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Neste livro inacabado , por conta da guerra, quando March Bloch foi morto em junho de
1944, termina com uma frase que nos faz refletir sobre o historiador.
Marc Bloch passeia por vários momentos históricos, principalmente na França e em parte da
Europa, indicando caminhos para o que leitor possa por meio de seus elementos compreender
como o historiador deve avaliar e trabalhar seus textos .
OBJETIVO: O objetivo deste livro e refletir sobre o que os historiadores vem fazendo ,e o
que deveriam fazer , na visão de Marc Bloch no inicio dos anos 40 durante a 2ª guerra
mundial, mesmo tendo sido escrito a tanto tempo , revisado e com alguns parágrafos
retirados e outros alterados por Lucian Febvre , para que o autor enviava os textos, ainda hoje
se pode utilizar seus ensinamentos pois continua atual.
FICHAMENTO:
Traz sua posição em relação a Historia como ciência, usar o passado literalmente como
objeto da ciência, não e correto, chega a ser absurdo nas palavras de Marc Bloch.
Esclarece que nas origens da historiografia , o historiador mais antigos preocupavam-se
em apenas narras os acontecimentos sem procurar a ordem cronológica, narravam
acontecimentos ocorridos mais ou menos nas suas épocas.
Observa que tais acontecimentos não pertencem a Historia dos historiadores
Traz um exemplo de como o geólogo percebe o homem como responsável pelos
acontecimentos, ou seja, seus atos favoreceram o estudo do geólogo.
Com este exemplo demonstra que é preciso haver interdisciplinaridade, pios o geólogo
recorre ao historiador para ajudar na sua conclusão.
Observa que neste sentido o objeto da Historia é o Homem, para ilustrar cita outros
autores como Michelet e Fustel de Coulagens .
Observa que durante algum tempo houve uma certa duvida entre Historia ciência e
Historia arte.
Com a chegada do Positivismo mesmo embrionário alguns positivistas da época não
contentes com a importância dada aos trabalhos históricos.
Deixa no final uma afirmativa que os fatos humanos são delicados e faz uma comparação
entre o frezador e o luthier para mostrar que um não pode tocar no lugar do outros.
Faz esta comparação para mostra a diferença entre o mundo físico e do espírito humano.
Deixa seu recado para os positivistas contemporâneos.
O capitulo faz referencia a explicação do mais próximo pelo mais distante, e a obsessão
pelas origens.
Revela diferenças entre olhar (sobre as origens), olhar (sobre as causas), onde o começo
não basta para explicar, e preciso saber as causa do começo.
Utiliza duas expressões para mostrar o sentido da palavra origens. Origem do Cristianismo
(origem começo) e aquelas ( a palavra foi substituída por Febvre por origens) da França
contemporânea ( ou seja surgimento de um movimento onde a França já existia).
Utiliza os pré-reformistas e a historia religiosa para traçar um paralelo entre os dois. Um
se utiliza das origens para atribuir nas coisas humanas a importância dos fatos iniciais,
(origem começo) outro onde o estudo das origens se torna de muita importância para a
religião Cristã. (origem causa), onde se busca no passado a explicação para o presente.
Utiliza um exemplo para mostrar que a mesma palavra pode ter significados distintos:
Timbre (selo ) e Timbre (som), na mesma época.
E outro para mostrar que palavras diferentes podem ter o mesmo significado dependendo
to tempo (época) em que é empregada: Beneficio (da Roma antiga) e Feudo (da Europa
Medieval).
Enfim, é necessário o estudo do passado , porem dentro do seu tempo histórico, para
explicar o presente também dentro do seu tempo.
Observa o distanciamento entre objeto e historiador onde este necessita de vestígios para
começas suas pesquisas.
Faz referencia a importância dos relatos vindos de outros, mas aceita que é a visão do
outro sobre o que esta acontecendo.
Compara o historiador e um investigador
Avalia o historiador sobre o distanciamento entre ele e objeto, e o historiador que da
estrema importância a relatar os atos dos personagens em um curto cenário.
Utiliza o caso da Princesa Lambelle para exemplificar o quão difícil é para o historiador
ser testemunha de sua obra.
Faz referencias a investigação das fontes e come devem estar associadas para o
historiador.
Faz referencia aos métodos (investigação das fontes) e alguns historiadores, a quem
denomina Teóricos , não dão importância a arqueologia e lamenta o fato de por conta
disso fiarem presos e um mesmo tipo de observação.
Agrega que na visão do historiador toda fonte pode ser devidamente explorada e que não
precisa ser necessariamente um documento material.
Finaliza ao observar que o historiador tem a capacidade de enxergar vestígios mesmo que
estes sejam completamente inacessíveis por natureza.
SUBTITULO: OS TESTEMUNHOS
Aborda o tema já com a identificação dos testemunhos , voluntários que são escritos com
a intenção de informar e involuntários que são deixados sem pretensão e que ficam
registrados ao longo da historia.
Analisa que os testemunhos involuntários são mais interessantes para pesquisa, pois
colaboram com os relatos, quando estes apresentam lacunas.
Observa que o historiador precisa conhecer sobre o objeto de sua pesquisa, que tenha uma
direção definida.
Explica que não basta apenas conhecer seu objeto. É preciso saber o contexto em que este
se encontrava.
Alerta ao historiador que tenha conhecimento dos métodos a empregar na pesquisa e que
pode acontecer de precisar de ajuda e de técnicas de outros cientistas.
Observa que o êxito da pesquisa depende de quando o texto foi escrito e se foram
utilizados os métodos de pesquisa da época.
SUBTITULO: A NOMECLATURA
Observa que o uso e o significado das palavras podem variar de acordo com quem le ou
escuta.
Declara que a época em que foi escrita tem muito a revelar
Alerta o historiador para a possível troca de palavras.
Observa que a troca de palavras pode impossibilitar o trabalho do historiador, que seria
classificar as terminologias de acordo com a época em que foram escritas.
Traz vários exemplos de palavras que tiveram seus significados alterados em determinado
momento histórico mas que dentro daquele contexto faziam sentido. Feudal, Capitalismo,
Capital, Revolução.
Alerta o historiador para cometer o desvio da palavra apenas se for preciso.
Observa que se pode fazer uma franca criação se for necessário.
Encerra fazendo uma analise de civilização , no momento em que uma única palavra tem
vários significados ao longo do tempo.
CAPITULO V