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i. Crimes materiais: A lei descreve uma ação e um resultado, e exige a ocorrência desde
para que o crime esteja consumado.
ii. Crimes formais: São aqueles em que a lei descreve uma ação e um resultado, mas a
redação do dispositivo deixa claro que o crime consuma-se no momento da ação
iii. Crimes de mera conduta: A lei descreve apenas uma conduta. Consumam-se no exato
momento em que esta é praticada.
Crimes de dano e de perigo:
Crime de dano : Pressupõe uma efetiva lesão ao bem jurídico tutelado
Crime de perigo: Consumam-se com a mera situação de risco a que fica
exposto o objeto material do crime.
a) Crimes de perigo abstrato: A lei descreve uma conduta e presume
que o agente, ao realiza-la, expõe o bem jurídico a risco. –
PRESUNÇÃO ABSOLUTA – Bastando provar que o agente praticou a
conduta para que se presuma ter havido a situação de perigo.
b) Crimes de perigo concreto: Acusação tem de provar que pessoa certa
e determinada foi exposta a uma situação de risco em face de
conduta do sujeito. – O perigo não é presumido –
c) Crimes de perigo individual: Expõe a risco os interesses de uma só
pessoa ou de um grupo limitado de pessoas – Arts 130 À 137
d) Crime de perigo comum: São aqueles que expõe a risco número
indeterminado de pessoas- arts 250 a 259
Crime Habitual: É aquele crime cuja caracterização pressupõe uma reiteração de atos.
Crimes Conexos:
Crime Doloso: O crime doloso ocorre quando o agente age por dolo, ou seja, com intenção de
atingir o resultado(ilícito) tipificado como crime. Divide-se em dois tipos: Dolo
direto e dolo eventual.
Dolo Direto: O dolo direto é aquele em que o agente age estritamente buscando obter
o resultado esperado. É a intenção em sua forma pura.
Dolo eventual: O dolo eventual difere-se do dolo direto pelo fato de o agente não agir
com o objeto de atingir determinado fim ilícito. Porém, o dolo eventual decorre não só
da inobservância das normas de cuidado, mas de um excesso de imprudência e
negligencia, assumindo os riscos do resultado e que torna a situação totalmente
previsível.
Crime Culposo: O crime culposo, diferente do crime doloso se caracteriza pela intenção de
praticar um ato lícito, mas que resulta em uma conduta ilícita que poderia ser evitada se
houvesse sido respeitada as normas de cuidado, tornando previsível que possa ocorrer algum
incidente. Difere-se do dolo eventual pelo grau de previsibilidade, neste caso, menor.
Espécie de Culpa: A culpa pode ser consciente, quando o indivíduo tem consciência que está
violando as normas de segurança. Ou pode ser inconsciente quando em um
momento de lapso o indivíduo desrespeita a norma de segurança. Trata-se de
uma falta de previsão subjetiva.
Crime Preterdoloso: Trata-se de uma das espécies dos chamados crimes qualificados
pelo resultado, ou seja, o legislador prevê um resultado que tem por finalidade aumentar a
pena.
Tipos de crimes qualificados pelo resultado:
a) Conduta dolosa e resultado agravador doloso: Latrocínio, por exemplo, onde o
sujeito mata intencionalmente a vítima durante um roubo.
b) Conduta culposa e resultado agravador doloso: Quando o sujeito pratica lesões
corporais culposas, por exemplo, e dolosamente deixa de prestar socorro à
vítima. (Há aumento de pena)
c) Conduta dolosa e resultado agravador culposo: Caracteriza-se pelo dolo no
antecedente (conduta) e culpa no consequente ( resultado ) . Por exemplo o
individuo que ao agredir outra pessoa acaba provocando a sua morte, porém sem
a intenção de mata-lo e sem correr o risco de provocar a mesma. Estes crimes não
admitem a tentativa pois o indivíduo não quis o resultado final agravador.
d) Conduta culposa e resultado agravador culposo: Pelo resultado que agrava
especialmente a pena, só responde o agente que o tenha causado ao menos
culposamente. Não se aplicando assim a qualificadora em caso fortuito ou força
maior, ainda que haja nexo de causalidade.
Segunda prova:
Tipicidade:
Neste caso pela teoria da imputação objetiva moisés não é culpado pois
apesar de criar o risco proibido, Pedro possui ciência do envenenamento e
mesmo assim resolve ingerir, logo, se Pedro sabia do envenenamento o
risco não produziria nenhum resultado. Porém Pedro querendo suicidar-se
ingere o veneno e da causa ao resultado seguinte ( sua própria morte) por
vontade própria.
CULPABILIDADE: A culpabilidade recai sobre aqueles que cometem crime e são penalmente
imputáveis, ou seja, cumprem os requisitos legais para responder criminalmente pelos seus
atos. Com base no ART 26 E 27, CP. São eles:
a) Maiores de 18 anos e que possuem todas as faculdades mentais
desenvolvidas, ou seja, possuem plena consciência de seus atos