UROLOGIA//LITÍASE URINÁRIA
 Alterações no pH da urina alteram a
predisposição para cálculos urinários.
 Considerada uma patologia clássica dentro da
história da Medicina
FREQUÊNCIA DOS CÁLCULOS RENAIS
 Mais comum em homens que em mulheres
(aproximadamente 12 % dos homens e 5 %
das mulheres apresentaram sintomas
decorrentes dos cálculos urinários até os 70
anos de idade).
 Mais frequente em caucasianos do que
asiáticos hispânicos e afrodescendentes
 Acometem indivíduos em todas as faixas
etárias sendo mais frequente entre os 20 e 40
anos de idade.
 Nessa faixa etária, hábitos alimentares como
desidratação alteram a formação de cálculos.
FATORES DE RISCO
 Os fatores de risco são fatores dietéticos.
Principal componente dos cálculos urinários é
o oxalato de cálcio que ocorre em 80 % dos
casos.
 A baixa ingestão hídrica sobressai como um
fator de grande importância na incidência da
litíase urinária pois aumenta a concentração
de solutos responsáveis pela formação dos
cálculos urinários.
 Histórico familiar.
FORMAÇÃO DE CÁLCULOS RENAIS
Cálculo de cálcio:
 Hipercalciúria
 Hiperoxalúria
 Hipocitratúria
 Hiperuricosúria
*O citrato diminui a chance de agregação dos cristais
de cálcio o que impede sua formação
CÁLCULOS DE ÁCIDO ÚRICO:
 Causados por pH ácido da urina
CÁLCULOS DE ESTRUVITA
 pH da urina elevada (bactérias que dividem a
ureia)
CÁLCULOS DE CISTINA:
 Cistinúria
DIAGNÓSTICO DE PRESENÇA DO CÁLCULO RENAL
 Ocorre inicialmente pela apresentação clínica
do paciente
 Os pacientes apresentam-se habitualmente
com dor aguda em flanco, podendo haver
hematúria, vômitos e, em alguns casos de
infecção urinária associada à litíase, febre
concomitante.
LOCAIS DE ESTREITAMENTO DO URETER:
 JUP
 Cruzamento dos vasos ilíacos
 Junção uretero vesical
Somatório do tamanho do cálculo + edema gerado
pela inflamação geram cólica intensa.
O que precisamos saber?
A dor é provocada pela distensão do sistema acima do
cálculo, e não pelo deslocamento do cálculo.
Por obstrução o rim acaba desenvolvendo uma
insuficiência renal obstrutiva.
ATENDIMENTO
 Exame comum de urina
 Hemograma
 Raio x de abdômen
 Ecografia urinária
 Tomografia computadorizada
EXAME DE URINA
 Normalmente se encontra presença de
hematúria microscópica e de aumento dos
leucócitos urinários.
*leucócitos na urina não excluem pielonefrite.
HEMOGRAMA
Assim como a observação da temperatura axilar do
paciente deve se cuidar, junto ao exame do
hemograma, a presença de leucocitose elevada,
indicando possível infecção associada ao cálculo
renal, o que também indica a necessidade de
intervenção médica o mais rápido possível.
RAIO X DE ABDÔMEN
 Exame é largamente utilizado, porém existem
diferenças entre cálculos.
 Cálculos com componente de cálcio são mais
visíveis ao raio x.
  Cálculos de ácido úrico são rádio
transparentes, ou seja, não são visíveis ao raio
x. Mesmo se forem muito grandes.
ECOGRAFIA URINÁRIA
É útil, principalmente, para cálculos de pelve renal ou
cálculos de ureter terminal. São visíveis nesse exame
os cálculos de ácido úrico.
CÁLCULOS DE URETER MÉDIO
Dificilmente são visualizados no ultrassom, devido à
interposição de alças intestinais. O único problema é
que dependente do radiologista.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
 É considerado hoje o melhor exame para o
diagnóstico dos cálculos renais.
 Além de definir o diagnóstico nos dá
informações importantes como a densidade
do cálculo renal e sua posição dentro do
aparelho urinário.
 O exame também nos dá informações
secundárias , como o grau de dilatação renal e
a presença de processo inflamatório
concomitante no aparelho urinário.
MODALIDADE DE TRATAMENTO DOS CÁLCULOS
RENAIS
 Tratamento clínico sem intervenção cirúrgica
 Drenagem do rim sem remoção do cálculo
 Tratamentos cirúrgicos do cálculo renal
 Cirurgia aberta
 Litotripsia extracorpórea
 Cirurgia renal percutânea
 Ureteroscopia
 Laparoscopia
TRATAMENTO CLÍNICO
 Consiste no uso de anti-inflamatórios e
analgésicos antiespasmódicos para controle
da dor e melhorar edema em torno do cálculo
 Está indicado, principalmente, em cálculos
ureterais pequenos que tem grande
possibilidade de eliminação espontânea
 É recomendado em cálculos até 0,5 mm.
 Consiste no uso de anti-inflamatórios e
analgésicos antiespasmódicos para controle
da dor e melhorar edema em torno do cálculo
 Está indicado, principalmente, em cálculos
ureterais pequenos que tem grande
possibilidade de eliminação espontânea
 É recomendado em cálculos até 0,5 cm.
 Tanzolozina só resolve quando utilizado em
cálculo de ureter terminal.
DRENAGEM DO RIM SEM REMOÇÃO DO CÁLCULO
 Colocação de duplo J
 Nefrostomia percutânea
 Está indicada em situações em que o paciente
apresenta grave obstrução da drenagem
renal, não pode ter seu cálculo tratado
naquele momento, principalmente, em
situações de cálculos na porção alta do ureter
ou na presença de infecção concomitante.
CIRURGIA ABERTA
Raramente indicada nos dias de hoje, sendo realizada
apenas em centros que ainda não desenvolveram a
tecnologia de cirurgias endoscópica ou sem situações
de complicação durante as próprias cirurgias
endoscópicas.
LITOTRIPSIA EXTRACORPÓREA:
É indicada para cálculos renais que apresentam:
 Tamanho de até 1.2 centímetros
 Densidade menor do que 800 HU
 Ausência de obstruções na via urinária inferior
CIRURGIA RENAL PERCUTÂNEA
 É indicada, principalmente, para volumosos
cálculos renais ou para situações de cálculos
em determinadas posições no cálice renal
cujo acesso pela ureteroscopia flexível ou a
fragmentação pela litotripsia, tornam-se
inviáveis.
O tempo ideal de uma ureteroscopia 1 hora.
Se passar de 1hora, acrescento o duplo jota, suspendo
a cirurgia e sigo em outro momento.
URETEROSCOPIA
 Semirrígida.
 Flexível.
É o tratamento cirúrgico mais comum para os cálculos
renais agora.
Ureteroscopia semirrígida utilizada, principalmente,
em cálculos de ureter.
Utilizada, principalmente, em cálculos
JUNTO A URETROSCOPIA ESTÁ UMA FONTE DE
ENERGIA QUE PODE SER:
Mecânica:
  Em que uma haste metálica fragmenta o
cálculo, por impactar diretamente sobre a
pedra.

Laser:

 Em que uma fibra de laser é utilizada para

fragmentação o cálculo.

A cirurgia laparoscópica assim como a cirurgia aberta

é indicada somente em casos especiais em que
abordagem do ureter ou da pelve renal apresenta
peculiaridades como estreitamentos ou tumores
concomitantes em cálculos renais.