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no deserto
Esdras Digital
S i l a s M a l a f a i a
0 que somos
no deserto
CENTRAL
GOSPEL
G EREN CIA EDITORIAL
E DE PRO DUÇÃO Copyright 2013 por Editora Central Gospel
G ilm ar Vieira Chaves
REVISÃO FINAL
Paulo Pancote É proibida a reprodução total ou parcial do texto deste
livro por q u a is q u e r m eios (m e câ n ico s, e le trô n ico s,
IM PRESSÃO E
ACABA M ENTO 1a edição: agosto/2013
Esdeva
Apresentação...................................................................7
Conclusão.........................................................................49
Apresentação
Oseias 13.5
2 Coríntios 1.3,4
Isaías 41.18
Deuteronômio 8.2
Isaías 41.19
Isaías 41.19
a) O ce d ro .
A primeira árvore descrita é o cedro. Muito
conhecido, ele é citado 41 vezes na Bíblia. É alto e
resistente, conforme podemos lerem Ezequiel 31.3:
Êxodo 25.10
Êxodo 25.23
Êxodo 25.28
Êxodo 26.15
Farás também cinco barras de madeira de cetim
para as tábuas de um lado do tabernáculo.
Êxodo 26.26
Êxodo 26.32
Êxodo 26.37
Êxodo 27.1
Êxodo 27.6
c) A m urta.
A terceira árvore que Deus plantará no de
serto é a murta. Em hebraico, ela é chamada de
hadass, e ainda hoje cresce nas montanhas perto
de Jerusalém. Eram ramos de murta que os israe
litas levavam à Festa dos Tabernáculos. As grinal
das utilizadas pelas noivas no Antigo Testamento
também eram feitas deste ramos.
Encontramos referências a esta árvore em Isaí
as 53.13: Em lugar do espinheiro, crescerá a faia, e,
em lugar da sarça, crescerá a murta; e em Zacarias,
especialmente no capítulo 1, versículo 11:
Gênesis 8.11
Salmo 52.8
Jeremias 11.16
Oseias 14.6
Salmo 128.3
e) A faia.
Também conhecida como cipreste, esta árvore
pode atingir até 18 metros de altura e, devido à
natureza de suas folhas, pode resistir a um conside
rável período de seca. Ela cresce abundantemente
nas áreas montanhosas da Palestina. A madeira da
faia era muito procurada por ser forte e duradoura.
Os portões de Constantinopla foram feitos com esta
madeira e duraram por mais de mil anos.
Também foi de cipreste que a arca de Noé foi
construída (cf. Gênesis 6.14). O piso do templo
de Jerusalém também foi feito desta madeira (cf.
Ezequiel 27.5). E Davi mandou fazer instrumentos
musicais da mesma (2 Samuel 6.5).
Porém, a faia também possui funções tera
pêuticas, e duas delas desejo destacar aqui. Ela
cura feridas na pele e detém hemorragias. Então,
além da força e da durabilidade desta madeira, ela
também cura o homem.
Assim nós também devemos agir, como cris
tãos que peregrinam pelos desertos da vida. Que
sejamos usados pela poderosa mão do Senhor para
curar feridas e para fazer cessar o sangramento.
Não fomos colocados neste mundo para cooperar
com a dor e a destruição, promovendo inúmeras fe
ridas em quem está ao nosso redor. Pelo contrário,
o Senhor Jesus nos salvou e comissionou-nos para
que, com abundância, déssemos frutos de vida.
Quem é que, ao sentir uma lágrima de dor rolar
pela face, não se sente aliviado ao receber a palavra
de consolo que há em Cristo? E qual é a ferida que
permanece aberta quando Jesus estende Sua gloriosa
mão, concedendo perdão e cura? Somos embaixa
dores de Cristo no mundo e, por isso, ungidos por
Ele para disseminar cura e salvação aos que sofrem.
O mesmo acontece com o sangramento.
Precioso sangue que nos mantém saudáveis, uma
hemorragia pode pôr tudo a perder. Assim, sejamos
como a faia, que detém a hemorragia, impedindo
que sejamos tragados pela morte ao perder tão va
lioso líquido. Que o sangue derramado por Cristo
por nossa redenção capacite-nos a servirmos ao
mundo. Que sejamos como a faia nesta tipificação
da nossa trajetória na vida por este deserto!
f) O olm eiro.
