como “o
quê?”, “como?”, “quando?”;
b) Utilizar recursos da história da
matemática como estímulo ao uso
da biblioteca;

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As estratégias que a história da matemática pode
oferecer para aplicação em determinadas situações
e) Humanizar a matemática,
apresentando suas particularidades e
figuras históricas;
f) Empregar elementos da história da
matemática para articular a
matemática com outras disciplinas
como geografia, história e língua
portuguesa (expressão em linguagem,
interpretação de texto, literatura);
g) Usar a dramatização ou produção de
textos para sensibilizá-los sobre as
realidades do passado e presente,
apresentando as dificuldades e
diferenças de cada época.

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Formas de integrar elementos da história da
matemática em sala de aula
a) Desenvolvimento de projetos inspirados pela história da matemática:
– Uma introdução heurística à análise inspirada pelo seu
desenvolvimento histórico;
– Como os recursos que a história oferece pode ajudar no ensino de
conceitos probabilísticos;
– Trigonometria no século XVI e XVII;
b) Aspectos culturais da matemática numa perspectiva história:
– Sistemas numéricos e suas representações;
– Teorema de Pitágoras em diferentes;

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Formas de integrar elementos da história da
matemática em sala de aula
a) Tratamento detalhado de exemplos particulares:
– Como conceitos elementares de geometria euclidiana foram usados
para resolver problemas de sobrevivência em tempos passados;
– Teoria da proporção e a geometria de áreas;
– A relação entre geometria e física
b) Aperfeiçoando o conhecimento matemático, por meio de elementos da
história da matemática:
– História da educação matemática;
– Ensinando no ensino fundamental ou médio em uma perspectiva
histórica;
– A história e a educação de adultos - ensinando sobre e por meio da
história e etnomatemática.
O uso de fontes originais como recurso
› Atividades envolvendo aspectos históricos integrados ao ensino de
matemática
› O estudo de uma fonte original exige tempo;

Contexto geral
das ideias
Entendimento
Entendimento
da língua
detalhado e
profundo da
época

Fontes originais

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O uso de fontes originais como recurso

Três ideias gerais que descrevem os efeitos de estudar uma fonte:

› Substituição: A matemática passa a ser vista não só como um


conjunto de técnicas , mas como uma atividade intelectual;
› Reorientação: A história nos mostra que alguns conceitos
matemáticos foram desenvolvidos por alguma inquietação naquele
período;
› Compreensão cultural: O desenvolvimento da matemática é
colocado no contexto científico e tecnológico e contemplar a
história do ensino de matemática além dos conteúdos das
disciplinas.

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O uso de fontes originais como recurso
› O valor específico e a qualidade de fontes primárias;
› A compreensão da evolução das ideias;
› A relatividade da verdade e a dimensão humana da atividade
matemática;
› As relações entre matemática e filosofia;
› A integração de fontes primárias em cursos de formação de
professor;
› A integração de fontes primárias em sala de aula;
› As perspectivas em Educação Matemática;

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Pesquisas desenvolvidas pelo Grupo de Pesquisa em
Educação e História da Matemática (GPEHM)

Problema 56 do Papiro de Rhind

Papiro de Rhind SILVA; PEREIRA, 2016

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Régua de Cálculo Circular de Oughtred Elaborada pelas autoras

ALVES; PEREIRA, 2016

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Balhestilha

BATISTA; PEREIRA, 2016

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Referências
› BARONI, Rosa Lúcia Sverzut; TEXEIRA, Marcos Vieira; NOBRE,
Sergio Roberto. A investigação científica em história da
matemática e suas relações com o programa de pós-graduação em
educação matemática. In: BICUDO, Maria Aparecida Viggiani;
BORBA, Marcelo de Carvalho. Educação matemática: pesquisa
em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. Cap. 1. p. 164-185.

› SAITO, Fumikazu. Algumas considerações historiograficas. In:


SAITO, Fumikazu. História da matemática e suas
(re)construções contextuais. São Paulo: Livraria da Física, 2015.
Cap. 1. p. 19-36.

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Referências complementares
› ALVES, Verusca Batista; PEREIRA, Ana Carolina Costa . Instrumentos históricos
e o ensino de Matemática: a Régua de Cálculo Circular e suas contribuições na
formação do professor. REMAT: Revista Eletrônica da Matemática, v. 2, p. 39-50,
2016.
› BATISTA, Antonia Naiara de Sousa; PEREIRA, Ana Carolina Costa . O ensino
de conceitos geométricos e trigonométricos por meio da Balestilha: Uma
experiência na formação de professores.. In: XVI Encontro de Pós-Graduação e
Pesquisa - Unifor, 2016, Fortaleza. XVI Encontro de Pós-Graduação e Pesquisa -
Unifor, 2016.
› BARONI, Rosa Lúcia Sverzut; NOBRE, Sergio. A pesquisa em História da
Matemática e suas relações com a Educação Matemática. In: BICUDO, Maria
Aparecida Viggiani. Pesquisa em Educação Matemática: Concepções &
Perspectivas. São Paulo: Unesp, 1999. Cap. 7. p. 129-136.

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Referências complementares
› D’AMBROSIO, Ubiratan. História da matemática e educação. Cadernos
Cedes, v. 40, p. 7-17, 1996.
› PEREIRA, Ana Carolina Costa; SILVA, I. C. ; NOGUEIRA, R. S. ; ALVES, F.
R. V. . Sobre o uso de fontes na disciplina de História da Matemática:
Problema 56 do Papiro de Rhind. REVEMAT, v. 10, p. 243-257, 2016.

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