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DIRETORIA GERAL
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde
PESQUISA que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de
propaganda comercial.
INSTITUTO DE PESQUISAS
RODOVIÁRIAS
Palavras-chave: Total de páginas
Rodovia Presidente Dutra, km 163
Centro Rodoviário – Vigário Geral
Rio de Janeiro/RJ – CEP 21240-000 Mistura asfáltica, deformação permanente, número de fluxo, FN. 10
E-mail: ipr@dnit.gov.br
7 Resultado............................................................... 4
Resumo
8 Relatório ................................................................ 5
Esta Norma descreve o procedimento de ensaio para a
estimativa da resistência à deformação permanente de Anexo A (Normativo) - Figuras ....................................... 6
O carregamento repetido se constitui de pulsos de 3.5 Taxa de deformação plástica vertical uniaxial
carga seguido por períodos de repouso. A deformação
É a deformação plástica vertical que o corpo de prova
plástica vertical uniaxial acumulada é medida por
acumula a cada ciclo de carregamento.
sensores fixados diretamente no corpo de prova,
colocado no interior de uma câmera de temperatura 3.6 Zona primária
controlada.
Região da curva de número de ciclos por deformação
vertical onde a taxa de deformação plástica vertical
2 Referência normativa
uniaxial sempre diminui com o tempo de carregamento,
O documento citado a seguir serviu de base à com taxa elevada de queda, representando a fase de
elaboração desta norma. Aplica-se somente a edição consolidação, com variação de volume do corpo de
mais recente do referido documento (inclusive prova (Figura 2 do Anexo A - região 1).
emendas).
de corpos de prova para ensaios mecânicos usando o Região da curva de número de ciclos por deformação
compactador giratório Superpave ou o Marshall – vertical em que a taxa de deformação plástica vertical
Procedimento. Rio de Janeiro: IPR. uniaxial apresenta leve redução, com variação de
volume do corpo de prova (Figura 2 do Anexo A -
3 Definições
região 2).
base e cabeçote. A carga deve ser aplicada g) Equipamento para preparação dos corpos de prova:
verticalmente, de cima para baixo (atuador na parte compactador giratório, conforme descrito na norma
superior da prensa). DNIT 178/2018 – PRO.
Regulador de pressão, para aplicação da carga Os corpos de prova devem ser preparados conforme
vertical repetida (P); descrito nesta seção.
Válvula de três vias de transmissão da carga vertical;
Cilindro de pressão, pistão de carga e friso; a) O corpo de prova deve ser preparado de acordo com
Temporizador eletrônico, para controle do tempo de a norma DNIT 178/2018 – PRO, com altura de
abertura (ou carregamento) da válvula e frequência de 150,0 ± 2,5 mm e o diâmetro de 102,0 ± 2,0 mm. Para a
aplicação da carga vertical. compactação, fixar a altura em 150,0 mm e ajustar a
massa da mistura asfáltica de forma a atingir o grau de
c) Câmara de temperatura: acoplada à máquina de compactação de 97,0 ± 0,5 % da densidade aparente de
ensaio, capaz de condicionar o corpo de prova para o projeto da mistura asfáltica compactada (Gmb).
ensaio na temperatura de 60,0 ± 0,5 °C. A câmara deve
b) Após a moldagem, cada corpo de prova deve ser
ter capacidade para acomodar no mínimo dois corpos
armazenado por um período mínimo de 16 horas e
de prova, sendo um do ensaio e o outro de
máximo de 15 dias, antes de ser ensaiado. Caso o
monitoramento da temperatura interna.
corpo de prova não possa ser ensaiado até dois dias
d) Corpo de prova de monitoramento da temperatura: após sua confecção, deve ser envolto em saco de
dimensões idênticas às do corpo de prova do ensaio, polietileno e estocado em ambiente sem luz, a uma
com dois sensores de temperatura, calibrados com temperatura entre 5 °C e 25 °C. Durante o
precisão de 0,1 °C, instalados no centro e a 0,5 cm da armazenamento o corpo de prova deve ser mantido na
verticais do corpo de prova, obedecendo às prova devem ser efetuadas com paquímetro, com
eventuais espaços existentes entre a face do corpo de Pulso de carga de 0,1 segundo, o mais próximo
prova e o esquadro-padrão, rejeitando-se todos os possível da forma P = (1 – cos θ) / 2, com magnitude
corpos de prova que não atenderem a este requisito. variando desde a carga de contato (Pcontato) até a
carga máxima de 204,0 ± 4,0 kPa (Pmáxima);
e) Verificar a perpendicularidade das faces de topo e
Período de repouso, com duração de 0,9 segundo,
de base dos corpos de prova em duas posições,
onde deve ser mantida a Pcontato.
espaçadas em 90º, com o uso de um esquadro-padrão.