Também conhecido como olmo, esta árvore é
muito utilizada na carpintaria, e tem como maior
característica sua forte resistência e flexibilidade.
Suporta grandes impactos, porém, mantém-se
flexível. Os mais fortes ventos que abatem um
olmeiro têm apenas o mesmo efeito que vemos
quando atingem uma palmeira, ou um bambuzal,
tão comuns entre nós. O olmo se dobra, enverga,
mas não quebra.
Será que podemos afirmar que também somos
assim? Existem pessoas que demonstram imensa
resistência; são fortes e seguras. Mas também são
inflexíveis. Não cedem em nada, não moderam e
são rígidas demais. Contudo, quando os vendavais
das adversidades as abatem, não resistem e que
bram, tombando ao chão como gigantes vencidos.
Porém, outros são mais maleáveis. Possuem
plena consciência de que servem àquele que é
manso e suave, e a quem todas as tempestades da
vida obedecem. Esses são gigantes da fé, também
fortes e seguros. No entanto, eles são flexíveis, e,
quando as lutas e dificuldades vêm sobre eles,
curvam-se diante de Deus, humildes, até que elas
passem. E são muitas as tribulações... São muitos
os golpes sofridos: golpes da vida, desferidos pelos
ímpios, pelos irmãos, pelos da nossa própria casa...
Mas, assim como o olmeiro, tornamo-nos
cada vez mais fortes, pois até podemos dobrar-nos
diante das tempestades, mas não nos deixamos
vencer. Antes, vencemos o mal com o bem! Somos
os olmeiros de Deus neste vasto deserto da vida!
g) O álam o.
Apesar de pouco citado na Bíblia - há refe
rências apenas em Gênesis 30.37, Isaías 41.19
e Oseias 4.13 -, o álamo é uma árvore rica em
significados e também tipifica perfeitamente o
que Deus quer que sejamos no deserto. Ele pode
atingir até 18 metros de altura e destaca-se pela
excelente sombra que produz devido à sua densa
folhagem. Foram gravetos desta árvore que Jacó
utilizou para produzir crias de determinada cor,
em sua demanda com Labão (cf. Gênesis 30.37).
O álamo possui um sistema de raízes que formam
uma intensa malha no solo. Estas, muitas vezes,
dão origem a novas árvores, e por esta razão, os
álamos podem sobreviver a fogos intensos.
Outra característica marcante é a beleza orna
mental. Você já teve a oportunidade de observar
uma fotografia que exibisse um bosque de álamos?
É extremamente belo. E sua beleza ornamental é
acentuada pela destacada sombra que esta árvore
proporciona.
Diferentes dos pinheiros, que preferem a
sombra, os álamos gostam do calor. E diferentes
dos carvalhos, cujas raízes se aprofundam, as dos
álamos se espalham e entrelaçam-se com outras
raízes, partilhando, assim, os mesmos nutrientes.
Amam a luz. Compartilham raízes. Isso nos faz
lembrar uma igreja saudável!
Deus nos planta no deserto para que seja
mos como álamos: resistentes ao calor e ao fogo,
e com uma beleza exemplar que, além de tudo,
proporciona uma boa sombra! Suportamos o fogo
intenso, o incêndio devastador. Apesar de extre
mamente destrutivo, o fogo não nos consome. Tal
como Paulo descreve, assim somos nós também:
2 Coríntios 4.8,9
João 15.1,5
Tiago 5.7
João 15.16
Deuteronômio 32.2
Isaías 41.18-20
Isaías 41.1 7
Hebreus 10.22,23
Tito 2.7,8
2 Coríntios 2.14,15
Além disso, todos também precisam ser como
a oliveira. Consagrados à obra do Senhor, que em
tudo frutifiquemos e sejamos úteis. Que propor
cionemos alimento e luz para nossos familiares, e
lancemos esperança e cura para o mundo inteiro.
E que sejamos ferramentas eficazes na ação do
Espírito, elevando o louvor e glorificando a Deus
em nosso viver santo. Assim seremos considerados
preciosos pelo Senhor:
Oseias 14.6,7
Isaías 58.8
Isaías 43.2,3
E DITORA C E N TR A L GOSPEL
Estrada do Guerenguê, 1851
Taquara - Rio de Janeiro - RJ ,
CEP: 22713-001
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