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GUIA DE COMANDOS
APRESENTAÇÃO
Este manual é fruto do trabalho em conjunto com um grande número de usuários do Linux. Vários colegas das listas
Linux-br e Linuxabc e várias páginas sobre Linux colaboraram com este manual.
Vou resistir à tentação de citar alguns nomes para não correr o risco de ser injusto ao esquecer de citar alguém.
Ressalte-se que tivemos a devida autorização de alguns colegas (donos de sites) para divulgar aqui suas dicas.
O objetivo deste manual é tornar o Linux mais acessível para os iniciantes, simplificando, traduzindo (algumas
vezes) e desmistificando o "SO dos experts".
Caso alguém ache aqui algo de sua autoria e não tenha sido citado como tal, entre em contato que faço as devidas
alterações.
Gostaria de receber críticas e sugestões, tanto técnicas quanto em relação à nossa língua tão rica quanto complexa.
Quanto a direitos autorais, sinceramente não pensamos muito nisso. Quem quiser copiar, imprimir, usar e abusar
esteja a vontade.
Maicon Wendhausen (maicon@zaz.com.br)
Ribamar F. Sousa (ribafs@fortalnet.com.br)
Thiago Correia(thiagoacorrea@sti.com.br)
Maio de 1999
A melhor maneira de aprender algo é experimentando. Antes de mais nada, leia com atenção os tópicos abaixo e
experimente uma nova forma de trabalhar e interagir com o computador.
Diferentemente do DOS, o Linux tem mecanismos internos de segurança. Arquivos e diretórios tem permissões
associadas a eles; como resultado, alguns não podem ser acessados por usuários normais. O DOS, por outro lado,
deixara você apagar todo o conteúdo do disco rígido (hard disk).
Para sair do Linux com segurança. Se você estiver em uma tela em modo texto, pressione <CTRL-ALD-DEL>,
espere o sistema dar um reboot, e então desligue o PC. Outro modo é a partir da linha de comando, você pode digitar
"poweroff" ou "shutdown -h now", que terão o mesmo efeito. Nunca pressione o botão reset, pois isto pode danificar
o sistema de arquivos e isto se aplica a maioria dos sistemas operacionais.
Existe um usuário especial chamado "root" que é o administrador do sistema, com poder total sobre a vida e a morte
naquela máquina. Se você estiver trabalhando em seu próprio PC, você será o root também. Mas trabalhar como
root é perigoso, qualquer engano pode trazer sérios danos ou destruir todo o sistema, assim como no DOS/Win. Não
trabalhe como root a menos que seja absolutamente necessário.
Muita da complexidade do Linux vêm de sua extrema configurabilidade: virtualmente toda característica e toda
aplicação pode ser configurada através de um ou mais arquivos de configuração. Complexidade é o preço a se pagar
pelo poder. Mas não se preocupe, seu sistema já esta configurado para iniciarmos os trabalhos.
Redirecionamento e piping são características do DOS. No Linux são muito importantes e muito mais poderosas.
Comandos simples podem ser combinados para desempenhar tarefas complexas. Eu sugiro que você aprenda seu
funcionamento antes de fazer uso.
Convenções
Em todo este documento, exemplos normalmente seguirão o seguinte formato:
<...> é um argumento necessário, [...] é um argumento opcional.
Ex: $ tar -tf <file.tar> [> redir_file]
file.tar precisa ser indicado, mas o redirecionamento para redir_file é opcional.
Quando o prompt de um comando exemplo é "#", o comando só pode ser usado pelo usuário root.
Aqui vai um conselho: não tente aprender por tentativa-e-erro. Um arquivo não configurado ou um programa não
executado pode custar a reinstalação do sistema. Ler os documentos disponíveis e fazer a coisa certa é o melhor.
ARQUIVOS E PROGRAMAS
USANDO DIRETÓRIOS
Diretórios: noções preliminares
Nós vimos as diferenças entre arquivos no DOS e no Linux. Agora veremos as diferenças no caso de diretórios.
Diretórios no DOS são indicados por uma barra invertida "\", no Linux a barra é normal: "/".Exemplos de caminhos
de arquivos:
DOS: C:\PAPERS\GEOLOGY\MID_EOC.TEX
Linux: /home/guido/papers/geology/middle_eocene.tex
Como é usual, o indicativo ".." é o diretório mãe ou raiz do usuário e o indicativo "." é o diretório corrente.
No Linux, cada usuário começa do seu próprio diretório, chamado 'home', dado pelo administrador do sistema.
Tabela de Tipos de Arquivos:
Compactador Descompactador Extensão
Zip Unzip .zip
Pack Unpack .z
Compress Uncompress .Z
Gzip Gunzip ou Gzip –d .gz
Awk Formatar saídas para aparecer determinadas colunas
Cb Embelezador de programas para C.
Split: Ex.: split -b 1440k arquivo.exe arquivo (Linux)
Ex.: copy /b arquivo.* arquivo.exe
Cal Mostra um calendário
Sed Substitui cadeias em arquivos
E.: sed s/4/9/g arqfonte arqdestino
Quando digitamos ^Z mandamos um sinal SIGSTOP. bg irá reiniciar o processo em background.
A lista com os processos ativos é o comando jobs -l. fg coloca-o em foreground
kill -l = mostra os sinais.
Uso da área de swap (memória secundária)
Exemplo de processo em background
Remetente de uma mensagem. As mensagens são transferidas no formato texto.
Processos = são gerenciados pelo núcleo do sistema UNIX.
Dutos ou pipes = é um meio de conexão entre a saída de uma aplicação e a entrada de outra.
Executáveis = são os shell scripts e arquivos compilados.
Multitarefa = não há programas residentes, mas há processos sendo executados
Arquivos = Cada arquivo está ligado a um inodo. Temos que usar shutdown para evitar discrepâncias na contagem
de blocos livres e alocação de inodos que afetarão arquivos e diretórios modificados durante a última sessão
operacional do UNIX. O superbloco seria, a grossíssimo modo, uma FAT, e é gravado periodicamente pelo núcleo.
Multiusuários = programas devem considerar o compartilhamento de arquivos
Disquetes = 1. Deve ter sido formatado; 2. O sistema de arquivo ser válido; 3. Deve ser montado.
Shell Scripts = são os equivalentes aos arquivos .bat do DOS, mas identificados aqui com a extensão .sh.
SIGLAS
FTP - File Transfer Protocol
HTML - Hipertext Markup Language
HTTP - Hipertext Transfer Protocol
ICMP - Internet Control Message Protocol. Controle entre gateways e hosts.
IRC - Internet Relay Chat
TCP-IP - Transmission Control Protocol / Internet Protocol.
ARP, Rarp, ICMP, IGMP, UDP, SMTP, RPC, FTP, Telnet, DNS, SNMP, TFTP.
TCP - Serviço de transporte orientado à conexão
IP- Serviço de rede não orientado à conexão (protocolo do tipo datagrama)
NFS – Network File System – Esquema de compartilhameto de diretórios em rede.
Slip / PPP - Protocolos utilizados na conexão entre dois computadores via modem e linha telefônica.
SLIP - Serial Line IP. Comunicação ponto a ponto assíncrono.
SMPT – Simple Mail Transfer Protocol.
UDP - User Datagram Protocol. Funcionalidades mais simplificadas que o TCP. ex.: DNS
URL - Uniform Resource Locators
WWW - World Wide Web