Colocar o esquadro-padrão sobre uma mesa, com sua e) Manter o carregamento cíclico até o final do ensaio,
base na posição horizontal e sua lâmina na vertical. que se caracteriza por:
Apoiar o corpo de prova deitado sobre a base do
esquadro-padrão, encostando-se uma de suas Ruptura do corpo de prova, identificada pelo
superfícies (topo ou base) na lâmina. Com o auxílio de atingimento da zona terciária na curva de deformação
um fio de aço-carbono, com diâmetro de 1,0 mm, ou de plástica vertical uniaxial;
um calibrador de folga, verificar o afastamento máximo
O número de ciclos atinge 7.200 (aproximadamente 2
entre a superfície do corpo de prova e a lâmina, que não
horas de carregamento cíclico).
deve exceder 1,0 mm.
f) Plotar, no mesmo gráfico, duas curvas: número de
6. Ensaio
ciclos por taxa de deformação plástica vertical uniaxial e
número de ciclos por deformação acumulada (Figura 2
a) Inicialmente, o corpo de prova deve ser colocado na
do Anexo A). Armazenar os principais dados do ensaio:
câmara de temperatura a 60,0 ± 0,5 °C, por um período
deformação plástica vertical uniaxial, cargas de
mínimo de 3 horas. Para garantir a uniformidade de
carregamento ao longo do ensaio (Pcontato e Pmáxima)
temperatura, deve-se juntar o corpo de prova de
e o número de ciclos.
monitoramento de temperatura;
7 Resultado
b) Após o condicionamento de 3 h, verificar a
temperatura de 60,0 ± 0,5 °C, anotada como (Te) e
7.1 Deformação plástica vertical uniaxial (ɛp)
considerar o corpo de prova pronto para ser ensaiado;
Corresponde à média aritmética das deformações
c) Instalar dois sensores LVDT acoplados ao corpo de plásticas verticais uniaxiais medidas pelos sensores de
prova, posicionando o conjunto no atuador da máquina de deslocamento LVDT ao longo do ensaio e calculada
ensaio, perfeitamente centralizado, entre os pratos pela fórmula:
superior e inferior. As faces de topo e de base do corpo
L pi
de prova devem ficar em contato direto com os pratos de pi (1)
carga. Executar esta operação no menor tempo possível,
Hri
reduzindo a perda de temperatura da amostra e da
Onde:
câmara. Fechar a câmara e aguardar a estabilização da
temperatura no seu interior e no corpo de prova de p i é a deformação plástica vertical uniaxial no LVDT i,
monitoramento. Monitorar as leituras do sistema de
expressa em micro deformações (microstrains);
medição, verificando eventuais ruídos nos sinais de carga
e deslocamento. Iniciar o carregamento do ensaio. L pi é o deslocamento plástico vertical uniaxial no
N é o número de ciclos;
Corresponde ao somatório das deformações individuais
por ciclo: A, B, C e D são constantes do modelo ajustado aos
pontos experimentais determinados para cada corpo de
n
pi
prova.
p i 1
(2) Obter a primeira e a segunda derivadas da curva de
NS
deformação plástica vertical uniaxial analítica, Equações
Onde: 5 e 6, respectivamente.
p AN B Ce DN 1 (4)
corpo de prova;
_________________/Anexo A
NORMA DNIT 184/2018-ME 6
Anexo A (Normativo)
Figura 2 - Curva típica do ensaio uniaxial de carga repetida: deformação plástica vertical uniaxial acumulada versus
número de ciclos
_________________/Anexo B
NORMA DNIT 184/2018-ME 7
Anexo B (Normativo)
Fórmula
_________________/Anexo C
NORMA DNIT 184/2018-ME 8
Anexo C (Informativo)
_________________/Anexo D
NORMA DNIT 184/2018-ME 9
_________________/Índice geral
NORMA DNIT 184/2018-ME 10
Índice geral
Abstract 1 Objetivo 1 1
Anexo A (Normativo) 6 Prefácio 1
Anexo B (Normativo) 7 Preparação do corpo de prova 5 3
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